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Lista de resultados da pesquisa

PT/AHALM/CMALM

Nível de descrição F

Código de referência PT/AHALM/CMALM

Tipo de título Formal

Título Câmara Municipal de Almada.

Datas de produção 1513-06-01 - 2013-09-11

Dimensão e suporte 4391 u.i. (3462 livros, 828 caixas, 64 maços, 23 pastas e 14 cassetes vídeo); papel, pergaminho, microfilme, papel e emulsão fotográfica, tecido e fita magnética.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada.

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História

administrativa/biográfica/familiar

Almada foi conquistada pelas forças cristãs comandadas, por D. Afonso Henriques, com a ajuda de cruzados ingleses, em 1147. Ao lado dos cristãos, viviam os mouros livres e judeus, sob a proteção régia, dada pela carta de segurança de 1170, concedida por D. Afonso Henriques, aos mouros de Lisboa, Almada, Palmela e Alcácer. A 28 de dezembro de 1186, Almada foi entregue à Ordem de Santiago, mediante carta assinada por D. Sancho I, que se torna assim sua donatária. Corria o ano de 1190 quando Almada recebeu de D. Sancho I o seu primeiro foral.

A orgânica administrativa de governação do concelho baseava-se na assembleia, conselho de homens-bons, que, de forma democrática, reunia e decidia sobre os interesses comuns da população.

Em 1297, Almada regressa à posse real, através de uma permuta realizada por D. Dinis e a Ordem de Santiago.

O território concelhio de Almada é delimitado, oficialmente, pela primeira vez através do Stormento de Devision, de 4 de dezembro de 1297.

A vila de Almada vai-se consolidando como espaço urbano do termo, centro administrativo, militar, religioso, de produção e comércio de bens.

Em 1513, foi concedido novo foral por D. Manuel I. O poder real foi reforçado e a autonomia política e económica dos concelhos circunscrita. Os órgãos da administração do concelho passam a ser regulamentados por leis e ordenações do reino.

Durante o Liberalismo os forais e as ordenações do reino foram revogados, iniciando-se transformações político-administrativas profundas, mediante diversas e sucessivas reformas, que deram origem a leis e códigos que alargaram ou reduziram as atribuições e competências das câmaras municipais, face ao poder central.

Pelo Decreto de 18 de julho de 1835 e pelo Código Administrativo de 1836 é criada e consagrada a figura do Administrador do Concelho em cada um dos concelhos do reino. Mais tarde, em 31 de dezembro de 1927 (Decreto n.º 14812) extingue-se os serviços da Administração do Concelho, passando as suas atribuições a ser desempenhadas nas secretarias das câmaras municipais. Porém, este órgão

administrativo local só será oficialmente extinto pelo Código Administrativo de 1936-40 (D.L. n.º 27424, de 31 de dezembro de 1936 e D.L. n.º 31095, de 31 de dezembro de 1940). O Presidente da Câmara passa então a acumular a função de magistrado administrativo do concelho. Assim, podemos verificar pela documentação existente que o presidente da câmara, e magistrado administrativo, desempenhou funções neste concelho, até pelo menos 1976.

Em 1836, grande parte do território que formava o concelho de Almada é desanexado, para passar a integrar o recém-criado concelho do Seixal.

Com a implantação da República a Câmara Municipal de Almada foi gerida por uma Comissão Municipal Republicana (12 de Outubro de 1910), presidida por Galileu da Saúde Correia.

Em maio de 1926, com a ditadura militar, a vereação da Câmara Municipal de Almada é substituída por uma comissão administrativa presidida por Jaime Amorim Ferreira.

A 22 de outubro de 1926, Almada foi desanexada do distrito de Lisboa, passando a fazer parte do novo distrito de Setúbal (Decreto n.º 12870).

Em 1940 o concelho de Almada foi classificado como um concelho rural de 2.ª ordem. Desde a segunda metade de oitocentos, o concelho de Almada regista uma forte presença do movimento associativo e do progresso de industrialização. Este último proporciona um acentuado desenvolvimento demográfico e urbanístico que induz uma dinâmica de desenvolvimento que culminará com a promoção a Cidade, em 21 de Junho de 1973. (D.L. n.º 308, de 16 de Junho)

Após o 25 de Abril de 1974 e até às eleições de 1976, a Câmara Municipal foi gerida por uma comissão administrativa presidida por Fernando Proença de Almeida.

