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Sistema de produção relacionado à formação e manejo de pastagens

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Academic year: 2021

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Sistema de produção relacionado à formação e manejo de pastagens

Carlos Eugênio Martins1 Antônio Carlos Cóser1 Fermino Deresz2 1. Introdução

O manejo correto do solo é um dos pontos principais para o sucesso na atividade agropecuária, especialmente nos sistemas intensivos de produção de leite a pasto. Assim, a amostragem do solo, com o objetivo de conhecer sua fertilidade natural, constitui-se no primeiro passo a ser seguido pelo produtor de leite, para possibilitar que técnicos habilitados possam recomendar de forma racional a calagem e a adubação a serem realizadas considerando a cultura forrageira que será estabelecida na área. Após a amostragem do solo, o produtor deverá encaminhar a amostra a um laboratório credenciado, para que se determine a sua fertilidade. O passo seguinte consiste do preparo do solo. Após essa prática, o produtor poderá realizar a adubação de plantio, efetuar o plantio propriamente dito e usar a pastagem, manejando-a adequadamente. A calagem deverá ser realizada antes do preparo do solo.

2. Manejo do solo

2.1 Escolha da área adaptada ao cultivo de forrageiras

A escolha da área a ser cultivada em uma propriedade rural constitui um dos principais pontos no sucesso da exploração agrossilvipastoril. Esta escolha é importante, pois permite selecionar forrageiras ou qualquer outra espécie vegetal, adaptadas a cada um dos diferentes segmentos da paisagem da propriedade. A Fig. 1 descreve a situação de cada um desses segmentos. Vale ressaltar que esta situação, embora sendo mais característica da Região Sudeste, pode também ser encontrada nas demais regiões fisiográficas do País.

Fig. 1. Toposseqüência característica da Região Sudeste do Brasil (Adaptado de Resende, 1995).

1 Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, Bolsista do CNPq – Rua Eugênio do Nascimento, 610 – Bairro Dom Bosco,

36038-330, Juiz doe Fora, MG – caeuma@cnpgl.embrapa.br, acoser@cnpgl.embrapa.br

2 Pesquisador da Embrapa Gado de Leite– Rua Eugênio do Nascimento, 610 – Bairro Dom Bosco, 36038-330, Juiz doe

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A seguir, é descrito cada um desses segmentos, localizando alguns aspectos relacionados ao seu uso, objetivando a exploração animal.

A – Leito Menor. Caracterizado pela presença de fontes de água da propriedade, normalmente constituído por olhos-d'água, minas d'água, córregos, riachos e rios, açudes etc.

B – Leito Maior. Este segmento é caracterizado por inundações periódicas, ora permanecendo encoberto de água por períodos prolongados, ora inundados, porém com escoamento rápido do excesso de água. Além disso, sobressai por um enriquecimento de sua fertilidade natural, mercê das constantes inundações, que depositam grande quantidade de colóides na superfície do solo. Em decorrência desses freqüentes alagamentos, este segmento apresenta fortes limitações relativas à drenagem e à mecanização motorizada; é normalmente utilizado com forrageiras resistentes ao encharcamento, citando como exemplo: capim-angola, estrela africana, tangola, coast-cross e setária.

Por ser o capim-elefante uma planta que não se adapta a solos com problemas de drenagem, o leito maior não é recomendado para o seu cultivo. Da mesma forma, este segmento não é recomendado para o cultivo de forrageiras dos gêneros Panicum ou

Brachiaria.

C – Terraço. É também um segmento plano da paisagem, porém mais elevado que o leito maior, não sujeito às inundações. Caracteriza-se também por apresentar fertilidade natural bastante elevada, além de não apresentar impedimento à motomecanização. Em geral, é utilizado com as culturas de milho, sorgo, feijão, arroz de sequeiro etc. Se utilizado para pastagens, deverá ser cultivado com espécies que apresentem alto potencial de produção de biomassa, destacando-se: capim-elefante, Panicum maximum, estrela africana,

coast-cross, milho, sorgo e cana-de-açúcar.

D – Meia-encosta. Sua forma côncava facilita a deposição de partículas de solo, removidas dos segmentos (E) e (F) pelo processo de erosão, enriquecendo sua fertilidade natural. Em geral, pode ser cultivado utilizando-se tração animal e/ou mecanizada. Por apresentar maior fertilidade natural e possibilidade de mecanização, deverá ser cultivado com forrageiras que apresentem alto potencial de produção de biomassa.

E – Morro (Área côncava e convexa). Caracterizado por solos de baixa fertilidade natural e forte impedimento à mecanização motorizada.

