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Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

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Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder

Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Narrativas de experiências sexuais em torno da internet: a construção do gênero e da sexualidade em uma "Lan House"

Thayse Figueira Guimarães (UFRJ) Narrativas, Identidades; Vida social.

ST 56: Novas possibilidades de configuração heterossexual Introdução

Narrar é um processo conjunto “instaurador de realidades sociais” (FABRÍCIO, 2006:192)i. Ao nos engajarmos em histórias sobre nós mesmos, freqüentemente, reforçamos e às vezes re-criamos o tipo de pessoa que nós somos (WORTHAM, 2000)ii. Narrar nossas experiências é um modo de nos (re)criarmos em contextos sociais. Nesse sentido, há uma indissociabilidade entre narrativas e performances identitárias (WORTHAM, 2000ii ; MOITA LOPES, 2006iii), pois as narrativas são pacotes de conhecimentos que mostram como as pessoas são e agem em um contexto sócio-histórico. É nessa inseparabilidade que este trabalho se apóia para construir seu objeto de estudo.

Meu objetivo aqui é entender o modo como a matriz heterossexual emerge na contemporaneidade, e como os novos espaços de sociabilidade contribuem para a construção de identidades subversivas de gênero e sexualidade. O foco de análise desse trabalho está nas narrativizações das experiências sexuais de um jovem de classe média baixa, em uma “Lan-house”. A história é narrada por Fábio, que se constrói como um homossexual contando experiências heterossexuais.

Para tal, utilizo uma visão socioconstrucionista dos discursos (CHOULIARAKI & FAIRCLOUGH, 1999iv; MOITA LOPES, 2003v), a construção performática do gênero e da sexualidade (BUTLER, 1990/2003)vi e o papel das narrativas orais e dos posicionamentos interacionais na construção das identidades sociais (DAVIES & HARRÉ, 1990vii; WORTHAM, 2000vii; MOITA LOPES, 2006iii). Recupero também o conceito de pistas contextuais (GUMPERZ, 1998)viii para entendermos o modo como os significados são construídos em um contexto interacional. Por fim, para análise dos dados utilizo as pistas de contextualização (GUMPERZ, 1998viii) e as ferramentas de análise dos posicionamentos nas narrativas autobiográficas oferecidas por Wortham (2000ii).

Revisitando narrativas sexuais

A compreensão de discurso que perpassa este trabalho está relacionada à força constitutiva das práticas discursivas, no sentido de que os discursos diários que nos circundam não só reproduzem o mundo social, mas nos constroem como atores sociais de um evento situado (CHOULIARAKI &

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FAIRCLOUGH, 1999iv; MOITA LOPES, 2003v). Esta compreensão coloca como ponto central a natureza socioconstrucionista do discurso, sendo seu entendimento básico o fato de os objetos sociais serem produtos de nossas negociações nos esforços de fazer sentido no mundo (MOITA LOPES, 2003v).

Essa compreensão de discurso como constitutivo da realidade social (FOUCAULT, 1979/1995)ix, nos possibilita entender que a narrativa, como prática discursiva, é um processo instaurador de modos de vida, já que narrar é um modo de nos construirmos, construir o outro, o contexto social em que nos engajamos e de resgatar nossas histórias que perpassam nossas experiências de gênero e sexualidade.

A idéia de sexualidade tem sido mantida tradicionalmente pelo dualismo hetero-homo e sob uma abordagem “fisicalista” da sexualidade, que “localiza o desejo sexual e sua expressão na biologia de nossos corpos” (FOUCAULT, 1998/2001)x. Essa regulação, segundo Foucault, está pautada numa “vontade de verdade” sobre a sexualidade, que evoca exercício de poder e relações “assimétricas” dos que têm desejo pelo sexo oposto sob aqueles que trazem uma “androginia interior” (FOUCAULT, 1998/2001 p. 44x), pois possuem desejos desregulares, desordenados, “voltados para o sexo oposto”. Tal modo de entender a sexualidade vem regulando as histórias que construíram nossas experiências sexuais e simultaneamente sendo reafirmadas por elas.

