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1 Segundo Mira y López (2000), a psicologia jurídica é a

Psicologia aplicada ao melhor exercício do Direito. Trata-se, portanto, de um ramo da Psicologia que pretende auxiliar o direito, tendo em vista o objeto de estudo em comum, que é o homem, em sua complexidade e seus conflitos.

A psicologia jurídica se caracteriza como um campo de interseção entre a psicologia e o direito, tem como finalidade aplicar os conhecimentos oriundos da Psicologia no campo jurídico com o intuito de estudar o comportamento humano no âmbito das relações das pessoas com a Justiça.

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A psicanálise forense é um ramo de estudo da Psicologia Jurídica, que tem como objetivo traçar estudos inter

relacionados entre as Leis vigentes e a mente humana e seu conteúdo. Esta ciência tem como princípios básicos os descritos pelos grandes analístas Lacan e Jung.

Partindo dessas teorias e de observações empíricas, o

Psicanalista Forense tem como atuação tentar adequar as normas, princípios jurídicos e demais postulados com as características da mente humana como a proteção da

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3 O primeiro ramo da psicologia Forense a surgir foi

a psicologia criminal, pois realiza estudos psicológicos de alguns dos tipos mais comuns

de delinquentes e criminosos em geral, como, por exemplo, os psicopatas. De facto, a investigação psicológica desta sub área apresenta, sobretudo, trabalhos sobre homicídios e crimes sexuais, talvez devido à sua índole grave.

A psicologia forense também tem relações com

a psicanálise e em especial a psicanálise forense e

a sexologia forense, traçando as causas psíquicas que levam certos indivíduos à sexualidade doentia.

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4 Definição de Psicologia Jurídica

Segundo o Conselho Federal de Psicologia, o psicólogo(a) que trabalha na área: 1) Atua no âmbito da Justiça, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência, centrando sua atuação na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos indivíduos que carecem de tal intervenção, para possibilitar a avaliação das características de personalidade e fornecer subsídios ao processo judicial, além de contribuir para a formulação, revisão e interpretação das leis

2) Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão com processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças, aplicando métodos e técnicas psicológicas e/ou de psicometria, para determinar a responsabilidade legal por atos criminosos;

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3) Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, Justiça do Trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias, para serem anexados aos processos, a fim de realizar atendimento e orientação a crianças, adolescentes, detentos e seus familiares ;

4) Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário sob o ponto de vista psicológico, usando métodos e técnicas adequados, para estabelecer tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais; realiza atendimento psicológico a indivíduos que buscam a Vara de Família, fazendo diagnósticos e usando terapêuticas próprias, para organizar e resolver questões levantadas; participa de audiência, prestando informações, para esclarecer aspectos técnicos em psicologia a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico;

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6 5) Atua em pesquisas e programas sócio-educativos e de

prevenção à violência, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica, para atender às necessidades de crianças e adolescentes em situação de risco, abandonados ou infratores;

6) Elabora petições sempre que solicitar alguma providência ou haja necessidade de comunicar-se com o juiz durante a execução de perícias, para serem juntadas aos processos;

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7) Realiza avaliação das características das personalidade, através de triagem psicológica, avaliação de periculosidade e outros exames psicológicos no sistema penitenciário, para os casos de pedidos de benefícios, tais como transferência para estabelecimento semi-aberto, livramento condicional e/ou outros semelhantes.

8) Assessora a administração penal na formulação de políticas penais e no treinamento de pessoal para aplicá-las.

9) Realiza pesquisa visando à construção e ampliação do

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10) Realiza orientação psicológica a casais antes da entrada nupcial da petição, assim como das audiências de conciliação.

11) Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às instituições de direito, visando à preservação de sua saúde mental.

12) Auxilia juizados na avaliação e assistência psicológica de menores e seus familiares, bem como assessorá-los no encaminhamento a terapia psicológicas quando necessário.

