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Direito Constitucional
Poder Constituinte
Professor: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte
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Aula 0
Direito Constitucional
Poder Constituinte
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Vítor Cruz e Rodrigo Duarte
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Olá Pessoal, tudo certo?! Daremos hoje início ao nosso curso para SEGURANÇA PÚBLICA -
LEGISLATIVO - ÁREA CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DF.
Vamos começar com todo o fôlego porque a prova já está em cima...
Antes, de efetivamente começarmos, gostaria de dizer que é um prazer enorme estarmos aqui para ministrar mais este curso pelo Ponto.
É realmente uma honra podermos ajudar nos seus estudos e aprovação que certamente virá em breve para muitos de vocês.
Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos públicos: o Direito Constitucional.
Atualmente trabalho como Analista Judiciário no TRE
Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e Pós graduado em Direito Constitucional.
Entre meus trabalhos edit
Anotada para Concursos (7ª Edição)" publicado pela Editora Ferreira e dos livros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?" e "Questões Comentadas de Direito Constitucional
Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas, da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde também participo sendo autor das seguintes obras:
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional -1001 Questões Comentadas de Direito C
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional -1001 Questões Comentadas de Direito Tributário parceria com Francisco Valente).
Oi pessoal, eu sou Rodrigo Duarte, também servidor do TRE Direito pela Universidade Federal da Bahia e pós
Constitucional e futuro Defensor Público no Estado do Mato Grosso do Sul, e estou aqui também para ajudar na sua
Nossa filosofia é sempre preparar nossos alunos alcançarem a nota 10, para isso, imperioso contarmos com sua dedicação e compromisso. Por mais difícil que à primeira vista possa parecer, não podemos nos contentar em estudar para a nota 7, nota 8...lembre
que seu estudo será um martírio, pelo contrário, vamos nos empenhar ao
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Olá Pessoal, tudo certo?! Daremos hoje início ao nosso curso para CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ÁREA CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA - CÂMARA LEGISLATIVA DO Vamos começar com todo o fôlego porque a prova já está em cima...
Antes, de efetivamente começarmos, gostaria de dizer que é um prazer enorme estarmos aqui para ministrar mais este curso pelo Ponto.
É realmente uma honra podermos ajudar nos seus estudos e aprovação que certamente virá em breve para muitos de vocês.
Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também aprendendo muito) a
s concursos públicos: o Direito Constitucional. Atualmente trabalho como Analista Judiciário no TRE-GO. Sou ex
Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e Pós graduado em Direito Constitucional.
Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro "Constituição Federal Anotada para Concursos (7ª Edição)" publicado pela Editora Ferreira e dos livros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?" e "Questões Comentadas de Direito Constitucional - FGV", ambos pela Editora Método.
Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas, da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde também participo sendo autor das seguintes obras:
1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - ESAF; Questões Comentadas de Direito Constitucional - CESPE 1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - FCC;
1001 Questões Comentadas de Direito Tributário - ESAF- 2ª Edição (este em parceria com Francisco Valente).
Oi pessoal, eu sou Rodrigo Duarte, também servidor do TRE
Direito pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em Direito Constitucional e futuro Defensor Público no Estado do Mato Grosso do Sul, e estou aqui também para ajudar na sua aprovação.
Nossa filosofia é sempre preparar nossos alunos alcançarem a nota 10, para isso, imperioso contarmos com sua dedicação e compromisso. Por mais difícil que à primeira vista possa parecer, não podemos nos contentar em estudar 8...lembre-se, a concorrência é grande! Mas não é por isso que seu estudo será um martírio, pelo contrário, vamos nos empenhar ao
Aula 1
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Olá Pessoal, tudo certo?! Daremos hoje início ao nosso curso para o cargo de CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - CONSULTOR
CÂMARA LEGISLATIVA DO Vamos começar com todo o fôlego porque a prova já está em cima...
Antes, de efetivamente começarmos, gostaria de dizer que é um prazer enorme É realmente uma honra podermos ajudar nos seus estudos e contribuir para a aprovação que certamente virá em breve para muitos de vocês.
Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também aprendendo muito) a
s concursos públicos: o Direito Constitucional.
GO. Sou ex-Oficial da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e
Pós-oriais, eu sou autor do livro "Constituição Federal Anotada para Concursos (7ª Edição)" publicado pela Editora Ferreira e dos livros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?" e "Questões
Editora Método.
Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas, da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde também participo
ESAF;
CESPE – 4ª Edição; 2ª Edição (este em Oi pessoal, eu sou Rodrigo Duarte, também servidor do TRE-GO, bacharel em graduado em Direito Constitucional e futuro Defensor Público no Estado do Mato Grosso do Sul, e Nossa filosofia é sempre preparar nossos alunos alcançarem a nota 10, para isso, imperioso contarmos com sua dedicação e compromisso. Por mais difícil que à primeira vista possa parecer, não podemos nos contentar em estudar se, a concorrência é grande! Mas não é por isso que seu estudo será um martírio, pelo contrário, vamos nos empenhar ao
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máximo para que nosso curso lhe conduza aos 100% de acertos em Direito Constitucional da forma mais agradável possível.
Nossa programação será a seguinte:
Aula
Aula 0
Poder Constituinte. Limitações ao poder reformador. Emenda, reforma e revisão constitucional. Cláusulas pétreas. Vigência, eficácia e validade das normas constitucionais e
repristinação, desconstitucionalização e conflito de leis no tempo;
Aula 1 Princípios constitucionais. Direitos e garantias fundamentais. Estado de direito e Estado de direito democrático;
Aula 2 Continuação Direitos e garantias fundamentais Direitos e Deveres Individuais;
Aula 3 Direitos e garantias fundamentais; Direitos Sociais, Nacionalidade e Direitos Políticos;
Aula 4 Repartição constitucional das competências entre os entes da Federação
Administração Pública.
Aula 5 Repartição constitucional das competências entre os entes da entre os Poderes. Poder Legislativo. Processo Legislativo na Constituição Federal
Aula 6 Processo Legislativo na Constituição Federal.
Aula 7 Controle de Constitucionalidade na Constituição Federal.
GRAVEM MUITO BEM UM
um origem lógica, quanto mais vocês ficarem atentos a isso, mais fácil a vida de vocês será facilitada.
Poder Constituinte é o poder de "constituir", ou seja, de fazer ou modificar aquilo que está escrito como "Consti
Espécies:
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máximo para que nosso curso lhe conduza aos 100% de acertos em Direito Constitucional da forma mais agradável possível.
programação será a seguinte:
Conteúdo Programático
Poder Constituinte. Limitações ao poder reformador. Emenda, reforma e revisão constitucional. Cláusulas pétreas. Vigência, eficácia e validade das normas constitucionais e infraconstitucionais. Recepção, repristinação, desconstitucionalização e conflito de leis no tempo;
Princípios constitucionais. Direitos e garantias fundamentais. Estado de direito e Estado de direito Continuação Direitos e garantias fundamentais Direitos e Deveres Individuais;
Direitos e garantias fundamentais; Direitos Sociais, Nacionalidade e Direitos Políticos;
Repartição constitucional das competências entre os entes da Federação – Organização do Estado; Administração Pública.
