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Algumas reflexões sobre a economia brasileira José Roberto Afonso

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Academic year: 2021

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(1)

Algumas reflexões sobre

a economia brasileira

José Roberto Afonso

(2)

Política Econômica:

Visão geral – pilares; consistência

(3)



Crises do final da década de 90:

adoção de três novos pilares da política econômica foi gradual e

com regulação legal diferenciada



câmbio flutuante



metas de inflação

Política Macroeconômica

regimes do tripé virou “quatrilho” ?

3



metas de inflação



responsabilidade fiscal (lei complementar)



Meados da atual década: quatro pilar ditado pelo crédito



expansão acelerada até crise para toda economia



crise de oferta de crédito

(4)

Política

macroeconômica:

interconectadas mas consistentes?

Política Cambial x Política Monetária x Política Fiscal

se há

desvalorização cambial

Banco Central:

lucro

Tesouro: abatimento

de dívida

diminuição

Fonte: Ana Paula Higa e José R. Afonso

Expansão das

Reservas

Internacionais

Operações

Compromissadas

Dívida Bruta do

Governo Geral

aumento

Banco Central:

prejuízo

Tesouro: emissão

de títulos

aumento se há

valorização cambial

(5)

Recessão Brasileira

A mais profunda e a mais curta da história

(6)

Novo Ciclo de Crescimento

consumo lidera retomada

(7)

Crédito:

Espaço para expansão de crédito

Papel dos bancos públicos

(8)

Evolução do crédito no Brasil

31,9

45,0

31,6

22,3

30,7

24,3

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

PJ

PF

11,9

18,4

16,5

22,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

jan/07

jan/08

jan/09

PF

Geral

Dez 07 Dez 08 Dez 09

(9)

Evolução do volume de crédito no Brasil:

(10)

Estoque de crédito

-% do PIB

9,81 11,53 14,60 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 23,57 28,20 30,44 -5,00 10,00 15,00 20,00 25,00

jan/07 jan/08 jan/09

Direcionados Livres

Dez 07 Dez 08 Dez 09

(11)

Crédito bancário por instituição

financeira -

% do PIB

7,38 8,34 8,20 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 11,37 14,40 18,63 14,63 16,99 18,22 -5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00

jan/07 jan/08 jan/09

Instituições estrangeiras Instituições privadas Instituições públicas

Dez 07 Dez 08 Dez 09

(12)

BNDES – papel chave

(13)

Concentração Empresarial:

(14)

Funding

Tesouro Nacional

Créditos do Tesouro para Bancos Estatais

(15)

Funding

Tesouro Nacional

Créditos do Tesouro para Bancos Estatais

(16)

Juros e Câmbio:

Sustentabilidade de “juros baixistas”

(17)

Evolução da Selic

(18)

O comportamento do mercado:

impacto da taxa básica no mercado de crédito

100 120 140

Taxas de juros do mercado (% a.a.)

Fonte: IPEDATA. Elaboração própria 0

20 40 60 80

Taxa de juros de mercado - PF

Taxa de juros de mercado - PJ

42,7

(19)

Comportamento recente do

câmbio no Brasil

1,5 2 2,5 3

Taxa de câmbio mensal média

1,75

0 0,5 1

Taxa de câmbio mensal média

(20)

Instrumentos consolidados de intervenção

(21)

Saldo em transações correntes:

(22)

Tributação:

Carga elevada mas de má qualidade.

Cenários de reforma tributária.

(23)

Receita tributária federal

impacto da crise superior ao da economia

Receita Administrada R$ bi correntes % do PIB

Ano 2008 479,7 15,96 Ano 2009 470,9 15,00

23

Ano 2009 470,9 15,00 Perda (2009-2008) (8,8) (0,97) Receitas Atípicas 2009 (*) 14,2 0,45 Perda Efetiva (23,0) (1,42) Necessidade em 2010 (**) Repetir Carga 2008 44,5 1,42 Ganho real sobre receita 9,8%

Elaborado a partir do boletim RFB.

