Boletim
j
Manual de Procedimentos
Veja nos Próximos
Fascículos
a IPI - Construção civil -
Edificação - Exclusão do
conceito de industrialização
ICMS - IPI e Outros
Fascículo N
o49/2013
Alagoas
/
a
Federal
IPI
Conceitos e definições para efeito de cumprimento das obrigações tributárias . . . . 01
/
a
Estadual
ICMS
Procedimento fiscal relativo às operações com mostruário . . . . 05
/
a
IOB Setorial
Federal
Comunicação - Política postal internacional - Diretrizes e procedi-mentos . . . . 09
/
a
IOB Comenta
Estadual
Prazo de recolhimento de ICMS devido por substituição tributária pelo regime simplificado para empresa de construção civil . . . . 11
/
a
IOB Perguntas e Respostas
ICMS
Sped - EFD - Serviços de transporte . . . . 12 Sped - EFD - Tabela de Informação Complementar . . . . 12 Sped - EFD - Vendas com cartão de crédito e de débito . . . . 12
ICMS/AL
Antecipação tributária - Entradas interestaduais - Extração e refino de sal marinho e sal-gema . . . . 13 Benefício fiscal - Zona Franca de Manaus . . . . 13 Crédito tributário - ME e EPP - Cálculo . . . . 13
Capa:
Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE
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meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).
Impresso no Brasil
Printed in Brazil Boletim IOB
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ICMS, IPI e outros : IPI : conceitos e definições para efeito de cumprimento das obrigações tributárias : IOB setorial .... -- 9. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2013. --
(Coleção manual de procedimentos)
ISBN 978-85-379-2013-8
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.
13-12641 CDU-34:336.223(81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)
2. Brasil : Imposto sobre Produtos
Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Boletim
jIPI
Conceitos e definições para efeito
de cumprimento das obrigações
tributárias
SUMÁRIO 1. Introdução 2. Firma e empresa
3. Fábrica, fabricante e estabelecimento 4. Seção 5. Depósito fechado 6. Bens de produção 7. Comerciante autônomo 8. Produto industrializado 9. Industrialização 10. Embalagens de transporte e apresentação 11. Produto artesanal 12. Oficina
13. Relação de interdependência entre empresas 14. Estabelecimento industrial 15. Estabelecimentos atacadistas e varejistas 16. Sujeito passivo 17. Capacidade tributária 18. Reincidência 19. Sonegação 20. Fraude 21. Conluio 22. Lançamento 1. Introdução
Para efeito de cumprimento das obrigações tributárias, o contribuinte deve conhecer, além das normas operacionais, os principais conceitos e defini-ções previstos no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, os quais serão examinados neste texto.
(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)
2. FIrMA E EMPrESA
As expressões “firma” e “empresa”, quando empregadas no sentido geral, compreendem as firmas em nome individual (atualmente empresário) e todos os tipos de sociedades, quer sob razão social, quer sob designação ou denominação particular.
(RIPI/2010, art. 609, I)
3. FáBrICA, FABrICAntE E EStABELECIMEnto
As expressões “fábrica” e “fabricante” são equi-valentes a estabelecimento industrial.
A expressão “estabelecimento”, em sua deli-mitação, refere-se ao prédio onde são exercidas
as atividades geradoras de obrigações, nele compreendidos, unicamente, as dependências internas, os galpões e
as áreas contínuas muradas, cerca-das ou por outra forma isolacerca-das, em que, normalmente, sejam executadas operações industriais, comerciais ou de outra natureza.
Note-se que são considerados autô-nomos, para efeito de cumprimento das obri-gações tributárias, os estabelecimentos, ainda que pertencentes a uma mesma pessoa física ou jurídica.
A referência a estabelecimento comercial ataca-dista não alcança os estabelecimentos comerciais equiparados a industrial.
(RIPI/2010, art. 609, II a V)
4. SEção
A expressão “seção”, quando relacionada com o estabelecimento, diz respeito à parte ou dependência interna dele.
(RIPI/2010, art. 609, VI)
a
Federal
As expressões “fábrica” e “fabricante” são equivalentes a estabelecimento industrial5. dEPóSIto FEChAdo
Considera-se “depósito fechado” aquele onde não são realizadas vendas, mas apenas entregas por conta e ordem do depositante dos produtos.
Considera-se, ainda, depósito fechado a área externa, delimitada, de estabelecimento fabricante de veículos automotores.
Assim, não há como chamar de depósito fechado o recinto onde se realizam exposições, ainda que nele não sejam efetuadas vendas, tendo em vista que a expressão “depósito fechado” já indica a atividade exclusiva desse local (guarda de produtos).
