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THALLYSON JARYELSON SOARES DE SOUSA ENFERMAGEM BACHARELADO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA CAMPUS BACABAL MODALIDADE DO PARTICIPANTE: VIVENTE

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THALLYSON JARYELSON SOARES DE SOUSA ENFERMAGEM BACHARELADO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CAMPUS BACABAL

MODALIDADE DO PARTICIPANTE: VIVENTE

RELATÓRIO DA VIVÊNCIA (13/02 A 20/02 DE 2016)

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 Sábado - 13/02  Manhã

Todos os viventes, facilitadores e membros da comissão organizadora se reuniram na Praça Maria Aragão em São Luís – MA, local escolhido pela comissão para o encontro inicial dos participantes do projeto. Neste mesmo local, iniciamos nosso momento de apresentações, onde cada um falava seu nome, o curso e de onde veio, para assim, nos conhecermos melhor. Na mesma ocasião, cada participante também falou um pouco sobre suas expectativas em relação ao projeto.

Fomos recepcionados pela enfermeira Dalila, atual secretaria adjunta de saúde do município de São José de Ribamar, juntamente ao seu esposo, que fizeram breves relatos de como funciona o Sistema Único de Saúde – SUS no município, as maiores dificuldades que eles enfrentavam atualmente no atendimento público e também um pouco sobre o trabalho que eles exercem para buscar melhorias.

Nos dirigimos para o Hotel Premier, onde ficaríamos hospedados os oito dias de vivências, ao chegar no local, todos fomos para nossos respectivos quartos, nos instalamos e logo em seguida saímos para o almoço.

 Tarde

Fomos conhecer alguns pontos turísticos e cartões postais de São José de Ribamar, depois de muitas fotos, nos reunimos na praça de eventos, onde iniciamos uma roda de conversa sobre políticas públicas, foram lançados três pontos

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importantes para discussão, cada um falou um pouco de como funciona as políticas públicas de suas cidades, assim ocasionando uma grande interatividade entre o grupo, cada um defendendo seu ponto de vista.

Logo depois da discussão, fomos levados ao Shopping da Ilha, mais precisamente ao restaurante Arábians, onde iriamos fazer nossas refeições durante todas as noites da vivência.

 Noite

Ao retornamos para o hotel, foram divididos os Núcleos de Base (Amar SUS, Uni SUS, Viva SUS, Riba SUS e CHUPS). Cada NB teria que apresentar seu nome de forma criativa e dinâmica, como cartazes, parodias, dramatizações, rimas, versos, gritos de guerra e etc.

Nós do NB Amar SUS, presentamos uma bandeira e uma parodia que justificava a escolha do nome, primeiramente demostrando o amor que temos pelo SUS, e segundo, o MA que ficou em destaque no nosso cartaz, como representação da gratidão e o amor pelo estado do Maranhão e suas riquezas naturais.

Parodia da música Águas de março do cantor e compositor Tom Jobim

É pau, é pedra construindo caminho

Todos ajudando um pouco, um tanto mais juntinho É caranguejo no mangue, é vida, é sol

É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

É saúde para todos, acessibilidade É agora sem demora, vida de qualidade Vamos todos AMARSUS de coração É promessa de vida do Maranhão.

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 Domingo – 14/02  Manhã

Iniciamos nosso segundo dia de vivência com o café da manhã no hotel, lago em seguida os NB’s se reuniram separadamente nos quartos para assistirmos o documentário Políticas Nacionais de Saúde. Depois de termos assistido, iniciamos uma plenária para discutirmos sobre o documentário, onde cada um expôs livremente suas opiniões, levando em uma discussão sobre o mesmo. Ao término da plenária, formos almoçar lá mesmo no hotel, em seguida tivemos um curto tempo de descanso.  Tarde

O café cultural realizado pelo NB CHUPS iniciou nossas atividades da tarde, foi um momento de aprendizado e muita descontração, pois foram bem criativos na escolha da dinâmica, simulando uma disputa entre movimentos sociais que lutavam por algo sugerido por eles em sorteio, no final das disputa, dois NB’s saíram campeões, tendo seus argumentos mais relevantes que os demais. A mensagem que os CHUPS deixaram foi que independentemente do movimento que luta por seus direitos, nenhum é melhor ou pior que outro, cada um tem sua importância significativa para quem luta por ele.