(*) Receitas atípicas = transferências de depósitos + parcelamentos (**) A preços correntes de 2009 (supõe elasticidade unitária da receita administrada à variação nominal do PIB)

Conclusão: além da arrecadação acompanhar inflação e crescimento real do do PIB, em 2010 será necessário ainda crescer 10% a mais para carga tributária deste ano voltar ao mesmo nível de 2008 (16% do PIB).

(24)

Receita tributária federal

impacto muito diferenciado por tributo/setor

(25)

Carga tributária federal

(sem previdência)

1sem 2000/09 – RFB (fonte primária)

EVOLUÇÃO DA RECEITA ADMINISTRADA NO PRIMEIRO SEMESTRE EM % DO PIB

Ano

Total

A=B+C

"Setorializada"

B

Outros (sem

setores)

C

CPMF D

RAD Líquida

de CPMF

E=A-D

2000

13,93%

13,50%

0,43%

1,32%

12,61%

2001

14,11%

13,70%

0,41%

1,25%

12,85%

2002

15,05%

14,63%

0,43%

1,32%

13,74%

2003

15,24%

14,71%

0,53%

1,39%

13,85%

2004

15,50%

14,80%

0,70%

1,35%

14,15%

2004

15,50%

14,80%

0,70%

1,35%

14,15%

2005

16,07%

15,57%

0,50%

1,39%

14,69%

2006

15,84%

15,39%

0,46%

1,34%

14,51%

2007

16,28%

15,72%

0,55%

1,38%

14,90%

2008

16,78%

15,94%

0,84%

0,08%

16,70%

2009

15,33%

14,54%

0,79%

0,01%

15,33%

2009-2008

-1,45%

-1,40%

-0,05%

-0,07%

-1,38%

2009-2007

-0,95%

-1,18%

0,23%

-1,37%

0,43%

2009-2002

0,28%

-0,08%

0,36%

-1,31%

1,59%

Elaboração própria. Fonte primária: tabulações especiais Secretaria Receita Federal do Brasil.

Total exclui receita previdenciária. Receita "setorializada" abrange arrecadação identificada por CNAE. Outros

abrange arrecadação do SIMPLES, IRPF e outras receitas atipicas.

(26)

Evolução carga federal – setor petróleo

2000/09, semestral – RFB (fonte primária)

CARGA SEMESTRAL DA RAD DE PETRÓLEO E OUTROS

SETORES: 2000/2009 - EM % do PIB

Semestre

Petróleo

Outros Setores

Total

2000/01

0,65%

12,85%

13,50%

2000/02

0,87%

12,53%

13,40%

2001/01

0,82%

12,88%

13,70%

2001/02

0,87%

13,10%

13,96%

2002/01

1,22%

13,41%

14,63%

2002/02

1,37%

14,01%

15,38%

2003/01

1,68%

13,03%

14,71%

2003/01

1,68%

13,03%

14,71%

2003/02

1,51%

12,71%

14,22%

2004/01

1,46%

13,34%

14,80%

2004/02

1,47%

13,51%

14,97%

2005/01

1,44%

14,14%

15,57%

2005/02

1,58%

13,96%

15,54%

2006/01

1,53%

13,86%

15,39%

2006/02

1,46%

13,70%

15,16%

2007/01

1,31%

14,42%

15,72%

2007/02

1,27%

14,93%

16,19%

2008/01

1,26%

14,68%

15,94%

2008/02

1,26%

14,42%

15,68%

2009/01

0,97%

13,57%

14,54%

(27)

Atividades

1Sem 2009

1 Sem 2002

R$ cor.

R$ const.(IPCA)

Acum.

