P
ROJETO
DE
R
EGULAMENTO
DO
Eixos da Gestão Patrimonial
Gestão do Património
Imobiliário
Eixo Político P. de Governo da Cidade Orientações Estratégicas Plano e Orçamento Eixo NormativoBase Legal Base Regulamentar
Regulamento Património
Base Administrativa
Boas Práticas Avaliação Imobiliária
Manual Procedimentos Gestão Patrimonial
REGULAMENTO
DE PATRIMÓNIO
IMOBILIÁRIO
Substituir o atual Regulamento de Património
(1968), que está obsoleto e caiu em desuso;
Disciplinar,
densificar e
modernizar a
gestão do
património
imobiliário
municipal
Definir procedimentos internos em áreas chave da
gestão patrimonial: Avaliação Imobiliária; Fluxos
Patrimoniais
Dar conteúdo
regulamentar às
boas práticas já
seguidas em
matéria de gestão
patrimonial
Objetivos (1)
Legalidade
Eficiência, Eficácia
e Racionalidade
Económica
Transparência
Equidade
Intergeracional
Dinâmica e
Regimes de
Gestão
Concorrência
Informação e
Controle de
Gestão
PILARES
DA GESTÃO
PATRIMONIAL
PRINCÍPIOS LEGAIS DL 280/2007 CPA Legalidade Interesse Público Transparência Imparcialidade Proporcionalidade Igualdade Concorrência Onerosidade
Sistemática
1. Objeto e âmbito de aplicação
1.1. Âmbito
1.2. Princípios
1.3. Pilares Estratégicos
1.4. Finalidades da Gestão Patrimonial;
2. Competências
2.1. Órgãos municipais
2.2. Serviços
3. Dominialidade e Regimes de Gestão
3.1. Domínio Público
3.2. Domínio Privado
3.2.1. Regime Gestão Condicionada
3.2.1.1. Reserva Imobiliária
3.2.1.2. Afetação de Utilização
3.2.2. Regime de Execução
Sistemática
5. Operações patrimoniais sobre o domínio público
5.1. Licença
5.2. Concessão
5.3. Postos de Abastecimento
6. Operações patrimoniais sobre o domínio privado
6.1. Aquisição
6.2. Alienação
6.3. Direito de Superfície
6.4. Arrendamento
6.5. Cedências de Utilização
6.6. Comodato
7. Procedimentos nos processos de alienação e oneração da propriedade.
7.1. Hasta Pública
7.2. Leilão Eletrónico
7.3. Procedimento por Negociação
7.4. Ajuste Direto
8. Administração de património - Gestão de contratos
8.1. Recuperação de Créditos
8.2. Desocupação Coerciva
8.3. Despejo
9. Procedimentos de Inventário e Cadastro
9.1. Inventário
9.2. Cadastro
10. Disposições finais e transitórias.
10.1. Aplicação no tempo
10.2. Regimes Transitórios
10.3. Norma Revogatória
Destaques
Primado dos procedimentos concorrenciais. Utilização dos Meios Eletrónicos. Regimes de Gestão para o Domínio Privado. Reserva Imobiliária Delegação de Competências Administração Corrente nos Serviços Gestores “Consignação” Especial da Receita das Alienações Subordinação de todas as operações ao princípio da onerosidade Manual de Boas Práticas e Manual de Procedimentos Racionalização Constituição de Direitos sobre Património Municipal Fim das Cedências Precárias e Regularização de Situações Consolidadas Saneamento dos Compromissos em Cadastro e dos Créditos Incobráveis
Criação de dois regimes de gestão para
o património do domínio privado
municipal:
Regime
de
Gestão
Condicionada e Regime de Execução;
Criação de uma Reserva Imobiliária
Legal e Estratégica;
Regimes de Gestão para o Domínio Privado. Reserva ImobiliáriaRegimes de Gestão
Gestão Condicionada
(3892 ativos)
Subtrai transitoriamente os imóveis ao regime de execução e à
disponibilidade que o carateriza
Resulta de um ato interno sem eficácia externa
Tem natureza temporária e obriga a compromisso inscrito em cadastro
Sujeição ao dever de bem administrar
Regime de Execução
(1498 ativos)
Vinculado ao cumprimento dos objetivos do Governo da cidade dos instrumentos de planeamento
Gestão caraterizada por um regime de disponibilidade imediata ou a médio
prazo
Permite a mais ampla atuação ao nível da gestão e administração patrimonial
Especialmente subordinado ao princípio da onerosidade, eficácia, eficiência e racionalidade económica.
Regimes de Gestão
Gestão
Condicionada
Ativos que tenham
usos vinculados por
via legal , contratual
ou decisão municipal.
