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Um Framework teórico com base nas metodologias ativas para impulsionar a educação brasileira

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Um Framework teórico com base nas metodologias ativas para

impulsionar a educação brasileira

Maria Helena Machado Sorato

1

, Viviane Santos da Silva

2

, Helio Aisenberg Ferenhof

3

1Universidade do Sul de Santa Catarina, 2 Escola de Educação Básica Professora Maria da Glória Silva,

3Professor Visitante do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação (PPGTIC) da

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

E-mail – mhsorato@hotmail.com, vivianesantosdasilva80@gmail.com, helio.ferenhof@ufsc.br

Resumo. Este artigo traz os apontamentos quanto ao uso das metodologias ativas como prática pedagógica no

processo educacional brasileiro, bem como, algumas propostas para a inclusão dessas metodologias no ambiente escolar com a utilização das tecnologias, uma vez que a educação brasileira está passando por grandes dificuldades nas avaliações nacionais e internacionais, mostrando a defasagem no processo ensino-aprendizagem. Para a elaboração desse artigo foi verificado as dificuldades encontradas na educação brasileira, bem como analisado os índices das avaliações externas, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). Para dar sustentação ao tema do artigo realizou -se uma pesquisa qualitativa exploratória de revisão bibliográfica para mostrar a importância da mudança do currículo, bem como destacou-se algumas propostas possíveis de serem realizadas nas escolas para que as metodologias ativas possam fazer parte do dia a dia dos estudantes e professores.

Palavras-chave: Framework, Metodologias Ativas, Prática Pedagógica, Ensino-Aprendizagem.

Introdução

A educação brasileira nas escolas está sofrendo mudanças decorrentes da globalização e da influência tecnológica dos dias atuais. De acordo com Almeida e Valente (2016, p. 6) "até os dias de hoje, a educação brasileira se depara com dilemas básicos no que concerne a essa apropriação". A escola precisa estar preparada pedagogicamente, por meio de profissionais capacitados e de uma infraestrutura que forneça as condições para os mesmos aplicarem suas ideias para que aconteça uma aprendizagem efetiva.

O professor tem a preocupação de encontrar um caminho para transmitir o conhecimento e para facilitar este conhecimento, usa recursos didáticos para que o processo ensino-aprendizagem seja motivador ao aluno. Para Alencar e Borges (2014, p. 123), ―o educador além de transmissor de conhecimento, deve atuar na mediação do aprendizado, usando recursos didáticos que favoreça o aprendizado crítico-reflexivo do estudante, de forma ativa e motivadora‖. Para que esta realidade nas escolas se torne ativa e motivadora, precisamos inserir as metodologias ativas no cotidiano escolar.

Ainda somente com os métodos tradicionais, enfrentamos limitações da comunicação em aplicar esta realidade. Segundo Moran (2015), os métodos tradicionais que privilegiam na transmissão de informações pelos professores, faziam sentido quando o acesso à informação era difícil. Porém com a internet a divulgação aberta de muitos cursos e materiais, podemos aprender em qualquer lugar, hora e com muitas pessoas diferentes.

A tecnologia amplia as possibilidades de ensino-aprendizagem e estende a sala de aula. Para Moran (2015, p. 16) ―a educação formal é cada vez mais blended, misturada, híbrida porque não acontece só no espaço físico da sala de aula, mas nos múltiplos espaços do cotidiano, que incluem os digitais.

Tratar o aluno com os diversos tipos e formas de conhecimento é abrir portas para o futuro. As metodologias ativas têm um papel importante para que a escola e professor/alunos concretizem este conhecimento. De acordo com Berbel (2011, p.28) ―as metodologias ativas têm o potencial de despertar a curiosidade, à medida que os alunos se inserem na teorização e trazem elementos novos ainda não

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considerados nas aulas ou na própria perspectiva do professor‖. Realizar estas metodologias de forma informal, dentro e fora da sala de aula, ou utilizando os espaços da própria sala de aula, faz com que o aluno desperte a curiosidade, criatividade e ao mesmo tempo, sinta-se seguro no ambiente escolar.