Entretanto, ao mesmo tempo em que somos testemunhas desse “binômio homo/hetero”, as grandes mudanças na contemporaneidade têm permitido a circulação de outros discursos e formas de vida. Vivemos em um momento impar, no que se refere a múltiplos modos de práticas sexuais e de “identidades alternativas”. A mídia e o desenvolvimento tecnológico, em geral, têm sido co-responsáveis pela circulação de outras formas de experienciar a sexualidade. Essas mudanças colaboram na construção de uma identidade sexual menos aprisionadora e mais híbrida, permitindo pensá-las não mais como um construto “biologizante” ou como uma essência a ser revelada, mas como característica temporária, construída discursivamente (MOITA LOPES, 2003v), dependente de onde estamos e de quem está nos ouvindo.

Este modo de entender a construção das identidades sociais está ligado a ações performáticas, como propunha Butler (1990/2003vi). Para autora as identidades sociais são fruto de um conjunto de ações repetidas dentro de um enquadre regulatório sustentado em nossas práticas discursivas. Essa é uma visão que relega nossas identidades de gênero e sexualidade ao âmbito dos efeitos de sentido, já que, segundo Butler (1990/2003vi), não há uma idéia de gênero por trás das expressões de gênero, as identidades são um constante fazer performático. Dessa forma, Butler mantém dialogo direto com o que já propunha Foucault: de que o gênero e a sexualidade não é um domínio exterior ao poder, mas

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instrumento de seus agenciamentos. Assim, uma simples conversa informal ou uma pequena história contada merece ser levada a sério em qualquer tentativa que defina nossa sexualidade que é construída discursivamente, na dinâmica da fluidez do aqui e agora (MOITA LOPES, 2005xi). Dessa forma, as narrativas, enquanto práticas discursivas, não podem ser estudadas separadamente dos aspectos contextuais e locais das relações sociais (MOITA LOPES, 2006iii).

Seguindo as pistas de um contexto e os posicionamentos interacionais

Os participantes de uma interação fazem uso de uma série de sinalização, que são aprendidas socioculturalmente, para entender e interpretar um conjunto de informações que estão em “potencial de significar”. A esses sinais Gumperz (1998viii) cunha o termo “pista de contextualização”, que são em termos mais amplos todos os traços de natureza lingüísticas, paralingüísticas e não- lingüísticas que contribuem para a sinalização contextual (GUMPERZ, 1998viii).

Um outro construto teórico válido para entendermos o modo como os participantes se constroem e um contexto interacional, mais especificamente aqui narrativo, refere-se ao posicionamento interacional. O posicionamento é um fenômeno conversacional que evoca os aspectos dinâmicos do processo interacional. Uma conversa revela, através de ações conjuntas entre todos os participantes, como eles se constroem (ou tentam fazer isso) e constroem o outro em ações socialmente determinadas, isto é, nos contextos interpessoais.

Posicionamento é um processo interativo, em que o que uma pessoa diz posiciona a outra (DAVIES & HARRÉ, 1990vii);ou seja, uma pessoa é posicionada pelo outro interlocutor. Essa visão interacioanal dos posicionamentos também é seguida por Wortham (2000ii), que oferece ferramentas analíticas úteis para a análise dos posicionamentos em uma narrativa. Através das ferramentas analíticas oferecidas por Wortham (2000ii) analisarei o posicionamento interacional dos participantes envolvidos nas histórias analisadas. Essas ferramentas são: “referência e predicação, descrição metapragmática, citação, indexicais avaliativos e modalização epistêmica” (MOITA LOPES, 2006iii).

Com relação à referência e predicação, ao narrar fazemos escolhas de palavras e expressões com as quais estamos familiarizados, como adjetivos, substantivos e outras formas de predicar. A descrição metapragmática inclui os verbos de dizer, que o narrador utiliza para descrever os eventos, o modo como algo foi dito e avaliado por ele. Ao escolher verbos e nomes metapragmáticos, os narradores freqüentemente referem-se a quem disse o que nos eventos narrados. Dessa forma, citar os personagens é um ato de “ventriloquar” outras vozes e ao mesmo tempo posicionar-se em relação a elas.

