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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Minas Gerais. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Scorpios

a ICMS - Serviço de

comunicação

a ICMS - Serviço de transporte

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

30/2014

Minas Gerais

/

a

Federal

IPI

Recolhimento espontâneo em atraso . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Incentivo ao setor industrial fabricante de pá-carregadeira, escava-deira hidráulica, retroescavaescava-deira e motoniveladora . . . . 03

/

a

IOB Setorial

Estadual/Municipal

Elevadores - Tributação do ICMS e do ISS aplicada aos serviços de manutenção de elevadores . . . . 05

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI - Suspensão - Pessoa jurídica preponderantemente exportadora . 06

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

ALC - Crédito fiscal - Manutenção - Possibilidade . . . . 08

Cigarros - Exportação - Obrigatoriedade de marcação . . . . 08

Drawback - Prazo para exportação . . . . 08

ICMS/MG

ARF - Emissão . . . . 08

(2)

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : recolhimento espontâneo em atraso... . -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2203-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-07258 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Recolhimento espontâneo em atraso

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Acréscimos legais 3. Exemplo

1. Introdução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a exemplo de outros tributos, deve ser apurado e recolhido nos prazos fixados pela legislação.

Quando o recolhimento do montante devido for efetuado fora do prazo, os valores devem ser recolhidos com os respectivos acréscimos legais.

Neste texto, examinaremos as dis-posições pertinentes aos acréscimos legais (juros e multa) incidentes no recolhimento do IPI fora do prazo, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI/2010)

2. ACréSCIMoS lEGAIS 2.1 Multa

A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%, que incidirá sobre o valor do imposto devido.

Destacamos que a multa deverá ser calculada a partir do 1º dia útil subsequente ao do vencimento do débito até o dia em que ocorrer o efetivo pagamento.

(Lei nº 9.430/1996, art. 61, caput, §§ 1º e 2º; RIPI/2010, art. 553, caput, § 1º)

2.2 Juros

O valor do débito do IPI deve ser acrescido de juros equivalentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculada a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento do prazo para o pagamento, até o último dia do mês an-terior ao do recolhimento, e de 1% no mês de recolhi- mento.

(Lei nº 9.430/1996, art. 5º, § 3º, e art. 61, § 3º; RIPI/2010, art. 554, caput)

2.3 Pagamento efetuado após o prazo, mas dentro do mês do vencimento

É importante observar, ainda, que os juros de mora incidem a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento.

Assim, caso o pagamento seja efetuado após o prazo, porém dentro do próprio mês do vencimento, o contribuinte ficará sujeito apenas à multa de mora na forma descrita no subitem 2.1.

(Lei nº 9.430/1996, art. 61, § 3º)

3. ExEMPlo

3.1 Cálculo dos acréscimos legais

O contribuinte do IPI, sujeito à apuração mensal, sob o código de receita a ser inserido no Darf “5123”, apura no mês de abril/2014 o valor a recolher de R$ 100.000,00, vencido em 23.05.2014, com recolhi-mento efetuado em 16.06.2014.

a

Federal

A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%,

que incidirá sobre o valor do imposto devido

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30-02 MG Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Sobre o valor do principal incidem os seguintes acréscimos legais:

a) valor do principal: R$ 100.000,00;

b) multa: R$ 7.260,00 (0,33% x 22 dias) = 7,26%; e c) juros: R$ 1.000,00 (1% relativo ao mês do

pa-gamento: junho/2014). Recolhimento: Principal ... R$ 100.000,00 Multa ... R$ 7.260,00 Juros ... R$ 1.000,00 Total a recolher... R$ 108.260,00 3.2 darf

O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) relativo ao recolhimento do IPI deverá ser pre-enchido da seguinte forma:

Deixe em branco

Nota

Este modelo de Darf foi emitido com a utilização do programa Sicalc Auto-Atendimento, disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (www. receita.fazenda.gov.br).

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMS

Incentivo ao setor industrial fabricante

de pá-carregadeira, escavadeira

hidráulica, retroescavadeira e

motoniveladora

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Crédito presumido

3. Diferimento parcial - Estabelecimento concessionário 4. Penalidades

1. Introdução

O Estado de Minas Gerais, visando a incentivar o setor industrial, criou incentivos ao estabelecimento industrial fabricante de pá-carregadeira (NCM/SH 8429.51), escavadeira hidráulica (NCM/SH 8429.52), retroescavadeira (NCM/SH 8429.59) e motonive-ladora (NCM/SH 8429.20), por meio do Decreto nº 46.458/2014.

