Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura
Ementas 2011.2
Questões da Crítica Literária e Poesia
Alberto Pucheu
Memória e Literatura
Angélica Soares
Obra e Arte: Linguagem e Verdade
Antônio Jardim
A Controvérsia do Fragmento
Eduardo PortellaTextos Psicanalísticos
Flavia TrocoliA crítica do poema
João Camillo Penna
Violência simbólica e estratégias de dominação
Helena Parente Cunha
História, mundo e Sentido das obras de arte
Manuel de Castro
Literatura, imagem e mídia
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: FIGURAS CONTEMPORÂNEAS DO CRÍTICO
Prof.: Alberto Pucheu Siape: 1361618 Código: LEL813
PERÍODO: 2011.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
Área de Concentração/Linha de Pesquisa: HORÁRIO: 5ª feira-14:00h às 16:30h
TÍTULO DO CURSO: Questões da Crítica Literária e Poesia
Ementa:. :.O curso partirá de colocações pontuais, porém reveladoras, de alguns dos mais importantes críticos brasileiros das últimas décadas, como Antonio Candido, Silviano Santiago e Leyla Perrone-Moisés, para dar visibilidade a uma autocompreensão que permanece na própria crítica de se colocar como um discurso “sombreado” ou “rebocado” pelo da literatura. Buscando outra possibilidade de crítica, ou seja, buscando indicações de uma crítica que se entenda ela mesma por poética ou filosófica, recorrer-se-á,entre os franceses, a Baudelaire e Deleuze e, entre os brasileiros, depois de salientar que Euclides da Cunha já assinalou “os escrúpulos assombradiços da crítica literária”, ao texto inaugurador entre nós de uma demanda por uma crítica que se queira ela mesma literária, de Eduardo Portella, chegando à obra recente de Roberto Corrêa dos Santos, em que o poema contemporâneo, o “quase poema” ou “poema expandido” é entendido enquanto o “ensaio teórico-crítico-experimental”. Recorreremos ainda a outros filósofos e críticos, como Giorgio Agamben e Antonio Cicero.
Pré-requisito:
Bibliogafia:
AGAMBEN, Giorgio. Estâncias. Trad. por Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. BAUDELAIRE, Charles. A Arte Filosófica. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995
Richard Wagner e Tannhäuser em Paris. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995.
Salão de 1859. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995.
Salão de 1846. . In:Poesia e Prosa.Edição organizada por Ivo Barroso. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. .
In:Poesia e Prosa.Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995. Exposição Universal (1855).
CANDIDO, Antonio. Esquema de Machado de Assis. In:Vários Escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004 Estouro e Libertação. In:Brigada Ligeira.. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004.
Ironia e Latência. In:O Albatroz e O Chinês. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004. CICERO, Antonio. A Cidade e Os Livros. São Paulo: Editora Record, 2002.
Finalidades sem Fim. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Guardar. São Paulo: Editora Record, 1996.
O Mundo desde O Fim. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.
CUNHA, Euclides da. Castro Alves e seu Tempo. In:Euclides da Cunha; obra completa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar Editora, 1966.
Correspondência de Euclides da Cunha. Organização de Walnice Nogueira Galvão e Oswaldo Galotti. São Paulo: Edusp, 1997.
DELEUZE, Gilles. Carta a um crítico severo. IN:Conversações. Tradução por Peter Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1992. PERRONE-MOISÉS, Leyla. Leminski, O Samurai Malandro, In:Inútil Poesia, São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PORTELLA, Eduardo. Confluências; manifestações da consciência comunicativa. Rio de Janeiro: Ed. Tempo Brasileiro, 1983. Dimensões I. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1971. (quarta edição).
Dimensões II. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1959.
Fundamento da Investigação Literária. Rio de Janeiro: Ed. Tempo Brasileiro, 1974. SANTIAGO, Silviano. Nas Malhas da Letra. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
Uma Literatura nos Trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
SANTOS, Roberto Corrêa dos. O livro fúcsia de Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Otti Editor, 2001. Luiza Neto Jorge, códigos de movimento. Rio de Janeiro: Ang Editora, 2004.
Talvez Roland Barthes em teclas: anotações de teoria da arte. Vitória: Editora Aquarius, 2005.