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Narradores também usam indexicais avaliativos, estas pistas pressupõem algo sobre as posições sociais dos personagens e a posição do narrador com relação a elas. Faz isso, através de itens lexicais, construções gramaticais, sotaques e outros pares lingüísticos que se referem a um determinado grupo e funcionam como índices para esses grupos, quando usado pelo narrador.

Por fim, com relação à modalização epistêmica, que tem a ver com o tipo de acesso que o narrador tem no evento narrado e com a posição que toma nas histórias. Por exemplo, ele pode se posicionar como um espectador privilegiado ou como um participante mais contingente.

Essas pistas têm sido, freqüentemente, utilizadas por Wortham (2000ii) em análises de contextos etnográficos particulares. De maneira próxima, elas também serão utilizadas aqui para analisar os posicionamentos de Fábio num evento narrativo. Considero que este é um caminho útil para entendermos como as identidades de sexualidade são construídas nos processos interativos.

Metodologia e contexto

A narrativa analisada abaixo foi gerada através de uma investigação etnográfica em uma “Lan House”, na cidade do Rio de Janeiro. Mais especificamente, essa “Lan House” localiza-se no subúrbio do Rio, onde os freqüentadores, em grande parte, são de classe média baixa. Os dados foram gerados através de gravação em áudio. A narrativa em análise foi contada no dia dezessete de dezembro de 2007, numa interação de 28min e 38 segundos.

Entre os participantes daquela narrativa estão: Lívia, Carlos, Cazu, Diego, Paulo, Sandro e eu. Todos possuem computador em casa, mas freqüentam com assiduidade a “Lan House”, por causa da rede de amigos feitas lá. Com relação a Fábio, este tem 20 anos e durante a interação ele é levado a faz performances femininas ao narrar uma experiência heterossexual. De todo material gravado, selecionei um pequeno fragmento em que Fábio conta essa experiência.

Adotei neste estudo uma visão interpretativista de pesquisa (MOITA LOPES, 1994)xii, visto que este tipo de investigação reconhece o conhecimento como produto da interpretação interpessoal da linguagem, ou seja, considera o conhecimento como fabricado, produto da força discursiva nas interações sociais. Desse modo, é importante ressaltar que também sou participante ativa na construção do contexto narrativo analisado.

Para facilitar as análises dos dados feitas abaixo tomo como base algumas convenções de transcrição propostas por Schanck et al ( 2005)xiii.

A análise e considerações finais

Nas histórias que me contaram, naquela pequena sala cheia de computadores, o que mais me impressionava, não era o enredo, o desfecho, a moralidade; e sim o fato de elas serem contadas ali e não a meia voz, entre sussurros e promessas de segredos. A sala escura, as pessoas sempre à meia luz,

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ouvindo uma música, ora suave ora mais ritmada. Entre uma conversa e outra, Fábio volta-se para mim questiona se eu já havia ido a uma “chopada” da Faculdade onde estudava. Notei que ele que estava preste a contar alguma história e alguma coisa interessante, porque ele já dava aquele sorriso amarelo... (...)

1 Fábio: Eta:: tem uma piscina lá que está em obra que é um fervor , eh:: Já fui 2 lá, lá-lá no dia da chopada. Chopada da EBA

3 Thayse: Lá-lá na:: 4 Fábio: na Ufrj!

5 Thayse: [Na Letras ou::

6 Fábio: [No-no na-no Campus, perto da Reitoria. 7 Thayse: Ah tá::

8 Fábio: Tem uma piscina ali, que tá em construção:: Ei/ ATÉ MULHER EU 9 JÁ PEGUEI ALI!

10 Thayse: Nossa (tom baixo) 11 Lívia: [O quê????? 12 Todos: (risos)

13 Lívia: O QUÊ? Já pegou mulher lá? 14Carlos: Eh, ele já pegou mulher!

15 Fábio: Na chopada da EBA! Tinha uma piscina lá//SEI LÁ SE É PISCINA 16 OU QUADRA que estava em construção! Eu já louca de cerveja//

