• Nenhum resultado encontrado

Guia Do Professor11 (Word)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Guia Do Professor11 (Word)"

Copied!
96
0
0

Texto

(1)

 NOVOS PER

 NOVOS PERCURSOS PROFICURSOS PROFISSIONAIS SSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA• PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA

1.

1.

Planificação AnualPlanificação Anual ... 33

2.

2.

Fichas de LeituraFichas de Leitura  ...  ... 1111 1.

1. Discurso político Discurso político... 1212 2.

2. Apreciação crítica Apreciação crítica... 1515 3.

3. Artigo de opinião Artigo de opinião... 1717 4.

4. Artigo de divulgação científica .. Artigo de divulgação científica ... ... 1919

3.

3.

Fichas de EscritaFichas de Escrita  ...  ... 2121 1.

1. Texto de opinião Texto de opinião... 2222 2.

2. Apreciação crítica Apreciação crítica... 2323 3.

3. Síntese Síntese... 2424 4.

4. Exposição sobre um tema Exposição sobre um tema  ...  ... 2525

4.

4.

Fichas de GramáticaFichas de Gramática  ...1.1. Processos fonológicos Processos fonológicos   ... 27272828 2.

2. Tempos e modos verbais Tempos e modos verbais ... 2929 3.

3. Classes de palavras Classes de palavras ... 3131 4.

4. Funções sintáticas Funções sintáticas... 3232 5.

5. Frase complexa Frase complexa –– subordinação subordinação... 3333 6.

6. Coordenação e  Coordenação e subordinaçãosubordinação –– identificação identificação e classificação de orações

e classificação de orações  ...  ... 3434 7.

7. Coordenação e  Coordenação e subordinaçãosubordinação –– orações e funções sintáticas orações e funções sintáticas... 3535 8.

8. Coesão e coerência Coesão e coerência... 3838 9.

9. Dêixis pessoal, temporal e  Dêixis pessoal, temporal e espacialespacial ... 4040

5.

5.

1.Questões de Aula...Questões de Aula1. “Serm~o de Santo António”, de“Serm~o de Santo António”, de P... P.ee António Vieira António Vieira ... 43434444

2.

2. Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, de Almeida Garrett ... 4545 3.

3. Amor de perdição Amor de perdição, de , de Camilo Castelo BrancoCamilo Castelo Branco... 4747 4.

4. Os MaiasOs Maias, de Eça de Queirós, de Eça de Queirós... 5050 5.

5. Sonetos completos / Cânticos do RealismoSonetos completos / Cânticos do Realismo... 5252

6.

6.

1.Testes de Avaliação  ...Testes de Avaliação1. “Serm~o de Santo António”, d“Serm~o de Santo António”, de P.  ...e P.ee António Vieira António Vieira ... 55555757

2.

2. Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, de Almeida Garrett ... 6060 3.

3. “Serm~o de Santo António” /“Serm~o de Santo António” / Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa... 6363 4.

4. Amor de perdição Amor de perdição, de , de Camilo Castelo BrancoCamilo Castelo Branco... 6868 5.

5. Os MaiasOs Maias, de Eça de Queirós, de Eça de Queirós... 7171 6.

6. Amor de perdição / Os M Amor de perdição / Os Maiasaias ... 7474 7.

7. Sonetos completosSonetos completos, de Antero de Quental, de Antero de Quental ... 7979 8.

8. Cânticos do RealismoCânticos do Realismo, de Cesário Verde, de Cesário Verde ... 8181 9.

9. Sonetos completos / Cânticos do RealismoSonetos completos / Cânticos do Realismo... 8484

7.

(2)
(3)
(4)

 NOVOS PER

(5)

 NOVOS PERCURSOS  PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA

4 PLANIFICAÇÃO ANUAL • ANO 2

MÓDULO 4

Padre António Vieira, “Sermão de Santo António”; Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa

Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos

Educação Literária

33 horas 44 tempos

letivos de 45 minutos Padre António Vieira, “Sermão de Santo António”

• Capítulos I e V;

• Capítulos II, III, IV, VI (excertos). – Contextualização histórico-literária:

> objetivos da eloquência ( docere, delectare, movere); > crítica social e alegoria.

– Linguagem, estilo e estrutura:

> visão global do sermão e estrutura argumentativa; > o discurso figurativo: a alegoria, a comparação, a metáfora; > outros recursos expressivos: a anáfora, a antítese, a apóstrofe,

a enumeração e a gradação.  Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa

• Leitura integral.

– Contextualização histórico-literária:

> dimensão patriótica e sua expressão simbólica; > o sebastianismo: história e ficção;

– Recorte das personagens principais. – A dimensão trágica.

– Linguagem, estilo e estrutura: > características do texto dramático; > a estrutura da obra;

> o drama romântico: características.

14. Ler e interpretar textos literários. 15. Apreciar textos literários.

16. Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais.

Leitura

– Relato de viagem. – Apreciação crítica. – Discurso político. – Exposição sobre um tema. – Artigo/Texto de opinião.

7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento

da informação.

9. Ler para apreciar criticamente textos variados.

Escrita

– Apreciação crítica. – Exposição sobre um tema. – Texto de opinião.

10. Planificar a escrita de textos.

11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. 13. Rever os textos escritos.

(6)

 NOVOS PERCURSOS

 PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA

5

Oralidade

Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.

2. Registar e tratar a informação. 3. Planificar intervenções orais.

4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 5. Produzir textos orais com correção e pertinência.

6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. – Documentário.

– Discurso político. – Debate.

Expressão Oral

– Apreciação crítica. – Exposição sobre um tema. – Texto de opinião.

Gramática

– Funções sintáticas. – Formação de palavras. – Subordinação.

– Conectores – valor lógico. – Tempos e modos verbais. – Deíticos.

– Referente. – Coerência e coesão.

17. Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura e o uso do português.

18. Reconhecer a forma como se constrói a textualidade.

19. Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso. 20. Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso.

 Avaliação – Diagnose oral e escrita.

– Observação direta (atenção/concentração; participação nas atividades da aula; compreensão e expressão escrita e oral).

– Oralidade planificada. – Trabalhos de casa. – Testes de avaliação. – Questões de aula. – Auto e heteroavaliação.

(7)

 NOVOS PERCURSOS  PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA

6

MÓDULO 5

Camilo Castelo Branco, Amor de perdição; Eça de Queirós, Os Maias

Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos

Educação Literária

34 horas 46 tempos

letivos de 45 minutos Camilo Castelo Branco, Amor de perdição

• Introdução e conclusão; • Capítulos IV e X.

– Sugestão biográfica (Simão e narrador) e construção do herói romântico. – A obra como crónica da mudança social.

– Relações entre as personagens. – Amor-paixão.

– Linguagem, estilo e estrutura: > o narrador;

> os diálogos;

> concentração temporal da ação. Eça de Queirós, Os Maias

• Leitura integral.

– Contextualização histórico-literária:

> a representação de espaços sociais e crítica de costumes; > espaços e seu valor simbólico e emotivo;

> a descrição do real e o papel das sensações. – Representações do sentimento e da paixão:

> diversificação da intriga amorosa (Pedro da Maia, Carlos da Maia e Ega). – Características trágicas dos protagonistas (Afonso da Maia,

Carlos da Maia e Maria Eduarda). – Linguagem, estilo e estrutura:

> o romance: pluralidade de ações; complexidade do tempo, do espaço e dos protagonistas; extensão;

> visão global da obra e estruturação: título e subtítulo; > recursos expressivos: a comparação, a ironia, a metáfora,

a personificação, a sinestesia e o uso expressivo do adjetivo e do advérbio;

> reprodução do discurso no discurso.

