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A TECNOLOGIA DA FIBRA DAS NOVAS CULTIVARES PARA O NORDESTE ALGODÃO 6M e 7MH, E PARA O CERRADO DO MATO GROSSOCNPA ITA 90

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(1)

A TECNOLOGIA DA FIBRA DAS NOVAS CULTIVARES PARA O NORDESTE ALGODÃO 6M e 7MH, E PARA O CERRADO DO

(2)

Boletim de Pesquisa no

38

ISSN 01 03-0841

Junho,

1999

A TECNOLOGIA DA FIBRA DAS NOVAS CULTIVARES PARA O

NORDESTE: ALGODÃO 6M E 7MH E PARA O CERRADO DE

MATO GROSSO, CNPA ITA 96

João

Cecílio

Farias de

Santana

Eleusio

Curvelo

Freire Jos4 Gomes de Souza

Francisco Pereira de Andrade Francisco José Correia Farias Maurício José Rivero Wanderley Maria do Socorro Nogueira Lima José Edilson Oliveira Andrade

(3)

Exemplares desta publicacão podem ser solicitados

6:

Embrapa Algodão

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CEP 581 07-720

-

Campina Grande, PB

Tiragem:

500

exemplares

Comitê de Publicãcões

Presidente: Luiz Paulo de Carvalho Secretária: Nívia Marta Soares Gomes

Membros: Alderi Emídio de Araújo

Eteusio Curvelo Freire

Francisco de Sõusa Ramalho

José da Cunha Medeiros

Jose Mendes de Araújo

Lúcia Helena Avelino Araújo

Malaquias da Silva Amorim Neto

EMBRAPA. Centro Nacional de

Pesquisa

de Algodão. (Campina Grande,

PB)

A tecnologia da fibra das novas cultivares para o Nordeste Algodão 6M e 7MH, e para o cerrado de Mato Grosso CNPA ITA 96, por João Cecílio Farias de Santana e.outros. Campina Grande, 1 999.

1 8 p . (EMBRAPA

-

CNPA. Boletim de Pesquisa, 381

1 .Algodão - Fibras

-

Tecnologia

-

Brasil - Nordeste. 2 . Algodão -

Fibras

-

Tecnologia

-

Brasil - Mato Grosso. 3. Cultivares

-

6M. 4. Cultivares - 7MH. I. Freire, E.

C.;

I I . Souza,

J.G.

de; III. Andrade, F.P. de.; IV. Farias, F.J.C.; V. Wanderley, M.J.R.; VI, Lima, M. do S.N.; VII.

Andrade, J.E.O. VIII. Título. IX. Série.

(4)
(5)
(6)

FtBRE TECNOLOGY OF NEW 6M AND 7MH COTTON CULTIVARS T O THE NORTHEAST AND CNPA ITA 96

CULTIVAR TO THE CERRADO OF MATO GROSSO.

ABSTRACT: The fibre c h a r a c t e r i s t i c s f r o m t h r e e c o t t o n cultivars available a t Embrapa Algodão and Fundacão Mato- grossense

were

studied in

1997.

The cultivars are 6M and 7MH Cotton. pereníd cotton, and CNPA I T A 96, upland cotton. The t w o f i r s t cultivars are recommended t o t h e Seridó region and similar areas f r o m t h e northerstern states and the Iast cultivar t o t h e Cerrado of M a t o

Grosso.

Fibre of 6M and 7MH Cotton cultivars are long, w i t h high strenght, 28.7 and

29.3

gfltex, respectively, excelent level of short index f ibre,

<

3,5%,

and l o w number of nepslg, a t t h e rate f r o m 103 t o 1 12. So,

there are indicated t o make up thread with title varying from

30

to 40 Ne. On t h e other hand, CNPA ITA 96 cultivar produced

fibre with 29,5mm o f lenght. 50.7% of uniformity. So it is

indicate t o supply t h e national requiriment t o this t y p e of cotton. The 6M and 7MH C o t t o n cccultivars have fibres with color grade,

C.G

51, and CNPA ITA 96 cultivar

h a s

c6lor grade

ligtly yellow fibres, C . G 42, when they growed in t h e Northeast (Serid6 region and other alike) and Mato Grosso, respectively.