Após o café cultural, todos fomos em direção ao pátio da vila do hotel, onde em forma de círculo fizemos duas dinâmicas que tinham como objetivo, nos aproximar uns dos outros e formar laços de afeto e amizades, primeiramente com a dinâmica da teia, onde teríamos que trabalhar em equipe para tentar desfazer os nós, e segundo com a dinâmica da brincadeira de roda.

 Noite

Após o jantar, fomos assistir a mais um documentário (O veneno está na mesa), que falava basicamente do agronegócio e do uso de agrotóxicos nas plantações de alimentos, em seguida iniciamos uma roda de conversa para discutirmos o que foi abordado no documentário.

Para encerrarmos as atividades da noite, um dos NB’s fez a mística dos balões que tinha como finalidade mostrar a realidade que vivemos nos nossos locais de

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trabalho, como nos hospitais, onde um profissional precisa dar conta da sua função e de funções de outros profissionais.

 Segunda-Feira – 15/02  Manhã

Visitamos a Maternidade e o Hospital Municipal de São José de Ribamar, onde fomos recebidos pelas enfermeiras Josélia e Mônica, que fizeram questão de nos apresentar os dois prédios. Podemos perceber que ambos estavam funcionando aparentemente bem, pois não apresentavam nenhuma falha na estrutura, nem mesma na equipe plantonista.

A Maternidade contava com seis 6 salas de pré-parto, 2 salas de parto, 10 enfermarias com 37 leitos no total. A equipe era composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, nutricionista, assistente social e médicos.

O Hospital possui centro cirúrgico, sala de raio X, laboratório de bioquímica, sala vermelha, farmácia, e conta com programas como, Melhor em Casa. No hospital atual os profissionais de enfermagem, medicina, nutrição, bioquímica, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia e entre outros.

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Tanto na maternidade, quanto no hospital, as enfermeiras afirmaram que as maiores dificuldades que encontra-se por lá, é a politicagem desacerbada, que implica em muitas outras dificuldades, como na aplicação de recursos financeiros para a saúde do município.

 Tarde

Visitamos a Carreta da Mulher Maranhense, onde fomos recebidos por uma Pedagoga que nos falou um pouco sobre o funcionamento desse programa oferecido pelo Governo do Estado para atender a todas as mulheres maranhenses. A carreta já visitou diversas cidades do maranhão levando atendimentos como, preventivos, testes rápidos de hepatite e HIV, entre outros. Os atendimentos são feitos de forma gratuitas, os quais exige-se apenas que a mulher tenho o cartão do SUS em mãos, caso a paciente não tenha ainda o cartão, ele é feito lá mesmo na carreta.

 Noite

Assistimos um vídeo sobre a privatização e distopia do capital, logo depois foi dado início a uma roda de conversa para discutirmos o vídeo, em seguida tivemos a mística do destino realizada por um dos NB’s, que emocionou a todos os participantes, pois mesmo com a certeza de que a qualquer momento o destino pode tirar de nós o que temos de mais valioso, nunca estaremos preparados para quando esse momento chegar.

 Terça-Feira – 16/02  Manhã

Nós do Amar SUS, íamos fazer uma visita ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, porém, devido a alguns imprevistos, não podíamos ser recebidos no local, então, ficamos discutindo alguns assuntos no ônibus enquanto aguardávamos os outros NB’s retornarem de suas visitas, para irmos almoçar.

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 Tarde

A tarde fomos participar de uma palestra no Hemomar de São Luis, para conhecermos melhor quais os serviços que são oferecidos no local. A palestra foi ministrada por um médico atuante no Hemomar e foi bastante proveitosa, pois podemos tirar todas as nossas dúvidas em relação ao serviço.

 Noite

Tivemos a visita de duas palestrantes que nos esclareceram tudo que precisávamos saber sobre as redes de atenção e como essas redes funcionam em conjunto.