A partir das eleições de 1976, a Câmara passou a ser eleita por sufrágio direto e universal e a constituir o órgão executivo do Município.

A 3 de janeiro de 1977, Almada foi classificada como concelho urbano de 1.ª ordem (D.L. n.º 1/77). Em 1991, o Conselho Municipal foi suprimido (Lei n.º 18, de 12 de Junho) e reforçou-se os poderes do Presidente da Câmara. Os órgãos do município passaram a ser o Presidente de Câmara, a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal.

Em 1999, estabelece-se o quadro de transferência de atribuições e competências, para as autarquias locais, bem como, de delimitação da intervenção da administração central e da administração local, concretizando os princípios da descentralização administrativa e da autonomia de poder local. (Lei n.º 159/99, publicada no DR, I Série-A, n.º 215, 14-9-1999).

Verifica-se, entre 1975 a 2010, a introdução de diversas alterações à organização estrutural dos serviços municipais e ao respetivo quadro de pessoal, por forma a ajustá-los, aos objetivos do município. Também são elaborados vários Manuais de Organização Estrutural, para orientar o trabalho desenvolvido, detalhando as tarefas que competem aos vários serviços municipais.

Ao longo dos tempos, as diversas atribuições da Câmara Municipal de Almada sintetizam-se na governação e satisfação das necessidades, interesses e bem-estar da população residente na sua circunscrição administrativa, exercendo competências nas mais diversas áreas do serviço público: conservação de estradas, rede viária e mobilidade urbana, mercados e abastecimento público, jardins e ambiente, abastecimento de água e saneamento, cemitérios, urbanismo e renovação urbana, assistência e apoio social, educação, juventude, cultura, desporto, segurança pública, impostos, entre outros.

História custodial e arquivística Findos os prazos de conservação administrativa, a documentação foi sendo incorporada, no Arquivo Histórico da Câmara.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferências provenientes do Arquivo Intermédio da CMA, desde 2001. Outras incorporações, em data indefinida.

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Âmbito e conteúdo Documentação que testemunha e reflete o exercício das diferentes funções e atividades definidas, por legislação e desenvolvidas, pelos serviços municipais. Constitui-se por livros de atas de vereação, posturas e regulamentos, editais, correspondência, documentos de contabilidade e tesouraria, aprovisionamento e património, taxas e licenças, escrituras e contratos, documentos sobre impostos, eleições, recenseamento militar, segurança pública, justiça, indústria, comércio e transportes, urbanismo, obras, cemitérios, saúde e assistência, turismo, etc.

O fundo documental é constituído pela documentação produzida e recebida pelo Município de Almada, desde o século XVI até 2013.

Contém séries completas e outras que não escaparam às vicissitudes do tempo e do homem.

Eliminação O fundo da Câmara foi objeto de um auto de eliminação coordenado pelo Arquivo Intermédio, em Março de 1998. Esta ação foi realizada de acordo com os requisitos exigidos legalmente pela Portaria 503/86 e com autorização e parecer do Arquivo Distrital de Setúbal.

Datas de eliminação Março de 1998.

Ingressos adicionais Trata-se de um fundo aberto. Esperam-se ingressos adicionais dos serviços produtores.

Sistema de organização A organização obedeceu ao quadro de classificação dos Arquivos Municipais do Instituto Português dos Arquivos, sendo este adaptado à realidade e necessidades exigidas, face à enorme complexidade do conjunto documental em questão.

Organização orgânico-funcional. Ordenação cronológica, alfabética e numérica dentro das séries.

Condições de acesso Existe livre acesso aos documentos. No entanto, levantam-se restrições que o condicionam de acordo com os tipos de documentos, o seu estado de conservação, o fim a que se destinam e as obrigações inerentes às leis que regulamentam o acesso ao património arquivístico, nomeadamente:

- Regime Geral dos Arquivos (Decreto-lei n.º 16/93, de 23 de Janeiro, art.º 17, n.º 1 e 2); - Lei de Acesso aos Documentos Administrativos;

A documentação que contém dados pessoais está protegida pela seguinte legislação: - Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro;

- Lei n.º 94/99, de 16 de Junho; - Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; - Lei n.º 46/2007, de 24 de Agosto;

- Regulamento (UE) n.º 2016/679, de 27 de abril de 2016.

O acesso está também sujeito às normas de consulta e manuseamento de documentação histórica.

