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Projeto Pedagógico de Curso Bacharelado em Engenharia Civil

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Academic year: 2021

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Campus SAMAMBAIA

Projeto Pedagógico de Curso

Bacharelado em Engenharia Civil

ÁREA DO CONHECIMENTO

ENGENHARIAS

(2)

REITORIA

Luciana Miyoko Massukado

Reitora

Yvonete Bazbuz da Silva Santos

Pró-Reitora de Ensino

Virgínia Barbosa Lobo da Silva

Diretora de Desenvolvimento do Ensino

CAMPUS SAMAMBAIA

Paulo Henrique Silva Ribeiro

Diretor Geral do Campus

Fernando Rodrigues de Castro

Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão

Mércio Nascimento de Lima

Coordenador Geral de Ensino

João Carlos Barleta Uchôa

Coordenador de Área

Comissão de Elaboração do Plano de Curso Instituída pelas portarias nº 2698, DE 19

DE SETEMBRO DE 2018, nº 0063/2019 - DGSA/RIFB/IFB, DE 17 DE OUTUBRO

DE 2019 e Portaria 0008/2020 - DGSA/RIFB/IFB, de 21 de fevereiro de 2020.

Ana Ceres Belmont Sabino Meira

Elisandra Nazaré Maia de Medeiros

Francisco Hélio Caitano Pessoa

Lucas Fernandes de Lima Lira

(3)

SUMÁRIO

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... 1

II – HISTÓRICO ... 3

Caracterização da Região ... 3

Gama ... 3

Águas Claras ... 3

Recanto das Emas ... 4

Riacho Fundo ... 4

Taguatinga ... 4

A Instituição e o campus Samambaia ... 4

III - JUSTIFICATIVA ... 6

Motivos/Necessidades da Oferta do Curso ... 7

Avaliação da Demanda de Profissionais ... 10

IV - OBJETIVOS ... 13

Objetivo Geral ... 13

Objetivos Específicos ... 13

V - REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ... 14

VI - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ... 14

VII - CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ... 15

VIII - CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ... 16

IX - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 17

Estrutura Curricular ... 18

Matriz Curricular ... 19

Componentes curriculares obrigatórias ... 21

Componentes curriculares optativas ... 23

Pré-requisitos ... 24

Fluxograma ... 27

Carga Horária Total ... 28

(4)

Estágio Supervisionado ... 28

Trabalho de Conclusão de Curso ... 29

Atividades Complementares ... 29

Pesquisa e Extensão ... 32

Apoio ao discente e política de permanência e êxito ... 33

Fundamentação Legal ... 34

Ementas ... 34

X - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ... 117

Critérios e Procedimentos de Avaliação ... 117

Critérios e Procedimentos de Recuperação ... 118

Aproveitamento de Estudos ... 118

Proficiência ... 119

Adaptação curricular ... 119

XI - INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ... 119

Laboratórios ... 123

Acervo da Biblioteca ... 136

Considerações gerais/acessibilidade ... 138

XII - PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ... 139

Coordenação do Curso ... 142

Colegiado do Curso ... 142

Núcleo Docente Estruturante ... 142

XIII - DIPLOMA ... 143

XIV - AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ... 143

XV - ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ... 144

(5)

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Itinerário formativo sugerido para o curso. ... 27

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Estudo realizado sobre o perfil dos egressos. ... 8

Gráfico 2 - Pesquisa com as empresas do setor de construção civil. ... 9

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 - Dados de Identificação ... 1

Quadro 2 - Dados de identificação do curso ... 2

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Evolução do Emprego por Setor de Atividade Econômica no Brasil. ... 11

Tabela 2 – Evolução do Emprego por Setor de Atividade Econômica no Distrito Federal. 12

Tabela 3 – Matriz curricular do curso de Bacharelado em Engenharia Civil por semestre. 19

Tabela 4 – Componentes curriculares do Núcleo Básico. ... 21

Tabela 5 – Componentes curriculares do Núcleo Profissionalizante. ... 22

Tabela 6 – Componentes curriculares do Núcleo Específico. ... 22

Tabela 7 – Componentes curriculares optativas. ... 23

Tabela 8 – Pré-requisitos para as componentes curriculares obrigatórias e optativas. ... 24

Tabela 9 – Distribuição das horas por núcleo. ... 28

Tabela 10 – Atividades que possibilitam o aproveitamento. ... 30

Tabela 11 – Instalações existentes no campus. ... 120

Tabela 12 – Laboratórios disponíveis para o curso. ... 124

Tabela 13 – Equipamentos disponíveis nos laboratórios de Mecânica dos Solos e Materiais

de Construção. ... 124

Tabela 14 – Equipamentos disponíveis no laboratório de Instalações Elétricas. ... 129

Tabela 15 – Equipamentos disponíveis no laboratório de Topografia/Geodésia. ... 130

(6)

Tabela 17 – Equipamentos disponíveis no laboratório de Física. ... 132

Tabela 18 – Descrição dos laboratórios de informática A, B, C, D e E. ... 134

Tabela 19 – Descrição dos softwares instalados nos laboratórios de informática. ... 135

Tabela 20 – Acervo da biblioteca do campus Samambaia. ... 137

Tabela 21 – Distribuição de docentes por área de atuação. ... 139

Tabela 22 – Docentes do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes e Específicos. ... 140

(7)

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Quadro 1 - Dados de Identificação

CNPJ:

10.791.831/0001-82

Razão Social:

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília

Nome Fantasia:

Instituto Federal de Brasília

Campus

Samambaia

Esfera Administrativa:

FEDERAL

Endereço:

Rodovia DF 460, Lote 02, Complexo Boca da Mata, Samambaia

Sul - DF

Cidade/UF/CEP:

Samambaia – DF / CEP 72.304-300

Telefone/Fax:

(61) 2103-2300

E-mail de contato:

wanderley.nicacio@ifb.edu.br

(8)

Quadro 2 - Dados de identificação do curso

Denominação

Curso Bacharelado em Engenharia Civil

Área do Conhecimento do Curso

Engenharias, Engenharia Civil

Nível

Graduação - Bacharel

Modalidade

Curso presencial

Titulação

Bacharel em Engenharia Civil

Carga Horária Total do Curso (CH)

3600

Total de horas-aula

4320

Atividades Acadêmico-Científicas e

Culturais ligadas à Prática Profissional

200

Estágio Curricular Supervisionado

200

Período de Integralização

Mínimo: 10 semestres

Máximo: 20 semestres

Forma de acesso

SISU, editais de portador de diploma e

transferências interna e externa.

Número de Vagas por turno de oferta

40 vagas / turma

Turno

Vespertino e Noturno

Regime de Matrícula

Por componente curricular

Periodicidade Letiva

Semestral

Dimensão das turmas

Teóricas: até 40 alunos

(9)

II – HISTÓRICO

Caracterização da Região

O Distrito Federal está dividido em 33 Regiões Administrativas. O Plano Diretor de

Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT, Lei Complementar nº 803/2009) agrupa

as Regiões Administrativas do Distrito Federal em sete Unidades de Planejamento

Territorial, quais sejam: Central, Central-Adjacente 1, Central-Adjacente 2, Oeste, Norte,

Leste e Sul.

O Campus Samambaia localiza-se na Unidade de Planejamento Territorial Oeste e

tem como objetivo atender prioritariamente às Regiões Administrativas de Samambaia (RA

XII), Gama (RA II), Águas Claras (RA XX), Recanto das Emas (RA XV), Riacho Fundo

(RA XVII) e Taguatinga (RA III).

Samambaia

Em 1978, o Governo do Distrito Federal instituiu o Plano Estrutural de Organização

Territorial (PEOT), a partir do qual, em 1981, elaborou-se o projeto “Samambaia – estudo

preliminar”, implementado em 1982. Em 1984, foram vendidos lotes na quadra 406 e no

Setor de Mansões Leste (hoje Taguatinga), para os primeiros moradores que, em 1985,

começaram a ocupar a nova cidade.