(7)
(8)
(9)

correspondente ao comprimento comercial de 32/34mm, muito

uniforme,

55.7%.

resistência média de 24,1 gfltex finura média

de 4,6 pglin (Freire e t al., 1 9 9 7 ) .

Ressalta-se que as I r e s cultivares mencionadas têm

índice de fibra curta na mesma faixa, variando de

3,5

a

3.8%,

considerado excelente

(Santana

& Wanderley, 1995).

Em razão dessas caracteristicas, aliadas à produtividade

e

Bs

características agron6micas. as cultivares Algodão 6M e Algodão 7MH foram lancadas em 1997 para a região do Seridó da Paraíba e do Rio Grande do Norte e áreas afins dos Estados

de Pernambuco, Ceará e Piauí (Embrapa, 1 9 9 7 ) e a cultivar CNPA ITA 96

l a n c a d a ,

também. no ano de 1997, para a região do Cerrado de M a t o Grosso (Freire et al., 1 9 9 7 ) .

Os especialistas em processos têxteis, em que se incluem

abertura de fardos, cardagem, fiação, tecelagem e acabamento, chamam a

atenqão

para o fato de que o

conteijdo

de fibras curtas, ou seja, aquelas menores de 1

/2",

tem influência direta

e negativa sobre as características d o fio, alertando para o

f a t o de ter havido aumento contínuo dessas fibras curtas, a

partir dos anos

60,

em

relacão aos

algodões

de origem

a m e r i c a n a ( M i s s i s s i p i ) , c o l o m b i a n a , r u s s a e a f r i c a n a (Relaciones..

.

1 992).

A Embrapa Algodão realizou uma pesquisa envolvendo

a s linhagens e cultivares herbáceas em distribuicão no

Nordeste e na região Centro-Sul, constatando que o valor médio obtido do conteúdo de fibras curtas foi de apenas 4,12%,

considerado muito baixo. denotando a excelente qualidade do

algodão nordestino, desde que bem colhido e beneficiado e

que o agricultor use a s cultivares sugeridas para o cultivo na

região (Beltrão et al., 1997).

É i m p o r t a n t e f r i s a r que a fibra do a l g o d ã o m o c ó

produzida no Nordeste, quando analisada conjuntamente com

fibras longa e extra-longa, provenientes de algodoes do Peru,

Sudão e E g i t o . apresentou m é r i t o s indiscutíveis,

c o m o

surpreendente uniformidade entre as características físicas da

(10)
(11)
(12)
(13)

fibras

influenciadas pala coloração

do

solo

"vermelho amarelo" da região

d e

Mato

Grosso (Macêdo, 1 9 9 6 ) .

Os

resultados obtidos com a três cultivares lancadas

em 7

997

revelaram excelente indice de fibras curtas, qual seja,

indice

<

3,596,

corroborando

com pesquisas conduzidas, por diversos anos,

no

Nordeste (Bettrão

et

ai., 19971.

Por outro lado, as c;aracterísticas físicas da fibra das

cultivares

retrornencionadãs

conf

erita

as mesmas

um

ótimo

desempenho a nível

d e

fiabilidade e nos processos têxteis,

envolvendo fiação, tecelagem e

acabamento.

Tgbela 1

.

Caracteristicas físicas

da

fibra

analisadas

pelo

"HVI".

Cultivares Algodão 6M e 7MH

Grupo I

Comprimento Uniforridade índice Resistacia A l o n g a m t o Fki

Cultivar

m O

(46)

Algad* 32,4 48,5b < 3,s 28,7b 6,s 67,B 6M

Algodão 32.6 51 ,Y < 3.5~ 29,3a 6,2 70,Za

7MH

M i a 32,5 50,2 <3,5 29,O 6,4 69.1

Geral

Teste F 0,28= 42,8" f,08= 4,69" 1 h7**

C.VI%) 2,32 1,78 3,52 5,90 1.38

Em cada coluna, as mbdias seguidas da mesma letra não diferem a 5% de

probabilidade, pelo teste F NS Não significativo I P > 0,05)

(14)

Tabela

2.