Condições de reprodução A reprodução de documentos está condicionada pelo tipo dos documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução de documentos, analisado, caso a caso, pelo serviço, de acordo com a legislação que regula os direitos de propriedade, os direitos de autor e direitos conexos e obedecendo aos ditames das leis e das disposições e regulamentações camarárias, nomeadamente: - Lei Geral de Arquivos;

- Lei de Acesso aos Documentos Administrativos; - Tabela de taxas e licenças da C.M.Almada.

Os documentos só podem ser reproduzidos após a autorização do serviço e mediante pedido escrito justificando a sua necessidade e finalidade e está sujeita ao pagamento de taxas, de acordo com a tabela de taxas e licenças, para o ano em vigor.

A utilização da reprodução, para efeitos de publicação, exposição e utilização comercial está sujeita a autorização do presidente da Câmara ou do vereador do pelouro.

Assim, os documentos a reproduzir não poderão ser fotocopiados ou digitalizados, mas transcritos ou fotografados, mediante pedido de autorização.

Idioma e escrita Português.

Instrumentos de pesquisa Guia e Inventário.

Existência e localização de cópias Parte do fundo encontra-se disponível em microfilme e formato digital.

Unidades de descrição relacionadas Relação complementar: Portugal, Arquivo Distrital de Setúbal, Administração Local: Câmara Municipal de Almada (1609-1642).

PT/AHALM/CMALM/A/001

Nível de descrição SR

Código de referência PT/AHALM/CMALM/A/001

Tipo de título Formal

Título Forais.

Datas de produção 1513-06-01 - 1513-06-01

Dimensão e suporte 1 u.i. (1 livro); pergaminho.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada.

Âmbito e conteúdo Cartas de foral emitidas pela administração régia, a fixar os direitos e deveres dos moradores de Almada e seu Termo. Regulam os diversos aspetos da vida administrativa, económica e social. Contém normas sobre liberdades e garantias das pessoas e bens, impostos e tributos, delitos e multas, serviço militar, encargos e privilégios dos grupos sociais.

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PT/AHALM/CMALM/A/001/0001

Nível de descrição UI

Código de referência PT/AHALM/CMALM/A/001/0001

Tipo de título Formal

Título Dom Manuel pela graça de deus Rei de Portugal e do Algarve, de aquém e de além mar em África, senhor de Guiné e da conquista, navegação e comércio de Etiópia, Arábia, Pérsia e da Índia. A quantos esta nossa carta de foral dado a vila de Almada virem fazemos [...].

Datas de produção 1513-06-01 - 1513-06-01

Dimensão e suporte 1 liv. (29 f.: 17 f. ms. num. + 5 f. ms. não num. + 7 f. em branco num., 293 x 207 x 28 mm); pergaminho.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada.

Condições de acesso Decorrente da necessidade de preservar o original, o livro é consultado em microfilme ou suporte digital. A consulta do original está sujeita a autorização e horário restrito.

Cota descritiva 988.

Idioma e escrita Português.

Tipo u.i. Livro

Existência e localização de cópias Cópia microfilmada. Portugal, Arquivo Histórico Municipal de Almada, mf001.

Documento executado em triplicado, uma cópia para a Câmara Municipal, outra para o donatário da vila e a cópia do Rei lavrada nos livros de registo da Torre do Tombo.

Portugal, Universidade de Coimbra, Biblioteca Geral, Foral da vila de Almada, Cofre 12. Portugal, Torre do Tombo, Leitura Nova, Livro dos Forais Novos de Entre Tejo e Odiana, liv. 45.

Notas Notas ao Título: Título original: Dom Manuel Per graça de deus Rey de portugal e dos algarves, d¶aquem e d¶alem mar em africa, senhor de guinee e da comquista, navegaçam e comercio de ethiopia, arabia, perssia e da India. A quantos esta nossa carta de foral dado a villa d¶almada virem fazemos [...].

Estado documento Conservado

FLORES, Alexandre M. (coord.) - Foral Manuelino de Almada 1513. Almada: Câmara Municipal, 2013. Ed. facsimilada.

Foral dado por D. Manuel I à vila e termo de Almada. In Almada na história: boletim de fontes documentais. nº 3-4 (Jan./Jun. - Jul./Dez. 2002). Almada: Câmara Municipal, 2003.

PT/AHALM/CMALM/B-F/001/0001/000011

Nível de descrição D

Código de referência PT/AHALM/CMALM/B-F/001/0001/000011

Tipo de título Formal

Título Ata da reunião da Comissão Municipal de Arte e Arqueologia, de 26 de Julho de 1955.

