Mestrado em Políticas Públicas
–
UFABC
DISCIPLINA DEMOCRACIA, AÇÃO COLETIVA E GOVERNANÇA
Quadrimestre 02.2017
Docentes
:
Klaus Frey (klaus.frey@ufabc.edu.br)
Artur Zimerman (artur@ufabc.edu.br )
Maria da Glória Gohn (gloria.gohn@ufabc.edu.br)
Ementa
Concepções contemporâneas sobre democracia. Teoria econômica da democracia e do desenvolvimento. Mensuração da Democracia e
pesquisa empírica. Governança pública e suas implicações para a democracia e a ação coletiva. Redes de Políticas Públicas e de
governança.
Outros aspectos da governança.
A lógica da Ação Coletiva.
Abordagens Clássicas e Contemporâneas sobre as Ações
Coletivas. Ação coletiva de grupos sociais na atualidade: na sociedade e nas políticas públicas.
Artigos e material de apoio disponível em:
https://sites.google.com/site/zimermanartur/disciplinas/democracia-acao-coletiva-e-governanca
Metodologia e avaliação
O conceito final da disciplina se compõe a partir da participação e do envolvimento geral dos alunos, da assiduidade (até 25% de faltas)
e, especialmente, da condução do debate enquanto grupo responsável por um tema específico e de um artigo a ser entregue até o dia 6
de setembro entre 10 a 12 páginas (com formato Times New Roman, fonte 12, espaçamento 1,5). No caso deste ser elaborado em grupo
de dois a três alunos pode se estender até 15 páginas (no mesmo formato). Os artigos devem ser preferencialmente de caráter teórico e
necessariamente levar em consideração artigos discutidos em sala de aula sobre o tema abordado, além de outros complementares ao
tema escolhido.
Para a elaboração do artigo leia
o “Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos“, disponível no site da UFAB
C:
http://portal.biblioteca.ufabc.edu.br/images/stories/docs/Guia_normatizacao.pdf
; ou tomando como referência as normas de uma revista
acadêmica previamente escolhida. Recomenda-se fortemente a leitura de cartilha sobre plágio, disponível também no
blog
supracitado,
lembrando que a prática de plágio implica em reprovação na disciplina e acionamento da Comissão de Ética da UFABC.
Plano de aula
Aula Data Tema/Área Alunos responsáveis
pela discussão 1 30.05 Abertura e planejamento da disciplina - Artur
2 06.06 Concepções contemporâneas sobre democracia – Artur
SCHMITTER, Philippe C.; KARL, Terry Lynn (2017). “O que a democracia é…e não é”. IN: Para Entender a Democracia (Larry Diamond org.). Curitiba: Instituto Atuação, pp.30-49.
*SARTORI, Giovanni (2017). “Quão longe pode chegar o governo livre?”. IN: Para Entender a Democracia (Larry
Diamond org.). Curitiba: Instituto Atuação, pp.94-108.
DIAMOND, Larry (2017). “Reflexões sobre regimes híbridos”. IN: Para Entender a Democracia (Larry Diamond org.).
Curitiba: Instituto Atuação, pp.284-305.
Jeniffer Supplizi
Patrícia Gonçalves
Cicley Sacramento
3 13.06 Teoria econômica da democracia e desenvolvimento – Artur
DOWNS, Anthony (1957). “A estática e a dinâmica de ideologias partidárias”. IN: Uma Teoria Econômica da Democracia. EDUSP, 1999. Cap.8, pp.135-162.
*PREWORSKI, Adam (2004). “Democracy and economic development”. IN: Edward Mansfield and Richard Sisson (eds.) The Evolution of Political Knowledge. Columbus: Ohio State University Press.
DIAMOND, Larry (2017). “Empoderamento dos pobres”. IN: Para Entender a Democracia (Larry Diamond org.).
Curitiba: Instituto Atuação, pp.342-361.
Marina Pereira Silva
Gabriela Almeida
4 20.06 Mensuração da democracia e pesquisa empírica – LAB. A1 L002 (SPSS) - Artur
MUNCK, Gerardo; VERKUILEN, Jay (2009). “Conceptualizing and measuring democracy: An evaluation of alternative indices”. In: Gerardo Munck (ed.) Measuring Democracy: A Bridge between Scholarship and Politics, cap.2, pp.13-37.
Baltimore: John Hopkins University Press.
LEDUC, Lawrence; Richard G. NIEMI; Norris, PIPPA (2014), “Introduction: Democracy and autocracy”. IN: Lawrence LeDuc, Richard G. Niemi, Pippa Norris (eds.) Comparing Democracies: Elections and Vote in a Changing World. Los Angeles, CA: Sage.
* DIAMOND, Larry; GREEN, Emily C.; GALLERY, William (2017). “Como medir a democracia”. IN: Para Entender a Democracia (Larry Diamond org.). Curitiba: Instituto Atuação, pp.146-185.
Alexsandro Carvalho
Thássia Alves
Vânia
5 27.06 Governança pública e suas implicações para a democracia e a ação coletiva – Klaus
BEVIR, M. (2009). Key concepts in governance. London, Thousand Oaks: SAGE. I. Parte: What is governance?
* FREY, K. (2007). Governança urbana e participação pública. RAC-eletrônica - Revista de Administração Pública, 1,
136-150. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/26503623_Governana_Urbana_e_Participao_Pblica SØRENSEN, Eva, & TORFING, Jacob (2008). Theoretical approaches to democratic network governance. In E. SØRENSEN & J. TORFING (Eds.), Theories of democratic network governance (pp. 233-246). Houndmills, New York:
Palgrave MacMillan.
Conrado Carrasco
Sergio Cavalcante
Julia Dietrich
6 04.07 Redes de políticas públicas e de governança – Klaus
BÖRZEL, Tanja A. (2008). Organizando Babel: redes de políticas públicas In F. Duarte, C. Quandt & Q. Souza (Eds.), O tempo das redes (pp. 217-256). São Paulo: Perspectiva.
* PROCOPIUCK, M. & FREY, K. Redes de políticas públicas e de governança e sua análise a partir da websphere analysis. Revista de Sociologia e Política v. 17, No 34 : 63-83 Out. 2009.
LEWIS, Jenny M. (2011). The future of network governance research: strength in diversity and synthesis. Public Administration, 89(4), 1221-1234.
Guilherme Pereira
Larissa
Alexandre Piero
Regina Lyrio
7 11.07 A lógica da ação coletiva –Teorias Clássicas - Glória
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e Contemporâneos.12ª Edic. São Paulo,
Ed Loyola, 2017. Cap 1: As Teorias Clássicas sobre as Ações Coletivas. P. 23-48.
*OLSON, Mancur. A lógica da ação coletiva: os benefícios públicos e uma teoria dos grupos sociais. 3ª ed. São Paulo: EDUSP., 2015– Parte 1: Uma teoria dos grupos sociais e das organizações & Parte 2: Tamanho de Grupo e
Comportamento Grupal e parte 5 : Teorias Ortodoxas dos grupos de pressão (versão em inglês: http://outsidethetext.com/archive/Olson.pdf).
Kevin Correia
Caio Valiengo
Paulo Ricardo Lima
8 18.07 Ação coletiva: Teorias Contemporâneas: C.Tilly , Diani, Touraine, - Glória
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e Contemporâneos.12ª Edic. São Paulo,
Ed Loyola, 2017. Cap.Teorias Contemporâneas, pp. 49- 163.
GOHN, Maria da Glória. Novas Teorias dos Movimentos Sociais. 5ª edic. São Paulo, 2014.Cap III e IV.
*TILLY, Charles. Movimentos sociais como política. In ABERS, Rebecca e von BULOW, Marisa (Orgs). Dossiê: Movimentos sociais e ação coletiva. Revista Brasileira de Ciência Política, no 3, Brasília, jan-julho 2010.p 133-160. *DIANI, Mario eBISON IvanoOrganizações, coalizões e movimentos in ABERS, Rebecca e von BULOW, Marisa (Orgs). Dossiê: Movimentos sociais e ação coletiva. Revista Brasileira de Ciência Política, no 3, Brasília, jan-julho 2010,
Vanilda Chaves
Beatriz Soares
pp. 219-249 http://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/6562/5289
TOURAINE, Alain. Após a crise.Petrópolis, Vozes, 2011.
9 25.07 Outros aspectos da governança – Klaus
STOKER, Gerry. (2011). Was local governance such a good idea? A global comparative perspective. Public Administration, 89(1), 15-31
* RYDIN, Yvonne. (2008). Sustainable development and governance. In K. Cox, M. Low & J. Robinson (Eds.), The Sage Handbook of Political Geography (pp. 579-593). London: Sage.
FISCHER, Frank. (2006). Participatory Governance as Deliberative Empowerment. The cultural politics of discursive space. American Review of Public Administration, v.36, n.1, p. 19-40.
