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PROCESSOS GERENCIAIS

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Academic year: 2021

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FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ - FACIMA

PROJETO PEDAGÓGICO

DO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

EM

PROCESSOS GERENCIAIS

(Área Profissional: Gestão e Negócios)

(Denominação do Curso, de acordo com o disposto no Anexo III do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e em cumprimento à Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006).

(PROJETO DE RECONHECIMENTO DE CURSO)

Curso Autorizado pela Portaria No. 364, de 18 de maio de 2007. Publicado no D.O.U. em 22 de maio de 2007.

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FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ - FACIMA

Projeto Pedagógico do Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais

Sumário

1. Caracterização Geral do Curso 1.1. Identificação da Instituição 1.2. Denominação do Curso 1.3. Regime de Oferta 1.4. Dimensões da Turma 1.5. Turnos de Funcionamento 1.6. Regime de Matrícula

1.7. Carga Horária Total do Curso 1.8. Prazos de Integralização do Curso

2. Concepção do Curso

2.1. Bases Teóricas e Legais

2.2. Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI 2.3. Justificativa e Necessidade Social do Curso

2.4. Concepção do Curso

3. Aderência do Projeto ao Conceito de Desenvolvimento Auto-Sustentado 3.1. Contexto Educacional

3.2. Autoavaliação

3.2.1. Concepção de Processos de Ensino e de Aprendizagem, de Currículo, de Avaliação de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional

3.2.2. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem 3.2.3. Critérios de Avaliação

3.2.4. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

3.2.4.1. Concepção do Processo de Auto-Avaliação do Curso 3.2.5. Avaliação Externa

3.3. Objetivos do Curso

3.4. Perfil Profissional do Egresso

3.4.1. Competências e Habilidades

3.4.2. Coerência dos Postos de Trabalhos a serem ocupados como Perfil Profissional de Conclusão

3.5. Número de Vagas

4. Organização Curricular 4.1. Estrutura Curricular

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4.2. Conteúdos Curriculares 4.3. Metodologia

4.4. Atendimento ao Discente

4.4.1. Apoio Pedagógico aos Discentes 4.4.2. Acompanhamento Psicopedagógico 4.4.3. Mecanismos de Nivelamento

4.4.4. Atendimento Extraclasse

4.4.5. Secretaria de Atendimento aos Alunos 4.4.6. Tesouraria

4.4.7. Orientação Administrativa 4.4.8. Bolsas de Estudos

4.4.9. Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) 4.5. Conteúdos Curriculares, Flexibilidade e Interdisciplinaridade Curricular

4.5.1 Módulos com Certificação de Qualificação Profissional

4.5.2 Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho

4.5.3 Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases tecnológicas

4.6. Matriz Curricular

4.7. Formas de Acesso ao Curso

5. Atividades Acadêmicas

5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas com a Formação Profissional 5.1.1. Integração entre a IES e o Mercado de Trabalho

5.1.2. Oferta Regular de Atividades pela IES

5.2. Atividades Acadêmicas Articuladas com o Ensino: Pesquisa e Extensão 5.3. Atividades Complementares

5.3.1. Regulamento das Atividades Complementares 5.4. Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM

6. Administração Acadêmica do Curso 6.1. Núcleo Docente Estruturante

6.1.1. Composição do Núcleo Docente Estruturante 6.1.2. Titulação do NDE

6.1.3. Experiência Profissional do NDE 6.1.4. Regime de Trabalho do NDE 6.2. Coordenação do Curso

6.2.1. Titulação, Formação Acadêmica e Experiência do Coordenador do Curso

6.2.2. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

6.2.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso 6.3. Organização Acadêmico-Administrativa

6.3.1. Organização do Controle Acadêmico 6.3.2. Pessoal Técnico-Administrativo

7. Corpo Social (Comunidade Acadêmica) 7.1. Perfil dos Docentes

7.2. Tempo de Experiência do Corpo Docente Dentro e Fora do Magistério 7.3. Síntese Curricular

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7.4. Experiência Profissional no Magistério/Educação Profissional 7.5. Experiência Profissional Fora do Magistério

7.6. Certificações e Capacitações Profissionais na Área do Curso 7.7. Atuação nas Atividades Acadêmicas/Regime de Trabalho 7.8. Condições de Trabalho

7.8.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral 7.8.2. Número de Alunos por Turma em Disciplina Teórica

7.8.3. Número Médio de Disciplinas por Docente 7.8.4. Pesquisa, Produção Científica e Tecnológica 7.9. Da Qualificação do Corpo Docente

7.9.1. Plano de Qualificação Docente

7.9.2. Projeto de Incentivo à Qualificação Docente 7.10. Corpo Técnico-Administrativo

8. Infraestrutura Específica 8.1. Instalações Físicas

8.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões 8.1.2. Gabinete de Trabalho para Professores 8.1.3. Salas de Aula

8.1.4. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática 8.1.5. Registros Acadêmicos

8.2. Biblioteca

8.2.1. Espaço Físico da Biblioteca 8.2.2. Livros da Bibliografia Básica

8.2.3. Livros da Bibliografia Complementar

8.2.4. Periódicos Especializados e Indexados e Correntes 8.2.5. Política de Aquisição, Expansão e Atualização 8.2.6. Serviços

8.3. Instalações e Laboratórios Específicos 8.3.1. Laboratórios Especializados

8.3.2. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados 8.4. Demais Instalações e Serviços

8.4.1. Espaço Físico

8.4.2. Infraestrutura de Segurança 8.5. Equipamentos

8.5.1. Acesso a Equipamentos de Informática pelos Docentes e Alunos 8.5.2. Recursos Audiovisuais e Multimídia

8.5.3. Existência de Rede de Comunicação Científica (Internet) 8.6. Serviços

8.6.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas 8.6.2. Manutenção e Conservação dos Esquipamentos

8.6.2.1. Plano de Conservação e Atualização Tecnológica 8.6.2.2. Plano de Manutenção

8.6.2.3. Pessoal Técnico de Apoio

8.7. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais 9. Responsabilidade Social

9.1. Visão da IES quanto a sua Responsabilidade Social

9.2. Desenvolvimento da Capacidade de Acompanhar e Implementar Mudanças nas Condições de Trabalho

9.3. Relacionamento com os Grupos de Interesse 9.3.1. Público Interno

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9.3.3. Comunidade 9.3.4. Parcerias 9.3.5. Governo 9.4. Conclusão

Anexo I - Ementas e Bibliografia

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1. Caracterização Geral do Curso

1.1. Identificação da Instituição

Mantenedora:

Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO CNPJ: 06.099.229/0001-01

IES/Mantida:

Inicialmente denominada de Instituto Maceió de Ensino e Cultura – IMEC. A Portaria SESu/MEC nº 738, de 17/06/2010, publicada no DOU de 18/06/2010 altera a denominação da IES para Faculdade da Cidade de Maceió – FACIMA.

End.: Rua Jornalista Arnóbio Valente Filho, nº 59 – Farol – CEP: 57050-620 – Maceió/AL. Fone/Fax: (82) 3371-8012.

(Local de Funcionamento do Curso).

1.2. Nova Denominação do Curso

Curso: Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

Compreende tecnologias associadas aos instrumentos, técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade, produtividade e competitividade das organizações. Abrange ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e processos referentes a negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas, de todos os portes e ramos de atuação. Esse eixo caracteriza-se pelas tecnologias organizacionais, viabilidade econômica, técnicas de comercialização, ferramentas de informática, estratégias de marketing, logística, finanças, relações interpessoais, legislação e ética.

1.3. Regime de Oferta

Entradas semestrais

1.4. Dimensões das Turmas

50 (cinqüenta) alunos por turma

1.5. Turnos de Funcionamento

Noturno

1.6. Regime de Matrícula

Seriado semestral

1.7. Carga Horária Total do Curso

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1.8. Prazos de Integralização do Curso

 Mínimo: 04 (quatro) semestres  Máximo: 08 (oito) semestres

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2. Concepção do Curso

2.1. Bases Teóricas e Legais

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais possui a sua denominação de acordo com a área de convergência disposta no Anexo III do Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006, é objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais:

 Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico);  Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de 2001;

 Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia);

 Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de 2002;  Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004;

 Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional);  Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006;

 Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006; e o  Parecer CNE/CES Nº 277/2006.

São também considerados os mais recentes desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de cursos desta natureza e os desenvolvimentos socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para o Eixo Tecnológico da Gestão e Negócios

.

2.2. Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI

O presente Projeto Pedagógico articula-se naturalmente com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ - FACIMA, na medida em que seus pressupostos refletem aqueles estabelecidos nesses documentos: a oferta de cursos superiores de tecnologia é abordada no PPI e devidamente planificada no PDI.

A Instituição tem como propósito firmar-se como centro de excelência no ensino de graduação em suas diferentes categorias e programas, implantação de novos cursos de pós-graduação e à busca por projetos de pesquisa consistentes e significativos dentro do contexto acadêmico brasileiro. É também objetivo da Instituição relacionar-se produtivamente com a comunidade, por meio de ações que levem a ela, em formas relevantes para o seu bem-estar e desenvolvimento, o saber resultante de suas atividades pedagógicas e acadêmicas.

Neste contexto, os projetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia da FACIMA traduzem perfeitamente a filosofia institucional, ao se voltarem para a formação de profissionais éticos e competentes, cuja atuação no mercado deverá, além da melhoria nos níveis de qualificação da mão-de-obra regional, reverter-se também na consolidação do nome da Instituição junto ao seu público e em uma integração cada vez maior com a comunidade, aumentando os índices de atendimento aos seus objetivos e missão institucionais.

Em virtude de seu porte, e da realidade socioeconômica local, e também da própria vocação da Instituição, que está mais diretamente ligada às demandas do mercado de trabalho do Alagoas, os cursos superiores de tecnologia da FACIMA visam a aumentar o quociente de empregabilidade de seus egressos.

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2.3. Justificativa e Necessidade Social do Curso

O mercado de trabalho para a área de gestão está mudando. As grandes transformações pelas quais as organizações estão passando neste século XXI e as tendências dos negócios indicam que as empresas investirão cada vez mais nos segmentos, que contribuam e possam auxiliá-las a permanecer e se consolidar neste mercado globalizado.

Assim sendo, a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais visa não apenas oferecer, mas também, atender ao mercado de trabalho gerado pela demanda das empresas localizadas na área geo-econômica de atuação/influência estadual/regional/nacional. Destina-se, ainda, a complementar a formação de profissionais possuidores do ensino médio e egresso dos cursos técnicos.

Dentro desse contexto, a cidade de Maceió encontra-se cada vez mais inserido nas novas tendências do mercado, onde emergem oportunidades e obstáculos que representam grandes desafios. Um deles é encontrar formas de fomentar e consolidar o planejamento de negócios, as estratégias de gestão e os modelos gerenciais para negócios, para os mais diversos segmentos empresariais, a saber: marketing, finanças, empreendedora, vendas, logística, tecnologia da informação, O&M, qualidade, promoções, produção, estatística, pesquisa e desenvolvimento, entre outros.

Um estudo elaborado pelo Departamento de Micro, Pequena e Média Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, justifica a importância de cursos voltados para a área de Processos Gerenciais, uma vez que é destacada a evolução desse modelo de empresas durante o período de 1994 até 2000.

Entre os números mais relevantes do estudo, com dados fornecidos pelo SEBRAE, pode-se citar o fato de que a participação das micro e pequenas empresas no total das empresas é bastante significativo: em 1994, a estimativa foi de 96,04%, onde 96,76% foi no comércio, 97,26% nos serviços e 91,86% na indústria.

No que tange ao valor agregado ou ao valor total do faturamento da economia, quanto à participação das micro e pequenas empresas, o montante é expresso na ordem de 28%, onde 17,24% corresponde a participação do setor industrial, 45,34% no comércio e 28,40% nos serviços.

Quanto ao quesito mão de obra, no ano de 1994, o comportamento das micro e pequenas empresas era de 39,58% (empregos gerados/mão-de-obra total), onde 25,98% correspondia a participação da indústria, 58,59% no comércio e 43,04% nos serviços. Quanto à força de trabalho, a representação das micro e pequenas empresas era na ordem de 52,8%, em empresas com até 99 empregados. (Rais/2000)

Segundo o informe nº 36 (jan/02) da AFE/BNDES, pode-se destacar alguns fatos significativos e norteadores da importância e relevância da criação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais:

1. Em 2000 havia em todo o País 400 mil microempresas (com até 19 empregados) a mais do que em 1995, representando 93% do total de estabelecimentos empregadores e 26% dos trabalhadores formais.

2. Entre 1995 e 2000 o número de grandes empresas cresceu 2,2% e o de microempresas (com até 19 empregados) cresceu 25%.

3. Entre 1995 e 2000 o saldo entre contratações e desligamentos nas microempresas (com até 19 empregados) foi de mais de 1 milhão e 400 mil, enquanto nas grandes empresas foi de 29.652 novos postos de trabalho. Assim, enquanto o número de trabalhadores em

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empresas de grande porte cresceu 0,3%, nas microempresas o crescimento do número de trabalhadores foi de 25,9%.

4. Embora as maiores responsáveis pelo aumento no nível de emprego tenham sido as microempresas (com até 19 empregados), os estabelecimentos de médio e grande porte ainda respondiam, em 2000, por 55% dos postos de trabalho (e por menos de 2% do total de empresas).

5. Os setores de comércio e serviços foram os que tiveram maior aumento no nível de emprego entre 1995 e 2000, neles predominando as microempresas com até 19 empregados.

6. Em 2000 havia 2.161.783 empresas com até 99 empregados (micro e pequenas empresas), assim distribuídas: 0,29% no extrativismo mineral, 10,65% na indústria de transformação, 0,25% nos serviços industriais de utilidade pública, 4,3% na construção civil, 37,6% no comércio, 35% nos serviços, 0,37% na administração pública e 11,5% na agropecuária.

7. No período de 1990 a 1999, foram constituídas no Brasil 4,9 milhões de empresas, 55% delas como microempresas.

8. A taxa de mortalidade das microempresas e empresas de pequeno porte chega a 39% do total de empresas no 1º ano de atividade.

9. Em 1998, 64% das empresas tributadas optaram pelo Simples - Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte. Do total de empresas que integram o Simples, 92% eram microempresas, enquanto 8% eram empresas de pequeno porte, respondendo cada uma por 48% e 52% da receita bruta total, respectivamente. (SRF - Perfil do declarante da DIPS, 1999).

10. O total de empresas optantes pelo Refis é de 129.061, sendo que desse total, 14.373 empresas foram excluídas e 7.926 empresas tiveram sua adesão indeferida, seja por falta de garantia ou arrolamento de bens. Assim, o total de empresas inscritas no Refis é de 106.762.

11. Em 2001, das 147.165 empresas cadastradas no SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais, que registra a movimentação do cadastro de fornecedores, de preços e do catálogo de materiais e serviços, 26,21% são microempresas, e 26,84% são empresas de pequeno porte. (SLTI/MP)

12. Nos contratos públicos federais de prestação de serviço em vigor até o ano 2000, 30% foram firmados com micro e pequenas empresas, sendo 9% com micro e 21% com pequenas empresas. (SLTI/MP)

13. Entre 1995 e 1997, 81% das micro e pequenas empresas exportadoras pesquisadas tiveram maior intercâmbio comercial com os países do Mercosul. Em seguida estava a Comunidade Européia, com 10%, e os Estados Unidos, com 4,3%. (Estudo: "A micro e pequena empresa no comércio exterior", Méthodos Consultoria, ago/00 - Sebrae).

14. Segundo pesquisa elaborada em 37 países, os quais, juntos, representavam quase 2/3 da população mundial, em 2002 o Brasil figurava em sétimo lugar no ranking dos países com maior nível geral de empreendedorismo. A taxa brasileira de atividade empreendedora total, que indica a proporção de empreendedores na população de 18 a 64 anos de idade, foi de 13,5%, estimando-se em 14,4 milhões o número de empreendedores no País, dos quais 42% eram mulheres. Além disso, o Brasil apresentou a maior taxa de empreendedorismo por necessidade, 7,5% do total, enquanto a média foi inferior a 2%. Isto é, 55,4% dos que abriram um negócio próprio em 2002 o fizeram por dificuldade em encontrar trabalho.

15. Em 2000, 16.016 empresas exportaram no Brasil, das quais 63,7% eram micro e pequenas empresas, tendo participado com 12,4% no valor total exportado.

Todos esses fatores fazem com que o mercado sinta, cada vez mais, a necessidade de internalizar políticas empreendedoras, tornando-se mais agressivo e adaptável às diversas realidades emergentes. Por isso passou a ser tão fundamental conhecer as mais diversas formas de organizar e gerenciar as micro e pequenas empresas corretamente.

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A justificativa para o curso situa-se na necessidade de maior profissionalização dos atuantes da área do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, visando prepará-los para os grandes desafios de competitividade do mercado e pelo significativo aumento de sua importância no contexto econômico atual.

Destacamos que, no quadro geral das transformações que vêm afetando a totalidade dos países, inclusive o Brasil, com a reestruturação das economias e da produção, ocorre uma recomposição correspondente da estrutura ocupacional. Assim, profissões e ocupações caem em desuso ou são transformadas pela introdução de novas tecnologias, bem como emergem outras novas. Também, ocorrem mudanças na forma como muitas passam a ser exercidas (trabalho por conta própria formal ou informal, terceirizado, etc), bem como na quantidade requerida de profissionais em alguns sub-setores ou áreas em decorrência da utilização de novas tecnologias ou da reestruturação das empresas.

Os estudos referentes ao emprego indicam a prevalência crescente de trabalho no setor de serviços, o que segundo o Ministério do Trabalho (Mercado de Trabalho e Geração de Emprego no Brasil), foi a alternativa escolhida por uma boa parte da força de trabalho que não encontrou colocação em setor industrial sob forte pressão competitiva, pressão esta que é o resultado das práticas de ajuste e do processo de terceirização de serviços das empresas industriais brasileiras.

Outra tendência que pode ser assinalada é a da exigência de capacidade de gestão, seja para administrar seu trabalho autônomo, formal ou informal, seja para aplicá-la como empregado em empresas que, menos hierarquizadas, passaram a dele exigir desempenho gerencial, com iniciativa e autonomia, no desempenho do seu trabalho.

Por outro lado, em todos os setores, houve um intenso processo de terceirização de atividades de apoio administrativo e de serviços em geral. Este movimento vem dando origem ao nascimento de empresas classificadas setorialmente como de prestação de serviços, comércio ou indústria. Isto explicaria o fato de, invariavelmente, em todas as regiões, a abertura de novos postos de trabalho estar concentrada em serviços de gestão, conservação, limpeza, alimentação, segurança, apoio administrativo e vendas. Esses postos estão presentes em empresas de pequeno e médio porte.

Das tendências mencionadas anteriormente decorre uma percepção, até certo ponto inovadora, de que a capacidade de gestão é essencial ao desempenho profissional nesse setor, conforme os novos paradigmas que vêm se configurando. Ressalta-se que o setor de serviços implica preponderantemente o relacionamento do profissional com outro ser humano e não com uma máquina ou com insumos, como ocorre com os trabalhadores dos demais setores da economia.

Daí decorre a importância da capacidade de comunicação e relacionamento que devem ter esses profissionais, sob todas suas formas, seja a lingüística, seja a interpessoal ou ainda a tecnológica. Cabe assinalar, aliás, a tendência generalizada e irreversível da utilização cada vez mais intensa do instrumento representado pela tecnologia da informação e da comunicação baseada na microeletrônica, na telemática e nos processos digitais, em todas as atividades, inclusive nas administrativas.

No que diz respeito especificamente aos “Processos Gerenciais” às tendências indicam a necessidade de profissionais com perfil diferente daquele até agora previsto nos programas educacionais. Visam-se profissionais que tenham constituído suas competências na concretude de sua aprendizagem contextualizada nas atividades técnicas/tecnológicas próprias das ações: organizar, analisar e controlar as políticas empreendedoras e competitivas, tomando decisões operacionais e estratégicas nas micro e pequenas empresas, a fim de satisfazer às necessidades dos mercados consumidores.

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2.4. Concepção do Curso

A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

Os cursos tecnológicos, abertos aos portadores de certificado de conclusão de curso de ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos cursos seqüenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em cursos e programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu.

É interesse da FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ - FACIMA, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente da transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que paradigmas tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera formação de mão-de-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta elite intelectual, estão sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores em virtude da reestruturação mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que compõem o País.

Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para uma explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino profissionalizante:

A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à categoria social de quem executava trabalho manual. Independentemente da boa qualidade do produto e da sua importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”

O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a incorporação maciça de operários semi-qualificados, adaptados aos postos de trabalho, desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.” Teria sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de organização e gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho: “passou-se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de trabalhadores”.

Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a competitividade, o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da globalização, ganhou espaço o processo de busca por novos mercados produtores e consumidores, intensificando as relações internacionais. Por meio da competitividade, as firmas construíram instrumentos que permitiram o entendimento do processo de criação e renovação das vantagens competitivas. Pelo avanço tecnológico, os setores produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de

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sustentação econômica na indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as formas de ampliação dos produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os setores produtivos adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas.

O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto à educação tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a educação profissionalizante, e o curso superior de tecnologia em especial, figuram como “importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

Para refletir estes conceitos, a FACIMA, ao formular a matriz curricular do curso, priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Processos Gerenciais que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho do Estado de Alagoas.

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3. Aderência do Projeto ao Conceito de Desenvolvimento

Auto-Sustentado

3.1. Contexto Educacional

O Instituto Maceió de Ensino e Cultura - IMEC teve sua denominação alterada para Faculdade da Cidade de Maceió – FACIMA, conforme consta da Portaria SESu/MEC nº 738, de 17/06/2010, publicada no D.O.U. de 18/06/2010.

A Faculdade da Cidade de Maceió surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.

Segundo os últimos dados do IBGE, a cidade de Maceió, com 936.314 habitantes, contava, em 2008, com 40.610 discentes no ensino médio. E, de acordo com a Sinopse Estatística da Educação Superior, no ano de 2008 houve, no estado de Alagoas, 55.033 candidatos inscritos no vestibular e apenas 18.688 vagas oferecidas.

Neste aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.

O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de órgãos públicos e privados.

Maceió precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.

É neste contexto que se instala a Faculdade da Cidade de Maceió, que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de inserção.

A FACIMA pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de referência no Estado de Alagoas no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais tem por objetivo capacitar o aluno, por meio de uma visão abrangente e integrada de gestão de negócios para pequenas e médias empresas para analisar a dinâmica do ambiente de negócios e seus efeitos na estratégia e competitividade empresariais, bem como para a compreensão de conceitos essenciais, princípios, técnicas e processos dos modelos modernos de gestão no âmbito dessas organizações, sejam elas de comércio, indústria ou de serviços, públicas ou privadas.

Além disso, há uma preocupação social da Instituição em atender ao mercado regional, já que, de acordo com informações obtidas do e-MEC, existem 14 instituições de ensino

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superior na cidade e, dentre elas, quatro oferecem o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, número este insuficiente para abarcar a extensa demanda da região.

Maceió possui segundo dados do IBGE (2008), mais de 15.900 empresas privadas, onde este profissional pode atuar como funcionário direto ou como prestador de serviços.

3.2. Autoavaliação

3.2.1. Concepções de Processos de Ensino e de Aprendizagem, de Currículo, de

Avaliação de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional

As Diretrizes Pedagógicas da IES constituem orientações estratégicas da organização institucional para o planejamento e a condução das atividades acadêmicas, de modo a definir e implementar direções a serem agregadas aos PPCs. Oferecem, ainda, condições para a integração e a efetivação, no contexto institucional, de todos os projetos pedagógicos com base em parâmetros bem definidos, referenciados pela missão da Instituição, por sua vocação e objetivos, pela norma legal e pelo contexto social, político, econômico e cultural no qual está inserida.

Essas condições são garantidas pelo Acompanhamento e Avaliação do Desempenho Institucional. Reúnem os indicadores para a tomada de decisões, a preservação e a reavaliação, necessárias à adequação constante do planejamento institucional com as necessidades das dez dimensões que contemplam o Projeto de Auto-Avaliação, e com as diretrizes preconizadas pelo MEC.

Nesse contexto, a organização da IES busca integrar e articular os PPCs oferecidos e estimular as práticas multidisciplinares e interdisciplinares da pesquisa, da extensão e das demais atividades extracurriculares, correlacionando-as e vinculando-as ao ensino.

As transformações sociais e o desenvolvimento científico-tecnológico acelerado, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de desenvolvimento do conhecimento e da realidade social.

Deverão, assim, contemplar a mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a capacidade de aprender a aprender, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, envolvendo o desenvolvimento das capacidades de integração e de crítica das informações e das competências atuais, bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais pertinentes.

Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção, na produção e na apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e sócio-culturais, em uma visão integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino-aprendizagem modernos e uso de apropriadas tecnologias. Uma perspectiva inovadora que traz, amalgamada, a aprendizagem de valores positivos e a formação de atitudes para a mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos, que promova a formação do profissional, com sólida base de conhecimento teórico, científico e humano, preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.

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3.2.2. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

O principal propósito da avaliação é acompanhar a experiência do aluno, no processo de construção do conhecimento, com indicação contínua da efetividade das situações didático-pedagógicas propostas. Para Vasconcellos (2000, p. 58-59), “a avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio ao processo ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é aquela feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo [acadêmico]. Avaliar o processo e não apenas o produto, ou melhor, avaliar o produto no processo”.

Embora expresso em valor numérico, conforme normas institucionais, o resultado da avaliação global do aluno deve, sobretudo, refletir os aspectos qualitativos – o perfil exigido pelo curso proposto.

A dinâmica curricular do Curso requer um processo avaliativo que prime pela qualificação do futuro profissional, por meio de uma rede formativa que contemple, por um lado, os aportes metodológicos inovadores pautados por um viés interdisciplinar e, por outro, na interconexão do ensino, da pesquisa e da extensão.

A avaliação não só está enraizada no processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, competências e atitudes, mas também no envolvimento de alunos e professores por meio de diálogo crítico e emancipador, a fim de superarem as dificuldades encontradas no processo de aquisição, problematização, elaboração e recriação do saber.

Assim, a avaliação da aprendizagem caracteriza-se como um processo correlacional entre os que ensinam e os que aprendem. Traz implicações positivas para o redimensionamento crítico dos papéis do educador e do educando no processo formativo, preocupando-se não apenas com a apropriação dos saberes, mas também com as suas formas de apreensão e de produção. Com isso quer se superar a concepção de avaliação de aprendizagem como uma variável independente, isto é, como uma variável com um fim em si mesma e não nas reais implicações e aplicações no contexto social e cultural vigente. Serão utilizados, para isso, diferentes instrumentos avaliativos que contemplem, tanto os aspectos formativos como somativos por meio de diferentes instrumentos de avaliação que promoverão a aprendizagem do aluno nas diferentes e variáveis situações do cotidiano acadêmico e social. Em síntese, o acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos, ao longo do curso, assumindo uma perspectiva formativa, inclui as seguintes situações:

 Autoavaliação: é efetivada pelo próprio acadêmico, a partir de reflexões sobre as suas construções, habilidades desenvolvidas e atitudes (relacionamento interpessoal). Essa modalidade de avaliação permite o desenvolvimento do senso de co-responsabilidade no andamento das situações de ensino-aprendizagem propostas.

 Avaliação inter-pares: é realizada por todos os membros do grupo (de atividades teóricas e práticas), no intuito de avaliar o desempenho de cada um dos participantes (professor e acadêmicos).

 Avaliação pelo professor: tem como objetivo o acompanhamento das construções, representações, habilidades e atitudes do acadêmico, percebendo em que estágio se encontra, bem como as elaborações sintéticas produzidas até então, numa perspectiva de resgate de lacunas e incentivo à superação constante.

No que se refere à avaliação somativa, a mesma certificará a aprendizagem dos acadêmicos tendo como referência os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos. A

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avaliação somativa, tendo como objetivo a verificação das aprendizagens significativas, incluirá:

 Avaliação teórica: envolve a avaliação do conhecimento efetivamente construído. Será realizada em pelo menos dois momentos pontuais (sendo um deles ao final), dentro de uma disciplina. Poderá utilizar-se de diferentes técnicas, como provas, apresentação de seminários, relatórios, trabalhos individuais, entre outras.

 Avaliação prática: envolve a avaliação do desempenho prático dos acadêmicos, realizada ao final de uma disciplina, a partir das competências e habilidades desenvolvidas nessa disciplina. Envolve, também, a verificação das habilidades.

3.2.3. Critérios de Avaliação

Em sintonia com as modernas correntes que teorizam sobre os diferentes aspectos do processo ensino-aprendizagem, e visando adaptar-se às exigências do presente momento histórico, a Instituição, por meio de seu Regimento, estabeleceu uma orientação formal referente à avaliação da aprendizagem que deve pautar a atuação de todos os seus professores.

A ênfase dada à avaliação de processos, cuja prática pode justificar redefinições de caminhos, metas e planos de curso, além de reorientações didático-pedagógicas, empresta profundidade a eles, uma vez que poderão influir nos resultados finais das avaliações.

O aluno é considerado aprovado numa disciplina desde que tenha atingido estas duas condições, simultaneamente: 1) média final igual ou superior a 5,00 (cinco); e 2) freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento). Caso alguma das duas condições, independente da outra, não tenha sido atingida, você estará reprovado.

A média é obtida por meio de duas notas parciais e uma prova final. O cálculo é feito da seguinte forma: 1) a nota parcial é a média aritmética simples das duas notas das avaliações parciais; 2) a nota final é a nota obtida na prova final; e 3) a média final é a média aritmética simples da nota parcial e da nota final que não poderá ser inferior a 5,00 (cinco) para sua aprovação.

Para cursar uma nova disciplina na qual foi reprovado, O aluno deve requerer formalmente uma nova inclusão de matrícula para esta disciplina mediante o pagamento de taxa (valor estabelecido no contrato de prestação de serviço).

As faltas ocorridas em função de problemas de saúde (com exceção dos casos previstos na legislação), horário de trabalho, viagens ou questões pessoais relevantes estão incluídas nos 25% (vinte e cinco por cento) de faltas aceitáveis para sua aprovação. Assim sendo, atestados médicos, declarações de empresas, etc. não são aceitos para abonar percentual de faltas superior ao determinado por Lei. Independente da apresentação destes documentos; caso o seu percentual de faltas, para qualquer disciplina, tenha sido superior a 25%, você estará reprovado por freqüência.

3.2.4. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais é feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, é realizada em dois níveis: o Interno e o Externo.

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Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa são encaminhados ao Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas.

3.2.4.1. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso Avaliação de Curso

A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:

 condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infra-estrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral;

 processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização; qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa, extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil); estágio; interação IES/sociedade;

 resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-se continuamente); qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnico-científica dos conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira, adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa (cursos da mesma área em outras instituições, outros cursos da mesma instituição).

Avaliação de Disciplina

A organização do trabalho pedagógico é avaliada de modo a abranger os seguintes tópicos:

 objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia, procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações, atividades práticas, condições técnicas (recursos humanos e infra-estrutura disponíveis para o desenvolvimento das disciplinas);

 desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação, perspectivas divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese soluções alternativas;

 desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de objetivos, à integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos;

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 desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades, informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;

 desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação individual dos funcionários; e

 desempenho gerencial da IES.

Auto-Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

Nesse nível, a avaliação considera o desenvolvimento das atividades de Ensino e Pesquisa no Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, bem como as relações entre os três. O resultado desse diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes face à especificidade do curso, após a sua sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes etapas, detalhadas a seguir:

 reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de auto-avaliação do curso para o ano letivo correspondente;

 participação dos protagonistas do processo de auto-avaliação do curso nos Painéis promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos dados colhidos sobre a realidade do curso;

 reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso, pela CPA;

 reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso;  reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores específicos, que

porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional;

 aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do Curso;

 reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com base nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da auto-avaliação promovida pelo próprio Curso (componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso);

 desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica; e

 reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude crítica e auto-reflexiva, à avaliação do processo de auto-avaliação empregado pelo curso no período letivo correspondente.

Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho são realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades é estabelecido no início de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a elaboração do planejamento do

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processo de auto-avaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho que contemple uma unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem três fases para um paradigma que resulte num processo de auto-avaliação global: (a) avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades); (b) avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de desenvolvimento curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de realização); (c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no projeto pedagógico do curso).

O projeto de auto-avaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-pedagógica do curso.

3.2.5. Avaliação Externa

Nesse nível, a avaliação externa considera o desempenho do Curso em relação ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino).

A avaliação externa abrange ainda:

 Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso desenvolve suas atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o grau de satisfação dos mesmos.

 Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao desempenho dos mesmos.

 Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer (formação continuada).

3.3. Objetivos do Curso

Cabe aos cursos superiores de tecnologia, nas palavras da Resolução CNE/CP n.º 03, de 18/12/2002, artigo 2º, “incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico em suas causas e efeitos” e “incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho”.

Em virtude de seu porte, e da realidade socioeconômica local, e também da própria vocação da Instituição, que está mais diretamente ligada às demandas do mercado de trabalho da cidade, os cursos superiores de tecnologia da Instituição visam a aumentar o quociente de empregabilidade de seus egressos.

São características básicas dos cursos superiores de tecnologia:

 a Educação Profissional, considerando o avanço do conhecimento tecnológico e a incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição de bens e serviços;

 a atuação prioritária na área tecnológica nos diversos setores da economia;  a conjugação no ensino da teoria com a prática;

 a oferta de formação especializada, levando em consideração as tendências do setor produtivo;

 o desenvolvimento do processo educacional que favoreça, de modo permanente, a transformação do conhecimento em bens e serviços em benefício da sociedade;

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 a qualificação, requalificação e reprofissionalização do profissional; e  a formação de profissionais e especialistas na área tecnológica.

A implementação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais tem como objetivo desenvolver competências associadas à utilização dos métodos e técnicas modernas da área de gestão aplicadas na formação e organização de micro e pequenas empresas, e, conseqüentemente, ao empreendedorismo – especificamente as funções e subfunções ligadas ao planejamento de negócios, estratégias de gestão e modelos gerenciais para negócios.

