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- A)- A presente Notificação está em frontal violação com o que determina e estabelece o Art. 167, do Código de Trânsito Brasileiro;

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Modelo 01

Ilmos Srs., desta Digníssima Jarí, Dirijo-me aos Srs., devido estar inconformado e sentir-me injustiçado com esta imposição de penalidade e a eventual cobrança dessa multa de trânsito, venho com apoio no Art. 285 e 286 da Lei 9.503 de 23/09/1997 que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e LV do Art. 5º da Constituição Federal de 1988, interpor recurso para a devida apreciação dos Srs., com base nos fatos e no direito abaixo a seguir: * Preliminarmente *

Venho alegar em minha defesa que descordo veementemente desta infração citada, pois pairam equívocos quanto à inexistência da infração, senão, vejamos:

- A)- A presente Notificação está em frontal violação com o que determina e estabelece o Art. 167, do Código de Trânsito Brasileiro;

- B)- Com a mais absoluta certeza não foi efetivada a Medida Administrativa, que resume em:” Retenção do veículo até a colocação cinto pelo infrator “, anexo;

- C)- A maior prova de que o veículo não foi retido, está em que, na presente Notificação, não consta o número da C.N.H. do condutor;

D)- Ademais, podem verificar que a infração foi lavrada em um cruzamento prova contundente, de que o veículo não foi retido;

- registra-se também que o veículo possui vidros verdes originais de fábrica e que de certa distância o reflexo dos vidros atrapalham a visão;

- D) Portanto, com isso, Ilmos Srs., pairam dúvidas sobre a veracidade, se o veículo transitava pelo local e principalmente se o condutor utilizava ou não o cinto de segurança.

Srs.,com fidelidade do texto legal descrito no Art. 167, do Código de Trânsito Brasileiro, o Agente obrigatoriamente, deverá promover a retenção do veículo, se o condutor ou passageiro não estiver utilizando o Cinto de Segurança e para tanto é necessário a parada do veículo para a devida regularização e ao exigir a C.N.H., efetuar a multa e anotar seu número no campo adequado par este fim.

Não resta dúvidas, que sendo necessária a ação de retenção do veículo até que ocorra a colocação do cinto de segurança pelo infrator; este não se efetivará; sem que o

Agente/Autoridade de Trânsito determine a parada do veículo.

È bom lembrar que o Art. 167, em questão, que o objetivo não é apenas autuar ou punir o infrator com pena de multa; e sim; antes de tudo; o objetivo é proteger o cidadão, e então não se pode e não se deve aceitar que o objetivo foi alcançado sem que dê a retenção do veículo.

Ilmos Srs., a autuação sem a devida abordagem, criaria uma diferenciação de procedimento, porque enquanto é possível a autuação do condutor ou do passageiro do banco da frente,

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fica impossível a autuação do passageiro do banco traseiro, que poderia estar utilizando o cinto, haja vista que é sub abdominal.

E como os Srs. podem observar, na Notificação nãoestá constado que não se utiliza o Cinto de Segurança, se é o motorista no banco da frente ou o passageiro no banco traseiro???!!!!

Senão vejamos: “Um Agente de Trânsito, no exercício de suas funções, constata, que, em um veículo em movimento, o condutor não está usando o cinto de segurança, cumpre-lhe então, de imediato, como primeira providência, determinar a parada do veículo e, tão logo isto ocorra, deve proceder que haja a colocação do cinto pelo infrator (seja ele o motorista ou o passageiro), e então em seguida lavrar o Auto de Infração, pela não utilização do cinto”.

Na maioria das vezes, o Agente, não consegue parar o veículo ou então o condutor do veículo não acata a determinação de parada; e então neste caso; o Agente deverá emitir um Auto de Infração com base no Art. 195 do C.T.B. :

“Art. 195- Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus Agentes”: Infração-Grave; Penalidade-Multa.

Como na situação anterior, o Agente de Trânsito, deve consignar em campo apropriado no Auto de Infração, qual foi a ordem que o condutor infrator descumpriu.

Sendo assim, ao contrário do que se possa imaginar, o C.T.B. não certifica e nem ratifica qualquer argumento contrário ao que esteja rigorosamente estipulado na Lei, e especialmente no quesito preenchimento correto do Auto de Infração.

Pois está explícitos que faltam elementos incontestavelmente obrigatórios que estão em frontal violação com o C.T.B., Art. 280 inciso I e II, e Art. 281, inciso I, e

Resolução oo1/98 do Contran.

Diante de todo o histórico relatado, requer-se o deferimento do presente recurso, combinado com o cancelamento da multa indevidamente imposta e a exclusão dos pontos que a mesma pode ter gerado.

Requer-se também o benefício do efeito suspensivo, “ex offício “, caso este recurso não seja julgado em até 30 dias da data de seu protocolo, conforme determina o Art. 285,inciso III, do C.T.B.

Atenciosamente _______________

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Modelo 02

Venho até esta honrosa Junta Julgadora pedir – lhes o deferimento desta multa pelo motivo de que não está indo de encontro com a verdade e vou explicar – lhes o motivo: __Pois o Código de Trânsito Brasileiro, Art. 167 combinado com o § 65, determina que o agente policial ou de trânsito deverá obrigatoriamente parar ou reter o veículo para a devida verificação e com toda a certeza posso garantir aos Ilmos Srs. que isto não aconteceu.

E para comprovar o que estou relatando aos Ilmos Srs., podem averiguar pela notificação anexo a este requerimento que a multa foi elaborada aleatoriamente, o que caracteriza irremediavelmente que o veículo não foi parado e além do mais devo afirmar aos Srs., que em determinada distancia e com o reflexo dos vidros do veículo fica difícil ter certeza se estava sendo utilizado o cinto. Somente pelo fato da multa ser descrita na Av. ____________, s/nº já caracteriza que a multa encontra-se inconsistente e insubsistente, pois faltam dados considerados obrigatórios, com forme CTB.

Além do mais, os Srs., podem pedir uma vistoria do meu veículo para constatarem que o mesmo tem vidros verdes, originais de fábrica. Parece que o policial tem olho mágico e visualizar a distância e principalmente por nem se aproximar do veículo.

Gostaria de esclarecer à esta tão respeitável Jarí,que além destes fatores descritos,neste dia chovia torrencialmente em São Paulo e sendo assim dificulta ainda mais a visualização. Diante destes fatos relatados, que em nenhum momento faltei com a verdade, peço–lhes, por favor, o deferimento desta multa e o cancelamento da pontuação que a mesma gerou. De antemão, registro aqui, meus mais sinceros agradecimentos.

Atenciosamente

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Modelo 3

Ilmos Srs. desta Digníssima Comissão Julgadora, peço-lhes uma atenção especial para esta multa em questão, pelo motivo que esta multa foi elaborada arbitrariamente, em frontal violação com o Código de Trânsito Brasileiro, ao que diz respeito.

Srs., o Código de Trânsito Brasileiro foi instituído em 1998, para que todos (sem exceção), cumprissem com a Lei, inclusive os Policiais de Trânsito, Autoridade de Trânsito, Funcionários da Cia de Engenharia de Tráfego (CET),Agentes Fiscalizadores, etc...

Senão vejamos: “Como exigir do cidadão/motorista que cumpra com seu dever e com a Lei, se o próprio Poder Público despreza este fato?”.

“Art.167, combinado com o Art. 65, determina e estabelece o seguinte:” O Agente ou Policial de Trânsito deverá obrigatoriamente parar ou reter o veículo até a colocação do cinto pelo infrator.”

Por que o Agente de Trânsito elabora a multa sem obedecer ao Código de Trânsito Brasileiro?

Será que houve alguma mudança no Código de Trânsito Brasileiro que é segredo/sigilo e ninguém pode saber? Será que houve alguma nova Resolução do Contran e ninguém pode ficar sabendo?

Se houve e não é sigilo de Estado, favor informar! Definitivamente Srs, quem elaborou esta multa excedeu-se e extrapolou o Código de Trânsito Brasileiro, porque não parou e o veículo não foi retido para que fosse verificado tal fato. E, além disso, todos nós sabemos que a certa distância o reflexo dos vidros atrapalham a visão. Mais um agravante, como poderia enxergar o policial de trânsito tão bem com vidros verdes instalados? Não há lógica ou cabimento nesta multa descrita.

Ademais me cumpre informar que a maior prova de que o veículo não foi parado ou retido está na própria “Notificação de Infração” no campo “Informações sobre o Condutor Identificado no Ato da Infração” está constado “Condutor Não Identificado no Ato da

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Infração” e também não consta o número da C.N.H. e nenhuma identificação. (???)! Diante destes fatos incontestáveis, está provado que esta multa está irregular, insubsistente e inconsistente, levando a mesma ao cancelamento como estabelece o Art.281, inciso I, do C.T.B.!

Peço o deferimento e o cancelamento dos pontos que esta multa pode ter gerado em meu Prontuário Geral.

Atenciosamente, _____________

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Modelo 4

Venho até a esta honrosa Junta Julgadora, pedir-lhes o deferimento desta multa imposta, pelo motivo de que não está indo de encontro com a verdade e vou explicar-lhes o motivo:

-Pois o Código de Trânsito Brasileiro, Art. 167 combinado com inciso 65, determina e estabelece que o agente fiscalizador ou policial de trânsito deverá obrigatoriamente parar ou reter o veículo para a devida verificação e com toda a certeza isto não ocorreu. E para comprovar o que estou relatando aos Ilmos Srs., podem averiguar pela

notificação anexo a este requerimento que a multa foi elaborada aleatoriamente, está descrito “Condutor não identificado no ato da infração” o que caracteriza irremediavelmente que o veículo não foi parado e além do mais devo afirmar aos Srs., que em determinada distância e com o reflexo dos vidros do veículo fica difícil ter certeza se estava sendo utilizado o cinto ou não.

Além do mais, os Srs., podem pedir uma vistoria do meu veículo parar constatarem que o mesmo tem vidros verdes, originais de fábrica. Parece que o policial tem olho mágico para poder visualizar a distância e, além disso, neste dia estava trajando uma blusa de cor preta, inclusive podem averiguar pelas reportagens do dia, que chovia muito forte em Guarulhos. Diante destes fatos relatados, que em nenhum momento faltei com a verdade peço-lhes, por favor, o deferimento desta multa e o cancelamento da pontuação que a mesma gerou.

De antemão, registro aqui, meus mais sinceros agradecimentos!!! Atenciosamente

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Modelo 5

Eu ____________, venho mui respeitosamente à presença desta Ilustre Turma Julgadora, com fulcro nos ditames da Lei nº 9.503/97, artigos 285, 286 e 287, interpor o presente recurso de forma intempestiva, em razão de aplicação equivocada de penalidade por suposta infração de trânsito, conforme notificação anexa, com base nos fatos e fundamentos que passa a expor:

Do que se extrai da presente notificação, percebe-se claramente que houve um equivoco o que ao final será vastamente demonstrado.

No mais, cabe esclarecer, que menciona a notificação, que o condutor do veículo de minha propriedade, um ___________ com placa _____________, encontrava-se trafegando sem uso do cinto de segurança.

Todavia Ilustre Julgador, a suposta violação ao artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro, não deve prosperar, visto que conforme corrobora a inclusa documentação, o veículo acima descrito possui no acessório "cinto de segurança", uma capa com o fim de evitar-se que a roupa fique suja, tal capa é de cor clara, o que acabou por confundir a autoridade de trânsito. Depois de demonstrado a situação real ao Ilmo Agente este continuou inflexível e implacavelmente lavrou a multa. Podem pedir verificação do veículo para a devida

constatação. Esclarecido os fatos, é necessário o cancelamento da penalidade imposta pela autoridade de transito por esta JARI, visto que se descurou a autoridade de transito, nos exatos termos em que não verificou a existência de uma capa para proteção do cinto de segurança do veiculo, o que demonstra a inexistência de infração.