Datas de produção 1955-07-26 - 1955-07-26

Dimensão e suporte 2 f. ms.; papel.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada.

Âmbito e conteúdo Presenças:

José Manuel de Noronha e Menezes de Alarcão (presidente da comissão e vereador); Maria de Lurdes Artur (vogal efetivo);

José Câncio Maurício (vogal efetivo);

José Augusto Frazão de Vasconcelos (vogal agregado); João Luiz da Cruz (vogal agregado);

Manuel Cargaleiro (vogal agregado).

O vogal António Gonçalves Pedro, faltou, por motivo justificado.

Discussão sobre um artigo do jornal ³A Província´que sugeria nomes, para a toponímia de Almada. Informação sobre o elevado número de inscrições, para a exposição de pintura, no Convento dos Capuchos e também sobre o Secretariado Nacional de Informação ter cedido uma sala para receber as obras de artes, que vão integrar a exposição.

Foi decidido enviar convite ao Ministro da Educação Nacional. Decidiu-se também que o Foral de Almada irá fazer parte da exposição e a elaboração de um catálogo.

Apresentação do júri de concurso de pintura; do plano de apresentação das obras de arte na exposição; lista das peças/livros a pedir a particulares, para constarem da exposição.

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Idioma e escrita Português.

PT/AHALM/CMALM/U/001/00003/000001

Nível de descrição D

Código de referência PT/AHALM/CMALM/U/001/00003/000001

Tipo de título Atribuído

Título Primeira Exposição de Artes Plásticas no Convento dos Capuchos.

Datas de produção 1955-06-26 - 1955-06-26

Dimensão e suporte 1 doc. fotográfico (positivo, p/b, 17,8 x 23,8 cm); papel

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada.

Âmbito e conteúdo Contém imagem do Ministro da Educação Nacional, Francisco de Paula Leite Pinto a ver o Foral Manuelino de Almada, dentro da redoma, tendo atrás o Governador Civil de Setúbal Dr. Miguel Rodrigues Bastos. A exposição decorreu no Convento dos Capuchos.

Integra ainda no verso um carimbo, com a seguinte informação: "Telf. 68583 Foto Arte Color nº 1125 Rua das Janelas Verdes, 44 - 1º E. Lisboa."

Cota descritiva P-6415.

Idioma e escrita Português.

PT/AHALM/REGALM02/A/005

Nível de descrição SR

Código de referência PT/AHALM/REGALM02/A/005

Tipo de título Formal

Título Documentos sobre os direitos reais, venda e arrendamentos do reguengo

Datas de produção 1690-07-06 - 1846-10-08

Dimensão e suporte 1 u.i. (1 caixa); papel.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada

Âmbito e conteúdo Conjunto de cópias, certidões e traslados de documentos respeitantes às querelas sobre o direito de cobrança e arrecadação dos direitos reais e foraleiros relativos ao oitavo dos vinhos e as jugadas, que opôs o Marquês de Marialva, donatário do reguengo da Caparica aos moradores do concelho de Almada. Contém traslados dos alvarás de venda e confirmação do reguengo; traslados parciais do Foral da vila de Almada outorgado por D. Manuel I; certidões do Escrivão do Direitos Reais do reguengo; traslados de escrituras de rendas do reguengo; certidões de sentenças do Escrivão dos Feitos da Coroa; certidões de ações e autos cíveis; cópias de correspondência sobre os direitos reais; certidões de testamentos; certidões das cartas de doação do reguengo; petições e requerimentos sobre os abusos e usurpações do Marquês de Marialva na cobrança dos direitos e sobre o não pagamento dos direitos pelos moradores no concelho; cópias de provisões régias sobre os direitos reais.

PT/AHALM/REGALM02/A/005/0001/000004

Nível de descrição D

Código de referência PT/AHALM/REGALM02/A/005/0001/000004

Tipo de título Atribuído

Título Certidões passadas por Fernando António Perreira, escrivão dos Direitos Reais do reguengo, sobre as jugadas e oitavos da vila de Almada a pedido do Marquês de Marialva.

