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Influência da rotação de trabalho de uma trilhadora estacionária na qualidade do feijão Caupi / Influence of the work rotation of a stationary tracker on the quality of Caupi beans

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Influência da rotação de trabalho de uma trilhadora estacionária na

qualidade do feijão Caupi

Influence of the work rotation of a stationary tracker on the quality of

Caupi beans

DOI:10.34117/bjdv6n4-219

Recebimento dos originais: 15/03/2020 Aceitação para publicação: 15/04/2020

Mayara Rodrigues Uchôa

Mestranda em Engenharia Agrícola Instituição: Universidade Federal do Ceará – UFC

Endereço: Centro de Ciências Agrárias – CCA/UFC, Bloco 804, s/n – Pici, Fortaleza -CE

60455-760

E-mail: mayarauchoa96@gmail.com

Ricardo Leoni Gonçalves Bastos

Graduando em Agronomia

Instituição: Universidade Federal do Ceará – UFC

Endereço: Centro de Ciências Agrárias – CCA/UFC, Bloco 804, s/n – Pici, Fortaleza -CE

60455-760

Email: leoni.acad@gmail.com

Daniel Albiero

Doutor em Engenheiro Agrícola

Instituição: Professor na Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI/UNICAMPI. Endereço: Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, Av. Cândido Rondon, 501 –

Barão Geraldo – Campinas/SP, 13083-875 E-mail: daniel.albiero@gmail.com

Francisco Ronaldo Belém Fernandes

Doutor em Engenharia Agrícola

Instituição: Universidade Federal do Ceará – UFC

Endereço: Centro de Ciências Agrárias - CCA/UFC, Bloco 804, s/n - Pici, Fortaleza - CE,

60455-760

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Rômulo Cavalcante

Engenheiro Agrônomo

Instituição: Universidade Federal do Ceará – UFC

Endereço: Centro de Ciências Agrárias - CCA/UFC, Bloco 804, s/n - Pici, Fortaleza - CE,

60455-760

E-mail: romulocavalcante02@hotmail.com

Filipe Eugênio Rodrigues Silvestre

Mestrando em Agronomia/Fitotecnia Instituição: Universidade Federal do Ceará – UFC

Endereço: Centro de Ciências Agrárias – CCA/UFC, Bloco 805, s/n – Pici, Fortaleza – CE

60455-760

E-mail: filipe-eugenio@hotmail.com

Deivielison Ximenes Siqueira Macedo

Pós-Doutorando em Engenharia Agrícola Instituição: Universidade Federal do Ceará – UFC

Endereço: Centro de Ciências Agrárias - CCA/UFC, Bloco 804, s/n - Pici, Fortaleza - CE,

60455-760

E-mail: derilsiqueira@hotmail.com

Viviane Castro dos Santos

Doutora em Engenharia Agrícola

Instituição: Professora na Universidade Federal do Ceará – UFC

Endereço: Centro de Ciências Agrárias - CCA/UFC, Bloco 804, s/n - Pici, Fortaleza - CE,

60455-760

E-mail: viviane.castro@ufc.br

RESUMO

Estudos referentes aos danos fisiológicos em sementes durante a colheita mecanizada de feijão são feitos à medida em que a perda na qualidade destas é observada, seja esta ocasionada antes da colheita, na plataforma de corte, no transporte ou ocorrida na própria máquina por deficiência dos seus mecanismos internos durante a separação das sementes. O objetivo do trabalho é avaliar os danos fisiológicos em sementes de feijão caupi submetidos a diferentes rotações num processo de trilha. A pesquisa foi realizada no laboratório de investigação de acidentes com máquinas agrícolas. Foi utilizada uma trilhadora estacionária em que para o seu acionamento a mesma foi acoplada a um trator Massey Ferguson 265. O processo de trilha foi realizado em 3 rotações 503, 692,7 e 316 rpm respectivamente, com 5 repetições, para avaliação da qualidade fisiológica da semente foram realizados no laboratório de sementes da UFC os testes G Teste de Germinação e E Teste de Emergência. A partir dos dados coletados, observou-se que para a rotação de 503, 692,7 e 316 as mesmas apresentaram os seguintes valores médios de G e E respectivamente 43,8, 47,4 e 43,2 para o teste de germinação e 44,8, 45,6 e 43,6 para o teste de emergência. Com base na análise de variância e quando submetidos ao teste de turkey não houve diferença significativa entre as

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761 médias, contudo a segunda rotação apresentou maiores valores indicando mais alto nível de germinação das sementes e emergência das plântulas que pode, por esse critério, ser considerada mais eficiente quanto a manutenção da qualidade fisiológica das sementes.

Palavras-chave: Colheita de grãos, perdas, trilhadora, mecanização agrícola.