Repartição constitucional das competências entre os entes da entre os Poderes. Poder Legislativo. Processo Legislativo na Constituição Federal;
Processo Legislativo na Constituição Federal.
Controle de Constitucionalidade na Constituição
Poder Constituinte:
GRAVEM MUITO BEM UMA COISA: Em direito, quase todos os termos tem um origem lógica, quanto mais vocês ficarem atentos a isso, mais fácil a vida Poder Constituinte é o poder de "constituir", ou seja, de fazer ou modificar aquilo que está escrito como "Constituição".
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máximo para que nosso curso lhe conduza aos 100% de acertos em Direito
Data Poder Constituinte. Limitações ao poder reformador.
Emenda, reforma e revisão constitucional. Cláusulas pétreas. Vigência, eficácia e validade das normas infraconstitucionais. Recepção, repristinação, desconstitucionalização e conflito de
23/08/2017
Princípios constitucionais. Direitos e garantias
fundamentais. Estado de direito e Estado de direito 29/08/2017 Continuação Direitos e garantias fundamentais
05/09/2017 Direitos e garantias fundamentais; Direitos Sociais,
12/09/2017 Repartição constitucional das competências entre os
Organização do Estado; 19/09/2017 Repartição constitucional das competências entre os
entes da entre os Poderes. Poder Legislativo. Processo 29/09/2017 03/10/2017
Controle de Constitucionalidade na Constituição 10/10/2017
Em direito, quase todos os termos tem um origem lógica, quanto mais vocês ficarem atentos a isso, mais fácil a vida Poder Constituinte é o poder de "constituir", ou seja, de fazer ou modificar
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O tal do “poder de constituir” (poder constituinte) se divide basicamente em 2: originário e derivado.
Veja, originário vem de “origem” (simples não?!). Assim, o poder originário é o que expressa a vontade inicial do Povo
estatal, constituindo o Estado e, dessa forma, fazendo surgir a Constituição. Ele pode também ser chamado de poder constituinte de primeiro grau.
O poder derivado é o que “deriva” do inicial, ele é criado pelo poder constitu originário, que lhe dá o poder de modificar as coisas que foram anteriormente estabelecidas ou estabelecendo coisas que não foram inicialmente previstas, é o chamado poder constituinte de segundo grau.
De uma forma mais analítica, podemos elencar 5 p um único originário e o resto derivando dele):
1 Originário (PCO)
-político (organizador). Todos os outros são poderes jurídicos, pois foram instituídos pelo originário, ou
originário é "pré-jurídico". 2- Derivado Reformador
Trata-se da reforma da Constituição, ou seja, a alteração formal de seu texto. (CF, art. 60).
3- Derivado Revisor
manifestar 5 anos após a promulgação da Constituição e depois se extinguir. Seu objetivo era restabelecer uma possível instabilidade política causada pela nova Constituição (instabilidade esta que não ocorreu)
então, manifestou-se em 1994, quando foram elaboradas as 6 emendas de revisão, e após isso acabou, não podendo ser novamente criado, segundo a doutrina. O procedimento de revisão constitucional era um procedimento bem mais simples que a reforma
4- Derivado Decorrente
elaborarem as suas Constituições Estaduais. É a faceta da autonomia estatal chamada de "auto-organização".
orgânicas municipais"
constituinte decorrente
constituição e sim de uma lei ordinária, embora materialmente seja equiparada a uma Constituição. No entanto, alguns doutrinador
dizer que se trata de um "poder constituinte de terceiro grau".
5- Difuso - Ganha espaço na doutrina recente. É o poder de se promover a mutação constitucional. Mutação constitucional é a alteração do significado
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O tal do “poder de constituir” (poder constituinte) se divide basicamente em 2: Veja, originário vem de “origem” (simples não?!). Assim, o poder originário é o vontade inicial do Povo, dá origem a toda a ordenação estatal, constituindo o Estado e, dessa forma, fazendo surgir a Constituição. Ele pode também ser chamado de poder constituinte de primeiro grau.
O poder derivado é o que “deriva” do inicial, ele é criado pelo poder constitu originário, que lhe dá o poder de modificar as coisas que foram anteriormente estabelecidas ou estabelecendo coisas que não foram inicialmente previstas, é o chamado poder constituinte de segundo grau.
De uma forma mais analítica, podemos elencar 5 poderes constituintes (sempre um único originário e o resto derivando dele):
- É o poder inicial do ordenamento jurídico, um poder político (organizador). Todos os outros são poderes jurídicos, pois foram instituídos pelo originário, ou seja, já estão na ordem jurídica, enquanto o
jurídico".
Derivado Reformador - É o poder de fazer emendas constitucionais. se da reforma da Constituição, ou seja, a alteração formal de seu Derivado Revisor - É o poder que havia sido instituído para se manifestar 5 anos após a promulgação da Constituição e depois se extinguir. Seu objetivo era restabelecer uma possível instabilidade política causada pela nova Constituição (instabilidade esta que não ocorreu)
se em 1994, quando foram elaboradas as 6 emendas de revisão, e após isso acabou, não podendo ser novamente criado, segundo a doutrina. O procedimento de revisão constitucional era um procedimento bem mais simples que a reforma (vide CF, art. 3º ADCT).
Derivado Decorrente - É o poder que os Estados possuem para elaborarem as suas Constituições Estaduais. É a faceta da autonomia estatal
organização".
A criação pelos Municípios de suas
municipais"não é considerada como fruto deste poder
constituinte decorrente, já que a lei orgânica não possui aspecto formal de constituição e sim de uma lei ordinária, embora materialmente seja equiparada a uma Constituição. No entanto, alguns doutrinador
dizer que se trata de um "poder constituinte de terceiro grau".
Ganha espaço na doutrina recente. É o poder de se promover a mutação constitucional. Mutação constitucional é a alteração do significado
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O tal do “poder de constituir” (poder constituinte) se divide basicamente em 2: Veja, originário vem de “origem” (simples não?!). Assim, o poder originário é o , dá origem a toda a ordenação estatal, constituindo o Estado e, dessa forma, fazendo surgir a Constituição. Ele pode também ser chamado de poder constituinte de primeiro grau.