Não são incluídos, ainda, no conceito de depósito fechado os depósitos situados dentro do estabeleci-mento industrial, que, nesse caso, assumem a função pura e simples de “seção”, como referido no item 4.
É necessário esclarecer que a empresa com mais de um estabelecimento poderá pretender transformar parte de um deles em depósito fechado, o que, em face da legislação, nada obsta, desde que dele resulte:
a) perfeito isolamento do local do depósito em re-lação ao estabelecimento do qual foi desmem-brado;
b) entrada própria;
c) ausência de qualquer comunicação com o es-tabelecimento principal;
d) configuração de depósito como estabeleci-mento autônomo, com inscrição própria no CNPJ.
(RIPI/2010, art. 609, VII e VIII; Parecer Normativo CST nº 78/1973)
6. BEnS dE Produção
Consideram-se bens de produção: a) as matérias-primas;
b) os produtos intermediários, inclusive aqueles que, embora não integrem o produto final, se-jam consumidos ou utilizados no processo in-dustrial;
c) os produtos destinados a embalagem e acon-dicionamento;
d) as ferramentas empregadas no processo in-dustrial, excetuadas as manuais;
e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos (inclusive suas peças, par-tes e outros componenpar-tes) que se destinem ao emprego no processo industrial.
(RIPI/2010, art. 610)
7. CoMErCIAntE AutônoMo
Considera-se comerciante autônomo, ambulante ou não, a pessoa física, ainda que com firma indivi-dual (atualmente empresário), que habitualmente pratique atos de comércio, com o fim de lucro, em seu próprio nome, na revenda direta a consumidor, mediante oferta domiciliar, dos produtos que conduzir ou oferecer por meio de mostruário ou catálogo.
(RIPI/2010, art. 613)
8. Produto InduStrIALIzAdo
Considera-se produto industrializado aquele resul-tante de qualquer operação definida na legislação do IPI como industrialização, ainda que incompleta, parcial ou intermediária.
(RIPI/2010, art. 3º)
9. InduStrIALIzAção
Para efeito de aplicação do conceito mencionado no item anterior, considera-se industrialização qual-quer operação que modifique a natureza, o funciona-mento, o acabafunciona-mento, a apresentação ou a finalidade do produto ou, ainda, o aperfeiçoe para consumo.
Caracteriza-se como industrialização a operação: a) que, exercida sobre matérias-primas ou pro-dutos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação);
b) que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a uti-lização, o acabamento ou a aparência do pro-duto (beneficiamento);
c) que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
d) que importe em alterar a apresentação do pro-duto pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou
e) que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inuti-lizado, renove ou restaure o produto para utili-zação (renovação ou recondicionamento). São irrelevantes para caracterizar a operação como industrialização o processo utilizado para
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obtenção do produto, a localização e as condições das instalações ou equipamentos empregados.
(RIPI/2010, art. 4º)
10. EMBALAgEnS dE trAnSPortE E APrESEntAção
Quando a incidência do IPI estiver condicionada à forma da embalagem do produto, deverá ser enten-dida como embalagem de transporte aquela que atenda exclusivamente a esse fim e:
a) seja feita em caixas, caixotes, engradados, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e semelhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional;
b) não objetive valorizar o produto em razão da qualidade do material nela empregado, da perfeição do seu acabamento ou da sua utili-dade adicional; e
c) tenha capacidade acima de 20 kg ou superior àquela em que o produto é comumente vendi-do, no varejo, aos consumidores.
A embalagem será caracterizada como acon-dicionamento de apresentação quando não estiver enquadrada nas condições ora descritas.
(RIPI/2010, art. 6º, caput, § 1º)
11. Produto ArtESAnAL
É considerado produto artesanal o que resultar do trabalho manual realizado por pessoa natural sem o auxílio ou a participação de terceiros assalariados e for vendido a consumidor diretamente ou por entidade da qual o artesão faça parte ou seja assistido por ela.
Observe-se que, em alguns casos, se admite chamar de artesanais certas obras, mesmo que haja intervenção parcial de alguma máquina. Por outro lado, mesmo quando esse processo for repetido em numerosos exemplares, dificilmente se obterá abso-luta identidade em todos eles, ao contrário do produto industrializado, em que uma eventual diferença cons-titui defeito de fabricação.