O pacote de benefícios inclui crédito presumido do ICMS para o estabelecimento industrial e para o estabelecimento concessionário integrante de sua rede de distribuição, diferimento parcial do pagamento do ICMS incidente sobre as vendas dos produtos do industrial para o estabelecimento concessionário integrante da sua rede de distribuição e operações internas destinadas a usuário final ou em operações interestaduais.

2. CrédIto PrESuMIdo

Crédito presumido ou outorgado é aquele confe-rido pela legislação a determinados contribuintes, em face das peculiaridades de suas atividades, mediante celebração de convênios entre as Unidades da Federação.

Cada benefício de crédito presumido ou outor-gado poderá estabelecer regras diferentes para uso, gozo e enquadramento, podendo ser concedido por prazo determinado ou indeterminado. Assim, sempre que o contribuinte realizar tal opção, deverá certificar--se de que se enquadra em todos os requisitos fiscais para a sua utilização.

2.1 operações internas destinadas a usuário final ou operações interestaduais

Um dos benefícios concedidos foi o crédito pre-sumido para o estabelecimento industrial fabricante de pá-carregadeira (NCM/SH 8429.51), escavadeira hidráulica (NCM/SH 8429.52), retroescavadeira (NCM/ SH 8429.59) e motoniveladora (NCM/SH 8429.20), produzidos pelo próprio estabelecimento localizado no Estado de Minas Gerais, relativamente às vendas realizadas em operações internas destinadas a usuário final ou em operações interestaduais.

O crédito presumido concedido constitui-se em: a) 9% sobre o valor de venda, quando a

opera-ção for tributada à alíquota de 12%;

b) 4% sobre o valor da venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 7%;

c) 1% sobre o valor da venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 4%.

A apropriação do crédito presumido, cumulada com os créditos decorrentes de entrada de mer-cadorias ou bens ou de utilização de serviços com incidência do imposto, não poderá resultar em saldo credor no período compreendido desde o início da fruição do benefício até o dia 31.12.2015. Neste caso, é vedada a apropriação do que exceder ao valor dos débitos apurados pelos estabelecimentos do contribuinte no período ou a sua transferência para períodos subsequentes.

Assim, o ajuste deverá ser realizado no mês sub-sequente ao período estabelecido.

Ressalta-se que, ao final do período estabelecido, se o confronto entre débitos e créditos apropriados, inclusive o crédito presumido, resultar em saldo credor, o contribuinte deverá efetuar o estorno da parcela do excesso de crédito presumido, se for o caso, até o dia 9 do mês subsequente ao do referido período.

Nota

Os procedimentos para apuração e estorno da parcela excedente de crédito do ICMS, decorrente de entrada de mercadorias ou bens ou de utili-zação de serviços cumulada com apropriação de crédito presumido, estão descritos na Resolução SEF nº 4.547/2013.

(6)

30-04 MG Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Com isso, fica vedada a transferência do excesso de crédito presumido para terceiros, a qualquer título.

(Decreto nº 46.458/2014, art. 1º)

2.2 Vendas destinadas a usuário final

Também foi concedido crédito presumido ao esta-belecimento concessionário integrante de rede de distribuição do estabelecimento industrial fabricante de pá-carregadeira, escavadeira hidráulica, retroes-cavadeira e motoniveladora, produzidos pelo próprio estabelecimento localizado no Estado, relativamente às vendas destinadas a usuário final.

Este crédito presumido constitui-se em:

a) 9% sobre o valor de venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 12%;

b) 4% sobre o valor da venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 7%;

c) 1% sobre o valor da venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 4%.

Os créditos serão mantidos relativos às entradas das mercadorias cujas saídas sejam alcançadas pelo diferimento parcial (tópico 3) e outros créditos vincu-lados a essas operações. Vale ressaltar que o bene-fício será aplicado apenas em máquinas remetidas pelo industrial fabricante com o diferimento parcial (tópico 3).

