nota prévia da 2.ª edição 7 nota prévia da 1.ª edição 9
plano do curso 11
§ 1.º
VISÃO GERAL DO DIREITO DAS FINANÇAS SOCIETÁRIAS
1. Do que trata o “direito das finanças societárias” 13 2. A evolução da teoria das finanças societárias: breve nota e remissão 14 3. A forma societária como meio de obtenção de financiamento
e de limitação do risco financeiro 16 3.1. Fundamentos económicos da limitação da responsabilidade. Os limites da limitação da responsabilidade: levantamento da personalidade 16 3.2. Os vários tipos de sociedades nos diversos ordenamentos jurídicos
e as modalidades de responsabilidade 17 4. Finanças societárias e governo societário: a interpenetração dos dois pilares
do direito societário 19
4.1. O objetivo da gestão societária: maximização do valor para o acionista (shareholder value) ou do valor para os stakeholders em geral 19 4.2. O (des)alinhamento de interesses de insiders e outsiders (investidores e mutuantes). Financial contracting 21 4.3. O mercado do controlo societário e a “acquisition finance”: aquisições do controlo e corporate finance 24
4.4. A dívida como instrumento de governo 26 5. Importância da estrutura financeira? 30 5.1. Conceito e principais elementos da estrutura financeira 30 5.2. O modelo de Modigliani -Miller (M&M): a irrelevância da estrutura
de capital para o valor da empresa 31 5.3. A revisão do modelo M&M. A estrutura ótima de capital: teoria
do trade ‑off; teoria da prioridade (pecking order) 33
5.3.1. A teoria do trade ‑off 33
5.3.2. A teoria da prioridade (pecking ‑order) 34 5.4. Fatores condicionantes da estrutura de capital 35 5.5. A influência da fiscalidade na estrutura e decisões das empresas com
impacto financeiro 38
§ 2.º
FINANCIAMENTO ATRAVÉS DE CAPITAIS PRÓPRIOS
1. Os capitais próprios na estrutura financeira da sociedade: capital social,
reservas, resultados, prestações suplementares 39
2. O papel dos capitais próprios 40
2.1. Capital social e formação do capital 40 2.1.1. Noção. Funções e críticas 40 2.1.2. Princípio da formação real do capital social: entradas e proibição
de restituição 51
2.1.3. Redução do capital social 55 2.1.4. Angariação de capitais próprios 57 2.1.4.1. Participações sociais e entradas: as ações 57 2.1.4.2. Flexibilidade do financiamento por capitais próprios:
ações com e sem valor nominal 60
2.1.4.3. Prémio de emissão 64
2.1.5. Outras prestações de capital: prestações acessórias e prestações
suplementares 66
2.1.6. Aspetos fiscais: imposto de selo; regime em sede de IRC 70 2.2. Subscrição/aquisição de participações com fins de financiamento:
