O SURGIMENTO DA TERAPIA FAMÍLIAR:
RESUMO
As relações familiares são consideradas como um fator d
mental. Desta forma parece importante a compreensão de uma abo
em meados dos anos 50 tendo como foco de análise as interações familiares
se, neste artigo, apresentar o surgimento desta corrente teórica a fim de compreender a sua relevância e aplicação na psicologia
e no Brasil. Através de uma pequena revisão da literatura, busc
informações históricas sobre a Terapia Familiar, desde seu surgimento até os dias atuais. Por fim, constata-se a importância de dar continuidade aos est
fim de acompanhar as mudanças familiares, bem como as demandas que surgem delas.
Palavras-chave: terapia familiar
ABSTRACT
The family relationships are considered as a determining factor for mental heal it seems important to the understanding of an approach that emerged in the mid with a focus on the analysis of family interactions. It is intended in this paper to the emergence of this current theory in order to understand its relevance and a
psychology from the exposure of its history in the world and in Brazil. Through a small review of the literature, we seek key historical information about family therapy since its inception to the present day. Finally, there is the importance
in this area, in order to keep the family changes, as well as the demands that arise from them.
Keywords: family therapy; history;
O SURGIMENTO DA TERAPIA FAMÍLIAR: Uma revisão histórica
Felipe Pereira de Assis Fernanda Vaz Hartmann
são consideradas como um fator determinante para a saúde esta forma parece importante a compreensão de uma abordagem que surgiu em meados dos anos 50 tendo como foco de análise as interações familiares
apresentar o surgimento desta corrente teórica a fim de compreender a ncia e aplicação na psicologia a partir da exposição de sua história no mundo
Através de uma pequena revisão da literatura, buscamos
informações históricas sobre a Terapia Familiar, desde seu surgimento até os dias se a importância de dar continuidade aos estudos nesta área, a fim de acompanhar as mudanças familiares, bem como as demandas que surgem delas.
: terapia familiar; história; abordagem sistêmica.
The family relationships are considered as a determining factor for mental heal it seems important to the understanding of an approach that emerged in the mid with a focus on the analysis of family interactions. It is intended in this paper to the emergence of this current theory in order to understand its relevance and a
psychology from the exposure of its history in the world and in Brazil. Through a small review of the literature, we seek key historical information about family therapy since its inception to the present day. Finally, there is the importance of continuing the studies in this area, in order to keep the family changes, as well as the demands that arise from
; history; systemic approach.
Uma revisão histórica
Felipe Pereira de Assis1 Fernanda Vaz Hartmann2
eterminante para a saúde rdagem que surgiu em meados dos anos 50 tendo como foco de análise as interações familiares.
Pretende-apresentar o surgimento desta corrente teórica a fim de compreender a sua história no mundo amos as principais informações históricas sobre a Terapia Familiar, desde seu surgimento até os dias udos nesta área, a fim de acompanhar as mudanças familiares, bem como as demandas que surgem delas.
The family relationships are considered as a determining factor for mental health. Thus it seems important to the understanding of an approach that emerged in the mid-50s with a focus on the analysis of family interactions. It is intended in this paper to the emergence of this current theory in order to understand its relevance and application in psychology from the exposure of its history in the world and in Brazil. Through a small review of the literature, we seek key historical information about family therapy since of continuing the studies in this area, in order to keep the family changes, as well as the demands that arise from
INTRODUÇÃO
A família, desde a reorganização da sociedade com o advento d industrialização, tornou-se a principal célula de formação social do indivíduo (Lane e Codo, 2004). Desde então, tem sido considerada a primeira instituição social que assegura e responde a determinadas necessidades, tais como: amor, carinho, alimentação, proteção e socialização, sendo um sistema que muda em função de espaço e do tempo (Relvas, 1996).
indivíduo, passa a ser foco de interesse da psicologia com o objetivo de compreender de que forma as interações familiares produzem difi
Mesmo quando a psicologia tratava os problemas emocionais apenas com a abordagem individual, já reconhecia a importância da família na formaçã personalidade do indivíduo.
internalizadas pelo indivíduo e se convertem em comportamento, enquanto na perspectiva sistêmica familiar as forças dominantes do comportamento do indivíduo estão nas interações familiares
os comportamentos individuais (Nichols &
contemporâneo, sabe-se que os principais problemas de saúde pública (violência doméstica, abuso sexual, alcoolismo) ocorrem na família (Ministério da Saúde, 2008 bem como as patologias mentais que acometem o maior número da população (depressão e ansiedade) tem relação com as interações familiares (Baptista, 1997; Marques, 2000), sem falar das crises do desenvolvimento (Carter
que sofrem grande influência do funcionamento familiar em seu enfrentamento. A importância da família no âmbito
uma revisão da literatura sobre a sua história contexto em que a terapia famili
Brasil. O objetivo deste artigo é fazer um breve apanhado desde o seu surgimento, sua inclusão no Brasil
psicologia enquanto prática terapêutica.