O poder derivado é o que “deriva” do inicial, ele é criado pelo poder constituinte originário, que lhe dá o poder de modificar as coisas que foram anteriormente estabelecidas ou estabelecendo coisas que não foram inicialmente previstas, é o oderes constituintes (sempre É o poder inicial do ordenamento jurídico, um poder político (organizador). Todos os outros são poderes jurídicos, pois foram seja, já estão na ordem jurídica, enquanto o É o poder de fazer emendas constitucionais. se da reforma da Constituição, ou seja, a alteração formal de seu É o poder que havia sido instituído para se manifestar 5 anos após a promulgação da Constituição e depois se extinguir. Seu objetivo era restabelecer uma possível instabilidade política causada pela nova Constituição (instabilidade esta que não ocorreu). O poder , se em 1994, quando foram elaboradas as 6 emendas de revisão, e após isso acabou, não podendo ser novamente criado, segundo a doutrina. O procedimento de revisão constitucional era um procedimento É o poder que os Estados possuem para elaborarem as suas Constituições Estaduais. É a faceta da autonomia estatal
criação pelos Municípios de suas "leis não é considerada como fruto deste poder , já que a lei orgânica não possui aspecto formal de constituição e sim de uma lei ordinária, embora materialmente seja equiparada a uma Constituição. No entanto, alguns doutrinadores costumam dizer que se trata de um "poder constituinte de terceiro grau".
Ganha espaço na doutrina recente. É o poder de se promover a mutação constitucional. Mutação constitucional é a alteração do significado
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das normas constitucionais sem
através das novas interpretações emanadas principalmente pelo Poder Judiciário. Assim, diz-se que a mutação provoca a alteração
Constituição. Informal porque não altera a “forma”, ou seja, a estrutu texto, mas somente a sua interpretação.
Poder Constituinte Originário X Derivado:
O poder constituinte originário (PCO) é um poder inovador, defendido pioneiramente pelo Abade Sieyès
Estado?” publicada pouco antes da
abade, decorreria da soberania que a nação possui para organizar o Estado. Decorrente do pensamento de Sieyés, temos que o povo é o titular da soberania (poder supremo que é exercido pelo Estado nos limites de um determinado território, sem que se reconheça nenhum outro de igual ou maior força) e por consequência disso, também será o titular do poder constituinte originário, que é a expressão desta soberania.
Como já vimos, o PCO não é um poder jurídico, mas sim um pode
é inicial, tem seu fundamento de validade anterior à ordem jurídica. Assim, ele é o poder que organiza o Estado. Quando se faz uso do poder constituinte originário está se organizando o Estado e assim criando a ordem jurídica. Dentro desta ordem jurídica estará também instituindo
constituintes (revisor, reformador e decorrente). Estes poderes, então, serão chamados de poderes jurídicos, já que foram instituídos pelo PCO e retiram o seu fundamento diretamente da ordem jur
mais poderes iniciais, mas sim derivados.
Os poderes constituintes derivados estão presentes no corpo da Constituição. Eles possuem sua manifestação condicionada pelo PCO nos limites do texto constitucional. Na CF brasileira, os encontramos nos seguintes dispositivos: Reformador - CF, art. 60;
Revisor - CF, ADCT, art. 3º;
Decorrente - CF, art. 25 e CF, ADCT, art. 11.
Difuso – Embora não esteja expresso na CF, decorre implicitamente dela, reconhecido pela doutrina e ju
políticos possuem de direcionar o Estado, interpretando a Constituição. Para sintetizar, memorize o gráfico abaixo:
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das normas constitucionais sem que seja alterado o texto formal. Ela se faz através das novas interpretações emanadas principalmente pelo Poder
se que a mutação provoca a alteração
Constituição. Informal porque não altera a “forma”, ou seja, a estrutu texto, mas somente a sua interpretação.
Poder Constituinte Originário X Derivado:
O poder constituinte originário (PCO) é um poder inovador, defendido
Abade Sieyès, em sua obra “O que é o terceiro
publicada pouco antes da Revolução Francesa. Assim, segundo o abade, decorreria da soberania que a nação possui para organizar o Estado. Decorrente do pensamento de Sieyés, temos que o povo é o titular da oder supremo que é exercido pelo Estado nos limites de um minado território, sem que se reconheça nenhum outro de igual ou maior força) e por consequência disso, também será o titular do poder constituinte originário, que é a expressão desta soberania.
Como já vimos, o PCO não é um poder jurídico, mas sim um pode
é inicial, tem seu fundamento de validade anterior à ordem jurídica. Assim, ele é o poder que organiza o Estado. Quando se faz uso do poder constituinte originário está se organizando o Estado e assim criando a ordem jurídica. ordem jurídica estará também instituindo-se os demais poderes constituintes (revisor, reformador e decorrente). Estes poderes, então, serão chamados de poderes jurídicos, já que foram instituídos pelo PCO e retiram o seu fundamento diretamente da ordem jurídica instituída. Tais poderes não são mais poderes iniciais, mas sim derivados.
Os poderes constituintes derivados estão presentes no corpo da Constituição. Eles possuem sua manifestação condicionada pelo PCO nos limites do texto
sileira, os encontramos nos seguintes dispositivos: CF, art. 60;
CF, ADCT, art. 3º;
CF, art. 25 e CF, ADCT, art. 11.
Embora não esteja expresso na CF, decorre implicitamente dela, reconhecido pela doutrina e jurisprudência, através do poder que os órgãos políticos possuem de direcionar o Estado, interpretando a Constituição.
Para sintetizar, memorize o gráfico abaixo:
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que seja alterado o texto formal. Ela se faz através das novas interpretações emanadas principalmente pelo Poder se que a mutação provoca a alteração informal da Constituição. Informal porque não altera a “forma”, ou seja, a estrutura do
O poder constituinte originário (PCO) é um poder inovador, defendido
“O que é o terceiro
Revolução Francesa. Assim, segundo o abade, decorreria da soberania que a nação possui para organizar o Estado. Decorrente do pensamento de Sieyés, temos que o povo é o titular da oder supremo que é exercido pelo Estado nos limites de um minado território, sem que se reconheça nenhum outro de igual ou maior força) e por consequência disso, também será o titular do poder constituinte Como já vimos, o PCO não é um poder jurídico, mas sim um poder político, ele é inicial, tem seu fundamento de validade anterior à ordem jurídica. Assim, ele é o poder que organiza o Estado. Quando se faz uso do poder constituinte originário está se organizando o Estado e assim criando a ordem jurídica. se os demais poderes constituintes (revisor, reformador e decorrente). Estes poderes, então, serão chamados de poderes jurídicos, já que foram instituídos pelo PCO e retiram o ídica instituída. Tais poderes não são Os poderes constituintes derivados estão presentes no corpo da Constituição. Eles possuem sua manifestação condicionada pelo PCO nos limites do texto
sileira, os encontramos nos seguintes dispositivos:
Embora não esteja expresso na CF, decorre implicitamente dela, risprudência, através do poder que os órgãos políticos possuem de direcionar o Estado, interpretando a Constituição.
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte Modos de manifestação do Poder Constituinte Originário:
O Poder Constituinte Originário,
considerado histórico (quando sua manifestação ocorre para dar origem a um novo Estado) ou revolucionário (quando sua manifestação tem como objetivo instituir uma nova ordem política e jurídica em um Estado já existen
Embora entenda-se que o poder constituinte tem o povo como seu titular, e é na vontade desse povo que se deve instituir a nova ordem, muitas vezes esse poder é usurpado pelo governante. Na história, então, vemos que este poder tem sido manifestado das seguintes formas:
• Convenção ou Assembleia
legitimados pelo povo para que se elabore um texto constitucional.