A Região Administrativa de Samambaia, oficialmente criada em 1989, compreende

área urbana e rural. A área urbana, com 147.907 habitantes, está dividida entre os setores

Norte e Sul. Já a parte rural, com 67.093 habitantes, é constituída pela Área Isolada Guariroba

e pelo Núcleo Rural Tabatinga. O nome da cidade deve-se ao Córrego Samambaia, em cujas

margens ainda se pode verificar a existência dessa vegetação nativa.

Gama

A Região Administrativa do Gama ocupa uma área de 276,34 km² e tem como sede a

cidade satélite de mesmo nome, com 15,37 km² de área urbana, situada 33 km a Sudoeste de

Brasília

.

Os limites da Região Administrativa do Gama são formados ao sul e limitam a Região

com os Municípios de Santo Antônio do Descoberto e Luziânia do Estado de Goiás. O Rio

Descoberto faz o limite oeste, a leste limita a Região Administrativa de Santa Maria e ao

Norte limita as Regiões do Recanto das Emas, Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante. Os

Decretos nºs. 11.921/1989, 14.604/1993 e 15.046/1993 fixaram os limites das Regiões

Administrativas do Distrito Federal.

Águas Claras

Está localizada entre as cidades de Taguatinga, Vicente Pires, Riacho Fundo e Park

Way, distando 20 quilômetros do Plano Piloto; dos seus 808 hectares, foram reservados 403

(10)

para área verde. Os principais acessos para a cidade compreendem a Estrada Parque

Taguatinga (EPTG), Estrada Parque Contorno (Pistão Sul), Estrada Parque Vicente Pires

(EPVP) e Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB).

Recanto das Emas

A Região administrativa do Recanto das Emas foi criada em 28 de julho de 1993, por

meio da lei 510/93, com o objetivo de atender ao Programa de Assentamento do Governo do

Distrito Federal. A área prevista para dar origem à nova cidade localizava-se entre o Gama e

Samambaia e era ocupada por chácaras que pertenciam à Fundação Zoobotânica que foram

desapropriadas para distribuição dos primeiros lotes. Com uma área territorial de 101,48

Km

2

, o Recanto das Emas fica a 25,8 km do Plano Piloto e limita-se ao norte com Samambaia,

ao sul com o Gama, a leste com Riacho Fundo II e a oeste com município de Santo Antônio

do Descoberto - Goiás.

Riacho Fundo

No dia 13 de março de 1990, o Governo do Distrito Federal criou um programa de

assentamento. Famílias cadastradas e moradores do Núcleo Bandeirante foram os primeiros

moradores a habitar a cidade. O local possui uma grande contribuição ecológica, pois nele

estão situadas nascentes de diversos córregos – incluindo o próprio córrego Riacho Fundo,

que inspirou o nome da cidade – e onde são encontradas plantas e animais característicos.

Com a promulgação da Lei n° 620 de 15/12/93, publicada no Diário Oficial do Distrito

Federal (DODF), o assentamento foi transformado na XVII Região Administrativa do

Distrito Federal – RA XVII. Em 1994 foi aprovado o Decreto n° 15.441, de 07/02/94, que

criou o parcelamento do Riacho Fundo II, que até 05 de julho de 2003 era subordinado ao

Riacho Fundo I.

Taguatinga

A cidade foi fundada em 5 de junho de 1958, em terras que anteriormente pertenciam

à fazenda Taguatinga. Esta cidade-satélite foi criada para desfazer as invasões que tomavam

conta de Brasília. Os operários que se deslocaram de todo o Brasil para construir a Nova

Capital resolveram fazer ali também sua morada. Como, no entanto, eram pobres, invadiram

terras e construíram barracos, revelando para um país que cria em seu rápido

desenvolvimento, a realidade de pobreza em que vivia sua população. Criou-se Taguatinga,

afastada 19 km do Plano Piloto, nome dado à região administrativa de Brasília em

contraposição às suas cidades-satélites.

A Instituição e o campus Samambaia

A origem do IFB remonta ao final da década de 1950, com a criação da Escola

Agrotécnica de Brasília, em Planaltina, subordinada à Superintendência do Ensino Agrícola

e Veterinário do Ministério da Agricultura. A Escola foi criada em 17 de fevereiro de 1959,

(11)

inserida no Plano de Metas do Governo Juscelino Kubitschek, e inaugurada em 21 de abril

de 1962, com o objetivo de ministrar cursos regulares ginasial e colegial agrícola. A partir da

edição do Decreto nº 60.731, de 19 de maio de 1967, as Escolas Agrícolas deixaram de ser

subordinadas ao Ministério da Agricultura e passaram a vincular-se ao Ministério da

Educação e da Cultura.

Em 1978, o Colégio Agrícola de Brasília foi incorporado à Rede de Ensino Oficial

do Distrito Federal, sem alterar sua denominação. Em 2000, o Colégio Agrícola de Brasília

passou a denominar-se Centro de Educação Profissional – Colégio Agrícola de Brasília

(CEP/CAB). O objetivo dessa instituição passou a ser a qualificação profissional,

objetivando a realização de Cursos de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores e

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, direcionados à demanda

mercadológica, na sua área de abrangência. Na esfera local, esteve ora vinculado à Secretaria

de Estado de Educação, ora à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia.

A transformação do CEP/CAB em Escola Técnica Federal de Brasília ocorreu em

25 de outubro de 2007, autorizada pela Lei nº 11.534/2007. No âmbito do Plano Federal de

Educação Tecnológica, com vistas à expansão da Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica e à implantação de um novo modelo de instituição de educação profissional e

tecnológica, foi criado o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília

(IFB), na época, com seus cinco campi – Brasília, Gama, Samambaia, Taguatinga e

Planaltina – este último incorporando a Escola Técnica Federal.

A vocação do Campus Samambaia e de sua área de influência foi definida com base

em dados socioeconômicos, estratificados por região, fornecidos pela CODEPLAN, bem

como por consultas ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

(SEBRAE), Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA) e sindicatos. As

informações obtidas, sobre as atividades econômicas mais presentes na região, somaram-se

à consulta pública realizada no primeiro semestre de 2009, na qual se identificou a demanda

da população por cursos nas áreas de meio ambiente, segurança do trabalho, móveis e

construção civil.

Dando sequência à consulta pública, iniciaram-se tratativas com o governo local

para o funcionamento provisório do campus, ao tempo que se realizava o seminário “Desafios

e metas do Campus Samambaia”, em março de 2010. O seminário contou com a participação

de 131 pessoas e deliberou pela oferta dos cursos de formação inicial e continuada de

trabalhadores (FIC), nas especialidades pedreiro, almoxarife e apontador, agente ambiental,

catador de materiais recicláveis e formação para membros da CIPA (Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes). Os três primeiros, em que houve demanda suficiente para a

formação das turmas pioneiras, foram ofertados a partir de junho de 2010, nas sedes

provisórias do SEST-SENAT e do Centro de Ensino Fundamental 504. Essas sedes foram

instaladas por meio de convênios com o Governo do Distrito Federal e o SEST-SENAT.

(12)

Antes disso, por demanda da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e

Engenharia Geotécnica (ABMS) e com sua cooperação, foi ministrado o curso FIC de

sondador de solos, qualificando trabalhadores das empresas do ramo e proporcionando a elas

a conquista de um selo de qualidade.

Com foco nas mesmas áreas de atuação do campus, foram ofertados, a partir de

2011, os cursos técnicos subsequentes em: Reciclagem, Controle Ambiental, Móveis e

Edificações. Atualmente o campus oferta os cursos técnicos integrados em Controle

Ambiental e Design de Móveis, os cursos técnicos subsequentes em Controle Ambiental e

Edificações, o Proeja em Edificações, o curso de Tecnologia em Design do Produto, além da

Licenciatura em Educação Profissional.

