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GESTÃO DO CONHECIMENTO MÓDULO 3

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Academic year: 2021

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GESTÃO DO CONHECIMENTO

MÓDULO 3

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Índice

1. A Primeira Onda – Revolução Agrícola (até 1750)...3

2. A Segunda Onda – A Revolução Industrial (1750-1970) ..3

3. Primeira Revolução Industrial (1750 – 1900) ...3

4. Segunda Revolução Industrial (1900 – 1950) ...4

5. Terceira Revolução Industrial (1950 – 1970) ...4

6. A Terceira Onda – A Revolução da Informação

(1970-1990)...4

7. A Quarta Onda – A Reengenharia de Processos e a

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Gestão do Conhecimento – Módulo 3

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1. A PRIMEIRA ONDA – REVOLUÇÃO AGRÍCOLA (ATÉ 1750)

Segundo Munford,citadoporBrown(1976),sãocaracterísticas dessa fase: a) população – senhor feudal, artesão (mestre, aprendiz e diarista); b) poder da religião (católica); c) relações primárias (afetivas - divisão social vista com naturalidade); d) status rigidamente definido; e) trabalho para o bem comum, sem usura; f) ideia de justo preço; g) deficiências – rigidez e falta de iniciativa.

Segundo Zavattaro (2003), antes da Revolução Industrial as relações entre o homem e o trabalho eram substancialmente diferentes das de hoje. Naquela época a sociedade não estava habituada às rápidas mudanças e possuía uma estrutura social consideravelmente menos flexível do que a atual, o que fica evidenciado só pelo fato de as pessoas manterem o mesmo padrão de vida durante gerações. Outra diferença importante estava na composição de seu serviço que, em grande parte, era executado em todas as suas etapas e consistia de tarefas completas executadas pela mesma pessoa. Assim, o carpinteiro, além de provavelmente ter de vender o que fazia, deveria estar envolvido na preparação de sua matéria-prima, inclusive derrubando árvores.

2. A SEGUNDA ONDA – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

(1750-1970)

A Revolução Industrial foi dividida em três períodos: 1º - Revolução Industrial (1750 – 1900); 2º - Revolução Industrial (1900 - 1950) e 3º - Revolução Industrial (1950 – 1990).

3. PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1750 – 1900)

Brown (1976) ainda faz referência a Munford que caracteriza essa fase pelo aperfeiçoamento do motor a vapor, fabricação em grande escala, maiores suprimentos de capital e trabalho, o trabalho desligando-se do seu contexto social, os sistemas que passam a ser desenvolvidos em: S.A,

Corporações e Sindicatos, o império do individualismo, a competitividade e a possibilidade de mobilidade social.

Zavattaro (2003) afirma que, durante os primeiros anos da Revolução Industrial, as máquinas eram mais bem cuidadas do que os trabalhadores, visto que estes poderiam ser substituídos quando desgastados, porém as máquinas eram mais difíceis de repor.

Com o desenvolvimento do sistema fabril desaparece o proprietário individual, surgindo uma classe de administradores para dirigir indústrias que eles próprios não possuíam.

Ainda, segundo a mesma autora, a doutrina originada com os

fisiocratas e apoiada por Adam Smith, Ricardo e outros, pregava que a livre competição e a livre concorrência resultariam no máximo benefício para a humanidade. Morgan (1996) nos diz que a divisão do trabalho privilegiada pelo economista Adam Smith, em seu livro A riqueza das nações (1776), tornou-se intensa e crescentemente especializada, à medida que os

fabricantes procuravam aumentar a eficiência, reduzindo a liberdade de ação dos trabalhadores em favor do controle exercido por suas máquinas e

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4. SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1900 – 1950)

Essa é uma fase caracterizada pela produção em massa e pelo crescimento da grande empresa industrial, imperando o pensamento mecanicista, o que implicava numa visão de empregador na qual ninguém possuía habilidade especial, criando uma separação entre o trabalhador, o produto e os meios de produção. A ideia predominante era a de que é a organização que produz e não o indivíduo.

Esse período é marcado pela contribuição de teóricos e profissionais que estabeleceram a base do que é hoje conhecido como: teoria da

administração clássica e administração científica. O foco desse modelo de gestão está no planejamento e na administração de cargos individualizados.

Frederick W. Taylor (1856-1915) foi considerado “O Pai da

Organização Científica do Trabalho” e contribuiu significativamente para o desenvolvimento da Teoria da Administração do século XX. A originalidade de sua teoria consistia na decomposição da tarefa em movimentos

elementares. No que se refere à administração, a concepção taylorista impôs uma reorganização do trabalho e atribuiu esta responsabilidade aos

especialistas.

