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Anais Eletrônicos do II Congresso Internacional de História Regional (2013) ISSN

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A PROBLEMÁTICA DAS GALERIAS SUBTERRÂNEAS NA ARQUEOLOGIA DO SUL DO BRASIL

VICROSKI, Fabricio J. Nazzari1 FRANK, Heinrich Theodor 2

Resumo

Um tipo de sítio arqueológico consolidado na arqueologia brasileira, recorrente na Região Sul do país, é o das “galerias subterrâneas”. O termo tem sido atribuído a qualquer cavidade em forma de túnel e com diâmetro mínimo superior a um metro. A maioria das abordagens atribui a origem das galerias subterrâneas a grupos humanos pré-históricos, mas novos dados exigem a revisão deste modelo interpretativo. A sistemática inspeção de várias centenas de galerias subterrâneas, realizada ao longo dos últimos anos por pesquisadores de várias áreas do conhecimento em diversos estados brasileiros, demonstrou que algumas das galerias se originaram por processos inorgânicos, sendo o mais comum a ação de águas subterrâneas passadas ou presentes. Raras galerias apresentam paredes retas e alturas maiores que larguras, podendo ser atribuídas à ação humana. A grande maioria das galerias possui morfologia, dimensões e feições nas paredes e teto que permitem reconhecê-las como paleotocas, túneis cavados por preguiças gigantes da Megafauna Cenozóica, cuja extinção ocorreu há aproximadamente 10.000 anos. Em geral, essas galerias exibem feições de desabamentos e fluxo d’água, mas não contêm vestígios de ocupação humana e, portanto, não podem ser classificadas como sítios arqueológicos, apenas como sítios paleontológicos. Algumas paleotocas de maiores dimensões, com até 2 metros de altura e 4 metros de largura, contêm grafismos rupestres nas paredes da zona fótica. Outras paleotocas descritas na literatura contêm artefatos líticos. Portanto, após a extinção dos animais da Megafauna e a ocupação do território por povos pré-coloniais, determinadas paleotocas foram reutilizadas por estas populações, relacionadas principalmente aos grupos falantes do tronco linguístico Jê Meridional. Esses dados permitem concluir que uma galeria subterrânea só é um sítio arqueológico se teve origem antropogênica ou se contiver vestígios da presença humana, as demais são apenas cavernas ou paleotocas. Palavras-chave: Paleotocas; Galerias Subterrâneas; Arqueologia.

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Mestre em História. Núcleo de Pré-História e Arqueologia da Universidade de Passo Fundo (UPF).

fabricioarqueologia@hotmail.com

2

Doutor em Geociências. Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Introdução

Um tipo de sítio arqueológico consolidado na arqueologia brasileira, recorrente na Região Sul do país, é o das “galerias subterrâneas”. O termo tem sido atribuído a qualquer cavidade em forma de túnel e com diâmetro mínimo superior a um metro.

A maioria das abordagens atribui a origem das galerias subterrâneas a grupos humanos pré-históricos, mas novos dados provenientes principalmente de pesquisas paleontológicas, têm exigido a revisão deste modelo interpretativo. A sistemática inspeção de várias centenas de galerias subterrâneas, realizada ao longo dos últimos anos por pesquisadores de várias áreas do conhecimento em diversos estados brasileiros, demonstrou que algumas das galerias se originaram por processos inorgânicos, sendo o mais comum a ação de águas subterrâneas passadas ou presentes. Raras galerias apresentam paredes retas e alturas maiores que larguras, podendo ser atribuídas à ação humana. A grande maioria das galerias possui morfologia, dimensões e feições nas paredes e teto que permitem reconhecê-las como paleotocas, túneis cavados por preguiças gigantes da Megafauna Cenozóica, cuja extinção ocorreu há aproximadamente 10.000 anos.

Em geral, essas galerias exibem feições de desabamentos e fluxo d’água, mas não contêm vestígios de ocupação humana e, portanto, não podem ser classificadas como sítios arqueológicos, apenas como sítios paleontológicos. Algumas paleotocas de maiores dimensões, com até 2 metros de altura e 4 metros de largura, contêm grafismos rupestres nas paredes da zona fótica. Outras paleotocas descritas na literatura contêm artefatos líticos. Tal contexto corrobora para a abordagem que trata as galerias subterrâneas não como um produto da ação antrópica, mas sim abrigos escavados pelos animais da Megafauna, eventualmente reutilizados pelas populações pré-coloniais após a extinção destes animais.

