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MG, Brasil. 2 Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Programa de Pós Graduação em Solos

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Cobertura morta e adubação orgânica na produção de alface

Alisson Vinicius de Araujo1; Izabel Cristina Pereira Vaz Ferreira1; Altina Lacerda

Nascimeto2; Thâmara Figueiredo Menezes Cavalcanti3; Leonardo David Tuffi Santos3; Cândido Alves da Costa3.

1Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia. Avenida P.H. Rolfs s/n, Centro, 36570-000 –

Viçosa-MG, Brasil.

2Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Programa de Pós–Graduação em Solos

e Nutrição de Plantas. Avenida Pádua Dias, 11, 13418–900, Piracicaba-SP, Brasil.

3Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. Avenida Universitária, n° 1000, bairro

Universitário, 39404-006, Montes Claros-MG, Brasil. RESUMO

Objetivou-se avaliar o efeito da cobertura do solo e da adubação orgânica na produtividade da alface e na temperatura e umidade do solo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, no esquema fatorial 3 x 3 (cobertura morta x adubação), com 3 repetições. As coberturas mortas consistiram em capim tifton, capim napier e ausência de cobertura. As adubações consistiram em esterco bovino, esterco de galinhas e ausência de adubação. Semanalmente, a temperatura e a umidade do solo, de cada parcela, foram aferidas. No momento da colheita, determinaram-se o número de folhas e a massa da matéria fresca e seca da parte aérea das plantas. Determinou-se, também, a massa da matéria fresca da parte aérea das plantas daninhas incidentes. Não houve efeito da interação entre os fatores testados. As plantas adubadas com esterco de galinhas apresentaram massas de matéria fresca e seca superiores às plantas não adubadas. A aplicação de capim tifton proporcionou aumento da massa de matéria fresca das plantas de alface, o que pode estar relacionado à menor temperatura dos canteiros que receberam esse material como cobertura. A massa da matéria fresca das plantas daninhas e a umidade do solo não foram influenciadas pelos fatores testados. Assim, conclui-se que a aplicação do esterco de galinhas aumenta a produção da alface, não influenciando, no entanto, na supressão das plantas daninhas e na manutenção da temperatura e umidade do solo. A cobertura do solo com capim tifton é mais eficiente do que capim napier na manutenção da temperatura do solo, não sendo eficiente na supressão de plantas daninhas e na conservação da umidade do solo.

PALAVRAS-CHAVE: Lactuca saitva L., capim napier, capim tifton, esterco, planta daninha. ABSTRACT

Mulching and organic fertilizer on lettuce

The objective was to evaluate the effect of soil cover and organic fertilization on lettuce and temperature and moisture of the soil. The experimental design was randomized blocks in factorial scheme 3 x 3 (soil cover x organic fertilization), with three replicates. The soil cover consisted of tifton grass, elephant grass and no cover. Fertilization consisted of cattle manure, poultry manure and no fertilizer. Weekly, temperature and soil moisture in each plot were measured. At harvest, we determined the number of leaves and fresh weight and dry weight of the shoots. It was determined also the fresh weight of shoots of weeds incidents. There was not significant interaction between the factors. Plants fertilized with poultry manure showed masses of fresh and dry matter more than the unfertilized plants. The application of tifton provided to increase the fresh weight of lettuce plants, which can be related to the lower temperature of the beds have received this material as mulch. The fresh weight of weeds and soil moisture were not affected by the factors tested. Thus, it is concluded that the application of poultry manure increases the production of lettuce, with no effect, however, the weed suppression and maintenance of temperature and moisture of the soil. The tifton is more efficient than elephant grass in the maintenance of soil temperature, not being effective in suppressing weeds and conserving soil moisture.