Datas de produção 1807-02-13 - 1818-10-21

Dimensão e suporte 14 f.; papel.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada

Âmbito e conteúdo Contém certidão da carta de venda do reguengo e jugadas, de 21 de outubro de 1818, e certidão dos capítulos do Foral de Almada que tratam da jugada do pão, oitavo do vinho, do direito que se deve pagar no Reguengo de Caparica e da carta de venda deste mesmo reguengo, de 13 de fevereiro de 1807.

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Idioma e escrita Português

PT/AHALM/REGALM02/A/005/0001/000022

Nível de descrição D

Código de referência PT/AHALM/REGALM02/A/005/0001/000022

Tipo de título Atribuído

Título Petição do Marquês de Marialva contra Rafael António de Fonseca que acusa de perturbador da cobrança dos direitos reais, na qual pede que se ordene ao Desembargador Juiz de Fora da vila de Almada a suspensão de advogar naquele juízo e que seja obrigado a retirar-se para a sua pátria.

Datas de produção 18 - 18

Dimensão e suporte 1 liv.; 5 f.; papel.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada

Âmbito e conteúdo Em anexo: traslado do foral de D. Manuel I; alvará régio de 6 de maio de 1789, impresso na Regia Oficcina Typografica, contém os registos na Secretaria de Estado dos Negócios do Reino e Chancelaria Mor do Reino; Certidão dos capítulos do Foral de D. Manuel I que tratam das jugadas e oitavos do vinho e do linho, passada pelo tabelião público de notas da cidade de Lisboa, António Nunes Soares Correia, em 14 de setembro de 1800.

Cota descritiva 3052/22

Idioma e escrita Português

PT/AHALM/REGALM02/A/005/0001/000024

Nível de descrição D

Código de referência PT/AHALM/REGALM02/A/005/0001/000024

Tipo de título Atribuído

Título Petição do Marquês de Marialva ao Rei para considerar as terras do termo de Almada compreendidas na geral disposição do foral para o pagamento das jugadas do vinho, trigo, milho e linho, e que se aplique castigo a Rafael António da Fonseca por incitar os lavradores a perturbar o sossego na cobrança dos direitos reais.

Datas de produção 18 - 18

Dimensão e suporte 10 f.; papel.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada

Âmbito e conteúdo Anexos: Certidão de autos civeis de execução e liquidação de sentença entre o autor Marquês de Marialva e o seu rendeiro António Martins contra Catarina Bernarda de Santa Ana, viúva de António Rodrigues Viana, de 17 de agosto de 1802; Certidão de cinco capítulos do Foral de D. Manuel I, de 16 de janeiro de 1799, ambas passadas por Fernando António Pereira, escrivão dos direitos reais do reguengo jugadas e oitavos da vila de Almada.

Cota descritiva 3052/24

Idioma e escrita Português

PT/AHALM/TJCALM

Nível de descrição F

Código de referência PT/AHALM/TJCALM

Tipo de título Atribuído

Título Tribunal Judicial da Comarca de Almada.

Datas de produção 1781-01-10 - 1935-11-30

Dimensão e suporte 322 u.i. (173 livros, 148 maços e 1 capa); papel.

Entidade detentora Arquivo Histórico de Almada

(7)

História

administrativa/biográfica/familiar

Nos primórdios do Reino, a necessidade de garantir a aplicação da justiça, determinou, a existência de órgãos encarregados de dirimir conflitos e aplicar sanções.

Estes não são órgãos, unicamente especializados na função judicial, a aplicação da justiça é prosseguida, em simultâneo, com outras atividades administrativas de governação.

Nos concelhos, a aplicação da Justiça é presidida por juízes ordinários, eleitos localmente de entre os habitantes, ou por juízes de fora e corregedores nomeados pelo poder régio que se baseam nas normas consuetudinárias contidas nos forais.

Durante o Antigo Regime, a organização judicial do território assenta em distritos judiciais, que se subdividem em comarcas e estas por sua vez em vintenas; no país existe dois distritos judiciais, cada um com um tribunal da relação, com sedes em Lisboa e Porto. Existe ainda o Desembargo do Paço.

As comarcas são presididas por corregedores e nos concelhos coexistem os juízes ordinários e de fora na aplicação da justiça.

Após a Revolução Liberal de 1820, são várias as reformas e alterações na organização judicial do território, inicia-se uma nova ordem judicial. O reino é dividido em distritos judiciais, compostos por comarcas subdivididas em julgados. (decreto de 16 maio de 1826).