Em razão desta baixa fertilidade natural e declive acentuado, é recomendado para cultivos com forrageiras que apresentem características de tolerância a fatores de acidez de solo; adaptação à baixa fertilidade natural; rapidez na cobertura do solo, após plantio; boa capacidade de produzir sementes, dentre outras. As forrageiras mais indicadas para serem utilizadas neste segmento são: braquiárias (especialmente B. ruziziensis e B. decumbens),

Hyparhenia rufa (capim-jaraguá) e capim-gordura (Melinis minutiflora), dentre outras.

Salienta-se, ainda, que o cultivo desta área implica utilização de práticas conservacionistas de manejo do solo.

F – Topo do Morro. Caracteriza-se por apresentar, geralmente, baixa fertilidade natural; entretanto permite a utilização de mecanização por tração motorizada.

Neste segmento, poderão ser cultivadas forrageiras adaptadas a solos de baixa fertilidade e acidez elevada. Poderá também ser cultivado com forrageiras que apresentem alta capacidade de produção de biomassa; neste caso haverá necessidade de se elevarem os níveis de calagem e de adubação de plantio e de manutenção.

O capim-elefante, assim como as cultivares do gênero Panicum, bem como as forrageiras milho, sorgo e cana-de-açúcar (recursos forrageiros utilizados como suplementos volumosos para a época seca do ano) são plantas extremamente sensíveis ao encharcamento do solo. Assim, as áreas da propriedade sujeitas a inundações ou elevação do lençol freático, como é o caso do segmento B, apresentado na Figura 1, não são indicadas para o cultivo dessas forrageiras. Além dessa limitação, áreas com declive acima

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de 25 a 30% (segmento E) não devem também ser utilizadas. A não-recomendação das áreas de relevo mais acidentado deve-se à dificuldade de mecanização, bem como às perdas de solo e água pela erosão, e pelas dificuldades de adoção de práticas racionais de conservação de solo.

Assim, as áreas da propriedade mais indicadas ao cultivo destes recursos forrageiros são o terraço e meia-encosta (segmentos C e D), áreas estas não-sujeitas às inundações. Essas áreas, além de não apresentarem impedimento à mecanização, são também as que apresentam os solos de fertilidade natural mais elevada.

2.2 Amostragem de solo

A amostragem do solo, para fins de diagnóstico de sua fertilidade, constituiu-se numa das práticas mais importantes do processo produtivo, principalmente, quando se pensa na utilização intensiva e racional dos solos. Pela amostragem do solo e posterior análise laboratorial para determinação dos conteúdos dos nutrientes e outros elementos minerais, é possível fazer uma recomendação racional e econômica de adubos e corretivos.

É importante destacar que o valor de uma análise de solo, depende da exatidão de cada uma das seguintes fases:

a) coleta de amostra;

b) extração e determinação dos nutrientes “disponíveis”; c) interpretação dos resultados das análises; e

d) recomendação de adubos e corretivos.

Em cada uma destas fases poderão ocorrer erros, que afetarão o resultado da análise e por conseguinte a recomendação de adubos e corretivos para mais ou menos do que o necessário. O erro, devido a uma amostragem mal conduzida, é geralmente o mais significativo, porque não pode ser corrigido nas fases subsequentes. Uma amostragem mal feita pode facilmente causar erros de 50% ou mais na avaliação da fertilidade de um solo.

A coleta de amostras representativas é essencial para a correta recomendação de adubos e corretivos e possibilita a obtenção de rendimentos econômicos.

A amostragem do solo é pois a fase mais crítica do programa de recomendações de adubação com base na análise do solo, pelos seguintes motivos:

- o solo é um corpo heterogêneo em propriedades químicas;

- a heterogeneidade química do solo é acentuada pelas práticas de adubação, calagem e de manejo cultural;

- insuficiência de conhecimento dos princípios de amostragem de solos por parte da pessoa que realiza amostragem; e

- insuficiência de informações complementares para a interpretação de análise como: adubação, calagem, rendimento de cultivos anteriores, topografia etc.

É importante destacar que a amostra encaminhada ao laboratório para análise, deve ser representativa da área a ser cultivada, já que não é possível analisar a área inteira a ser adubada ou a receber calagem. Assim, a amostra deve ser coletada da melhor maneira possível, de forma a refletir com fidelidade as condições de fertilidade da área específica.

Deve-se salientar sete aspectos importantes na amostragem do solo: I) Seleção da área para cada amostragem

Cada área a ser amostrada deve ser a mais uniforme possível, considerando os seguintes aspectos: cor do solo, posição na encosta, vegetação existente, textura do solo, drenagem, presença de pedras, pedregulhos e cascalho e histórico da área. Ao se amostrar uma determinada área de solo, não se deve misturar amostras de um solo de coloração acinzentada com amostra de solo de colocarão avermelhada; amostra de solo

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de uma baixada com amostra de solo de área amorreada. Em cada uma destas situações, deverão ser feitas coletas individualizadas, permitindo-nos assim, maior racionalidade nas recomendações de corretivos e adubos.