O mercado de trabalho para os tecnólogos em Processos Gerenciais é promissor. O campo de trabalho, até algum tempo restrito às grandes empresas, tende a alargar-se com a consciência da micro e pequena empresa, de que seu sucesso depende de uma gestão profissional empreendedora e competitiva. Além disso, o quantitativo de micro e pequenas empresas está aumentando, em decorrência da reorganização da economia local/regional/nacional.

Esse profissional, o tecnólogo, buscará os meios de viabilizar projetos, atentos aos problemas das micro e pequenas empresas, prontos a resolvê-los rápida e eficientemente; Estará sempre pesquisando novos métodos de trabalho e de organização, novos produtos e técnicas, além de novas estratégias e oportunidades de negócios, perseguindo a qualidade e o crescimento da empresa.

Precisará pensar estrategicamente, observará atentamente os passos dos concorrentes, antecipar-se-á e preverá os próximos movimentos do complexo jogo da sociedade moderna. Conviverá diariamente com níveis de estresse e será o responsável direto pelo sucesso ou fracasso da empresa.

Além disso, visitará pontos de venda da empresa para observar o andamento do trabalho e os pontos de venda da concorrência para assimilar novas técnicas/tecnologias e avaliar os pontos fortes e os pontos fracos, verificando com isso seus erros e acertos.

O curso além de desenvolver a formação tecnológica, cria condições para que o aluno desenvolva a sua capacidade de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender como e porque fazer; o seu nível de organização pessoal e no trabalho; a sua habilidade de interagir em equipe e facilidade de adaptação a novos contextos; a sua capacidade de criatividade; espírito inovador; de liderança; de iniciativa; habilidade de articulação; capacidade de organização, de decisão, de síntese, de crítica, de trabalhar sob pressão, de liderança; ousadia; senso prático; habilidade empreendedora e consciência de cidadania e princípios éticos.

Na escolha do curso, ora proposto, foi considerada a demanda do estado/região/país, nos setores afins, visando oferecer ao mercado de trabalho um profissional especializado e atualizado, em condições de atender à demanda. Pretende-se, portanto, alcançar os seguintes objetivos:

(1) Definição das estratégias de atuação das empresas no mercado, analisando/contextualizando as necessidades dos clientes;

(2) Desenvolvimento de produtos e serviços para atender o mercado consumidor, planejando as formas de vendas, cuidando da imagem e da comunicação articulada.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais se propõe ajudar os profissionais de todos os setores que desejem se qualificar para constituir e gerenciar suas empresas de maneira científica. O tecnólogo egresso do curso, terá condições de atuar nos diversos setores de micro e pequenas empresas, cooperativas, incubadoras, franquias, associações, sindicatos, consultorias, além de ter o seu próprio negócio.

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3.4. Perfil Profissional do Egresso

O aluno egresso do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, ora proposto, caracteriza-se por suas competências profissionais, sociais, éticas e intelectuais em matéria de planejamento de negócios, estratégias de gestão e modelos gerenciais para negócios, referentes às práticas profissionais voltadas a área de Processos Gerenciais. Deverá ter competências que reflitam a variedade de demandas sociais e profissionais da área, propiciando uma capacidade de adequação à complexidade e velocidade do mundo moderno. Será um profissional especializado em área específica de tecnologia, capacitado para ocupar posições já existentes e emergentes no mercado de trabalho, decorrentes do desenvolvimento e progresso empresarial e industrial, às novas especializações da área.

O Tecnólogo em Processos Gerenciais seja enquanto proprietário, sócio, funcionário e/ou consultor, deverá:

 Ser empreendedor, ou seja, estar sempre buscando a ampliação, organização e eficiência da empresa, perseguindo a qualidade e oportunidades de novos negócios;  Pesquisar novas técnicas/tecnologias e produtos, além de definir oportunidades e

ameaças derivadas de variáveis que envolvem às micro e pequenas empresas;

 Definir rumos, lançamentos de novos produtos, novos investimentos e métodos de trabalho;

 Planejar, conduzir e distribuir as equipes e suas tarefas;

 Compatibilizar o desempenho de sua equipe com as metas das empresas;  Fazer a intermediação entre a equipe, o pessoal técnico e as empresas;

 Prepara a equipe e manuais de funcionamento de procedimento, para que na sua ausência, o trabalho prossiga sem sobressaltos;

 Realizar e conduzir reuniões periódicas com a equipe para avaliar a evolução de projetos, discutir eventuais problemas, avaliar normas, procedimentos e a qualidade do trabalho;

 Elaborar e gerenciar as rotinas administrativas;

 Definir os segmentos de mercado sobre os quais concentram as atenções e os recursos;

 Classificar os produtos finais que possuam as características exigidas pelo consumidor ou pelo mercado;

 Gerenciar todos os instrumentos de que o marketing dispõe, principalmente: a propaganda, preço, distribuição e o próprio produto, como forma de suporte ao desenvolvimento de novos negócios;

 Gerenciar o retorno de informações (feedback) que permite à empresa manter contato direto com sua realidade do mercado.

Portanto, os Tecnólogos em Processos Gerenciais serão profissionais responsáveis por:

 estudar e pesquisar: tem que estar sempre se atualizando, através de leituras, cursos, seminários e palestras. É importante que dominem sua especialidade e características de seu mercado, procurando sempre se aperfeiçoar;

 ouvir e observar: precisam desenvolver a capacidade de ouvir sugestões e críticas e de observar o comportamento das pessoas e do mercado. Todos esses dados vão lhe indicar caminhos na hora de tomar decisões;

 refletir: é preciso gastar algumas horas de sue dia para pensar sobre o que está ocorrendo em seu trabalho. Se á um problema, qual a solução? Se alguém está insatisfeito, como melhorar seu humor? Se o serviço está acumulado, como aumentar o ritmo?;

 relacionar-se: não há mais lugar para profissionais isolados. Precisam saber lidar com gente – colegas de trabalho, clientes, parceiros, patrocinadores, chefes, empresários e subordinados – enfrentando mudanças de humor, problemas pessoais e até má fé;

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 tomar decisões: empreendedores saem na frente. Tomam iniciativas e nunca se esquivam quando podem participar de uma decisão ou mesmo tomá-la sozinhos.