A reforma judicial de 1832, extingue a figura do juiz de fora e reorganiza o território em círculos judiciais, subdivididos em diversas comarcas, e estas em julgados, que por sua vez compreendem as freguesias. Na circunscrição judicial da comarca, existe o tribunal de 1.º instância, presidido por um Juiz de Direito, magistrado nomeado pelo governo e que toma juramento das mãos do Presidente do Tribunal da Relação do círculo judicial a que pertence.

Junto ao Juiz de Direito do tribunal de comarca serve um delegado do Procurador Régio, nomeado pelo rei, três escrivães, dois oficiais de diligências e um contador.

O tribunal de comarca julga demandas que excediam os vinte e quatro mil reis em bens móveis e doze mil reis em imóveis, bem como as ações crime e as que excediam a alçada dos juízes ordinários que presidem aos julgados.

A sua competência é de natureza civil, criminal, comercial e disciplinar, o Juiz de Direito julga a generalidades das causas, traduzindo-se, entre outras, nas seguintes competências: jurisdição orfanológica; conhecer dos recursos interpostos dos juízes inferiores; conhecer dos erros de ofício e crimes pelos juízes ordinários, juízes de paz e pelos sub-delegados da comarca; conhecer das ações de perdas e danos contra os juízes e agentes do ministério público; conhecer dos recursos à Coroa, interpostos de violência, ou excesso de jurisdição ou competência dos vigários da vara, conhecer dos conflitos de jurisdição ou de competência que surgirem entre autoridades judiciais da sua comarca; fazer tombos e demarcações; suprir o consentimento de pais, tutores e curadores, necessários para os matrimónios dos filhos-família e menores; julgar as causas de redução de testamentos nuncupativos; determinar a partilha entre maiores; conhecer e julgar das causas contra recebedores, rendeiros e arrematantes de tributos e rendas fiscais.

As ações da competência do tribunal de comarca são julgadas em ³Audiência Geral´para esse efeito o Juiz de Direito percorre todos os concelhos/julgados da comarca a que pertenciam. O tribunal de comarca toma o nome da sede do município em que se encontra instalada.

Os serviços do tribunal em Almada funcionam no edifício dos Paços do Concelho, nos anos 40 do séc.XX inicia-se a construção de novo edifício situado no Largo Gabriel Pedro.

Em 1835, a reorganização judicial do território anexa o concelho de Almada ao 3.º distrito de Lisboa (Decreto de 21 de março) e classifica Almada como Julgado no mapa do Decreto de 7 de agosto do mesmo ano.

A Lei de 28 de dezembro de 1840, refere Almada como uma das nove comarcas então criadas, inserida no distrito administrativo de Lisboa, compreendendo os Julgados de Almada, Sesimbra e Seixal. Em 1876, a comarca de Almada é classificada como de 2.º classe (Decreto de 2 de setembro) e em 1900 é classificada como comarca de 3.º classe. (Decreto de 15 de junho).

No ano de 1927, com o Estatuto Judiciário (Decreto n.º 13809, de 15 de junho), Almada em conjunto com Aldeã Galega e Seixal formam o Circulo Criminal nº 54, Almada é comarca de 3.ª classe. Neste mesmo ano de 1927, a comarca do Seixal é extinta, anexando-se à comarca de Almada as freguesias do Seixal e Sesimbra (Decreto n.º 13917, de 9 de julho), compreende, entre outros, os Julgados de Paz do Seixal e Sesimbra e passou a integrar o circulo criminal n.º 48.

Novas alterações da organização judicial, ocorreram em 1944 (Decreto-Lei n.º 33547, de 23 fevereiro), Almada passa a comarca de 2.ª classe e compreende o Julgado Municipal do Seixal e o Julgado de Paz de Sesimbra, em conjunto com a comarca do Montijo formam o círculo judicial n.º 80.

Em 1962, Almada é sede de círculo judicial com o mesmo nome, compreendendo as comarcas de Almada, Alcácer do Sal e Santiago do Cacém. O tribunal de comarca de Almada desdobra-se em dois juízos(es) e engloba na sua jurisdição as freguesias do Seixal e de Sesimbra. (Decreto-Lei n.º 44278, 14 de abril).

Em 1964, cria-se novamente a comarca do Seixal, que integra o concelho de Sesimbra; o círculo judicial de Almada passa a compreender as comarcas de Almada, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e Seixal. No ano de 1973, Almada passa a comarca de 1.ª classe, continua a ser sede de círculo judicial, e compreende as comarcas de Almada e Seixal (Decreto-Lei n.º 202 de 4 de maio).

