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Funcionários do BB, Caixa e BNB

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Funcionários do BB, Caixa e BNB

aprovam reivindicações específicas

Os bancários de bancos públi-cos deram mais um passo importante rumo a Campanha Nacional deste ano, ao aprovarem as reivindicações espe-cíficas que levarão às diretorias do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste. As minutas de cada instituição saíram após ampla discussão em congressos, realizados entre o final de maio e o início de junho.

O Congresso Nacional dos Funcionários do BNB aconteceu nos dias 30 e 31 de maio, em João Pessoa-PB. Uma das principais reivindicações aprovadas é a implantação do novo Plano de Cargos e Remuneração (PCR), com valorização do salário de ingresso e desdobramento em toda a curva salarial.

Os congressos do BB e da Caixa ocorreram de 6 a 8 de junho, em São Paulo-SP. Nas reivindicações aprova-das constam demanaprova-das que envolvem emprego, remuneração, saúde e previdência. A melhoria do PCR e mais contratações são alguns dos itens mais importantes da pauta.

Os funcionários do BB, Caixa e BNB também incluíram no eixo de lutas para 2014 questões de cunho político e social, cujo interesse é de toda a classe trabalhadora. Eles prometem lutar pelo fim do fator previdenciário, contra a privatização do patrimônio público e por mais verbas para educação, saúde e transporte.

Alagoas participou dos três congressos nacionais com delegações expressivas, contribuindo de forma decisiva não apenas para as discus-sões, mas para aprovar propostas de consenso. Muitas foram sugeridas pela base no Congresso Estadual e nas visitas do Sindicato às agências.

Saiba mais sobre as delibera-ções dos congressos do BB, Caixa e BNB nas páginas 4 e 5.

Bancários marcharão com Dilma

Os bancários que

participa-ram dos congressos do BB e da Caixa aprovaram, ao final dos dois eventos, apoio à candidatura de Dilma Roussef. Eles entenderam que a reeleição da presidente é a melhor opção para os trabalha-dores, haja vista que o outro projeto representa o retorno ao governo das

forças conservadoras e neoliberais, que na década de 90 privatizaram empresas públicas, retiraram direi-tos, congelaram salários e fizeram demissões em massa no BB e na Caixa, enfraquecendo seu papel de bancos públicos voltados para o fomento do desenvolvimento econô-mico e social.

Funcionários do BB aprovaram, em congresso histórico, as melhorias que serão cobradas do banco na Campanha Nacional deste ano

Apoio à Dilma foi uma das deliberações do Congresso da Caixa

Sindicato paralisa

agências do Itaú

por mais segurança

Cursos de CPA-10

inscrevem bancários

em Maceió e Arapiraca

Forró dos Bancários

reúne 2 mil pessoas

no Iate Clube Pajuçara

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Entidades sindicais e movimen-tos sociais de todo o país intensifi-caram nas ultimas semanas a cam-panha do Plebiscito pela Reforma Política, que acontecerá de 1º a 7 de setembro, em todos os estados da Federação. Em Alagoas, o Sindicato está engajado desde março (Mês Internacional da Mulher) e também irá intensificar o debate junto à categoria bancária.

A CUT, organizadora do Plebis-cito, combinou trabalhar conjunta-mente com os movimentos sociais na construção e divulgação do movi-mento. Em recente encontro em São Paulo, do qual participaram represen-tantes estudantis, da juventude, movimento sem terra, movimento por moradia, sindicatos e marcha das mulheres, entre outros, foram tiradas

* Por Jandira Feghali

“Uma mentira contada mil vezes torna-se uma verdade”.

É este lema da propaganda nazista, ecoado por Goebbels na década de 30, que devemos com-bater ao enfrentar o diálogo sobre o legado da Copa do Mundo. Mais de mil vezes se repete que os investi-mentos para o Mundial colidem com os necessários gastos nas áreas so-ciais. Que esses recursos fazem falta em hospitais ou escolas. Mas, ao analisar o orçamento federal, vemos que o argumento não prospera, ape-sar de ter ganho o status de verdade. Isso porque os investimentos em infraestrutura não concorrem com os gastos em saúde e educação, todos importantes.

