A geração de 45
A geração de 45
Literatura Modernista Pós-Modern
Literatura Modernista Pós-Modernismo ou 3ª
ismo ou 3ª fase – 1945 –até
fase – 1945 –até os dias de hoe!
os dias de hoe!
O Pós-Modernismo se insere no contexto dos extraordinários fenômenos sociais e políticos de 1945. Foi o ano O Pós-Modernismo se insere no contexto dos extraordinários fenômenos sociais e políticos de 1945. Foi o ano qe assisti ao fim da !e"nda #erra Mndial e
qe assisti ao fim da !e"nda #erra Mndial e ao início da $ra %tômica& com as explos'es de (iros)ima e *a"asa+i. Oao início da $ra %tômica& com as explos'es de (iros)ima e *a"asa+i. O mndo passa a acreditar nma pa, dradora. ria-se a
mndo passa a acreditar nma pa, dradora. ria-se a Or"ani,a/o das *a'es 0nidas O*02 e& em se"ida& p3lica-seOr"ani,a/o das *a'es 0nidas O*02 e& em se"ida& p3lica-se a eclara/o dos ireitos do (omem. Mas& lo"o depois& inicia-se a
a eclara/o dos ireitos do (omem. Mas& lo"o depois& inicia-se a #erra Fria. Paralelamente a tdo isso& o rasil #erra Fria. Paralelamente a tdo isso& o rasil 6i6e o6i6e o fim da ditadra de #et7lio 8ar"as. O País inicia m processo de redemocrati,a/o. on6oca-se ma elei/o "eral e os fim da ditadra de #et7lio 8ar"as. O País inicia m processo de redemocrati,a/o. on6oca-se ma elei/o "eral e os partidos
partidos s/o s/o le"ali,ados. le"ali,ados. %pesar %pesar disso& disso& a3re-se a3re-se m m no6o no6o tempo tempo de de perse"i'es perse"i'es políticas& políticas& ile"alidades ile"alidades e e exílios. exílios. %% literatra 3rasileira tam3m passa por profndas altera'es& com al"mas manifesta'es representando mitos passos literatra 3rasileira tam3m passa por profndas altera'es& com al"mas manifesta'es representando mitos passos adiante: otras& m retrocesso. O ;ornal <O =em
adiante: otras& m retrocesso. O ;ornal <O =empo<& excelente crítico literário& encarre"a-se de fa,er a po<& excelente crítico literário& encarre"a-se de fa,er a sele/o.sele/o."ntimismo"ntimismo > % prosa& tanto
> % prosa& tanto nos romances nos romances como nos como nos contos& aprofnda contos& aprofnda a a tend?ncia ;á tend?ncia ;á tril)ada por tril)ada por al"ns atores al"ns atores da dcada da dcada de @A&de @A& em 3sca de ma literatra inti
em 3sca de ma literatra intimista& de sonda"em psicoló"ica& introspecti6a& com destaqe para larice Bispector.mista& de sonda"em psicoló"ica& introspecti6a& com destaqe para larice Bispector.
%o mesmo tempo& o re"ionalismo adqire ma no6a dimens/o com a prod/o fantástica de Co/o #imar/es %o mesmo tempo& o re"ionalismo adqire ma no6a dimens/o com a prod/o fantástica de Co/o #imar/es Dosa e sa recria/o dos costmes e da fala sertane;a& penetrando fndo na psicolo"ia do ;a"no do rasil central. *a Dosa e sa recria/o dos costmes e da fala sertane;a& penetrando fndo na psicolo"ia do ;a"no do rasil central. *a poesia& "an)a
poesia& "an)a corpo& a corpo& a partir de partir de 1945& ma 1945& ma "era/o de "era/o de poetas qe poetas qe se op'e se op'e Es conqistas Es conqistas e ino6a'es e ino6a'es dos modernistas dedos modernistas de 19. % no6a proposta foi defendida& inicialmente& pela re6ista Orfe& c;o primeiro n7mero lanado na <Prima6era de 19. % no6a proposta foi defendida& inicialmente& pela re6ista Orfe& c;o primeiro n7mero lanado na <Prima6era de 194G< e qe afirma& entre otras coisas& qe <ma "era/o só comea a existir no dia em qe n/o acredita mais nos qe a 194G< e qe afirma& entre otras coisas& qe <ma "era/o só comea a existir no dia em qe n/o acredita mais nos qe a precederam& e só
precederam& e só existe realmente no existe realmente no dia em dia em qe deixam de qe deixam de acreditar nela. acreditar nela. <$ssa "era/o de <$ssa "era/o de escritores ne"o a escritores ne"o a li3erdadeli3erdade formal& as ironias& as sátiras e otras <3rincadeiras< modernistas. HOs poetas de 45 partem para ma poesia mais formal& as ironias& as sátiras e otras <3rincadeiras< modernistas. HOs poetas de 45 partem para ma poesia mais eqili3rada e sriaI. % preocpa/o primordial era qanto ao resta3elecimento da forma artística e 3ela: os modelos eqili3rada e sriaI. % preocpa/o primordial era qanto ao resta3elecimento da forma artística e 3ela: os modelos 6oltam a ser os mestres do Parnasianismo e do !im3olismo. $sse "rpo& c)amado de #era/o de 45& era formado& entre 6oltam a ser os mestres do Parnasianismo e do !im3olismo. $sse "rpo& c)amado de #era/o de 45& era formado& entre otros poetas& por B?do J6o& Pricles $"?nio da !il6a
otros poetas& por B?do J6o& Pricles $"?nio da !il6a Damos& #eir ampos e arcK amasceno.Damos& #eir ampos e arcK amasceno.