Reserva Imobiliária
Estratégica
Regime de
Execução
Todos os prédios
urbanos do domínio
privado municipal que
não estão em gestão
condicionada
Regimes de Gestão
Gestão Condicionada
Realidade dinâmica.
Impede a prática de atos de disposição ou oneração sobre imóveis com usos
vinculados
Previne efeitos especulativos em zonas a consolidar.
Suporta intervenções municipais ou privadas de reabilitação e regeneração
urbana.
Garante com base em critério de oportunidade e racionalidade económica a
auto suficiência no desenvolvimento de programas próprios.
R
eser
va
Legal
Domínio Público Cedências Obrigatórias (RJUE) Compensações em Espécie (RJUE) Expropriação Estrutura Ecológica MunicipalContratual
Estratégica
Planos, Estudos e Compromissos válidos e eficazesTerrenos com mais de 3ha
Terrenos em áreas a consolidar com mais de
Dinâmica da Gestão Patrimonial
Domínio Privado Regime de Gestão Condicionada Reserva Imobiliária (DMGP) Usos Vinculados Legal Cedências Obrigatórias (RJUE) Compensações em Espécie (RJUE) Expropriações Contratual Estratégica Salvaguarda Futuras Intervenções Natureza dos Ativos Imobiliários Terrenos com mais de 3 Hectares Terrenos em áreas a consolidar com mais de 5 Hectares Utilização Municipal (Serviço Gestor) Funcionamento Serviços Execução Programas Setoriais Regime de Execução (DMGP) Expectativa de Valorização Disponibilidade Médio Prazo Disponibilidade Imediata Domínio Público (DMGP) Reserva LegalDomínio Público (20%) Usos Vinculados (80%) Estratégia (20%) Funcionamento Serviços (20%) Execução Programas Setoriais (80%) Regime de Execução (15%) R Domínio Privado (80%) Regime de Gestão Condicionada (85%)
Formas de
Extinção
Venda
Hasta Pública
Proc. Negociação
Ajuste Direto
Complemento de Lote Entidades de natureza social e interesse público Fogos Municipais Cumprimento decisão judicial Condição urbanística imposta ao particular por deliberação CâmaraPermuta
Reversão de bens
expropriados
Execução judicial
Doação; Acessão
Primado dos procedimentos concorrenciaisAlienações / Aquisições 2012-2016
18 M 29 M 6 M 235 M 143 M 431 M 271 M 25 M 100 M 63 M 15 M 474 M 2012 2013 2014 2015 2016 Total GeralCOM ALIENAÇÃO DOS TERRENOS AEROPORTO
Aquisições Alienações 18 M 29 M 6 M 235 M 143 M 431 M 25 M 100 M 63 M 15 M 203 M 2012 2013 2014 2015 2016 Total Geral
SEM ALIENAÇÃO DOS TERRENOS AEROPORTO
Principais Transações
Aquisições Valor
Avenida de Berna, n.º 1-1ª 1.191.020€ Casas Viúva Teles (Casal Ventoso) 1.047.475€ Convento do Desagravo 7.864.689€ Complexo Desportivo da Lapa 9.906.153€ Avenida Dr. Francisco Luís Gomes (Entreposto) 3.000.000€ Avenida de Brasília (Fundação EDP) 1.264.000€ Rua Maria Andrade, 13-13B (Confagri) 1.250.000€ Az. das Areias (“Quinta da Aldeia”) 1.651.637€ CINEMA EUROPA 1.065.000€ Palácio Burnay (Biblioteca de Alcântara) 706.000€ Av. Columbano Bordalo Pinheiro/Praça de
Espanha/Av. Calouste Goulbenkian (Montepio) 11.000.000€ Prédios na Praça do Município 27.675.000€ Terrenos Parque Urbano da Pontinha (Feira Popular) 5.680.000€ Terrenos Entre Campos 134.957.539€ P. Mayer 18.223.821€ Terrenos Vale de Santo António 46.030.524€ TOTAL 272.512.858€
Alienações Valor
RAIM 7.340.084€ Cumprimento de Contratos Anteriores 2.591.190€ HP – Direito Superfície Rua Mário Botas 1.540.000€ HP – Património Disperso 74.280.395€ HP – RPPD 30.702.350€ Terrenos do Aeroporto (Estado) 271.000.000€ HP – Cumprimento de Contratos EPUL 21.870.752 Azinhaga da Torrinha (Montepio) 15.334.992€ Rua José Gomes Ferreira (EPAL – Amoreiras) 9.266.180€ Rua António Gonçalves (REN + EDP) 1.927.500€ Tribunal da Boa-Hora (Estado) 5.976.777€ Rua Ferreira Borges, 122 (SCML) 1.672.500€ Parcela CCB (Estado) 6.000.000€ Avenida de Brasília (Fundação EDP – C. Artes) 4.562.970€ DS - Pavilhão Carlos Lopes (ATL) 3.533.650€
Racionalização das condições de constituição de direitos de
superfície, prevendo antes a celebração de contratos promessa
com condição resolutiva. Os contratos definitivos serão
celebrados se e quando os cocontratantes demonstrem no
procedimento as condições, técnicas, financeiras e logísticas para
cumprir o objeto de tais direitos;
Racionalização Constituição de Direitos sobre Património Municipal
Contratos Existentes
Direitos de Superfície
623
Direitos de Superfície em Profundidade
47
Vinculo
Edifícios
Terrenos
Arrendamento Hab.