3.4.1. Competências e Habilidades

A Competência profissional é um conceito que pode ser compreendido como “a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários ao desempenho eficiente e eficaz em atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico” (Resolução CNE/CP n.º 03/02, art. 7º).

A Ciência integrada ao contexto do curso permite ao estudante perceber a tecnologia, sua influência no mundo produtivo e o seu papel enquanto ser agente de transformação. A Ciência não como conhecimento estático, mas integrado ao contexto de cada curso, vivenciando sua utilização na estruturação de soluções enquanto domínio de fundamentos tecnológicos e competências efetivas para o desenvolvimento profissional e a capacidade de perpassar os diversos ciclos tecnológicos que farão parte da vida profissional futura do estudante.

A Tecnologia caracteriza a identidade ao curso e, junto à Educação, permite ao estudante construir o mundo real criando, inventando e projetando nossos bens, fugindo aos riscos de facilmente comprar soluções padronizadas. Exige, conseqüentemente, estudo e pesquisas, pois recorre cientificamente aos métodos para melhor exercer as práticas.

A Gestão, enquanto alavancadora de uma nova mentalidade profissional de busca de espaços profissionais e ação empreendedora para a realização pessoal proporciona ao estudante uma postura profissional que se revele propulsora de uma nova economia.

Vale ressaltar também que, entre as habilidades e competências do egresso, a Instituição procura promover aquelas consideradas importantes pelo CNE na supracitada Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002, com destaque para:

 a compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias e

 a capacidade de empreender estudos continuados.

O Tecnólogo em Processos Gerenciais elabora e implementa planos de negócios, utilizando métodos e técnicas de gestão na formação e organização empresarial especificamente nos processos de comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e no gerenciamento de recursos financeiros e humanos. A habilidade para lidar com pessoas, capacidade de comunicação, trabalho em equipe, liderança, negociação, busca de informações, tomada de decisão em contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos, são requisitos importantes a esse profissional.

3.4.2. Coerência dos Postos de Trabalhos a serem ocupados como Perfil

Profissional de Conclusão

A Instituição ao oferecer o curso Tecnológico em Processos Gerenciais visa preparar profissionais com capacidade para trabalhar com pessoas e influenciar o comportamento do grupo. Tendo por objetivo maior os interesses interpessoais e institucionais, desenvolvendo habilidades para analisar planos estratégicos, táticos e operacionais para o setor de Recursos Humanos da organização, atuando de forma integrada com todos os outros setores.

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Os profissionais estarão capacitados para atuarem no campo da administração de organizações dos mais variados portes, públicas e privadas, aplicando à área de Recursos Humanos os conhecimentos e práticas, discutidos ao longo do curso, em constante sintonia com novas tendências, de forma a contribuir de fato com o desenvolvimento socioeconômico da região.

3.5. Número de Vagas

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais oferece 200 vagas no turno noturno.

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4. Organização Curricular

4.1. Estrutura Curricular

A organização curricular proposta pela Instituição foi idealizada de forma a atender às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, ao Catálogo Nacional de Cursos e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo profissional.

A Matriz Curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (atividades complementares e projeto integrado multidisciplinar) e da metodologia de ensino. As disciplinas são integradas com estudos de caso,e na disciplina denominada Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), isso acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo programático embasado numa correlação entre as disciplinas.

Os docentes que coletivamente elaboraram o projeto pedagógico do curso desenvolveram propostas de componentes curriculares e atividades, objetivos gerais e específicos, e estratégias de ensino e de avaliação que venham a assegurar o desenvolvimento das competências e habilidades especificadas no perfil do egresso.

4.2. Conteúdos Curriculares

A educação do Tecnólogo em Processos Gerenciais deve manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta pedagógica.

O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.

A organização curricular está estruturada por semestres e componentes curriculares que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.

A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares - PIM, totalizando 400 horas ao final do curso. Também estão previstas para o curso as Atividades Complementares.

As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente da IES,

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hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso.

4.3. Metodologia

A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de cada professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos. Cabe a cada professor, também, buscar fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam, por si só, formas de desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o que se requer dos professores é:

 Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competências relacionadas;

 Foco nos objetivos da disciplina;

 Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no conjunto das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos do curso e para realização do perfil desejado do egresso);

 Trabalho em equipe;

 Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;  Atualização;

 Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos alunos.

Para o Tecnólogo em Processos Gerenciais é de fundamental importância o uso de técnicas de ensino cuja dinâmica permita estabelecer relações entre os diversos conteúdos do curso e sua aplicação. As atividades delineadas a partir da proposta metodológica devem retratar esses aspectos pragmáticos, baseados em uma fundamentação teórica consistente.

Sob desta perspectiva, para o curso, são sugeridas as seguintes atividades:

 Desenvolvimento de projetos de trabalho capazes de integrar diferentes componentes curriculares de um mesmo semestre do curso, ou, até mesmo, componentes de diferentes semestres;

 Organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais; e

 Realização de atividades extracurriculares capazes de oferecer maiores informações a respeito das atividades realizadas pelo profissional de Processos Gerenciais.

Enfim, o proceder didático, uma vez dirigido para a apropriação do perfil delineado para este curso, estará voltado para a formação do profissional que sabe fazer, a partir de uma concepção crítica das relações que permeiam a educação, a gestão, a sociedade e o trabalho.

4.4. Atendimento ao Discente

4.4.1. Apoio Pedagógico aos Discentes

O apoio didático-pedagógico aos discentes do curso será realizado de diferentes maneiras:  visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se

desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc;

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