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O serviço social e a reforma trabalhista de 2017: Uma reflexão do papel do assistente social contra os desmontes dos direitos trabalhistas / The social work and 2017 labor reform: A reflection of the role of the social worker against the dismantling of l

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36834-36848 jun. 2020. ISSN 2525-8761

O serviço social e a reforma trabalhista de 2017: Uma reflexão do papel do

assistente social contra os desmontes dos direitos trabalhistas

The social work and 2017 labor reform: A reflection of the role of the

social worker against the dismantling of labor rights

DOI:10.34117/bjdv6n6-283

Recebimento dos originais:12/05/2020 Aceitação para publicação:12/06/2020

Élica Batista dos Santos

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista- UNESP/ Franca- São Paulo. Endereço: Av. Arthur da Costa e Silva, 6450, apartamento 14B-Bloco 4B- Jardim Paraty,

Franca-SP, Brasil, CEP: 14 403 793 E-mail: lksantos8@gmail.com

Evana Barros Pereira Souza

Doutoranda do programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – UNESP campus de Franca/SP.

Endereço: Rua dos Médicos, 143 Apto 201- Bairro: Belo Horizonte Passos/MG- Cep 37900-018

E-mail: evanabarrosps@gmail.com.

Rosalinda Chedian Pimentel

Professora colaboradora na FUNDACE- FEA/USP e no Programa de Pós- Graduação em Serviço Social da UNESP- Campus Franca.

Endereço: Rua Dr. Mário de Assis Moura, 280 Apto 212 bloco Wood- Nova Aliança- Ribeirão Preto, CEP: 14 026 578.

E-mail: rchedian@gmail.com

RESUMO

A presente pesquisa1 tem como objetivo analisar o trabalho do Serviço Social em Franca/SP após as alterações sofridas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) com a Reforma Trabalhista, aprovada em 2017. Discute-se no primeiro momento, as novas configurações da categoria trabalho a partir da década de 1970 com o processo de reestruturação produtiva, em especial no Brasil cujo processo se intensifica com a politica neoliberal e a abertura econômica ocorrida nos anos de 1990, o que acarretou transformações no processo produtivo e, consequentemente, no modo de vida da classe trabalhadora. Pretende-se, também, analisar os desdobramentos do trabalho profissional do Serviço Social após a reforma trabalhista e os rebatimentos no seu exercício profissional. A metodologia está alicerçada em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental tais como reportagens, jornais impressos e on line, entre

1Texto revisado, sua versão inicial foi apresentado no XX Encontro de Pesquisadores: Ciência e Desenvolvimento

Regional, realizado no dia 13 e 14 de novembro de 2019 no Centro Universitário Municipal de Franca – Uni-FACEF.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36834-36848 jun. 2020. ISSN 2525-8761 outros, e, ainda, na coleta de dados empíricos a partir da pesquisa de campo, a qual se dará por meio da técnica de entrevista o instrumental de entrevistas semi-estruturadas. A escolha dos sujeitos da pesquisa ocorrerá a posteriori, mas deverá compreender assistentes sociais e representantes dos sindicatos da cidade de Franca/SP.

Palavras-chave: Reforma Trabalhista, Mundo do Trabalho, Serviço Social. ABSTRACT

This research aims to analyze the work of Social Services in Franca/SP after the changes suffered in the Consolidation of Labour Laws (CLT) with the Labour Reform, approved in 2017. It is discussed in the first moment, the new configurations of the category work from the 1970s with the process of productive restructuring, especially in Brazil, whose process is intensified by the neoliberal policy and the economic opening that took place in the 1990s, which brought about changes in the productive process and, consequently, in the working class way of life. It is also intended to analyze the unfolding of the professional work of the Social Service after the labor reform and impacts in their professional exercise. The methodology is based on bibliographic research, documentary research such as reports, printed and online newspapers, among others, and, still, on the collection of empirical data from field research, which will be performed through the interview technique or semi-structured interviews. The choice of the research subjects will occur a posteriori, but should include social workers and representatives of the unions of the city of Franca/SP.

Key-words: Labor Reform, World of Work, Social Service.

1 INTRODUÇÃO

Para que se possa compreender a atual conjuntura brasileira de desmonte dos direitos trabalhistas, é necessário trazer um breve histórico das conquistas alcançadas pela classe trabalhadora. Nesse estudo, pretende-se mostrar a participação da categoria do Serviço Social nas lutas para tais conquistas. Além disso, busca-se observar o processo de desenvolvimento das relações de trabalho na era do capital é fundamental para entender os caminhos que culminaram na Reforma Trabalhista de 2017.

No dia 1º de maio de 1943 o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, sanciona a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pelo Decreto de Lei nº 5.452, consolidando todas as leis trabalhistas existentes até então no país, inserindo de forma definitiva os direitos trabalhistas na legislação brasileira. Agora com a CLT as relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas, seriam regulamentadas.