As escolas precisam estar preparadas e disponibilizar formação e condições físicas e tecnológicas para que o professor realize suas práticas, pois ainda, conforme Prioste e Raiça (2017, p. 871), "no Brasil, o uso das tecnologias na educação também esbarra na formação docente e nas condições de trabalho do professor".

Este artigo vem ilustrar as dificuldades encontradas na educação brasileira como a falta de condições físicas, tecnológicas e de formação dos professores para realizar novas propostas pedagógicas, bem como, abrange a importância do uso das tecnologias nas metodologias ativas nas escolas de educação brasileira e tem por objetivo apresentar um framework para a inserção das metodologias ativas nas escolas públicas. Para isto, ele é dividido em: explanação da educação brasileira nos dias atuais, destacando como podem ser aplicadas as metodologias ativas, a importância da tecnologia da informação e comunicação na prática escolar e definição de algumas propostas; qual o método utilizado para a realização do artigo; os resultados e discussões com um framework teórico para impulsionar a educação, e finalmente as considerações finais.

A Educação Brasileira

Presenciamos grandes mudanças na sociedade que, por vez, interferem no cotidiano escolar, com estudantes carregados, não raras vezes, de informações que vão além das que a própria escola tem a lhes proporcionar, acarretando um grande desinteresse por parte destes. Conforme André e Dias (2010, p.64) ―uma das causas do fracasso escolar e baixa qualidade e eficiência do ensino é a dissociação entre a cultura escolar e a cultura social‖, pois os alunos atuais são diferentes dos da década passada, mas a escola, muitas vezes, continua com a prática tradicional, utilizando giz e quadro, e algumas vezes o livro didático com ferramenta de ensino.

De acordo com Moran (2007), temos uma grande tarefa de como propor, implementar e avaliar novas formas de organizar processos de ensino-aprendizagem, que atendam às necessidades da nova sociedade da informação e do conhecimento.

Mas conforme os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2015, Fundação Lemann (2016), que mensura e avalia dois indicadores de forma conjunta: as taxas de aprovação/reprovação das escolas e o desempenho de seus alunos em português e matemática, as escolas brasileiras estão com valores baixos de aprendizagem, salientando que, as escolas públicas são as que possuem os menores resultados.

Essa realidade desagradável também é observada nos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.

– PISA (Brasil, 2016), que faz parte de um conjunto de avaliações e exames nacionais e internacionais coordenados pela Diretoria de Avaliação da Educação Básica (DAEB), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Atualmente, estudantes brasileiros participam de avaliações nacionais, dos estudos regionais coordenados pelo Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade da Educação (LLECE) e do PISA, coordenado pela OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico). O país está em 65º lugar entre 70 nações avaliadas em matemática pelo PISA em 2015, e em ciências, Brasil ficou entre os oito piores, conforme dados da revista Exame (SANTOS E RIBEIRO, 2016).

Em Santa Catarina os dados não são diferentes. No ensino público também há índices baixos de Ideb principalmente nos anos finais do ensino fundamental, mostrando que o processo ensino aprendizagem não está de acordo com o que é necessário para o conhecimento aconteça.

Conforme a nova Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, a escola deve ser para o aluno o local para pensar diferente, porque demovem suas visões de mundo, e assim, ―desenvolver o ato criador, o pensamento teórico, é (ou deveria ser) objetivo que move os sujeitos para a escola e marca a sua especificidade, sendo ela o espaço social da institucionalização do desejo de aprender‖ (SANTA CATARINA, 2014, p.42).

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metodologia e a prática escolar precisam se atualizar, buscando estratégias e ferramentas para que o professor saia da metodologia formal e experimente metodologias mais ativas com seus alunos. O professor, para Barbosa (2007, p.25), precisa ―ir além da repetição dos conteúdos, é preciso ensinar para além da prova, é preciso acreditar que o que se aprende na escola são ferramentas para aperfeiçoar a qualidade de vida de todos‖.