Primeiras convulsões: últimas notas sobre o Grande Vidro. Vitória: Aquarius, 2006. (havendo uma Série 25/25 especial composta de Zeugma Livro dos rastros O que você sabe sobre a dor – sentenças impulso para a construção de obras artísticas
contemporâneas. Rio de Janeiro: Otti Editor, 2008.
DISCIPLINA: TEXTO E IMAGEM
PROFESSOR: Angélica Soares
CÓDIGO:LEL882
PERÍODO: 2011.2
NÍVEL: Mestrado e
Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria
Literária; Poética; Literatura Comparada
HORÁRIO: 3ª feira, das 14h às 16h30min
TÍTULO DO CURSO: MEMÓRIA E LITERATURA
EMENTA:
Volta-se este curso para a natureza ilimitável da memória que, sendo assim, torna improcedente: fragmentar o tempo em momentos estanques (exclusivamente presente, passado e futuro); demarcar fronteiras entre percepção e imaginação, realidade e ficção; separar lembrança e esquecimento; limitar o sujeito da recordação a uma concepção fechada e individualizadora e dissociar tempo e espaço. Estas questões serão discutidas em diálogo com as propostas de continuidade temporal bergsoniana, com a dialética bachelardiana da duração, com a ênfase dada por Halbwachs ao caráter coletivo da memória e com os signos deleuzianos da recordação. São previstas leituras críticas de textos memorialísticos em prosa e verso.Pré-requisito: Não há
Bibliografia:
ARRIGUCCI JÚNIOR, Davi. Móbile da memória. In: ---. Enigma e comentário. São Paulo,
Cia da Letras, 1987. p. 67-111.
BACHELARD, Gaston. A dialética da duração. Trad. Marcelo Coelho. São Paulo, Ática, 1988.
BERGSON, Henri. Matéria e Memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Trad.
Paulo Neves da Silva. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade; lembranças de velhos. 2. ed. São Paulo, T.A. Queiróz / Ed.
Univ. de São Paulo, 1987.
BRANCO, Lúcia Castello. A traição de Penélope. São Paulo, Anablume, 1994.
CHAUÍ, Marilena. Os trabalhos da memória. In: BOSI, Ecléa. Memória e sociedade; lembranças de velhos. 2 ed. São Paulo, T.A. Queiroz / Ed. da USP, 1987. p. XVII – XXXII.
DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet & Roberto Machado. Rio de Janeiro, Forense – Universitária, 1987.
HALBWACHS, Maurice. Les cadres sociaux de la mémoire. Paris, Presses Universitaires de
France, 1952.
_____________________. A memória coletiva. Trad. Laurent Leon Schaffter. São Paulo, Vértice,
1990.
JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensamento poético. Rio de Janeiro, 7Letras, 2005.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Trad. Yara Aun Khoury.
Projeto história
, São Paulo, 10: p. 7-28, 1993.
NOVAES, Adauto. Sobre tempo e história. In: ---; org. Tempo e História. São Paulo, Companhia
das Letras: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p. 9-17.
SOARES, Angélica. Transparências da memória / estórias de opressão: diálogos com a poesia
contemporânea de autoria feminina. Florianópolis. Ed. Mulheres, 2009.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. 2. ed. Trad. Haiganuch Sarian. Rio
de Janeiro, e Terra, 1990.
DISCIPLINA: OBRA E ARTE: LINGUAGEM E VERDADE
PROFESSOR: Antonio Jardim
Siape: 0363471
CÓDIGO: LEL857
PERÍODO: 2011/2
NÍVEL: Mestrado/Doutorado
PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:
Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 3ª feira – 14:00h às 16:30h
EMENTA:
ESTABELECIMETO DA RELAÇÃO ENTRE REAL, LINGUAGEM E SENTIDO ARTICULANDO
ESSAS NOÇÕES A PARTIR DAS OBRAS: LÓGICA DO SNETIDO DE GILLES DELEUZE E A
LINGUAGEM DE MARTIN HEIDEGGER
Pré-Requisito:
BIBLIOGRAFIA:
DELEUZE, Gilles.
1974. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva.
PROGRAMA: de Pós-Graduação em Ciência da Literatura
DISCIPLINA: FRONTEIRAS IMAGINADAS
Prof.: Eduardo Portella
Siape: 0368780
Código: LEL893
PERÍODO: 2° semestre de 2011
NÍVEL:, Doutorado e Mestrado
Área de Concentração/Linha de Pesquisa:
HORÁRIO: 2ª-feira, 14h – 17h
TÍTULO DO CURSO: A
C
ONTROVÉRSIA DOF
RAGMENTOEmenta: O todo do fragmento. Os pedaços inteiros. A denegação absoluta do fragmento. A fragmentariedade moderna. Os fragmentos completos.