14. Ler e interpretar textos literários. 15. Apreciar textos literários.

16. Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais.

Leitura

– Artigo de opinião. – Apreciação crítica.

– Artigo de divulgação científica.

7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento

da informação.

(8)

 NOVOS PERCURSOS  PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2

• GUIA DO PROFESSOR • ASA

7

Escrita

– Exposição sobre um tema.

– Texto de opinião. 10. Planificar a escrita de textos.11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. 13. Rever os textos escritos.

Oralidade

Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.

2. Registar e tratar a informação. 3. Planificar intervenções orais.

4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 5. Produzir textos orais com correção e pertinência.

6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. – Exposição sobre um tema.

– Apreciação crítica. – Documentário.

Expressão Oral

– Texto de opinião. – Apreciação crítica. – Exposição sobre um tema.

Gramática

– Funções sintáticas. – Subordinação.

– Relações semânticas entre palavras. – Coesão.

– Deíticos. – Referente. – Campo lexical.

– Discurso direto, indireto e indireto livre.

17. Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura e o uso do português.

18. Reconhecer a forma como se constrói a textualidade.

19. Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso. 20. Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso.

 Avaliação – Diagnose oral e escrita.

– Observação direta (atenção/concentração; participação nas atividades da aula; compreensão e expressão escrita e oral).

– Oralidade planificada. – Trabalhos de casa. – Testes de avaliação. – Questões de aula. – Auto e heteroavaliação.

(9)

 NOVOS PERCURSOS  PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA

8

MÓDULO 6

Antero de Quental, Sonetos completos; Cesário Verde, Cânticos do Realismo

Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos

Educação Literária

33 horas 44 tempos

letivos de 45 minutos  Antero de Quental, Sonetos completos

• Sonetos: “O pal|cio da ventura”, “Despondency”, “Lacrimae rerum”. – A angústia existencial.

– Configurações do ideal. – Linguagem, estilo e estrutura:

> o discurso conceptual; > o soneto;

> recursos expressivos: a apóstrofe, a metáfora e a personificação. Cesário Verde, Cânticos do Realismo

• “O sentimento dum ocidental”;

• Poemas: “Num bairro moderno”, “Cristalizações” e “De tarde”. – A representação da cidade e dos tipos sociais.

– Deambulação e imaginação: o observador acidental. – Perceção sensorial e transfiguração poética do real. – O imagin|rio épico (em “O sentimento dum ocidental”):

> poema longo;

> estruturação do poema;

> subversão da memória épica: o poeta, a viagem e as personagens. – Linguagem, estilo e estrutura:

> estrofe, metro e rima;

> recursos expressivos: a c omparação, a enumeração, a hipérbole, a metáfora, a sinestesia e o uso expressivo do adjetivo e do advérbio.

14. Ler e interpretar textos literários. 15. Apreciar textos literários.

16. Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais.

Leitura

– Artigo de opinião. 7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento

da informação.

(10)

 NOVOS PERCURSOS  PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2

• GUIA DO PROFESSOR • ASA

9

Escrita

– Apreciação crítica. – Texto de opinião. – Exposição sobre um tema.

10. Planificar a escrita de textos.

11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. 13. Rever os textos escritos.

Oralidade

Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.

2. Registar e tratar a informação. 3. Planificar intervenções orais.

4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 5. Produzir textos orais com correção e pertinência.

6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. – Documentário.

– Exposição sobre um tema.

Expressão Oral

– Exposição sobre um tema. – Apreciação crítica. Gramática – Funções sintáticas. – Coordenação. – Campo lexical. – Campo semântico. – Subordinação. – Referente. – Formação de palavras. – Tempos e modos verbais. – Processos fonológicos. – Deíticos.

17. Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura e o uso do português.

18. Reconhecer a forma como se constrói a textualidade.

19. Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso. 20. Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso.

 Avaliação – Diagnose oral e escrita.

– Observação direta (atenção/concentração; participação nas atividades da aula; compreensão e expressão escrita e oral).

– Oralidade planificada. – Trabalhos de casa. – Testes de avaliação. – Questões de aula. – Auto e heteroavaliação.

(11)
(12)
(13)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

12

Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Queremos um planeta ecologicamente correto!

5 10 15 20 25 30 35

A mãe Natureza cada vez mais mostra a sua indignação e revolta contra os nossos caprichos. Ao longo de séculos, o ser humano tem vindo a usar a inteligência para transferir lagos, espremer solos, torturar florestas, aniquilar montanhas e agonizar ecossistemas.

Tornar as cidades sustentáveis, reduzir os gas-tos de água e diminuir a emissão de gases nocivos à nossa atmosfera deveriam ser as maiores preo-cupações mundiais. No entanto, a sociedade vai mecanicamente satisfazendo a economia mundial e as extravagâncias das cidades, ignorando as fe-ridas ambientais que se vão abrindo em vários pontos do mundo, chagando a nossa vida na Terra.

Esta nossa “brincadeira” com o equilíbrio do meio ambiente altera a composição dos gases atmosféricos que, como um escudo defensivo, impedem que os raios solares excessivos refletidos da Terra voltem para o espaço. Este desequilíbrio energético do planeta provoca-lhe um excedente aquecimento térmico (o chamado aquecimento global) que nos está a levar ao abismo.

Então, afinal o que provoca a destruição do ar saudável do planeta? Os tais caprichos do ser humano: a queima de combustíveis fósseis, o des-matamento e a crescente indústria.

E o que resulta deste desequilíbrio ambiental? O derretimento das calotas polares, as mudanças climáticas, a subida do nível dos oceanos, as ca-tástrofes naturais, as secas, a extinção de espécies, a destruição de ecossistemas e as ondas de calor. O mar de Aral, com uma área de 68 mil quiló-metros quadrados, ex-situado na Ásia Central (digo “ex-situado” porque deixou de existir), era um dos maiores lagos do mundo. O assassinato ambiental deste mar começou em 1960, quando decidiram desviar as águas dos braços dos seus rios para regar milhões de hectares de algodão. Agora, onde em tempos existiu um mar repleto de vegetação

40

45

50

55

60

Mar de Aral (comparação entre 1989 e 2008), NASA. e de animais e que dava subsistência aos povos circundantes, encontramos um arenoso deserto salgado repleto de restos mortais de conchas e químicos dos pesticidas usados outrora. Nem uma gota de água restou para suster os barcos que por lá jazem enferrujados. Quanto às pessoas que lá viviam, mudaram-se como o mar, doentes com a herança criada por eles próprios.

Outro “belo” exemplo de como a degradaç~o ambiental levou ao colapso de uma sociedade é o desaparecimento dos famosos Rapa Nui da ilha inicialmente chamada “umbigo do mundo” (Ilha da Páscoa, situada no Chile-Polinésia) e conhecida pelas suas cerca de 887 colossais estátuas de pedra – os moais (com estaturas entre 1 e 10 metros). O excessivo crescimento da população de Rapa Nui levou-os a usar exaustivamente os recursos oferecidos pela Natureza. Na ânsia obsessiva da construção dos gigantescos e enigmáticos moais e com a necessidade de alimentar a sua sobrepo-pulação desmataram a ilha e cansaram os campos de cultivo. Hoje a ilha está vazia de gente e de re-cursos naturais, mas coberta de terra infértil e de estátuas de pedra.