%aa

= Primário

595.491.405

599.091.207

-0,6%

-0,1%

= Minério Ferro

935.197.981

390.211.771

139,7%

13,3%

= Ind.Alimentos

8.294.137.259

4.568.690.390

81,5%

8,9%

= Vestir

2.323.314.708

1.608.015.348

44,5%

5,4%

= Petróleo

14.125.783.960

13.875.692.401

1,8%

0,3%

= Petroquímica

20.424.490.398

19.095.565.355

7,0%

1,0%

= Equip.Maquinas

8.349.090.797

5.227.999.071

59,7%

6,9%

= Fabrica Auto

4.848.742.510

4.169.023.389

16,3%

2,2%

= Ind.Automotiva

8.805.618.894

6.145.414.374

43,3%

5,3%

= Agua e Esgoto

1.979.669.678

634.669.669

211,9%

17,6%

= Ind.Ambiente

2.238.946.437

709.607.213

215,5%

17,8%

Variação 2009/02

Evolução receita administrada federal

1sem 2002/09 – RFB (fonte primária)

= Ind.Ambiente

2.238.946.437

709.607.213

215,5%

17,8%

= Ind.Construção

6.458.973.573

2.477.224.742

160,7%

14,7%

= Com.Alimentos

1.506.102.231

1.275.747.209

18,1%

2,4%

= Comércio Total

25.884.822.155

16.608.692.060

55,9%

6,5%

= Telecomunicações

5.099.884.316

3.439.595.910

48,3%

5,8%

= Bancos

31.708.028.825

31.346.591.876

1,2%

0,2%

= Financeiro

52.941.910.831

57.036.155.355

-7,2%

-1,1%

= Governo

9.724.985.968

6.729.618.671

44,5%

5,4%

= Ensino

1.957.064.540

1.344.358.504

45,6%

5,5%

= Saúde

2.505.421.079

1.743.729.746

43,7%

5,3%

= Demais

41.081.382.766

25.048.606.020

64,0%

7,3%

= Total

211.746.517.067

166.648.268.138

27,1%

3,5%

CPMF

96.063.487

9.331.844.727

-99,0%

-48,0%

= Líquido CPMF

211.650.453.580

157.316.423.411

34,5%

4,3%

= Bancos sem CPMF

31.611.965.338

22.014.747.149

43,6%

5,3%

(28)

Fiscal:

Política anticíclica à la brasileira

Horizonte nebuloso

(29)

Evolução do Superávit Primário por Governo

1999/ago2009 - BACEN

(30)

Crescimento anualizado – gastos federais

variação real, 2005/set2009

(últimos 12 meses)

– SIAFI (fonte primária)

40% 50% 60% 0% 10% 20% 30% Investimento Pessoal

(31)

Investimento público federal

volume/variação, 2004/set2009 – SIAFI (fonte primária)

40% 50% 60% 70% 20 25 30 35 T x . D e C re sc im e n to ( M e sm o P e rí o d o d o A n o A n te ri o r) B il h õ e s d e R $ d e 2 0 0 9

Investimento da União Acumulado em 12 Meses- 2004/2009

0% 10% 20% 30% 40% -5 10 15 20 T x . D e C re sc im e n to ( M e sm o P e rí o d o d o A n o A n te ri o r) B il h õ e s d e R $ d e 2 0 0 9 Bilhões de R$ de 2009 Tx. Crescimento

(32)

Comparações internacionais – investimento público

% do PIB, meados década – FMI (fonte primária)

15% 20% 6,4% 1,7% 0% 5% 10%

(33)

Evolução da dívida pública líquida

(34)

Condicionantes da evolução da dívida pública

Dez 2007/Dez 2009 – BACEN

Evolução da dívida líquida – fatores condicionantes

Fluxos acumulados no ano

R$ milhões

Discriminação 2007 2008 2009

Dezembro Dezembro Outubro Novembro Dezembro

Saldos % Saldos % Saldos % Saldos % Saldos %

PIB PIB PIB PIB PIB

Dívida líquida total – saldo 1 200 799 42,8 1 153 631 37,3 1 330 863 43,6 1 329 032 43,1 1 345 325 43,0

Dívida líquida – var. ac. ano 88 098 -3,1 - 47 168 -5,5 177 232 6,2 175 400 5,8 191 694 5,6