• Revolução - Depõe
vigente, para que se institua uma nova ordem constitucional.
• Outorga - O governante, unilateralmente impõe uma nova Constituição (ou Carta Constitucional) de observância obrigatória para o povo, sem que este se manifeste.
• Método Bonapartista ou Cesarista
Constituição ao povo, porém, este ratifica o texto constitucional através de um referendo. Desta forma, não obstante ser um Constituição outorgada, temos a participação popular para
Titular do Poder X Exercente do Poder:
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte Modos de manifestação do Poder Constituinte Originário:
O Poder Constituinte Originário, segundo alguns doutrinadores, pode ser considerado histórico (quando sua manifestação ocorre para dar origem a um novo Estado) ou revolucionário (quando sua manifestação tem como objetivo instituir uma nova ordem política e jurídica em um Estado já existen
se que o poder constituinte tem o povo como seu titular, e é na vontade desse povo que se deve instituir a nova ordem, muitas vezes esse poder é usurpado pelo governante. Na história, então, vemos que este poder
seguintes formas:
Assembleia Nacional Constituinte
legitimados pelo povo para que se elabore um texto constitucional.
Depõe-se através de uma revolução o poder até então vigente, para que se institua uma nova ordem constitucional.
O governante, unilateralmente impõe uma nova Constituição (ou Carta Constitucional) de observância obrigatória para o povo, sem
este se manifeste.
Método Bonapartista ou Cesarista - O governante impõe a Constituição ao povo, porém, este ratifica o texto constitucional através de um referendo. Desta forma, não obstante ser um Constituição outorgada, temos a participação popular para que entre em vigor.
Titular do Poder X Exercente do Poder:
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 6 Modos de manifestação do Poder Constituinte Originário:
segundo alguns doutrinadores, pode ser considerado histórico (quando sua manifestação ocorre para dar origem a um novo Estado) ou revolucionário (quando sua manifestação tem como objetivo instituir uma nova ordem política e jurídica em um Estado já existente).
se que o poder constituinte tem o povo como seu titular, e é na vontade desse povo que se deve instituir a nova ordem, muitas vezes esse poder é usurpado pelo governante. Na história, então, vemos que este poder Nacional Constituinte - Reunião de legitimados pelo povo para que se elabore um texto constitucional.
se através de uma revolução o poder até então vigente, para que se institua uma nova ordem constitucional.
O governante, unilateralmente impõe uma nova Constituição (ou Carta Constitucional) de observância obrigatória para o povo, sem O governante impõe a Constituição ao povo, porém, este ratifica o texto constitucional através de um referendo. Desta forma, não obstante ser um Constituição
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É comum que as pessoas confundam o exercício com a titularidade, achando que por ser a Assembleia
tomaria para si a titularidade.
O titular do poder é o povo, pois ele é o titular do Poder Político, poder para organizar o Estado. A Assembleia
deste poder do povo, que é permanente, não se esgotando com a feitura da Constituição. Já que se o povo perceber
mais válida para seus anseios, poderá dissolvê
soberania divina, em que o poder soberano pertencia a Deus
potestas a Deo). Com a revolução
soberania nacional, a soberania passou a ser atribuída à nação
processo democrático, a titularidade do poder constituinte e, por consequência, a soberania passaram a pertencer ao povo. Nasceu, assim, a teoria da soberania popular, que perdura até os dias atuais.
Poder Constituinte Supranacional:
Entendimentos recentes defendem a possibilidade da existência do poder constituinte supranacional, aquel
Estado. Ele ocorreria na medida em que se criaria uma Constituição única para ordenar politicamente e juridicamente diversos Estados, como se tentou, sem sucesso, na União Europeia
Características do PCO e suas def
1- Poder político - Pois é ele que organiza o Estado e institui todos os outros poderes;
2- Inicial – É ele que dá início a todo o novo ordenamento jurídico; 3- Ilimitado, irrestrito, ou soberano
materialao seu exercício (é o que diz a corrente positivista adotada pelo
Brasil).
Uma parte da doutrina que resgata o pensamento "jusnaturalista" diz que o PCO deve ser limitado pelos direitos humanos supranacionais. Porém, para fins de concurso esta afirmação n
expressamente a doutrina jusnaturalista, já que o Brasil adota majoritariamente a corrente positivista.
defendida pela corrente positivista, existe historicamente nas Constituições (de países democráticos) um respeito dos princípios
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É comum que as pessoas confundam o exercício com a titularidade, achando Nacional Constituinte a reunião de legitimados, ela tomaria para si a titularidade.
poder é o povo, pois ele é o titular do Poder Político, poder para Assembleia Nacional Constituinte é apenas o exercente deste poder do povo, que é permanente, não se esgotando com a feitura da Constituição. Já que se o povo perceber que aquela ordem constitucional não é mais válida para seus anseios, poderá dissolvê-la e instituir uma nova.
Até a Idade Média, prevalecia a teoria da soberania divina, em que o poder soberano pertencia a Deus
. Com a revolução francesa, que trouxe a teoria da soberania nacional, a soberania e a titularidade do poder constituinte, passou a ser atribuída à nação. Entretanto, com o amadurecimento do processo democrático, a titularidade do poder constituinte e, por oberania passaram a pertencer ao povo. Nasceu, assim, a teoria da soberania popular, que perdura até os dias atuais.
Poder Constituinte Supranacional:
Entendimentos recentes defendem a possibilidade da existência do poder constituinte supranacional, aquele que transcenderia às fronteiras de um Estado. Ele ocorreria na medida em que se criaria uma Constituição única para ordenar politicamente e juridicamente diversos Estados, como se tentou, sem
Europeia.
Características do PCO e suas definições:
Pois é ele que organiza o Estado e institui todos os É ele que dá início a todo o novo ordenamento jurídico;
Ilimitado, irrestrito, ou soberano - Não reconhece nenhuma
ao seu exercício (é o que diz a corrente positivista adotada pelo Uma parte da doutrina que resgata o pensamento "jusnaturalista" diz que o PCO deve ser limitado pelos direitos humanos supranacionais. Porém, para fins de concurso esta afirmação não é válida, a não ser que se mencione expressamente a doutrina jusnaturalista, já que o Brasil adota majoritariamente a corrente positivista.
Apesar dessa inexistência de limitações defendida pela corrente positivista, existe historicamente nas ições (de países democráticos) um respeito dos princípios
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É comum que as pessoas confundam o exercício com a titularidade, achando Nacional Constituinte a reunião de legitimados, ela poder é o povo, pois ele é o titular do Poder Político, poder para Nacional Constituinte é apenas o exercente deste poder do povo, que é permanente, não se esgotando com a feitura da que aquela ordem constitucional não é
la e instituir uma nova.