(Decreto nº 46.458/2014, art. 3º)

2.3 opção do crédito

A opção pelo crédito presumido será feita pelo contribuinte mediante o livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, e comunicação à Administração Fazendária (AF) a que estiver circunscrito.

Caso o contribuinte opte pelo crédito presumido, este será mantido no sistema adotado pelo prazo mínimo de 12 meses, vedada a alteração antes do término do exercício financeiro.

O estabelecimento industrial fabricante informará, no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, os estabeleci-mentos concessionários integrantes de sua rede de distribuição aos quais fornecerá as máquinas com o diferimento parcial.

O estabelecimento concessionário integrante de rede de distribuição informará, no Registro de Utiliza-ção de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, o estabelecimento industrial fabricante com o qual se vincula mediante contrato de distribuição e de quem recebe as máquinas com o diferimento parcial.

(Decreto nº 46.458/2014, art. 4º)

3. dIFErIMEnto PArCIAl - EStABElECIMEnto ConCESSIonárIo

Em linhas gerais, diferimento de pagamento do imposto significa transferir, adiar para a operação ou prestação de serviço subsequente a responsabilidade por esse pagamento.

Essa transferência de responsabilidade não isenta o vendedor alienante ou o prestador de serviços do pagamento do imposto diferido quando o destinatário da mercadoria ou do serviço não o fizer.

O instituto do diferimento está previsto no RICMS--MG/2002, Parte Geral, arts. 7º a 9º, arts. 11 a 17, e Anexo II.

Além das hipóteses previstas no RICMS-MG/2002, Anexo II, o Fisco mineiro também pode conceder outras hipóteses, como é o caso da descrita no Decreto nº 46.458/2014, art. 2º.

Neste caso, foi concedido diferimento parcial do ICMS incidente na venda de pá-carregadeira (NCM/SH 8429.51), escavadeira hidráulica (NCM/SH 8429.52), retroescavadeira (NCM/SH 8429.59) e motoniveladora (NCM/SH 8429.20) realizada pelo estabelecimento industrial fabricante para estabelecimento integrante da sua rede de distribuição.

Para isso, as máquinas e os equipamentos devem ter sido fabricados pelo estabelecimento industrial e no Estado de Minas Gerais e o destinatário também estar situado neste Estado.

O diferimento parcial corresponderá a 9% do valor da venda nos casos em que a operação for tributada à alíquota de 12%.

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4. PEnAlIdAdES

Todo contribuinte que infringir a legislação esta-dual torna-se passível de aplicação de penalidade. As penalidades estão capituladas no RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 e seguintes, e são subjetivas,

ou seja, dependem da capitulação do agente fiscali-zador, podendo uma mesma infração gerar diversas penalidades.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 e ss.)

N

EStadual/MunICIPal

Elevadores - Tributação do ICMS

e do ISS aplicada aos serviços de

manutenção de elevadores

A manutenção de elevadores está sujeita à tribu-tação do ISS, em relação aos serviços prestados, e ao ICMS sobre as partes e peças empregadas.

O ISS em especial incide na prestação de ser-viço constante na lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003, ainda que este não se constitua como atividade preponderante do prestador.

No subitem 14.01 dessa mencionada lista, cons-tam: lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manuten-ção e conservamanuten-ção de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

Para que se tenha conhecimento dos serviços em que deverá ocorrer a tributação do ICMS sobre o material empregado, deve-se verificar a lista cons-tante na legislação municipal respectiva, que tem a matriz legal na citada lei complementar.

Com efeito, o ICMS incidirá no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços, sujeitos ao

ISS, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência desse imposto estadual (Lei Complementar nº 87/1996, art. 2º, V).

É importante observar que são considerados prestados o serviço e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta deste, no local do domicílio do prestador (Lei Complementar nº 116/2003, art. 3º).

Essa é a regra geral, mas existem exceções, arro-ladas nos incisos I a XXII do art. 3º Lei Complementar nº 116/2003, nas quais o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador, no local da presta-ção, entre outros.

Salienta-se que os serviços de manutenção de elevadores são tributados pelo ISS, sendo devido o imposto no local do estabelecimento prestador.

Tendo em vista o disposto no art. 6º da Lei Complementar nº 116/2003, cabe ainda observar os casos de eventual necessidade de retenção do ISS de acordo com a legislação do município.