Pré-requisito: diploma de graduação em Letras ou áreas afins. A inflexão individual do docente, a relação aluno-professor distinguirá os níveis do curso.
Bibliografia:
Segue posteriormente.
Obs.: Curso ministrado no Colégio do Brasil
Rua Gago Coutinho n° 59 – Laranjeiras – Rio de Janeiro Secretária Iuara Bertholdo dos Santos
Telefone: (21) 2558-9382
PROGRAMA: Ciência da Literatura
DISCIPLINA: TEXTOS PSICANALÍSTICOS
Prof.: Flavia Trocoli Xavier da Silva
Siape: 0860860
Código:LEL883
PERÍODO: 2011-2
NÍVEL: Mestrado/
Doutorado
Área de Concentração/Linha de Pesquisa:
HORÁRIO: 3ª Feira – 10:30h às 13:00h
TÍTULO DO CURSO:
Ementa:
Em "A imagem de Proust", Benjamin dirá das inscrições deixadas pelo tempo sem que nós, os proprietários, estivéssemos em casa. No despertar, no começo da mentira, no começo do amor e no começo da da vocação, o sujeito da consciência não está lá. Se não há lembrança, como inscrever o sujeito em ausência? Propondo-se a ler detidamente o romance A prisioneira, de Marcel Proust, a disciplina parte da da hipótese segundo a qual na construção da cena do ciúme o sujeito pode jogar com a sua ausência, que, em um primeiro momento, é
encoberta pela ilusão de controle e de posse e, em seguida, é corroída, pela cenada escrita, em que o narrador destitui-se desse saber e passa, ele também, para aquilo que não saberemos nunca. Entre os vários eus do narrador e entre as várias Albertines, pequenos vácuos, erosões de sentido, despersonalizações, pois Albertine é subtraída de seus atributos particulares para se tornar “uma grande deusa do Tempo”, aquela que força o
narrador a explorar o passado.
Pré-Requisito:
BIBLIOGRAFIA:
BENJAMIN, Walter. A imagem de Proust. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre
literatura e história da cultura
. Tradução: Sergio Paulo Rouanet; prefácio Jeanne Marie Gagnebin. 7
ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BLOMM, Harold. Proust: a verdadeira crença do ciúme sexual. In:
O Cânone Ocidental: os Livros e a Escola do Tempo (1994). Tradução: Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.DELEUZE, Giles. Proust e os signos. Tradução: Antonio Carlos Piquet e Roberto Machado. 2 ed..
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
GENETTE, Gérard. O discurso da narrativa. Tradução: Fernando Cabral Martins. Lisboa: Veja,
1995.
Proust palimpsesto. In: Figuras. São Paulo: Perspectiva.
PROUST, Marcel. No caminho de Swann. Tradução: Mario Quintana. 3 ed. São Paulo: Globo, 2006.
(fragmentos selecionados)
À sombra das raparigas em flor. Tradução: Mario Quintana. . São Paulo: Globo,
1996. (fragmentos selecionados)
A prisioneira
. Tradução: Manuel Bandeira e Lourdes Sousa de Alencar. 13 edição. São Paulo: Globo, 2002.A fugitiva. Tradução: Carlos Drummond de Andrade. São Paulo: Globo, 1995.
(fragmentos selecionados)
SPITZER, Leo. Le style de Marcel Proust. Études de style. Traduit par: Éliane Kaufholz, Alain
Coulon et Michel Foucault. Paris: Gallimard.