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13) Presta atendimento e orientação a detentos e seus familiares visando à preservação da saúde. Acompanha detentos em liberdade condicional, na internação em hospital penitenciário, bem como atuar no apoio psicológico à sua família.

14) Desenvolve estudos e pesquisas na área criminal, constituindo ou adaptando o instrumentos de investigação psicológica.

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Na contemporaneidade a Psicologia Jurídica não se restringe na elaboração de psicodiagnóstico, está presente em quase todos os Tribunais de Justiça do país incluindo organizações que integram os poderes Judiciário, Executivo e o Ministério Público, em várias áreas de atuação: Varas de Família, Infância e Juventude, Práticas de adoção, Conselhos Tutelares, prisões, abrigos, unidades de internação, entre outras.

Com a contribuição de psicólogos, dentre outras atividades, são resolvidos conflitos familiares, realizadas adoções, solucionadas disputas de guarda, regulamentadas visitas de pais e avós, interditadas pessoas que não tem capacidade de gerir seus bens, atendidos adolescentes em conflitos com a Lei, acompanhadas execuções de penas, propostas no regime penal dos sentenciados. (COSTA, 2001).

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11 A Associação Brasileira de Psicologia Jurídica (ABPJ) éuma instituição científica e profissional que congrega psicólogos

e demais profissionais que atuam no campo jurídico ou tem interesse em temas do âmbito das relações entre a Psicologia, o Direito, a Justiça e a Lei.

A ABPJ tem por objetivo principal promover o desenvolvimento da área da Psicologia Jurídica, por meio do incentivo à pesquisa, da formação continuada, da comunicação de ações e da avaliação da qualidade dos serviços profissionais dos psicólogos no campo jurídico.

Em sentido mais amplo, a ABPJ pretende ser um instrumento social de discussão de idéias, troca de experiências e de integração dos psicólogos com os demais profissionais que atuam no campo jurídico na defesa dos direitos humanos, da ética e da cidadania.

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Unidade de Psicologia do Instituto de

Medicina Social e Criminologia de São

Paulo (IMESC)

Para a psicologia jurídica, podemos dizer que o salário representa uma faixa intermediária de ganhos, que variam entre 4 a 6 mil reais. Em um edital de 2012, publicado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, o salário oferecido para as 55 vagas era de R$ 4.567,44 em jornada de 40 horas semanais. A exigência para participar do processo seletivo era ter a graduação em psicologia.

Para obter o título de especialista pelo Conselho Federal de Psicologia, é necessário passar por um Concurso, que é aberto pelo próprio CFP, cujas exigências são:

•ter certificado ou diploma de conclusão de curso de especialização credenciado ao CFP;

•ter sido aprovado no exame teórico e prático, promovido pelo CFP, e comprovar prática profissional na área por mais de 2 (dois) anos

O título de especialista é, então, vinculado à Carteira Profissional. Entretanto, é importante salientar que não é condição obrigatória para o exercício na área de titulação, servindo como uma referência de competência e experiência apenas.

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Psi Esp. Rafael Alexandre Prado

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Histórico

A Psicologia Jurídica, como campo de conhecimento e de pesquisa, já existia no Brasil antes mesmo da regulamentação da profissão de Psicólogo, sendo este o marco que possibilitou a inserção oficial destes profissionais nas instituições jurídicas. No entanto, foi apenas na década de 1990 que se iniciou um movimento no sentido de organizar os psicólogos em uma associação de nível nacional. Nesta época, outros países da América Latina também vinham numa crescente mobilização e a criação da Associação Ibero-americana de Psicologia Jurídica (AIPJ) na Argentina foi determinante para a mobilização

em

nosso país.