Para encerrar a noite, tivemos a mística das flores, onde cada participante deveria construir um flor com papeis amassados que representariam suas próprias vidas. A mística foi bastante interessante, pois, quis mostrar que, mesmo nossas vidas estando bagunçadas, sofridas, machucadas, amassadas, assim como estavam os papeis, ainda sim, é possível dar a volta por cima e transformar tudo aquilo que parecia não ter mais jeito, em coisas boas, como foi representado pela flor.

Depois da mística tivemos um momento de relaxamento com a nossa amiga terapeuta ocupacional, que nos proporcional um momento de leveza para aguentarmos as atividades intensas do dia seguinte.

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 Quarta-Feira – 17/02  Manhã

Visitamos a Unidade Básica de Saúde Dr. Gilvan Costa de Lucena no bairro Maiobinha, onde fomos recebidos pela enfermeira Damasia que nos apresentou a UBS. Como o local foi recém inaugurado, conta com uma ótima estrutura, pudemos observar que o funcionamento também que o funcionamento estava muito bom, pois conseguiam atender toda a demanda da população pela qual a UBS era responsável.

Contava com farmácia básica, banheiros adaptados, sala de administração, sala de triagem, sala de vacina, consultório médico, consultório de enfermagem e expurgo.

Segundo a enfermeira, na UBS não falta medicação para as 5200 pessoas que ficam dentro da sua área de atenção. As equipes de profissionais são compostas por fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, agentes comunitários de saúde, dentista, auxiliar de dentista, médicos e enfermeiros.

Ainda no local, conversamos com 2 membros de uma das equipes do NASF que faziam sua visita semanal na UBS, e os indagamos um pouco sobre quais eram as suas maiores dificuldades, eles disseram que existem diversas, porém, a que mais os afetam é a insuficiência de transportes para que eles possam fazer as visitas.

 Tarde

Visitamos o Centro de Especialidades Odontológicas – CEO, fomos recebidos pala auxiliar de dentista Sandra, que nos apresentou todos os setores do prédio. O CEO de São José de Ribamar, ainda por ser um prédio pequeno, não deixa a desejar em nada, pois é bem estruturado e formado por uma equipe completa de profissionais. Possui laboratório de prótese, sala de administração, CME, sala de raio X, sala de esterilização, e conta com uma equipe de 28 excelentes profissionais, como, radiologista, protopediatra, protista, bucomaxilofacial, endodontista, periodontista, odontopediatra, dentistica e técnicos. A única dificuldade que eles ainda enfrentam por lá é a falta de alguns matérias.

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 Noite

Tivemos palestra sobre doação de órgãos e tecidos, e foi bastante proveitoso, pois, esse ainda é um assunto pouco abordado na sala de aula em nossas academias formadoras. Foi um momento de muita aprendizagem e trocas de informações que todo profissional de saúde deve saber.

Para encerrar nossas atividades, tivemos a mística da batata quente que foi realizada por um dos NB’s e foi um momento de muita descontração. Logo após a mística, nos recolhemos pra nossos quartos e fomos dormir.

 Quinta-Feira – 18/02  Manhã

Visitamos a Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS, e tivemos o prazer de conhecer cada setor e conversar um pouco com os responsáveis por cada um deles. Inicialmente conversamos com a secretaria Erika, coordenadora de atenção básica que nos relatou um pouco sobre a composição de sua equipe e como ela atua, falou ainda das dificuldades que eles ainda enfrentam para atender a toda população e que só conseguem manter apenas 75% de cobertura.

Falou também da importância que são os vínculos com outros coordenadores de programas, para que haja um melhor controle na saúde de Ribamar.

Ainda na SEMUS, presenciamos uma reunião de vigilantes sanitários que discutiam sobre assuntos referentes as suas áreas de cobertura.

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 Tarde

Assistimos ao documentário SOS Saúde e depois fomos discutir sobre o mesmo, foi um momento agradável, e de grandes trocas de conhecimento e opiniões.

 Noite

Iniciamos uma roda de conversa para discutirmos sobre as vivências que já tínhamos feito até o presente momento. E demos também continuidade à discussão que havíamos iniciado na tarde.