ABSTRACT

Studies referring to physiological damage to seeds during mechanized bean harvesting are carried out as the loss in quality of these seeds is observed, whether this is caused before harvesting, on the cutting platform, in transport or occurred on the machine itself due to deficiency of its seeds. internal mechanisms during seed separation. The objective of the work is to evaluate the physiological damage in cowpea seeds submitted to different rotations in a trail process. The research was carried out in the agricultural machinery accident investigation laboratory. A stationary tracker was used in which for its activation it was coupled to a Massey Ferguson 265 tractor. The track process was carried out in 3 rotations 503, 692.7 and 316 rpm respectively, with 5 repetitions, to assess the physiological quality Seed tests were carried out in the UFC seed laboratory, the G Germination Test and E Emergency Test tests. From the collected data, it was observed that for the rotation of 503, 692.7 and 316 they presented the following average values of G and E 43.8, 47.4 and 43.2 respectively for the germination test and 44.8, 45.6 and 43.6 for the emergency test. Based on the analysis of variance and when subjected to the turkey test, there was no significant difference between the means, however the second rotation showed higher values indicating a higher level of seed germination and seedling emergence that can, by this criterion, be considered more efficient in maintaining the physiological quality of seeds.

Keywords: Grain harvest, losses, tracker, agricultural mechanization.

1 INTRODUÇÃO

O feijão-caupi é uma cultura de origem africana, a qual foi introduzida no Brasil na segunda metade do século XVI pelos colonizadores portugueses no Estado da Bahia (FREIRE FILHO, 1988). No Brasil a produção de feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), concentra-se nas regiões Nordeste e Norte e está se expandindo para a região Centro- Oeste, principalmente para o Estado de Mato Grosso. Segundo o boletim de grãos da CONAB da safra 2019/20, a estimativa de produtividade de feijão caupi é de 476 kg/ha (CONAB, 2020). Concorrendo com culturas como café, cacau, cana-de-açúcar, soja, milho, trigo, arroz e algodão, o feijão entra com força nesse ranking, mesmo não sendo protagonista principal nesse cenário. Desde então atenção voltou-se ao processo de produção e comercialização desse grão que no país já ganhava destaque não só pelo paladar mas também pela sua fácil adaptação ao nosso clima tropical (FREIRE FILHO et al.,2011).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Sendo assim, uma produção em alta escala é dependente da mecanização agrícola, ou seja, o uso de máquinas é um dos principais pontos para o aumento de produtividade. No Brasil. desde de 1965, segundo PEREIRA (1999), já se abriam novos horizontes afim de aumentar a produtividade do sistema agropecuário brasileiro, porém sabia-se que apenas com o recursos disponíveis até então não seria possível. A agricultura mecanizada/semi- mecanizada entra nesse cenário não só como uma alternativa de grande potencial mas como um ponto importante para reformular técnicas arcaicas de cultivo. Daí em diante máquinas e implementos aparecem como base dessa inovação num panorama que antes só contava com a mão de obra familiar e suas rústicas ferramentas.

Para a cultura do feijão não é diferente, pois o processo manual é relativamente lento, demandando tempo considerável, destinado as fases de colheita, debulho, armazenamento e comercialização. Trilhadoras, enleiradores, e colhedoras, inferem ai como avanço, mesmo com possíveis perdas e danos mecânicos ou fisiológicos que possam apresentar. Dentre os fatores que podem vir a interferir no desempenho operacional ou na qualidade da operação realizada pelo conjunto trator-recolhedora-trilhadora, as condições de desenvolvimento da cultura bem como os tratos culturais e as condições do terreno podem acarretar em perdas durante o processo de colheita (SILVA et al., 2008).

A danificação mecânica também é um sério problema na colheita do caupi. Considerando as operações que poderiam ocasionar danos às sementes, foram estimados os seguintes valores: 40% na colheita, 50% no beneficiamento, 4% no armazenamento, 2% no transporte e 4% na semeadura (Carvalho & Nakagawa, 1988).

Para a obtenção de rendimentos elevados é necessário o uso correto de sementes de alta qualidade que pode ser expressa por atributos como a pureza física, genética, qualidade sanitária e fisiológica. A correta avaliação é imprescindível para se estimar o potencial de desempenho das sementes em campo. A qualidade fisiológica das sementes é rotineiramente avaliada pelo teste de germinação, que possibilita ao lote expressar sua máxima germinação sob condições favoráveis. Esse teste é padronizado para a maioria das espécies cultivadas e apresenta ampla possibilidade de repetição dos resultados (MARCOS FILHO, 2005). Assim, com o aumento da produção do feijão caupi submetido a processos de trilha, também tornou-se viável estabelecer critérios de qualidade desta semente com base em testes como o de germinação e emergência

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761 O objetivou do trabalho foi avaliar o nível de danos fisiológicos feijão caupi, quando submetidos a distintos níveis de rotação em processo de trilha, utilizando para isso os testes de germinação, emergência e índice de velocidade de emergência como parâmetros.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido em duas etapas: Trilha das vargens e analise das sementes trilhadss. O processo de trilha foi realizado no Laboratório de Investigação de Acidentes com Máquinas Agrícolas (LIMA), da Universidade Federal do Ceará, campus do Pici, fortaleza - CE.