II) Determinação da época de amostragem

A amostragem do solo deverá ser feita após o final do período chuvoso, sendo para a Região Sudeste brasileira os meses de abril/maio os mais indicados. Até pouco tempo atrás recomendavam-se duas amostragens anuais, sendo uma no final e outra no início do período chuvoso. Entretanto, como os resultados obtidos, quase sempre, apresentam valores semelhantes, um grupo de técnicos pertencentes a diversas instituições de ensino, pesquisa e extensão do Estado de Minas Gerais, que compõem a Comissão de Fertilidade de Solo do Estado de Minas Gerais (CFSEMG, 1999), optou por recomendar a realização de uma única amostragem. Assim, a amostragem feita no final do período chuvoso, além de permitir conhecer a fertilidade natural do solo, reduz o custo de implantação da pastagem, pelo fato de reduzir o número de amostragens a serem feitas. Vale a pena ressaltar que a amostragem feita nesta época possibilita ao produtor adquirir corretivos e fertilizantes nos meses de entressafra (junho/julho) quando, geralmente, o preço destes insumos é menor.

Quando forem cultivadas forrageiras com alto potencial de produção de matéria seca e recebendo anualmente grandes quantidades de adubo, recomenda-se fazer pelo menos uma amostragem por ano, com o objetivo de avaliar as alterações no nível de fertilidade do solo.

III) Número de amostra simples

Para se proceder à amostragem do solo, percorre-se em zigue-zague a área que se deseja avaliar, coletando-se de 20 a 30 amostras simples por gleba para formar uma amostra composta.

Conforme mencionado anteriormente é muito importante subdividir a área a ser amostrada, de modo que esta seja a mais homogênea possível. Nesta subdivisão, deve-se levar em conta a vegetação, a posição topográfica (topo de morro, meia-encosta, baixada etc.), as características perceptíveis do solo (cor, textura, condição de drenagem, produtividade da cultura anterior, uso de fertilizantes e corretivos etc.). Portanto, os limites de uma gleba de terra para amostragem não devem ser definidos exclusivamente pelo tamanho da área (hectares), mas, sim, pelas características mencionadas, que determinam sua homogeneidade. Para maior eficiência, não amostrar glebas superiores a dez hectares. Assim, áreas amorreadas não devem ser misturadas com áreas de baixadas, da mesma forma que numa área amorreada, por exemplo, não se deve misturar amostras que tenham cores muito diferentes. Estes cuidados são importantes, pois permitem obter resultados mais representativos da fertilidade natural do solo.

Mesmo que a área a ser amostrada seja a mais uniforme possível, recomenda-se trabalhar para cada amostra composta com área inferior a dez hectares. Assim, se existe uma área uniforme de 20 hectares a ser amostrada, recomenda-se dividi-la em duas glebas, obtendo-se assim duas amostras compostas.

IV) Profundidade de amostragem

Na maioria das culturas, a profundidade de amostragem é de 0 - 20 cm. Dependendo da situação, é possível que a amostragem deva ser feita em outras profundidades. Para pastagens já estabelecidas, por exemplo, recomenda-se a amostragem na camada de 0 a 5 cm, ou até 0 a 7 cm. Quando necessário, pode-se retirar outra amostra composta de 5 a 20 cm ou de 7 a 20 cm. Para áreas novas, principalmente quando se pretende a implantação de culturas perenes, como é o caso das pastagens, recomenda-se coletar as amostras simples nas profundidades de 0 a 20, 20 a 40 e 40 a 60 cm. As amostras simples das diferentes camadas devem ser coletadas no mesmo ponto e em igual número, obtendo-se amostras compostas para cada camada. A

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determinação da profundidade de amostragem deverá ser baseada nas sugestões de um técnico.

V) Coleta, homogeneização e remessa da amostra ao laboratório

Estas amostras retiradas são colocadas em um balde seco e limpo, colocadas para secar, destorroando em seguida a massa de solo proveniente destas amostras. Depois de destorroada e homogeneizada esta massa de solo, retira-se uma quantidade de 300 a 500 gramas, que são colocadas em saco plástico limpo, identificando-a (Figs. 2 e 3), para envio ao laboratório. É importante ressaltar que além da análise química do solo, também deve ser solicitada a análise textural, uma vez que a recomendação da necessidade de calagem depende dela.

Município: Supremo

Proprietário: Onomatopéico de Jesus Propriedade: Fazenda Melosquência Identificação: Meia-encosta

Cultura: Capim-elefante

Fig. 2. Fica de identificação da amostra de material de solo.