(14)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

13

65

70

75

É mais que urgente refletirmos sobre estas catástrofes causadas pela ambição humana em comercializar a Natureza! E, por isso mesmo, que-remos um planeta ecologicamente correto!

Ora vejamos Freiburg, na Alemanha! Esta cidade (reconstruída depois da Segunda Guerra Mundial) é o modelo a copiar nas restantes cidades do mundo! É uma cidade sorridente que vive sustentada pela consciência ecológica e pela preservação do meio ambiente: a poluição de dióxido de carbono é zero; o número de bicicletas é o dobro dos automóveis; toda a cidade é abastecida energicamente por 1780 painéis solares; e as casas têm isolamento térmico e vidros duplos para que não seja necessário

80

85

90

aquecimento elétrico nos dias mais frios. É verdade que construções destas casas são cerca de 10% mais caras do que as regulares; porém, poupam 90% da eletricidade outrora usada.

Nesta cidade-modelo de amor por tudo e por todos, assistimos a práticas comportamentais de respeito pelo ambiente, assim como à possibilidade real do ser humano viver em sintonia e harmonia com o planeta!

Espero sinceramente que deixemos de ser teimosos e um dia a Terra se transforme num planeta ecologicamente correto para o bem de tudo e de todos!

Agnes Freitas, in www.pan-madeira.com (consultado em agosto de 2015, adaptado).

1. Quanto ao género textual, o texto que leu classifica-se como discurso político,  (A) uma vez que é evidente a sua dimensão narrativa e descritiva.

 (B) dado o seu caráter predominantemente informativo.  (C) uma vez que é evidente um discurso valorativo.

 (D)  visto ser evidente a tomada de uma posição em relação a um tema de interesse público, suportada por argumentos e provas.

2. De acordo com a autora do texto, o ser humano

 (A) já não preserva o ambiente, apesar de o ter respeitado durante séculos.  (B) não é o principal responsável pelas alterações climáticas que têm surgido.

 (C)  está agora a sofrer as consequências por ter manipulado e abusado de certos recursos da Natureza.

 (D) começou agora a preocupar-se verdadeiramente com o planeta e a tomar medidas para a sua preservação.

3. A cidade de Freiburg, na Alemanha,

 (A) deve ser tida como um exemplo a seguir.

 (B) é mais um caso paradigmático da influência negativa do ser humano no planeta.  (C) é um exemplo difícil de seguir, dado os custos que acarreta.

 (D) é semelhante a muitas outras cidades existentes no mundo. 4. No contexto em que surge, “nocivos” (l. 8)significa

 (A) prejudiciais.  (C) poluentes.

 (B) tóxicos.  (D) inofensivos.

5. O recurso expressivo presente em “ignorando as feridas ambientais que se vão abrindo” (ll. 12-13)é a

 (A) personificação.  (C) metáfora.

(15)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

14

6. Explicite o assunto do texto.

_______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________

7. Exponha a posição da autora do texto relativamente ao assunto.

_______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________

8. Refira qual tem sido, na opinião da autora, o impacto do ser humano no planeta.

_______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________

8.1. Apresente os exemplos que corroboram essa opinião.

__________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________

9. Identifique o recurso expressivo presente em “Nem uma gota de água restou para suster os barcos que por lá jazem enferrujados.” (ll. 43-45), referindo o seu valor expressivo.

_______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________

10. Transcreva duas expressões que evidenciam o caráter persuasivo do texto.

_____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________

(16)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

15

Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

5 10 15 20 25 30 35 40

De regresso ao “Pátio das cantigas”

Leonel Vieira realiza nova versão de um clássico do cinema português

Sete décadas depois da estreia, o filme O pátio das cantigas regressa às salas de cinema em Por-tugal, uma comédia do realizador Leonel Vieira que é a primeira de três "homenagens" aos clássicos portugueses.

"Não posso repetir esse filme, então só posso fazer uma homenagem", disse à agência Lusa o realizador Leonel Vieira.

O filme baseia-se no sucesso do que foi realizado em 1942 por Francisco Ribeiro, com atores como Vasco Santana, António Silva ou Ribeirinho. Mas é apenas isso, garante o realizador do novo Pátio: "não refilmei o guião, distanciei-me muito, peguei em alguns elementos que mantive, que são para mim uma homenagem ao filme que nos inspira". E acres-centa Leonel Vieira: "Fizemos um corpo totalmente novo, e acho que o nosso humor é renovado. São outros diálogos, as nossas cenas de humor estão noutras cenas e não tentei refazer as cenas emble-máticas".

Apesar da distância temporal e do distanciamento do original, diz o realizador que se percebe que um é inspirado no outro, que mais não seja pelo título, pelo nome das personagens, pelas "pequenas ho-menagens" dentro do filme. É certo que ambos se passam num bairro de Lisboa, o pano de fundo para o cruzamento das várias personagens. Mas lembra o diretor que um contava o Portugal da década de 1940 e que o outro conta a Lisboa e o Portugal atual.

E conta-a através de uma dúzia de personagens, de atores conhecidos, alguns ligados à comédia e outros nem tanto e todos escolhidos a dedo por Leonel Vieira.

Como o ator Miguel Guilherme, que "só podia ser" o irascível Evaristo, dono de uma drogaria no filme de há 70 anos. Miguel Guilherme, agora um Evaristo dono de uma mercearia "gourmet", não esconde a admiração pelos clássicos do cinema português, mas admite que a maioria das pessoas

45 50 55 60 65 70 75

com menos de 30 anos nunca sequer os viu. "Por-tanto, ou veem este e espero que achem graça e depois saltem para os antigos, que têm mais graça, ou ficam-se por aqui. Eu recomendaria ver os dois", disse também à Lusa, admitindo que tem um pouco de medo da comparação entre o "seu" Evaristo e o outro, interpretado por António Silva, ainda que seja também "uma alegria muito grande" fazer esse papel.

O ator Rui Unas é outra das primeiras escolhas. No primeiro Pátio, Carlos Bonito era o músico "galã", mas neste só o mesmo nome assenta num Rui Unas que faz de bombeiro, que pinta a barba e que usa lentes de contacto. "Espero que se riam e que per-cebam que Carlos Bonito também tem os seus en-cantos e fragilidades", afirma. Como Miguel Guilherme também Rui Unas foi um fã dos clássicos, que via "quando era mais puto". E frisa que este O pátio das cantigas não é um remake nem um decalque, antes uma homenagem. "Quem conhece o original vai achar graça, quem vê pela primeira vez se calhar vai ter curiosidade em conhecer o original, é um filme ven-cedor a todos os níveis".

Este é um otimismo partilhado por um realizador que tem a cabeça "cheia de projetos", que foi muito instado a fazer algo assim e que acabou por abraçar um projeto que foi ao seu encontro, através da pro-posta de um amigo. "Quero que seja um êxito logo" (o original não foi bem recebido quando estreou), não porque a crítica o diga, mas porque as pessoas gostam. "Não tentei ser génio e inventar em Portu-gal a melhor comédia do mundo. Só tentei fazer uns bons filmes de comédia e recuperar a comédia para Portugal".

Leonel Vieira fala no plural. Porque a O pátio das cantigas seguem-se O leão da Estrela e  A canção de Lisboa.

Isabel Pereira, in Rádio Renascença, edição online de 26 de julho de 2015 (consultado em junho de 2017, adaptado).