III - JUSTIFICATIVA

O campus Samambaia foi criado em 2008 por meio da Lei 11.892. Esta unidade

oferece formação técnica nas áreas de Construção Civil, Meio Ambiente e Produção

Moveleira, além de formação pedagógica para aqueles que já possuem alguma graduação

e

trabalham e/ou pretendem trabalhar com disciplinas do currículo da educação profissional de

nível médio. O IFB procura sempre servir à sua comunidade, e dessa forma, a vocação do

campus foi definida por meio de consulta pública à sociedade e dos dados socioeconômicos

da região na qual está inserida.

No que se refere à ocupação dos moradores de Samambaia, segundo PNAD 2018,

observa-se que, entre os que estão acima de 10 anos de idade, 92,2% têm atividades

remuneradas. No que diz respeito à ocupação remunerada, o setor que mais se destacou foi o

de Serviços, com 66,8% do total, seguido do Comércio, 17,5% e Indústria, com 8%.

Em Samambaia, 35,7% da população acima de 25 anos declara possuir Ensino Médio

Completo, aproximadamente 27% possui Ensino Fundamental, porém apenas 4,6% desses,

completo. Segundo PNAD 2018, 17,4% desse grupo possui nível superior completo,

incluindo Mestrado e Doutorado.

Comparando os dados da PDAD 2013 com a atual (2018), observa-se que em

Samambaia, o número médio de pessoas por domicílio cresceu levemente. Com relação à

condição econômica, a renda domiciliar, convertida em salários mínimos, apresentou

acréscimo tanto na renda domiciliar como na per capita. Registraram-se também ganhos na

área social com aumento do percentual da população com nível superior e o acesso ao

computador. Observou-se também aumento dos responsáveis pelos domicílios que

contribuem com a previdência pública, consequência, entre outros fatores, do aumento de

ocupados com carteira assinada.

(13)

comunidade, o campus Samambaia oferece cursos tanto para aqueles que já concluíram o

ensino médio, com os cursos Subsequentes (Controle Ambiental, Edificações e Móveis),

quanto na modalidade integrada, para quem ainda não concluiu a etapa do Ensino Básico,

com os cursos PROEJA (Edificações) e Ensino Médio Integrado (Controle Ambiental e

Design de Móveis). Para quem já é graduado em alguma área e pretende atuar no ensino da

educação profissional, é ofertada uma formação pedagógica específica. Neste ano de 2020,

iniciou-se a oferta do curso de Tecnólogo em Design do Produto para aqueles com ensino

médio completo. São ofertados também cursos de formação inicial e continuada (FIC), que

são cursos profissionalizantes de curta duração, e projetos de extensão.

Diante deste cenário, o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI: 2019 a 2023,

(Aprovado pela Resolução CS nº 024/2019), ao definir as ações a serem realizadas no âmbito

do ensino, pesquisa e extensão, estabelece, entre outras metas, a obrigatoriedade de oferta de

cursos de nível superior (tecnológicos, licenciaturas, bacharelados e engenharias) com vistas

à formação de profissionais para os diferentes setores da economia. Define ainda como um

dos objetivos estratégicos, a estruturação das políticas de verticalização do ensino. Desse

modo, como o IFB Campus Samambaia já oferta o curso técnico em Edificações, modalidade

Proeja, bem como o técnico subsequente, a criação do curso de Bacharelado em Engenharia

Civil, além de responder ao critério de verticalização da educação profissional de nível médio

à educação superior, reforça o processo de consolidação do IFB Campus Samambaia como

referência na área de infraestrutura.

Motivos/Necessidades da Oferta do Curso

O Brasil, mesmo estando inserido no grupo dos países emergentes, internamente,

porém, continua a se debater com inaceitáveis desigualdades e insuficiente acúmulo de

capital humano preparado profissionalmente para o mercado e para os desafios que a Nação

precisa superar. Seguindo essa mesma trajetória, o desenvolvimento da Região Centro-Oeste

do Brasil depende da oferta de mão de obra qualificada, em padrões compatíveis com sua

necessidade de superação de históricas desigualdades sociais. As oportunidades para esse

desenvolvimento de centros de formação e treinamento de recursos humanos existem, porém

ainda se observam carências de profissionais qualificados.

Dessa forma, o campus Samambaia visa formar um profissional que atenda às novas

demandas, vislumbrando um mercado bastante promissor. A Engenharia Civil caracteriza-se

como o ramo da engenharia que lida com o dimensionamento das construções, a escolha e a

especificação dos materiais de construção e o acompanhamento técnico da execução das

obras, assim como estuda e propõe soluções para as obras civis necessárias para a área da

indústria, habitação, transporte e comércio, como pontes, estradas, edifícios, obras de

contenção de encostas e obras de terra, viadutos, barragens, drenagem, túneis, sistemas de

abastecimento de água, saneamento, fundações, bem como o planejamento dos meios de

transporte e de tráfego urbano. A proposta, ao implementar o curso de Engenharia Civil, é

enfatizar a formação multidisciplinar associada à visão sistêmica e integradora. Espera-se,

(14)

assim, um efeito socioeconômico benéfico ao oportunizar competências e habilidades na

formação profissional, possibilitando um caminho de mão dupla do processo teórico-prático.

No segundo semestre de 2015, foi realizado um estudo sobre o perfil dos egressos do

Curso Técnico Subsequente em Edificações do campus Samambaia, formados no período

entre 2012 a 2015, considerando os seguintes aspectos: perfil socioeconômico,

empregabilidade, continuidade dos estudos após a conclusão do curso e a avaliação da

formação técnica recebida. De acordo com os dados apresentados no Gráfico 1, observa-se

que 62% dos egressos decidiram por dar continuidade nos estudos na área relacionada ao

curso Técnico em Edificações nas modalidades presencial ou EaD. Pode-se inferir então, a

necessidade da verticalização para o curso de Engenharia Civil no campus como de extrema

importância para os egressos e toda a comunidade em geral, já que uma parcela significativa

destes busca por uma maior qualificação para o mercado de trabalho.

Gráfico 1 - Estudo realizado sobre o perfil dos egressos.

A implantação do curso Bacharelado em Engenharia Civil visa promover a integração

e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior,

otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão já existentes

no curso Técnico em Edificações.

A verticalização da área de engenharias e infraestrutura atende à demanda social,

econômica e institucional da região metropolitana na qual está inserido o Campus

Samambaia. Seja por iniciativa de planos do governo ou por investimento da iniciativa

privada, a construção civil continua sendo um dos mais importantes segmentos da indústria

na contratação de mão de obra dos mais variados níveis de formação, começando com o

servente, muitas vezes com nível de escolaridade mínimo ou até mesmo analfabeto, até o

(15)

engenheiro ou arquiteto, profissional de nível superior. Neste contexto, o curso Bacharelado

em Engenharia Civil tem um desempenho importante na medida em que promove a gestão

daqueles profissionais.

Assim com o objetivo de verificar a percepção do empresariado local no tocante às

necessidades de formação de bacharéis em Engenharia Civil, foi realizada uma pesquisa por

meio de um formulário eletrônico, no decorrer do segundo semestre de 2018, com

profissionais de diversos setores da construção civil do Distrito Federal. Esta pesquisa obteve

12 respostas e ajudou a identificar melhor o perfil profissional exigido para o mercado de

trabalho atual. Entre as questões abordadas sobre as competências gerais mais importantes

para os concluintes do curso, observa-se no Gráfico 2 que “implantar as soluções de

Engenharia considerando os aspectos técnicos, sociais, legais, econômicos e ambientais” e

“analisar e compreender os usuários das soluções de engenharia e seu contexto, para formular

as questões de engenharia e conceber soluções desejáveis” são as mais relevantes com 75%

e 67% respectivamente.