Nome do proprietário ... Propriedade ... Endereço ... CEP... Município ... Estado ... Nº da amostra ... Data da coleta ... Cultura existente ... Cultura a ser plantada ... A área foi anteriormente adubada - Sim Não

A área recebeu calagem anteriormente - Sim Não A área está sujeita a inundações periódicas - Sim Não

Segmento da paisagem - Leito maior Terraço Meia-encosta Morro Topo de morro

Fig. 3. Formulário de informações complementares a ser enviado ao laboratório Observações:

- Existem outros tipos de formulários que também poderão ser utilizados quando do envio das amostras aos laboratórios;

- Não usar, em hipótese alguma, sacos de adubos, mesmo que bem lavados, para o acondicionamento das amostras;

- Tanto a etiqueta de identificação da amostra composta, como o formulário de informações complementares, deverão acompanhar a amostra de solo enviada ao laboratório;

- As amostras deverão ser encaminhadas a laboratórios de comprovada idoneidade.

Cuidados especiais na amostragem

- Não retirar amostras simples próximas a casas, brejos, voçorocas, árvores, sulcos de erosão, formigueiros, caminho de pedestre etc.;

- Nunca colocar as amostras compostas em embalagens usadas ou sujas, como latas de soda, saquinhos de leite, sacos de adubos, de calcário, de cimento, embalagens de defensivos etc.;

- Após a remessa da amostra a um laboratório credenciado, este irá processá-la visando à sua determinação, conforme se segue.

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VI) Análise do solo

Esta operação é desenvolvida a nível de laboratórios, pelo uso de extratores químicos, e posterior determinação quantitativa do elemento, na solução do solo. O extrator a ser usado deverá apresentar uma boa correlação com a capacidade de extração (absorção) de nutrientes pelas plantas. Assim, um bom extrator deve simular o que a planta é capaz de absorver dos elementos essenciais (nutrientes).

Observação:

- É de suma importância que o laboratório ao encaminhar o resultado de análise de solo ao produtor rural, informe qual extrator foi utilizado. Esta informação é importante, pois para cada extrator, existem tabelas apropriadas para determinação dos níveis críticos dos principais nutrientes.

Nível crítico - é o nível utilizado na interpretação da análise do solo, acima do qual é baixa a probabilidade de resposta da cultura à adubação.

VII) Interprettação do resultado da análise do solo

Esta é uma das fases mais difíceis e onerosas de um programa de análises de solo e recomendação de corretivos e fertilizantes. Esta etapa deve ser desenvolvida por um técnico , baseada nos padrões de interpretação de análise de solo disponíveis no País.

2.3 Preparo do solo

Antes de iniciar o preparo do solo, deve-se fazer uma amostragem para determinar a fertilidade e permitir uma recomendação racional de corretivos e fertilizantes.

O preparo do solo é uma operação importante quando se pretende estabelecer uma pastagem. O bom preparo do solo, a correção da acidez e a adubação racional garantem um ambiente adequado para a germinação das sementes ou para a brotação de gemas de forrageiras que se propagam por mudas. O preparo do solo deve ser feito com o objetivo de deixá-lo suficientemente destorroado, solto e uniforme. Desta forma, uma aração, seguida de uma ou duas gradagens e da sulcagem (para forrageiras que se multiplicam por mudas) constituem operações importantes para a garantia do estabelecimento da forrageira.

Quanto mais rápido for a germinação e o estabelecimento da forrageira, mais cedo o produtor poderá utilizar a pastagem para a alimentação animal.

Em situações em que há necessidade de se fazer duas arações, recomenda-se que a primeira deva ser rasa, para destruir os restos culturais, enquanto a segunda deverá ser feita numa profundidade de 15 a 30 cm (Rodrigues & Reis, 1993).

Havendo necessidade de calagem, esta deverá ser feita com antecedência mínima de 60 dias do plantio (com o solo úmido), utilizando-se calcário dolomítico. Ela deverá ser feita a lanço, sobre toda a área, antes da aração.

Outro ponto importante é o estabelecimento de pastagens de capim-elefante, ou cultivares dos gêneros Panicum e Cynodon, em áreas anteriormente cultivadas com braquiárias. Segundo observações feitas em fazendas particulares, o custo de manutenção dessas pastagens é bastante aumentado, em decorrência das constantes capinas e/ou aplicações de herbicidas para controle de braquiárias. Assim, recomenda-se trabalhar a área pelo menos por dois anos, utilizando-se culturas anuais, visando reduzir a população de sementes de braquiária e, com isto, reduzir o custo de manutenção dessas pastagens.

Também merece destaque o estabelecimento de pastagens de capim-elefante em áreas sujeitas à erosão. Neste caso, o preparo do solo deverá ser precedido de práticas conservacionistas. Segundo Castilhos (1987), em solos com declive de até 3%, o plantio deverá ser feito com os sulcos abertos em curva de nível; em declividade entre 6 e 12%, deve-se proceder à abertura de terraços; e em solo com declividade de 12 a 15%, recomendam-se terraços com faixa de retenção.