Sendo assim, é importante verificar a relevância da inserção das metodologias ativas no contexto escolar para que o processo ensino-aprendizagem seja mais informal melhorando a busca pelo conhecimento.

As Metodologias Ativas

Autores como Berbel (2011), Honório (2013) e Moran (2015) apontam que as metodologias ativas na escola despertam a curiosidade, a participação e comprometimento dos alunos. Toledo (2013) enfatiza a importância das metodologias, elas figuram a educação de uma forma a mostrar caminhos para a autonomia, a autodeterminação do aluno, se tornando imprescindíveis para o desenvolvimento da consciência crítica. Corroborando com essa ideia, Moran (2015), destaca que elas auxiliam em avançar o processo de integração cognitiva, de reflexão, de reelaboração de novas práticas e, de generalização, deixando evidente a obrigação de se estabelecer metodologias de ensino que estejam conectadas a realidade dos alunos.

Tornar o aluno não apenas um aprendiz, mas um colaborador no processo de aprendizagem faz com que o mesmo se sinta mais integrado e autônomo. Honório (2013) salienta esse desenvolvimento do aluno e a participação do professor como parceiro, quando remete a utilização das metodologias ativas como caminho para a autonomia do aluno.

Andrade, Nunes e Lima (2016) esclarecem que o aluno está posicionado no centro da aprendizagem, divergindo das metodologias tradicionais que está diretamente ligado ao professor.

Para Berbel (2011), as metodologias ativas baseiam-se nas formas de acontecer o processo de aprender, utilizando experiências reais e similares, visando às condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos.

Normalmente, na escola, planejar as aulas é levar em consideração as necessidades do professor, utilizando o quadro e o giz, sem contar com os interesses e perspectivas dos estudantes. Mas conforme Moran (2015), a utilização das metodologias ativas é vivenciada por meio de várias atividades com os alunos, dentre as quais criação de jogos, sistema de recompensas e desafios.

Uma vez evidenciada a necessidade de uma retomada para uma aprendizagem mais dinâmica faz-se necessário a utilização das tecnologias que constroem diferentes significados às informações, ao conhecimento e aos conteúdos ministrados, proporcionando aulas mais atraentes, ocasionando um maior interesse dos alunos pela escola. Utilizar as metodologias ativas acarretará em aulas mais prazerosas, dinâmicas e de acordo com as necessidades dos alunos, desde que a unidade escolar tenha estrutura tanto pedagógica quanto física para disponibilizar a comunidade escolar.

Nesse contexto há a necessidade de verificar a importância das TICs para o processo ensino aprendizagem com a atualização das metodologias ativas.

A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na Prática Escolar

A utilização das tecnologias faz parte da vida das pessoas, ela está inserida em várias atividades diárias, principalmente pelas interações entre as pessoas e pela busca de informações. Ela, nos dias atuais, é relevante para várias áreas da sociedade, sendo assim, ―formulação de políticas públicas de inclusão digital deve ser alvo de estudos e de investimentos governamentais‖ (PRIOSTE e RAIÇA, 2017, p.865).

No contexto escolar, a tecnologia é importante e constrói diferentes significados às informações, ao conhecimento e aos conteúdos ministrados, proporcionando aulas mais atraentes e diversificadas, ocasionando um maior interesse dos alunos pela escola. Santos (2016) remete que o uso das TICs seja

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integrado ao projeto educativo e que deve ser elaborado por todos os atores que compõem a escola, constituindo assim, um momento de aprendizagem e aperfeiçoamento das mesmas.

A tecnologia traz para o interior da escola os conteúdos e recursos de relevância para obtenção das informações necessárias para a aprendizagem, por meio de ferramentas como aplicativos, materiais didáticos, recursos online, equipamentos multimídias, entre outros. De acordo com Valente (2014), ela constitui um poderoso meio de troca de informação e cooperação.

A escola não pode ficar inerte a era da informação e comunicação, o mundo precisa adentrar o seu interior para que o processo de ensinar e aprender aconteça. Assim, para que a informação e comunicação aconteçam, há a necessidade de verificar novas propostas pedagógicas de aprendizagem para um processo mais dinâmico.