Média, prevalecia a teoria da soberania divina, em que o poder soberano pertencia a Deus (omnis francesa, que trouxe a teoria da e a titularidade do poder constituinte, Entretanto, com o amadurecimento do processo democrático, a titularidade do poder constituinte e, por oberania passaram a pertencer ao povo. Nasceu, assim, a teoria da soberania popular, que perdura até os dias atuais.
Entendimentos recentes defendem a possibilidade da existência do poder e que transcenderia às fronteiras de um Estado. Ele ocorreria na medida em que se criaria uma Constituição única para ordenar politicamente e juridicamente diversos Estados, como se tentou, sem
Pois é ele que organiza o Estado e institui todos os É ele que dá início a todo o novo ordenamento jurídico;
Não reconhece nenhuma limitação ao seu exercício (é o que diz a corrente positivista adotada pelo Uma parte da doutrina que resgata o pensamento "jusnaturalista" diz que o PCO deve ser limitado pelos direitos humanos supranacionais. Porém, para ão é válida, a não ser que se mencione expressamente a doutrina jusnaturalista, já que o Brasil adota
Apesar dessa inexistência de limitações defendida pela corrente positivista, existe historicamente nas ições (de países democráticos) um respeito dos princípios
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básicos como o da dignidade da pessoa humana e da justiça. A diferença é que para os jusnaturalistas esse respeito seria uma obrigação instransponível, enquanto para os positivistas seria apenas um bom senso, um respeito aos direitos conquistados, e decorrência lógica dos regimes que se pretendem instituir.
4- Autônomo - Ele não se submete a nenhum outro poder. 5- Incondicionado –
estabelecido para que ele s
6 - Permanente – Porque não se esgota no momento de seu exercício.
definição. Não se pode definir a uma certa característica usando a definição de outra.
Desta forma, é incorreto, por exemplo, sujeira a nenhum procedimento pré
pois definiu "ilimitado" com o conceito de "incondicionado". Isso é muito comum em concursos.
Características dos Poderes Derivados (em esp suas definições
1- Poder Jurídico - Pois foi instituído pelo PCO dentro da ordem jurídica. 2- Derivado – Pois não é o inicial, e sim deriva do PCO.
3- Condicionado - Pois sua manifestação se condiciona ao rito estabelecido pelo art. 60
4- Limitado - Deve respeitar os limites impostos pela Constituição. Consequências do exercício do Poder Constituinte Originário:
1- Revogação de todo o ordenamento constitucional anterior.
Ao entrar em vigor, inaugurando a nova ordem jurídica, a nova
revoga completamente todas as normas da constituição anterior. Desta forma, não é aceito no Brasil a chamada "teoria da desconstitucionalização". A teoria da desconstitucionalização defende que as normas constitucionais anteriores, que não fossem conflitantes, estariam albergadas pela nova Constituição, continuando assim a vigorar, porém, com status rebaixado, como se fossem leis ordinárias. Essa posição, aceitando a "teoria da desconstitucionalização" só deverá ser marcada como correta no conc
minoritária".
2- Recepção do ordenamento infraconstitucional compatível materialmente.
Essa é a chamada teoria da recepção. Agora,
normas constitucionais e sim daquelas leis com status inferior à
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básicos como o da dignidade da pessoa humana e da justiça. A diferença é que para os jusnaturalistas esse respeito seria uma obrigação instransponível, enquanto para os positivistas seria apenas bom senso, um respeito aos direitos conquistados, e decorrência lógica dos regimes que se pretendem instituir.
Ele não se submete a nenhum outro poder.
– Não existe nenhum procedimento formal estabelecido para que ele se manifeste.
Porque não se esgota no momento de seu exercício.
Cada característica possui a sua exclusiva definição. Não se pode definir a uma certa característica usando a
Desta forma, é incorreto, por exemplo, falar que "o PCO é ilimitado, pois não se sujeira a nenhum procedimento pré-estabelecido de manifestação". É errado pois definiu "ilimitado" com o conceito de "incondicionado". Isso é muito comum
Características dos Poderes Derivados (em especial o reformador) e Pois foi instituído pelo PCO dentro da ordem jurídica. Pois não é o inicial, e sim deriva do PCO.
Pois sua manifestação se condiciona ao rito estabelecido Deve respeitar os limites impostos pela Constituição.
Consequências do exercício do Poder Constituinte Originário:
Revogação de todo o ordenamento constitucional anterior.
Ao entrar em vigor, inaugurando a nova ordem jurídica, a nova
revoga completamente todas as normas da constituição anterior. Desta forma, não é aceito no Brasil a chamada "teoria da desconstitucionalização". A teoria da desconstitucionalização defende que as normas constitucionais anteriores, sem conflitantes, estariam albergadas pela nova Constituição, continuando assim a vigorar, porém, com status rebaixado, como se fossem leis ordinárias. Essa posição, aceitando a "teoria da desconstitucionalização" só deverá ser marcada como correta no concurso caso se fale em "doutrina
Recepção do ordenamento infraconstitucional compatível
Essa é a chamada teoria da recepção. Agora, não estamos falando mais de normas constitucionais e sim daquelas leis com status inferior à
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básicos como o da dignidade da pessoa humana e da justiça. A diferença é que para os jusnaturalistas esse respeito seria uma obrigação instransponível, enquanto para os positivistas seria apenas bom senso, um respeito aos direitos conquistados, e decorrência
Ele não se submete a nenhum outro poder.
procedimento formal
pré-Porque não se esgota no momento de seu exercício.
Cada característica possui a sua exclusiva definição. Não se pode definir a uma certa característica usando a
falar que "o PCO é ilimitado, pois não se estabelecido de manifestação". É errado pois definiu "ilimitado" com o conceito de "incondicionado". Isso é muito comum
ecial o reformador) e Pois foi instituído pelo PCO dentro da ordem jurídica. Pois sua manifestação se condiciona ao rito estabelecido Deve respeitar os limites impostos pela Constituição.
Consequências do exercício do Poder Constituinte Originário:
Revogação de todo o ordenamento constitucional anterior.
Ao entrar em vigor, inaugurando a nova ordem jurídica, a nova constituição revoga completamente todas as normas da constituição anterior. Desta forma, não é aceito no Brasil a chamada "teoria da desconstitucionalização". A teoria da desconstitucionalização defende que as normas constitucionais anteriores, sem conflitantes, estariam albergadas pela nova Constituição, continuando assim a vigorar, porém, com status rebaixado, como se fossem leis ordinárias. Essa posição, aceitando a "teoria da desconstitucionalização" só urso caso se fale em "doutrina
Recepção do ordenamento infraconstitucional compatível
não estamos falando mais de normas constitucionais e sim daquelas leis com status inferior à Constituição.
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Nessa teoria, entende-se que todas essas leis que forem compatíveis em seu conteúdo com a nova Constituição serão recebidas por esta e continuarão a viger, independente de sua forma. É uma face do princípio da conservação das normas e da economia legislativa.