PROGRAMA: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura DISCIPLINA: OBRA, INTERPRETAÇÃO E ÉTICA
Prof.: João Camillo Penna Siape: 1311027 Código: LEL 862
PERÍODO: 2011.2 NÍVEL: Mestrado e
doutorado
Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Literatura Comparada, Teoria Literária, Poética
HORÁRIO: terça-feira, 14:00-16:30 h TÍTULO DO CURSO: A crítica do poema
Ementa: A poesia moderna se enuncia sob o nome de uma crise. Esse “discurso da crise” consiste, segundo Marcos
Ciscar, no posicionamento da poesia (e da literatura em geral) como reação ao advento da sociedade de massas, do número ou da estatística. Paulo Franchetti, fazendo um balanço da poesia brasileira pós-1945, identifica um nó análogo, como crise do público, ou “morte da comunicação”, enunciado por João Cabral. Este divórcio entre poesia e público determinará, no mapeamento de Franchetti, diversos modos de recuperação ou integração dos meios de comunicação ou da vida cotidiana na poesia. Uma maneira de retomar essa discussão sobre a tópica da crise do poema, e da conseqüente crise da crítica do poema, é repensar os termos da relação entre política e poesia (ou literatura). Partamos, em primeiro lugar, da hipótese de que a crise da poesia contém o seu inverso: o programa da superação da crise. Observe-se por exemplo, no primeiro “Programa Sistemático” do idealismo alemão, assinado tudo indica por Hölderlin, Hegel e Schelling, a determinação de um horizonte político para a poesia, com a exigência de ela propor uma “nova mitologia” como “religião sensível” para a “grande massa”. É em oposição a este horizonte, que Walter Benjamin, em seu estudo sobre a poesia de Hölderlin, falará de uma “deposição do mitológico”. Neste sentido podemos dizer que a desmitologização é a pauta moderna da poesia na medida em que se define como “crime” a sua falta de popularidade ou a sua irrelevância econômica, como sinal de seu martírio. O que indicia quem sabe uma (outra?) espécie de mitologia. Que papel terá nesse jogo a adoção de novas mídias como programa de popularização, democratização, ou atualização à vida moderna? A que políticas pode pleitear a poesia a partir de um horizonte de crise da política, que é nosso? Neste curso procuraremos ler os impasses políticos traçados nas obras críticas de Hölderlin, Baudelaire, Mallarmé, Drummond, com o intuito de fornecer elementos para a crítica do poema.
Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA:
Baudelaire, Charles. Oeuvres complètes I e II. Paris: Bibliothèque de la Pléiade, 1975, 1951.
Benjamin, Walter. “Deux poèmes de Friedrich Hölderlin”. Oeuvres I.. Trad. Maurice Gandillac, Rainer Rochlitz e Pierre Rusch. Paris: Galliard/Folio, 2000. Tradução inédita, na forma de esboço, de Susana Kampff Lages: “Dois poemas de Friedrich Hölderlin”.
Camilo, Vagner. Drummond: da Rosa do Povo à Rosa das Trevas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
Ciscar, Marcos. Poesia e crise. Ensaios sobre a “crise da poesía”. como topos da modernidade. Campinas: Editora Unicamp, 2010.. Florianópolis: Editora UFSC, 2010.
De Man, Paul. “Criticism and Crisis”. Blindness and Insight. Essays in the Rhetoric of Contemporary Criticism. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1983.
Drummond, Carlos Drummond. Confissões de Minas. Prosa seleta. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2003. Drummond, Carlos Drummond. Passeios na Ilha. Prosa seleta. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2003. Franchetti, Paulo. “Pós-tudo: A poesía brasileira depois de João Cabral”. Estudos de Literatura Brasileira e
Portuguesa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
Hölderlin, Friedrich. Hölderlin & Beaufret. Observações sobre “Édipo”. Observações sobre “Antígona”. Trad. Pedro Sussekind e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.
Lacoue-Labarthe, Philippe. A Imitação dos modernos. Figueiredo, Virginia de Araujo e Penna, João Camillo (orgs.) Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
Lacoue-Labarthe, Philippe. Musica Ficta (Figures de Wagner). Paris: Christian Bourgois Editeur, 1991. Mallarmé, Stéphane. Divagações. Trad. Fernando Scheibe. Florianópolis: Editora UFSC, 2010.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LITERATURAS E QUESTÕES DE GÊNERO
Prof.: HELENA PARENTE CUNHA
Siape: 0369605
Código: LEL837
PERÍODO: 2
º semestre de 2011
NÍVEL: Mestrado/
Doutorado
Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Imaginários Culturais
HORÁRIO: 3ª-feira - 14.00 h – 16:30 h
TÍTULO DO CURSO: V
iolência simbólica e estratégias de dominação
Ementa: A violência simbólica e as relações de poder que instituíram, além das assimetrias de
gênero, outras modalidades de dominação. O desejo de liberdade na pós-modernidade líquida em
referência ao bem -estar da civilização. Em tempo de globalização, debate sobre questões pós-modernas
e processos de hibridação na América Latina.