Vamos aos dados. Dos R$ 25 bilhões investidos, entre recursos públicos e privados, quase R$ 18 bilhões (72%) foram destinados a obras de infraestrutura e melhoria de serviços, com destaque para a mobi-lidade urbana, portos, aeroportos, telecomunicações, segurança e infraestrutura turística. São recursos carimbados para a infraestrutura em áreas importantes para a população, com Copa ou sem Copa. Ademais, para cada R$ 1 de investimento pú-blico, outros R$ 3,4 vieram do setor privado.

É preciso tratar com hones-tidade o legado do Mundial. O legado não é composto só de aeroportos melhores e mais modernos, ou das obras que favorecem a mobilidade urbana. Passam, pelo avanço da internet banda larga, ampliação da rede de energia, aperfeiçoamento da segurança e turística. Esse conjunto de aportes geraram empregos em setores como construção civil, indús-tria de materiais de construção e ele-troeletrônicos, além de impulsionar os serviços turísticos e o varejo. O legado do Mundial não é composto só de aeroportos melhores e mais mo-dernos

Os investimentos na agilidade e eficácia do deslocamento urbano atingem atualmente 40 empreendi-mentos sobre mobilidade espalhados pelo país. Ao fim das obras, terão sido

Plebiscito da Reforma Política

mobiliza entidades e movimentos sociais

estratégias e ações para disseminar a campanha, tais como a criação de comitês.

A função dos comitês é engajar as pessoas, divulgar o plebiscito, debater seus objetivos nos locais de trabalho e na vizinhança, além de cuidar da coleta de votos durante a primeira semana de setembro.

A campanha do Plebiscito tem por objetivo ultrapassar 10 milhões de votos. Nas cédulas virá impressa a pergunta: “Você é a favor da convo-cação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político? A resposta deve ser SIM ou NÃO.

Para saber mais sobre o Plebis-cito da Reforma Política, acesse na Internet o link abaixo:

http://plebiscitoconstituinte.org.br/ Painel com propaganda do plebiscito está sendo instalado na sede do Sindicato

Reunião da CUT com lideranças sindicais e comunitárias definiu estratégias para a campanha

construídos ou aprimorados mais de 450 quilômetros de trilhos e corre-dores de transportes rodoviários pelas cinco regiões onde os jogos ocorrerão.

Da fibra óptica na Amazônia ao 4G nas grandes metrópoles, do sur-gimento de novos VLTs aos BRTs, do investimento na mão de obra via Pronatec ao aumento da capacidade produtiva, do fomento ao esporte estudantil ao atleta de ponta, o país vai aliando a oportunidade de sediar um evento de grande porte com crescimento econômico e social.

É claro que há contrastes a serem combatidos neste caminho. A elitização do Maracanã, no Rio, é um deles. A entrega do tradicional estádio por 35 anos à iniciativa privada, que eleva seus ingressos às alturas e distancia o povo de suas arquiban-cadas, não pode ser aceita com pas-sividade pela população fluminense. É um retrocesso privatista da gestão Cabral na sua estrada de interesses pessoais com o poder econômico.

Distante da campanha baixo-astral que setores da mídia e de grupos políticos de oposição tentam instalar, a Copa do Mundo se revela mais que uma tentativa de conquistar o sexto campeonato em casa. Avança como uma grande arrancada da nação no campo das oportunidades, contra o time das desigualdades. O Hexa tem tudo para ser nosso, mas o sucesso na realização da Copa das Copas já conquistamos com o suor e o empenho de milhões de brasileiros.

Boa sorte, Brasil!

* Jandira Feghali é médica e deputada federal (PCdoB/RJ), líder da sua bancada na Câmara.

Os gols da Copa

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Clientes exigem fim das demissões

e a contratação de mais bancários

condições de trabalho e o atendimento à população, o lucro continua nas alturas para beneficiar os integrantes da diretoria", disse Jairo França, presi-dente do Seec-AL.

Jornal e manifesto

Durante as manifestações o Sindicato distribuiu com os funcioná-rios e clientes um jornal com críticas a gestão equivocada do banco, na qual aponta várias irregularidades, tais como o aumento abusivo dos planos de saúde dos empregados, o desrespeito ao abono-assiduidade e infrações cometidas contra os clientes.

Também foi distribuído com os usuários um manifesto por mais funcio-nários no Santander. No documento, assinado pelas pessoas e que foi enviado ao presidente do banco, Jésus Zabalza, elas se solidarizaram com a luta pelo fim das demissões, reivindi-caram a redução das tarifas e exigiram a imediata contratação de mais ban-cários.