Fatores condicionantes:1/ 88 098 3,1 - 47 168 -1,5 177 232 5,8 175 400 5,7 191 694 6,1 NFSP 71 492 2,5 57 240 1,9 88 266 2,9 90 680 2,9 104 622 3,3 NFSP 71 492 2,5 57 240 1,9 88 266 2,9 90 680 2,9 104 622 3,3 Primário - 89 730 -3,2 - 106 420 -3,4 - 51 531 -1,7 - 64 242 -2,1 - 64 518 -2,1 Juros nominais 161 222 5,7 163 660 5,3 139 797 4,6 154 922 5,0 169 140 5,4 Ajuste cambial2/ 21 016 0,7 - 77 373 -2,5 79 381 2,6 78 268 2,5 79 754 2,5

Dívida mobiliária interna indexada ao

câmbio - 2 432 -0,1 3 180 0,1 - 3 398 -0,1 - 3 361 -0,1 - 3 414 -0,1 Dívida externa – metodológico 23 449 0,8 - 80 553 -2,6 82 779 2,7 81 630 2,6 83 168 2,7 Dívida externa – outros ajustes3/ - 2 516 -0,1 - 26 404 -0,9 11 969 0,4 9 170 0,3 10 880 0,3 Reconhecimento de dívidas - 630 0,0 135 0,0 171 0,0 166 0,0 - 345 0,0 Privatizações - 1 265 0,0 - 767 0,0 - 2 555 -0,1 - 2 885 -0,1 - 3 217 -0,1

Efeito crescimento PIB – dívida4/ -6,2 -4,0 0,4 0,1 -0,5

PIB acumulado doze meses – valorizado* 2 803 988 3 089 429 3 055 418 3 081 580 3 131 453

1/ Os fatores condicionantes da dívida líquida como percentual do PIB consideram o total dos fatores, dividido pelo PIB acumulado nos últimos 12 meses valorizado, segundo a fórmula:

(∑FatoresCondicionantes/PIB12MesesValorizado)*100. Não reflete a variação da dívida em percentagem do PIB. Exclui as empresas do Grupo Petrobras.

2/ Considera a soma dos efeitos mensais até o mês de referência.

3/ Inclui ajuste de paridade da cesta de moedas que integram as reservas internacionais e a dívida externa, e demais ajustes da área externa. 4/ Considera a variação da relação dívida/PIB devida ao crescimento verificado no PIB, calculada pela fórmula: Dt-1/(PIBMesAtual/PIBMesBase) - Dt-1 .

(35)

Evolução recente da dívida pública

Dez2008/Dez2009 – BACEN

Dívida líquida e bruta do Governo Geral

1/

Discriminação 2008 2009 Em R$ Milhões

Dezembro Outubro Novembro Dezembro

Saldos % Saldos % Saldos % Saldos %

PIB PIB PIB PIB

Dívida Líquida do Setor Público (A= B+K+L) 1 153 631 37,3 1 330 863 43,6 1 329 032 43,1 1 345 325 43,0

Dívida líquida do governo geral (B=C+F+I+J) 1 175 203 38,0 1 359 093 44,5 1 358 563 44,1 1 378 129 44,0

Dívida bruta do governo geral2/(C=D+E) 1 740 888 56,3 1 983 868 64,9 1 980 098 64,3 1 973 424 63,0

Dívida interna (D) 1 595 878 51,7 1 870 117 61,2 1 865 956 60,6 1 861 984 59,5

Dívida mobiliária do Tesouro Nacional3/ 1 236 732 40,0 1 341 592 43,9 1 360 880 44,2 1 369 262 43,7 Dívida mobiliária em mercado 1 244 991 40,3 1 353 934 44,3 1 373 151 44,6 1 381 841 44,1 Operações compromissadas do Bacen5/ 325 155 10,5 492 650 16,1 468 102 15,2 454 710 14,5

Dívida externa (E) 145 010 4,7 113 751 3,7 114 142 3,7 111 440 3,6

Governo federal 126 456 4,1 98 393 3,2 98 214 3,2 94 993 3,0 Governos estaduais 16 054 0,5 13 391 0,4 13 922 0,5 14 440 0,5 Governos municipais 2 500 0,1 1 966 0,1 2 005 0,1 2 007 0,1

Créditos do governo geral (F=G+H) - 563 425 -18,2 - 775 786 -25,4 - 797 940 -25,9 - 830 612 -26,5