Características

físicas da fibra

analisadas pelo "AFIS".

Cultivares Algodão 6M e 7MH

Grupo I

Conteúdo de

Cultivar Neps/g Finura Imtex) Fibras Imaturas Maturidade Algodgo 6M 1 1 2 157,3b 11 ,Sa 0,83b

Algodão 7 M H 103 182,V 5,5b 0,93'

Média Geral 107 169,9 8,7 0,88

Teste F 0,39 NS 17,Z" 28,6" 2,39

"'

Em cada coluna, as médias seguidas da mesma letra não diferem a 5 % de

probabilidade, pelo teste F

MS Não significativo I P > 0,051

" " Significativo a nivel de 3 % de probabilidade, pelo teste F

Tabela

3.

Caracteristicas

físicas

da

fibra analisadas

pelo

"HVI

".

Cultivar CNPA ITA 96

Grupo 11

Comprimento Uniformidade

SL .. de [ndice de F Resisthcia Alongamento Rd Cultivar

2,5%mm Comp.(%i Curtas% Gf ltex % %

CNPA

ITA 96 295 50,7 <3,5 21.4 11,3 72.0

S. D 0,31 1,434 0.00 0,9 1 0,55 0,54-

C.VI%l 1 ,O4 2 ,O4 0,OO 4,24 4,95 0,75

S.D.

-

Desvio-padrão

Tabela 4. Características físicas

da

fibra analisadas pelo

"AFISf'.

Cultivar CNPA ITA 96'

Grupo ll

Neps/g Finura Imtex) Conteúdo de Maturidad

Cultivar Fibras Imaturas e

CNPA ITA 96 98 180 6,7 0,94

S.D 21 7 1,7 0,04

(15)

Tabela 5 . Valores medios do "Color Grade"

Grupos l e ll

Algodão 6 M 5 1

Algodão 7 M H 5 1

CNPA I T A 96 4 2

As características intrínsecas das fibras das cultivares

Algodão 6M e Algodão 7MH são especificas para a confecção

d e

fios

para

linha

de

costura,

c o m títulos

variando

de 30

a 40 Ne, em razão do seu complexo comprimento, finura, resistência

e neps/g, se enquadrar dentro dos padrões ideais.

Por outro lado, cultivar CNPA ITA 96, recomendada para

a região Cerrado

d e

M a t o Grosso, atende a demanda

nacional

para esse tipo

d e

fibra visto

q u e

tem fibra

de

29,5rnm,

50,7%

de uniformidade de comprimento, finura de 180 mtex e

resistência de 21,4 gfltex, específico para

a

confecção de fio

cardado e penteado com títulos variando

d e

24

a

30

Ne para

tecidos tipo malharia.

Os

baixos índices médios do conteúdo de fibras curtas dessas três cultivares

<

3 3 %

e de neps/g na fibra

(98

a 1 1 2 ) são variáveis intrínsecas da fibra, que as credenciarn para um

excelente desempenho nos processos têxteis, envolvendo

cardagem, fiaçáo, tecelagem e acabamento.

Em sintese, as características intrínsecas da fibra das

três c u l t i v a r e s r e t r o m e n c i o n a d a s , a l i a d a s a s s u a s características agrongrnicas, fortaleceram a a s s e r t i v a da

Embrapa Algodão de havê-las lançadas, em 1997, para a

(16)

BANCO

DO

NORDESTE DO BRASIL. O que é o

algodão

mocó

melhorado. Fortaleza: BNBIETENE, 1

962.44~.

BELTRÃO, N.E. de M.; COSTAA, J.N.

da;

ÇANTANA, J.C.F.

de.;

WANDERLEY, M. J. Avaliação da

qualidade

intrinseca da fibra, em

especial de fibra curta,

em

funcão de cultivares e linhagens de

algodáo

no Nordeste brasileiro. h: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 1

.