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As produtividades elevadas alcançadas pelo uso intensivo de adubos sintéticos e defensivos agrícolas têm sido questionadas nos últimos anos, não apenas pelas contradições econômicas e ecológicas, mas também por desprezar aspectos qualitativos importantes da produção (Santos et. al., 1994). A produção agrícola sob sistema orgânico vem tomando destaque frente à política global. Além da crescente demanda por produtos orgânicos, são também crescentes as restrições impostas pelos países importadores quanto à qualidade e à segurança alimentar, gerando a necessidade de estudos de técnicas alternativas que eliminam ou minimizem o uso de fertilizantes minerais ou de defensivos agrícolas (Fontanétti et al., 2004).

A adubação orgânica é uma excelente condicionadora de solo, melhorando suas características físicas, químicas e biológicas, favorecendo a retenção de água, agregação, porosidade, capacidade de troca de cátions, fertilidade e aumento da vida microbiana do solo. Em alface, diversos trabalhos avaliando a aplicação de adubos orgânicos foram realizados, constatando aumentos na produtividade e na qualidade dessa hortaliça (Cometti et al., 2004; Yuri et al., 2004; Abreu et al., 2010; Oliveira et al., 2010).

O manejo adequado das plantas daninhas é fator determinante para a obtenção de melhores índices de produtividade no cultivo da alface, uma vez que a competição entre as plantas resulta em perdas significativas. Aliada à adubação orgânica, a cobertura morta do solo também é uma prática altamente recomendada na agricultura orgânica. A cobertura morta reduz a população de plantas daninhas na área de cultivo, desfavorecendo a germinação de sementes dessas plantas pela menor incidência de luz, menor amplitude térmica do solo entre o dia e a noite, liberação de aleloquímicos e pela barreira física imposta pela cobertura morta (Teasdale, 1996). Além disso, em áreas de olericultura, onde normalmente o manejo das plantas daninhas é efetuado por capina manual, a cobertura do solo contribui para a redução do custo de produção e disponibiliza tempo e mão de obra para outras atividades ligadas ao sistema de produção (Oliveira et al., 2008; Sediyama et al., 2010). Quanto aos atributos do solo, a cobertura morta melhora a estrutura (Corrêa, 2002), reduz a erosão e favorece os aportes de matéria orgânica e nutrientes (Cadavid et al., 1998; Smolikowski et al., 2001; Oliveira et al., 2008).

Frente a essas informações, objetivou-se avaliar o efeito da cobertura do solo e da adubação orgânica na produtividade da alface e na temperatura e umidade do solo.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado durante os meses de maio e junho de 2010, em Montes Claros/MG, na área experimental da Universidade Federal de Minas Gerais (latitude 16º43'S, longitude 43º53'W e

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altitude 650 m), região de clima Aw (tropical de savana, inverno seco e verão chuvoso) pelo sistema Köppen.

O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, no esquema fatorial 3 x 3, sendo o primeiro fator cobertura morta e, o segundo, adubação, com 3 repetições. As coberturas mortas consistiram em capim tifton (Cynodon spp.) e capim napier (Pennisetum purpureum Schum), colhidos antes de produzir sementes e picados, havendo ainda um tratamento sem cobertura do solo. As adubações consistiram em esterco bovino (50 t ha-1) e esterco de galinhas de postura (12 t ha-1), havendo um tratamento sem adubação.

Os canteiros, preparados mecanicamente por meio de uma encanteiradora, apresentaram 1,0 m de largura e 0,20 m de altura. Cada parcela foi constituída por 16 plantas, distribuídas em 4 fileiras, resultando em uma área de 1 m². Consideraram-se, como parcela útil, as quatro plantas centrais (0,25 m²).

O adubo foi incorporado após o preparo dos canteiros. As sementes de alface, cv. Regina, foram semeadas inicialmente em bandejas de isopor e, após 20 dias, efetuou-se o transplantio das mudas e aplicação da cobertura morta nos canteiros. Durante a condução do experimento, a irrigação foi realizada por meio de microaspersão e não houve manejo de plantas daninhas.