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O manejo de solo em áreas de relevo acidentado constitui prática importante durante o estabelecimento de forrageiras, uma vez que o manejo mal conduzido acarretará perdas apreciáveis de solo, aumentando ainda mais sua degradação. Dependendo da espécie forrageira a ser implantada, há necessidade do estabelecimento de práticas conservacionistas, tais como: terraços e cordões de contorno.

Para exemplificar, na Fig. 2 são apresentados resultados de perda de solo por erosão, numa pastagem degradada de capim-gordura, com aproximadamente 40% de declive em função dos tratamentos de manejo de solo que consistiram de diferentes proporções de área preparada.

0 20 40 60 80 100 120 A B C

Alternativas de preparo de solo

Perdas relativas de solo (%)

Fig.2. Perdas relativas de solo por erosão, comparando-se sistemas de preparo do solo para a recuperação de pastagens.

Fonte: Saraiva (1981).

Verifica-se que no preparo A, onde o solo permaneceu durante todo o período de avaliação descoberto, a perda relativa de solo foi de 100%, ao passo que nos outros dois tratamentos as perdas de solo sofreram redução bastante expressiva.

No preparo B, onde o solo foi totalmente preparado (aração e gradagem, seguido de adubação e plantio a lanço de capim-gordura), a perda de solo ao final do período experimental reduziu em 58%, em relação ao tratamento A. Quando o solo foi preparado em faixas e em nível, adubado e seguido de semeadura da forrageira (preparo C), cujas áreas preparadas corresponderam a um terço da área total, as perdas de solo reduziram em média 93%. Esses resultados confirmam a importância da cobertura vegetal do solo, no controle da erosão e, principalmente, a manutenção de faixas de retenção, durante as operações de preparo do solo para a formação de pastagens em áreas declivosas.

A redução ocorrida no preparo de solo C é de extrema importância não só para a pastagem, pois evita que haja perdas de nutrientes e água durante o processo erosivo mas, principalmente, por manter-se quase que inalterado, do ponto de vista de fertilidade natural, o solo, um recurso natural não-renovável.

Do ponto de vista prático, vale a pena destacar que as faixas devem ter largura média de dois metros. Caso a declividade do solo seja menor, pode-se aumentar a largura da faixa a ser preparada. Essa largura facilita a operação de gradagem do solo, uma vez que as grades de tração animal têm, em média, dois metros de largura.

Além disso, convém ressaltar que, dependendo dos resultados da análise do solo, há necessidade de se fazer recomendações de calagem e adubação nas faixas a serem preparadas.

Na Embrapa Gado de Leite, observou-se que, ao se utilizar no processo de recuperação uma forrageira com grande capacidade de produzir sementes, como é o

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caso das braquiárias, as faixas não-preparadas tiveram sua cobertura vegetal (em geral capim-gordura), totalmente substituída pela braquiária.

A Fig. 3 apresenta com detalhes o processo de estabelecimento em faixas, em áreas declivosas.

Fig. 3. Plantio de forrageiras em áreas montanhosas, por meio de faixas (a) cultivadas em nível e intercaladas por faixas de retenção (b), não-cultivadas.

Fonte: Cóser & Cruz Filho, (1989).

Dependendo da espécie forrageira a ser implantada, especialmente se for uma forrageira “agressiva”, como é o caso das braquiárias, as faixas poderão ser substituídas por sulcos em nível, alternados com áreas não-preparadas. A escolha de faixas ou sulcos dependerá da declividade do terreno. Sugerem-se sulcos em terrenos muito íngremes, onde o preparo das faixas é dificultado. O preparo de solo em áreas declivosas utilizando sulcos em nível é também bastante usado para o estabelecimento de leguminosas forrageiras.

Observação:

- Em hipótese alguma deve-se utilizar grade aradora acoplada a trator de esteira, no sentido morro abaixo, morro acima. Utilizando esta estratégia o solo fica ainda mais exposto aos processos erosivos.

2.4 Espaçamento e método de plantio

O espaçamento empregado no estabelecimento de plantas forrageiras irá depender da espécie utilizada.

Em capim-elefante o espaçamento utilizado no estabelecimento é, em última análise, aquele que promove maior densidade de touceiras, aliado a um bom preparo de solo, uma boa muda e uma boa adubação.