(17)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

16

1. O realizador Leonel Vieira

 (A) reproduziu a versão de Francisco Ribeiro.  (B) fez uma readaptação de dois clássicos.  (C) homenageou três clássicos portugueses.  (D) replicou o argumento do original de 1942.

2. O que fundamentalmente distingue a versão atual da anterior

 (A) são os diálogos e o humor.  (C) é o cenário que lhe serve de base.  (B) são as cenas acrescentadas.  (D) é o tempo retratado e recriado. 3. O realizador prestou

 (A) pouca atenção à seleção do elenco.  (B) especial atenção à escolha dos atores.  (C) muita atenção ao argumento e às cenas.  (D) atenção aos filmes de humor portugueses. 4. Segundo o ator Miguel Guilherme,

 (A) todos os portugueses conhecem os clássicos.  (B) os lisboetas viram O pátio das cantigas.  (C) os clássicos devem ser repostos no cinema.  (D) os mais jovens desconhecem os clássicos. 5. Rui Unas acredita que

 (A) quem vir esta versão não verá a anterior.  (B) quem viu a primeira versão não verá esta.

 (C) o novo filme interessará a todos os espetadores.  (D) o novo filme prenderá a atenção dos mais novos.

6. Indique dois aspetos que permitem distinguir a atual versão de O pátio das cantigas da de 1942. _______________________________________________________________________________________________________________________

7. Refira os cuidados na seleção de atores, confirmando com elementos textuais pertinentes.

_______________________________________________________________________________________________________________________

8. Justifique a afirmação “um realizador que tem a cabeça ‘cheia de projetos’” (ll. 65-66).

_______________________________________________________________________________________________________________________

9. Comprove a pertinência deste tipo de iniciativas.

_______________________________________________________________________________________________________________________

10. Explique a afirmação “Leonel Vieira fala no plural” (l. 76).

(18)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

17

Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

5

10

15

20

25

Braços abertos ao Mundo

O drama dos refugiados que, fugindo ao terror do Estado Islâmico, acorrem à Europa em busca de uma vida melhor é não apenas um desastre social quase sem precedentes como o grande debate que a civilização moderna tem de enfrentar.

O êxodo dos migrantes não é um problema ideológico nem uma questão política. A interroga-ção que se coloca ao Mundo é saber que sociedade queremos ser. Que princípios e valores devem nortear a ação dos estados perante a barbárie e o desespero de povos confrontados com a total ausência de futuro?

Embora o terror seja espalhado na Síria invo-cando um nome de um Deus, muito menos a ques-tão é religiosa, racial ou cultural. O murro que atinge o estômago da sociedade ocidental, multiplicado pelas histórias trágicas e pelas imagens que não julgámos serem possíveis em pleno século XXI, decorre daquela interrogação. Vamos deixar que isto continue a acontecer? Ou vamos ser dignos do desenvolvimento que proclamamos para nós?

Portugal deve ter um papel ativo na política europeia de acolhimento dos migrantes. Somos um país pequeno e não poderemos receber tantos refugiados como a Alemanha, do mesmo modo que não dispomos das condições de integração ofere-cidas pela França. Temos, porém, uma história de defesa dos direitos humanos e uma longa expe-riência de inclusão de comunidades expatriadas.

30 35 40 45 50 55

Portugal recebeu os retornados de África, a seguir ao 25 de Abril. O país, da melhor forma que foi capaz, mobilizou-se para integrar os milhares de cidadãos nacionais que regressavam à pátria, muitas vezes depois de terem perdido tudo o que tinham.

Nos anos 1980, acolhemos uma imensa vaga de imigração proveniente do Brasil, que procurava entre nós uma vida melhor, instalando-se sobretudo em Lisboa e no Porto. Mais tarde, após a derrocada da União Soviética, recebemos milhares de cidadãos das repúblicas do Leste, em especial da Ucrânia, em busca de trabalho e de uma nova esperança. Gente trabalhadora e qualificada, que alcançou em Portugal o reconhecimento do mérito.

Estivemos sempre à altura do desafio. Agora somos chamados a transformar esse património social em ações concretas. Com a iniciativa e a capacidade mobilizadora da Igreja Católica, com o envolvimento da sociedade civil, das empresas e das comunidades, Portugal saberá de novo acolher e distinguir-se como país de paz, de respeito pela diferença, de acolhimento solidário e de integração harmoniosa. Do Estado espera-se apenas que ajude a criar as condições necessárias para que este grande movimento humanitário possa funcionar.

Nuno Botelho, in JN , edição online de 9 de setembro de 2015 (consultado em junho de 2017).

(19)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

18

1. Quanto ao género textual, o texto que leu classifica-se como artigo de opinião,  (A) uma vez que se expõem factos sobre um determinado assunto.

 (B) dado ser explicitado um determinado ponto de vista.  (C) visto ser evidente o relato de um dado acontecimento.  (D) já que se assiste ao predomínio de descrições.

2. Segundo Nuno Botelho, o atual êxodo de migrantes para a Europa  (A) é uma consequência de ideologias e políticas.

 (B) é um facto a que os europeus já se habituaram.

 (C) deve estar no centro das atenções das sociedades modernas.  (D) é um acontecimento que, apesar de recente, tem sido bem gerido. 3. Para o autor do texto, a questão dos refugiados

 (A) deve ser circunscrita aos países de origem destes migrantes.  (B) deve ser um exemplo para o mundo.

 (C) deve ser entendida como uma exceção.

 (D) deve suscitar interrogações na sociedade atual e levá-la a refletir.

4. O recurso expressivo presente na expressão “O murro que atinge o estômago da sociedade ocidental”(ll. 15-16)é a

 (A) personificação.  (C) hipérbole.

 (B) metáfora.  (D) sinédoque.

5. Identifique o tema deste artigo de opinião.

_______________________________________________________________________________________________________________________

6. Justifique a pertinência das interrogações presentes no texto.

_______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________

7. Refira a posição que, segundo o autor, Portugal deve assumir perante o problema em análise. _______________________________________________________________________________________________________________________

8. Exponha os argumentos e os exemplos apresentados que sustentam a posição do autor.

_______________________________________________________________________________________________________________________

9. Apresente as condições enunciadas pelo autor para que a solução que ele apresenta possa ser uma realidade.

_______________________________________________________________________________________________________________________

10. Identifique os universos de referência invocados pelo texto.

_____________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________

(20)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

19

Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

5 10 15 20 25 30

Criaturas do recife

Os valiosos benefícios destas criaturas subaquáticas

Para além de albergarem e alimentarem inúme-ras criatuinúme-ras, os recifes de coral trazem-nos enormes benefícios. As estruturas subaquáticas ajudam a proteger linhas costeiras, absorvendo 90% da ener-gia de ondas geradas pelo vento e limitando muito os danos causados por tempestades e pela erosão.

A indústria pesqueira depende igualmente dos recifes, sendo os seus habitantes uma das principais fontes alimentares para mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo e a sua captura uma receita vital para quem vive em áreas remotas. O comércio de peixes ornamentais para aquários é uma grande indústria, e diferentes criaturas e plantas encontradas no recife são importantes fontes medicinais, utilizadas para tratar diversas doenças, da artrite ao cancro.

O maior benefício, porém, talvez seja o turismo, com os milhões de praticantes de mergulho que visitam os recifes anualmente a injetarem cerca de 8600 milhões de dólares na economia global.