Pré-requisito: NÃO HÁ
Bibliogafia: BIBLIOGRAFIA BÁSICA
- BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
- BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 - BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 13ª Ed. Rio de Janeiro, Bertrand, 2010 - BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand, 1999.
- CANCLINI, Nestor Garcia.Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.
-CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. 3ª ed. São Paulo: Edusp, 2000.
- FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. - FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Rio de Janeiro: Imago, 2002
- PARENTE CUNHA, Helena (Coord.). Coordenação e organização. Violência simbólica e as estratégias de
dominação: Produção poética de autoria feminina em dois tempos. Rio de Janeiro: Editora da Palavra e Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura, Faculdade de Letras, UFRJ, 2011.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: POESIA: SAGRADO E MITO
Prof.: Manuel de Castro
Siape: 6371511
Código: LEL859
PERÍODO: 2º semestre de 2011
NÍVEL:MESTRADO/DOUTORADO
Área de Concentração/Linha de Pesquisa:
HORÁRIO: 5ª feira – 10:30h às 13:00h
TÍTULO DO CURSO: História, mundo e Sentido das obras de arte
Ementa: Como se diferenciam história, historiografia e época? Quando a história é um acontecer
poético? Literatura como obra de arte. Obra de arte e realidade: a interligação de história e memória,
de linguagem e mundo, de verdade e sentido. 2. Arte: crítica e representação, história e sistema.
Obra de arte: cultura, mito, história. 3. Qual a finalidade do ensino e do aprendizado das histórias
das obras de arte? Aprendizado e aprendizagem. Há o aprender sobre, o aprender algo e o aprender
com. Qual o lugar do aluno/leitor, do autor, da obra, da época nas histórias e no ensino da literatu-
ra e das artes?
Pré-Requisito:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia (bibliografia para cada tópico será indicada)
LEÃO, Emmanuel Carneiro. O esquecimento da memória. Rev. In: Tempo Brasileiro.
ROSA, Guimarães. Conto “O espelho”, em Primeiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967.
PLATÃO. Diálogo: Fedro. Diferentes traduções.
HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio
de Castro. S. Paulo: Edições 70, 2010.
TÍTULO DO CURSO: Literatura, imagem e mídia
Bibliografia inicial:
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade do consumo. Lisboa, Edições 70, 2003.. ______. A ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
______. Senhas. Rio de Janeiro: Difel, 2001.
______. A troca impossìvel. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
BENJAMIN, Walter.”Pequena história da fotografia”. In: Magia e técnica, arte e política. Obras Escolhidas. São Paulo:Brasiliense. 1990.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Notas sobre a fotografia.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. CALVINO,Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Cia das Letras, 2001.
JAMESON,Frederic. Espaço e imagem. Rio de Janeiro: Ed UERJ, 1994.
MITCHELL, W.J.T. The language of images. Chicago and London: Chicago UP., 1974. NOVAS, Adaudo. O olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
PARENE, André. Imagem máquina. A era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro:Editora 34, 1999. SIBILA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2008. __________. O homem pós-orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: Relume- Dumará, 2002.
SCHOLLHAMER, K. E. Além do visível: o olhar da literatura. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.
SCHMIDT, S. Construtivismo na pesquisa da mídia: conceitos, críticas, conseqüências. Palavra, Rio de Janeiro, PUC-RJ, n.2, p.111- 137,1994.
WELSCH, Wolfgang. Estetização e estetização profunda: ou a respeito da atualidade da estética nos dias de hoje. Tradução: Álvaro Valls. Porto Arte , Porto Alegre, UFRGS, n.9, p.7 –22, 1995.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA:
DISCIPLINA:
ARTE E REPRESENTAÇÃO NA MODERNIDADE
Prof.: Martha Alkimin Siape: 1220553 Código: LEL 812
PERÍODO: 2011/2 NÍVEL: Mest./Dout.
HORÁRIO: 2ª feira - 10:30h às 13:00h
Ementa:
O curso pretende discutir as atuais condições da representação literária no contexto da cultura da imagem e da mídia, ou das chamadas “sociedades midiaculturais”. Essas novas configurações impõem a necessidade de um reexame crítico dos valores políticos e éticos presentes na cena contemporânea, assim como uma indagação sobre a relação entre o poder imaginativo da palavra, sua visibilidade particular ao evocar imagens mentais e a produção de imagens banalizadas fabricadas pela cultura midiática e visual.