JORNADA DE LUTAS NO SANTANDER

Dando continuidade à Jornada Nacional de Lutas contra as demis-sões, a sobrecarga de trabalho e a precarização do atendimento no Santander, o Sindicato realizou nos dias 21 e 22/05 manifestações nas agências do banco, denunciando o desrespeito que vem sendo cometido contra os funcionários, clientes e usu-ários.

Os protestos, realizados no centro de Maceió, Farol, Jatiúca e Arapiraca condenaram a política de cortes que reduziu em 9% o quadro de empregados, bem como a política de alta remuneração adotada para os executivos do banco, que chegaram a ganhar, em um ano, R$ 4,7 milhões cada um. O Sindicato usou um banner onde estava impresso o cheque men-sal de um executivo do Santander, no valor de R$ 465 mil.

"Enquanto o banco corta funci-onários, postos de trabalho e até papel higiênico nas unidades, piorando as

Realizada nos estados de 12 a 23/05, a Jornada de Lutas no Santan-der foi encerrada no dia 27 com um ato nacional em São Paulo, do qual partici-param dirigentes da Contraf, Federa-ções e Sindicatos. As manifestaFedera-ções aconteceram em frente à Torre San-tander e, em seguida, foram entregues 25 mil cartas de clientes à diretoria do banco, nas quais eles cobram o fim das demissões, a redução das tarifas e a contratação de mais bancários.

As entidades também entrega-ram uma carta à diretora de Recursos

Humanos do banco, Vanessa Lobato, solicitando uma reunião com o presi-dente Jésus Zabalza.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Jairo França esteve presente no ato e destacou a importância da Jornada Nacional de Lutas para pressionar o Santander. “Um dos fatores que merece destaque foi o envolvimento dos clientes na cam-panha, porque são eles que garantem grande parte do lucro ao banco, o que lhes dá direito de cobrar atendimento digno”, afirmou.

Ato nacional encerra atividades

Diretores do Sindicato durante manifestação em agência do Centro

Clientes receberam e assinaram manifesto Protesto na agência de Arapiraca

Presidente do Seec-AL no ato nacional (SP) Manifestação dentro da Torre Santander

Vitória contra o interdito

TST condena bancos por usar

ações que inviabilizam a greve

Os bancários de Belo

Hori-zonte conseguiram do Tribunal Supe-rior do Trabalho uma importante sentença contra o uso indiscriminado dos interditos proibitórios. A Sétima Turma do TST condenou oito institui-ções financeiras a pagar indenização ao Sindicato por dano moral coletivo, em função das mesmas terem abusa-do da utilização dessas ações judici-ais, que são prejudiciais às greves.

Os processos são de 2005 e 2006, quando os bancos impetraram 21 ações. A indenização fixada é de R$ 50 mil por ação, totalizando mais de R$ 1 milhão em favor do Sindicato. Foram condenados os bancos ABN AMRO Real, Santander Banespa, Itaú, União de Bancos Brasileiros (Unibanco), Mercantil do Brasil, Bradesco, HSBC Bank Brasil e Safra.

Para o ministro Vieira de Mello, redator do acórdão, utilizar ações judi-cias, partindo-se da presunção de abusos a serem cometidos pelos gre-vistas, atenta contra os princípios con-cernentes ao direito de greve e confi-gura conduta antissindical.

"A intenção por trás da propo-situra dos interditos era única e exclusi-vamente de fragilizar o movimento grevista e dificultar a legítima persu-asão por meio de piquetes", assinala.

Para o ministro, o abuso de direito está configurado na pretensão de acionar "o aparato do Estado para coibir o exercício de um direito funda-mental, o direito dos trabalhadores decidirem como, por que e onde reali-zar greve e persuadirem seus compan-heiros a aderirem o movimento".

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A participação das mulheres no grupo de pessoas ocupadas registrou alta de 3,2% entre 2011 e 2012, segundo a pesquisa Cadastro Central de Em-presas (Cempre), realizada pelo IBGE. Isto representa crescimento de 1,5 ponto percentual em relação ao aumento da participação dos homens, que ficou em 1,7% no mesmo período.

Essa melhoria da participação das mulheres no mercado de trabalho também ocorreu em termos salariais.