As galerias subterrâneas sob a perspectiva da pesquisa arqueológica

A definição tipológica de um sítio arqueológico caracterizado como “galeria subterrânea”, consiste na ocorrência de cavidades em forma de túneis com diâmetro médio entre 1m e 2m. Usualmente sua tipificação como sítio arqueológico não depende

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da presença de outros vestígios relacionados às populações pré-coloniais, como artefatos líticos, cerâmicos, estruturas de habitação ou petróglifos (o que eventualmente ocorre), somente a presença destes túneis tem sido suficiente para subsidiar centenas de cadastros de galerias subterrâneas no país, especialmente na Região Sul.

Com exceção de relatos e descrições feitas por pesquisadores amadores ainda na década de 1920, as primeiras referências de cunho científico no tocante às galerias subterrâneas remetem à década de 1930.

A primeira referência às galerias é de autoria de Padberg Drenkpol, então antropólogo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Ele foi procurado, em 1931, por José Rosa,que relatava ter encontrado (ele e um grupo de amigos) galerias subterrâneas nas terras altas de Santa Catarina. Nas paredes das galeriasencontravam-se inscrições descritas como possíveis caracteres gregos, com menções religiosas e numéricas. José Rosa recorreu a Padberg-Drenkpol em busca de informações que pudessem explicar a origem de tais galerias. Com isso, Padberg-Drenkpol avaliou a ocorrência e a interpretou como provável obra de operários construtores de uma antiga estrada, instigados a procurar por minérios, sendo que as inscrições seriam prováveis desenhos esboçados por algunsanalfabetos, certamente não possuindo qualquer significado relevante. Essas explicações, entretanto, não satisfizeram José Rosa, que escreveu em resposta à Padberg-Drenkpol argumentando que as galerias deviam possuir alguma importância maior, e que ele e companheiros escavariam algumas delas e manteriam o antropólogo informado (Padberg-Drenkpol, 1933). Se essa comunicação teve alguma continuidade, então não foi publicada, e com isso a referência às galerias subterrâneas foi ignorada na literatura por um longo período (AZEVEDO & COPÉ, 2012, p. 146-147).

A partir da década de 1960 o fluxo de pesquisas arqueológicas aumentou consideravelmente, tal fato decorre em grande parte da atuação de pesquisadores estrangeiros no país, principalmente franceses e norte-americanos.

As pesquisas desenvolvidas em sítios arqueológicos no planalto sul-brasileiro passaram a desvelar vestígios da cultura material associada às populações falantes do tronco linguístico Jê meridional, além de vestígios de habitações, estruturas de defesa e/ou ritualísticas. Neste sentido, é progressivamente mencionada a presença das “galerias subterrâneas” associadas principalmente às chamadas “casas subterrâneas”.

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Pesquisadores como João Alfredo Rohr, Maria José Reis, Igor Schmitz, Fernando La Salvia, Walter F. Piazza, Pedro Ignácio Schmitz, entre outros, contribuíram para a ampliação do conhecimento sobre os povos do planalto e suas casas e/ou estruturas subterrâneas. Nestas pesquisas as “galerias” passaram a ser frequentemente mencionadas, ocupando um papel secundário e demandando sempre o aprofundamento dos dados sobre sua gênese e funcionalidade.

Ao descrever a tradição3 Taquara, Schmitz & Becker destacam os trabalhos de engenharia a ela associados, entre os quais a presença de galerias nas áreas de encosta. “Nela se encontram casas subterrâneas, galerias nas encostas dos morros, taipas fechando espaços à semelhança de fortificações, terraços de terra e pedra, além de montículos mortuários e/ou cerimoniais” (Apud SCHMITZ, 2006, p. 65). Para Prous (1992, p. 319), “parece não haver dúvidas agora sobre o fato de que tanto galerias como aterros procedem da mesma cultura das casas subterrâneas”.

Em estudo realizado pela arqueóloga Maria José Reis no Planalto Catarinense entre os anos de 1974 a 1976, a pesquisadora evidenciou a problemática no tocante às galerias associadas principalmente às casas subterrâneas.