Gráfico 2 - Pesquisa com as empresas do setor de construção civil.

Outra questão levantada na pesquisa foi sobre quais competências os concluintes do

curso possuem e quais competências são deficitárias. Nestes quesitos 41,7% respondeu que

“trabalhar e liderar equipes multidisciplinares” são competências que os concluintes possuem

notadamente, enquanto que 50% considerou que “implantar as soluções de Engenharia

considerando os aspectos técnicos, sociais, legais, econômicos e ambientais” e

“comunicar-se efetivamente e eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica” são competências

deficitárias observadas nos concluintes do curso de Engenharia Civil.

Por fim, a consulta pública realizada no dia 03 de outubro de 2018 teve a participação

de alunos, egressos, representantes do setor da construção civil e servidores do IFB Campus

Samambaia. Houve uma banca composta pela Comissão de Elaboração do Plano de Curso

de Engenharia Civil, pelo Coordenador do Curso Técnico em Edificações e por

(16)

representantes do setor produtivo. Esta consulta pública foi divulgada amplamente e teve

como objetivos: a) apresentar à comunidade de Samambaia a proposta do curso de bacharel

em Engenharia Civil, b) buscar contribuições de forma a adequar o plano de curso às

necessidades da região; e, c) obter feedback tanto da comunidade, quanto dos docentes,

discentes e técnicos administrativos do IFB Campus Samambaia.

É importante ressaltar que houve uma efetiva participação da comunidade local com

a presença de mais de 200 pessoas no auditório do campus, no qual foi dada a possibilidade

de manifestação a todos ao longo da Consulta Pública. Os resultados da Consulta Pública

são apresentados por meio da ata (em anexo), e são conclusivos no sentido de apoio à

proposta de abertura do curso de Bacharelado em Engenharia Civil.

Como pode ser verificado em pesquisas e principalmente na Consulta Pública, há uma

demanda pelo curso bacharelado em Engenharia Civil para a região, carente de uma

instituição pública que possa oferecer tal curso. Enfatiza-se ainda que a necessidade de

profissionais de Engenharia Civil insere-se no contexto do Distrito Federal como um todo e

das cidades vizinhas, não sendo exclusividade de Samambaia e arredores.

Portanto, é evidente que a oferta de um bacharelado em Engenharia Civil irá impactar

de forma positiva toda a região do DF, associado à gratuidade do ensino, além de outras

vantagens de um curso inserido numa estrutura de formação verticalizada e consolidada com

a Educação Profissional e Tecnológica de qualidade inclusiva que pôde ser visualizado pela

participação da comunidade durante a Consulta Pública.

Avaliação da Demanda de Profissionais

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED

(2020), apresentado na Tabela 1, houve um crescimento de 644.079 postos de trabalho

distribuídos em oito setores econômicos nos últimos 12 meses, representando uma plena

expansão. A liderança do setor de serviços com 383.525 vagas inclui áreas diretamente

relacionadas à construção civil como comércio e administração de imóveis, valores

mobiliários e serviços técnicos (188.797 postos) e serviços de alojamento, alimentação,

reparação, manutenção e redação (50.813 postos). O setor de comércio também foi

alavancado com 145.475 postos seguido pelos índices diretos da construção civil com 71.115

postos de trabalho. A análise desses dados mostra a evidente retomada da expansão do setor,

mesmo que ainda de forma leve.

(17)

Tabela 1 – Evolução do Emprego por Setor de Atividade Econômica no Brasil.

Fonte: ME/SEPRT/STRAB/SPPRT/CGCIPE - CAGED Lei 4.923/65

* A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior, sem ajustes.

** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques com ajustes do mês atual e do mesmo mês do ano anterior.

O estoque de trabalhadores formais na Construção Civil, também de acordo com o

CAGED, manteve-se muito próximo da estabilidade entre os anos de 2017 e 2018, ficando

na casa dos 1.900.000 postos de trabalho, o que demonstra uma boa resiliência do setor na

retomada do crescimento nacional.

No Distrito Federal, a construção civil obteve o maior saldo de postos de trabalhos

criados nos últimos 12 meses, com valor de 2.293 postos, ou seja, um crescimento de 4,96%

(Tabela 2), acima da média total do país que foi de 3,6% para o mesmo período.

Admissões Desligamentos Saldos (%) Admissões Desligamentos Saldos (%) Admissões Desligamentos Saldos (%)

Brasil 990.848 1.298.159 -307.311 -0,78 16.197.094 15.553.015 644.079 1,68 16.197.094 15.553.015 644.079 1,68 Extrativa Mineral 2.121 3.515 -1.394 -0,69 41.165 36.160 5.005 2,56 41.165 36.160 5.005 2,56 Indústria de Transformação 111.578 216.212 -104.634 -1,43 2.579.612 2.561.271 18.341 0,26 2.579.612 2.561.271 18.341 0,26 Serviços Industriais de Utilidade Pública 5.948 6.233 -285 -0,07 85.751 79.321 6430 1,54 85.751 79.321 6430 1,54 Construção Civil 71.390 118.276 -46.886 -2,25 1.461.022 1.389.907 71.115 3,6 1.461.022 1.389.907 71.115 3,6 Comércio 316.969 297.847 19.122 0,21 3.996.673 3.851.198 145.475 1,61 3.996.673 3.851.198 145.475 1,61 Serviços 437.969 551.821 -113.852 -0,64 6.966.824 6.584.299 382.525 2,22 6.966.824 6.584.299 382.525 2,22 Administração Pública 2.028 17.438 -15.410 -1,78 66.138 65.316 822 0,1 66.138 65.316 822 0,1 Agropecuária 42.845 86.817 -43.972 -2,74 999.909 985.543 14.366 0,92 999.909 985.543 14.366 0,92 Ignorado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Mês/Ano* (Dezembro/2019) - sem

ajuste Acumulado no Ano - com ajuste

Últimos Doze Meses** (Jan/19 a Dez/19) - com ajuste

(18)

Tabela 2 – Evolução do Emprego por Setor de Atividade Econômica no Distrito

Federal.

Fonte: MTE-Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – LEI 4923/65

* A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior.

** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes.

*** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mesmo mês do ano anterior, ambos com ajustes.

Mesmo em face das baixas expectativas advindas do governo federal e das

problemáticas da economia nacional e internacional, entre outras, as previsões de

crescimento da construção civil continuam otimistas na perspectiva das necessidades de

melhorias no transporte público e das vias urbanas e intermunicipais; no crescimento do setor

turístico que gera incremento hoteleiro, de áreas de lazer, ampliação e reformas de

aeroportos, restaurantes e bares; na liberação de crédito para construções de residências e de

conjuntos habitacionais; na necessidade de expansão dos serviços de saúde e de educação e

na expansão dos demais setores econômicos que implicam a utilização de serviços da

construção civil, demandando mão de obra especializada, em especial a intensificação da

formação de Engenheiros Civis.