Propostas para a inclusão das metodologias ativas nas escolas

A utilização das metodologias ativas no ambiente escolar proporciona a educação uma nova perspectiva de aprendizagem, onde o aluno não é apenas o mero receptor de informações, mas pelo contrário, ele se faz um grande protagonista do processo. As metodologias ativas, de acordo com Berbel (2011) auxilia a despertar a curiosidade dos alunos à medida que traz novos elementos não consideradas em aula ou na perspectiva do professor.

Assim, para que a metodologia ativa se faça presente no ambiente escolar, algumas estratégias precisam ser inseridas e reformuladas, para que novas dinâmicas de aula possam ser utilizadas visando à aprendizagem e proporcionando uma escola mais comprometida com a educação. Para Moran (2015), algumas instituições de ensino já utilizam modelos mais inovadores de ensino, que redesenham seus projetos, os espaços físicos, as metodologias, baseadas em atividades, desafios, problemas, jogos, onde cada aluno aprende com seu próprio ritmo, com supervisão de professores.

Dentre as propostas para a inclusão das metodologias ativas verificadas, destacam-se:

• Transversalidade: Os temas transversais como são assuntos relacionados à vida social do aluno, como saúde, trabalho, consumo, meio ambiente, pluralidade cultural, direitos e deveres, e que visão preparar o estudante para sua inserção na sociedade, que, quando inseridos na realidade escolar, na sala de aula, proporcionam, no dia a dia, uma maior participação do aluno, e

consequentemente, um trabalho mais significativo que oportuniza as vivências e conhecimentos adquiridos durante o processo de ensino aprendizagem. Assim, o professor tem como tarefa, na visão de Barbora (2007), trazer um tema-problema sem resposta prévia afim de colocá-lo para discussão, gerando o aprendizado.

Os temas podem ser trabalhados de forma individual por conteúdo e disciplina, como também por estudo interdisciplinar, projetos e atividades sociais, desde que, o aluno que é convidado a realizar essas ações não age somente como aluno, mas ilumina dentro de si suas vivências, experiências e conhecimentos adquiridos e passa a agir como aprendiz que, na busca por uma resposta, movimenta-se interna e externamente (BARBOSA, 2007).

A escola como espaço social, democrático, diversificado, propicia ao educando, com a inclusão da transversalidade em seu currículo, pautado em sua realidade e necessidades, uma forma diferenciada e integrada do conteúdo, de maneira que o saber cotidiano esteja vinculado ao saber científico, onde o mesmo seja protagonista no processo.

• Jogos Educativos: Os jogos são atividades dinâmicas, que estão presentes no dia a dia do aluno e para as gerações acostumadas a jogar, a linguagem de desafios, recompensas, competição e cooperação é atraente e fácil de perceber (MORAN, 2015). Os jogos são importantes ferramentas e consequentemente, desencadeiam o prazer pelo aprendizado, onde a aluno e professor evidenciam o aprender fazendo, colaborando, atuando e utilizando as tecnologias (MONTEIRO, BARONE e CARVALHO, 2014).

Assim, os jogos educativos quando bem planejados e inseridos na sala de aula, possuem a capacidade de envolver os alunos e professores, desencadeando a participação de todos no aprendizado de forma diferente e prazerosa.

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• Aula Invertida: Essa proposta de metodologia ativa direciona a aprendizagem através de estudo dos conteúdos, planejados e direcionado, em casa, por meios digitais. Valente (2014), afirma a importância dessa proposta para que o aluno esteja mais preparado para a aprendizagem dos assuntos a serem levantados em sala de aula e para a resolução dos futuros problemas a serem resolvidos.

O professor quando trabalha com a proposta da aula invertida utiliza melhor o tempo de sala para trabalhos mais diversificados e dinâmicos, onde a interação do aluno acontece mais efetivamente, do que no processo formal de aprendizagem, uma vez que o aluno já tem prévio acesso ao conteúdo que será trabalhado em sala. Valente (2014) também relata isso quando aborda que na sala de aula invertida o aluno estuda antes da aula e a aprendizagem na sala se torna mais ativa, onde há perguntas, discussões e atividades práticas.