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Em 1992 psicólogos do Sistema Penitenciário de São Paulo passaram a organizar-se internamente e algum tempo depois o próprio CRP 06 passou

ampliar o nível de discussão de forma a integrar aqueles profissionais que trabalhavam nas Varas de Família e da Infância e Juventude. Profissionais que atuavam na área da Psicologia Jurídica

participaram da IV Conferência Européia de

Psicologia e Lei, em Barcelona (1994), trazendo informações de como este campo estava

organizado na Europa. No ano seguinte um número maior de psicólogos participou do I

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Fátima França e Rosalice Lopes, representando a

Secretaria da Administração Penitenciária, e Dayse César Franco Bernardi do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo participaram deste evento já com a intenção de

sediar este tipo de Congresso em nosso país. Fátima

França foi eleita representante do Brasil junto a AIPJ e, chegando ao país, organizou uma Comissão para

preparar o III Congresso Ibero-americano de Psicologia Jurídica. Fizeram parte desta Comissão Organizadora: Margarida Calligaris Mamede, Cláudia Anaf, Dayse César Franco Bernardi, Rosalice Lopes, Fátima França,

Fernanda Lou Sans Magano e Magda Melão. Este grupo de psicólogos passou a ter o apoio do Sindicato dos

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A partir desta organização inicial passaram a ocorrer inúmeros eventos no Brasil. Entre 1996 e 1997 foram

realizados encontros nacionais em São Paulo e Rio Grande do Sul e outros eventos em Minas Gerais e Bahia. A

organização ampliou-se com representações regionais até que, em uma das reuniões da Comissão Organizadora do Congresso, o psicólogo baiano Domingos Barreto propôs a criação da ABPJ - oficializada através de uma ata de

fundação realizada em 15 de março de 1997. Um mês após, mais de 15 psicólogos jurídicos do Brasil participaram do II Congresso Ibero-americano de Psicologia Jurídica em Cuba, garantindo a vinda do congresso seguinte para o Brasil.

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Em 1998 deu-se a formalização da ABPJ no país

com o ingresso da mesma no Fórum de

Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira. No

ano seguinte, a ABPJ realizou em conjunto com

a Universidade Presbiteriana Mackenzie o III

Congresso Ibero-americano de Psicologia

Jurídica. Um apoio que foi determinante para

que este evento pudesse ocorrer aqui no Brasil

foi dado pela primeira representante do Brasil

junto a AIPJ, Profª Drª Tânia Vaisberg, do

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Foram também entidades apoiadoras: o Conselho

Federal de Psicologia, a Secretaria da

Administração Penitenciária de São Paulo, o

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a

Universidade Estadual de Maringá, dentre outras

organizações. O evento reuniu centenas de

profissionais da área da Psicologia Jurídica do

Brasil e de outros países, principalmente da

América Latina. Em 2000 ocorreu a publicação dos

Anais do Congresso.

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No Brasil, o termo Psicologia Jurídica é o mais

adotado. Entretanto há profissionais que preferem a denominação Psicologia Forense. O termo

forense nos leva a idéia de fórum, tribunal, já a palavra “jurídico” da um sentindo mais amplo e abarca os conhecimentos do Direito.

Assim, a palavra “jurídica” torna-se mais abrangente por referir-se tanto aos procedimentos ocorridos nos tribunais, quanto àqueles que são frutos da decisão judicial ou ainda àqueles que são de interesse do jurídico ou do Direito.

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SILVA (2012) conceitua a Psicologia Jurídica como

“a atividade do psicólogo relativa à descrição dos

processos mentais e comportamentais do sujeito,

de acordo com as técnicas psicológicas

reconhecidas, respondendo estritamente à

demanda judicial, porém sem emitir juízo de valor”

(p. 12).

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Isso porque, segundo o autor, apesar de serem frequentes os casos em que o psicólogo seja chamado a apontar comportamentos que “fogem” à norma, o profissional jamais deve assumir essa função de valorar, julgar, rotular. Conforme se verá adiante, essa postura atende exclusivamente à demanda da Justiça, mas é preciso que se esclareça ao Judiciário (e, por vezes, ao próprio psicólogo,

seduzido pela tentadora cilada de pretender usurpar funções judicantes sem sequer exercer suas tarefas psicológicas

adequadamente!) que a emissão de juízo de valor, por exemplo em questões de litígio dos pais pela guarda de filhos menores, é

antiético, por vir carregado de preconceitos do que seja “um bom pai” ou “uma boa mãe”.