Diante do histórico relatado que retrata fielmente o real acontecimento, peço aos Ilmos Srs., desta Digníssima Comissão Julgadora, a reconsideração para o deferimento desta multa imposta e conseqüentemente a extinção dos pontos que a mesma pode ter gerado.

Atenciosamente ___________________

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Modelo 6

Ilmos Srs. desta Digníssima Comissão Julgadora, peço-lhes uma atenção especial para esta multa em questão, pelo motivo que esta multa foi elaborada arbitrariamente, em frontal violação com o Código de Trânsito Brasileiro, ao que diz respeito. Srs., o Código de Trânsito Brasileiro foi instituído em 1998, para que todos (sem exceção), cumprissem com a Lei, inclusive os Policiais de Trânsito, Autoridade de Trânsito, Funcionários da Cia de

Engenharia de Tráfego (CET),Agentes Fiscalizadores, etc...

Senão vejamos: “Como exigir do cidadão/motorista que cumpra com seu dever e com a Lei, se o próprio Poder Público despreza este fato?”.

Art. 167, combinado com o Art. 65, determina e estabelece o seguinte: “O Agente ou Policial de Trânsito deverá obrigatoriamente parar ou reter o veículo até a colocação do cinto pelo infrator”.

- Por que o Agente de Trânsito elabora a multa sem obedecer ao Código de Trânsito Brasileiro?

Será que houve alguma mudança no Código de Trânsito Brasileiro que é segredo/sigilo e ninguém pode saber? Será que houve alguma nova Resolução do Contran e ninguém pode ficar sabendo? Se houve e não é sigilo de Estado, favor informar! Definitivamente Srs, quem elaborou esta multa excedeu-se e extrapolou o Código de Trânsito Brasileiro, porque não parou e o veículo não foi retido para que fosse verificado tal fato. E, além disso, todos nós sabemos que a certa distância o reflexo dos vidros atrapalham a visão. Mais um agravante, como poderia enxergar o policial de trânsito tão bem com vidros verdes instalados? Acredito que houve equívoco nesta multa descrita.

Ademais me cumpre informar que a maior prova de que o veículo não foi parado ou retido está na própria “Notificação de Infração” no campo “Observações” não consta o número da C.N.H. e nenhuma identificação. (???)!E o mais relevante é que na Notificação não indica no Campo “Observações”, se foi o condutor, passageiro no banco da frente ou passageiro no banco de trás!

Diante destes fatos incontestáveis, está provado que esta multa está irregular, insubsistente e inconsistente, levando a mesma ao cancelamento como estabelece o Art.281,inciso I , do C.T.B.!

Peço o deferimento e o cancelamento dos pontos que esta multa pode ter gerado em meu Prontuário Geral!

Obs: Ademais cumpre ressaltar que esta multa foi elaborada em um

Cruzamento,mais uma prova de que o veículo não foi retido para averiguação.

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Modelo 7

Com os mais respeitosos cumprimentos, dirijo – me a essa Comissão Julgadora, para pedir – lhes o deferimento desta multa imposta, pelos motivos que se seguem:

Srs., as decisões de um policial de trânsito, sobre multar ou não, determinados veículos; indiscriminados; sem antes analisar, é relegar em 2º plano o “ bom senso“, que em inúmeros casos, devem prevalecer.

Quero esclarecer aos Ilmos Srs., que eu estava utilizando o cinto de segurança e só o retirei porque precisava descer do veículo para desembarcar a passageira e a bagagem. Como posso fazer esta operação utilizando o cinto de segurança e só o retirei porque precisava descer do veículo para desembarcar a passageira e a bagagem. Como posso fazer esta operação utilizando o cinto de segurança? É incompreensível.

Ademais, saliento que o agente de trânsito em questão, não se aproximou de mim e tampouco abordou – me para questionar tal situação. O Código de Trânsito Brasileiro é bem claro:

Art.167 / combinado com o Art. 65: “ O policial ou agente de trânsito deverá obrigatoriamente reter o veículo até a colocação do cinto pelo infrator, liberando – o em seguida. Como prova deste acontecimento, deverá anotar na Notificação o nº da C.N.H. do condutor do veículo.” Definitivamente, isto não ocorreu, mesmo porque não consta na Notificação de Autuação ( campo: nº registro da C.N.H. ) o nº da C.N.H.!

Desde já registro meus antecipados agradecimentos aos Ilmos Srs., com fundadas esperanças que se faça a devida justiça.

Atenciosamente

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Modelo 7

Eu ___________, venho mui respeitosamente à presença desta Ilustre Turma Julgadora, com fulcro nos ditames da Lei nº 9.503/97, artigos 285, 286 e 287, interpor o presente recurso de forma intempestiva, em razão de aplicação equivocada de penalidade por suposta infração de trânsito, conforme notificação anexa, com base nos fatos e fundamentos que passa a expor:

--Do que se extrai da presente notificação, percebe-se claramente que houve um equivoco o que ao final será vastamente demonstrado.

No mais, cabe esclarecer, que menciona a notificação, que eu conduzia o veículo, uma ___________, encontrava-se trafegando sem uso do cinto de segurança. Todavia Ilustre Julgador, a suposta violação ao artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro, não deve prosperar, visto que conforme corrobora a inclusa documentação, o veículo acima descrito possui no acessório "cinto de segurança", uma capa com o fim de evitar-se que a roupa fique suja, tal capa é de cor clara, o que acabou por confundir a autoridade de trânsito. Depois de demonstrado a situação real ao Ilmo Agente este continuou inflexível e implacavelmente lavrou a multa.

Esclarecido os fatos, é necessário o cancelamento da penalidade imposta pela autoridade de transito por esta JARI, visto que se descurou a autoridade de transito, nos exatos termos em que não verificou a existência de uma capa para proteção do cinto de segurança do veiculo, o que demonstra a inexistência de infração.

Diante do histórico relatado que retrata fielmente o real acontecimento, peço aos Ilmos Srs., desta Digníssima Comissão Julgadora, a reconsideração para o deferimento desta multa imposta e conseqüentemente a extinção dos pontos que a mesma pode ter gerado.

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Modelo 8

Nome completo do recorrente, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nºe do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, Registro de CNH nº, proprietário do veículo placas, cor, marca/modelo, licenciado na cidade de..., Categoria, Estado.

DA INFRAÇÃO Em Data: dia/mês/ano, às horário, na especificar a via de trânsito, o recorrente foi supostamente autuado por infringir o art. 167, do CTB, ou seja: Deixar o Condutor ou Passageiro de Usar Cinto de Segurança. Não conformando-se o recorrente com o Auto de infração n.º, contido na Guia/Notificação n.º, vem, com o devido respeito, solicitar seu cancelamento, tendo a alegar em sua defesa o seguinte:

Primeiramente, observe-se o dispositivo do CTB abaixo transcrito: "Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabível.

Parágrafo único. O auto de infração sera arquivado e seu registro julgado insubsistente: I - Se considerado inconsistente ou irregular".

A medida administrativa do art. 167, da Lei Federal n.º 9.503/97, CTB, é clara, precisa e concisa quando determina a retenção do veículo até a colocação do Cinto de segurança.

Posto isso, o Agente de Fiscalização foi arbitrário na autuação do recorrente (art. 37 da Constituição Federal), não parando o condutor para efetuar a referida autuação.

Como poderia o agente de trânsito constatar de forma precisa que o condutor ou o passageiro estava sem o cinto de segurança se o veículo não foi parado? Não foi assinado nenhum Auto de Infração e, somente foi tomado conhecimento do fato quando do recebimento da Notificação.

A Coordenação Geral de Instrumental Jurídico e de Fiscalização do Ministério da Justiça, em seu Parecer n.º 011/1999, concluiu pela obrigatoriedade da medida administrativa prevista no Art. 167 do CTB. Esse mesmo posicionamento é mantido no parecer

044/2000/CGIF/DENATRAN. Transcreve-se, ipsis litteris, a conclusão do DENATRAN sobre a matéria: "Face ao exposto, entendemos que há necessidade da abordagem do condutor do veículo para que seja constado pelo agente de trânsito a utilização do cinto de segurança, uma vez que se o mesmo não estiver usando este equipamento e também não estando em

condições de funcionamento, lhe deverá ser aplicado, tanto a penalidade da multa, como a medida administrativa de retenção do veículo até a colocação do cinto em perfeito

funcionamento, conforme prevê o artigo acima transcrito, tendo em vista que o objeto primordial dessa obrigatoriedade é a de proteger a integridade fisica dos ocupantes dos veículos". O parecer do DENATRAN só veio corroborar o que já é explícito no

CTB art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de: usar o cinto de segurança, conforme

previsto no art. 65: Infração – Grave; Penalidade – multa. Medida Administrativa - Retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator.

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A lei determina a retenção do veículo, isto é, parar o veículo, sendo que se a lei determina, cabe ao Agente Fiscalizador simplesmente seguir tal determinação.

A abordagem do condutor, que só se pode realizar com a retenção do veículo, é necessária não só para que o agente de trânsito exercite o seu papel de conscientizar o motorista sobre a importância da utilização do cinto, como também para se confirmar a irregularidade, posto que uma série de fatores poderiam levar o agente de trânsito a cometer injustiças. Como exemplos desses fatores cita-se eventual reflexo do vidro, a velocidade do veículo, a posição do batente da porta, a posição do banco, o tipo e cor do vestuário, etc. Não há como negar que tais condições poderiam levar o agente de trânsito a autuar erroneamente o condutor. No caso em apreço, foi o que aconteceu.

É a medida administrativa importante. Mesmo porque o objetivo maior das normas de trânsito deve ser o de educar e não simplesmente penalizar. Somente promovendo a educação no trânsito é que se tomará possível garantir aos usuários das vias brasileiras o direito apregoado no parágrafo 2º do art. 1º do CTB, o qual declina sobre o trânsito em condições seguras como direito de todos.

Disso se conclui que o sistema de sanções existe não com um propósito arrecadatório, mas sim, com escopo educativo. O intuito do sistema de sanções é educar. Daí a indignação diante da atuação, pois, à luz do que prescreve a Medida Administrativa, a autuação somente deve ser feita com o veículo parado.

De acordo com o Art. 11 da Res. 429/97 - CONTRAN, solicito que seja informado o resultado no endereço sobredito.

Destarte, solicita-se o encaminhamento deste recurso ao órgão julgador, com objetivo de serem apreciados os fundamentos invocados, para fins de direito.

No aguardo do DEFERIMENTO, esperando que o Poder Público cumpra a determinação da Lei, respeitando o Princípio da Legalidade, apresenta-se protestos de elevada estima e distinta consideração.

O Recorrente encontra-se a disposição dessa JARI para quaisquer informações. Local, Diade Mêsde Ano.

[Obs.: caso o recurso esteja em 2º Instância, provavelmente o órgão julgador de 1º Instância apenas indeferiu o pedido e não expôs a motivação do indeferimento. Se isso ocorrer, acrescente o seguinte parágrafo, preliminarmente, ao pedido:

"Não houve informação, para fins de defesa, do despacho de indeferimento ou DECISÃO MOTIVADOS. O acusado de infração de trânsito, ao reclamar, tem direito a um despacho e uma decisão motivados, que lhe permitam, se o desejar, recorrer ao Conselho, o que se torna difícil, senão impossível, face o laconismo legal"].

Atenciosamente _____________

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Modelo 9

RAZÕES DE RECURSO E FUNDAMENTO LEGAL

1- O recorrente interpõe o presente porque recebeu através do correio a notificação da autuação acima, tendo inclusive estranhado ao recebê-la, pois não dirigi sem usar o cinto de segurança, bem como sempre respeitou e respeita as normas de trânsito.

2- Nunca foi parado para ser fiscalizado e autuado sobre tal infração por agente de trânsito e, não tendo nunca sido parado e abordado para uma verificação e constatação junto ao

motorista no veículo, que no caso é o recorrente, é evidente que nunca poderia constatar que o mesmo estava com o cinto, conforme esclarece abaixo.

3- Em virtude de o recorrente ser pessoa muito obesa e, sendo o cinto de segurança de três pontos, a "correia" que é passada sobre o seu ombro e tórax, ao usá-la dessa forma prejudica os movimentos de seus braços ao dirigir, além de comprimir muito o seu peito. Entretanto, mesmo ocorrendo tal situação, o mesmo usa-o, na forma que lhe prende o abdômen e o tórax, mas passando-o sob o braço esquerdo, motivo pelo qual se não for visto pelo agente de trânsito, bem próximo ao veículo e junto ao recorrente, estando este ao

volante, não será possível ao agente perceber à distância que o mesmo está com o cinto em uso, conforme se verá com as fotos anexadas para comprovar suas alegações de defesa sobre tal autuação.

4- O recorrente assim procede porque, não está descumprindo o que determina o art. 167 do CTB, que estabelece o seguinte:

"Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme o previsto no art. 65:

E, este artigo assim estabelece:

"É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN"

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que um dos pontos é obrigatório passá-lo sobre o ombro e sobre o tórax.

6- Portanto, o recorrente tendo passado-o sob o braço esquerdo, ao usá-lo, não descumpriu os dispositivos citados. Motivo pelo qual não cometeu a infração em tela.

7- Ainda, também, o dispositivo legal da infração em tela, tem como medida administrativa no ato da infração, a "retenção do veículo até a colocação do cinto pelo infrator" e, essa medida não existiu, pois o recorrente não foi parado e nem fiscalizado por ninguém e tampouco cometeu tal infração.

8- Enfim, o recorrente usava o cinto quando foi autuado, mas o policial, devido a falta de abordagem não parando o veículo, não teve condições de uma melhor verificação e, achando que o recorrente estava sem o cinto, fez a autuação injustamente e irregularmente contrariando o dispositivo legal.

9- Prova ainda, de que o recorrente não foi parado e nem identificado no momento da autuação, é o fato de tal infração ser de responsabilidade do condutor e, conforme a notificação ora juntada, não constar a sua identificação como condutor, e sim, apenas como proprietário do veículo autuado.

10- O CTB em seu art. 281, Parágrafo único, inciso I, estabelece que: "O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente: se, considerado inconsistente e irregular". E, na multa ora recorrida a irregularidade se deu com a lavratura do auto de infração propriamente dito, porque este não era para ser lavrado nas circunstâncias em que o recorrente foi autuado.

DO PEDIDO

Diante do exposto acima, REQUER à V. Sª. que, recebido o presente recurso e, encaminhado à respectiva JARI, nos termos do art. 285 do CTB, e que após a devida apreciação por seus membros, seja o presente recurso julgado procedente e a multa em tela arquivada e seu registro considerado insubsistente com fundamento no art. 281, inc. I, e

Parágrafo único do CTB.

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deferimento.

(cidade/estado e data)

(ass. do recorrente ou seu procurador) Notas:

1- O presente modelo é utilizado quando ocorrer a autuação de infração por motivo de o condutor

ou passageiro obeso não conseguir usar o cinto na forma normal e ser a única forma de usá-lo por

baixo do ombro, tenha ou não o agente de trânsito parado o veículo e feita a abordagem. Pois o

artigo 167 do CTB nada diz nesse sentido. Assim sendo, não há infringência ao referido dispositivo.

2- Para comprovar a veracidade da alegação, deve-se juntar fotos mostrando o uso pela pessoa

obesa e a impossibilidade de fazer o uso do cinto por cima do ombro como o é para as pessoas com

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Modelo 10

Peço aos Ilmos Srs. desta Digníssima Comissão Julgadora, o deferimento desta multa imposta pelo motivo de que a mesma não esta condizendo com a verdade. Pois o Código de Trânsito Brasileiro, art. 167 conforme previsto no art. § 65, que o agente de transito ou agente fiscalizador terá “ obrigatoriamente “ parar ou reter o veículo até a colocação do cinto pelo infrator. E com toda a certeza isso não ocorreu e com mais um agravante; como pode o agente de trânsito visualizar, tão bem se exatamente neste dia estava uma forte chuva em Osasco e como os Srs. podem observar o veículo é antigo e barato e não tinha e sequer tem ar condicionado e também estava com os vidros embaçados. Sinceramente, Srs., eu fico admirado como estes fiscais ou agente de trânsito, multam indiscriminadamente, mas ainda bem que existe recursos disponíveis para chegar até esta JARI e expor a real situação dos acontecimentos.

Diante da veracidade dos fatos relatados e diante do equivoco do agente de trânsito, peço – lhes por gentileza o deferimento e o cancelamento desta pontuação.

Muitíssimo obrigado pela compreensão de vocês !!!

Atenciosamente ______________

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Modelo 11

Ilmos Srs. desta Digníssima Comissão Julgadora, através deste

requerimento venho até os Ilmos Srs., demonstrar que fiquei muito surpreso ao receber a notificação de multa, referente a não utilização do cinto de segurança. Gostaria, portanto de esclarecer o seguinte:

Como os Ilmos Srs. podem observar, sou um Sr. já com alguns anos e sempre procurei e procuro andar e respeitar o Código de Trânsito Brasileiro. No citado dia, hora e local eu transitava no Condomínio Morada da Praia de Boracéia onde a velocidade máxima permitida para o local é de 30 km / h. Gostaria de acrescentar que eu estava me dirigindo ao Centro para ir ao encontro das minhas netas.

No citado caminho, transitando muito devagar; haja visto que não fui multado por isso; eu observei que transitava ao meu lado, uma viatura policial e observei que haviam feito alguma anotação, mas como não interceptaram meu veículo, continuei o caminho que estava seguindo. Qual não foi minha surpresa, dias depois, receber esta multa em minha residência, sob o Artigo 167: “ Não utilizar o cinto de segurança“.

Cumpre – me informar à esta Digníssima Comissão Julgadora que o Artigo

167 do Código de Trânsito Brasileiro determina e estabelece que: “ O agente policial ou de trânsito deverá obrigatoriamente parar ou reter o veículo até a colocação do cinto pelo infrator.” E com toda certeza isso não ocorreu e tanto é verdade o que estou relatando, que os Srs. podem observar na referida notificação e no campo “ Identificação do Condutor “? Está escrito a palavra “ Não “, o que com certeza caracteriza que o policial não parou o veículo para se certificar. Com isso o policial autuante, praticamente confessa que realmente não parou o veículo para se certificar, como determina o Código de Transito Brasileiro. Srs., se o Poder Público não cumpriu com seu dever e responsabilidade,

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como poderá exigir isso do cidadão? Acrescento ainda que eram 23:15 hs e o veículo que eu dirigia é de cor preta e os vidros vieram de fábrica com insulfilme. É difícil de acreditar que os policiais tinham certeza de que eu não utilizava o cinto e é praticamente impossível visualizar o interior do veículo, sem para – lo.

Peço Deferimento.

Atenciosamente _______________

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