Ratificamos que para que ocorra a recepção basta analisar seu conteúdo material, pouco importando a forma. Por exemplo, o CTN (lei nº 5.172/66) criado como lei ordinária em 1966 sob a vigência da CF de 1946 vigora até os dias de hoje, mas com status de lei complementar, que é a forma exigida para o tratamento da matéria tributária pela CF de 1967 e 1988. Ainda falando sobre CTN, vemos neste caso uma recepção parcial, já que parte de seu conteúdo contraria o disposto na CF/88 e assim está r
parte que não é conflitante com a Constituição. Assim, a recepção parcial é perfeitamente válida.
Outro fator que deve ser levado em consideração ao falar em recepção é o fato que só podem ser recepcionadas normas que estejam
advento da nova constituição, assim, normas anteriores já revogadas, anuladas, ou ainda em vacatio legis
publicação da lei e a sua efetiva entrada em vigor) não poderão ser recepcionadas.
As normas que não forem recepcionadas serão consideradas revogadas. Não há o que se falar em inconstitucionalidade delas, pois para que uma norma seja considerada inconstitucional, ela já deve nascer com algum problema, algum vício. Assim, não existe no Brasil
superveniente", ou seja, uma lei para ser inconstitucional ela deve nascer inconstitucional, se ela não nasceu com o vício (inconstitucionalidade congênita) ela nunca irá durante sua existência se tornar inconstitucional, p
máximo, revogada.
3- Produção de efeitos com retroatividade mínima.
CF que permite matéria "A"
Lei que trata da matéria "A"
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se que todas essas leis que forem compatíveis em seu conteúdo com a nova Constituição serão recebidas por esta e continuarão a viger, independente de sua forma. É uma face do princípio da conservação das
omia legislativa.
Ratificamos que para que ocorra a recepção basta analisar seu conteúdo material, pouco importando a forma. Por exemplo, o CTN (lei nº 5.172/66) criado como lei ordinária em 1966 sob a vigência da CF de 1946 vigora até os com status de lei complementar, que é a forma exigida para o tratamento da matéria tributária pela CF de 1967 e 1988. Ainda falando sobre CTN, vemos neste caso uma recepção parcial, já que parte de seu conteúdo contraria o disposto na CF/88 e assim está revogada, vigorando apenas uma parte que não é conflitante com a Constituição. Assim, a recepção parcial é Outro fator que deve ser levado em consideração ao falar em recepção é o fato que só podem ser recepcionadas normas que estejam em vigor no momento do advento da nova constituição, assim, normas anteriores já revogadas,
vacatio legis (período normalmente de 45 dias entre a
publicação da lei e a sua efetiva entrada em vigor) não poderão ser rmas que não forem recepcionadas serão consideradas revogadas. Não há o que se falar em inconstitucionalidade delas, pois para que uma norma seja considerada inconstitucional, ela já deve nascer com algum problema, algum vício. Assim, não existe no Brasil a tese da "inconstitucionalidade superveniente", ou seja, uma lei para ser inconstitucional ela deve nascer inconstitucional, se ela não nasceu com o vício (inconstitucionalidade congênita) ela nunca irá durante sua existência se tornar inconstitucional, p
Produção de efeitos com retroatividade mínima.
Nova CF que proíbe a matéria "A"
Revogação - não se pode falar em inconstitucionalidade superveniente. Para ser inconstitucional tem que fazer a averiguação da
compatibilidade em face da CF do momento que foi criada.
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se que todas essas leis que forem compatíveis em seu conteúdo com a nova Constituição serão recebidas por esta e continuarão a viger, independente de sua forma. É uma face do princípio da conservação das Ratificamos que para que ocorra a recepção basta analisar seu conteúdo material, pouco importando a forma. Por exemplo, o CTN (lei nº 5.172/66) criado como lei ordinária em 1966 sob a vigência da CF de 1946 vigora até os com status de lei complementar, que é a forma exigida para o tratamento da matéria tributária pela CF de 1967 e 1988. Ainda falando sobre CTN, vemos neste caso uma recepção parcial, já que parte de seu conteúdo evogada, vigorando apenas uma parte que não é conflitante com a Constituição. Assim, a recepção parcial é Outro fator que deve ser levado em consideração ao falar em recepção é o fato em vigor no momento do advento da nova constituição, assim, normas anteriores já revogadas, (período normalmente de 45 dias entre a publicação da lei e a sua efetiva entrada em vigor) não poderão ser rmas que não forem recepcionadas serão consideradas revogadas. Não há o que se falar em inconstitucionalidade delas, pois para que uma norma seja considerada inconstitucional, ela já deve nascer com algum problema, algum a tese da "inconstitucionalidade superveniente", ou seja, uma lei para ser inconstitucional ela deve nascer inconstitucional, se ela não nasceu com o vício (inconstitucionalidade congênita) ela nunca irá durante sua existência se tornar inconstitucional, podendo ser, no
não se pode falar em inconstitucionalidade superveniente. Para ser inconstitucional tem que compatibilidade em face da CF do
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Quando uma lei é publicada, em regra, esta lei é irretroativa, ou seja, será aplicada somente para os fatos que ocorrerem
vigor.
Diz-se que as normas constitucionais, ao contrário das leis, são retroatividade (podem retroagir), mas trata
já que só retroagem para alcançar os efeitos futuros dos casos pa
doutrina divide os efeitos da retroatividade das normas, geralmente em 3 modos:
• Máxima – Quando atinge inclusive os fatos passados já consolidados. Ex. As prestações que já venceram e que já foram pagas.
• Média – Quando atinge os fatos passados, mas apenas se estes estiverem pendentes de consolidação.Ex. As prestações já vencidas mas que não foram pagas.
• Mínima – Quando não atinge os fatos passados, mas apenas os efeitos futuros que esses fatos puderem vir a manif
no Brasil. Ex. As prestações que ainda irão vencer.
acontece caso a Constituição não diga nada a respeito. Já que, como o PCO é um poder ilimitado, ele poderá inclusive retroagir completamente, desde que faça isso de forma expressa no texto.
Para explicar e exemplificar essa produção de efeitos:
Existem basicamente 2 coisas:
Irretroatividade significa que não alcança nada que veio do passado. É irretroativo, não retroage nada, vale somente daqui pra frente, e somente para o que for acontecer daqui pra frente.
Retroatividade significa que, de alguma forma, pegaremos algo que está no passado, ou que veio do passado.
Esse "passado", por sua vez, est compra de algo, com pagAmento
1- Temos vários fatos que já se consumaram (a assinatura do contrato e as parcelas que venceram no passado, já foram pagas, e acabou!).
2- Aqueles fatos que ainda não se consumaram (parcelas que venceram no passado, mas ainda não foram pagas, logo ainda não se consumaram).