O SURGIMENTO DA TERAPIA FAMILIAR
desde a reorganização da sociedade com o advento d se a principal célula de formação social do indivíduo (Lane e Codo, 2004). Desde então, tem sido considerada a primeira instituição social que assegura e responde a determinadas necessidades, tais como: amor, carinho, , proteção e socialização, sendo um sistema que muda em função de espaço vas, 1996). Ao conquistar tamanha relevância na formação do passa a ser foco de interesse da psicologia com o objetivo de compreender de
ões familiares produzem dificuldades e sintomas emocionais.
Mesmo quando a psicologia tratava os problemas emocionais apenas com a abordagem individual, já reconhecia a importância da família na formaçã personalidade do indivíduo. Numa perspectiva individual, as interações familiares são internalizadas pelo indivíduo e se convertem em comportamento, enquanto na perspectiva sistêmica familiar as forças dominantes do comportamento do indivíduo estão nas interações familiares. Portanto, modificando-se estas interações
ortamentos individuais (Nichols & Schwartz, 1998).
se que os principais problemas de saúde pública (violência doméstica, abuso sexual, alcoolismo) ocorrem na família (Ministério da Saúde, 2008 bem como as patologias mentais que acometem o maior número da população (depressão e ansiedade) tem relação com as interações familiares (Baptista, 1997; Marques, 2000), sem falar das crises do desenvolvimento (Carter & McGoldrick, 1995),
nde influência do funcionamento familiar em seu enfrentamento. da família no âmbito da saúde mental nos impulsionou uma revisão da literatura sobre a sua história. Inicialmente buscou
contexto em que a terapia familiar surgiu no mundo até sua chegada e disseminação no O objetivo deste artigo é fazer um breve apanhado da história da terapia familiar sua inclusão no Brasil, bem como sua relevância e aplicação na
a terapêutica.
O SURGIMENTO DA TERAPIA FAMILIAR
desde a reorganização da sociedade com o advento da se a principal célula de formação social do indivíduo (Lane e Codo, 2004). Desde então, tem sido considerada a primeira instituição social que assegura e responde a determinadas necessidades, tais como: amor, carinho, , proteção e socialização, sendo um sistema que muda em função de espaço Ao conquistar tamanha relevância na formação do passa a ser foco de interesse da psicologia com o objetivo de compreender de
culdades e sintomas emocionais. Mesmo quando a psicologia tratava os problemas emocionais apenas com a abordagem individual, já reconhecia a importância da família na formação da as interações familiares são internalizadas pelo indivíduo e se convertem em comportamento, enquanto na perspectiva sistêmica familiar as forças dominantes do comportamento do indivíduo interações modificam-se Schwartz, 1998). No mundo se que os principais problemas de saúde pública (violência doméstica, abuso sexual, alcoolismo) ocorrem na família (Ministério da Saúde, 2008), bem como as patologias mentais que acometem o maior número da população (depressão e ansiedade) tem relação com as interações familiares (Baptista, 1997; McGoldrick, 1995), nde influência do funcionamento familiar em seu enfrentamento.
da saúde mental nos impulsionou a fazer Inicialmente buscou-se investigar o até sua chegada e disseminação no da história da terapia familiar sua relevância e aplicação na
A terapia familiar surgiu na década de 50, no contexto do pós
Vogel (2011), os Estados Unidos viviam nesse momento a consolidação da expansão que vinha ocorrendo desde durante a Segunda Gue
transformações em diversas áreas, como o aumento da industrialização, a participação das mulheres no mercado de trabalho, novas tecnologias, relações sociais modificadas, aumento do acesso à educação, entre outras. Esse
fortalecimento das famílias como lugar de segurança e estabilidade. Schwartz (1998), atualmente h
uma possui maneiras distintas de conceituar e trat
concordam, é a importância da influência conceitual da Teoria Geral dos Sistemas e da Cibernética.
A Teoria Geral dos Sistemas foi criada na década de 30 por Ludwig Bertalanffy e afirma que existem princípios universais
tipo, natureza ou interação (
de subsistemas colocados em interação, ou seja, um conjunto de elementos que se relacionam entre si (e com o meio
Asen, Tomson, Young & Tomson,
definindo como qualquer unidade estruturada por e em torno de uma retroalimentação, e formada por partes de interação, que se influenciam mutu
padrões de comportamento e comunicação.
quando duas pessoas ou mais interagem, elas estão envolvidas em uma construção conjunta de ações e significados. Este é um relacionamento em desenvolvimen
cada pessoa influenciando a outra e sendo, por sua vez, influenciada p ações do outro. Ou seja, cada ação é uma resposta e cada resposta A partir do momento em que se adota esta visão de sistema,
os fenômenos de seus contextos, examinando unidades cada vez maiores.