• Gestão Escolar e Trabalho Coletivo: O trabalho coletivo na escola, conforme Fusari (1993) é importante porque tem como o objetivo contribuir para assegurar o acesso do aluno à escola, sua permanência nela e a melhoria da qualidade de ensino.

A permanência do aluno na escola e a garantia de educação de qualidade acontecem quando a escola possui além do trabalho coletivo uma gestão organizada e democrática, que vise melhorias no processo de ensino aprendizagem, utilizando, garantindo e disponibilizando as ferramentas necessárias para os professores e comunidade escolar. A gestão escolar é essencial para a escola (ALMEIDA e VALENTE, 2016).

A escola quando organizada, possui um grupo colaborativo e uma gestão que trabalha com um projeto pedagógico que prevê o equilíbrio entre tempos de aprendizagem pessoal e tempos de aprendizagem colaborativa, uma maior participação dos professores, melhores atividades didáticas e da organização dos tempos e espaços (MORAN, 2015).

• Formação de Professores: O professor, como articulador do processo ensino-aprendizagem precisa estar preparado para realizar sua função, pois conforme Moran (2015), ele tem a capacidade de analisar, acompanhar os processos, resultados e necessidades na sala de aula. Mas, muitas vezes, ele não está devidamente capacitado à inserção das metodologias ativas na escola, devido sua formação escolar que não lhe propiciou tal habilidade. Assim, na visão de Almeida e Valente (2016), há a necessidade de serem oferecidas oportunidades aos professores para a apropriação pedagógica das mídias e TIC.

Por meio de sua capacitação ele será capaz de desenvolver suas atividades e projetos integrando seu conteúdo com as melhores práticas e metodologias ativas, utilizando principalmente as tecnologias para obter os melhores resultados.

• Tecnologia e Infraestrutura: A utilização das tecnologias faz parte da vida das pessoas, ela está inserida em várias atividades diárias, principalmente pelas interações entre as pessoas e pela busca de informações. Segundo Prioste e Raiça (2017), ela é relevante e, através da inclusão digital nas escolas, ser alvo de estudos e de investimentos governamentais.

A presença das tecnologias digitais de comunicação e educação no nosso dia a dia só trará benefícios ao processo educativo quando a escola estiver preparada, pois de acordo com Almeida e Valente (2016, p.41), ―a infraestrutura tem como foco prover condições de acesso a recursos educativos digitais‖.

A infraestrutura escolar e tecnológica propicia o melhor desenvolvimento das metodologias ativas, uma vez que a informação e comunicação são essenciais para a aprendizagem e concretização das atividades pedagógicas na escola.

Procedimentos Metodológicos

Buscou-se por meio de revisão exploratória à literatura, atingir o objetivo de apresentar estratégias pedagógicas para inserção das metodologias ativas nas escolas públicas. A pesquisa bibliográfica forneceu os conceitos para a interpretação do tema estudado gerando um trabalho com propostas reais para a utilização das metodologias ativas nas escolas. De acordo com Gil (2008, p.50),

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a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. [...] A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. É possível ampliar as estratégias e hipóteses necessárias, conforme a realidade de cada unidade escolar, através do método hipotético-dedutivo com a utilização de pesquisas científicas com o objetivo de recolher as informações necessárias para a resolução do problema.

Resultados e Discussões

Durante a pesquisa bibliográfica realizada sobre a utilização das metodologias ativas na educação, bem como as definições das propostas observou-se nos trabalhos em sua maioria com publicações de 2007 a 2017, que o uso das metodologias ativas na educação é vista como fundamental para uma educação voltada à participação e a colaboração de todos os envolvidos no processo educativo, pois ela traz uma forma de aprendizagem mais dinâmica e prazerosa, além de utilizar experiências e a autonomia do educando. Andrade, Nunes e Lima (2016, p. 06) abordam isso quando definem que as metodologias ativas desenvolvem o aprendizado através de experiências reais, simulações, problematizações e compartilhamento, possibilitam à educação mecanismos para desenvolverem a autonomia e autodeterminação dos educandos. Os mesmos autores Andrade, Nunes e Lima (2016) também registram que a infraestrutura escolar, a participação dos professores e sua capacitação, além do uso dos recursos tecnológicos são essenciais para que os objetivos sejam alcançados.