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Quando uma lei é publicada, em regra, esta lei é irretroativa, ou seja, será aplicada somente para os fatos que ocorrerem em data posterior à entrada em
se que as normas constitucionais, ao contrário das leis, são
retroatividade (podem retroagir), mas trata-se de uma retroatividade mínima, já que só retroagem para alcançar os efeitos futuros dos casos pa
doutrina divide os efeitos da retroatividade das normas, geralmente em 3 Quando atinge inclusive os fatos passados já consolidados. Ex. As prestações que já venceram e que já foram pagas.
Quando atinge os fatos passados, mas apenas se estes estiverem pendentes de consolidação.Ex. As prestações já vencidas mas que não foram pagas.
Quando não atinge os fatos passados, mas apenas os efeitos futuros que esses fatos puderem vir a manifestar. Essa é a teoria adotada no Brasil. Ex. As prestações que ainda irão vencer.
Importante salientar que: esta é a regra que acontece caso a Constituição não diga nada a respeito. Já que, como o PCO é um poder ilimitado, ele poderá inclusive retroagir completamente, desde que faça isso de forma expressa no texto.
Para explicar e exemplificar essa produção de efeitos:
Existem basicamente 2 coisas: retroatividade e irretroatividade
significa que não alcança nada que veio do passado. É irretroativo, não retroage nada, vale somente daqui pra frente, e somente para o que for acontecer daqui pra frente.
significa que, de alguma forma, pegaremos algo que está no passado, ou que veio do passado.
Esse "passado", por sua vez, está dividido em 3 coisas (imagine um contrato de Amento feito em parcelamentos):
que já se consumaram (a assinatura do contrato e as parcelas que venceram no passado, já foram pagas, e acabou!).
Aqueles fatos que ainda não se consumaram (parcelas que venceram no passado, mas ainda não foram pagas, logo ainda não se consumaram).
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Quando uma lei é publicada, em regra, esta lei é irretroativa, ou seja, será em data posterior à entrada em se que as normas constitucionais, ao contrário das leis, são dotadas de se de uma retroatividade mínima, já que só retroagem para alcançar os efeitos futuros dos casos passados. A doutrina divide os efeitos da retroatividade das normas, geralmente em 3 Quando atinge inclusive os fatos passados já consolidados. Ex. Quando atinge os fatos passados, mas apenas se estes estiverem pendentes de consolidação.Ex. As prestações já vencidas mas Quando não atinge os fatos passados, mas apenas os efeitos estar. Essa é a teoria adotada
Importante salientar que: esta é a regra que acontece caso a Constituição não diga nada a respeito. Já que, como o PCO é um poder ilimitado, ele poderá inclusive retroagir completamente, desde que faça isso de forma expressa no texto.
irretroatividade.
significa que não alcança nada que veio do passado. É irretroativo, não retroage nada, vale somente daqui pra frente, e somente para
significa que, de alguma forma, pegaremos algo que está no
á dividido em 3 coisas (imagine um contrato de que já se consumaram (a assinatura do contrato e as parcelas que venceram no passado, já foram pagas, e acabou!).
Aqueles fatos que ainda não se consumaram (parcelas que venceram no passado, mas ainda não foram pagas, logo ainda não se consumaram).
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3- Os efeitos futuros dos fatos passados (as parcelas que ainda nem venceram, vão vencer, mas são decorrentes desse c
Se a nova norma alcançar o caso 1 é será retroatividade máxima, o caso 2 é média e o 3 é mínima.
Os 3 casos dizem respeito a algo no passado, nem que tenha sido um contrato firmado, pendente do pagamento de parcelas.
Se estivéssemos diante de uma irretroatividade, o simples fato de esse contrato ter sido firmado no passado, já o deixaria livre de sofrer qualquer modificação, seja no seu teor ou seja nas parcelas decorrentes dele.
Um exemplo muito utilizado para se demonstrar a p
retroatividade mínima é a “vedação da vinculação ao salário mínimo” 7º, IV.
Com o advento da Constituição em 1988 ficou vedada a vinculação de pensões e benefícios em geral a certo número de salários mínimos. Assim, no mom da vigência da norma constitucional, era necessário modificar a maneira de calculá-las, pois a norma é de aplicação imediata. No entanto, essa nova maneira de calcular o benefício não vai retroagir alcançando
que já foram pagos, nem aqueles proventos que já deviam ter sido pagos mas não foram. Vai valer somente para os próximos proventos.
Veja que não podemos confundir isso com “irretroatividade”, pois estamos falando de um benefício que tem o seu início no passado e será atingido pel nova norma. Se a norma fosse irretroativa, os novos vencimentos
sendo pagos com a vinculação anterior estabelecida em número de salários mínimos e não é isso que ocorre. O fato passado foi alcançado, mas somente em seus “efeitos futuros”.
Como vimos, a reforma constitucional, fruto do PCD reformador, está condicionada e limitada no art. 60 da Constituição Federal. Vamos ver quais são as condições e limitações ao seu exercício:
Iniciativa da Emenda Constitucional de Reforma
(CF, art. 60)
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Os efeitos futuros dos fatos passados (as parcelas que ainda nem venceram, vão vencer, mas são decorrentes desse contrato firmado no passado).
Se a nova norma alcançar o caso 1 é será retroatividade máxima, o caso 2 é Os 3 casos dizem respeito a algo no passado, nem que tenha sido um contrato firmado, pendente do pagamento de parcelas.
semos diante de uma irretroatividade, o simples fato de esse contrato ter sido firmado no passado, já o deixaria livre de sofrer qualquer modificação, seja no seu teor ou seja nas parcelas decorrentes dele.
Um exemplo muito utilizado para se demonstrar a produção de efeitos com retroatividade mínima é a “vedação da vinculação ao salário mínimo”
Com o advento da Constituição em 1988 ficou vedada a vinculação de pensões e benefícios em geral a certo número de salários mínimos. Assim, no mom da vigência da norma constitucional, era necessário modificar a maneira de
las, pois a norma é de aplicação imediata. No entanto, essa nova maneira de calcular o benefício não vai retroagir alcançando aqueles proventos aqueles proventos que já deviam ter sido pagos mas não foram. Vai valer somente para os próximos proventos.
Veja que não podemos confundir isso com “irretroatividade”, pois estamos falando de um benefício que tem o seu início no passado e será atingido pel nova norma. Se a norma fosse irretroativa, os novos vencimentos
sendo pagos com a vinculação anterior estabelecida em número de salários mínimos e não é isso que ocorre. O fato passado foi alcançado, mas somente
Reforma Constitucional:
Como vimos, a reforma constitucional, fruto do PCD reformador, está condicionada e limitada no art. 60 da Constituição Federal. Vamos ver quais são as condições e limitações ao seu exercício:
Iniciativa da Emenda eforma
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 1. De pelo menos 1/3 dos Deputados ou Senadores
2. Do Presidente da
República;
3. De mais da metade das Assembleias Legislativas das
unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de
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Os efeitos futuros dos fatos passados (as parcelas que ainda nem venceram, ontrato firmado no passado).