Proteger os corais

Vários fatores ameaçam os recifes de coral mundiais. As alterações climáticas globais estão a causar a subida das temperaturas do mar e a tornar a água mais ácida, enquanto a agricultura, a desflorestação e a urbanização costeiras condu-zem à maior infiltração de sedimentos e de outros poluentes no oceano. Ambos os fatores estão a alterar o habitat natural do coral, levando-o

35

40

45

50

Recife de coral, National Oceanic and Atmospheric Administration, EUA.

a expelir as suas algas simbióticas e a perder a sua principal fonte de alimento, num processo chamado branqueamento do coral. Também a pesca exces-siva perturba este delicado ecossistema, que tende a ser danificado por redes e barcos. Muitos recifes de coral encontram-se agora em áreas marinhas protegidas, com a implementação de estratégias de gestão costeira e piscatória para evitar danos maiores. Tenta-se, ainda, recuperar recifes enfer-mos através da chamada acreção mineral, que passa por submergir uma estrutura metálica per-corrida por uma baixa corrente elétrica. A corrente leva a que minerais naturais na água adiram à estrutura e cristalizem, formando esqueletos rígi-dos similares aos do coral. Tais estruturas depressa se tornam o lar de peixes e de outros seres marinhos. Alguns cientistas tentam, ainda, cruzar espécies mais resistentes de coral e introduzir espécies novas e robustas nos recifes, na esperança de que sobrevivam aos efeitos das alterações climáticas.

www.querosaber.sapo.pt (consultado em junho de 2017, adaptado).

1. Os recifes de coral são valiosos, do ponto de vista ambiental, porque

 (A)  contribuem para a diminuição dos estragos provocados pelas tempestades, pelos ventos e pela erosão.

 (B) são cada vez mais utilizados para fins medicinais.  (C) ajudam a controlar as alterações climáticas.

(21)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

20

2. A captura de corais

 (A) tem prejudicado o turismo junto ao litoral.

 (B) é uma importante fonte de rendimento para os habitantes locais.  (C) é proibida para fins ornamentais.

 (D) tem sido prejudicial para a indústria pesqueira. 3. O chamado processo de branqueamento do coral

 (A) é uma consequência negativa da alteração do habitat natural do coral.

 (B) é consequência da infiltração de sedimentos e de outros poluentes no oceano.  (C) decorre do número excessivo de visitas de turistas aos recifes.

 (D) decorre da pesca excessiva e dos danos causados por redes e barcos. 4. Numa tentativa de revitalizar os recifes, os cientistas

 (A) exigem a proibição da pesca excessiva.

 (B) têm estudado intensamente as áreas marinhas protegidas.  (C) têm desenvolvido técnicas como a acreção mineral.

 (D) defendem a proteção das linhas costeiras. 5. Os esforços desenvolvidos para recuperar recifes

 (A) têm permitido o tratamento das algas simbióticas que os danificam.  (B) consistem na criação de zonas menos suscetíveis às águas ácidas.  (C) incidem sobre o controlo das alterações climáticas.

 (D) estendem-se ao cruzamento de espécies mais resistentes.

6. Enuncie os principais benefícios que advêm da presença, no fundo do mar, dos recifes de coral. _______________________________________________________________________________________________________________________

7. Indique os fatores que põem em risco o habitat natural dos corais.

_______________________________________________________________________________________________________________________

8. Refira as ações positivas levadas a cabo pelo ser humano na tentativa de contribuir para a sobrevivência dos recifes de coral.

_______________________________________________________________________________________________________________________

9. Exponha os benefícios resultantes da utilização da chamada técnica da acreção mineral.

_______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________

10. Demonstre que o texto se pode classificar como um artigo de divulgação científica, apresentando três marcas características deste género textual.

_____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________

(22)
(23)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

22

Produza um texto de opinião, de 180 a 200 palavras, no qual evidencie o seu posicionamento relativa-mente às escutas e à espionagem à escala mundial, considerando a planificação proposta.

• Introdução

– Identificação do tema e posicionamento crítico:  a dimensão das escutas e da espiona-gem na atualidade como consequência da globalização e da livre circulação e os aspetos positivos e/ou negativos daí decorrentes.

• Desenvolvimento

– 1.o argumento: globalizar não pode ser sinónimo de perda de autonomia ou de violação

da paz no país que se escolhe para viver – nenhum país pode dominar outro só porque se considera superior.

Exemplo: os países islâmicos e o radicalismo na defesa dos seus valores levaram-nos a querer dominar o mundo, empreendendo, para tal, atentados como os que ocorreram nos Estados Unidos, em 2001, no Reino Unido, em 2015 e 2017, ou em França, em 2015.

– 2.o argumento: controlar ou espiar pode significar violar valores democráticos e a

privaci-dade dos cidad~os, ainda que a desculpa possa ser “evitar a criminaliprivaci-dade”.

Exemplo:  as redes de espionagem dos Estados Unidos da América e a colaboração de outros sistemas de segurança da maioria dos países europeus.

• Conclusão

– A vigilância internacional é importante para salvaguardar a paz mundial, mas impõe-se o respeito pela liberdade dos cidadãos, o que significa que a vida privada não pode nem deve ser violada. Memorial em homenagem às vítimas do atentado terrorista de Manchester, em 22 de maio de 2017.

(24)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

23

Produza uma apreciação crítica, de 180 a 200 palavras, considerando a obra Os Maias ou o filme homó-nimo, realizado por João Botelho, e os aspetos constantes da planificação, que deverá completar antes de redigir o seu texto.

TÓPICOS PARA A PLANIFICAÇÃO • Introdução

– Indicação da obra e do seu autor, bem como do ano de publicação.

• Desenvolvimento

– Aspetos percecionados a nível

> das críticas a certos aspetos da sociedade do século XIX;

> da caracterização e da descrição de espaços e de personagens.

–  Elementos a destacar no que respeita a lin-guagem e justificação.

• Conclusão – […]

• Introdução

– Indicação do filme, do realizador e do ano de estreia.

• Desenvolvimento

– Aspetos percecionados a nível

> do argumento e das aproximações à obra do escritor;

> dos cenários, da adequação e da fidelidade ao romance queirosiano.

– Elementos a destacar e justificação.

• Conclusão – […]

(25)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

24

Redija uma síntese do texto que se segue, reduzindo-o a cerca de 90 a 105 palavras.

 App que faz a diferença

5 10 15 20 25 30

 Alunas do Secundário criaram um  software inclusivo e ganharam o concurso nacional Apps for Good. Inglaterra à vista para uma disputa internacional?

Os mentores do concurso Apps for Good nunca entraram na Escola Básica e Secun-dária de Santo António, no Barreiro, mas até parece que falam para os alunos deste ter-ritório educativo de intervenção prioritária, encravado entre dois bairros sociais. […] Esta foi uma das 16 secundárias escolhidas para a internacionalização da ideia Apps for Good (só se fez por cá e nos EUA), um projeto que

já desafiou 600 escolas do Reino Unido a criarem aplicações que resolvem problemas.

Talvez as amigas Vera, Daniela, Nélida, Isabel, Kaila e Luana, com idades entre os 17 e os 21 anos, não tenham a noção da responsabilidade que lhes caiu no colo. Foram elas que, durante o ano letivo passado, gastaram horas infinitas a desenvolver uma aplicação para telemóveis e tablets, com o apoio das profes-soras Sofia Milheiro, de Língua Portuguesa, e Paula Domingues, de Tecnologias de Comunicação e Infor-mação. Até junho, criaram a Mais Especial, uma aplicação para os alunos com necessidades educativas especiais das seis escolas do agrupamento, a tempo da final regional com os candidatos do Centro Sul, onde apresentaram dezenas de vezes a App EBSSA + especial. Um júri que andava disfarçado por entre as bancas atribuiu-lhes o primeiro prémio e com isso ganharam o passaporte para estarem na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, na final nacional, em setembro.