(RIPI/2010, art. 7º, I; Parecer Normativo CST nº 94/1977)
12. oFICInA
Para que a operação realizada em oficina seja excluída do conceito de industrialização, a oficina deve ser entendida como o estabelecimento que empregue, no máximo, 5 operários, não disponha de capacidade
superior a 5 kW, caso utilize força motriz, e no qual o trabalho preponderante seja aquele que contribuir para o preparo do produto (para formação de seu valor) a título de mão de obra, no mínimo, com 60%.
Observe-se que são oficinas somente os esta-belecimentos onde se realizam habitual e profissio-nalmente operações industriais, com as instalações relativamente reduzidas.
Tendo em vista, ainda, o princípio da autonomia dos estabelecimentos, não se enquadram no con-ceito de oficina os departamentos ou as seções de estabelecimento industrial, ainda que, isoladamente, satisfaçam as condições exigidas.
(RIPI/2010, art. 7º, II; Parecer Normativo CST nº 142/1975)
13. rELAção dE IntErdEPEndênCIA EntrE EMPrESAS
São consideradas interdependentes duas firmas: a) quando uma delas tiver participação na outra
de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermé-dio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação socie-tária for de pessoa física;
b) quando uma mesma pessoa fizer parte de ambas na qualidade de diretor ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;
c) quando uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em deter-minada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das ven-das dos produtos tributados, de sua fabrica-ção ou importafabrica-ção;
d) quando uma delas, por qualquer forma ou títu-lo, for a única adquirente de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importa-dos pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do pro-duto; ou
e) quando uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado. Não caracteriza a interdependência referida nas letras “c” e “d” a venda de matérias-primas e produtos intermediários destinados exclusivamente à industria-lização de produtos do comprador.
14. EStABELECIMEnto InduStrIAL
Estabelecimento industrial é o que executa qual-quer uma das operações de industrialização referidas no item 9, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota 0% ou isento.
(RIPI/2010, art. 8º)
15. EStABELECIMEntoS AtACAdIStAS E vArEjIStAS
Para efeito de aplicação da legislação do IPI, considera-se:
a) estabelecimento comercial atacadista o que efetuar vendas:
a.1) de bens de produção, exceto a particu-lares, em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu próprio uso;
a.2) de bens de consumo em quantidade su-perior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente;
a.3) a revendedores; e
b) estabelecimento comercial varejista o que efe-tuar vendas diretas a consumidor, ainda que realize vendas por atacado esporadicamente, considerando-se esporádicas as vendas por atacado quando, no mesmo semestre civil, o seu valor não exceder a 20% do total das ven-das realizaven-das.
(RIPI/2010, art. 14)
16. SujEIto PASSIvo
Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento do imposto ou da penalidade pecuniária, considerando-se:
a) contribuinte quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respec-tivo fato gerador; e
b) responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de ex-pressa disposição de lei.
Sujeito passivo da obrigação tributária acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
(RIPI/2010, arts. 21 e 22)
17. CAPACIdAdE trIButárIA
A capacidade jurídica para ser sujeito passivo da obrigação tributária decorre exclusivamente do fato de se encontrar a pessoa nas condições previstas em lei, no RIPI/2010 ou nos atos administrativos de caráter normativo destinados a completá-lo, como dando lugar à referida obrigação.
(RIPI/2010, art. 31)
18. rEInCIdênCIA
Caracteriza reincidência específica a prática de nova infração de um mesmo dispositivo, ou de dispo-sição idêntica da legislação do imposto, ou de nor-mas contidas em um mesmo capítulo do RIPI/2010, por uma mesma pessoa ou pelo sucessor dentro de 5 anos da data em que houver passado em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.
(RIPI/2010, art. 560)
19. SonEgAção
Sonegação é toda ação ou omissão dolosa ten-dente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária:
a) da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou circuns-tâncias materiais; e
b) das condições pessoais do contribuinte, sus-cetíveis de afetar a obrigação tributária princi-pal ou o crédito tributário correspondente.
(RIPI/2010, art. 561)
20. FrAudE
Fraude é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal ou a excluir ou modificar as suas características essen-ciais, com o intuito de reduzir o montante do imposto devido e evitar ou diferir o seu pagamento.
(RIPI/2010, art. 562)
21. ConLuIo
Conluio é o ajuste doloso entre duas ou mais pes-soas, naturais ou jurídicas, que visa a qualquer dos efeitos da sonegação e da fraude.
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22. LAnçAMEnto
Lançamento é o procedimento destinado à cons-tituição do crédito tributário, que se opera de ofício ou por homologação mediante atos de iniciativa do sujeito passivo da obrigação tributária, com o paga-mento antecipado do imposto e a devida comunica-ção à reparticomunica-ção da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), observando-se que tais atos:
a) compreendem a descrição da operação que lhe dá origem, a identificação do sujeito
passi-vo, a descrição e a classificação do produto, o cálculo do imposto, com a declaração do seu valor e, sendo o caso, a penalidade prevista; e b) reportam-se à data da ocorrência do fato ge-rador da obrigação e regem-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
(RIPI/2010, art. 181)
N
a
Estadual
ICMS
Procedimento fiscal relativo às
operações com mostruário
SUMÁRIO 1. Introdução 2. Base de cálculo 3. Alíquota do imposto 4. Remessa do mostruário 5. Retorno do mostruário 1. Introdução
Mostruário consiste na remessa de amostra de mercadoria, com valor comercial, a empregado ou
representante, desde que retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias, podendo esse prazo ser pror-rogado pelo Fisco.
Não se considera mostruário aquele formado por mais de uma peça com características idênticas, tais como mesma cor e mesmo modelo, porém com espessura, acabamento e numeração diferentes.
Na hipótese de produto formado por mais de uma unidade, como meias, calçados, luvas e brin-cos, somente será considerado como mostruário se composto apenas por uma unidade das partes que o compõem.
Essa operação tem por finalidade apresentar aos clientes, em todo o território nacional, as mercado-rias comercializadas pela empresa e, à vista delas, efetuar vendas de outras mercadorias da mesma espécie, possibilitando às pessoas que conheçam o produto antes de comprá-lo.
Neste texto, trataremos dos procedimentos fiscais para tais operações.
2. BASE dE CáLCuLo
O valor da base de cálculo na saída de mostruário é o mesmo utilizado nas demais operações, ou seja, é o valor da operação.
Caso o contribuinte não tenha realizado opera-ções com a mercadoria e, portanto, não possua o valor da operação, a base de cálculo a ser utilizada na saída do mostruário será:
a) o preço corrente da mercadoria, ou de sua si-milar, no mercado atacadista do local da ope-ração ou, em sua falta, no mercado atacadis-ta regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia elé-trica;
b) o preço FOB estabelecimento industrial à vis-ta, se o remetente for industrial;
c) o preço FOB estabelecimento comercial à vis-ta, nas vendas a outros comerciantes ou in-dustriais, se o remetente for comerciante. Para aplicação do preço FOB mencionado nas letras “b” e “c”, deverá ser adotado o preço efetiva-mente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente ou, na impossibilidade de sua aplicação devido ao fato de o remetente não ter efetuado venda da mercadoria, exceto no caso de produto primário, o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria ou o custo da merca-doria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, do material secundário, da mão de obra e do acondicionamento.
Na impossibilidade de aplicação do preço FOB citado na letra “c”, pelo fato de o estabelecimento comercial não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% do preço de venda corrente no varejo, sempre com base no preço efetivamente cobrado na ope-ração mais recente.
Ressaltamos que, nas operações com mostruário, o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) integra a base de cálculo do ICMS, tendo em vista que não se tratam de operações realizadas entre contribuintes, e nem relativas a mercadorias destinadas a posterior comercialização ou industria-lização.
(RICMS-AL/1991, art. 54, VI, arts. 56 e 59, III)
3. ALíquotA do IMPoSto
Na saída de mostruário para pessoa que não seja contribuinte do ICMS, a alíquota será a mesma vigente para o produto nas operações internas, ainda que o destinatário esteja localizado em outra Unidade da Federação.
(Lei nº 5.900/1996, art. 17, § 1º; RICMS-AL/1991, art. 663-C, III)
4. rEMESSA do MoStruárIo
A saída de mostruário constitui fato gerador do ICMS e do IPI. Isso porque ambas as legislações dis-põem que a natureza ou o título jurídico da operação são irrelevantes para a caracterização do fato gerador.
Na remessa de mostruário, o contribuinte deverá emitir nota fiscal, com destaque do ICMS e lança-mento do IPI (quando devido).
O mencionado documento fiscal deverá conter, além de outros requisitos regulamentares, os seguin-tes dados:
a) natureza da operação: “Remessa de mos-truário”;
b) Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP): 5.949 (operações internas) ou 6.949 (operações interestaduais);
c) destinatário: o vendedor ou o representante; d) no campo Informações Complementares:
“mercadoria enviada para compor mostruário de venda”.
O documento fiscal será lançado no livro Registro de Saídas (modelo 2 ou 2-A, conforme o caso), de acordo com o previsto na legislação e, em especial, nas colunas sob o título “Operações com Débito do Imposto”.
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4.1 Modelo de nota fiscal de remessa
Nota fiscal de remessa
NOTA FISCAL Nº 001.797
EMITENTE
x SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
NOME: Comércio de calçados JM LTDA ENDEREÇO: Rua Javari n° 3.000
BAIRRO/ DISTRITO - Centro CEP 00000-000
1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL José da Silva CNPJ/CPF 22.222.222/0001-22 DATA DA EMISSÃO 25.10.2013 ENDEREÇO Rua Belém n° 172 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 22222-222 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 25.10.2013 MUNICÍPIO Maceió FONE/FAX ( ) 3333-3333 UF AL
INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
7:31 FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI
110-1 SANDÁLIA CROSS WAY 7204.10.00 000 UN 1 20,00 20,00 17%
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS
20,00
VALOR DO ICMS
3,40
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
20,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
20,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE
1
Transporte em veículo próprio do remetente 2. DESTINATÁRIO CSJ 0674
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Mercadoria enviada para compor mostruário de venda RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
001.797
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N°001.797
CNPJ 11.111.111/0001-11 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Remessa de Mostruário CFOP 5.949
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
100.200.300.001
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
4.2 Modelo de livro registro de Saídas
livro registro de saídas
REGISTRO
DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES Data
2013
CODIFICAÇÃO
Operações com débito do imposto Espécie subsérie Série e Números
Dia Mês VALOR CONTÁBIL
Contábil Fiscal de cálculo Base quota Alí- Imposto debitado
NF - N° 001.797 25 10 20 00 5.949 20 00 17% 3 40 DE SAÍDAS
FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS
Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não
Tributadas Outras Base de cálculo Imposto debitado Isentas ou não Tributadas Outras
OBSERVAÇÕES
5. rEtorno do MoStruárIo
No retorno ao estabelecimento, o contribuinte deverá emitir nota fiscal relativa à entrada do mostruário, com indicação dos respectivos impostos que tenham incidido na saída, para fins de aproveitamento dos créditos. No campo “Informações Complementares” do referido documento, é conveniente anotar a seguinte expressão:
“As mercadorias acima que serviram de mos-truário foram entregues ao Sr. ...,
nosso vendedor (ou representante), por meio da Nota Fiscal nº ..., série (se for o caso) ..., de .../.../..., de nossa emissão.”
A nota fiscal de retorno (entrada) será lançada nas colunas próprias do livro Registro de Entradas (modelo 1 ou 1-A) e, em especial, nas colunas sob o título “Operações com Crédito do Imposto”.
(RICMS-AL/1991, art. 663-E; Ajuste Sinief nº 8/2008)
5.1 Modelo de nota fiscal de retorno
Nota fiscal de retorNo
NOTA FISCAL Nº 001.897
EMITENTE
SAÍDA x ENTRADA LOGOTIPO
NOME: Comércio de calçados JM LTDA ENDEREÇO: Rua Javari n° 3.000
BAIRRO/ DISTRITO - Centro CEP 00000-000
1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL José da Silva CNPJ/CPF 22.222.222/0001-22 DATA DA EMISSÃO 25.10.2013 ENDEREÇO Rua Belém n° 172 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 22222-222 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 25.10.2013 MUNICÍPIO Maceió FONE/FAX (82 ) 3333-3333 UF AL
INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
15h
FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI VALOR
DO IPI 110-1 SANDÁLIA CROSS WAY 7204.10.00 000 UN 1 20,00 20,00 17%
CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS
20,00
VALOR DO ICMS 3,40
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 20,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
20,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE
1
Transporte em veículo próprio do remetente 2. DESTINATÁRIO CSJ 0674
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
As mercadorias acima serviram de mostruário e foram entregues ao nosso vendedor (ou representante) por meio de Nota Fiscal n° 001.797, de 25.10.2013, de nossa emissão
RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
001.897
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N°001.897
CNPJ 11.111.111/0001-11 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Retorno de Mostruário CFOP 1.949
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
100.200.300.001
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
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5.2 Modelo de livro registro de Entradas
livro registro de eNtradas
REGISTRO DE
DOCUMENTO FISCAL PROCE- DÊNCIA DATA DA
ENTRADA
2013 Data 2011 Número de inscrição
CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub- série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal 25 10 NF 001897 25 10 20 00 1949 ENTRADAS
ICMS – VALORES FISCAIS
Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕES
Base de cálculo Alíquota Imposto creditado Isentas ou não tributadas Outras
20 00 17% 3 40
N
a
IOB Setorial
FEdERal
Comunicação - Política postal
internacional - Diretrizes e
procedimentos
A política postal internacional brasileira e as respectivas diretrizes e os procedimentos a serem aplicados no âmbito das organizações intergoverna-mentais e das relações entre o governo brasileiro e os governos dos demais países, no que se refere a temas postais, foram disciplinados pela Portaria MC nº 276/2013.
A condução dos assuntos postais internacionais observará as diretrizes a seguir especificadas:
a) estar alinhada à política externa brasileira; b) contribuir para o desenvolvimento do País, em
especial do setor postal brasileiro;
c) zelar pelo cumprimento dos compromissos in-ternacionais assumidos pelo Brasil no âmbito postal;
d) aprimorar as relações junto a países e orga-nizações intergovernamentais em que o tema postal seja tratado, consolidando a presença brasileira no cenário internacional;
e) zelar para que o serviço postal internacional seja prestado à sociedade brasileira em níveis adequados de qualidade, regularidade e preço;
f) promover a internalização do conhecimento e da experiência internacionais em temas postais; e g) favorecer o diálogo e a cooperação perma-nentes, incluindo o compartilhamento de in-formações e o apoio técnico recíproco entre o Ministério das Comunicações (MC) e a Empre-sa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), visando assegurar às delegações brasileiras as condições propícias para a adequada re-presentação do País junto às organizações in-tergovernamentais.
No cumprimento das diretrizes mencionadas, o MC envidará esforços junto aos demais órgãos do Poder Executivo e ao Poder Legislativo para, de forma célere, incorporar ao ordenamento jurídico nacional os acordos e tratados postais internacionais firmados pelo Brasil.
Compete ao MC a condução da política postal internacional, especialmente:
a) a interlocução com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), visando à atualização da po-lítica postal internacional e seu alinhamento com a política externa brasileira;
b) a comunicação oficial com países e organiza-ções intergovernamentais sobre temas postais; c) a definição do interesse brasileiro na partici-pação dos trabalhos dos organismos postais
intergovernamentais, por meio da composição dos seus órgãos permanentes;
d) a indicação de representantes para compor os órgãos permanentes de organismos postais intergovernamentais e de candidaturas para ocupar postos eletivos, permanentes ou tem-porários nestes organismos;
e) a formalização ou indicação, conforme o caso, da composição das delegações brasileiras junto a organizações intergovernamentais em que o tema postal seja tratado;
f) a consolidação das análises de proposições e documentos para congressos, conselhos, co-missões ou órgãos assemelhados de organis-mos postais intergovernamentais;
g) as orientações para as delegações brasileiras que representarão o País nas organizações in-tergovernamentais em que o tema postal seja tratado;
h) a definição da posição oficial do País;
i) a apresentação de eventuais propostas de modificação dos atos dos organismos postais intergovernamentais;
j) a colaboração com demais órgãos de governo em temas postais; e
k) a coordenação de iniciativas de cooperação técnica na área postal desenvolvidas com paí-ses e organizações intergovernamentais, res-salvadas as competências da Agência Brasi-leira de Cooperação (ABC) e do MRE.
A ECT compartilhará com o MC as informações necessárias, especialmente aquelas relativas a:
a) instrumentos celebrados em âmbito interna-cional, excluídos os acordos de natureza co-mercial; e
b) iniciativas dos organismos postais intergover-namentais financiadas pelos operadores pos-tais das quais a ECT participe.
As informações ora descritas deverão ser encami-nhadas ao MC no prazo de até 30 dias, contados da data de formalização do ato.
A posição oficial brasileira será definida pela ECT, sempre que o MC concluir que as matérias do Conselho de Operações Postais (COP) da União Postal Universal (UPU) tenham caráter operacional e sejam do interesse exclusivo de operadores postais designados.
Respeitadas as competências do MRE, a repre-sentação do Brasil como país-membro de
organiza-ções intergovernamentais, em que o tema postal seja tratado, será exercida pelo MC, com a cooperação permanente da ECT.
No âmbito do COP da UPU, a representação será exercida pela ECT, observadas as competências do MC. A ECT encaminhará ao MC relatório informativo de sua atuação nos trabalhos do COP da UPU, quando solicitado.