Se a nova norma alcançar o caso 1 é será retroatividade máxima, o caso 2 é Os 3 casos dizem respeito a algo no passado, nem que tenha sido um contrato semos diante de uma irretroatividade, o simples fato de esse contrato ter sido firmado no passado, já o deixaria livre de sofrer qualquer modificação, rodução de efeitos com retroatividade mínima é a “vedação da vinculação ao salário mínimo” – CF, art. Com o advento da Constituição em 1988 ficou vedada a vinculação de pensões e benefícios em geral a certo número de salários mínimos. Assim, no momento da vigência da norma constitucional, era necessário modificar a maneira de las, pois a norma é de aplicação imediata. No entanto, essa nova aqueles proventos aqueles proventos que já deviam ter sido pagos mas Veja que não podemos confundir isso com “irretroatividade”, pois estamos falando de um benefício que tem o seu início no passado e será atingido pela nova norma. Se a norma fosse irretroativa, os novos vencimentos continuariam sendo pagos com a vinculação anterior estabelecida em número de salários mínimos e não é isso que ocorre. O fato passado foi alcançado, mas somente
Como vimos, a reforma constitucional, fruto do PCD reformador, está condicionada e limitada no art. 60 da Constituição Federal. Vamos ver quais são
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
De pelo menos 1/3 dos Deputados ou Senadores;
Do Presidente da
De mais da metade das Legislativas das
unidades da Federação,
se, cada uma delas, pela maioria relativa de
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte Limitação circunstancial (CF, art. 60 §1º) Limitação Procedimental (CF, art. 60 §2º) Promulgação (CF, art. 60 §3º)
Limitação Material Expressa (Cláusulas Pétreas Expressas)
(CF, art. 60 §4º)
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte seus membros.
Obs. Maioria relativa = maioria
simples (mais da metade dos votos dos presentes);
Limitação circunstancial A Constituição não poderá ser
emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
Limitação Procedimental A proposta será discutida e
votada em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois
turnos, considerando
aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.
A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
tação Material Expressa (Cláusulas Pétreas Expressas)
Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
1. a forma federativa de Estado;
2. o voto direto, secreto universal e periódico;
3. a separação dos
Poderes;
4. os direitos e garantias individuais.
Obs.Entende-se que não se pode
sequer reduzir o alcance destas matérias, mas observe que elas não são imutáveis, pois poderá ser mexido no caso de aumentar o poder de alcance delas.
Obs2. Voto obrigatório não é
cláusula pétrea, apenas o fato de ser direto, secreto, universal e periódico.
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 12 Maioria relativa = maioria
simples (mais da metade dos
A Constituição não poderá ser
emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de estado de A proposta será discutida e
votada em cada Casa do
em dois
, considerando-se
aprovada se obtiver, em ambos, dos respectivos A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a a forma federativa de
secreto,
a separação dos
direitos e garantias se que não se pode sequer reduzir o alcance destas matérias, mas observe que elas não são imutáveis, pois poderá ser mexido no caso de aumentar
Voto obrigatório não é pétrea, apenas o fato de ser direto, secreto, universal e
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte Limitação Material Implícita
(Cláusulas Pétreas Implícitas) (Reconhecidas pela doutrina e jurisprudência) Princípio da irrepetibilidade (Limitação Formal) (CF, art. 60 §5º) Limitação Temporal Demais considerações:
• Veja que a forma republicana não foi protegida pela Constituição de 1988 como uma cláusula pétrea. Expressamente, é apenas um princípio sensível, aquele que se não for respeitado ensejará uma “intervenção federal”. O entendimento sobre isso não é unânime, algumas doutrinas reconhecem a forma republicana como cláusula pétrea implícita, devido à proteção dada ao “voto periódico”, típico dos governos republicanos. Em concursos, se não houver abertura na questão para os pensamentos doutri
se indicar que a república não é uma cláusula pétrea.
• Lembre-se que são gravados de forma pétrea apenas os direitos e garantias individuais, mas, estes não se resumem ao art. 5º da CF, estando espalhados ao longo dela.
• Essa vedação à alteraçã
chamamos de proibição à "dupla revisão",
legislador primeiramente modifique o art. 60, desprotegendo as matérias gravadas como pétreas, e depois edite outra emenda extinguindo as
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte Limitação Material Implícita
(Cláusulas Pétreas Implícitas) (Reconhecidas pela doutrina e
1. o povo como titular do poder constituinte;
2. o poder igualitário do voto.
3. o próprio art. 60 (que estabelece os procedimentos de reforma);
Princípio da irrepetibilidade A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa
Obs2. Não confunda sessão legislativa (anual) com legislatura (período de 4 anos).
A limitação temporal ocorre quando somente depois de decorrido certo lapso temporal a
Constituição poderá ser
reformada.
A CF/88 não estabeleceu nenhuma limitação temporal, mas, tal limitação pode ser encontrada em Constituições de outros países.
Veja que a forma republicana não foi protegida pela Constituição de 1988 como uma cláusula pétrea. Expressamente, é apenas um princípio sensível, aquele que se não for respeitado ensejará uma “intervenção federal”. O re isso não é unânime, algumas doutrinas reconhecem a forma republicana como cláusula pétrea implícita, devido à proteção dada ao “voto periódico”, típico dos governos republicanos. Em concursos, se não houver abertura na questão para os pensamentos doutri
se indicar que a república não é uma cláusula pétrea.
se que são gravados de forma pétrea apenas os direitos e garantias individuais, mas, estes não se resumem ao art. 5º da CF, estando espalhados ao longo dela.
Essa vedação à alteração do art. 60 (cláusula pétrea implícita) é o que proibição à "dupla revisão", ou seja, é vedado que o legislador primeiramente modifique o art. 60, desprotegendo as matérias gravadas como pétreas, e depois edite outra emenda extinguindo as
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 13 o povo como titular do
o poder igualitário do próprio art. 60 (que estabelece os procedimentos A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
sessão legislativa.
Não confunda sessão legislativa (anual) com legislatura ão temporal ocorre quando somente depois de decorrido certo lapso temporal a
rá ser
não estabeleceu nenhuma limitação temporal, mas, tal limitação pode ser encontrada em Constituições de
Veja que a forma republicana não foi protegida pela Constituição de 1988 como uma cláusula pétrea. Expressamente, é apenas um princípio sensível, aquele que se não for respeitado ensejará uma “intervenção federal”. O re isso não é unânime, algumas doutrinas reconhecem a forma republicana como cláusula pétrea implícita, devido à proteção dada ao “voto periódico”, típico dos governos republicanos. Em concursos, se não houver abertura na questão para os pensamentos doutrinários,
deve-se que são gravados de forma pétrea apenas os direitos e garantias individuais, mas, estes não se resumem ao art. 5º da CF, o do art. 60 (cláusula pétrea implícita) é o que ou seja, é vedado que o legislador primeiramente modifique o art. 60, desprotegendo as matérias gravadas como pétreas, e depois edite outra emenda extinguindo as