Nessa cerimónia, Isabel foi escolhida para subir ao palco e, em três minutos, mostrar o que a aplicação vale. Luana repetiu o discurso em inglês. Explicaram que a construíram a pensar nos colegas do ensino especial, digitalizando as imagens que já os ajudavam a comunicar, mas que, na verdade, a ferramenta pode ser útil a qualquer pessoa que tenha dificuldades de comunicação e conheça esta linguagem. O júri atribuiu-lhes o primeiro prémio. E uma das empresas patrocinadoras ofereceu tablets a todas as meninas, como recompensa por todo o esforço. Ainda hoje sorriem ao falarem nesse momento. Agora esperam pela oportunidade para irem a Inglaterra disputar o prémio internacional.

[345 palavras] Luísa Oliveira, in Revista Visão Júnior , n.o 1186, 26 de novembro de 2015.

(26)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

25

PROPOSTA 1

Redija uma exposição, de 140 a 160 palavras, sobre a importância de uma boa alimentação. O seu texto deverá apresentar uma estrutura coesa e seguir a planificação abaixo indicada.

• Introdução

– Apresentação do tema. • Desenvolvimento

– Indicação de estratégias para uma alimentação cuidada e respetivos efeitos. – Referência às causas e consequências de uma má alimentação.

• Conclusão

– Retoma do tema e fecho.

PROPOSTA 2

“[O ‘Serm~o de Santo António’] é uma alegoria da alma humana, dos vícios e das virtudes, sobre as condições de desumanidade da existência”.

Manuel Cândido Pimentel, in Documentário Grandes Livros, produzido por Companhia das Ideias (2009).

Recorde o estudo que fez da obra “Serm~o de Santo António”, de Padre António Vieira.

Redija um texto expositivo, de 130 a 150 palavras, no qual demonstre que, na referida obra, Vieira critica os vícios da sociedade do seu tempo.

Siga o plano orientador que se apresenta e escreva um texto com três parágrafos. • Introdução

–Referência ao conceito de “alegoria”. • Desenvolvimento

− Apresentação dos aspetos que demonstram a presença da crítica no Sermão. − Exemplificação das virtudes e dos vícios do ser humano.

• Conclusão

– Reforço da ideia apresentada na introdução e destaque para a atualidade da obra de Padre António Vieira.

Não se esqueça de, no final da textualização, proceder a uma leitura atenta do texto que produziu, no sentido de verificar o cumprimento dos aspetos elencados e o respeito pelos princípios da coesão e da coerência. Efetue as correções necessárias.

(27)
(28)
(29)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

28

1. Identifique os processos fonológicos que ocorrem na evolução das seguintes palavras.

a.CRUDELE- > cruel _____________________________________________________________________ b.APOTECA- > bodega ___________________________________________________________________ c.HUMILE- > humilde ___________________________________________________________________ d.REGE- > ree > rei ____________________________________________________________________ e.SEMPER > sempre ____________________________________________________________________ f.ANTE > antes ________________________________________________________________________ g.PERSONA- > pessoa ___________________________________________________________________ h.SPELUNCA- > espelunca ________________________________________________________________ i.PLUVIA- > chuva ______________________________________________________________________  j.DIRECTU- > direito ____________________________________________________________________ k.LEGERE > leger > leer > ler _____________________________________________________________ l.MACULA- > mágoa ____________________________________________________________________ m. Monótono > monotonia _____________________________________________________________ n. *Parteleira > prateleira ______________________________________________________________

2. Descubra, no crucigrama, alguns dos processos fonológicos que identificou nas palavras anteriores.

B I P A L A T A L I Z A Ç A O A S I N C O P E M J L E R B S A R O X Z A R T U Y U Q H X N E S M N O E T J A K L N O F S A Q G E O P R V T Y S U J G N M V B E T R E D U Ç A O E V O C A L I C A I W A S S I M I L A Ç A O U A T Z A S D G U N E S E R E N I S E A X P A R A G O G E O U L J K S Ç S G U O A Z A L I O I A S A E A Z I R C O B R U J A R E C O T O T W F X A C Y E S E T O R P O N M Q E A R T O J Ç K O P I N M A F E R E S E W T U I O L V Z A

3. Considere os étimos a seguir dados e apresente, em duas frases para cada situação, palavras que integrem esses étimos.

a. VITA- _______________________________________________________________________________ b. LUNA- _______________________________________________________________________________ c. OCULU- ______________________________________________________________________________

(30)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

29

1. Selecione uma das formas verbais fornecidas entre parênteses para completar corretamente cada uma das frases.

a. __________________ (Disputamos / Disputa-mos) a bola até final do jogo.

b. __________________ (Mostraste / Mostras-te) o resultado do teste aos teus pais? c. Quando __________________ ( fizeste / fizestes) os trabalhos estavas sozinho? d. Hoje, ninguém __________________ (ouve / houve) ninguém!

e. Nós __________________ (trazíamos / trazia-mos) muitos livros na mochila.

f. Fizeste os trabalhos de casa? Então __________________ (mostramos / mostra-mos).

g. Na próxima semana __________________ (decorreram / decorrerão) as olimpíadas de Matemática. h. __________________ (Pedi-te / Pedir-te-ei) que chegasses cedo, mas não adiantou.

2. Complete os espaços conjugando os verbos nos tempos e modos indicados.

a. Nós __________________ que vocês chegariam atrasados. (supor – pretérito perfeito do indicativo) b. Ele não __________________ na discussão. (intervir – pretérito perfeito do indicativo)

c.  Os países da União Europeia __________________ com violência aos atentados. (opor-se –  futuro do indicativo)

d. Ele temia que alguém o __________________. (contradizer – pretérito imperfeito do conjuntivo)

e. Os manifestantes queimaram cartazes e __________________ o presidente. (depor – pretérito perfeito do indicativo)

f. Se vós __________________ recurso, talvez __________________ os vossos bens. ( interpor + reaver – pretérito imperfeito do conjuntivo)

3. Complete as frases com os verbos indicados, utilizando o tempo e o modo verbal mais adequados. a. Quando tu __________________ (chegar ) da escola, __________________ (arrumar ) o teu quarto.

b.  Há um mês, ele __________________-te ( pedir ) para lhe __________________ (entregar ) o trabalho que __________________ ( fazer ) o ano passado.

c. Para que tu __________________ ( poder ) ter sucesso, __________________ (habituar-se) a estudar todos os dias. d. Se todas as pessoas __________________ (manter ) boas relações e __________________ ( fazer ) novas amizades,

viveríamos mais felizes.

e.  Os pais ainda (manter ) certos princípios, mas os filhos já não __________________ ( crer ) neles e __________________ (divergir ) das suas orientações.

f.  Se ao menos ele __________________ ( prever ) a confusão que aquilo ia dar! Mas, infelizmente, não se __________________ (conter ) e __________________ (intervir ) também na discussão.