Os métodos de plantio mais utilizados no estabelecimento de capim-elefante são: em covas, onde os colmos (cortados em pedaços de acordo com a largura das covas) são colocadas no fundo da cova ou verticalmente nas laterais, em número de duas; por estacas, sendo estas fincadas no solo e em sulcos, onde os colmos inteiros são colocados no fundo do sulco e, posteriormente, cortados em toletes de 70 a 80 cm, permitindo assim melhor distribuição dos reguladores de crescimento, que estimulam a diferenciação e o crescimento de órgãos da planta, aumentando a brotação (Evans, 1984).

Tanto no plantio por covas como por sulcos, é importante manter um espaçamento entre fileiras de 50 a 70 cm.

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Entretanto, vale salientar que, no sistema em que se utiliza o capim-elefante sob pastejo, é importante que se tenha o máximo de cobertura vegetal com essa gramínea, num período de tempo o mais curto possível. Assim, recomenda-se o espaçamento entre sulcos de plantio de 50 a 70 cm. Espaçamentos maiores facilitam o aparecimento de plantas invasoras, devido à demora na cobertura do solo pela cultura.

Os sulcos deverão ter uma profundidade média de 20 a 25 cm.

Nos sulcos, os colmos são distribuídos sempre dois a dois, no sistema pé com ponta (a ponta de uma planta junto ao pé da outra).

No plantio por sulcos, após a distribuição do adubo e dos colmos no fundo do sulco, este poderá ser coberto com enxadas ou mesmo com trator. É importante destacar que os colmos, após distribuídos no fundo do sulco, deverão ser cortados em pedaços de 50 a 70 cm. Esta operação possibilitará maior homogeneidade das brotações. O corte destes colmos poderá ser efetuado com a própria enxada, ou com o uso de facão. O enchimento dos sulcos com enxada é aconselhável para o estabelecimento em áreas menores, enquanto o enchimento feito com trator é recomendado para áreas maiores. Nesse caso, o tombamento da leiva de terra, na abertura de um sulco, é utilizado no enchimento do sulco anterior. É importante salientar, nesse caso, que, imediatamente após a abertura do sulco, deverão ser distribuídos o adubo e os colmos, para que, na abertura do novo sulco, estes sejam cobertos. Esse processo exige muita mão-de-obra para distribuição rápida do adubo, dos colmos no fundo do sulco e o seu corte em toletes.

Os trabalhos de Carvalho (1981), Gomide (1994), Mozzer, (1990) e Rodrigues & Reis (1993) apresentam uma revisão bastante detalhada sobre o assunto, podendo ser utilizados para consultas.

Para o estabelecimento de cultivares do gênero Cynodon, que também se multiplicam por mudas, o método de plantio mais recomendado é o da distribuição das mudas sobre o solo já preparado de forma conveniente, após ter recebido a calagem e a adubação. Após esta distribuição e, com o solo úmido, promover uma gradagem da área. Durante esta gradagem, o operador da máquina deverá ter o cuidado de manter os discos da grade bem abertos, de forma a promover um menor aprofundamento das mudas (gradagem leve). Também poderá ser utilizado o plantio por sulcos para cultivares do gênero Cynodon. Estes deverão ser espaçados de aproximadamente 50 cm. Com referência ao custo de implantação de cultivares do gênero Cynodon, este será maior no plantio por sulcos, quando comparado com o método da distribuição das mudas sobre o solo, seguida de uma gradagem leve.

Para as forrageiras utilizadas em sistemas intensivos de exploração de leite a pasto, que se multiplicam por sementes e após o preparo do solo, da aplicação de calagem e da adubação, proceder à distribuição das sementes a lanço sobre a área.

3. Calagem e adubação de plantio

3.1 Calagem

A calagem tem como principal objetivo neutralizar o alumínio tóxico presente na solução do solo, responsável direto pela sua acidez.

É importante ressaltar que as forrageiras tropicais, utilizadas na maioria dos sistemas de produção de leite e/ou carne do País, são medianamente tolerantes a fatores de acidez do solo e, portanto, não requerem grandes quantidades de calcário por ocasião do plantio, ou mesmo durante a fase de utilização da pastagem pelos animais. O calcário é um insumo barato, mas se o produtor tiver que implantar ou reformar áreas extensas, o investimento realizado na operação da calagem será alto, em função da quantidade total utilizada. Entretanto, não se deve negligenciar esta importante característica que as forrageiras tropicais apresentam, qual seja a de tolerância mediana a fatores de acidez.

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De acordo com CFSEMG, 1999, o método mais indicado para a recomendação de calagem para o estado, e, por analogia, para toda a Região Sudeste e parte do Centro-Oeste deverá basear-se nos teores de alumínio (Al3+) e de cálcio mais magnésio (Ca2+ + Mg2+), embora também possa ser usado o método que se baseia na porcentagem de saturação de bases (V%).