O final dos anos 4A& no entanto& re6elaram m dos mais importantes poetas da nossa literatra& n/o filiado O final dos anos 4A& no entanto& re6elaram m dos mais importantes poetas da nossa literatra& n/o filiado esteticamente a qalqer "rpo e aprofndador das experi?ncias modernistas anterioresL nin"m menos qe Co/o a3ral esteticamente a qalqer "rpo e aprofndador das experi?ncias modernistas anterioresL nin"m menos qe Co/o a3ral de Melo *eto. ontemporneos a ele& e com al"ns pontos de contato
de Melo *eto. ontemporneos a ele& e com al"ns pontos de contato com sa o3ra& destacam-se Ferreira #llar e Marocom sa o3ra& destacam-se Ferreira #llar e Maro Mota.
Mota.
#$ari%e Lis&e%tor
#$ari%e Lis&e%tor
'' H$scre6er prolon"ar o tempo& di6idi-lo em partíclas de se"ndos& dando a cada maH$scre6er prolon"ar o tempo& di6idi-lo em partíclas de se"ndos& dando a cada ma delas ma 6ida ins3stití6el.<delas ma 6ida ins3stití6el.<
Cá consolidados a partir de 19@A& os ideais modernistas 6/o "radati6amente se transformando& at desaparecer por Cá consolidados a partir de 19@A& os ideais modernistas 6/o "radati6amente se transformando& at desaparecer por completo aqela 6is/o de rptra com o tradicional& de destri/o dos padr'es 6i"entes. *o6os camin)os s/o 3scados& completo aqela 6is/o de rptra com o tradicional& de destri/o dos padr'es 6i"entes. *o6os camin)os s/o 3scados& no6os atores sr"em. ada 6e, mais presente& em todas as o3ras& a realidade 3rasileira. !r"e a #era/o de 45& no6a no6os atores sr"em. ada 6e, mais presente& em todas as o3ras& a realidade 3rasileira. !r"e a #era/o de 45& no6a safra de escritores 3rasileiros. *o rasil& a partir da se"nda metade da dcada de 4A& a fic/o e a poesia apresentam m safra de escritores 3rasileiros. *o rasil& a partir da se"nda metade da dcada de 4A& a fic/o e a poesia apresentam m no6o estilo& principalmente no qe se refere ao tratamento qe os escritores d/o E lin"a"emL preocpa/o com o apro no6o estilo& principalmente no qe se refere ao tratamento qe os escritores d/o E lin"a"emL preocpa/o com o apro formal& restara/o da di"nidade da lin"a"em e dos temas. entre esses escritores destacamseL *a prosa
-formal& restara/o da di"nidade da lin"a"em e dos temas. entre esses escritores destacam-seL *a prosa - (uimarães(uimarães )osa
)osa** #$ari%e Lis&e%tor#$ari%e Lis&e%tor e na poesiaL e na poesiaL+oão #a,ra$ de Me$o eto+oão #a,ra$ de Me$o eto!! #./0/. 2"/)"#.'
#./0/. 2"/)"#.'