(31)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

30

4. Selecione, para cada frase, a única opção que completa corretamente os espaços deixados em branco.

4.1. Depois que o Sol se __________________, deverão __________________ as atividades.  (A) pôr / suspender

 (B) por / suspenderem  (C) puser / suspender  (D) puser / suspenderem

4.2. Se __________________ a interferência do provedor nos programas televisivos e se ele __________________, não ocorreriam tantos abusos.

 (A) requerêssemos / intervisse  (B) requerêssemos / interviesse  (C) requiséssemos / intervisse  (D) requizéssemos / interviesse

4.3. Se __________________ o livro, não __________________ com ele; __________________ onde combinámos.  (A) reouveres / fiques / põe-no

 (B) reouveres / fiques / põe-lo  (C) reaveres / fica / ponha-o  (D) reaveres / fique / ponha-o

4.4. Se eles __________________ as suas razões e __________________ as suas teses, não os __________________.  (A) expuserem / mantiverem / censura

 (B) expuserem / mantiverem / censures  (C) exporem / manterem / censures  (D) exporem / manterem / censura

4.5.  O programa __________________, quer os participantes __________________ ou não, a menos que algum ministro __________________ as negociações.

 (A) variará / quisessem / intermedia  (B) varia / queira / intermedeie  (C) varie / queiram / intermedeia  (D) varia / queiram / intermedie

4.6. Era importante que ela __________________ o trabalho para vermos se __________________ os requisitos.  (A) trouxe / cumpriu

 (B) trouxesse / cumpriu  (C) traga / cumpre

(32)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

31

1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens.

1.1. Em “Ele sabe muito bem o que quer.”, a palavra sublinhada é  (A) um pronome pessoal.

 (B) um pronome demonstrativo.  (C) um determinante artigo definido.  (D) um quantificador.

1.2. Na frase “Creio que ela estava perturbada.”, o elemento sublinhado é  (A) uma conjunção subordinativa completiva.

 (B) um pronome relativo.  (C) um pronome interrogativo.

 (D) uma conjunção subordinativa causal.

1.3. Na frase “Apesar da chuva, eles v~o sair.”, o segmento sublinhado corresponde a  (A) um advérbio de tempo.

 (B) uma locução subordinativa causal.  (C) uma locução subordinativa temporal.  (D) uma locução subordinativa concessiva.

1.4. Em “A tua irmã saiu apressadamente.”, os termos sublinhados s~o, respetivamente,  (A) um pronome possessivo e um advérbio de frase.

 (B) um determinante possessivo e um advérbio de modo.  (C) um quantificador relativo e um adjetivo qualificativo.  (D) um quantificador relativo e um advérbio conectivo.

1.5. Na frase “Primeiro chegaram as crianças, seguidamente os pais e finalmenteos animadores.”, os vocábulos sublinhados classificam-se como

 (A) adjetivos numerais.  (B) advérbios conectivos.  (C) advérbios de frase.  (D) advérbios de predicado.

(33)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

32

1. Identifique as funções sintáticas dos constituintes sublinhados nas frases seguintes. a. A linguagem do “Serm~o de Santo António” é difícil de perceber.

b. Vieira levou os seus sermões até ao Brasil.

c. A ação do orador Vieira foi criticada pelos colonos. d. Vieira leu alguns dos seus sermões a D. Pedro IV.

e. Padre António Vieira publicou o seu último sermão na cidade de Pernambuco. f. A diferença entre Os Maias e A ilustre casa de Ramires é enorme.

g. O livro com a poesia completa de Antero custou 15 euros. h. Os alunos acharam alguns poemas de Antero depressivos. i. Os resultados escolares causaram polémica.

j. Encontrei o aluno sozinho na sala.

2. Faça corresponder o constituinte sublinhado em cada uma das frases da coluna A à sua correta função sintática, na coluna B.

Coluna A Coluna B

[A]O desejo do meu pai concretizou-se. [1]Sujeito

[B]As diligências dos advogados foram inglórias. [2]Complemento direto

[C]A mãe da Maria considerava a filha precoce. [3]Complemento indireto

[D]A jovem foi abordada por um elemento do clero. [4]Complemento oblíquo

[E]A diretora de turma deu um novo teste ao Luís. [5]Predicativo do sujeito

[F]O professor ficou contente com a atitude do Pedro. [6]Predicativo do complemento direto

[G]O funcionário abanou a cabeça em sinal de desagrado. [7]Complemento agente da passiva

[H]Ninguém libertou o pássaro da gaiola. [8]Complemento do adjetivo

[I]O meu pai optou pela proposta do primeiro vendedor. [9]Complemento do nome

[J]O João é um homem sarcástico. [10]Modificador do nome restritivo

[K]A obra de Garrett, lírica ou dramática, tem uma

dimensão romântica. [11]Modificador do nome apositivo

[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___; [K] − ___.

(34)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

33

1. Associe cada frase da coluna A à sua correta constituição, na coluna B.

Coluna A Coluna B

[A]Era bom que os alunos estudassem.

[1]Oração subordinante + oração subordinada substantiva completiva + oração subordinada adjetiva relativa restritiva

[B]Se adotarmos atitudes corretas, protegeremos o planeta.

[2]Oração subordinante + oração subordinada substantiva completiva

[C]Foram reclassificados os testes que apresentavam desvios significativos.

[3]Oração subordinada causal + oração subordinante

[D]Embora haja inúmeros desempregados, não

existem postos de trabalho para todos.

[4]Oração subordinante + oração subordinada adjetiva relativa restritiva + oração subordinada substantiva completiva + oração subordinada adverbial condicional

[E]Como adoro música clássica, vou ao espetáculo da Casa da Música.

[5]Oração subordinada adverbial temporal + + oração subordinante

[F]Mal a campainha soou, os alunos entraram. [6]Oração subordinante + oração subordinada

adverbial temporal

[G]Os alunos não esclarecem as dúvidas, ainda que estas sejam muitas.

[7]Oração subordinada adverbial causal + + oração subordinante

[H]Eles estão tão preocupados que decidiram reclamar.

[8]Oração subordinante + oração subordinada adjetiva relativa restritiva

[I]O professor que os acompanhou na visita de estudo reforçou que, caso prestassem atenção ao guia, compreenderiam melhor o romance.

[9]Oração subordinante + oração subordinada consecutiva

[J]Atendendo a que não gosto de ler, vi o filme. [10]Oração subordinante + oração subordinada

concessiva

[K]A leitura do romance foi tão demorada que não fixei o conteúdo.

[11]Oração subordinante + oração subordinada substantiva relativa

[L]Eles ouviram quem os alertava para os perigos.

[12]Oração subordinante + oração subordinada adverbial consecutiva

[M]Entraram numa discussão saudável logo

que terminou a peça.

[13]Oração subordinada adverbial condicional + + oração subordinante

[N]Os professores afirmam que os alunos que lerem as obras ficam melhor preparados.

[14]Oração subordinada adverbial concessiva + + oração subordinante

[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___;[G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___; [K] − ___; [L] − ___; [M] − ___; [N] − ___.

(35)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

34

1. Estabeleça a correspondência entre cada uma das orações sublinhadas na coluna A e a sua correta classificação, na coluna B.

Coluna A Coluna B

[A]O texto garrettiano que mais apreciei foi Frei Luís de Sousa. [1]Oração coordenadaadversativa

[B]Garrett perguntava se o papel do escritor era o silêncio. [2]Oração subordinadasubstantiva relativa

[C]Quem lê atentamente Antero de Quental percebe a sua angústia existencial.