Aumenta a participação

de mulheres no mercado de trabalho

Embora em 2012 os homens tenham recebido, em média, R$ 2.126,67, e as mulheres, R$ 1.697,30, a pesquisa cons-tatou, em relação a 2011, que em 2012 os salários das mulheres tiveram um au-mento real superior ao dos homens: 2,4% contra 2%.

No setor público, as mulheres já vêm ocupando a maioria dos postos de trabalho. Elas já somam 58,9% das pessoas ocupadas, enquanto os homens somam 41,1%.

Congresso do BNB

aprova pauta específica

Mais de 110 bancários partici-param nos dias 30 e 31 de maio do XX Congresso Nacional dos Funci-onários do BNB, que aprovou a pauta de reivindicações específicas para a Campanha Nacional 2014. Durante o evento, realizado em João Pessoa, também houve amplo deba-te sobre a conjuntura nacional, a democratização na gestão do banco e as expectativas dos trabalhadores para o próximo governo, destacan-do-se a importância do BNB en-quanto banco público e indutor do desenvolvimento.

Na pauta de reivindicações aprovada constam demandas que envolvem emprego, remuneração, saúde e previdência, entre outras. Os funcionários também discutiram e aprovaram propostas para a organi-zação e a mobiliorgani-zação da categoria, a serem implementadas durante a Campanha Nacional. Em relação ao emprego, foram lembradas as 3 mil contratações e a abertura de 100 agências realizadas no último ano, conquistas da campanha de 2013 e fruto da atuação da Contraf e dos sindicatos.

Principais reivindicações no BNB

- Democratização da gestão do BNB, da Camed e da Capef

- Prevalência da meritocracia no processo de concorrência para funções em comissão

- Implantação do novo Plano de Cargos e Remuneração (PCR)

- Valorização do salário de ingresso do PCR com desdobramento em toda a curva salarial

- Combate à terceirização e à extrapolação da jornada de trabalho - Isonomia entre novos e antigos funcionários

- Reintegração de demitidos na gestão Byron Queiroz

Delegação de Alagoas no XX Congresso do BNB

Dirigentes sindicais do Nordeste durante a abertura do Congresso Nacional

Bancários paralisam agências do Itaú

para exigir porta giratória e vigilantes

Diretores do Sindicato e funcio-nários do Itaú paralisaram no dia 10/06 duas agências de negócios do banco, para exigir mais contratações, condi-ções de trabalho e segurança. O pro-testo foi concentrado nas unidades (lojas) que atuam sem caixas, das quais foram retiradas as portas gira-tórias e os vigilantes.

A política adotada pelo Itaú para essas unidades é de grande risco para os funcionários e clientes, uma vez que deixa todos desprotegidos. Na ânsia de economizar com equipamentos de segurança, o banco torna as agências vulneráveis, facilitando o ambiente pa-ra os assaltantes.

“Os funcionários estão traba-lhando com medo. Qualquer dia pode acontecer uma desgraça”, alerta Cláu-dio Gama, diretor do Seec-AL e funcio-nário do Itaú. Segundo ele, não é admissível que um banco como o Itaú, que lucrou R$ 4,5 bilhões só no

pri-meiro trimestre deste ano, esteja eco-nomizando em segurança e colocando a vida das pessoas em risco. “Não vamos aceitar essa indecência. Nem aqui em Alagoas, nem no Brasil. O banco vai ter de cumprir a lei de segu-rança bancária”, avisou.

Durante a paralisação e os pro-testos do dia 10, o Sindicato utilizou faixas onde exigia do Itaú o retorno das portas giratórias e dos vigilantes. Tam-bém foi distribuída uma carta à popula-ção na qual o banco é criticado por patrocinar a seleção brasileira de fute-bol e, ao mesmo tempo, adotar uma política de mesquinhez com os clientes e funcionários.

“Ao contrário do que promete na música que fez para a Copa, de que “vamos torcer e jogar todos juntos”, o Itaú joga contra o emprego, contra a segurança nas suas agências e tam-bém contra a saúde de seus funcio-nários”, dizia a carta.

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O 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil apro-vou no dia 8/06, em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas da Campanha Nacional 2014, construindo propostas de consenso em torno de quatro eixos: remuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, organização do movimento, e Banco do Brasil e o Siste-ma Financeiro Nacional.