Sandra Gaspar
Bruno Antoniolli
Stefania Buitrago
10 01.08 Ação coletiva de grupos sociais na Atualidade: na sociedade e nas políticas públicas - Glória
Gohn, Maria da Glória. Pluralidade da representação na América Latina. Revista Sociedade e Estado.UNB, Abr 2014,
vol.29, no.1, p.73-90. http://periodicos.unb.br/index.php/estado/article/view/18117/12967
.
*GOHN, M.G. Gestão pública e os conselhos: revisitando a participação na esfera institucional. Dossiê: Políticas Sociais na América Latina. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas. Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as
Américas – CEPPAC. Universidade de Brasília- UnB. Vol10, No3, pp. 15-28. http://dx.doi.org/10.21057/repam.v10i3
Gohn, M. G. . Manifestações de Junho de 2013 no Brasil e Praças dos indignados no mundo. 2ª ed, Petrópolis: Ed Vozes.
2015. Parte 1. *CASTELLS, M.. Redes de Indignação e de esperança: Movimentos sociais na era global. Rio de Janeiro, Zahar.
2013.Prefácio e Cap. 6. CASTELLS, M.Era das wikirrevoluções apud Jordi Rovira, Observatório da Imprensa, site www.IHU– Instituto Humanitas Unisinos, 2/3/2011.
Nilza Oliveira
Fabiana Romero
Daniel Almeida
11 08.08 Fechamento, com apresentação dos alunos da estrutura preliminar do artigo final – Artur, Glória, Klaus.
12 06.09 Prazo final para entrega dos artigos (atrasos na entrega dos trabalhos terão conceitos reduzidos)
*Leitura para discussão em classe dos alunos pré-selecionados.
Bibliografia complementar
ARATO, Andrew, COHEN, Jean. Civil Society and Political Theory. Cambridge, The Mitt Press, 1992
ALEXANDER, J The Civil Sphere. Oxford, Oxford University Press, 2005
BEVIR, M. The SAGE Handbook of Governance, London: Sage, 2011.
DIAMOND, Larry. Para Entender a Democracia. Curitiba: Instituto Atuação, 2017, pp.1-473.
DIANI, Mario (Editor), McADAM, Doug (Editors) Social Movements and Networks: Relational Approaches to Collective Action (Comparative Politics). Oxford: Oxford University Press, 2003.
DOWNS, A. An Economic Theory of Democracy. New York: Harper and Row, 1957.
DRYZEK, John; DUNLEAVY, Patrick. Theories of the Democratic State. Houndsmill: Palgrave, 2009.
GOODWIN, Jeff, JASPER, James M. Jasper (Editors).The Social Movements Reader: Cases and Concepts (Blackwell Readers in Sociology), Malden, USA: Blackwell, 2009.
HAY, Colin; LISTER, Michael; MARSH, David (eds.). The State: Theories and Issues (Political Analysis, Houndsmill: Palgrave, 2006. MUNCK, G.L. Measuring Democracy: A bridge between scholarship & politics. Baltimore: The John Hopkins University Press, 2009, pp.1-178;
JASPER, J. M. Protesto: uma introdução aos movimentos sociais. Rio, Zahar, 2016.
LEVI-FAUR, David (ed.). The Oxford Handbook of Governance. Oxford: Oxford University Press, 2012.
OSBORNE, S. P., Ed. (2010). Emerging perspectives on the theory and practice of public governance. London, New York, Routledge.
PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1992
PRZEWOSKI, Adam, Democracy and the limits of self-government, Cambridge University Press, 2010.
SKOCPOL, T. Social Revolutions in the modern world. NY: Cambridge University Press, 1997, pp.1-354.
SCHERER-WARREN, Ilse. Redes emancipatórias – nas lutas contra a exclusão e por direitos humanos. Curitiba: APPRIS, 2012.
SENNET, R. Juntos. Os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Rio/São Paulo, Record, 2012.
SMITH, B. C. (2007). Good governance and development. Houndsmills / New York, Palgrave MacMillan.
SØRENSEN, E. and J. TORFING, Eds. (2008). Theories of democratic network governance. Houndmills, New York, Palgrave MacMillan.
TORFING, Jacob; PETERS, B. Guy; PIERRE, Jon; and SØRENSEN, Eva (eds.). Interactive governance: advancing the paradigm. Oxford: Oxford University Press, 2012.