Por outro lado, considera-se ocorrido o fato gera-dor do ICMS no momento do fornecimento de peças e partes, pelo prestador do serviço, na manutenção e conservação de elevadores (Lei Complementar nº 87/1996, art. 12, VIII, “b”).

(8)

30-06 MG Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

FEdERal

IPI - Suspensão - Pessoa jurídica

preponderantemente exportadora

O Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, estabelece tratamento fiscal específico para as empresas preponderantemente exportadoras de produtos saídos do estabelecimento industrial com a suspensão do imposto.

Nesse sentido, o art. 46, I, do RIPI/2010, dispõe que sairão do estabelecimento industrial com suspensão do imposto as matérias-primas, os produtos intermedi-ários e os materiais de embalagem destinados a esta-belecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produtos classificados nos Capítulos 2 a 4, 7 a 12, 15 a 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90), 28 a 31, e 64, no código 2209.00.00, e nas posições 21.01 a 2105.00, da TIPI, inclusive aqueles a que corresponde a notação “NT” (não tributados).

Para a aplicação da suspensão mencionada, o § 1º do referido dispositivo estabelece que esse tra-tamento fiscal se aplica ao estabelecimento industrial cuja receita bruta decorrente dos produtos ali men-cionados, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido superior a 60% de sua receita bruta total no mesmo período.

Logo, se a receita bruta total dos produtos cons-tantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), anterior-mente citados, observadas as respectivas exceções, tiver sido, por exemplo, de R$ 1.000.000,00, a sus-pensão do imposto somente poderá ser aplicada se, no mesmo período, as aquisições realizadas pelos destinatários dos produtos tiverem sido superiores a R$ 600.000,00 (60% x R$ 1.000.000,00).

Além disso, as empresas adquirentes deverão: a) atender aos termos e às condições

estabeleci-das pela Secretaria da Receita Federal do Bra-sil (RFB); e

a

IOB Comenta

Assim sendo, a aplicação de partes e peças nas operações de conserto e manutenção de elevadores está sujeita à tributação do ICMS. Já o valor da mão de obra, bem como o das mercadorias que não são consideradas partes e peças, encontra-se sujeito ao ISS.

Esclarecemos que a empresa poderá creditar-se do ICMS apenas de partes e peças que adquirir para

aplicação nos serviços, uma vez que haverá tribu-tação por ocasião da saída do produto consertado, bem como deverá estornar o imposto referente a fios, soldas e outros materiais não enquadrados no conceito de partes e peças.

(Lei Complementar nº 87/1996; Lei Complementar nº 116/2003; Lei nº 8.2572/2003; RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 1º, II, 2º, IX)

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Capítulo Descrição

2 Carnes e miudezas, comestíveis

3 Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos

4 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos

7 Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis 8 Frutas; cascas de cítricos e de melões

9 Café, chá, mate e especiarias 10 Cereais

11 Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; inulina; glúten de trigo

12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens 15 Gorduras e óleos animais ou vegetais produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal

e vegetal

16 Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos 17 Açúcares e produtos de confeitaria

18 Cacau e suas preparações

19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou leite; produtos de pastelaria 20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas

21 2101 - Extratos, essências e concentrados de café, de chá ou de mate e preparações à base destes produtos ou à base de café, chá ou mate; chicória torrada e outros sucedâneos torrados do café e respectivos extratos, essências e concentrados 2102 - Leveduras (vivas ou mortas); outros micro-organismos monocelulares mortos (exceto as vacinas da posição 30.02); pós para levedar, preparados

2103 - Preparações para molhos e molhos preparados; condimentos e temperos compostos; farinha de mostarda e mostarda preparada

2104 - Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados; preparações alimentícias compostas homogeneizadas 2105.00 - Sorvetes, mesmo que contenham cacau

22 2209.00.00 - Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para usos alimentares 23 Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para animais

Nota

Exceto os códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90.

28 Produtos químicos inorgânicos; compostos inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos, de elementos radioativos, de me-tais das terras raras ou de isótopos

29 Produtos químicos orgânicos 30 Produtos farmacêuticos 31 Adubos (fertilizantes)

64 Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas partes

(Lei nº 10.637/2002, art. 29; RIPI/2010, art. 46, caput, I, §§ 1º e 4º; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Instrução Normativa RFB nº 948/2009)

N

b) declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atendem a todos os requisitos estabelecidos.