Um total de 306 delegados de todo o país participaram do evento, consi-derado um dos mais produtivos dos últi-mos anos. Além de aprovar uma pauta de

Funcionários do BB aprovam

reivindicações específicas

- Campanha nacional unificada, com negociação de mesa única na Fenaban e mesas concomitantes para discutir as questões específicas do BB

- Intensificar a luta pelo PCR, por mais contratações e por melhores condições de trabalho, sem assédio moral.

- Piso equivalente ao salário mínimo do Dieese

- Interstício de 6% na tabela de antiguidade do PCR, um valor maior das letras de mérito e menor tempo para adquirir os méritos (um ano e meio por letra).

- Fortalecer a luta por processos de seleção interna e o fim dos descomissi-onamentos

- Defesa do princípio da solidariedade na Cassi, priorizando a prevenção e a qualidade de vida, em vez do modelo curativo

- Fortalecimento do programa Estratégia de Saúde da Família

- Intensificar a campanha pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo da Previ, pela volta da consulta ao corpo social, pela eleição do diretor de Participações e pela redução da Parcela Previ

- Fortalecimento do BB como banco público voltado para o financiamento da produção e do desenvolvimento econômico e social do país

- Internacionalização do BB e a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do Sistema Financeiro Nacional.

reivindicações rica, o Congresso tirou deliberações de cunho político e social, ampliando assim a participação dos funcionários do BB nas discussões da sociedade.

Alagoas participou do Congresso com uma delegação de quatro bancários, sendo dois homens e duas mulheres. Dessa forma, foi respeitada a paridade de gênero, uma das principais bandeiras do movimento sindical bancário. Os delega-dos e delegadas foram Carlos Alberto, Maria Arivoneide, Nilson Roberto e Maria Gorett, diretores e diretoras do Sindicato.

Principais reivindicações no BB

O 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Fede-ral (Conecef), encerrado no dia 8/11, em São Paulo, também definiu a pauta de reivindicações específicas a ser nego-ciada com a direção do banco na Cam-panha Nacional 2014, além de propostas que serão discutidas na mesa de negoci-ações permanentes.

Foram aprovadas ainda propos-tas de interesse geral dos trabalhadores e da sociedade, tais como o fim do fator previdenciário, contra a privatização do patrimônio público, mais contratações na Caixa para melhorar as condições de trabalho, o fim da terceirização e dos

Conecef aponta prioridades

para a Campanha Nacional 2014

correspondentes bancários, a defesa da Caixa como banco público, a reforma agrária, o fim das isenções fiscais das grandes empresas e mais verbas para educação, saúde e transporte público.

Alagoas participou do 30º Cone-cef com uma delegação de cinco ban-cários, sendo quatro da ativa e um aposentado. Entre os ativos houve duas delegadas, respeitando, assim, a pari-dade de gênero defendida pelo movi-mento dos empregados. Os delegados foram José Marconde, Ismael Monteiro e Geraldo Rizzo, diretores do Sindicato, além de Marta Santos e Catarina de Lima França, bancárias da base.

Principais reivindicações na Caixa

- Intensificar a luta por novas contratações, de forma que o quadro mínimo de empregados atinja 130 mil

- Substituição dos trabalhadores terceirizados

- Fim do trabalho gratuito, com jornada de 6h para todos sem redução de saláriol - Criação de um comitê de acompanhamento dos Processos Seletivos Internos - Concessão de um delta a cada dois anos pelo período em que não houver promoção por mérito nos Planos de Cargos e Salários (PCSs) de 1989 e 1998. - Isonomia entre empregados novos e antigos, com a extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os trabalhadores

- Ampliação dos serviços do Saúde Caixa e melhoramento da rede credenciada - Criação de programa de fornecimento de medicamentos

- Mais democracia na gestão da Funcef e fim do voto de Minerva - Conclusão do processo de incorporação do REB pelo Novo Plano

- Mais seguranças nas agências e postos, com instalação de mais equipamentos

Empregados da Caixa de todo o Brasil, incuindo Alagoas (D), definiram estratégias para este ano

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Bancários de Maceió, Arapiraca e cidades vizinhas que queiram aprofun-dar os conhecimentos sobre o mercado financeiro e obter a Certificação Profis-sional da Ambima (CPA-10) terão nova oportunidade no mês de agosto, quando o Sindicato fará mais um curso na capital e outro em Arapiraca. As inscrições co-meçam no próximo dia 16 e se esten-derão até 16/07.