No primeiro caso, a equação que determina a quantidade de calagem (NC) a ser utilizada, considerando-se o PRNT de 100% é: NC = Y (Al3+)+ [X – (Ca2+ + Mg2+)]. No segundo caso, considerando-se a saturação de bases (V%), o valor considerado para efeito de quantificar a necessidade de calagem é de no máximo 60%.

O valor Y é variável em função da capacidade tampão da acidez do solo e que pode ser definido de acordo com a textura do solo. Assim, em solos arenosos, ele assume valores de 0 a 1; em solos de textura média, valores de 1 a 2; em solos argilosos valores de 2 a 3, e em solos muito argilosos, valores de 3 a 4. O valor X é variável em função dos requerimentos nutricionais de cálcio e magnésio das culturas. Para obter estes valores, consulte o manual da CFSEMG, 1999. O encaminhamento dos resultados da análise de solo a um técnico da assistência técnica pública e/ou privada e extensão rural permitirá a recomendação racional de calcário e fertilizantes.

Vale a pena salientar que ambas as opções relativas à recomendação de calcário são baseadas na capacidade da planta em responder ao corretivo aplicado.

O calcário deverá ser aplicado a lanço sobre toda a área, com uma antecedência mínima de 60 dias do plantio, seguido de uma aração ou de uma gradagem.

A seguir é apresentado um exemplo sobre necessidade de calagem (NC) para se corrigir a camada de 0 - 2 0cm.

I) Método do Al e Ca + Mg trocáveis

A quantidade de calcário a ser aplicada é baseada nos teores de Al e Ca + Mg, obtidos mediante análise química do solo.

NC = Y (Al3+)+ [X – (Ca2+ + Mg2+)]

O valor Y varia com a textura do solo, enquanto o valor X é variável em função da exigência da cultura. Assim, Y e X podem admitir os seguintes valores.

Obs. Para as gramíneas tropicais, X assume o valor 2.

Exemplo: Al3+ = 1,1 cmolc/dm3 equivalente a meq/100 cm3

Ca2+ + Mg2+= 0,6 cmolc/dm3 equivalente a meq/100 cm3

Teor de argila = 36% (Nesse caso, Y admite valor 3)

NC = [(3 x 1,1) + (2 - 0,6)] = 4,7 t/ha de calcário, com PRNT 100% Obs.: Se o calcário tiver o PRNT de 80%, a quantidade a ser aplicada é de:

=

Vale ressaltar que se o solo apresentasse textura média (15 a 35% de argila), e com os mesmos teores de Al e Ca + Mg, a quantidade de calcário a ser aplicada, com PRNT de 100%, reduziria para 3,6 t/ha, isto porque Y admitiria o valor 2.

II) Método da saturação de bases

Neste método, a calagem é calculada para elevar a saturação de bases (V%) da capacidade de troca de cátions a pH 7,0, a valores desejados de acordo com a cultura de interesse, sendo a necessidade de calagem calculada por:

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(

)

=

onde:

NC = necessidade de calcário em toneladas/ha, considerando-se a camada de incorporação de 0-20 cm e calcário com PRNT 100%.

T = capacidade de troca de cátions do solo a pH 7,00 = cmolc/dm3 de Ca2++ Mg2++

K++ H+ + Al3+.

V2 = porcentagem de saturação de bases (%) desejada para a cultura em questão (obtida por dados de pesquisa).

V1 = porcentagem de saturação (%) de bases do solo = SB = soma de bases = Ca2++ Mg2++ K+ (cmol

c/dm3 de solo) Exemplo: T = 10,8 cmolc/dm3 V2 = 60% V1 = 20% = −

= t/ha de calcário, com PRNT de 100%, para uma

incorporação a 20 cm de profundidade.

Obs.: Se o calcário tiver um PRNT de 80%, a quantidade a ser aplicada ao solo será de:

= t/ha de calcário.

É importante destacar que as gramíneas tropicais apresentam tolerância moderada à saturação de alumínio; portanto, recomendação de calagem, utilizando valores de V2 elevados, poderá redundar em aumentos exagerados no custo de implantação da pastagem, além de promover alterações substanciais na disponibilidade de alguns nutrientes.

Convém destacar que, dependendo da região fisiográfica e do Estado, existem outros métodos de recomendação de calagem que também podem ser utilizados.

3.2 Adubação de plantio

Com referência à adubação de plantio, a Embrapa Gado de Leite recomenda apenas a utilização do fósforo, uma vez que o nitrogênio e o potássio, utilizados durante esta fase, podem ser supridos pela matéria orgânica que será mineralizada, disponibilizando estes nutrientes para o crescimento inicial das plantas. A recomendação da adubação fosfatada de plantio prende-se ao fato de ser o fósforo o nutriente mais importante durante as fases de germinação e estabelecimento da forrageira.