2002, p. 23). Este entendimento se sustenta na ideia de que o homem é um ser social por natureza, ou seja, está em constante troca com o meio.
contexto social, dando destaque à
determinantes no desenvolvimento da personalidade dos
A família é considerada um sistema aberto, em que as ações dos ind a compõe influenciam e são influenciad
outros, de forma que a mudança em um provoca mudança no outro. Esta propriedade do A terapia familiar surgiu na década de 50, no contexto do
pós-Vogel (2011), os Estados Unidos viviam nesse momento a consolidação da expansão que vinha ocorrendo desde durante a Segunda Guerra Mundial. Neste cenário
transformações em diversas áreas, como o aumento da industrialização, a participação das mulheres no mercado de trabalho, novas tecnologias, relações sociais modificadas, aumento do acesso à educação, entre outras. Esse clima de prosperidade favoreceu o fortalecimento das famílias como lugar de segurança e estabilidade. Segundo Nichols & Schwartz (1998), atualmente há diversos tipos diferentes de terapia de família e cada uma possui maneiras distintas de conceituar e tratar as famílias. Porém, o que todas concordam, é a importância da influência conceitual da Teoria Geral dos Sistemas e da
A Teoria Geral dos Sistemas foi criada na década de 30 por Ludwig Bertalanffy e afirma que existem princípios universais a todos os sistemas, independente do seu tipo, natureza ou interação (Bertalanffy, 1975). Segundo ele os sistemas são complexos de subsistemas colocados em interação, ou seja, um conjunto de elementos que se e com o meio) em busca de um resultado final. Bateson (citado por Tomson, Young & Tomson, 2012) contribui com a definição de sistema, definindo como qualquer unidade estruturada por e em torno de uma retroalimentação, e formada por partes de interação, que se influenciam mutuamente. Assim, formam
de comportamento e comunicação. Asen, et al. (2012) também afirma
quando duas pessoas ou mais interagem, elas estão envolvidas em uma construção conjunta de ações e significados. Este é um relacionamento em desenvolvimen
cada pessoa influenciando a outra e sendo, por sua vez, influenciada p
u seja, cada ação é uma resposta e cada resposta gera uma nova ação. A partir do momento em que se adota esta visão de sistema, “a ciência tende
os fenômenos de seus contextos, examinando unidades cada vez maiores.
Este entendimento se sustenta na ideia de que o homem é um ser social por natureza, ou seja, está em constante troca com o meio. O sujeito é, então,
, dando destaque às interações familiares que passam a ser
determinantes no desenvolvimento da personalidade dos indivíduos (Winnicott, 2011 é considerada um sistema aberto, em que as ações dos ind
a compõe influenciam e são influenciadas, simultaneamente, pelo comportamento dos outros, de forma que a mudança em um provoca mudança no outro. Esta propriedade do -guerra. Segundo Vogel (2011), os Estados Unidos viviam nesse momento a consolidação da expansão . Neste cenário ocorriam transformações em diversas áreas, como o aumento da industrialização, a participação das mulheres no mercado de trabalho, novas tecnologias, relações sociais modificadas, clima de prosperidade favoreceu o Segundo Nichols & á diversos tipos diferentes de terapia de família e cada ar as famílias. Porém, o que todas concordam, é a importância da influência conceitual da Teoria Geral dos Sistemas e da
A Teoria Geral dos Sistemas foi criada na década de 30 por Ludwig Bertalanffy a todos os sistemas, independente do seu os sistemas são complexos de subsistemas colocados em interação, ou seja, um conjunto de elementos que se um resultado final. Bateson (citado por 2012) contribui com a definição de sistema, definindo como qualquer unidade estruturada por e em torno de uma retroalimentação, e amente. Assim, formam ) também afirmam que, quando duas pessoas ou mais interagem, elas estão envolvidas em uma construção conjunta de ações e significados. Este é um relacionamento em desenvolvimento, com cada pessoa influenciando a outra e sendo, por sua vez, influenciada pelas respostas e gera uma nova ação. a ciência tende a não isolar os fenômenos de seus contextos, examinando unidades cada vez maiores.” (Filomeno, Este entendimento se sustenta na ideia de que o homem é um ser social por o, um produto do que passam a ser consideradas
Winnicott, 2011). é considerada um sistema aberto, em que as ações dos indivíduos que
, simultaneamente, pelo comportamento dos outros, de forma que a mudança em um provoca mudança no outro. Esta propriedade do
sistema é chamada de retroalimentação
circularidade causal, que explica os comportamentos gerados em uma família a partir da compreensão de que os elementos deste sistema se unem
circular. Deste modo, todos
influenciando-se mutuamente, através de constantes 1987). Além destas propriedades citadas ainda considera
sistemas abertos, que dependerá das próprias condições encontradas no sistema característica é chamada de
sistema que pode ser alcançado partindo de diferentes condições iniciais e de diversas maneiras. Também há a propriedade da
sistema comporta-se como um todo coeso. Assim, uma mudança em uma parte do sistema provoca mudança em todas as outras partes e no sistema como um todo. A complexidade sistêmica não pode ser explicada a partir da soma de seus elementos Contudo, qualquer mudança nas relações
implica uma mudança no funcionamento do todo.
somatividade (Andolfi, 1981).