Os interessados no curso de Maceió devem se inscrever através do e-mail cpa10.2014@bancariosal.com.br e os que farão em Arapiraca devem enviar a solicitação para

. Na mensagem deve ser informado o nome completo, banco e agência onde o bancário trabalha, além do telefone para contato.

Cada turma será de 30 alunos e o preenchimento das vagas se dará por ordem de chegada dos e-mails ao Sindicato. Os que não ficarem entre os 30 primeiros ocuparão uma lista de espera, para substituir possíveis desis-tentes.

Os cursos terão custo de R$ 120, a ser pago no início das aulas. Os alunos terão direito ao material didático.

A carga horária dos cursos é de 48 horas e as aulas serão realizadas em quatro semanas, de segunda a quinta-feira, das 19 às 22 horas, na sede do Sindicato e na Delegacia Regional de Arapiraca. Elas serão ministradas pelo professor Jofre Barros (Maceió) e Carlos Humberto da Silva (Arapiraca).

Mais informações sobre o curso em Maceió podem ser obtidas com

Cláu- cpa10.2014agres-te@bancariosal.com.br

A Contraf-CUT, federações e sindicatos voltaram a cobrar da Caixa Econômica Federal medidas urgentes e consistentes para melhorar as condi-ções de trabalho nas unidades de todo o país. A cobrança foi feita no dia 28/05, durante a retomada das negociações permanentes.

Na ocasião, um dos itens trata-dos foi o pagamento de horas extras em agências com até 15 empregados. As entidades reivindicaram da empre-sa que não estabeleça dotação orça-mentária para essa questão. Assim, os empregados terão liberdade para optar entre receber as horas trabalhadas ou compensar.

O banco não aceitou a solicita-ção, mas ficou de divulgar uma nova orientação para os gestores das agências. O entendimento é de que a

Sindicato promove novos cursos

de CPA-10 em Maceió e Arapiraca

Entidades cobram da Caixa

melhores condições de trabalho

compensação não pode ser obriga-tória, inclusive para não agravar a deterioração das condições de tra-balho.

Outro item questionado foi o do texto da CE 081, de 14 de abril de 2014, que estabelece os percentuais de com-pensação das horas extras nas demais agências. Como a circular dá margens para variadas interpretações, as enti-dades reivindicaram a edição de uma nova orientação, prontamente atendida pela Caixa, que assumiu o compro-misso de divulgar nova circular.

Para saber mais sobre a rodada de negociação acesse a página do Sindicato na Internet ( ) ou o link: www.banca-rioosal.org.br http://banca- riosal.org.br/noticia/27190/contraf-e- sindicato-cobram-da-caixa-medidas-para-melhorar-condicoes-de-trabalho

Uma das conquistas da Cam-panha Nacional 2013, a folga assidui-dade, que garante ao bancário um dia de folga após doze meses de trabalho, terá a primeira vigência esgotada em agosto. O direito precisa ser exercido até o dia 31/08, sendo que a data deve ser definida em conjunto com o gestor.

A folga é devida a todos os bancários com um ano de vínculo empregatício com o banco e em efetivo exercício no dia 18 de outubro de 2013, quando foi assinada a Convenção Coletiva de Trabalho.

Cada bancário terá pelo menos um dia de folga para resolver problemas, esticar o fim de semana ou tratar de assuntos pessoais.

Essa nova conquista não poderá ser convertida em pecúnia, não adquire

Prazo para usar folga assiduidade

termina no dia 31 de agosto

caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço. O banco que já concede folgas ao empregado, como "faltas abonadas", "abono assiduidade", "folga de aniver-sário", fica desobrigado do cumprimento desta cláusula, sempre observando a fruição dessa folga em dia útil.

A Chapa 3 - Previ Livre, Forte e de Todos venceu a eleição para a reno-vação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consul-tivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Ela obteve 34.248 votos. A Chapa 4 - Unidade e Segurança na Previ, apoiada pelo

Chapa 3 vence eleição para a Previ

Sindicato e a Contraf-CUT, ficou em segundo lugar, com 25.107 votos.

Em terceiro lugar ficou a Chapa 2 - União e Participação, com 20.336 votos, seguida pela Chapa 1 - Ética e Transparência, que obteve 10.592.