Assim, verificou-se que as escolas podem se beneficiar com a inserção de algumas práticas pedagógicas para que a aprendizagem aconteça de forma mais eficaz, uma vez que elas utilizam metodologias e experiências reais dos estudantes e professores, interferindo nas ―formas de desenvolver o processo de aprender, utilizando experiências reais ou simuladas, visando às condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos‖ (BERBEL, 2011, p. 29).

Moran (2015), também destaca a importância de mudanças na prática escolar e a inserção de propostas no projeto escolar para que o processo educativo seja rico e prazeroso.

É possível manter a “sala de aula” se o projeto educativo é inovador, - currículo, gestão competente, metodologias ativas, ambientes físicos e digitais atraentes - se a escola tem professores muito bem preparados para saber orientar alunos e onde estes se sentem protagonistas de uma aprendizagem rica e estimulante (MORAN 2015, p. 30).

Após a análise dos trabalhos bibliográficos destacou-se algumas propostas para a inclusão das metodologias ativas na educação, conforme definidas acima, que podem ser inseridas e que auxiliarão no processo ensino-aprendizagem.

Assim, trabalhar com a transversalidade, com os jogos educativos, utilizar a aula invertida, ter uma gestão democrática e colaborativa, possuir profissionais capacitados e engajados com a educação, além de disponibilizar uma infraestrutura que suporte a demanda dos professores, acontecerá sem dúvidas melhorias em todo o processo educativo escolar.

Um framework teórico para impulsionar a educação

Este estudo aponta que as escolas necessitam sistematizar a forma de estabelecer suas estratégias pedagógicas de maneira efetiva. Deste modo apresenta-se um framework conceitual sistêmico a fim de compreender o uso de novas metodologias pedagógicas na educação por meio de três etapas, conforme figura 1:

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• Metodologias ativas, que despertaram nos alunos a curiosidade e por serem algo que foge do tradicional, envolvem a participação dos mesmos para uma aprendizagem mais dinâmica. Sua utilização pode acontecer quando o aluno passa a ser um colaborador no processo de ensino-aprendizagem. Para Honório (2013) as metodologias ativas concebem a educação como forma de apontar caminhos para a autonomia do aluno, sendo indispensável para o desenvolvimento da consciência crítica no sentido de transformar a realidade, sendo que a motivação do aluno é o ponto chave da relação aluno/aprendizagem. Para ter sucesso da aprendizagem com a utilização das metodologias ativas na educação, o professor deve ao planejar suas aulas destacar a criação de desafios, atividades, que solicitam informações pertinentes, que oferecem recompensas estimulantes, que combinam percursos pessoais com participação significativa em grupos, que reconhecem cada aluno e ao mesmo tempo aprender com a interação, tudo isso utilizando as tecnologias adequadas (MORAN, 2015).

Figura 1. Framework conceitual sistêmico para compreender o uso de novas metodologias pedagógicas na educação Fonte: Autores

• A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na Prática Escolar é importante para o processo ensino- aprendizagem pois a utilização das tecnologias faz parte da vida das pessoas, ela está inserida em várias atividades diárias, principalmente pelas interações entre as pessoas e pela busca de informações. Para ter benefícios na educação, o uso das TICs deve ser integrado ao projeto educativo e deve ser elaborado por todos os atores que compõem a escola, constituindo assim, um momento de aprendizagem e aperfeiçoamento dos mesmos (SANTOS 2016). No contexto escolar, a tecnologia, constrói conhecimentos, proporciona aulas mais atraentes, traz para o interior da escola os conteúdos e recursos necessários para a aprendizagem, por meio de ferramentas como aplicativos, materiais didáticos, recursos online, equipamentos multimídias, entre outros.