A Cibernética, a segunda perspectiva teórica que trouxe grande contribuição para a terapia familiar, foi dividida em dois momentos distintos: a primeira cibernética foi apresentada na década de 40 pelo matemático Norbert Wiener, sendo uma ciência que trata dos processos de comunicação e controle dos sistemas vivos e não vivos (máquinas). Estuda o modo
para controlar esses processos e governá retroalimentação ou feedback
organização visa manter o equilíbrio do sistem
se modifique. A segunda cibernética aparece na década de 60 e
morfogênese. Além de manterem um equilíbrio para se adaptar ao ambiente, Maruyama (citado por Vogel, 2011) percebeu a necessidade
organização, se adaptando às condições mais extremas para sobreviver, esforçando para romper com o equilíbrio homeostático.
Asen, et al. (2012) o define como um sinônimo de estab
desejado conscientemente ou não. Ou seja, a família pode passar com certa resistência a um episódio específico e essa resistência seria a busca pela homeostase que, em certo grau, é uma condição essencial para o seu funcion
retroalimentação. Este fundamento é explicado pela lógica
circularidade causal, que explica os comportamentos gerados em uma família a partir da compreensão de que os elementos deste sistema se unem através de uma relação
todos os elementos envolvidos no processo movem
se mutuamente, através de constantes feedbacks interacionais (Calil, Além destas propriedades citadas ainda considera-se o estado de equilíbrio nos sistemas abertos, que dependerá das próprias condições encontradas no sistema
ica é chamada de equifinalidade, entendida como o estado final de um sistema que pode ser alcançado partindo de diferentes condições iniciais e de diversas maneiras. Também há a propriedade da globalidade, que entende que todo e qualquer e como um todo coeso. Assim, uma mudança em uma parte do sistema provoca mudança em todas as outras partes e no sistema como um todo. A complexidade sistêmica não pode ser explicada a partir da soma de seus elementos
ontudo, qualquer mudança nas relações entre as partes constituintes de um sistema udança no funcionamento do todo. Esta propriedade foi chamada de (Andolfi, 1981).
A Cibernética, a segunda perspectiva teórica que trouxe grande contribuição r, foi dividida em dois momentos distintos: a primeira cibernética foi apresentada na década de 40 pelo matemático Norbert Wiener, sendo uma ciência que trata dos processos de comunicação e controle dos sistemas vivos e não vivos (máquinas). Estuda o modo como a informação circula e se organiza, bem como a forma para controlar esses processos e governá-los, processo este denominado
feedback, que visa manter uma organização homeostática. Essa
organização visa manter o equilíbrio do sistema, evitando que ele ultrapasse os limites se modifique. A segunda cibernética aparece na década de 60 e inclui
morfogênese. Além de manterem um equilíbrio para se adaptar ao ambiente, Maruyama (citado por Vogel, 2011) percebeu a necessidade dos sistemas vivos modificarem sua organização, se adaptando às condições mais extremas para sobreviver, esforçando para romper com o equilíbrio homeostático. A propósito do conceito de
(2012) o define como um sinônimo de estabilidade do sistema, que pode ser desejado conscientemente ou não. Ou seja, a família pode passar com certa resistência a episódio específico e essa resistência seria a busca pela homeostase que, em certo grau, é uma condição essencial para o seu funcionamento. Porém, em outros momentos, . Este fundamento é explicado pela lógica da circularidade causal, que explica os comportamentos gerados em uma família a partir da através de uma relação processo movem-se juntos, interacionais (Calil, se o estado de equilíbrio nos sistemas abertos, que dependerá das próprias condições encontradas no sistema. Esta entendida como o estado final de um sistema que pode ser alcançado partindo de diferentes condições iniciais e de diversas , que entende que todo e qualquer e como um todo coeso. Assim, uma mudança em uma parte do sistema provoca mudança em todas as outras partes e no sistema como um todo. A complexidade sistêmica não pode ser explicada a partir da soma de seus elementos. entre as partes constituintes de um sistema sta propriedade foi chamada de
não-A Cibernética, a segunda perspectiva teórica que trouxe grande contribuição r, foi dividida em dois momentos distintos: a primeira cibernética foi apresentada na década de 40 pelo matemático Norbert Wiener, sendo uma ciência que trata dos processos de comunicação e controle dos sistemas vivos e não vivos como a informação circula e se organiza, bem como a forma los, processo este denominado , que visa manter uma organização homeostática. Essa a, evitando que ele ultrapasse os limites e inclui o conceito de morfogênese. Além de manterem um equilíbrio para se adaptar ao ambiente, Maruyama dos sistemas vivos modificarem sua organização, se adaptando às condições mais extremas para sobreviver, esforçando-se A propósito do conceito de homeostase, ilidade do sistema, que pode ser desejado conscientemente ou não. Ou seja, a família pode passar com certa resistência a episódio específico e essa resistência seria a busca pela homeostase que, em certo outros momentos,
a homeostase pode impedir uma interação mais eficiente impedindo um crescimento benéfico.