A posse dos novos dirigentes da Previ foi no dia 2 de junho, em Brasília. dio Gama (2121-9202 e 9925-6346).

Informações sobre o curso em Arapiraca podem ser obtidas na delegacia regional (3522-1564 e 9932-3927), com Gilvan.

Para que serve a CPA

A Certificação Profissional da Ambima (CPA) é um documento e uma qualificação de extrema importância para os bancários, sobretudo para os que desempenham ou pretendem desem-penhar atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento. A certidão é exigida pelos bancos em grande parte das promoções e nos car-gos comissionados.

Os cursos de CPA organizados pelo Sindicato são de ótimo nível, com instrutores graduados em gestão finan-ceira, gestão empresarial e finanças cor-porativas, entre outras especialidades. As aulas fornecem conhecimentos de economia e finanças, ética e regulação, sistema financeiro nacional, gestão e performance de risco, princípios de investimento, produtos de investimento e fundos de investimento.

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O fechamento de agências, a falta de funcionários, a sobrecarga de trabalho e a precarização no atendi-mento levaram o Sindicato a para-lisar no dia 27/05 as três unidades do HSBC em Alagoas, localizadas em Maceió e Arapiraca. A paralisação, de 24 horas, foi para pressionar o banco a contratar mais bancários, uma vez que metade do quadro encontrava-se de licença médica.

“A sobrecarga de trabalho e a pressão para o cumprimento das me-tas são tão absurdas que todo mundo está adoecendo”, disse o secretário geral do Seec-AL, Cícero Matheus. No dia da paralisação, quatro dos sete funcionários da agência Centro estavam licenciados.

“As unidades estão funcionan-do somente com um caixa. No Farol, a situação é mais absurda ainda, por-que a unidade funciona sem gerente. O pessoal está à deriva”, denunciou o dirigente sindical.

Sindicato paralisa HSBC por falta de funcionários

Sem gerente e com metade do pessoal doente, banco funcionava à deriva

Outra irregularidade cometida pelo banco é a contratação de ban-cários temporários, que são demiti-dos após 90 dias de trabalho. Essa prática, além de não recomendável para quem atua no mercado finan-ceiro, fere a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários.

O Sindicato já cobrou diversas vezes contratações normais e melho-rias das condições de trabalho, mas a resposta tem sido promessas. Da última vez que a entidade exigiu pro-vidências, o HSBC prometeu contra-tar mais funcionários até abril, inclu-sive um gerente para a agência Farol, mas chegou o final de maio e nada foi providenciado.

“Eles insistem em esperar o retorno dos funcionários que estão de licença médica, mas a cada dia que passa mais colegas adoecem. Não dá para continuar desse jeito. O ban-co tem de ban-contratar ban-com urgência”, enfatizou Cícero Matheus.

Paralisação e protesto denunciaram o decaso do HSBC com os clientes e funcionários

Inscrições vão até o dia 30

DELEGADO SINDICAL

O Sindicato chama a atenção de todos para a importância de eleger delegados nas unidades bancárias. Esta é uma conquista histórica da categoria que deve ser ampliada e fortalecida. O delegado sindical, além de ser um elo entre a base e o sindicato, tem um papel fundamental na organização e mobilização da categoria, tanto nas lutas específicas quanto na cam-panha nacional realizada todos os anos.

A b a n c á r i a H e l d a L i m a Barbosa, funcionária do Banco do Brasil e recentemente sindicalizada, foi a primeira sorteada com brinde na campanha de novas filiações do Sindicato. Ela ganhou um final de semana em hotel/pousada no litoral de Alagoas, com direito a acompan-hante.

Iniciada em fevereiro, a Cam-panha de Sindicalização prossegue em todas as agências/unidades bancárias. O Sindicato lembra que o próximo sorteio será em agosto.

Na assembleia da campanha salarial, também prevista para agosto, será sorteada uma TV de 32 polegadas para todos os bancários que se sindicalizaram este ano.

A Campanha de Sindicalização tem por objetivo acolher todos os ban-cários na sua entidade de classe, para fortalecer ainda mas a organização e a luta da categoria bancária.

Sindicato realiza primeiro sorteio

da Campanha de Sindicalização

Aqueles que já são sindicali-zados também podem participar da campanha. Basta fazer com que o colega assine a ficha de filiação.