Vale observar que, em relação à letra “a”, a Instru-ção Normativa RFB nº 948/2009 disciplina a suspen-são do IPI de que tratam o art. 5º da Lei nº 9.826/1999 e o art. 29 da Lei nº 10.637/2002, dispondo em

especial, em seu Capítulo IV, sobre a pessoa jurídica preponderantemente exportadora.

Para facilitar a identificação dos produtos relacio-nados aos diversos capítulos, códigos e posições da TIPI, amparados pela suspensão do IPI de que trata o art. 46, I, do RIPI/2010, elaboramos a tabela a seguir reproduzida:

(10)

30-08 MG Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

ALC - Crédito fiscal - Manutenção - Possibilidade

1) O estabelecimento industrial em relação aos produtos que fabrica poderá manter o crédito do IPI nas operações de remessa de mercadorias para as Áreas de Livre Comércio (ALC)?

Sim. O estabelecimento industrial poderá manter o crédito de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na fabricação de produtos que são remetidos para as ALC.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11)

Cigarros - Exportação - Obrigatoriedade de marcação

2) Os cigarros destinados à exportação não pode-rão ser vendidos no Brasil. Como identificar essa infor-mação no produto?

Os cigarros destinados à exportação não pode-rão ser vendidos nem expostos à venda no Brasil e deverão ser marcados, nas embalagens maço ou rígida de cada carteira, pelo Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 769/2007.

A marcação será efetuada com códigos na face lateral inferior das embalagens, maço ou rígida, das carteiras de cigarros, de forma a possibilitar a identifi-cação de sua legítima origem e a reprimir a introdução clandestina desses produtos no território nacional.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007; Instrução Normati-va RFB nº 1.155/2011, art. 2º, § 1º)

Drawback - Prazo para exportação

3) Qual é o prazo para exportação na operação de importação por regime de drawback na modalidade de suspensão?

O regime de drawback, na modalidade de sus-pensão, poderá ser concedido e comprovado, obser-vadas as condições estabelecidas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com base unicamente na análise dos fluxos financeiros das importações e exportações, bem como da compatibilidade entre as mercadorias a serem importadas e aquelas a

exportar, desde que atendidas, também, as demais disposições pertinentes à concessão do regime.

A vigência do regime será de 1 ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Quando a importação se destinar à fabricação de bens de capital cuja produção demanda tempo maior, o prazo máximo será de 5 anos.

Os prazos serão fixados no momento da conces-são do regime.

(Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009, arts. 387 e 388)

ICMS/MG

ARF - Emissão

4) O Atestado de Regularidade Fiscal (ARF) será emitido para comprovar quais obrigações acessórias?

O ARF será emitido pela administração fazendária a que estiver circunscrito o interessado, mediante requerimento, e será utilizado para comprovação do cumprimento das seguintes obrigações tributárias acessórias:

a) exercício da atividade no endereço ou no local indicado;

b) entrega da Declaração de Apuração e Infor-mação do ICMS, modelo 1 (DAPI 1);

c) transmissão de arquivo digital relativo à Escri-turação Fiscal Digital (EFD).

Vale ressaltar que, para a emissão de ARF, a administração fazendária deverá verificar as obri-gações acessórias do interessado pelo sistema de processamento de dados da Secretaria de Estado de Fazenda.

(RPTA-MG/2008, arts. 223 e 226)

ARF - Emissão

5) O Atestado de Regularidade Fiscal (ARF), sen-do um sen-documento que certifica a situação fiscal da pessoa física ou jurídica contribuinte estadual junto ao Estado de Minas Gerais, deverá conter quais informa-ções?

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O ARF deverá conter as seguintes informações: a) numeração sequencial;

b) data da emissão;

c) administração fazendária emitente;

d) nome do interessado, seu endereço, domicílio fiscal e números de inscrição, estadual e no CNPJ ou no CPF, conforme o caso;

e) informação sobre existência de arrolamen-to administrativo de bens e direiarrolamen-tos, se for o caso; e

f) declaração da regularidade fiscal.

(RPTA-MG/2008, art. 224)

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