[3]Oração subordinada

substantiva completiva

[D]Eça de Queirós foi tão crítico que chocou mentalidades.

[4]Oração subordinada adjetiva relativa restritiva e oração coordenada disjuntiva

[E]Ainda que muitos criticassem Cesário, Pessoa considerou-o um mestre.

[5]Oração coordenada

conclusiva

[F]Cesário inovou mas foi incompreendido na sua época. [6]Oração subordinada adjetivarelativa restritiva

[G]Cesário percorria os locais onde vivia ou viveu. [7]Oração subordinada adverbialconcessiva

[H]Cesário morreu jovem, logo não assistiu ao seu reconhecimento. [8]Oração subordinada adverbialconsecutiva

[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___.

B

2. Transforme as frases simples em frases complexas, recorrendo a conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas com o valor lógico indicado entre parênteses.

a. Julgo que Cesário era pouco reconhecido. Poucos literatos privavam com ele. (Explicativa) b. Alguns escritores contemporâneos de Antero consideravam-no um revolucionário. Outros

reco-nheciam já o seu talento. (Adversativa)

3. Classifique as orações sublinhadas e a conjunção destacada a negrito que as in troduz. a. Pessoa afirmou que admirava Antero de Quental, Cesário Verde e Camilo Pessanha. b. Este é o poema de Cesário que mais críticas suscitou.

c. Cesário optou pelo campo para cuidar da sua saúde.

d. Antero ficou tão irritado com Castilho que o desafiou para um duelo.

(36)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

35

1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens.

1.1. A oraç~o sublinhada em “Eles ficaram interessados na casa, mas o banco recusou-lhes o emprés-timo.” classifica-se como

 (A) coordenada disjuntiva.  (C) coordenada copulativa.

 (B) coordenada copulativa assindética.  (D) coordenada adversativa.

1.2. A oraç~o sublinhada em “Os estudantes que entraram na Universidade festejaram com a família.” classifica-se como

 (A) subordinada substantiva completiva.  (B) subordinada adjetiva relativa restritiva.  (C) subordinada relativa adjetiva explicativa.  (D) subordinada substantiva relativa.

1.3. O segmento sublinhado em “Choveu tanto que a garagem inundou.” corresponde a uma oraç~o  (A) subordinada adverbial consecutiva.

 (B) subordinada substantiva completiva.  (C) subordinada adverbial causal.

 (D) subordinada adjetiva relativa restritiva.

1.4. A oraç~o sublinhada em “Creio que o estudo compensa.” classifica-se como  (A) subordinante.

 (B) subordinada adverbial consecutiva.  (C) subordinada substantiva completiva.  (D) subordinada substantiva relativa.

1.5. A oraç~o sublinhada em “Eles estavam certamente inseguros pois tremiam imenso.” é

 (A) coordenada conclusiva.  (C) subordinada adverbial causal.

 (B) subordinada adverbial consecutiva.  (D) coordenada explicativa. 1.6. O segmento sublinhado em “Tanto vejo televis~o como estudo.” é uma oração

 (A) subordinada adverbial comparativa.  (C) subordinada adverbial concessiva.  (B) subordinada adverbial causal.  (D) subordinada adverbial consecutiva. 1.7. A oraç~o sublinhada em “Vemos o filme enquanto as crianças brincam.” classifica-se como

 (A) subordinada adverbial causal.  (C) subordinada adverbial concessiva.  (B) subordinada adverbial temporal.  (D) subordinada adverbial consecutiva.

(37)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

36

2. Faça corresponder a cada oração sublinhada nas frases da coluna A a sua correta classifica-ção, na coluna B.

Coluna A Coluna B

[A]Li Frei Luís de Sousa mas também li Os Maias.

[1]Oração coordenada copulativa

[B]Os alunos ficaram em silêncio logo que a peça começou.

[2]Oração coordenada explicativa

[C]O ator deve estar doente pois mal se ouvia. [3]Oração coordenada adversativa

[4]Oração subordinada substantiva completiva

[D]Caso entendam esta peça, perceberão todas as outras.

[5]Oração subordinada substantiva relativa

[E]Exigiram que se fizesse silêncio durante a

representação. [6]Oração subordinada adjetiva relativa

restritiva

[F]Leram o texto como se o estivessem a declamar.

[G]Disseram-nos para estarmos atentos. [7]Oração subordinada adjetiva relativa

explicativa

[H]Para me concentrar, mudei de lugar.

[8]Oração subordinada adverbial temporal

[I]Só perceberá a obra quem a ler.

[J]A obra onde se critica o adultério foi a mais

apreciada. [9]Oração subordinada adverbial final

[K]Vi os atores no palco, que estava ainda às

escuras. [10]Oração subordinada adverbial concessiva

[L]Sei alguma coisa sobre Eça de Queirós, mas não falarei dele na exposição oral.

[11]Oração subordinada adverbial consecutiva

[M]Aquele ator falava de tal modo que captava a atenção do público.

[12]Oração subordinada adverbial condicional

[N]Ainda que tenhas dificuldade na interpretação, não deves desistir.

[13]Oração subordinada adverbial causal

[O]Sentaram-se na primeira fila dado que ouviam mal.

[P]Sempre que ouviam Dâmaso Salcede, desatavam

a rir.

[14]Oração subordinada adverbial comparativa

[Q]O ator que veio à frente simulou um ataque cardíaco.

[R]Vou terminar a leitura que estou cansada.

[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___; [K] − ___; [L] − ___; [M] − ___; [N] − ___; [O] − ___; [P] − ___; [Q] − ___; [R] − ___.

(38)

 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS2• GUIA DO PROFESSOR • ASA

37

3. Divida e classifique as orações nas frases seguintes.

a. Na vida, deparamo-nos com vários obstáculos, mas não podemos desistir. b. Logo que os alunos se sentaram, o professor deu início à aula.

c. A professora sistematizou os conteúdos para que os alunos pudessem estudar mais facilmente. d. Ela considerou que o teste devia ser adiado.

e. Entrei em casa e liguei imediatamente o computador. f. Ele estudou tanto que conseguiu a nota desejada. g. A professora pediu-me para abrir a porta da sala 8. h. Gosto muito de peixe, ainda que prefira a carne. i. Embora tenha dificuldades, ele nunca desiste.

j. Os animais que estão em vias de extinção têm de ser protegidos.

k. Quando cheguei à escola, que ainda estava fechada, encontrei dois alunos. l. Eles escolheram quem os apoiou.

4. Considere as frases a seguir apresentadas.

a. Santo António louvava a Deus ainda que criticasse os homens.

b. Vieira ordenou aos colonos que parassem com a exploração dos índios. c. É provável que os colonos andassem aflitos com as críticas de Vieira.

d. Antero perguntou aos companheiros como correra a sessão no Casino Lisbonense. e. Alguns alunos perguntaram quem escrevera esse poema.

f. Este jovem ofereceu à colega o livro que os pais lhe tinham dado.

g. Os Maias têm muitos exemplares na biblioteca para que todos os alunos os possam ler. 4.1. Identifique e classifique a oração subordinada presente em cada uma das frases. 4.2. Registe a função sintática desempenhada pelos elementos sublinhados em cada frase.

5. Leia as frases que se seguem.

a. Os colonos que criticavam as pregações de Vieira quiseram expulsá-lo do Brasil. b. Os professores pediram para lermos os poemas expressivamente.

5.1. Classifique a oração subordinada sublinhada em cada frase.

Referências

Documentos relacionados