• Propostas para oportunizar a inclusão das metodologias ativas no processo de aprendizagem, já que a utilização das metodologias ativas no ambiente escolar proporciona a educação uma nova perspectiva de aprendizagem, onde o aluno se faz protagonista do processo. Para Berbel (2011), são muitas as possibilidades de metodologias ativas, com o objetivo de levar os alunos às aprendizagens para a autonomia. Há muitas práticas e propostas que podem ser utilizadas para que uma nova perspectiva de aprendizagem aconteça, proporcionando uma escola com mais qualidade.

Ativas

Prática Escolar

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Dentre as propostas pedagógicas podem ser utilizadas: Transversalidade, que são os temas transversais relacionados à vida social do aluno, que visam preparar o estudante para sua inserção na sociedade; Aulas invertidas, que direciona a aprendizagem através de estudo dos conteúdos, planejados e direcionado, em casa, através por meios digitais; Jogos educativos, que são atividades dinâmicas, que desencadeiam o prazer pelo aprendizado, onde a aluno e professor evidenciam o aprender fazendo, atuando e utilizando as tecnologias; Gestão escolar e trabalho coletivo, que engloba o grupo de pessoas que possuem certa afinidade e que visam à melhoria da organização; Formação de Professores, que através de sua capacitação ele será capaz de desenvolver suas atividades e projetos integrando seu conteúdo com as melhores práticas e metodologias ativas, utilizando principalmente as tecnologias para obter os melhores resultados; Tecnologia e infraestrutura, que propiciará o melhor desenvolvimento das metodologias ativas, uma vez que a informação e comunicação são essenciais para a aprendizagem e concretização das práticas pedagógicas.

Com a utilização das metodologias ativas nas escolas, com o uso de tecnologia e das propostas pedagógicas, considerando também, uma boa formação do professor e de uma infraestrutura digna para a aprendizagem, acarretará em melhores resultados no ensino-aprendizagem da educação brasileira.

Almeja-se que o uso desse framework conceitual sistêmico possa propiciar o uso de novas metodologias pedagógicas na educação.

Considerações Finais

Transmitir o conhecimento não basta, é preciso envolver o aluno com diversas formas, estratégias e metodologias diversas, para que o mesmo seja comprometido e participativo nas aulas, assim adquirindo o conhecimento construtivo para sua realidade, pois fazer com que o aluno aprenda de forma rápida, prazerosa e eficaz é uma das preocupações do professor.

Conclui-se que, o quão é importante o uso de metodologias ativas nas escolas de educação básica brasileira e o quanto ainda é uma necessidade em nossa realidade, pois as metodologias tradicionais restringem a evolução do nosso ensino. A educação precisa evoluir e melhorar o nível de aprendizagem e para isto é necessário que ocorra mudanças nas práticas escolares. Assim, faz-se necessário a inserção de novas práticas pedagógicas para que o processo ensino-aprendizagem aconteça de forma mais ativa, prazerosa, dinâmica, de acordo com as necessidades dos alunos, e de acordo com o objetivo proposto nesse trabalho.

Deve-se estimular o aluno à curiosidade e é preciso trabalhar com a realidade do mesmo, com jogos educativos, com aula invertida, tendo uma gestão democrática e colaborativa, possuir profissionais capacitados e empenhados com a educação além de ofertar infraestrutura e suporte aos professores.

Este trabalho é de grande valor significativo para a academia, pois explanar a importância de implantar as metodologias ativas no sistema educacional trará resultados eficientes e práticos para a nossa educação que está em transição com o meio digital.

Com a utilização do framework conceitual sistêmico pode-se compreender a importância de novas metodologias pedagógicas na educação, bem como, a necessidade do uso de tecnologia e das propostas para o processo ensino- aprendizagem.

Pesquisar e utilizar as propostas para o uso de metodologias ativas na educação trará modificações para gestão no sistema de ensino educacional, melhorias na gestão das tecnologias nas unidades escolares, o que consequentemente resultará em economia, praticidade e novos modelos de ensino-aprendizagem.

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Referências

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