Cibernética com a área “psi”, foi do já mencionado antropól
recebendo por isso o título de fundador da Abordagem Sistêmica na Terapia de Família. Bateson entrou em contato com a Cibernética e com o conceito de
que lhe serviu como explicação para os estudos dos fenômenos int 2011). Suas pesquisas ficaram focadas em como a informação indivíduos.
As primeiras pesquisas em terapia familiar tiveram como objeto de estudo os pacientes portadores de esquizofrenia e os principais pesquisadores de
Gregory Bateson, Don Jackson, Bowen, entre outros. Foi observado que os pacientes não estavam se beneficiando dos tratamentos convenc
foco dos conflitos intrapsíquicos para as relações entre os integrantes d
Segundo Grandesso (2000), essas pesquisas estudaram o efeito das informações nos comportamentos dos indivíduos que, mais tarde, relacionou aos estudos sobre esquizofrenia em Palo Alto. Através dessas pesquisas, desenvolveu a “teoria do duplo vínculo”, que atribuía um distúrbio na comunicação às famílias dos portadores de esquizofrenia. Este foi um momento
Familiar. A partir desta teoria, todo o processo terapêutico com esses pacientes foram repensados, mudando o foco do indivíduo simples, estável e objetivo, para um sistema complexo, instável e inter-subjetivo (Andolfi, 1981).
Terapia Familiar ganha reconhecimento mundial e começa a se expandir para as demais partes do mundo, inclusive o Brasil.
A TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA NO BRASIL
Devido ao Brasil ser um país de grande extensão geográfica, é difícil determinar com exatidão onde a terapia de família apareceu pela primeira vez. Isto também explica a dificuldade em estabelecer uma técnica padrão, sendo a terapia familiar fundamentada por diversas teorias e práticas. Contudo, Hintz & Souza (2009) asseguram que a abordagem sistêmica assume um papel significativo entre os terapeutas de família. Surge a partir do entendimento de um indivíduo integrado, como um sistema, diferente da visão reducionista que tratavam apenas as partes isoladas. Inicia
impedir uma interação mais eficiente e funcional
pedindo um crescimento benéfico. A aproximação da Teoria Geral dos Sistemas e da Cibernética com a área “psi”, foi do já mencionado antropólogo Gregory Bateson, recebendo por isso o título de fundador da Abordagem Sistêmica na Terapia de Família. Bateson entrou em contato com a Cibernética e com o conceito de feedback
que lhe serviu como explicação para os estudos dos fenômenos interacionais (Vogel, 2011). Suas pesquisas ficaram focadas em como a informação é processada pelos
As primeiras pesquisas em terapia familiar tiveram como objeto de estudo os pacientes portadores de esquizofrenia e os principais pesquisadores de
Gregory Bateson, Don Jackson, Bowen, entre outros. Foi observado que os pacientes não estavam se beneficiando dos tratamentos convencionais da época, modificando foco dos conflitos intrapsíquicos para as relações entre os integrantes d
Segundo Grandesso (2000), essas pesquisas estudaram o efeito das informações nos comportamentos dos indivíduos que, mais tarde, relacionou aos estudos sobre esquizofrenia em Palo Alto. Através dessas pesquisas, desenvolveu a “teoria do duplo culo”, que atribuía um distúrbio na comunicação às famílias dos portadores de um momento de extrema importância para a formação da Terapia teoria, todo o processo terapêutico com esses pacientes foram ados, mudando o foco do indivíduo simples, estável e objetivo, para um sistema subjetivo (Andolfi, 1981). A partir dos estudos de Palo Alto a Terapia Familiar ganha reconhecimento mundial e começa a se expandir para as demais
tes do mundo, inclusive o Brasil.
A TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA NO BRASIL
Devido ao Brasil ser um país de grande extensão geográfica, é difícil determinar com exatidão onde a terapia de família apareceu pela primeira vez. Isto também explica em estabelecer uma técnica padrão, sendo a terapia familiar fundamentada por diversas teorias e práticas. Contudo, Hintz & Souza (2009) asseguram que a abordagem sistêmica assume um papel significativo entre os terapeutas de família. endimento de um indivíduo integrado, como um sistema, diferente da visão reducionista que tratavam apenas as partes isoladas. Inicia
e funcional da família, A aproximação da Teoria Geral dos Sistemas e da ogo Gregory Bateson, recebendo por isso o título de fundador da Abordagem Sistêmica na Terapia de Família.
feedback negativo, o
eracionais (Vogel, é processada pelos
As primeiras pesquisas em terapia familiar tiveram como objeto de estudo os pacientes portadores de esquizofrenia e os principais pesquisadores dessa época foram Gregory Bateson, Don Jackson, Bowen, entre outros. Foi observado que os pacientes ionais da época, modificando-se o foco dos conflitos intrapsíquicos para as relações entre os integrantes da família. Segundo Grandesso (2000), essas pesquisas estudaram o efeito das informações nos comportamentos dos indivíduos que, mais tarde, relacionou aos estudos sobre esquizofrenia em Palo Alto. Através dessas pesquisas, desenvolveu a “teoria do duplo culo”, que atribuía um distúrbio na comunicação às famílias dos portadores de formação da Terapia teoria, todo o processo terapêutico com esses pacientes foram ados, mudando o foco do indivíduo simples, estável e objetivo, para um sistema A partir dos estudos de Palo Alto a Terapia Familiar ganha reconhecimento mundial e começa a se expandir para as demais
Devido ao Brasil ser um país de grande extensão geográfica, é difícil determinar com exatidão onde a terapia de família apareceu pela primeira vez. Isto também explica em estabelecer uma técnica padrão, sendo a terapia familiar fundamentada por diversas teorias e práticas. Contudo, Hintz & Souza (2009) asseguram que a abordagem sistêmica assume um papel significativo entre os terapeutas de família. endimento de um indivíduo integrado, como um sistema, diferente da visão reducionista que tratavam apenas as partes isoladas. Inicia-se então os
atendimentos focados em toda a família, e não mais nos indivíduos já identificar-se um projeto pioneiro que inclu
chamado Departamento Nacional de Orientação Juvenil (COJ), (Hintz & Souza, 2009), foi apenas a partir da década de 70 que a terapia familiar sistêmica chegou efetivamente ao Brasil (Vogel, 2011). P
alguns fatores como, a insatisfação crescente com os tratamentos convencionais, a expansão da psicanálise, das teorias de grupo, os trabalhos feitos por assistentes sociais com as famílias e a criação de centros de atendimentos que trabalham com crianças e adolescentes valorizando a participação da família. Ainda segundo essa autora, os primeiros profissionais brasileiros que tiveram formação em terapia de família fizeram seus cursos no exterior, faze
países.
Segundo Hintz & Souza (2009), outro grande momento da terapia familiar ocorreu em 1977, quando foi instituída a lei do divórcio, fazendo com que muitos casais procurassem atendimento para m
família sofreu um boom, sendo disseminada por todo o Brasil e sendo criadas as primeiras instituições de atendimento familiar.
2009) as primeiras cidades no Brasi familiar sistêmica foram: Curitiba,
Clínica – terapia familiar sistêmica; Brasília, Estudos em Família; Porto Alegre
Pesquisa da Infância e da Adolescência. grupos de Terapia familiar. Muitos 1980, o Centro de Orientação Familiar
Estudos da Família de Fortaleza); em Belo Horizonte (em 1984 com o Instituto da Família de Belo Horizonte); em
Família); no Rio de Janeiro (em 1987 com o Instituto de Terapia de Fam
Janeiro). A formação de grupos com abordagem familiar continua ocorrendo em todas as partes do Brasil. Como
organizam oferecendo uma orientação sistêmica e psicanalítica sistêmica focando seus estudos em várias escolas da terapia familiar.
Os autores também apresentam alguns cursos que iniciaram nas Universidades, como por exemplo, a PUC
atendimentos focados em toda a família, e não mais nos indivíduos. Apesar de em 1946 to pioneiro que incluía a família no processo de mudança, chamado Departamento Nacional de Orientação Juvenil (COJ), (Hintz & Souza, 2009), foi apenas a partir da década de 70 que a terapia familiar sistêmica chegou efetivamente ao Brasil (Vogel, 2011). Ponciano (citado por Vogel, 2011) atribui este episódio a alguns fatores como, a insatisfação crescente com os tratamentos convencionais, a expansão da psicanálise, das teorias de grupo, os trabalhos feitos por assistentes sociais o de centros de atendimentos que trabalham com crianças e adolescentes valorizando a participação da família. Ainda segundo essa autora, os primeiros profissionais brasileiros que tiveram formação em terapia de família fizeram , fazendo com que o Brasil sofresse forte influência dos outros
Segundo Hintz & Souza (2009), outro grande momento da terapia familiar ocorreu em 1977, quando foi instituída a lei do divórcio, fazendo com que muitos casais procurassem atendimento para melhorar suas relações. A partir de então, a terapia de , sendo disseminada por todo o Brasil e sendo criadas as primeiras instituições de atendimento familiar. Segundo Aun (citado por
) as primeiras cidades no Brasil que formaram grupos, com o foco em terapia : Curitiba, em 1976 com a criação do Núcleo de Psicologia terapia familiar sistêmica; Brasília, em 1978, através do Centro Brasileiro de Estudos em Família; Porto Alegre, em 1979, no Centro de Estudos, Atendimento e Infância e da Adolescência. A década de 80 foi promissora na criação de grupos de Terapia familiar. Muitos outros grupos foram fundados: em Salvador ( 1980, o Centro de Orientação Familiar); em Fortaleza (em 1982 com o Centro de Estudos da Família de Fortaleza); em Belo Horizonte (em 1984 com o Instituto da Família de Belo Horizonte); em São Paulo (em 1986 com a Sociedade de Estudos da Família); no Rio de Janeiro (em 1987 com o Instituto de Terapia de Fam
Janeiro). A formação de grupos com abordagem familiar continua ocorrendo em todas as partes do Brasil. Como característica destes locais, observa-se
organizam oferecendo uma orientação sistêmica e psicanalítica, enquanto outros sistêmica focando seus estudos em várias escolas da terapia familiar.