Compete à ECT cooperar para a formulação e a execução da política postal internacional, e especial-mente:
a) promover a inserção internacional da empresa, prevista no marco regulatório vigente, de forma compatível com a política postal internacional; b) representar o Brasil no COP da UPU,
observa-das as competências do MC;
c) definir a posição oficial brasileira nas matérias do COP da UPU, que tenham caráter opera-cional e sejam do interesse exclusivo de ope-radores postais designados;
d) cumprir as obrigações decorrentes dos atos da UPU, na qualidade de operador postal designado; e) corresponder-se diretamente com os organis-mos postais intergovernamentais em questões técnicas de responsabilidade exclusiva dos operadores designados, bem como em inicia-tivas financiadas pelos operadores postais; f) propor ao MC a indicação de representantes
para compor os órgãos permanentes de orga-nismos postais intergovernamentais e de candi-daturas para ocupar postos eletivos, postos per-manentes ou temporários nestes organismos; g) indicar ao MC representantes para compor a
de-legação brasileira junto a organizações intergo-vernamentais em que o tema postal seja tratado; h) realizar as análises de proposições e documen-tos de assundocumen-tos de sua competência relativos a congressos, conselhos, comissões ou órgãos assemelhados de organismos postais intergo-vernamentais, compartilhando-as com o MC; e i) apresentar ao MC eventuais propostas de mo-dificação dos atos dos organismos postais in-tergovernamentais.
A cooperação técnica internacional em matéria postal será apoiada pelo MC e pela ECT com vistas a aprimorar as relações do Brasil com parceiros que apresentem boas perspectivas para a colaboração política, social, econômica e comercial, e observará o seguinte:
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
a) no âmbito da cooperação recebida, deverão ser priorizadas iniciativas que garantam maior alcance dos resultados econômicos e sociais, em conformidade com as diretrizes definidas no art. 2º da Portaria MC nº 276/2013, dando preferência àquelas que possibilitem inovação e transferência de conhecimentos; e
b) no âmbito da cooperação prestada, deverão ser priorizadas iniciativas de maior impacto e abrangência, que promovam desenvolvimento sustentável, ensejem maior efeito multiplicador
e, sempre que possível, apresentem contra-partida efetiva das instituições envolvidas na implementação dos trabalhos previstos. A ECT participará da decisão quanto à viabilidade técnica e financeira de atendimento às iniciativas de cooperação que impliquem o uso de recursos da empresa ou que tenham impacto sobre aspectos estratégicos do negócio postal.
(Portaria MC nº 276/2013)
N
a
IOB Comenta
EStadual
Prazo de recolhimento de ICMS
devido por substituição tributária pelo
regime simplificado para empresa de
construção civil
O Governador do Estado de Alagoas publicou, em 26.09.2013, a Instrução Normativa nº 21/2013, que alterou a Instrução Normativa SEF nº 43/2012. Esta diz respeito a autorização, às empresas de construção civil a que se refere o art. 712 do RICMS--AL/1991, optantes pela tributação simplificada, a recolher o ICMS devido por substituição tributária no prazo que especifica.
No que tange ao recolhimento do imposto, nos termos do Código Tributário Nacional, art. 113, define--se que a obrigação tributária é principal ou acessória quando o objeto da obrigação tributária refere-se à prestação a que deve se submeter o contribuinte ou responsável. Se de cunho pecuniário, estamos diante da obrigação principal; quando de cunho não pecu-niário, da obrigação acessória.
Ademais, para o contribuinte cumprir a obriga-ção principal, ou seja, o pagamento dos impostos, quando optante pela tributação simplificada, o
Estado de Alagoas disciplinou as regras de cálculo, a dispensa de escrituração e a forma de recolhi-mento do imposto no RICMS-AL/1991, art., 712 e na Instrução Normativa nº 43/2012.
De acordo com a Instrução Normativa nº 43/2012, em que constam os prazos de recolhimento, relativos às aquisições interestaduais de bens ou merca-dorias ou ao recebimento de serviços, sujeitos à substituição tributária, o contribuinte fica autorizado a recolher o respectivo imposto, referente aos fatos geradores ocorridos nos meses de dezembro de 2012 a maio de 2013:
a) até o dia 9 do mês subsequente à saída da mercadoria do estabelecimento remetente em outra Unidade da Federação: no valor correspondente a, no mínimo, 2,5% sobre o valor da respectiva operação, acrescido dos valores correspondentes a seguro, frete, IPI e outros encargos cobrados ou transferíveis ao adquirente;
b) até o dia 10 do mês de dezembro de 2013: no valor correspondente ao saldo do impos-to após a dedução do pagamenimpos-to da parcela prevista na letra anterior.
(RICMS-AL/1991, art. 712; Instrução Normativa nº 21/2013; Instrução Normativa nº 43/2012)
ICMS
sped - efd - serviços de transporte
1) Os tomadores de serviços de transporte obriga-dos à Escrituração Fiscal Digital (EFD) precisam apre-sentar algum registro específico na EFD?