Créditos do governo geral (F=G+H) - 563 425 -18,2 - 775 786 -25,4 - 797 940 -25,9 - 830 612 -26,5

Créditos internos (G) - 563 425 -18,2 - 775 786 -25,4 - 797 940 -25,9 - 830 612 -26,5

Disponibilidades do governo geral - 292 507 -9,5 - 394 638 -12,9 - 414 935 -13,5 - 445 177 -14,2 Disponibilidades do governo federal no Bacen - 255 217 -8,3 - 336 663 -11,0 - 359 845 -11,7 - 406 354 -13,0 Aplicações na rede bancária (estadual) - 25 993 -0,8 - 31 078 -1,0 - 30 396 -1,0 - 29 252 -0,9 Créditos concedidos a Inst. Financ. Oficiais - 43 087 -1,4 - 144 557 -4,7 - 144 865 -4,7 - 144 787 -4,6 Instrumentos híbridos de capital e dívida - 7 633 -0,2 - 15 648 -0,5 - 15 656 -0,5 - 15 550 -0,5 Créditos junto ao BNDES - 35 454 -1,1 - 128 909 -4,2 - 129 209 -4,2 - 129 237 -4,1 Aplicações em fundos e programas - 61 700 -2,0 - 72 280 -2,4 - 72 575 -2,4 - 73 851 -2,4 Recursos do FAT na rede bancária - 136 181 -4,4 - 137 167 -4,5 - 138 567 -4,5 - 140 030 -4,5

Títulos livres na carteira do Bacen6/(I) 169 156 5,5 54 809 1,8 81 007 2,6 183 105 5,8

Equalização Cambial7/(J) - 171 416 -5,5 96 202 3,1 95 398 3,1 52 212 1,7

Dívida líquida do Banco Central (K) - 31 922 -1,0 - 35 136 -1,1 - 35 398 -1,1 - 39 189 -1,3

Dívida líquida das empresas estatais8/(L) 10 351 0,3 6 906 0,2 5 867 0,2 6 385 0,2

PIB9/ 3 089 429 3 055 418 3 081 580 3 131 453

1/ O Governo Geral abrange Governo Federal, governos estaduais e governos municipais. Exclui Banco Central e empesas estatais.

2/ Exclui dívida mobiliária na carteira do Bacen e inclui operações compromissadas do Bacen. Vide Nota Técnica publicada na Nota para Imprensa do dia 27.2.2008. 3/ Inclui a dívida mobiliária em mercado e os créditos securitizados, descontadas as aplicações intra e intergovernamentais em títulos públicos federais. 4/ Inclui aplicações da Previdência Social, do Fundo de Amparo ao Trabalhador e de outros fundos.

5/Inclui as operações compromissadas efetuadas no extramercado.

6/ Diferença entre a dívida mobiliária na carteira do Bacen e o estoque das operações compromissadas do Bacen.

7/ Equalização do resultado financeiro das operações com reservas cambiais e das operações com derivativos cambiais, realizadas pelo Banco Central (MP nº 435). 8/ Exclui a Petrobras.

9/ PIB dos últimos 12 meses, a preços do mês assinalado. Deflator IGP-DI centrado (média geométrica das variações do IGP-DI no mês e no mês seguinte). * Dados preliminares.

(36)

Evolução das operações compromissadas

Dez2006/Out2009 – BACEN

400,0 500,0

600,0

Operações compromissadas do BACEN

Em R$ bilhões

0,0 100,0 200,0 300,0 Operações compromissadas do BACEN

(37)

Relações entre dívida e oper.compromissadas

Dez1999/Ago2009 – BACEN

60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0%

(Op. Compromissadas + DPMFi) / DBGG

-20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% de z/ 99 m ai /0 0 ou t/0 0 m ar /0 1 ag o/ 01 ja n/ 02 ju n/ 02 no v/ 02 ab r/ 03 se t/0 3 fe v/ 04 ju l/0 4 de z/ 04 m ai /0 5 ou t/0 5 m ar /0 6 ag o/ 06 ja n/ 07 ju n/ 07 no v/ 07 ab r/ 08 se t/0 8 fe v/ 09 ju l/0 9 de z/ 09