Semanalmente, a temperatura do solo de cada parcela foi aferida utilizando termômetro digital específico em quatro pontos equidistantes da parcela. As medições foram realizadas sempre às 13 horas a uma profundidade de 5 cm abaixo da superfície do solo.

A umidade foi quantificada pelo método da diferença de massa. Concomitantemente às aferições da temperatura, coletaram-se amostras de solo no centro das parcelas, a 10 cm de profundidade. As amostras foram acondicionadas em recipientes de isopor, levadas imediatamente ao laboratório e pesadas (massa inicial). As amostras eram, então, submetidas à secagem em estufa de circulação forçada de ar, a uma temperatura de 105ºC, até obtenção de massa constante, ponto no qual foram pesadas (massa final). Por fim, o teor de umidade do solo foi obtido pela diferença entre as massas do solo inicial e final das amostras, transformando o resultado em porcentagem.

Completados 40 dias após o transplantio, computou-se o número de folhas completamente expandidas por planta. Após isso, as plantas foram colhidas, acondicionadas em sacos plásticos e levadas imediatamente ao laboratório para serem pesadas, determinando-se, dessa forma, a massa da matéria fresca da parte aérea das plantas. Para a determinação da massa da matéria seca, as plantas foram submetidas à secagem em estufa de circulação forçada, a uma temperatura de 65°C, até apresentarem massa constante.

Determinou-se, também, a massa da matéria fresca da parte aérea das plantas daninhas incidentes na parcela útil, realizando-se o mesmo procedimento adotado para a alface.

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Os dados oriundos da contagem de folhas por planta, em alface, foram previamente transformados em x . Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não houve efeito da interação entre os fatores para nenhuma característica estudada (Tabelas 1 e 2). De maneira semelhante, Sediyama et al. (2010) não detectaram efeito da interação entre cobertura morta e adubação orgânica em beterraba.

O número de folhas por planta de alface não sofreu influência de nenhum dos fatores testados, adubação e cobertura morta (Tabela 1). Apesar desse resultado, Porto et al. (1999) verificaram aumento do número de folhas de alface utilizando esterco bovino e de galinhas na adubação. Provavelmente, o resultado deste trabalho foi diferente em decorrência da falta de manejo das plantas daninhas, que prejudicam a cultura pela competição por luz solar, água e nutrientes. Entretanto, a falta de efeito da cobertura do solo no número de folhas parece coerente, visto que outros autores também obtiveram resultados semelhantes em alface (Andreani Junior & Galbiati Neto, 2003; Lima et al., 2009).

As plantas adubadas com esterco de galinhas apresentaram massa de matéria fresca superior às plantas não adubadas (Tabela 1). Aquelas adubadas com esterco bovino apesentaram um valor mediano, não diferenciando estatisticamente dos demais tratamentos. No entanto, para a massa de matéria seca, foi verificada diferença significativa entre as plantas adubadas com esterco de galinhas e bovino, sendo esse último inferior. Isso pode ser justificado pelo fato do esterco de aves apresentar, normalmente, maiores teores de nitrogênio e de fósforo do que o esterco bovino (Souza & Resende, 2003). Além disso, o esterco de aves é mais pobre em celulose e possui menor relação C/N do que o esterco bovino, o que leva a uma decomposição mais rápida (Souza & Resende, 2003; Andreucci, 2007), fator relevante na produção da alface, por ser uma cultura de ciclo curto.