Resultados de pesquisa conduzidos pela Embrapa Gado de Leite com capim-elefante cultivar Napier mostram que a quantidade de fósforo a ser aplicada por ocasião do plantio varia de 100 a 120 kg/ha de P2O5, correspondentes a 500 a 600 kg/ha de superfosfato simples, ou 222 a 267 kg/ha de superfosfato triplo. Esta sugestão também

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poderá ser recomendada para os gêneros Cynodon e Panicum. Para os gêneros

Brachiaria e Setaria, esta sugestão poderá ser reduzida, dependendo dos resultados de

análise do solo.

Em regiões de comprovada deficiência de micronutrientes, há necessidade de que estes sejam aplicados por ocasião do plantio. Assim, recomenda-se a mesma adubação de micronutrientes recomendada para a cultura do milho nestas regiões, em geral 30 a 50 kg/ha de FTE – BR12.

3.3 Adubação de manutenção

Adubação de manutenção, também chamada de adubação para produção, aplicada durante a fase de utilização da pastagem, tem como principal objetivo possibilitar que a cultura forrageira tenha o máximo de produtividade e com o menor custo possível. Assim, nesta fase, o nitrogênio, o fósforo e o potássio são recomendados. Entretanto, há necessidade de que o produtor continue analisando o seu solo, para que o técnico, ao recomendar estes nutrientes, possa fazê-lo de forma racional. Em muitos solos e, em função dos resultados de análise obtidos, nutrientes como o fósforo e o potássio não necessitarão de ser aplicados, por encontrarem-se com seus teores na solução do solo, acima do que a planta é capaz de responder com a adubação. Nesta fase, o nitrogênio é, sem dúvida alguma, um dos nutrientes mais importantes, por ser o principal responsável pelo aumento na produção de matéria seca da pastagem.

A Tabela 1 sintetiza as sugestões de adubação das principais forrageiras utilizadas nos sistemas intensivos de produção de leite a pasto.

Tabela 1. Sugestão para adubação de manutenção para as principais forrageiras utilizadas nos sistemas intensivos de produção de leite a pasto, utilizando a fórmula 20-05-20 e considerando a taxa de lotação esperada da pastagem.

Forrageira Adubação (kg/ha/ano) Taxa de lotação (UA***/ ha/ano) Capim-elefante e Cynodon* 1.000 4 a 7 Panicum** 800 4 a 5 Brachiaria brizantha 700 4 a 4,5 B. decumbens ou Setaria sp. 500 3 a 3,5

* O gênero Cynodon engloba as forrageiras: Coast-cross1, Tifton 85, Tifton 68, Estrela Africana, Florona, Florico e Florakirk;

** O gênero Panicum engloba as forrageiras: Colonião, Tanzânia, Mombaça, Tobiatã, como sendo seus principais representantes.

*** Uma UA corresponde a um animal de 400 a 450 kg de peso vivo.

As quantidades de adubos recomendadas na Tabela 1 estão relacionadas a uma forma racional de adubação de pastagens, sempre voltada para a resposta das forrageiras ao fertilizante aplicado, bem como baseada em sua capacidade máxima de produção de forragem. Assim é que forrageiras do grupo do capim-elefante ou do

Cynodon recebem maiores quantidades de adubo se comparada à B. decumbens, por

exemplo. No primeiro caso, a pastagem é capaz de suportar de quatro a sete vacas por hectare, enquanto na B. decumbens ela suportaria no máximo três vacas por hectare, durante o período chuvoso do ano, quando os animais permanecem o tempo todo nos piquetes.

Para sistemas de produção de leite a pasto não-irrigado, a adubação recomendada na Tabela 1 deverá ser fracionada em três aplicações, no início, meado e final do período chuvoso. Se a pastagem for irrigada, a quantidade de nitrogênio deverá ser aumentada e

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sua aplicação fracionada em seis vezes durante o ano, distribuídas após a irrigação. Assim, para Capim-elefante, Cynodon e Panicum, sugere-se acrescentar mais 100 kg/ha de N, enquanto nas braquiárias e na setária, recomendam-se aplicações que variam de 50 a 70 kg/ha para B. decumbens ou Setaria e Brachiaria brizantha, respectivamente.

Em sistemas intensivos de produção de leite em pastagens irrigadas, é necessário esclarecer que, sendo a água um recurso natural não-renovável, caro e com disponibilidade reduzida, há que se ter o cuidado de somente recomendá-la para forrageiras de elevado potencial de produção e em regiões onde não haja impedimento de temperatura e luminosidade. Em regiões onde a média da temperatura mínima for inferior a 16/18oC, não se recomenda irrigação durante todo o ano, pois as respostas da forrageira a este insumo é reduzida, especialmente nos meses de maio a julho. Neste caso, recomenda-se irrigação estratégica a partir do mês de agosto, quando a temperatura do ar se eleva além de 18o C.

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