Mais informações sobre a campanha podem ser obtidas com a Secretaria Geral do Sindicato: 2121-9201, 2121-9202 e 2121-9203. Prosseguem até o dia 30

deste mês as inscrições para delegado sindical bancário, cuja eleição será de 4 a 8 de agosto, na capital e interior do Estado. Os interessados em candidatar-se devem enviar ofício à Secretaria de Formação do Sindicato, entregando na sede (Rua Barão de Atalaia, 50, Centro, Maceió-AL), por e-mail (

) ou por fax (2121-9220), das 8 às 17 horas.

delegadosindical2014@bancariosa l.com.br

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Forró bate recorde de animação e de público

Animação e muito arrasta-pé. Esses foram os ingredientes que turbi-naram no dia 6 de junho o 14º Forró dos Bancários, realizado no Iate Clube Pa-juçara. A festa junina, considerada a mais animada do movimento sindical, foi marcada pela alegria, paz e ampla participação da categoria, que não arredou pé do salão até a madrugada do dia 7.

Organizado com todo empenho pela Diretoria de Esporte e Cultura do Sindicato, o forró reuniu cerca de duas mil pessoas, que se misturaram e se acolheram num clima de grande con-fraternização. Eram bancários, famili-ares, amigos e outros convidados, que ao som das bandas Mô Fio, Forró Pancada e Zé Mocó se divertiram e dançaram até não aguentar mais.

“Foi uma festa com repertório variado e para todos os gostos, onde a grande maioria se divertiu. Este tem sido o segredo do nosso forró, que busca atrair um público variado”, disse Heriberto Coelho, diretor de Esporte do Seec-AL. Para ele, a festa foi um momento para a categoria relaxar do trabalho estressante do dia-a-dia, recarregando-se de energia para os desafios futuros.

Como não poderia deixar de ser, o 14º Forró dos Bancários teve como tema a Copa do Mundo. A ornamen-tação do clube misturou São João com futebol e seleção brasileira, reforçando

a torcida dos bancários pela conquista do hexacampeonato. O Sindicato tam-bém lembrou a importância de 2014 para o avanço da categoria bancária e da classe trabalhadora em geral, haja vista a Campanha Nacional de setembro e a eleição para presidente da República.

O presidente do Sindicato, Jairo França parabenizou todos os bancários que compareceram ao forró, ao tempo em que elogiou a organização do evento. “Mais uma vez, o Forró dos Bancários foi um sucesso. O público compareceu em massa e curtiu todas as atrações oferecidas pelo Sindicato. A organização do evento também merece destaque por disponibilizar estrutura, iluminação, segurança e espaço adequados, permitindo aos bancários uma festa junina animada e segura” afirmou.

Durante o evento foram arreca-dados 223 quilos de alimentos não perecíveis, que já foram distribuídos para duas instituições filantrópicas: Lar Francisco de Assis e Abrigo São Vi-cente de Paulo. Ambos acolhem idosos carentes e abandonados.

O Sindicato agradece aos que compareceram no Forró dos Bancários 2014 e que contribuíram doando ali-mentos, disposição e alegria. Que a festa tenha renovado as energias de tiodos para os desafios e lutas que virão no segundo semestre deste ano.

Cerca de duas mil pessoas se divertiram no forró do dia 6, animado por três bandas

Encenação teatral foi outro atrativo da festa

Forró pé-de-serra manteve a tradição junina Instituições receberam alimentos do Seec-AL Forró eletrônico levantou a galera no Iate Clube

O Sindicato dos Bancários foi palco nos dias 10 e 11 de junho do 5º Encontro Alagoano de Formação da CUT (Enaflor), cujo objetivo foi discutir a con-juntura político-sindical e planejar ações para ampliar a formação dos dirigentes sindicais cutistas.

O evento contou com a partici-pação do secretário Nacional de For-mação da CUT, José Celestino

Lou-Sindicato sedia Encontro de Formação da CUT

renço, e do coordenador Pedagógico da Escola Nordeste da central, Paulo de Souza Bezerra. Vários dirigentes sindi-cais de Alagoas, incluindo bancários, con-tribuiram com os debates.

O Encontro discutiu Mídia Demo-crática, Reforma Política, a estratégia do Plano Nacional de Formação (PNDF) e as ações a serem desenvolvidas em Ala-goas para o período 2014/2015.

Enaflor reuniu diversos diretores de sindicatos cutistas

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