Os autores também apresentam alguns cursos que iniciaram nas Universidades, a SP em 1998, a UFSP em 1998 e a
PUC-Apesar de em 1946 a a família no processo de mudança, chamado Departamento Nacional de Orientação Juvenil (COJ), (Hintz & Souza, 2009), foi apenas a partir da década de 70 que a terapia familiar sistêmica chegou efetivamente onciano (citado por Vogel, 2011) atribui este episódio a alguns fatores como, a insatisfação crescente com os tratamentos convencionais, a expansão da psicanálise, das teorias de grupo, os trabalhos feitos por assistentes sociais o de centros de atendimentos que trabalham com crianças e adolescentes valorizando a participação da família. Ainda segundo essa autora, os primeiros profissionais brasileiros que tiveram formação em terapia de família fizeram ndo com que o Brasil sofresse forte influência dos outros
Segundo Hintz & Souza (2009), outro grande momento da terapia familiar ocorreu em 1977, quando foi instituída a lei do divórcio, fazendo com que muitos casais elhorar suas relações. A partir de então, a terapia de , sendo disseminada por todo o Brasil e sendo criadas as (citado por Hintz & Souza, l que formaram grupos, com o foco em terapia o Núcleo de Psicologia o Centro Brasileiro de Centro de Estudos, Atendimento e A década de 80 foi promissora na criação de pos foram fundados: em Salvador (em (em 1982 com o Centro de Estudos da Família de Fortaleza); em Belo Horizonte (em 1984 com o Instituto da São Paulo (em 1986 com a Sociedade de Estudos da Família); no Rio de Janeiro (em 1987 com o Instituto de Terapia de Família do Rio de Janeiro). A formação de grupos com abordagem familiar continua ocorrendo em todas que alguns se enquanto outros, apenas
Os autores também apresentam alguns cursos que iniciaram nas Universidades, -RS em 1988. A
partir da criação destes cursos, surgiram os encontros de terapia familiar, que ajudaram a expandir cada vez mais esta prática pelo Brasil. Em julho de 1994 foi realizado o I Congresso Brasileiro de Terapia Familiar, um marco importante para a história da terapia de família no Brasil. O evento ocorrido em São Paulo culminou com a criação da Associação Brasileira de Terapia Familiar
criadas as organizações regionais. (Hintz e Souza, 2009).
A busca pelo aprimoramento técnico e qualificação profis
de família resultou a criação dos Encontros de Formadores em 1998. Estes eventos ocorreram de dois em dois anos e buscaram normatizar as atribuições do terapeuta de família, além de definir os critérios para a criação e regulamentação
ofereciam cursos de terapia familiar (Hintz & Souza, 2009). Tais congressos e encontros foram importantes para a consolidação da técnica e prática da terapia familiar, visando principalmente a troca de experiências entre os profission
Carneiro (2006) constataram a predominância da teoria sistêmica referência dos participantes des
psicanálise, o psicodrama,
ganhou cada vez mais atenção e adeptos no Brasil e no exterior, sendo transmitida de uma geração para outra através de seus mais variados herdeiros. As autoras ressaltam também a importância da articulação das diversas teorias e práticas
compreensão interdisciplinar do indivíduo.
Atualmente, a terapia Familiar assume vários tipos de atendimento, tentando dar conta da complexidade dos fenômenos observados. Contu
preocupação entre os formadores em terapia familia
adequadamente relacionada com a teoria que a embasa (Vogel, 2011). Pode
então, que os terapeutas familiares estão capacitados a agir de diferentes formas com os diversos sistemas que buscam atendimento psicot
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da revisão da literatura (Gil, 1999) sobre Terapia Familiar Sistêmica pode-se compreender como esta abordagem surgiu e ganhou espaço na psicologia como proposta conceitual e prática. Acredita
cursos, surgiram os encontros de terapia familiar, que ajudaram a expandir cada vez mais esta prática pelo Brasil. Em julho de 1994 foi realizado o I Congresso Brasileiro de Terapia Familiar, um marco importante para a história da sil. O evento ocorrido em São Paulo culminou com a criação da Associação Brasileira de Terapia Familiar – ABRATEF e a partir de então, foram criadas as organizações regionais. (Hintz e Souza, 2009).