De acordo com os dados do SISU de 2019, o curso de Bacharelado em Engenharia

Civil da Universidade de Brasília (UnB) foi o 5º curso com maior concorrência. Dessa forma,

pode-se notar que existe uma demanda no Distrito Federal para o curso, e vale ressaltar que

a Universidade de Brasília é a única instituição pública de ensino que oferta o referido curso

na região. A partir de 2020, a UnB não utiliza mais o SISU como forma de ingresso. Nesse

contexto, o IFB campus Samambaia será a única instituição pública de ensino que terá

ingresso no curso de Engenharia Civil por meio do SISU. Observa-se ainda que o Campus

Samambaia será uma das primeiras instituições a ofertar o curso contemplando as novas

TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG.SALDO VARIAC. EMPR % * TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIAC. EMPR % TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIAC. EMPR % Extrativa mineral 0 2 -2 -0,9 42 74 -32 -12,7 42 74 -32 -12,7 Indústria de transformação 925 1.012 -87 -0,23 17.637 16.753 884 2,37 17.637 16.753 884 2,37

Serv indust de util pública 68 186 -118 -1,79 910 1.892 -982 -13,19 910 1.892 -982 -13,19

Construção Civil 1.391 2.715 -1.324 -2,7 29.267 26.974 2.293 4,96 29.267 26.974 2.293 4,96 Comércio 6.694 6.467 227 0,14 80.121 75.358 4.763 2,99 80.121 75.358 4.763 2,99 Serviços 11.188 14.865 -3.677 -0,69 176.603 167.327 9.276 1,78 176.603 167.327 9.276 1,78 Administração pública 36 82 -46 -0,45 662 716 -54 -0,52 662 716 -54 -0,52 Agropecuária 132 302 -170 -2,57 3.093 3.000 93 1,47 3.093 3.000 93 1,47 TOTAL 20.434 25.631 -5.197 -0,65 308.335 292.094 16.241 2,06 308.335 292.094 16.241 2,06 SETORES

(19)

Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas para os cursos de Bacharelado em Engenharia.

Este conjunto de razões ratificam a necessidade e a oportunidade da oferta do Curso

de Bacharelado em Engenharia Civil, bem como asseguram o seu potencial mercadológico,

visando contribuir com uma educação diferenciada para a comunidade. Com sua proposição

e sua implementação, o IFB campus Samambaia acredita atender as demandas da população

local e regional e as necessidades do setor produtivo da construção civil do Distrito Federal

e região.

IV - OBJETIVOS

Objetivo Geral

Permitir a verticalização do ensino na área de construção civil através da formação

de Engenheiros Civis, com enfoque generalista, atendendo aos requisitos técnicos,

ambientais e sociais do local onde estiver inserido. O curso deve ainda estimular a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Objetivos Específicos

O curso de Bacharelado em Engenharia Civil tem por finalidade possibilitar uma

formação ao engenheiro que lhe permita desenvolver e aplicar os seguintes conhecimentos e

saberes, requeridos ao exercício profissional:

● formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e

compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto;

● analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos

simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação;

● conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços),

componentes ou processos;

● implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;

● comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;

● trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;

● conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do

exercício da profissão;

● aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,

atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios

da inovação.

(20)

V - REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFB Campus Samambaia, será

ofertado àqueles que possuem certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente de

acordo com a lei. O ingresso é semestral.

As formas de ingresso serão por meio do SISU - Sistema de Seleção Unificada, pela

nota do Enem - Exame Nacional do Ensino Médio ou por editais específicos:

● Sistema de Seleção Unificada – SISU: é o sistema informatizado disponibilizado pelo

Ministério da Educação. Nesse sistema as instituições públicas podem oferecer vagas,

a candidatos participantes do ENEM, em cursos superiores. Para fazer inscrição no

SISU, é necessário que o estudante tenha participado do ENEM e obtido nota superior

a zero na redação;

● Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM: para participar do processo de seleção por

meio do ENEM, o candidato deverá, ao se inscrever para pleitear uma vaga no curso,

informar o número de inscrição no exame e o ano a ser considerado, divulgados nos

editais de oferta do referido Curso;

● Editais Específicos: esse processo de ingresso será realizado por meio de editais de

transferência e portador de diplomas divulgados pelo Instituto Federal de Brasília. O

ingresso por meio de transferência e portador de diplomas é válido somente para

preenchimento de vagas disponíveis em determinados semestres e divulgadas por meio

desses editais. O aproveitamento de componentes curriculares e a decisão do semestre

de ingresso do estudante será especificado pela banca avaliadora de cada processo.

As normas, os critérios de seleção, os programas e a documentação dos processos

seletivos constarão em edital normatizado pela Pró-Reitoria de Ensino de acordo com a

legislação vigente. Todas as modalidades de ingresso serão divulgadas através de editais

publicados na imprensa oficial e no sítio da instituição com o detalhamento sobre as condições

e sistemática do processo, além do número de vagas oferecidas. As matrículas dos candidatos

selecionados atenderão às determinações legais vigentes.

VI - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O egresso em Engenharia Civil do IFB – Campus Samambaia deve ter visão holística

e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica.

Ademais, destacam-se também as seguintes características: estar apto a pesquisar,

desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora;

ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma

criativa, os problemas de Engenharia; adotar perspectivas multidisciplinares e

transdisciplinares em sua prática; considerar os aspectos globais, políticos, econômicos,

(21)

sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho; atuar com isenção e

comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.

VII - CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

De acordo com a Resolução CONFEA 1.048, de 14 de agosto de 2013, art. 1º, as

áreas de atuação dos engenheiros são caracterizadas pelas realizações de interesse social e

humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:

I - Aproveitamento e utilização de recursos naturais;

II - Meios de locomoção e comunicações;

III - Edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus

aspectos técnicos e artísticos;

IV - Instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas de água e extensões

terrestres; e

V - Desenvolvimento industrial e agropecuário.

Ainda de acordo com a Resolução CONFEA 1.048, de 14 de agosto de 2013, art.

3º, as atividades dos profissionais citados no art. 1º desta Resolução são as seguintes:

I - Desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais,

autárquicas e de economia mista e privada;

II - Planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas,

transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e

agropecuária;

III - Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e

divulgação técnica;

IV - Ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;

V - Fiscalização de obras e serviços técnicos;

VI - Direção de obras e serviços técnicos;

VII - Execução de obras e serviços técnicos;

(22)

VIII - CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

As diretrizes do PPC seguem as orientações dos princípios político-pedagógicos do

Instituto Federal de Brasília - IFB, que orienta a busca pelo fortalecimento da instituição por

meio da oferta de educação pública, gratuita e de qualidade, com foco na inclusão social por

meio do saber. É com base numa concepção pedagógica crítica, comprometida com o

processo de transformação social, que se deve pensar a formação.

Deste modo, a proposta do curso de Bacharelado em Engenharia Civil do

IFB/Campus Samambaia busca contemplar o ensino em sala de aula, além de atividades

diversificadas, articulando teoria e prática mediante a integração do aluno com a realidade

de sua área, como também um forte estímulo à pesquisa e às estratégias de formação para a

autonomia intelectual, no sentido de promover uma educação mais centrada no estudante.

Assim, ficam estabelecidos os seguintes princípios pedagógicos que auxiliam os

estudantes de Engenharia Civil no processo de aprendizagem:

● Existência das atividades de laboratório, tanto as necessárias para o desenvolvimento

das competências gerais quanto das específicas, com o enfoque e a intensidade

compatíveis com a habilitação ou com a ênfase do curso;

● Estimular as atividades que articulem simultaneamente a teoria, a prática e o contexto

de aplicação, necessárias para o desenvolvimento das competências, estabelecidas no

perfil do egresso, incluindo as ações de extensão e a integração empresa-escola;

● Devem ser incentivados os trabalhos dos discentes, tanto individuais quanto em

grupo, sob a efetiva orientação docente;

● Devem ser implementadas, desde o início do curso, as atividades que promovam a

integração e a interdisciplinaridade, de modo coerente com o eixo de

desenvolvimento curricular, para integrar as dimensões técnicas, científicas,

econômicas, sociais, ambientais e éticas;

● Os planos de atividades dos diversos componentes curriculares do curso,

especialmente em seus objetivos, devem contribuir para a adequada formação do

graduando em face das exigências do perfil estabelecido do egresso, relacionando-os

às competências definidas;