Outro problema são as galerias, registradas em 8 dos sítios catalogados, e às quais se pode atribuir função de acesso ao interior das estruturas, e ainda, em alguns casos, de meio de comunicação entre uma estrutura e outra. Admitindo-se a proposta inicial, sugere-se que estas galerias possam ter sido construídas tendo em vista duas preocupações diversas: uma delas de caráter defensivo e outra de proteção contra os rigores do clima nos meses de inverno (REIS, 2007, p. 189).

Em suas pesquisas, mesmo que de forma incipiente, Schmitz & Becker (Apud SCHMITZ, 2006) já sugerem a possibilidade de uma eventual adaptação das galerias

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O termo tradição foi cunhado para designar um conjunto de elementos geralmente relacionados às técnicas de produção de artefatos líticos e cerâmicos que persistem ao longo de um determinado período de tempo. É preciso salientar que trata-se fundamentalmente de uma tradição tecnológica, que não deve ser tomada como equivalente para determinação de tradições culturais ou grupos étnicos.

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subterrâneas pelo homem, destacando ainda sua utilização para fins ritualísticos e a insuficiência de oxigênio no interior das estruturas, fator que obviamente inviabilizaria a ocupação humana de tais estruturas.

Outros sítios, antes mencionados, mais parecem refúgios temporários,como

os abrigos rochosos e as galerias subterrâneas. Ambos também eramusados

para depositar os mortos. Na medida em que as galerias subterrâneas são

produzidas ou adaptadas4 pelo homem, são novos testemunhos de

engenharia indígena, mas teriam a seu desfavor especiais dificuldades de aeração (Apud SCHMITZ, 2006, p. 80).

No tocante às pesquisas arqueológicas desenvolvidas ao longo do século XX, tais elementos foram quase que exclusivamente interpretados como estruturas de origem antrópica. No entanto, a dificuldade na formulação de abordagens voltadas ao esclarecimento de sua gênese e funcionalidade, fizeram com que a temática ficasse relegada a um segundo plano, cuja produção de conhecimento permaneceu praticamente estagnada.

Sua presença frequente junto às áreas de sítios arqueológicos com estruturas escavadas, como casas subterrâneas e aterros, bem como a presença de evidências de cultura material como petróglifos e artefatos líticos, são fatores que contribuíram para a atribuição precoce de sua gênese antrópica relacionada às populações pré-coloniais que habitavam as matas de araucária.

Para Prous, pode-se destacar dois tipos de galerias, uma “particular”, destinada à evacuação rápida de uma casa, e outras “coletivas”, que serviriam de refúgio à um grupo de pessoas. “Em todas são visíveis as marcas de picões denteados, ocorrendo ocasionalmente petróglifos” (1992, p. 319).

De fato a presença de grafismos rupestres têm sido observada em várias galerias subterrâneas, especialmente no Planalto Catarinense (Figura 1).

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Figura 1 – Planta de galeria subterrânea com presença de petróglifos no Planalto Catarinense. A planta-baixa e os petróglifos da esquerda foram publicadas por Padberg-Drenkpol (1933) e correspondem à atual “Caverna do Rio dos Bugres” em Urubici (SC); o desenho da direita é de uma paleotoca cuja localização precisa hoje é ignorada inclusive pelo proprietário do local. Fonte: PROUS, 1992, p. 313.

No município de Timbé do Sul/SC, mais precisamente no local denominado Toca do Tatu, há uma estrutura com características típicas das galerias subterrâneas, caracterizada pela presença de uma cavidade em forma de túnel com petróglifos gravados em suas paredes (Figura 2). Os grafismos são compatíveis com as manifestações meridionais da Tradição Geométrica, contudo, também apresenta algumas formas compartilhadas pela Tradição Meridional (FRANK et al., 2012). No entanto, o desenvolvimento de uma pesquisa pautada pela abordagem interdisciplinar, possibilitou desvelar a gênese da estrutura, atribuída aos animais extintos da Megafauna Cenozóica, limitando assim a ação antrópica à reutilização da paleotoca.

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Figura 2 – Aspecto parcial da Toca do Tatu e dos grafismos rupestres presentes nas paredes. Intervalos da escala com 10 cm.

Imagens: Projeto Paleotocas.

A análise e interpretação dos petróglifos presentes no interior das paleotocas é uma área ainda a ser explorada, e possivelmente constituirá um importante capítulo da arqueologia sul-brasileira, em especial da etnoarqueologia. Silva (1992) relaciona determinados grafismos pré-históricos gravados nas rochas e na cerâmica de tradições oleiras do planalto, com grafismos figurativos zoomorfos e antropomorfos de origem reconhecidamente Kaingang. A possibilidade de relação entre os petróglifos e grafismos Kaingang, Xokleng e/ou demais culturas Proto-Jê meridionais é reforçada por analogias com relatos históricos (Figura 3). Um exemplo são os apontamentos realizados pelo engenheiro belga Pierre François Alphonse Booth Mabilde, que chegou ao Rio Grande do Sul em 1833, onde prestou serviços como agrimensor e registrou suas impressões a respeito dos Kaingang com os quais teve contato.

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Figura 3 – (A) Pintura Corporal Kaingang (Guarita/RS); (B) Grafismos Rupestres (Urubici/SC); (C) Grafismo rupestre na Toca do Tatu (Timbé do Sul/SC).

Fonte: SILVA, 1992, p. 222; FRANK et al., 2012.

Em um estudo de caso realizado em um conjunto de estruturas semi-subterrâneas atípicas interligadas por galerias subterrâneas (Sítio Arqueológico RS-PE-29), localizado no município de Pinhal da Serra/RS, Azevedo & Copé (2012) questionaram a origem destas estruturas e das galerias, revelando que não são antrópicas, mas sim formações erodidas de sítios paleontológicos, reforçando assim a necessidade de abordagens interdisciplinares sobre o tema.

As pesquisas paleontológicas e as paleotocas

A investigação das “galerias subterrâneas” sob a ótica paleontológica iniciou no Brasil com Jorge Alberto Villwock, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que forneceu as informações iniciais para o artigo de Bergqvist e Maciel (1994). Mas foi apenas depois da formação de um grupo interdisciplinar e interinstitucional (Projeto Paleotocas) no início da década de 2000, especializado em pesquisas de

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paleotocas, que houve uma investigação sistemática desses túneis. Os resultados dessas pesquisas estão publicados em dezenas de contribuições em eventos e vários artigos (e.g. BUCHMANN et al., 2009, FRANK et. al, 2011, 2012a, 2012b, 2013), todos disponíveis para download na homepage do Projeto (www.ufrgs.br/paleotocas).

As investigações evidenciaram que, nos estados do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, as paleotocas são muito comuns, apresentando larguras entre 0.7 e 4.0 metros, alturas entre 0.6 e 2 metros e comprimentos que geralmente superam 30 metros. Mais de 70% dos túneis são encontrados completamente preenchidos por sedimentos. Na imensa maioria dos túneis ainda acessíveis não há nenhum vestígio de presença humana, seja referente ao período pré-colonial ou histórico. Dados ainda inéditos, obtidos ao longo dos anos de 2012 e 2013 durante a duplicação de rodovias em 3 regiões do Rio Grande do Sul, evidenciam que entre 20 e 30% dos cortes de estrada produzidos durante as terraplenagens nessas duplicações mostram paleotocas, sugerindo que nessas regiões há pelo menos um agrupamento de túneis por elevação (coxilha, morro, etc.). O arqueólogo Pedro Ignácio Schmitz chegou a uma conclusão similar. Ao comentar um túnel encontrado na Av. Bento Gonçalves em Porto Alegre em 1980, declarou que “há muitos deles por aqui, nas mesmas condições, principalmente em Viamão. São comuns à beira de morros” (ZERO HORA, 1980).

Considerações finais

Após a extinção dos animais da Megafauna e o povoamento do território por povos pré-coloniais, determinadas paleotocas foram reutilizadas por estas populações, relacionadas principalmente aos grupos falantes do tronco linguístico Jê Meridional. Os vestígios desta reocupação por vezes estão materializados nos petróglifos presentes nas paredes das paleotocas, além da eventual ocorrência de vestígios da cultura material destes povos ou até mesmo o registro de sítios arqueológicos nas proximidades. Esses dados permitem concluir que uma galeria subterrânea só é um sítio arqueológico se teve origem antropogênica ou se contiver vestígios da presença humana, as demais são apenas cavernas ou paleotocas.

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Referências bibliográficas

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