É importante lembrar que nessa época, a grande maioria da população brasileira vivia nos campos e os direitos trabalhistas, até aqui conquistados, estavam voltados para a classe trabalhadora urbana, sendo assim, pode-se dizer que o impacto da CLT foi pequeno, pois

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36834-36848 jun. 2020. ISSN 2525-8761 não atingia a maioria da população, mas não se deve diminuir a sua importância para o avanço da legislação trabalhista.

O país, nesse período, estava sendo governado sob o regime político autoritário, nacionalista e de centralização de poder instaurado por Getúlio em 1937, o Estado Novo, que vigorou até o inicio de 1946 quando foi promulgada a nova Constituição – cuja a tônica de suas ações permeavam a relação capital trabalho. Antes, em 1941, também em 1º de maio, no governo de Vargas, foi instalada em todo território nacional, a Justiça do Trabalho, assim como outros direitos trabalhistas já haviam sido conquistados como pontua Carvalho (2001),

Na área trabalhista, foi criado em 1931 o Departamento Nacional do Trabalho. Em 1932, foi decretada a jornada de oito horas no comércio e na indústria. Nesse mesmo ano, foi regulamentado o trabalho feminino, proibindo-se o trabalho noturno para mulheres e estabelecendo-se salário igual para homens e mulheres. O trabalho de menores só foi efetivamente regulado em 1932, apesar da existência de legislação anterior a 1930. No mesmo ano de 1932 foi criada a carteira de trabalho, documento de identidade do trabalhador, muito importante como prova nas disputas judiciais com os patrões [...] Entre 1933 e 1934, o direito de férias foi regulamentado de maneira efetiva para comerciários, bancários e industriários. A Constituição de 1934 consagrou a competência do governo para regular as relações de trabalho, confirmou a jornada de oito horas e determinou a criação de um salário mínimo capaz de atender às necessidades da vida de um trabalhador chefe de família. O salário mínimo foi adotado em 1940. A Constituição criou também a Justiça do Trabalho, que entrou em pleno funcionamento em 1941. Em 1943, veio a Consolidação das Leis do Trabalho, uma codificação de todas as leis trabalhistas e sindicais do período. A CLT teve impacto profundo e prolongado nas relações entre patrões, empregados e Estado (CARVALHO, 2001, pg. 112, 113).

A criação da CLT em 1943 representou um marco histórico na luta da classe trabalhadora sendo, até nos dias atuais, como um dos maiores avanços nos direitos sociais trabalhistas, pois nela havia a garantia de condições da dignidade no trabalho. De acordo com a CLT, os trabalhadores e trabalhadoras passam a ter direito a férias, licença a maternidade, salário mínimo, jornada de trabalho reduzida para 8 horas diárias, as sistência aos desempregados e a Justiça do Trabalho passa a ser órgão do Poder Judiciário.

É interessante observar o papel fundamental do rádio nesse período, e como de praxe, a manipulação midiática em favor do governo. Em 1943 entrava em cena, durante a programação do noticiário radiofônico estatal Hora do Brasil, a transmissão obrigatória,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36834-36848 jun. 2020. ISSN 2525-8761 realizada por Alexandre Marcondes Filho, então Ministro do Trabalho, de informações dirigidas aos trabalhadores e trabalhadoras, no qual “creditava-se ao Estado Novo o estabelecimento da dignidade do trabalho e do trabalhador, e a transformação em homem novo, em novo cidadão, de quem antes era excluído da comunidade nacional” (Carvalho, 2001, p.124).

Após o fim do Estado Novo que colocou fim a ditadura Vargas (1937-1945), sob o governo de Eurico Gaspar Dura foi instaurada a Constituinte de 1946 e com ela a classe trabalhadora obteve o direito de repouso renumerado, direito a greve e estabilidade no trabalho, entre outros.

Em 1963 com o governo de João Goulart a classe trabalhadora rural foi inserida na CLT, sendo-lhe concedidos os mesmos direitos que a urbana. Um ano antes o 13º salário tinha sido instituído.

No ano de 1966, já sob o regime militar (1964-1985), foi criado o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para substituir o direito à estabilidade decenal, sob a justificativa que, este direito era muito oneroso para patrões e empregados, e a solução foi instituir uma alternativa que permitiria demitir os empregados com maior facilidade e menor custo para os patrões. Nota-se a lógica voltada para beneficiar o empregador em detrimento ao empregado.

Durante o regime militar houve uma forte intervenção do governo ditatorial nos sindicatos, o direito a greve foi banido, foram diversas repressões aos direitos da população.