● Deve ser estimulado o uso de metodologias para aprendizagem ativa, como forma de

promover uma educação mais centrada no aluno;

● Devem ser implementadas as atividades acadêmicas de síntese dos conteúdos, de

integração dos conhecimentos e de articulação de competências;

● Devem ser estimuladas as atividades acadêmicas, tais como trabalhos de iniciação

científica, competições acadêmicas, projetos interdisciplinares e transdisciplinares,

projetos de extensão, atividades de voluntariado, visitas técnicas, trabalhos em

equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas

juniores, incubadoras e outras atividades empreendedoras;

(23)

● Devem ser estimuladas atividades que sejam organizadas de modo que aproxime os

estudantes do ambiente profissional, criando formas de interação entre a instituição e

o campo de atuação dos egressos;

● Deve ser recomendada a promoção frequente de fóruns com a participação de

profissionais, empresas e outras organizações públicas e privadas, a fim de que

contribuam nos debates sobre as demandas sociais, humanas e tecnológicas para

acompanhar a evolução constante da Engenharia, para melhor definição e atualização

do perfil do egresso;

● Devem ser definidas as ações de acompanhamento dos egressos, visando à

retroalimentação do curso;

● Devem ser definidas as ações de ensino, pesquisa e extensão, e como contribuem para

a formação do perfil do egresso.

IX - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular foi pensada no sentido de garantir o alinhamento das

experiências em torno do desenvolvimento das competências do egresso. A concepção do

curso está voltada para o desenvolvimento de um Engenheiro Civil generalista, o qual é

comum nesta formação. No entanto, no currículo será dada flexibilidade que permita ao

discente se orientar em sua formação de acordo com suas aptidões e oportunidades de

inserção no mercado, sendo capaz de atuar frente às exigências decorrentes das

transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais.

A organização curricular deste PPC também foi construída de forma a fortalecer a

relação entre a teoria e a prática, assim como integração do curso com o setor produtivo da

região, incentivando atividades que conduzem a um fazer pedagógico em que as atividades

como fóruns temáticos, visitas técnicas, palestras, visita a empresas públicas de engenharia,

práticas interdisciplinares, seminários, oficinas, atividades de pesquisa, atividades de

extensão, estágio supervisionado e desenvolvimento de projetos devem estar presentes

durante a formação acadêmica. Apesar de ser complexa a associação entre teoria e prática,

esta deve ser entendida como um princípio que busca melhor capacitar o egresso no exercício

profissional, além de formar cidadãos atuantes e capazes de contribuir com o

desenvolvimento local, regional e nacional.

Desta forma, a estrutura curricular do curso, como disposta, visa atender

primeiramente a uma demanda de mercado do Distrito Federal em nível local, e prontamente,

a um mercado de nível regional e nacional, pois, tais demandas se apresentam cada vez

maiores e exigentes e têm como objetivo principal a qualificação de seu profissional. Desta

maneira, o alinhamento entre a academia e o setor produtivo acerca das demandas necessárias

para fazer frente aos desafios futuros é um aspecto indispensável para acompanhar tais

mudanças.

(24)

Para dar atendimento às demandas de mercado de um profissional com um perfil

diferenciado, não somente em tecnologia, mas também voltado para o desenvolvimento

social, econômico, ambiental e político, a organização do curso proposto neste PPC apresenta

bases científicas e de gestão de nível superior dimensionadas e direcionadas à finalidade da

formação do Engenheiro, onde os estudantes serão desafiados, desde os primeiros anos de

graduação, a encontrar soluções para problemas reais, não só do ponto de vista técnico.

Por fim, a organização curricular proporciona um modelo educacional que busca

desenvolver o talento, as competências e as habilidades dos alunos, através de atividades que

estimulem o espírito empreendedor e inovador. Para tanto, os professores, articulados pela

equipe técnico-pedagógica, deverão incentivar atividades como: projetos socialmente

relevantes, atividades com colaboração empresa-escola, atividades inter e multidisciplinares,

dentre outras. Estas atividades também oportunizam o trabalho coletivo entre discentes, que

é imprescindível à construção de práticas didático-pedagógicas integradas, fortalecendo a

cooperação entre eles.

Estrutura Curricular

O currículo do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFB/Câmpus

Samambaia está estruturado de modo a atender as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino de Graduação no Brasil, definidas pelo Conselho Nacional de Educação, no caso

específico, através da Resolução nº 2, de 24 de abril de 2019 (BRASIL, 2019). Ao analisar

as características do curso, foi considerado que a maneira mais produtiva de desenvolver as

atividades é por meio de componentes com duração semestral, o que está de acordo com os

principais cursos de Engenharia no país.

Desta maneira, as componentes curriculares estão agrupadas em três núcleos de

conteúdo, segundo a Resolução nº 2, de 24 de abril de 2019 (BRASIL, 2019) e serão

contempladas em período integral:

I. Núcleo de Conteúdos Básicos;

II. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes;

III. Núcleo de Conteúdos Específicos.

A prática profissional será desenvolvida ao longo de todo o curso, envolvendo

docentes e discentes em atividades ligadas ao ensino, pesquisa e extensão. As mesmas serão

desenvolvidas prioritariamente de maneira interdisciplinar e coletiva, estimulando nos

estudantes a capacidade de reflexão e resolução de problemas no ambiente de trabalho. A

carga horária total do Bacharelado em Engenharia Civil é 3600 horas/relógio, sendo 200

horas/relógio de Estágio Supervisionado e 200 horas/relógio de Atividades Complementares.

As componentes curriculares básicas e profissionalizantes, preconizadas pelas

Diretriz Curricular para os cursos de Bacharelado em Engenharia do Conselho Nacional de

(25)

Educação, são definidas no currículo pleno do curso de Engenharia Civil e proporcionam ao

estudante o embasamento teórico e prático para formação generalista do engenheiro civil. As

componentes curriculares básicas são as que servirão de suporte para os aprendizados

subsequentes, sendo as de conteúdo profissionais essenciais, como o próprio nome sugere as

componentes necessárias para a completa formação do futuro profissional. A matriz

curricular do curso de bacharelado em Engenharia Civil possibilita, ainda, como diferencial,

a preocupação com o perfil humanístico do profissional, objetivando assim contribuir de uma

maneira definitiva para a sua completa formação.

As componentes curriculares ofertadas com suas respectivas cargas horárias e

ementas estão descritas adiante neste documento.

Matriz Curricular

O curso de Bacharelado em Engenharia Civil será em período integral. Serão

ofertadas 40 (quarenta) vagas por turma. O curso terá duração de 5 (cinco) anos, divididos

em 10 (dez) semestres letivos, sendo que o tempo para integralização máxima do curso será

de 20 (vinte) semestres letivos. Na Tabela 3 é apresentada a Matriz Curricular por divisão

semestral.

Tabela 3 – Matriz curricular do curso de Bacharelado em Engenharia Civil por semestre.