17 Lívia: [Ai veio uma mulherzinha e tu pegou.

18 Fábio: Era a amiga de Cristina, “Aí:: fica comigo-fica comigo!”(imita a voz da menina) “Eu não 19 quero, mapoa!”

10 Todos: (risos)

21 Fábio: “Fica comigo”, aí eu falei: “vai, então, pega logo!” 22 Todos: (coversas e risos)

23 Lívia: Fez o que com ela Fábio? 24 Fábio: Bei::jei, né Lívia! 25 Lívia: SÓ?!

26Fábio: Por favor, né Lívia. Não tava tão bêbada assim! (...)

A narrativa analisada está encaixada no evento conversacional daquele contexto, por isso, para que a análise possa fazer sentido, os outros fragmentos também foram transcritos.

Durante a narração Fábio refere-se a si próprio utilizando o adjetivo “louca” (l. 16) e “mapoa” (l. 19). Esses itens lexicais servem como indexicais avaliativos que o lançam ao grupo dos que fazem performances identificadas como homo eróticos, já que este último é uma gíria comum entre os que constroem identitariamente neste grupo.

A análise da história que a narrativa conta sobre Fábio indica que, na perspectiva das constituições das identidades sociais, Fábio ao contar uma experiência heterossexual é levado a fazer performances de feminilidade.

No decorrer do evento Fábio utiliza-se do fragmento “até mulher eu já peguei ali” (l. 8/9) como uma pista para a introdução de um contexto narrativo. Aqui ele se posiciona como alguém que

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tem uma experiência sexual para contar. Neste fragmento toma discursivamente uma postura de agência, permitida pelo índice lexical “pegar”. Contudo esta postura é questionada pelos outros participantes, quando estes se espantam: “O QUÊ? Já pegou mulher lá? /Eh, ele já pegou mulher!” (l. 13/14).

Esses questionamentos parecem ter levado Fábio a construir uma avaliação daquela história. Ao justificar seu comportamento “eu já louca de cerveja” (l. 16), Fábio lança aquela experiência sexual ao campo do não habitual, no sentido de que uma experiência com o sexo oposto não ratifica a identidade que evoca. Aqui, a identidade homossexual que Fábio constrói é posta em xeque pelos participantes, que colaboram na construção de uma outra performance para Fábio, pois a idéia de agência trazida com verbo “pegar” parece que lhe é negada pelo grupo.

Fábio agora assume um outro posicionamento. Durante a narração, cita a voz dos personagens “Aí:: fica comigo-fica comigo!”/ “Eu não quero, mapoa!”/(l. 18/19) “Fica comigo”, aí eu falei: “vai, então, pega logo!” (l. 21), demonstrando ter acesso epistêmico sobre o evento narrado e construindo a amiga de Cristina como a agência na história. Fábio a coloca numa posição ativa no desenrolar da ação narrada, já que é ela quem toma a iniciativa de querer “ficar” com Fábio.

Esse posicionamento é ratificado quando ele redireciona a agência e utiliza o verbo “pegar” para se referir à amiga de Cristina, pois a ação de pegar agora cabe a ela. Essa é uma performance comumente evocada pela masculinidade hegemônica, pois vivemos em uma sociedade em que, no senso comum, o homem é construído como aquele que possui uma incontinência sexual, sendo as demais identidades vítimas dessa incontinência. Contudo, o modo como narrador se posiciona e posiciona a garota vai de encontro ao esperado de um homem e de uma mulher, já que há uma inversão dos papéis e quem precisa ser saciada ali é a garota.