,

1

997,

Fortaleza. Anais

...

Campina Grande: Embrapa-CNPA, 1

997.

p.

603-607.

EMBRAPA.

Centro

Nacional de Pesquisa

de

Algodão (Campina Grande,

PB).

Embrapa 113-Algodão 7MH: cultivar derivada de

hibrido

de

mocó

x

herbáceo. Campina Grande,

1

997.

Folder.

FREIRE, E.C.; SOARES, J.J.; FARIAS, F.J.C.; ARANTES, E.M.; ANDRADE, F.P. de; PARO, H.; LACA-BUENDIA, J.P. Cultura do

algodoeiro

no

Estado de

Mato Grosso. Campina Grande: Embrapa- CNPA, 1997. 6ãp. (Embrapa-CNPA. Circular TBcnica,

23).

h

FUNDACÃO BLUMENAUENSE DE ESTUDOS TÊXTEIS. Avaliação da

qualidade

comercial do algodão brasileiro através dos testes no HVI. Blumenau, 1 994. 14p.

GOMES. P.F. Curso de estatística experimental.

8

ed. São

Pauto:

Nobel, 1978.

4 3 0 p .

MACEDO,

J.

Os

solos da regiãomdos

cerrados. ln: ALVAREZ, V.H.; FONTES, M .P.F. O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do

Brasil e o desenvolvimento sustentado. Viçosa: SBCS/UFV/DPS,

1996. p.135-155.

PEYER

do BRASIL.

HVI test results and their interpretation. São Paulo, s.d.

não

paginado.

(17)

RELACIONES entre fibra e

hilo.

Uster New Bulletin, n.38,

p.23-30,

Mar. 1992.

SANTANA, J.C.F. de. Situação atual e perspectivas do algodão

brasileiro. Fibras e Óleos, Campina Grande, n.21, p.3, abr. 1 997. SANTANA, J.C.F. de; COSTA, 3.M. da; FREIRE E.C.: ANDRADE, F.P. de; GUSMÃO, J.L. Caracteristicas da fibra do algodãio nordestino.

Trabalho apresentado na Conferência Internacional Têxtil/

Confecção em 1

8

a

20

de

julho

de 1 995 no Rio de Janeiro. SANTANA, J.C.F. de; FREIRE,

E.C.;

CARVALHO,

L.

P. de; COSTA, J.N.

da; UUSMÃO, J.L. de; SILVA, J.A. Caracteristicas fisicas da fibra

e do fio dos algodoeiros arbóreo e herbgceo em melhoramento

no Nordeste do Brasil. Campina Grande: EMBRAPA-CNPA, 1 989.

27p. (Embrapa-CNPA. Boletim de Pesquisa,

23).

SANTANA, J.C.F. de; WANDERLEY, M.J.R. Inteppretaçh de resubdos

de análises de fibras efetuadas pelo instrumento de alto volume (HVI) e pelo finurimetro-maturirnetro (FMT,). Campina Grande: Embrapa-CNPA, 1995. 9p. (EMBRAPA-CNPA. Comunicado

Técnico,

4

1

1.

SANTANA, J.C.F. de; FREIRE, E.C.; SOUZA, J.G.

de;

ANDRADE, F.P.

de;

FARIAS, F.J.C. de; ANDRADE, E.O. de. Tecnologia da fibra das

cultivares algodão 6M, algodão 7MH e CNPA ITA 96,

lançadas

pela 'Embrapa Algodão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 1

.,

1997, Fortaleza. Anais

...

Fortaleza: Embrapa-CNPA,

1997a.

p.613-617.

SANTANA, J.C.F. de; BELTRÃO, N.E. de M.; SANTOS, J.W. dos;

WANDERLEY. M.J.R.; ANDRADE, J.E.O. de. Comparação das

características físicas da fibra e do fio das cultivares CNPA 7H e

Algodão 7MH com o algodão importado, via amostras da indústria.

(18)

Referências

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