Semestre Componente Curricular Hora Aula / Semanal Hora Aula / Semestral Hora Relógio / Semestral 1 Desenho Técnico I 3 60 50.0 Geometria Analítica 3 60 50.0 Introdução à Engenharia Civil 2 40 33.3 Fundamentos de Matemática para Engenharia 3 60 50.0 Química Geral e Experimental 5 100 83.3 Redação Técnica 2 40 33.3

2

Desenho Técnico II 4 80 66.7 Álgebra Linear 3 60 50.0 Introdução à Ciência da Computação 3 60 50.0 Cálculo Diferencial e Integral I 4 80 66.7 Ciência e Tecnologia dos Materiais 2 40 33.3 Probabilidade e Estatística 2 40 33.3 Física Geral e Experimental I 5 100 83.3

3

Metodologia Científica e Tecnológica 2 40 33.3 Equações Diferenciais 2 40 33.3 Materiais de Construção I 4 80 66.7 Cálculo Diferencial e Integral II 4 80 66.7 Mecânica Aplicada à Engenharia 4 80 66.7 Física Geral e Experimental II 4 80 66.7

(26)

Semestre Componente Curricular Hora Aula / Semanal Hora Aula / Semestral Hora Relógio / Semestral 4

Cálculo Diferencial e Integral III 3 60 50.0

Isostática 3 60 50.0

Materiais de Construção II 4 80 66.7 Mecânica dos Solos I 4 80 66.7 Resistência dos Materiais I 4 80 66.7 Física Geral e Experimental III 4 80 66.7

5

Arquitetura e Urbanismo 4 80 66.7

Topografia 5 100 50.0

Ciências do Ambiente 2 40 33.3 Mecânica dos Solos II 4 80 66.7 Resistência dos Materiais II 3 60 50.0 Fenômenos de Transporte 3 60 50.0

6

Obras de Terra 2 40 33.3 Teoria das Estruturas I 4 80 66.7 Hidráulica e Hidrologia 5 100 83.3 Tecnologia das Construções I 3 60 50.0

Estradas 3 60 50.0

Instalações Elétricas 3 60 50.0

7

Teoria das Estruturas II 4 80 66.7 Concreto Armado I 4 80 66.7 Tecnologia das Construções II 3 60 50.0 Instalações Hidrossanitárias 4 80 66.7 Saneamento Básico I 4 80 66.7

8

Saneamento Básico II 3 60 50.0 Concreto Armado II 4 80 66.7 Orçamento e Planejamento de Obras 4 80 66.7 Ciências Sociais aplicadas à Engenharia Civil 2 40 33.3 Estruturas Metálicas 4 80 66.7

9

Fundações 4 80 66.7

Trabalho de Conclusão de Curso I 4 80 66.7 Gestão de Qualidade 2 40 33.3 Higiene e Segurança do Trabalho 2 40 33.3 Introdução à Economia 2 40 33.3

10

Introdução à Administração 2 40 33.3 Trabalho de Conclusão de Curso II 4 80 66.7 Patologia e Terapia das Construções 2 40 33.3

Pavimentação 2 40 33.3

Outros Estágio Curricular Obrigatório - - 200 Atividades Complementares - - 200

(27)

Componentes curriculares obrigatórias

A presente proposta de Projeto Político-Pedagógico separa os conteúdos de formação

básica, de formação profissional e de formação específica, conforme Tabela 4 à Tabela 6,

respectivamente.

Tabela 4 – Componentes curriculares do Núcleo Básico.

Componente curricular Semestre Hora Aula / Semanal Hora Aula / Semestral Hora Relógio / Semestral Desenho Técnico I 1 3 60 50.0 Geometria Analítica 1 3 60 50.0 Fundamentos de Matemática para Engenharia 1 3 60 50.0 Química Geral e Experimental 1 5 100 83.3 Redação Técnica 1 2 40 33.3 Álgebra Linear 2 3 60 50.0 Introdução à Ciência da Computação 2 3 60 50.0 Cálculo Diferencial e Integral I 2 4 80 66.7 Ciência e Tecnologia dos Materiais 2 2 40 33.3 Física Geral e Experimental I 2 5 100 83.3 Probabilidade e Estatística 2 2 40 33.3 Metodologia Científica e Tecnológica 3 2 40 33.3 Equações Diferenciais 3 2 40 33.3 Cálculo Diferencial e Integral II 3 4 80 66.7 Física Geral e Experimental II 3 4 80 66.7 Cálculo Diferencial e Integral III 4 4 80 66.7

Isostática 4 3 60 50.0

Resistência dos Materiais I 4 4 80 66.7 Física Geral e Experimental III 4 4 80 66.7 Resistência dos Materiais II 5 3 60 50.0 Fenômenos de Transporte 5 3 60 50.0 Ciências do Ambiente 5 2 40 33.3 Ciências Sociais aplicadas à Engenharia Civil 8 2 40 33.3 Introdução à Economia 9 2 40 33.3 Introdução à Administração 10 2 40 33.3

(28)

Tabela 5 – Componentes curriculares do Núcleo Profissionalizante.

Componente curricular Semestre Hora Aula / Semanal

Hora Aula / Semestral

Hora Relógio / Semestral Introdução à Engenharia Civil 1 2 40 33.3 Materiais de Construção I 3 4 80 66.7 Mecânica Aplicada à Engenharia 3 4 80 66.7 Materiais de Construção II 4 4 80 66.7

Topografia 5 5 100 50.0

Teoria das Estruturas I 6 4 80 66.7 Hidráulica e Hidrologia 6 5 100 83.3 Tecnologia das Construções I 6 3 60 50.0

Estradas 6 3 60 50.0

Teoria das Estruturas II 7 4 80 66.7 Tecnologia das Construções II 7 3 60 50.0 Saneamento Básico I 7 4 80 66.7 Saneamento Básico II 8 3 60 50.0

Tabela 6 – Componentes curriculares do Núcleo Específico.

Componente curricular Semestre Hora Aula / Semanal Hora Aula / Semestral Hora Relógio / Semestral Desenho Técnico II 2 4 80 66.7 Mecânica dos Solos I 4 4 80 66.7 Arquitetura e Urbanismo 5 4 80 66.7 Mecânica dos Solos II 5 4 80 66.7 Obras de Terra 6 2 40 33.3 Instalações Elétricas 6 3 60 50.0 Concreto Armado I 7 4 80 66.7 Instalações Hidrossanitárias 7 4 80 66.7 Concreto Armado II 8 4 80 66.7 Orçamento e Planejamento de Obras 8 4 80 66.7 Estruturas Metálicas 8 4 80 66.7

Fundações 9 4 80 66.7

Gestão de Qualidade 9 2 40 33.3 Higiene e Segurança do Trabalho 9 2 40 33.3 Patologia e Terapia das Construções 10 2 40 33.3

(29)

Componentes curriculares optativas

No que se refere às componentes curriculares optativas, o aluno deverá cumprir carga

horária mínima de 167 horas relógio, as quais estarão distribuídas em diferentes semestres,

conforme lista de ofertas apresentada na Tabela 7. A oferta de componentes optativas se

iniciará a partir do 1° semestre do curso e serão ministradas com turmas de no mínimo 5

(cinco) alunos e no máximo 40 (quarenta) alunos.

No caso de as componentes curriculares optativas ofertadas não serem suficientes

para garantir o mínimo de 167 horas-relógio até o 6° Semestre, a coordenação de curso deverá

garantir a oferta da carga horária restante, de forma uniformemente distribuída, a partir do 7°

Semestre de curso.

Tabela 7 – Componentes curriculares optativas.