o capital de risco (venture capital e private equity) 71
2.2.1. Aspetos gerais 71
2.2.2. Origem, difusão e evolução legislativa 74 2.2.3. A atividade de capital de risco em Portugal 81
2.2.4. Modalidades de capital de risco 82
2.2.5. Regime jurídico 84
2.2.6. Regime de tributação 86
2.3. Angariação de capitais públicos através da cotação em bolsa
(going public); oferta pública de distribuição (IPO; OPS) 91
2.3.1. Conceitos gerais 91
2.3.2. Entrada em bolsa e due diligence 98 2.3.3. A formação do preço em oferta pública inicial (bookbuilding).
Estabilização do preço (green shoe option) 99 2.3.4. Prospeto de Oferta Pública de Distribuição 102
3. Reforço dos capitais próprios 104
3.1. Emissão de novas ações em aumento de capital 104 3.2. Emissões secundárias (secondary offering e follow ‑on offering) 106 3.3. Obrigação de os sócios capitalizarem a sociedade? Os deveres
de lealdade dos sócios 106
3.4. Retenção de lucros: as reservas como forma de autofinanciamento 113 4. Capitais quase -próprios: o financiamento através de suprimentos 115
§ 3.º
FINANCIAMENTO ATRAVÉS DE CAPITAIS ALHEIOS (DÍVIDA)
1. A dívida na estrutura financeira da sociedade 121 1.1. As quatro questões na decisão de recurso à dívida: (i) a quem pedir? (ii) qual o prazo? (iii) transferir direitos de controlo (covenants)? (iv) prestar garantias? (v) estabelecer esquema de prioridades entre os diversos instrumentos de dívida em caso de default? 121 1.2. A dualidade dos mutuantes: mutantes sofisticados (concentrados
e bem -informados) e mutuantes dispersos 123 1.3. Financiamento externo direto e indireto: recurso aos investidores
e recurso aos bancos e outros financiadores 123 2. Financiamento externo indireto: financiamentos bancários e outros
contratos de crédito 124
2.1. O lugar do financiamento bancário no financiamento empresarial 124 2.2. Risco de crédito e rating (notação financeira): Internal Ratings ‑Based
Approach (IRBA) e rating externo 125 2.3. Formas de financiamento: breve sinopse 126
2.4. Empréstimos sindicados (syndicated loans) 128 2.5. Covenants. Impacto no governo societário 130 3. Financiamento externo direto junto dos investidores 141 3.1. Emissão de obrigações e sua importância 141
3.2. Modalidades de obrigações 144
3.2.1. As obrigações em geral; obrigações clássicas 144
3.2.2. Obrigações de caixa 145
3.2.3. Obrigações do Tesouro 145
3.2.4. Obrigações de alto rendimento/alto risco (high yield bonds/junk
bonds) 146
3.2.5. Obrigações de cupão zero (zerobonds) 148 3.2.6. Obrigações perpétuas (perpetual bonds) 148 3.2.7. Obrigações participantes (remissão) 148 3.2.8. Obrigações titularizadas (remissão) 149 3.2.9. Obrigações subordinadas (remissão) 149 3.2.10. Obrigações hipotecárias (covered bond, Pfandbrief ) 149 3.2.11. Obrigações com call option 150 3.2.12. Obrigações com warrant e obrigações convertíveis: remissão 150
3.1.13. Eurobonds 150
§ 4.º
INSTRUMENTOS HÍBRIDOS DE FINANCIAMENTO
1. Instrumentos híbridos ou financiamento mezzanine 151 2. Ações preferenciais sem voto 157
3. Tracking stock (remissão) 160
4. Convertíveis 160
4.1. Obrigações convertíveis (convertibles, reverse convertibles) 160 4.2. Valores Mobiliários Condicionalmente Convertíveis (CoCos) 165 4.3. Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOCs) 166 5. Obrigações com warrant 170 6. Obrigações perpétuas (perpetual bonds) 171 7. Obrigações ou empréstimos subordinados (junior security; subordinated
loan) 171 8. Obrigações ou empréstimos participantes 172 9. Empréstimos PIK (Payment in Kind) 173 10. Credit linked notes (CLN) ou valores mobiliários condicionados por eventos
§ 5.º
FINANCIAMENTO ESTRUTURADO (STRUCTURED FINANCE)
1. Conceito 175
2. Titularização de créditos (Securitization) 176 3. ABS (Asset backed securities) 182 4. CDO (Collateralized debt obligations): CDOs líquidos (cash CDO) e CDOs
sintéticos (titularização sintética) 183
5. Derivados 186
5.1. Conceitos gerais 186 5.2. Impacto no governo das sociedades: esvaziamento do voto e do crédito (empty voting e empty crediting) 189
§ 6.º
PROJECT FINANCE (NOTA BREVE)