Taylor partia da premissa de que o homem é um ser econômico e que deveria ser motivado e incentivado por meio do pagamento. Havia, portanto, uma simplificação e especialização da tarefa e um pagamento por peça

produzida. Essa ideia de homem econômico perdurou por muito tempo nas relações patrão-em pregado.

Esse enfoque mecanicista, apesar do aumento de produção e das ideias tayloristas terem sido recebidas como a grande saída para a produção em massa e absorvidas em sua totalidade pelas organizações, tende a

limitar o desenvolvimento das capacidades humanas, ocorrendo uma cisão entre pensamento e sentimento, planejamento e execução.

5. TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1950 – 1970)

Essa seria a Era da Eficiência, caracterizada pelo controle interno das operações, hierarquização, rotinização dos processos com ênfase na

precisão, rapidez, confiabilidade e eficiência, conseguidas por intermédio da divisão de tarefas, supervisão hierárquica, regras detalhadas e

regulamentos.

Esse período também é marcado por vários autores da área de comportamento organizacional, tais como Maslow, Herzberg, McGregor, entre outros, que se preocuparam com questões como motivação e satisfação no trabalho.

Por volta de 1950 começou o movimento de qualidade total no Japão, que mais tarde viria servir como modelo de gestão para as organizações, constituindo a terceira onda na administração.

6. A TERCEIRA ONDA – A REVOLUÇÃO DA INFORMAÇÃO

(1970-1990)

A partir de 1970 até meados da década de 80, o ambiente organizacional foi marcado pela Era da Qualidade. O modelo japonês enfatizou: a qualidade, o foco no cliente e a participação dos funcionários (que passam a ser chamados colaboradores) na resolução de problemas, círculos de qualidade, brainstorming, kaisen,justintime etc.Esse modelo

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Gestão do Conhecimento – Módulo 3

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começou a ser universalizado e as empresas ocidentais sentiram-se

pressionadas pela competição e viram a necessidade de reagir, tal reação se manifestou pela busca de novos mecanismos de gestão, constatado que aqueles, até então praticados, estavam exaurindo sua possibilidade de manter aquelas empresas competitivas. Pereira, citado por Santos, (2001) diz que, começam a emergir nesse período novas abordagens da

administração, tais como:

a) administração participativa – caracterizada muito mais por um estilo de gestão do que propriamente por um modelo com práticas e

instrumentos. As teorias sobre liderança eram predominantes nessa época. b) Administração empreendedora–caracterizadaporunidades independentes de negócios, equipes empreendedoras, intrapreuneur (empreendedor interno), alianças e parcerias com o objetivo de atingir o nível de competitividade, participação nos resultados e alternativas de carreira. Esse modelo irá desenvolver instrumentos e práticas que incentivam a inovação e a criatividade na empresa.

c) administração holística – busca pela integração dos objetivos individuais e organizacionais, a estrutura está baseada em células

autônomas de produção, a equipe deverá desenvolver uma visão do todo, não fragmentada e não há especialistas e nem cargos formais.

7. A QUARTA ONDA – A REENGENHARIA DE PROCESSOS E A

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (APÓS 1990)

Segundo Dreyfuss (2002), o paradigma de empresa era uma coleção de funções bem desenvolvidas e administradas, criando um padrão de

“excelência operacional”. Como consequência os produtos eram os melhores possíveis, e bastava expô-los adequadamente que os clientes vinham.

Criavam-se os manuais funcionais, que deviam ser obedecidos e durar para sempre. O sucesso dependia de seguir à risca as instruções, e o trabalho dos gestores era zelar pelo cumprimento delas.

Como as coisas começaram a não funcionar, surgiram os projetos de reengenharia, que vieram para transformar radicalmente as organizações. Os projetos de reengenharia abordaram os processos, tornando-os ágeis e flexíveis, a partir de fluxos de informação.

Ao analisar a evolução dos modelos de gestão verifica-se que as empresas adotam práticas de gestão, utilizando seus instrumentos como ferramentas de transição na busca de um modelo que permita sua

sobrevivência e competitividade.

Na Era Industrial a razão entre a quantidade de trabalho e a

quantidade de capital dominava a equação geral. Manter uma mão de obra barata e desqualificada permitia a obtenção do excedente de capital pela manutenção das pressões sociais, portanto as quantidades que dominam a equação da Era Industrial são limitadas e tendem a um valor constante. Para superar esse problema introduziu o conhecimento como fator fundamental de produção.

Segundo Santos (2001), ao longo dos anos 90 a abordagem foi feita a partir do ponto de vista de fluxos de informação e, mesmo considerando que processos ágeis e informações precisas sejam importantes, por si só não são suficientes e, com isso, surgem inúmeros estudos e a inclusão de reflexões e discussões sobre a Gestão do Conhecimento.

Referências

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