Componente curricular Semestre Hora Aula / Semanal

Hora Aula / Semestral

Hora Relógio / Semestral Alvenaria Estrutural a partir do 7° 2 40 33.3 Auditoria de Obras Públicas a partir do 9° 2 40 33.3 Avaliações e Perícias a partir do 7° 2 40 33.3 Cálculo Matricial de Estruturas a partir do 7° 3 60 50.0 Cálculo Numérico a partir do 4° 3 60 50.0 Concreto Protendido a partir do 8° 3 60 50.0 Concretos Especiais a partir do 4° 3 60 50.0 Empreendedorismo a partir do 1° 2 40 33.3 Engenharia Ferroviária a partir do 7° 3 60 50.0 Estruturas de Madeira a partir do 7° 2 40 33.3 Geoprocessamento a partir do 6° 3 60 50.0 Geotecnia Ambiental a partir do 5° 2 40 33.3 Gerenciamento de Obras a partir do 9° 2 40 33.3 Inglês Instrumental a partir do 1° 2 40 33.3 Instalações Fotovoltaicas a partir do 7° 4 80 66.7 Legislação e ética a partir do 1° 2 40 33.3 Libras a partir do 1° 2 40 33.3 Pontes e Obras de Arte Especiais a partir do 8° 3 60 50.0 Portos e Aeroportos a partir do 7° 3 60 50.0 Projeto de estruturas a partir do 8° 3 60 50.0 Questões Étnico-Raciais a partir do 1° 2 40 33.3 Sistemas de Transportes a partir do 6° 2 40 33.3 Tópicos Especiais em Engenharia I a partir do 1° 3 60 50.0

(30)

Componente curricular Semestre Hora Aula / Semanal Hora Aula / Semestral Hora Relógio / Semestral Tópicos Especiais em Engenharia II a partir do 1° 3 60 50.0 Tópicos Especiais em Engenharia III a partir do 1° 3 60 50.0 Tópicos Especiais em Engenharia IV a partir do 1° 3 60 50.0 Tópicos Especiais em Engenharia V a partir do 1° 3 60 50.0 Tópicos Especiais em Engenharia VI a partir do 1° 3 60 50.0 Tópicos Especiais em Engenharia VII a partir do 1° 3 60 50.0

As componentes curriculares Tópicos Especiais em Engenharia poderão ser

ministradas desde o início do curso desde que sejam respeitados os pré-requisitos.

Pré-requisitos

Na Tabela 8, apresenta-se a relação dos pré-requisitos exigidos para as componentes

curriculares obrigatórias e optativas do curso. A tabela foi elaborada pelos professores da

área, a partir de uma análise do encadeamento destas componentes e baseando-se numa

discussão dos atuais processos de ensino e aprendizagem. Ressalta-se que, procurando

flexibilizar o percurso dos alunos ao longo do curso, foram mantidos apenas os pré-requisitos

considerados essenciais para o necessário acompanhamento das componentes pelos

estudantes.

Tabela 8 – Pré-requisitos para as componentes curriculares obrigatórias e optativas.

Componente curricular Semestre Pré-requisitos Desenho Técnico I 1° Não há Geometria Analítica 1° Não há Introdução à Engenharia Civil 1° Não há Fundamentos de Matemática para

Engenharia 1° Não há

Química Geral e Experimental 1° Não há Redação Técnica 1° Não há Desenho Técnico II 2° Desenho Técnico I Álgebra Linear 2° Geometria Analítica Introdução à Ciência da Computação 2° Não há

Cálculo Diferencial e Integral I 2° Fundamentos de Matemática para Engenharia

Ciência e Tecnologia dos Materiais 2° Não há Física Geral e Experimental I 2° Não há

Probabilidade e Estatística 2° Fundamentos de Matemática para Engenharia

(31)

Componente curricular Semestre Pré-requisitos Metodologia Científica e Tecnológica 3° Não há

Equações Diferenciais 3° Cálculo Diferencial e Integral I Materiais de Construção I 3° Ciência e Tecnologia dos Materiais Cálculo Diferencial e Integral II 3° Cálculo Diferencial e Integral I Mecânica Aplicada à Engenharia 3° Cálculo Diferencial e Integral I Física Geral e Experimental II 3° Física Geral e Experimental I Cálculo Diferencial e Integral III 4° Cálculo Diferencial e Integral II Isostática 4° Mecânica Aplicada à Engenharia Materiais de Construção II 4° Materiais de Construção I Mecânica dos Solos I 4° Fundamentos de Matemática para

Engenharia e Física Geral e Experimental I Resistência dos Materiais I 4° Mecânica Aplicada à Engenharia Física Geral e Experimental III 4° Física Geral e Experimental II Arquitetura e Urbanismo 5° Desenho Técnico II Topografia 5° Desenho Técnico II Ciências do Ambiente 5° Não há Mecânica dos Solos II 5° Mecânica dos Solos I Resistência dos Materiais II 5° Resistência dos Materiais I Fenômenos de Transporte 5° Cálculo Diferencial e Integral II Obras de Terra 6° Mecânica dos Solos II Teoria das Estruturas I 6° Resistência dos Materiais II Hidráulica e Hidrologia 6° Fenômenos de Transporte Tecnologia das Construções I 6° Materiais de Construção II

Estradas 6° Topografia

Instalações Elétricas 6° Física Geral e Experimental III Estágio Obrigatório 7° Não há

Teoria das Estruturas II 7° Teoria das Estruturas I Concreto Armado I 7° Teoria das Estruturas I Tecnologia das Construções II 7° Tecnologia das Construções I Instalações Hidrossanitárias 7° Hidráulica e Hidrologia Saneamento Básico I 7° Hidráulica e Hidrologia Saneamento Básico II 8° Saneamento Básico I Concreto Armado II 8° Concreto Armado I Orçamento e Planejamento de Obras 8° Tecnologia das Construções II Ciências Sociais aplicadas à Engenharia

Civil 8° Não há

Estruturas Metálicas 8° Teoria das Estruturas I Fundações 9° Mecânica dos Solos II

(32)

Componente curricular Semestre Pré-requisitos

Trabalho de Conclusão de Curso I 9° Ciências Sociais aplicadas à Engenharia Civil

Gestão de Qualidade 9° Tecnologia das Construções II Introdução à Economia 9° Não há

Higiene e Segurança do Trabalho 9° Não há Introdução à Administração 10° Não há

Trabalho de Conclusão de Curso II 10° Trabalho de Conclusão de Curso I Patologia e Terapia das Construções 10° Tecnologia das Construções II Pavimentação 10° Mecânica dos Solos II Alvenaria Estrutural a partir do 7° Teoria das Estruturas I Auditoria de Obras Públicas a partir do 9° Orçamento e Planejamento de Obras Avaliações e Perícias a partir do 7° Tecnologia das Construções I Cálculo Matricial de Estruturas a partir do 7° Teoria das Estruturas I Cálculo Numérico a partir do 4° Introdução à Ciência da Computação e

Equações Diferenciais Concreto Protendido a partir do 8° Concreto Armado I Concretos Especiais a partir do 4° Materiais de Construção II Empreendedorismo a partir do 1° Não há

Engenharia Ferroviária a partir do 7° Estradas Estruturas de Madeira a partir do 7° Teoria das Estruturas I Geoprocessamento a partir do 6° Topografia Geotecnia Ambiental a partir do 5° Mecânica dos Solos I Gerenciamento de Obras a partir do 9° Orçamento e Planejamento de Obras Inglês Instrumental a partir do 1° Não há

Instalações Fotovoltaicas a partir do 7° Instalações Elétricas Legislação e ética a partir do 1° Não há Libras a partir do 1° Não há Pontes e Obras de Arte Especiais a partir do 8° Concreto Armado I Portos e Aeroportos a partir do 7° Teoria das Estruturas I Projeto de estruturas a partir do 8° Concreto Armado I Questões Étnico-Raciais a partir do 1° Não há

Sistemas de Transportes a partir do 6° Arquitetura e Urbanismo Tópicos Especiais em Engenharia I a definir a definir

Tópicos Especiais em Engenharia II a definir a definir Tópicos Especiais em Engenharia III a definir a definir Tópicos Especiais em Engenharia IV a definir a definir Tópicos Especiais em Engenharia V a definir a definir Tópicos Especiais em Engenharia VI a definir a definir

(33)

Componente curricular Semestre Pré-requisitos Tópicos Especiais em Engenharia VII a definir a definir

Fluxograma

O fluxograma do curso apresentado na Figura 1 é apenas uma sugestão de itinerário

formativo a ser percorrido, por período, pelo estudante. Ele completará sua formação da

forma que lhe for mais conveniente, contando com a orientação da Coordenação do Curso,

devendo obedecer à carga horária mínima e às necessidades de pré-requisitos que as várias

componentes curriculares e atividades demandam.

Referências

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