1. Caracterização 197
2. Vantagens e desvantagens 198
§ 7.º
DISTRIBUIÇÕES E OUTRAS DESLOCAÇÕES PATRIMONIAIS A FAVOR DOS SÓCIOS
1. Distribuições aos sócios 199 1.1. Distribuições diretas e indiretas: aspetos gerais e limites 199 1.2. Limites máximos à distribuição: distribuições diretas e indiretas 200 1.3. O teste de solvência como limite adicional? Pagamentos aos sócios
e deveres fiduciários dos administradores 207 1.4. Obrigação de distribuição de lucros? Do problema do fim lucrativo
aos limites positivos da distribuição aos sócios 208 1.5. Direito à distribuição sem deliberação? 211 1.6. Distribuição antecipada de lucros 212 1.7. Direito ao dividendo deliberado: autonomia e destacabilidade 214 2. Aquisição de ações próprias (Share buy ‑backs) 214 2.1. Aspetos gerais 214 2.2. Vantagens e interesses prosseguidos 215 2.3. As desvantagens e perigos decorrentes da titularidade de ações próprias 217
2.4. Equiparação à distribuição de lucros (maxime para efeitos de
tributação)? 218
2.5. Casos de aquisição lícita e regime aplicável 220 2.6. Consequências da aquisição ilícita de ações próprias 223
3. Assistência financeira 223
3.1. Aspetos gerais 223
3.2. Valores e interesses 225
3.3. Âmbito da proibição legal 228
3.3.1. Pressupostos de aplicação 228
3.3.2. Exceções à proibição 232
3.3.3. Aplicabilidade às sociedades por quotas? 234 3.4. Consequências do incumprimento 235
§ 8.º
CORPORATE FINANCE NOS GRUPOS DE SOCIEDADES
1. Enquadramento 237
1.1. Conceitos gerais 238
1.2. As modalidades de coligações no Código das Sociedades Comerciais 241 2. Responsabilidade por dívidas nos grupos de direito (art. 501.º) 243 2.1. Regime geral e ratio do art. 501.º 243
2.2. Âmbito de aplicação 246
2.3. Conteúdo, âmbito e regime da responsabilidade 247 2.4. Constituição, exigibilidade e cessação 250 2.5. Natureza da responsabilidade 251 3. Responsabilidade perante os credores nos grupos de facto 253
3.1. A lacuna legal 253
3.2. Aplicação do artigo 501.º por analogia ou identidade de razão? Rejeição 254 3.3. Recurso ao levantamento da personalidade 255 3.4. Responsabilidade pela confiança? 261 3.5. Solução proposta: responsabilidade por violação de deveres de lealdade 268 4. Responsabilidade por perdas perante a sociedade -filha (art. 502.º) 273 5. Relações patrimoniais e financeiras no grupo 277
5.1. Transferências intragrupo 277
5.3. Garantias intragrupo 290 5.4. Transações intragrupo e preços de transferência 294
§ 9.º
CORPORATE FINANCE E RESTRUTURAÇÕES EMPRESARIAIS
1. Os diversos fins da restruturação de empresas 297 2. Excurso. A restruturação entre as razões económicas e as razões fiscais:
a restruturação para reduzir a carga fiscal da empresa 302 3. A expansão da empresa. Fusões e aquisições: acquisition finance 306 4. A fragmentação/redução da empresa. Breakups 307
4.1. Desinvestimentos 308
4.2. Spinoffs (cisões) 308
4.3. Equity carveouts (ECO) 309
4.4. Tracking stock (ações setoriais) 309 5. Transações altamente alavancadas (Highly Leveraged Transactions – HLT):
Leveraged Buyout (LBO) e Leveraged recapitalization (Recap) 311 6. Restruturações em situação de crise 312 6.1. Dificuldades financeiras (distress) e insolvência: estratégias de
recuperação 312
6.2. O governo da empresa em situação de insolvência 319 6.3. Financiamento através dos sócios 320 6.4. Financiamento através dos credores 321 6.4.1. O papel dos credores na recuperação da empresa 321 6.4.2. Renúncia pelos credores aos seus direitos e concessão de
moratórias; oferta de troca de obrigações (debt exchange offer) 321 6.4.3. Debt ‑equity swap (conversão de créditos em participações sociais) 322 6.4.4. Concessão de crédito para a recuperação (Sanierungskredit) 324 6.5. Financiamento através de (novos) investidores 326 6.5.1. Aquisição de capital da empresa (turnaround investments) 326 6.5.1.1. A viabilidade da emissão de novas ações por sociedades
em situação de distress 326
6.5.1.2. Os investidores de private equity. Remissão 328 6.5.2. Aquisição de dívida da empresa (distressed debt acquisition) 329
bibliografia 333