Esses posicionamentos contam que Fábio, quando veste a máscara de “hetero” é levado a fazer performances femininas. Essa narrativa colabora para entendermos o modo como a matrix heterossexual é aprisionadora e não permite uma movimentação para além do binômio “homo-hetero”. De modo que fixa identidades dentro de um contínuo aparentemente lógico reivindicado pela heterossexualidade compulsória: gênero, sexo e desejo.

Assim, Fábio movimenta-se em direção ao híbrido, contudo este posicionamento lhe é questionado dado a identidade que evoca. Mesmo assim, aquelas narrativas subvertem a matrix heterossexual, pois nos convocam a pensar as nossas identidades sexuais como não fixas e historicamente situadas, podendo mudar nos contextos sociais pelos quais circulamos.

i FABRÍCIO, B.F. (2006)“Narrativização da experiência: o triunfo da ordem sobre o acaso”. In Magalhares, I.; Griogoleto, M.; Coracini M. J. (Org.) Práticas Identitárias: Língua e Discurso. São Carlos: Claraluz, p. 191-209.

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ii WORTHAM, Stanton. (2000) Interacional Positioning and narrative self-construcitons. Narrative Inquiry, 10 1), p. 157-184. iii MOITA LOPES, L.P. (2006) “On being white, heterosexual and male at school: Multiple positionings in oral narratives”. In: D. SCGUFFRUB; A. DE FINNA e M.BAMBERG, Identity an discourse. Oxford, Oxford University Press.

iv CHOULIARAKI, L.; FAIRCLOUGH, N. (1999) “The critical analysis of dicourse”. Discourse in Late Modernity, Edinburgh: Edinburg University Press.

v MOITA LOPES, L.P. ( 2003) Socioconstrucionismo: Discurso e Identidades Sociais. In:

MOITA LOPES, L.P. (Org) (2004) Discursos de identidades: discurso como espaço de construção de gênero, sexualidade, raça, idade e profissão na escola e na família. São Paulo: Mercado de Letras.

vi BUTLER, J. (1990/2003) Problemas de gênero: feminismo e a subversão da identidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, Edinburgh University Press.

vii DAVIES, B.; HARRÉ R. (1990) Positioning: The Discursive Production of selves. Journal for the Theory of Social Behaviour 20 (1), p. 43-63.

viii GUMPERZ, J. (1998)“Convenções de contextualização”. In: RIBEIRO, B.T. e GARCEZ, P.M. (Orgs.) Sociolingüística Interacional:

Antropologia, Lingüística e Sociologia em Analise do Discurso. Porto Alegre: AGE, 1998, p. 98-119. ix FOUCAULT, M. (1979/1995) Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.

x FOUCAULT, M. (1998/2001) História da Sexualidade: A Vontade de Saber. 14. ed. Rio de Janeiro: Graal

xi MOITA LOPES, L.P. (2005) “A construção do gênero e do letramento na escola: como um tipo de conhecimento gera o outro”.

Investigações Lingüística e Teoria Literária. Vol. 17, no.2 p. 47-68.

xii MOITA LOPES, L.P. (1994) Pesquisa Interpretativista em Lingüística Aplicada: a Linguagem como condição e Solução, DELTA, 10 (2), pp.329-338

xiii Com base em algumas convenções propostas por Schanck et al (2005), foram adotadas ao longo dos excertos as seguintes convenções

de transcrição: quando houver qualquer pausa na fala dos interactantes, elas serão marcadas com / (uma barra) para pausas mais breves e com // (duas barras) para pausas mais longas; qualquer comentário explicativo do pesquisador será feito entre parênteses; as falas sobrepostas serão marcadas com [ ] (colchetes); o alongamento do som será marcado com : (dois pontos); quando houver uma fala mais rápida usarei ___ (grifos), já para fala com volume mais alto usarei TEXTO (caixa alta), por fim, quando o narrador usa o discurso direto na história coloco entre “ ”( aspas).

SCHNACK, C. M., PISONI, T. D., OSTERMAN, A. C. (2005) “Transcrição da fala: do evento real à representação da escrita”. In:

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