A aplicação de cobertura morta não influenciou a produção de massa de matéria fresca das plantas, mas foi observado efeito desse tratamento sobre a massa de matéria seca, com o melhor resultado verificado com a aplicação de capim tifton (Tabela 1). Esse resultado parece não estar relacionado com a eficiência desse material no controle das plantas daninhas, visto que a massa seca da comunidade infestante não diminuiu com o uso desse tratamento (Tabela 2). A relação C/N para o capim napier varia entre 29 e 30 (Sediyama et al., 1998; 2000) e, para o capim tifton, é de 30,9 (Zied et al., 2009) sendo, portanto, semelhantes, o que descarta a possibilidade do número de folhas produzidas pela alface ter sido influenciado pelo tempo de decomposição desse último material. Não obstante, verificou-se uma menor temperatura nos canteiros que receberam capim tifton como

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cobertura morta (Tabela 2). Essa menor temperatura pode ter favorecido o aumento do número de folhas, visto que a cultura em estudo é sensível a esse fator (Porto et al., 1999; Filgueira et al., 2003). Além disso, uma temperatura do solo mais baixa aumenta a disponibilidade de alguns nutrientes, tais como o cálcio e o fósforo (Muller, 1991).

A umidade do solo não foi influenciada pelos fatores testados (Tabela 2). Esse resultado parece estar relacionado com a presença das plantas daninhas, que podem ter favorecido a manutenção da umidade nesses canteiros, funcionando como cobertura viva do solo. Trabalhos de pesquisa demonstram que a cobertura morta do solo foi capaz de manter a umidade do mesmo em um nível mais elevado do que na sua ausência, como foi observado no cultivo de pimentão (Queiroga et al., 2002), de alho (Costa et al., 1997) e de taro (Miyasaka et al., 2001). Além de verificar o efeito positivo da cobertura morta em alface, Lima et al. (2009) enfatizaram a importância da irrigação nessa cultura, visto que somente a utilização dessa cobertura não é suficiente para a obtenção das melhores produtividades.

Dessa forma, conclui-se que a aplicação do esterco de galinhas aumenta a produção da alface, não influenciando, no entanto, na supressão das plantas daninhas e na manutenção da temperatura e umidade do solo. A cobertura do solo com capim tifton é mais eficiente do que capim napier na manutenção da temperatura do solo, não sendo eficiente na supressão de plantas daninhas e na conservação da umidade do solo.

REFERÊNCIAS

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Tabela 1. Número de folhas por planta, massa da matéria fresca (MMF) e massa da matéria seca

em plantas de alface submetidas a adubações orgânicas e coberturas mortas do solo (Number of leaves per plant, weight of fresh matter and dry weight matter in lettuce subjected to organic fertilizers and soil mulches). Montes Claros, UFMG, 20101.

Adubação Folhas planta-1 (nº)2 MMF – alface (g) MMS - alface (g)

Sem adubação 3,46ns (14,4) 64,28 b 2,66 b

Esterco bovino 3,63ns (14,9) 70,44 ab 2,79 b

Esterco de galinhas 4,20ns (17,7) 100,47 a 4,87a

Cobertura morta

Sem cobertura 3,90ns (15,2) 67,73ns 2,62 b

Capim napier 3,96ns (15,7) 68,11ns 2,76 b

Capim tifton 3,98ns (15,9) 99,34ns 4,93a

CV (%) 9,69 37,11 45,28

1Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de

probabilidade. 2Médias oriundas da transformação dos dados em x . Os valores entre parênteses correspondem às

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Tabela 2. Massa da matéria seca de plantas daninhas incidentes e temperatura e umidade do solo

em canteiros cultivados com alface, cultivada com diferentes adubos orgânicos e coberturas mortas (Dry matter of weeds incidents and temperature and moisture in soil cultivated with lettuce, grown under different organic fertilizers and mulches). Montes Claros, UFMG, 20101.

Adubação MMF - plantas daninhas (g) Temperatura (°C) Umidade (%)

Sem adubação 471,82ns 24,12ns 12,40ns Esterco bovino 345,44ns 23,81ns 12,29ns Esterco de galinhas 308,64ns 23,92ns 11,78ns Cobertura do solo Sem cobertura 485,16ns 24,09 a 11,58ns Capim napier 341,00ns 24,05 a 12,39ns Capim tifton 299,74ns 23,72 b 12,50ns CV (%) 72,65 1,09 7,82

1Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de

probabilidade. ns não significativo pelo Teste F.

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