O período qe inicia na dcada de 4A marcado por importantes acontecimentos mndiais. rante a se"nda O período qe inicia na dcada de 4A marcado por importantes acontecimentos mndiais. rante a se"nda "erra mndial& de 19@9
"erra mndial& de 19@9 a 1945& o a 1945& o rasil procra manter-se netro. N& rasil procra manter-se netro. N& ent/o& presidente do País ent/o& presidente do País o ditador #et7lio 8ao ditador #et7lio 8ar"as&r"as& qe comanda o $stado *o6o. Porm o ataqe-srpresa dos na,istas a cinco na6ios mercantes 3rasileiros& em a"osto de qe comanda o $stado *o6o. Porm o ataqe-srpresa dos na,istas a cinco na6ios mercantes 3rasileiros& em a"osto de 194& o3ri"a o rasil a a3andonar a netralidade e posicionar-se em face do conflito. (á o rompimento das rela'es 194& o3ri"a o rasil a a3andonar a netralidade e posicionar-se em face do conflito. (á o rompimento das rela'es diplomáticas e comerciais do rasil com a %leman)a& a Jtália e o Cap/o. $m meados de 1949& so3 o comando de diplomáticas e comerciais do rasil com a %leman)a& a Jtália e o Cap/o. $m meados de 1949& so3 o comando de Mascaren)as de Morais& parte para a Jtália a Fora $xpedicionária rasileira. Finda a "erra& o País perde mil soldados Mascaren)as de Morais& parte para a Jtália a Fora $xpedicionária rasileira. Finda a "erra& o País perde mil soldados e @G na6ios. Mas& com os %liados& 6itorioso contra a opress/o e a
e @G na6ios. Mas& com os %liados& 6itorioso contra a opress/o e a 6iol?ncia. $m 1945& 6olta a reinar 6iol?ncia. $m 1945& 6olta a reinar a pa, mndial.a pa, mndial. om a 6itória dos %liados ao fim
om a 6itória dos %liados ao fim da se"nda "rande "erra& a perman?ncia da da se"nda "rande "erra& a perman?ncia da ditadra de #et7lio 8aditadra de #et7lio 8ar"as torna-ser"as torna-se insstentá6el. $m 1945& o ditador renncia e retira-se para a sa estncia em !/o or;a D!2. % c)efia da *a/o insstentá6el. $m 1945& o ditador renncia e retira-se para a sa estncia em !/o or;a D!2. % c)efia da *a/o entre"e ao presidente do !premo =ri3nal $leitoral& o ministro Cos Bin)ares& at qe m no6o presidente fosse eleitoL entre"e ao presidente do !premo =ri3nal $leitoral& o ministro Cos Bin)ares& at qe m no6o presidente fosse eleitoL $rico #aspar tra. 0ma ampla anistia política assinala a redemocrati,a/o do País e formam-se& ent/o& no6os partidos. $rico #aspar tra. 0ma ampla anistia política assinala a redemocrati,a/o do País e formam-se& ent/o& no6os partidos. $cos da "rande "erra e da ditadra nacional manifestam-se nos poemas de arlos rmmond de %ndrade& <% Dosa do $cos da "rande "erra e da ditadra nacional manifestam-se nos poemas de arlos rmmond de %ndrade& <% Dosa do Po6o<& e no li6ro de Co/o
#A)A#/0)/"#A 0P0#6"#A'
•% poesia reno6a-se.
•!r"e a poesia concreta& a poesia social
e a poesia práxis.
• *a prosa temos o romance e o conto em
"rande desen6ol6imento.
•$stilo mais o3;eti6o e maior densidade. •Pesqisas e ino6a'es lin"ísticas. •omplexidade psicoló"ica.
•=ens'es entre o indi6ído e a sociedade. •Dealismo fantástico.
•De"ionalismo ni6ersal.
P.0"A P-M.70)A
8" +.:. #A;)AL 70 M0L. 0/.
• Bin"a"em o3;eti6a e seca
• !implicidade.
• =emas sociais do *ordeste em al"mas
o3ras.
• O3rasL Pedra do !ono 1942: O
$n"en)eiro 19452: Morte e 8ida !e6erina 1952: etc.
• Poesia sinttica: o3;eti6a: escre6e como
m en"en)eiro. 8"" #.#)0/"M.
•Fim do 6erso.
•$limina/o da sintaxe tradicional. •Fora 6isal das pala6ras.
• *o6a forma de comnica/o poticaL o
"ráfico.
•$xplora/o de formas& cores& monta"em
de pala6ras.
•Principais PoetasL (aroldo de ampos&
cio Pi"natari e %"sto de ampos.
8""" 60))0")A (.<LA)/ 0 P.0"A .#"AL
• Bta social.
• O meio e o )omem.
• O3rasL % Bta orporal 19542: Qem
Mato %parecida 192 etc.
"= P.0"A P)A"
•Dompimento com o "rpo dos
concretistas.
•Detomada da pala6ra: do en"a;amento
)istórico.
•!pera/o da dialtica de .
•Pesqisa de ma no6a estrtra para o
poema.
•%torL Mário )amie - Bara - Bara
192
P).A P-M.70)A 8" #LA)"#0 L"P0#/.)
• %proxima-se de Cames CoKce& 8ir"inia
Roolf e Fal+ner.
• Flxo de consci?ncia compondo com o
enredo factal.
• Momento interior o tema mais
importante.
• !3;eti6idade.
• %mostras do mndo de forma
metafísica.
• % explora/o do e.
• 0m no6o sentido de li3erdade a partir da
sa leitra do mndo.
• $sqemaL
S % persona"em está diante de ma sita/o do cotidiano.
S %contece m e6ento.
desco3erta.
S Ocorre o desfec)oL sita/o da 6ida do persona"em após o e6ento.
8"" (<"MA):0 ).A
• %pro6eitamento da fala re"ionalista com
ses arcaísmos.
• *eolo"ismos.
• Decorr?ncia ao "re"o e latim.
• Processo fontico na cria/o escrita. • %lm da experimenta/o formal& temos
ma 6is/o profnda do ser )mano e sas experi?ncias.
• enárioL o sert/o 3rasileiro. • De"ionalismo ni6ersali,anteL a
pro3lemática atin"e o )omem em qalqer l"ar.
• Qestionamentos so3re es e ia3o: