HEMORRAGIAS
Hemorragias
É um termo aplicado para
descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos
sanguíneos, com
extravasamento de sangue. A gravidade da hemorragia se
mede pela quantidade e
rapidez de sangue extravasado. A perda de sangue pode ocasionar
o estado de choque e levar a vítima à morte.
Mecanismos corporais
de controle de
hemorragias
■ Vasoconstrição
-mecanismo reflexo
que permite a
contração do vaso
quando ele se
rompe diminuindo
a perda sanguínea;
Mecanismos corporais de controle de
hemorragias
■ Coagulação - mecanismo de
aglutinação de substâncias
plaquetárias no local onde
ocorreu o rompimento do
vaso, com a formação de um
verdadeiro tampão,
denominado coágulo, que
obstrui a saída de sangue.
TIPOS
SANGRAMENTO
■ Podem ser
classificados em três
tipos diferentes (de
acordo com a
procedência do
sangue)
SANGRAMENTO ARTERIAL
SANGRAMENTO VENOSO
SANGRAMENTO CAPILAR
SANGRAMENTO
ARTERIAL
Considerado sangramento grave
literalmente “esguicha” do
ferimento em grande
quantidade
É mais difícil controlar!
■
Necessita ser controlada o mais
rápido possível
■
Sangue sai da veia e
flui uniformemente.
■
Mais simples de ser
controlado.
■
Maioria das veias
colabam quando são
rompidas.
Ferimentos em veias profundas podem produzir hemorragias tão graves e difíceis de controlar quanto as arteriais.
SANGRAMENTO
VENOSO
SANGRAMENTO
CAPILAR
■ Mais comum de acontecer
■ Não são graves
■ Sangue que sai do ferimento
■ Tem aspecto oleoso Controle:
■ Flui com lentidão
■ Fácil controlar
Procedimento
■
controlar o
sangramento
■
Usar barreira de
proteção universal:
luvas, gazes
1 - Compressão direta sobre a
lesão:
■
mãos ou bandagem, gaze seca, ou outro
material - executar pressão direta sobre a
área lesada.
■
Se a gaze estiver saturada de sangue e a
hemorragia persistir, não a remova,
aplique outra sobre a primeira e exerça
maior pressão
2 - Elevação:
indicada nas hemorragias em extremidades, quando houver ferimento isolado, sem fraturas. É muito eficiente a associação da pressão direta sobre a lesão, com a técnica de elevação.Sangramento arterial contínuo
manter
Cuidados especiais
NUNCA toque no
ferimento com as mãos sem proteção; NUNCA aplique pressão
direta sobre
ferimentos nos olhos, objetos empalados, ou fraturas de crânio NUNCA remova a compressa de gaze empapada de sangue. Coloque
outra sobre a primeira e continue aplicando pressão
objetos
empalados
TORNIQUETES – utilizado em
sangramento arterial
■ Utilizar em casos de hemorragias exanguinantes, falta de recursos.
■ Tempo
■ Colocar proximal ao ferimento, nunca em articulação
■ Aperto ate interromper o sangramento
■ Caso precise de um 2ª torniquete, colocar proximal ao primeiro
■ Avaliação no pulso distal
■ Utilizar torniquetes com sua eficácia comprovada
■ Nunca retirar o torniquete ou afrouxar!
Hemorragia Interna
Ocorre quando a
pele não é
rompida e o
sangramento não
fica visível.
Associado a ruptura
de artérias, veias
ou órgão.
■ Pode levar ao
choque
hipovolêmico
SINAIS E
SINTOMAS:
ü
hematomas ou
contusões na pele;
ü
dores, rigidez, flacidez,
hematomas no abdômen;
ü
vômitos, tosse com
sangue;
ü
fezes escurecidas ou
Diagnóstico:
ü Pulso rápido e
fraco;
ü Palidez da pele
e mucosas;
ü Sudorese
intensa;
ü Pele fria.
Sinais e
sintomas:
ü hematomas ou contusões na pele; ü dores, rigidez, flacidez, hematomas no abdome;ü vômitos, tosse com sangue;
ü fezes escurecidas ou com sangue
Atendimento:
Considere vômito – deitar a vítima do lado
esquerdo posição dificulta passagem conteúdo estomacal esôfago e auxilia na drenagem da
cavidade oral, prevenindo aspiração
Elevar pernas cerca de 30 cm, se não houver contra-indicação
Verificar V.R.C.N. (vias aéreas, respiração, circulação, sistema nervoso);
Envolver em cobertas evitando perda de temperatura corporal
Atendimento:
■ NUNCA dê nada para a vitima ingerir pode provocar náuseas e vômitos broncoaspiração se houver necessidade de procedimento cirúrgico, conteúdo estomacal poderá provocar complicações imediatas