1.674
Arrendamento N/Hab.
451
Cedência Hab.
1.684
1.424
Cedência N/Hab
952
877
Concessões
16
28
Comodatos
85
Cedência Rural
563
Total
7.191
Contratos Existentes
Vinculo
Dividas até 500,00 €
Total
Cobrança Voluntária Execução Fiscal
Habitacionais cancelados
68
69
51.671,75€
Habitacionais ativos
415
55
18.661,22€
Não habitacionais
cancelados
23
67
22.762,74€
Não habitacionais ativos
71
71
16.032,22€
Total
577
262
109.127,93€
Saneamento dos Créditos
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Afetação ou subtração de imóveis à Reserva Imobiliária (art.º 28.º n.º 8) Exclusão da reserva imobiliária dos terrenos que integram a Reserva Estratégica (art.º 28.º, n.º 5) Deliberar sobre a constituição gratuita de direitos por motivo de relevante interesse público quando o valordos prédios seja da sua competência (artigo 18.º alínea j) ) Deliberar sobre a alienação ou constituição onerosa de direitos quando o valor dos prédios seja
da sua competência (artigo 18.º alínea c) e
29.º n.º 4)
CÂMARA MUNICIPAL
Aprovação anual com orçamento e plano de atividades da lista de imóveis municipais sujeitos a gestão condicionada (art.º 19.º n.º o) Deliberar sobre a constituição gratuita de
direitos por motivo de relevante interesse público quando o valor dos prédios
seja da sua competência (artigo 19.º alínea j) )
Deliberar sobre a alienação ou constituição
onerosa de direitos quando o valor dos prédios seja da sua
competência
(artigo 19.º alíneas c) e d) e 29.º n.º 4)
R
EGIMEDEG
ESTÃOC
ONDICIONADAR
EGIMEDE
E
XECUÇÃO(P
RINCÍPIO DAD
ISPONIBILIDADE)
PRESIDENTE DA CML
Retirar e afetar ao regime de gestão condicionada os imóveis do domínio privado
mediante a verificação dos respetivos pressupostos
(artigo 20.º alínea g)
Aprovar as alterações de uso de Imóveis em regime de gestão condicionada, ainda que dentro
da mesma área de intervenção mediante parecer da DMGP
(art.º 20.º, alínea l) e artigo 27.º n.º 9)
Deliberar sobre a Autorizar os serviços gestores a ceder
total ou parcialmente a terceiros os imóveis na sua
gestão desde que a título precário e temporário ( artigo
20.º e artigo 27.º n.º 10)
R
EGIMEDEG
ESTÃO CONDICIONADAOBJETIVOS
Modernidade Exigência Transparência Simplificação Eficácia Eficiência Racionalidade Boa Administração LegalidadePr
incípi
os
Gerais do direito (artigo 2º do Dec. Lei
280/2007) Legalidade Interesse público Igualdade e proporcionalidade Justiça Imparcialidade Boa-fé Código Procedimento Administrativo e outros Especiais do direito patrimonial (artigos 3º a 12º do Dec. Lei 280/2007) Boa administração Onerosidade Equidade Consignação Transparência Proteção Colaboração Responsabilidade Participação Decisão Administração Eletrónica Administração Aberta
Subordinação de todas as operações de
natureza patrimonial ao princípio da
onerosidade.
A gratuitidade dos atos patrimoniais é
uma exceção de alcance limitado,
sempre fundamentada em inequívocas
razões de interesse público;
Subordinação de todas as operações ao
princípio da onerosidade
Primado
dos
procedimentos
concorrenciais.
A hasta pública como regra para a
constituição a favor de terceiros de
direitos
a
título
oneroso
sobre
património municipal, tipificando e
limitando as exceções;
Primado dos procedimentos