Op. Compromissadas / DPMFi

(38)

Conclusões:

Aperfeiçoar instituições

Melhorar a consistência macroeconômica

(39)

Política anticiclica à la brasileira

Ações Governamentais = 14.3% do PIB

(40)

Política anticiclica à la brasileira

Menos impacto e melhor resultado fiscal comparado

(41)

Empresas recomposição de resultado

(42)



BACEN - Setembro de 2008 até Dezembro de 2009:



estoque de crédito: +7,67 pp.PIB (para 45% PIB),



instituições financeiras públicas: +5,85pp. PIB (para 18,6% PIB – ainda

muito abaixo recorde 23,8%PIB abril/1989).



empréstimos do Tesouro Nacional para bancos públicos: +4,1 pp. PIB

(para 12,3% do PIB)

(de FAT, FNE/FNO, programas,até híbridos de capital e dívida).



Tesouro Nacional é maior “banco” do país: créditos 23% PIB; mesmo

Arranjo Anti-Crise:

42



Tesouro Nacional é maior “banco” do país: créditos 23% PIB; mesmo

excluída renegociação da dívida , estoque era de 12.3% do PIB



Total papéis públicos em mercado e M3: +9,6 pp PIB



Compromissadas: para 14,5% PIB (prazo médio 40 dias)



Mobiliária Ampla para 59.5%PIB;



Dívida bruta para 63% do PIB;



M4 para 83.4% do PIB



Arranjo vinculam: aumento de crédito bancário (estatal) + alta dívida pública

(43)



Política econômica: mais do mesmo ficou pouco!



Crise e seu desembarque é oportunidade ímpar para reconstruir

convenções



Crédito se tornou quarto pilar da política econômica



Novos fundamentos

com política fiscal como eixo :

Repensar Macroeconomia:

Manter instrumentos mas reanjar operação

43



Novos fundamentos

com política fiscal como eixo :



crédito – funding público precisa ser compartilhado com

funding privado, em especial mercado de capitais e aproveitar

liquidez



política fiscal ativa –restrição orçamentária na União

(dívida), desoneração tributária (investimentos e

exportações); qualidade do gasto e expansão de investimentos

(44)

Obrigado...

44

(45)

Anexos:

Ideias e estatísticas para debates

(46)

K

EYNES

:

CONVENÇÃO

“Na prática, concordamos, geralmente, em recorrer a um

método que é, na verdade, uma convenção. A existência

dessa convenção ... reside em se supor que a situação

existente dos negócios continuará por tempo indefinido, a não

ser que tenhamos razões concretas para esperar uma

mudança. Isso não quer dizer que, na realidade, acreditemos

na duração indefinida do estado atual dos negócios. A vasta

46

na duração indefinida do estado atual dos negócios. A vasta

experiência ensina que tal hipótese é muito improvável....

Entretanto, o método convencional de cálculo acima indicado

será compatível com um considerável grau de continuidade e

estabilidade em nossos negócios, enquanto pudermos confiar

na continuação do raciocínio...."

(47)

K

EYNES

POLÍTICA FISCAL PARA

CRISE

“Surge então a pergunta, por que hei de preferir uma escala pesada de

investimento para aumentar o consumo. Minha principal razão para

isso é não crer que tenhamos ainda atingido nada parecido com o

ponto de saturação de capital. Seria interessante para o padrão de

vida a longo prazo que aumentássemos materialmente nosso

capital...

Há também um ponto subsidiário segundo o qual, na fase atual das

47

Há também um ponto subsidiário segundo o qual, na fase atual das

coisas, é muito mais fácil social e politicamente influir na taxa de

investimento do que influir na taxa de consumo. Não há dúvida de

que se pode incentivar o consumo distribuindo coisas à direita e à

esquerda. Mas o mesmo será coletar por meio da tributação o que

as pessoas aliás poupariam e destinariam ao investimento – e tudo

isso seria um trabalho árduo na organização política e social

vigente...”