 Sexta-Feira – 19/02  Manhã

Fomos novamente para o HEMOMAR, onde estava acontecendo o I Seminário do Dia Nacional de Doenças Raras em São Luis – MA, fomos recebidos pelo Dr. Darío Itapary, diretor geral.

Haviam seis palestrantes compondo a mesa, cada um falou um pouco de suas experiências pessoais e profissionais, e de tipos diferentes de doenças raras. Foi bastante proveitoso, pois, doenças raras ainda é um assunto pouco falado no nosso dia-a-dia.

 Tarde

Tivemos uma oficina sobre LGBT, onde cada NB teve que apresentar algo relacionado ao tema da oficina, como dramatizações, cartazes e etc. Foi um momento de muita reflexão, pois, pudemos perceber o quanto jugamos os outros por serem homossexuais, bissexuais, travestis, transexuais, mesmo sabendo que somos todos iguais perante a Deus e as leis do nosso país.

 Noite

Recebemos a visita da enfermeira Ricarda que ministrou uma palestra sobre atenção básica, que para mim, particularmente foi uma das palestras mais proveitosas de todas a vivência, pois o tema é de extrema importância para nós que pretendemos atuar na rede pública de saúde. Ela falou sobre os trabalhos que eles fazem, como, consultórios de rua, centro POP, NASF e academias de saúde, por exemplo.

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 Sábado – 20/02  Manhã

Tivemos uma palestra com um infectologista sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (zika vírus, chikungunya e dengue), que explicou perfeitamente a diferença existente entre elas, e falou também sobre os sintomas de cada uma delas.

Fizemos também pela manhã, uma discussão sobre o feminismo e machismo, onde cada participante falou de algum fato que já presenciou ou viveu relacionado ao tema. Encerramos o momento com o café cultural sobre comunidades quilombolas.  Tarde

Tivemos um momento livre para descanso, pois todos estavam muito cansados devido a intensidade das atividades.

 Noite

Construção da bandeira, onde cada um teve participação significativa e deixou sua marca para lembrar dessa grande experiência vivida. Ainda na noite de sábado, fizemos a revelação do anjo que foi uma verdadeira troca afetos, carinho e fortes emoções.

 Domingo – 21/02

Nos reunimos na vida para fazermos a avaliação final da vivência e nos despedirmos das pessoas maravilhosas com as quais vivemos esses oito dias de muito aprendizado e fortes emoções.

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VER-SUS, projeto que transforma vidas, que constrói conceitos e desconstrói pré-conceitos, que une pessoas e forma laços, que proporciona conhecimento e constrói ideias, que trabalha a coletividade acima de tudo, que nos faz esquecer o passado, viver o presente e lutar por um futuro, que forma exércitos de militantes para lutar por um SUS de melhor qualidade, que nos faz viver experiências inesquecíveis, que nos faz tirar a viseira e olhar o que está em volta, que nos faz sonhar e lutar pelos nossos sonhos, que forma bons profissionais, que nos mostra o quanto somos todos iguais, não importa a cor, a raça, a religião, a idade, o curso, o sexo, a opção sexual, o gênero, a região, o estado, a cidade, enfim, VER-SUS, esse é você.

Como olhar as fotos e não lembras? É impossível! É, acabou, passou rápido, mas como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco. E o que resta agora são apenas saudades, saudades das visitas, das vivências, das místicas, dos lugares, do mar, das brincadeiras e das pessoas. Porém, mais importante que a saudade, ficam as boas lembranças, os sentimentos de carinho, afeto, amor, felicidade e alívio, alívio por perceber que mesmo em meio a tantas dificuldades, tudo acabou bem, todos voltamos para nossas casas com a certeza de que tudo o esforço valeu a pena, de que tudo aconteceu perfeitamente como deveria ter acontecido.

Hoje, estamos distantes fisicamente, mas dentro do coração dos que tiveram a honra de viver essa experiência, tem um pedacinho de cada um batendo aceleradamente para que jamais esqueçamos uns dos outros, pois só os que vivem sabem a importância de quando falamos #DoVERSUSparaTodaVida.

Referências

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