Em 1978, o tribunal de comarca de Almada passa a ter três juízos(es); Almada continua sede de círculo judicial, com dois juízes de círculo e compreende as comarcas de Almada, Seixal e Sesimbra. (Decreto-Lei n.º 269 de 1 setembro).

Em 1982, através do Decreto-Lei n.º 373 de 11 de setembro passa a compreender quatro juízo(es). Em 1988, a comarca de Almada é integrada no círculo judicial de Lisboa, compreendida no 1.º tribunal de círculo auxiliar; o tribunal de comarca desdobra-se em tribunal cível, com dois juízos(es) e tribunal criminal com dois juízos(es) correcionais e de polícia . (Decreto-Lei n.º 214 de 17 de junho).

Em 1993, é criado novamente o círculo judicial de Almada, abrangendo as comarcas de Almada e Seixal, Almada torna-se sede do tribunal de círculo; o tribunal de comarca de Almada compõe-se de tribunal cível, com três juízos(es), tribunal criminal com três juízos(es) e de um tribunal de pequena instância criminal, com jurisdição na comarca, com um juiz (Decreto-Lei n.º 312 de 15 de setembro).

(8)

administrativa/biográfica/familiar órgãos encarregados de dirimir conflitos e aplicar sanções.

Estes não são órgãos, unicamente especializados na função judicial, a aplicação da justiça é prosseguida, em simultâneo, com outras atividades administrativas de governação.

Nos concelhos, a aplicação da Justiça é presidida por juízes ordinários, eleitos localmente de entre os habitantes, ou por juízes de fora e corregedores nomeados pelo poder régio que se baseam nas normas consuetudinárias contidas nos forais.

Durante o Antigo Regime, a organização judicial do território assenta em distritos judiciais, que se subdividem em comarcas e estas por sua vez em vintenas; no país existe dois distritos judiciais, cada um com um tribunal da relação, com sedes em Lisboa e Porto. Existe ainda o Desembargo do Paço.

As comarcas são presididas por corregedores e nos concelhos coexistem os juízes ordinários e de fora na aplicação da justiça.

Após a Revolução Liberal de 1820, são várias as reformas e alterações na organização judicial do território, inicia-se uma nova ordem judicial. O reino é dividido em distritos judiciais, compostos por comarcas subdivididas em julgados. (decreto de 16 maio de 1826).

A reforma judicial de 1832, extingue a figura do juiz de fora e reorganiza o território em círculos judiciais, subdivididos em diversas comarcas, e estas em julgados, que por sua vez compreendem as freguesias. Na circunscrição judicial da comarca, existe o tribunal de 1.º instância, presidido por um Juiz de Direito, magistrado nomeado pelo governo e que toma juramento das mãos do Presidente do Tribunal da Relação do círculo judicial a que pertence.

Junto ao Juiz de Direito do tribunal de comarca serve um delegado do Procurador Régio, nomeado pelo rei, três escrivães, dois oficiais de diligências e um contador.

O tribunal de comarca julga demandas que excediam os vinte e quatro mil reis em bens móveis e doze mil reis em imóveis, bem como as ações crime e as que excediam a alçada dos juízes ordinários que presidem aos julgados.

A sua competência é de natureza civil, criminal, comercial e disciplinar, o Juiz de Direito julga a generalidades das causas, traduzindo-se, entre outras, nas seguintes competências: jurisdição orfanológica; conhecer dos recursos interpostos dos juízes inferiores; conhecer dos erros de ofício e crimes pelos juízes ordinários, juízes de paz e pelos sub-delegados da comarca; conhecer das ações de perdas e danos contra os juízes e agentes do ministério público; conhecer dos recursos à Coroa, interpostos de violência, ou excesso de jurisdição ou competência dos vigários da vara, conhecer dos conflitos de jurisdição ou de competência que surgirem entre autoridades judiciais da sua comarca; fazer tombos e demarcações; suprir o consentimento de pais, tutores e curadores, necessários para os matrimónios dos filhos-família e menores; julgar as causas de redução de testamentos nuncupativos; determinar a partilha entre maiores; conhecer e julgar das causas contra recebedores, rendeiros e arrematantes de tributos e rendas fiscais.

As ações da competência do tribunal de comarca são julgadas em ³Audiência Geral´para esse efeito o Juiz de Direito percorre todos os concelhos/julgados da comarca a que pertenciam. O tribunal de comarca toma o nome da sede do município em que se encontra instalada.