A busca pelo aprimoramento técnico e qualificação profissional dos terapeutas a criação dos Encontros de Formadores em 1998. Estes eventos ocorreram de dois em dois anos e buscaram normatizar as atribuições do terapeuta de família, além de definir os critérios para a criação e regulamentação das instituições que ofereciam cursos de terapia familiar (Hintz & Souza, 2009). Tais congressos e encontros para a consolidação da técnica e prática da terapia familiar, visando principalmente a troca de experiências entre os profissionais da área. Ponciano & Féres
constataram a predominância da teoria sistêmica
referência dos participantes destes encontros e congressos, juntamente
psicodrama, o contrucionismo social, entre outras. Desde então, a terapia ganhou cada vez mais atenção e adeptos no Brasil e no exterior, sendo transmitida de uma geração para outra através de seus mais variados herdeiros. As autoras ressaltam também a importância da articulação das diversas teorias e práticas
compreensão interdisciplinar do indivíduo.
Atualmente, a terapia Familiar assume vários tipos de atendimento, tentando dar conta da complexidade dos fenômenos observados. Contudo, percebe
entre os formadores em terapia familiar: que a prática desenvolvida esteja adequadamente relacionada com a teoria que a embasa (Vogel, 2011). Pode
então, que os terapeutas familiares estão capacitados a agir de diferentes formas com os diversos sistemas que buscam atendimento psicoterapêutico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da revisão da literatura (Gil, 1999) sobre Terapia Familiar Sistêmica se compreender como esta abordagem surgiu e ganhou espaço na psicologia como proposta conceitual e prática. Acredita-se que esta expansão continuará ocorrendo por cursos, surgiram os encontros de terapia familiar, que ajudaram a expandir cada vez mais esta prática pelo Brasil. Em julho de 1994 foi realizado o I Congresso Brasileiro de Terapia Familiar, um marco importante para a história da sil. O evento ocorrido em São Paulo culminou com a criação da ABRATEF e a partir de então, foram
sional dos terapeutas a criação dos Encontros de Formadores em 1998. Estes eventos ocorreram de dois em dois anos e buscaram normatizar as atribuições do terapeuta de das instituições que ofereciam cursos de terapia familiar (Hintz & Souza, 2009). Tais congressos e encontros para a consolidação da técnica e prática da terapia familiar, visando ais da área. Ponciano &
como principal juntamente com a e então, a terapia ganhou cada vez mais atenção e adeptos no Brasil e no exterior, sendo transmitida de uma geração para outra através de seus mais variados herdeiros. As autoras ressaltam também a importância da articulação das diversas teorias e práticas para uma
Atualmente, a terapia Familiar assume vários tipos de atendimento, tentando dar do, percebe-se uma r: que a prática desenvolvida esteja adequadamente relacionada com a teoria que a embasa (Vogel, 2011). Pode-se pensar, então, que os terapeutas familiares estão capacitados a agir de diferentes formas com os
A partir da revisão da literatura (Gil, 1999) sobre Terapia Familiar Sistêmica se compreender como esta abordagem surgiu e ganhou espaço na psicologia como o continuará ocorrendo por
algumas questões já apresentadas aqui, como o fato das grandes demandas de saúde pública, como a violência doméstica, abuso sexual, alcoolismo (Ministério da Saúde, 2008) estarem associadas
ansiedade já estarem apresentando correlação com a família
2000). O crescimento e fortalecimento da Terapia Familiar no mundo e no Brasil, pode ser atribuído às demandas contemporâneas que revelam transformações no
configurações familiares. Certamente, repercute na formação dos indivíduos, influenciando diretamente a construção de suas personalidades. Atualmente, a terapia familiar sistêmica encontra
às novas realidades e às mais variadas configurações familiares existentes, que não se esgote aqui a discussão sobre este tema.
consolidação desta abordagem teórica na psicologia, principalmente no que diz r a prática dos profissionais da saúde pública.
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demandas contemporâneas que revelam transformações no
miliares. Certamente, repercute na formação dos indivíduos, influenciando diretamente a construção de suas personalidades. Atualmente, a terapia familiar sistêmica encontra-se em pleno processo de crescimento, buscando adaptar
dades e às mais variadas configurações familiares existentes,
a discussão sobre este tema. Sugere-se novas pesquisas sobre a consolidação desta abordagem teórica na psicologia, principalmente no que diz r
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