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25 O psicólogo deve limitar-se a tão somente descrever e

analisar os aspectos psicológicos envolvidos na questão, deixando que os operadores do Direito decidam, não

podendo perder de vista os compromissos éticos com a

liberdade, dignidade e igualdade do ser humano. Contudo, isso não significa que o psicólogo se exima da

responsabilidade: para o referido autor (2009, p. 12, cit.), “embora não decidindo, está implicado naquele caso que perícia e responde pelo seu laudo, pelas implicações das técnicas, pela sua análise e escrita”. Citando SHINE (2008, p. 16), o autor menciona que o psicólogo está implicado nos efeitos e consequências da medida judicial como um todo.

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No princípio o psicólogo jurídico apenas

servia para formular laudos baseado em

diagnostico e testes psicológicos para

ajudar a instituição judiciária a tomar uma

decisão. Porém no decorrer do tempo surgiu

a necessidade de mudar este modelo de

atuação, dessa forma buscou-se novas

formas de intervenção, visando o bem estar

do individuo, focando a preservação da sua

cidadania.

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O objeto de estudo da psicologia jurídica,

assim como toda a psicologia, são os

comportamentos que ocorrem ou que

possam vir a ocorrer, porém não é todo e

qualquer tipo de comportamento. Ela atua

apenas nos casos onde se faz necessário um

inter-relação entre o Direito e a Psicologia,

como no caso de adoções, violência

doméstica, novas maneiras de atuar em

instituições penitenciarias, entre outros.

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A Psicologia Jurídica tem que ver tudo de um

ponto de vista jurídico? Não, ao contrário, ela

tem que transcender tal visão e observar o

problema por um ponto de vista psicológico.

Não se pode haver uma estagnação neste tipo

de relação. Deve repensar se é possível

responder, sob o ponto de vista psicológico, a

todas as perguntas que lhe são lançadas.

Nesses termos, a questão a ser considerada diz

respeito à correspondência entre prática

submetida e conhecimento submetido. Um se

traduz no outro.

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Segundo França (2004), a outra forma de

relação entre Psicologia Jurídica e Direito

é a

complementaridade. A Psicologia

Jurídica, como ciência autônoma, produz

conhecimento que se relaciona com o

conhecimento produzido pelo Direito,

incorrendo numa interseção. Portanto há

um diálogo, uma interação, bem como

haverá diálogo com outros saberes como

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I

– Setores mais tradicionais da Psicologia Jurídica. A

cada

setor,

seguem

os

temas

dos

trabalhos

apresentados.

•Psicologia Criminal

•Psicologia Penitenciária ou Carcerária

•Psicologia Jurídica e as questões da infância e

juventude

•Psicologia Jurídica: investigação, formação e ética

•Psicologia Jurídica e Direito de Família

•Psicologia do Testemunho

•Psicologia Jurídica e Direito Civil

•Psicologia Policial/Militar

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II

– Setores mais recentes da

Psicologia

Jurídica

e

seus

temas:

•Mediação

•Psicologia Jurídica e Ministério

Público

•Psicologia Jurídica e Direitos

Humanos

•Psicologia Jurídica e

Magistrados

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Psicologia Forense vem sendo entendida com

uma ciência que busca colaborar para que as

pessoas tenham garantidos os seus direitos

em questões que estejam envoltas com o

mundo jurídico.