Keynes para Josiah Wedgwood, julho de 1943

(48)

Crédito:

Espaço para expansão de crédito

Papel dos bancos públicos

(49)

Evolução do volume de crédito no Brasil:

(50)

Concessão média diária de crédito ao consumidor:

(51)

Crédito público, privado e estrangeiro:

(52)

Crédito produtivo:

(53)

Créditos concedidos pelo governo federal

Jan2005/Ago2009 – BACEN

13,0 13,5 14,0 14,5 15,0 % d o P IB

Soma dos Créditos Totais em % do PIB- 2005/2009

10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 ja n /0 5 m a r/ 0 5 m a i/ 0 5 ju l/ 0 5 se t/ 0 5 n o v /0 5 ja n /0 6 m a r/ 0 6 m a i/ 0 6 ju l/ 0 6 se t/ 0 6 n o v /0 6 ja n /0 7 m a r/ 0 7 m a i/ 0 7 ju l/ 0 7 se t/ 0 7 n o v /0 7 ja n /0 8 m a r/ 0 8 m a i/ 0 8 ju l/ 0 8 se t/ 0 8 n o v /0 8 ja n /0 9 m a r/ 0 9 m a i/ 0 9 ju l/ 0 9 % d o P IB

(54)

Juros e Câmbio:

Sustentabilidade de “juros baixistas”

(55)
(56)

Fluxo de entrada do investidos estrangeiro

no mercado e ações do Banco Central

(57)

Tributação:

Carga elevada mas de má qualidade.

Cenários de reforma tributária.

(58)

Receitas

2009 - R$

% do PIB

IMPOSTO SOBRE A IMPORTACAO - II

16.092.198.140,00

0,51%

IMPOSTO SOBRE A EXPORTACAO - IE

10.422.155,00

0,00%

IMPOSTO S/ PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI

29.924.410.738,00

0,95%

IMPOSTO SOBRE A RENDA - TOTAL

16.593.573.364,00

0,53%

Algumas das principais receitas

tributárias em 2009

IMPOSTO SOBRE A RENDA - TOTAL

16.593.573.364,00

0,53%

IMPOSTO S/ OPERACOES FINANCEIRAS - IOF

19.243.615.555,00

0,61%

CONTRIBUICAO P/ FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL-COFINS

103.119.194.913,00

3,29%

CONTRIBUICAO PARA O PIS / PASEP

28.681.294.253,00

0,91%

CONTRIBUICAO SOCIAL SOBRE O LUCRO LMQUIDO - CSLL

38.723.738.891,00

1,23%

CONTRIBUICAO DE INTERVENCAO NO DOMMNIO ECONOMICO - CIDE 5.952.222.130,00

0,19%

OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS

8.998.945.598,00

0,29%

(59)

Distribuição Familiar da Carga

1996 – 2003: IPEA

• Efeito mais perverso: impacto distributivo

Incidência Tributária na Renda Familiar segundo Faixas de Renda

e Variação entre 1995/06 x 03/04 (em % da renda do extrato)

(60)

Regressividade continuou a piorar

2004/2008 – IPEA

(61)

Fiscal:

Política anticíclica à la brasileira

Horizonte nebuloso

(62)

Aumento do gasto público federal

variação em % do PIB, dez2004/set2009 – SIAFI (fonte primária)

2,0 2,5

Taxa de Crescimento das Despesas da União em % do PIB - 2004/2009

Acumulado em 12 meses/Mesmo período do ano anterior

-0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 d e z/ 0 4 fe v /0 5 a b r/ 0 5 ju n /0 5 a g o /0 5 o u t/ 0 5 d e z/ 0 5 fe v /0 6 a b r/ 0 6 ju n /0 6 a g o /0 6 o u t/ 0 6 d e z/ 0 6 fe v /0 7 a b r/ 0 7 ju n /0 7 a g o /0 7 o u t/ 0 7 d e z/ 0 7 fe v /0 8 a b r/ 0 8 ju n /0 8 a g o /0 8 o u t/ 0 8 d e z/ 0 8 fe v /0 9 a b r/ 0 9 ju n /0 9 a g o /0 9 % d o P IB

Referências

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