Foi utilizado o feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp) genótipo BRS Pujante, sendo que a vagem seca utilizada no processo de trilha foi oriunda de plantio na fazenda experimental da instituição (Lavoura Secada), em Quixadá, cultivado no primeiro período de 2015.

O processo de trilha se deu com uma trilhadora estacionária acoplada a um trator Massey Ferguson 265, acionada pela TDP. Foram escolhidas como parâmetro três rotações de trabalho, definidas como sendo uma intermediária, recomendada pelos padrões já conhecidos e outras duas, uma abaixo e acima deste valor como fonte de comparação para os dados obtidos e determinação da rotação ideal.

O delineamento experimental utilizado foi o Inteiramente Casualizado (DIC), sendo 3 rotações e 5 repetições, sendo para cada repetição 20 amostras. As variáveis analisadas foram: Germinação, Emergência e Índiece de velocidade de emergência. As rotações analisadas foram respectivamente 503, 692,7 e 316 rpm R1, R2 e R3 respectivamente, utilizando quantidade semelhante de vagem, dos 50 kg disponíveis, já separadas em sacas.

Na avaliação dos danos fisiológicos utilizou-se os testes de germinação e emergência o índice de velocidade de emergência, que foram realizados no Laboratório de Sementes da Universidade Federal do Ceará.

Com base nas regras para análise de sementes (BRASIL, 2009), considera-se a germinação como a emergência e desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, demonstrando sua aptidão para produzir uma planta normal sob condições favoráveis de campo. Nos testes de laboratório a porcentagem de germinação de sementes corresponde à proporção do número de sementes que produziu plântulas classificadas como normais, em condições e períodos especificados. Para o teste de germinação, utilizando um contador de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761 sementes, foram distribuídas em 3 folhas de papel germitest, umedecidas em água, 50 sementes, contabilizando 15 amostras. Os rolos foram mantidos em câmara de germinação. A primeira contagem foi feita após 3 dias depois e as análises foram realizadas conforme as normas (BRASIL, 2009).

No teste de emergência sementes foram semeadas em canteiro com sucos á distâncias iguais. Depois disso sobre as sementes foram repostas camadas de areias, umedecidas com água. A contagem do número de sementes germinadas foi feita diariamente durante 10 dias, considerando-se para isto o padrão de protrusão da raiz primária.

Para o cálculo do índice de velocidade de emergência foram contabilizadas a quantidade de plântulas com folhas cotiledonares expostas diariamente, utilizou-se ai, a fórmula proposta por Maguire (1962):

I.V.E.= (G1/N1) + (G2/N2) + ... + (Gn/Nn)

Onde:

I.V.E. = índice de velocidade de emergência;

G = número de plântulas normais computadas nas contagens; N = número de dias da semeadura à 1ª, 2ª. ... enésima avaliação.

Os dados obtidos durantes as contagens dos testes foram submetidos à análise estatística e as médias foram comparadas pelo teste de turkey a nível de 5% de significância, com uso do programa estatístico MINITAB.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Abaixo, na Tabela 1, tem-se a análises estatística descritiva dos dados. Observou-se, portanto, que a segunda rotação (R2), apresentou maiores valores de germinação e emergência (EM), indicando menos danos fisiológicos ás sementes quando submetidas a 692,7 rpm. Já R1 e R3, apresentaram valores aproximados, indicando que rotações abaixo de 692,7 não são as mais indicadas. Observando-se os dados de curtose e simetria de germinação e emergência é possível observar que não houve em sua amioria, distribuição normal de frequência assimétrica, sinalizando maior concentração dos valores abaixo da média. O valor de curtose positivo para a GERM na rotação 2, indica que os danos fisiológicos se concentram em torno da média e o coeficiente positivo de assimetria, em IVE

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761 na rotação 1, IVE na rotação 2 e IVE e EM na rotação 3, mostra uma predisposição ao aumento dos danos fisiológicos. Nas avaliações onde a curtose apresentou valor < 0. É possível afirmar que a função de distribuição é mais "achatada" que a distribuição normal.