Com o uso dos seus métodos e técnicas

científicas, a Psicologia Forense auxilia os

demais profissionais do mundo do Direito (ex.:

magistrados, advogados, promotores,

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Psicologia Forense é o estudo do comportamento

desenvolvido dentro de ambientes regulados juridicamente, assim como da evolução dessas regulamentações jurídicas e de como os grupos sociais desenvolvem-se nesse processo. (CLEMENTE, 1998). Essa é uma área da Psicologia aplicada que busca promover um melhor exercício do Direito. As

áreas de atuação do psicólogo forense (MIRA Y LÓPEZ, 2005):

1. Psicologia do testemunho;

2. Obtenção de evidência delituosa (confissão com provas); 3. Compreensão do delito (motivação psicológica);

4. Informação forense a seu respeito; 5. Reforma moral do delinquente;

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A Psicologia Forense situa-se na confluência de vários

saberes. (FONSECA, 2006). Há inúmeras conexões, como, por exemplo, com o Direito, a Psiquiatria, a Medicina, o

Serviço Social, a Sociologia, a Antropologia, várias áreas da própria Psicologia (ex.: desenvolvimento, experimental,

cognitiva, clínica, avaliação, psicometria), entre outras.

Assim, a multiplicidade de saberes e de competências é uma das marcas da Psicologia Forense.

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A Psicologia a serviço do direito familiar

Freud (1915) afirma que a gênese de todo

enamoramento é essencialmente narcísica: o amor

consiste em supor o ideal de si mesmo no outro para

chegar ao ideal sonhado. Por isto se diz,

popularmente, que o que se ama no outro é a sua

própria carência. No amor, o indivíduo promete dar

ao outro o que não tem e, neste ato, ele se faz

objeto de seu próprio desejo (SILVA. In: SILVA

(coord.), 2007, pp.17-20 b).

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A ética nas delicadas relações de família

A criança carrega um significado simbólico no discurso

dos pais, muito antes de nascer ou de ser adotada.

Há, portanto, uma pré-história que antecede e

produzirá nessa criança marcas constituintes de seu

lugar na cultura, na geração, na família. Conforme

explicam KAMERS e BARATTO (2004), a pré-história

implica o lugar que os pais destinam ao futuro bebê, e

que está intimamente ligado com a “maternagem” e

os discursos dos pais acerca da escolha do nome, das

fantasias dos pais etc.

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Para GUIMARÃES (In: SILVA (coord.), 2007, p.82), a ética nas relações implica três posturas fundamentais:

- Examinar cada configuração familiar para que, por meio de laudos e perícias psicológicas, seja possível contemplar todos os aspectos emocionais envolvidos, e não apenas os jurídicos; - O dever de todos os profissionais envolvidos em preservar vínculos, e não acirrar conflitos;

- E, em se tratando de crianças, manter a premissa máxima de assegurar ser “maior interesse”: preservar, como ressonância psíquica importante, a continuidade dos vínculos.

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Cabe observar que o Direito de Família e o

Direito da Criança e do Adolescente fazem parte

do Direito Civil. Porém, como na prática as ações

são ajuizadas em varas diferenciadas, optou-se

por fazer essa divisão, por ser também

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O psicólogo pode, ainda, atuarcomo mediador,

procurando apontar a interferência de conflitos

intrapessoais na dinâmica interpessoal dos

cônjuges, com o objetivo de produzir um acordo

pautado na colaboração, de forma que a

autonomia da vontade das partes seja preservada

(Schabbel, 2005).

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A Psicopatologia trabalhista é o estudo

das doenças psíquicas desenvolvidas no meio de trabalho, também encaixadas na área da Psicologia do Trabalho e

inter-relacionada com a Medicina do trabalho. Esta iter relação ocorre por que muitas doenças mentais laborais

podem gerar psicossomática no organismo do empregado. Assim, muitas vezes o psicólogo ou psicopatólogo do

trabalho atua conjuntamente com o legista do trabalho, na identificação dos problemas de saúde que geralmente

ocorrem nos empregos. A matéria trata de perspectivas da Psicopatologia que explicam as condições de saúde

psíquica de empregados em seus meios de trabalho. Ela não confunde com o estudo dos psicopatas, porque aqui se

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