Os serviços do tribunal em Almada funcionam no edifício dos Paços do Concelho, nos anos 40 do séc.XX inicia-se a construção de novo edifício situado no Largo Gabriel Pedro.

Em 1835, a reorganização judicial do território anexa o concelho de Almada ao 3.º distrito de Lisboa (Decreto de 21 de março) e classifica Almada como Julgado no mapa do Decreto de 7 de agosto do mesmo ano.

A Lei de 28 de dezembro de 1840, refere Almada como uma das nove comarcas então criadas, inserida no distrito administrativo de Lisboa, compreendendo os Julgados de Almada, Sesimbra e Seixal. Em 1876, a comarca de Almada é classificada como de 2.º classe (Decreto de 2 de setembro) e em 1900 é classificada como comarca de 3.º classe. (Decreto de 15 de junho).

No ano de 1927, com o Estatuto Judiciário (Decreto n.º 13809, de 15 de junho), Almada em conjunto com Aldeã Galega e Seixal formam o Circulo Criminal nº 54, Almada é comarca de 3.ª classe. Neste mesmo ano de 1927, a comarca do Seixal é extinta, anexando-se à comarca de Almada as freguesias do Seixal e Sesimbra (Decreto n.º 13917, de 9 de julho), compreende, entre outros, os Julgados de Paz do Seixal e Sesimbra e passou a integrar o circulo criminal n.º 48.

Novas alterações da organização judicial, ocorreram em 1944 (Decreto-Lei n.º 33547, de 23 fevereiro), Almada passa a comarca de 2.ª classe e compreende o Julgado Municipal do Seixal e o Julgado de Paz de Sesimbra, em conjunto com a comarca do Montijo formam o círculo judicial n.º 80.

Em 1962, Almada é sede de círculo judicial com o mesmo nome, compreendendo as comarcas de Almada, Alcácer do Sal e Santiago do Cacém. O tribunal de comarca de Almada desdobra-se em dois juízos(es) e engloba na sua jurisdição as freguesias do Seixal e de Sesimbra. (Decreto-Lei n.º 44278, 14 de abril).

Em 1964, cria-se novamente a comarca do Seixal, que integra o concelho de Sesimbra; o círculo judicial de Almada passa a compreender as comarcas de Almada, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e Seixal. No ano de 1973, Almada passa a comarca de 1.ª classe, continua a ser sede de círculo judicial, e compreende as comarcas de Almada e Seixal (Decreto-Lei n.º 202 de 4 de maio).

Em 1978, o tribunal de comarca de Almada passa a ter três juízos(es); Almada continua sede de círculo judicial, com dois juízes de círculo e compreende as comarcas de Almada, Seixal e Sesimbra. (Decreto-Lei n.º 269 de 1 setembro).

Em 1982, através do Decreto-Lei n.º 373 de 11 de setembro passa a compreender quatro juízo(es). Em 1988, a comarca de Almada é integrada no círculo judicial de Lisboa, compreendida no 1.º tribunal de círculo auxiliar; o tribunal de comarca desdobra-se em tribunal cível, com dois juízos(es) e tribunal criminal com dois juízos(es) correcionais e de polícia . (Decreto-Lei n.º 214 de 17 de junho).

Em 1993, é criado novamente o círculo judicial de Almada, abrangendo as comarcas de Almada e Seixal, Almada torna-se sede do tribunal de círculo; o tribunal de comarca de Almada compõe-se de tribunal cível, com três juízos(es), tribunal criminal com três juízos(es) e de um tribunal de pequena instância criminal, com jurisdição na comarca, com um juiz (Decreto-Lei n.º 312 de 15 de setembro).

História custodial e arquivística Os serviços do Tribunal funcionaram nas "casas da câmara" até aos anos 40 do século XX, altura em que foi construido o atual edifício do tribunal no Largo Gabriel Pedro. Presume-se que esta documentação tenha permanecido junto do arquivo da Câmara.

Sistema de organização Classificação orgânico-funcional. Ordenação cronológica dentro das séries.

Instrumentos de pesquisa Inventário.

Unidades de descrição relacionadas Relação complementar: Portugal, Arquivo Distrital de Setúbal, Tribunal Judicial da Comarca de Almada.

Lista de resultados da pesquisa 2021-08-07 06:46:12

Referências

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