Tabela 1: Análise estatística descritiva dos dados de germinação, emergência e velocidade de emergência. ROTAÇÃO 1

Valor

Variável Média D.P. Mediana Mínimo Máximo Assimetria Curtose

GERM 43,80 6,38 46,00 37,00 50,00 -0,38 -3,00

IVE 12,950 1,186 12,643 11,450 14,317 0,01 -1,80

EM 44,80 3,70 44,00 40,00 49,00 -0,08 -1,62

ROTAÇÃO 2

Valor

Variável Média D.P. Mediana Mínimo Máximo Assimetria Curtose

GERM 47,40 2,30 47,00 44,00 50,00 -0,61 0,27

IVE 11,460 1,294 11,083 10,083 13,000 0,33 -2,67

EM 47,000 0,707 47,000 46,000 48,000 0,00 2,00

ROTAÇÃO 3

Valor

Variável Média D.P. Mediana Mínimo Máximo Assimetria Curtose

GERM 43,20 3,90 46,00 38,00 46,00 -0,76 -2,48

IVE 11,531 0,907 11,476 10,583 12,667 0,22 -2,28

EM 43,60 3,85 43,00 39,00 48,00 0,07 -2,28

N= Número de Repetições; D.P = Desvio Padrão

A tabela 2 nos traz a análise de variância (ANOVA) dos testes. Para germinação, o valor aproximado de P é 0,317 e para α= 0,05, obtemos F crítico = 3,49. Portanto, podemos afirmar com 95% de confiança que não há diferenças significativas entre as médias de germinação. No teste de emergência, com valor de P aproximadamente 0,254 e α= 0,05,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761 obtemos Fc = 3,89, indicando com 95% de confiança que não há diferenças significativas entre as médias do teste. E para o do índice de velocidade de germinação, com P-valor aproximadamente 0,106 e α= 0,05, tem-se Fc= 3,49, sugerindo que também não existe diferenças significativas entre as médias das três rotações. Segundo Almeida & Falivene (1982), em feijão a queda da germinação inicial das sementes trilhadas mecanicamente pode chegar a 10% em relação à verificada quando a debulha é feita manualmente.

Tabela 2: ANOVA dos testes de germinação, emergência e o índice de velocidade de emergência com base nas 3 rotações R1, R2 e R3.

F.V G.L.F G.L.E G.L.T SQF SQE SQT QMF QME F P

GER 2 12 14 51,6 244,8 296,4 25,8 20,4 1,26 0,317

EMR 2 12 14 29,73 116,00 145,73 14,87 9,67 1,54 0,254

IVE 2 12 14 7,07 15,62 22,69 3,54 1,30 2,72 0,106

F.V= Fatore de Variação; G.L.= Grau de Liberdade (Fator, Erro, Total); SQ= Soma de Quadrados (Fator, Erro, Total); QM= Quadrado Médio (Fator, Erro, Total).

Para maior confiabilidade, na tabela 3, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, onde os resultados obtidos confirmaram que não há diferenças significativas entre as medias de cada teste para R1, R2 e R3.

Tabela 3: Teste de Turkey ao nível de 5 % de probabilidade

Fator Médias GER1 43,800 A GER2 47,400 A GER3 43,200 A EMR1 44,800 A EMR2 47,000 A EMR3 43,600 A IVER1 12,950 A IVER2 11,460 A VER3 11,531 A

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, à 5% de probabilidade.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.19678- 19688 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Almeida (1972), estudando os danos mecânicas ocasionadas pela trilhagem com as seguintes rotações no cilindro batedor: 500, 750 e 1000 rpm, em sementes de três variedades de feijão, com diferentes umidades e condições de armazenamento, percebeu que o número de sementes quebradas aumentava com o aumento da rotação do cilindro e com a redução do teor de água das sementes, dependendo da cultivar; observou ainda, ocorrência de plântulas anormais durante os testes de germinação, o que não foi observado no processo de trilha manual.

Souza et al. (2002), realizou experimento com três velocidades de deslocamento (4, 7, e 10 km.h-1), três formações de leiras (4, 7, e 10 linhas), dois teores de água das sementes (10,65 e 14,10%) e duas velocidades de rotação (420 e 540 rpm), identificou que as sementes com 14,10% de teor de água, trilhadas com rotação do cilindro batedor de 420 rpm apresentaram maior porcentagem de pureza, germinação e vigor, com menor índice de danos.

4 CONCLUSÃO

Foi possível observar que não houve diferença significativa entre as médias dentro das 3 rotações, ou seja danos de natureza fisiológicos não diferem expressivamente entre as rotações.

Constatou-se que numa rotação de 692,7 rpm o teste de germinação, assim como o teste de emergência apresentaram valores mais altos e expressivos, quanto a emergência das plântulas. Isso nos leva a uma adequação de dessa rotação como ideal para a trilhadora utilizada no experimento.

REFERÊNCIAS

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CARVALHO, N. M., NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3.ed. Campinas: Fundação Cargill, 1988. 424p.

Imagem

Tabela 1: Análise estatística descritiva dos dados de germinação, emergência e velocidade de emergência
Tabela 2: ANOVA dos testes de germinação, emergência e o índice de velocidade de emergência com base  nas 3 rotações R1, R2 e R3

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