Sim. Os tomadores de serviços de transporte estão obrigados à apresentação de registros espe-cíficos, quais sejam, os registros D100 (informações gerais sobre os documentos fiscais) e D190 (infor-mações sobre o registro analítico dos documentos lançados no registro D100) sempre que receberem os seguintes documentos fiscais:
a) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7; b) Conhecimento de Transporte Rodoviário de
Cargas, modelo 8;
c) Conhecimento de Transporte de Cargas Avulso; d) Conhecimento de Transporte Aquaviário de
Cargas, modelo 9;
e) Conhecimento Aéreo, modelo 10;
f) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
g) Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, modelo 26;
h) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviá-rio de Cargas;
i) Conhecimento de Transporte Eletrônico de Cargas, modelo 57.
(Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Ato Cotepe/ICMS nº 14/2013; Guia Prático da EFD, versão 2.0.13)
sped - efd - tabela de informação complementar
2) As informações prestadas no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementa-res” das Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A, Avulsa, de Produtor e NF-e, deverão também constar na Ta-bela de Informação Complementar do Documento Fiscal?
Sim. As informações prestadas no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementares” das Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A, Avulsa, de Produtor e NF-e, deverão também constar na Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal.
Na Escrituração Fiscal Digital (EFD), essas infor-mações serão prestadas no campo 02 do registro C110 e no campo 02 do registro 0450.
O registro C110 dispõe sobre informação comple-mentar da nota fiscal (código 01, 1B, 04 e 55) e tem por objetivo identificar os dados contidos no campo “Informações Complementares” da nota fiscal, que sejam de interesse do Fisco, conforme dispõe a legis-lação. Essas informações devem constar no registro 0450 - Tabela de Informação Complementar.
O registro 0450 dispõe sobre a Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal e tem por objetivo codificar todas as informações complementares dos documentos fiscais, exigidas pela legislação fiscal. Essas informações constam no quadro “Dados Adicionais” dos documentos fiscais.
(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 14/2013; Guia Prático da EFD, versão 2.0.13)
sped - efd - vendas com cartão de crédito e de débito
3) As operações de vendas em que o recebi-mento tenha ocorrido com cartão de crédito e/ou de débito, no caso de contribuinte obrigado à Escritura-ção Fiscal Digital (EFD), devem ser informadas em algum registro?
Sim. O contribuinte obrigado à EFD deve informar as suas operações de vendas, em que o recebimento tenha ocorrido com cartão de crédito e/ou de débito, no registro 1600 - Total das operações com cartão de crédito e/ou débito.
O registro 1600 tem por objetivo identificar o valor total das operações de vendas realizadas pelo decla-rante cujo recebimento pelo estabelecimento tenha ocorrido por cartão de débito ou de crédito, discri-minado por administradora, devendo ser informado o valor total dos recebimentos em cartões, excluídos os estornos, cancelamentos e outros recebimentos não vinculados à sua atividade operacional.
A obrigatoriedade desse registro deve ser verifi-cada junto a verifi-cada uma das Unidades da Federação.
(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 14/2013; Guia Prático da EFD - Versão 2.0.13)
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
ICMS/al
antecipação tributária - entradas interestaduais - extração e refino de sal marinho e sal-gema
4) Há previsão de exclusão da antecipação tributá-ria do ICMS nas entradas interestaduais para fabrica-ção de extrafabrica-ção e refino de sal marinho e sal-gema no Estado de Alagoas?
Sim. Fica excluído da antecipação, enquanto adimplente com relação ao pagamento do ICMS, o contribuinte em relação a extração e refino de sal marinho e sal-gema (CNAE 0892-4).
(RICMS-AL/1991, art. 591-C, VI, “c”)
Benefício fiscal - Zona franca de manaus
5) Há benefício fiscal nas operações com destino à Zona Franca de Manaus?
Sim. Haverá a isenção do ICMS, ressalvadas as exceções previstas na legislação, nas saídas de
pro-dutos industrializados de origem nacional, remetidos a contribuinte do imposto localizado no Município de Manaus.
(RICMS-AL/1991, art. 685 e Anexo I, item 3; Convênio ICM nº 65/1988)
crédito tributário - me e ePP - cálculo
6) Como deve ser feito o cálculo em relação ao crédito das vendas das microempresas (ME) ou em-presas de pequeno porte (EPP) para emem-presas do re-gime normal para aquisições com direito ao crédito?
O crédito do imposto será calculado pela aplicação da alíquota correspondente ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar nº 123/2006, para faixa de receita bruta a que a empresa estiver sujeita no mês anterior ao da operação.
(Instrução Normativa SEF nº 9/2012, art. 18, II)