O Serviço Social, nesse momento, encontrava-se em um processo de rupturas com as práticas tradicionais da profissão, marcadas por uma prática paliativa, assistencialista e caritativa, conhecido como Movimento de Reconceituação. Netto (2005) pontua que,

Na sua gênese imediata, a Reconceituação foi comandada por uma questão elementar: qual a contribuição do Serviço Social na superação do

subdesenvolvimento? Para além dos condicionalismos que, em todo o mundo, eram

próprios dos anos 1960, entre nós, latino-americanos, esta questão era formulada sob condições muito determinadas: a inserção de nossos países na nova divisão internacional do trabalho que então emergia; o colapso, em nossos países, dos pactos políticos que vinham do pós-guerra; o surgimento de novos sujeitos políticos; o impacto da Revolução Cubana; o anêmico reformismo do tipo Aliança para o Progresso. Neste marco, assistentes sociais inquietos e dispostos à renovação indagaram-se sobre o papel da profissão em face de expressões concretamente situadas da “questão social”, sobre a adequação dos procedimentos profissionais tradicionais em face da nossa realidade regionais e nacionais, sobre a eficácia das

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ações profissionais, sobre a pertinência de seus fundamentos pretensamente teóricos e sobre o relacionamento da profissão com os novos protagonistas que surgiram na cena político-social (NETTO, 2005, p.09).

Propunha-se, então, uma análise critica da realidade social, na qual a atuação do profissional pudesse responder as demandas da questão social de forma efetiva, pautando-se em bases teórico-metodológicas.

O mercado de trabalho do assistente social havia se expandido com o processo de industrialização brasileira. Entretanto tratava-se de um mercado de trabalho, ainda, em processo de construção, voltado para atender as demandas do governo ditatorial. De acordo com Netto (2005) o Serviço Social “tradicional” era caracterizado pela sua subalternidade ao Estado, a atuação dos profissionais estava voltada pra a manutenção da ordem e do controle social.

O autor pontua, também, que a dinâmica sociopolítica do país na década de 1960 contribuiu para que houvesse uma reflexão em relação à prática profissional e a formação da categoria, o autor pontua quatro elementos,

O primeiro remete ao próprio amadurecimento de setores da categoria profissional, na sua relação com outros protagonistas (profissionais: nas equipes multiprofissionais; sociais: grupos da população politicamente organizados) e outras instâncias (núcleos administrativos e políticos do Estado). O segundo refere-se ao desgarramento de segmentos da Igreja católica em face do seu conservadorismo tradicional; a emersão de “católicos progressistas” e mesmo de uma esquerda católica, com ativa militância cívica e política, afeta sensivelmente a categoria profissional. O terceiro é o espraiar do movimento estudantil, que faz seu ingresso nas escolas de Serviço Social e tem aí uma ponderação muito peculiar. O quarto é o referencial próprio de parte significativa das ciências sociais do período, imantada por dimensões críticas e nacional-populares (NETTO, 2005, p.139-140).

Com a reorganização da sociedade brasileira e a expansão do mercado de trabalho houve a necessidade de refletir sobre os desafios da nova realidade que a categoria encontrava-se. É nesse momento que a profissão aproxima-se da teoria marxista e se começa a atuar junto com os movimentos sociais no processo de redemocratização do país, ocorrido na década de 1980, que colocou fim no regime militar instaurado em 1964.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36834-36848 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 ou Constituição Cidadã, como ficou conhecida pelos avanços nela propostos, tem-se a conquista de mais direitos trabalhistas, civis, políticos e sociais.

A nova Carta Magna, considerada a mais democrática deu a vida dos brasileiros e brasileiras o inicio de uma nova era. Uma era de democracia plena depois de duas décadas de regime militar.

Dentre as muitas conquistas alcançadas pela Constituição, em relação aos direitos trabalhistas, destacam-se: o piso salarial proporcional, a licença-maternidade de 120 dias sem prejuízo de emprego e do salário, jornada de oito horas diárias e 44 horas semanais (antes eram 48 horas), proteção contra a demissão arbitrária ou sem justa causa, a irredutibilidade salarial e a proibição de qualquer tipo de discriminação quanto a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência.

Também para a categoria profissional do Serviço Social houve grandes conquistas. Através da Constituição a profissão passou a ser reconhecida como política social, compondo o sistema brasileiro de Seguridade Social, junto com Previdência Social e a Saúde. Foram criadas leis de enorme importância, como a Lei nº 8.662/93 que determina a regulamentação da profissão; a Lei nº 8.742/93 Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que dispõe sobre a organização da Assistência Social; a Lei nº 8.069/90 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); a Lei nº 1.0741 que dispõe sobre o Estatuto do Idoso; entra outras. Pode-se dizer que houve uma expansão significativa nos direitos em todos seus âmbitos, como ainda não havia tido no país.

Vivia-se uma era de proteção social que viria ser ameaçado com a chegada do ideário neoliberal que proporcionou um aumento no desemprego e, consequentemente, na desigualdade social. Iamamoto (2007) coloca que de acordo com o neoliberalismo, o mercado deve exercer a função de regulamentador das relações econômicas, cabendo ao sujeito se enquadrar na realidade que esta posta.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A REFORMA TRABALHISTA E O SERVIÇO SOCIAL

O Artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), elaborada no final da década de 1940, por representantes mundiais de diferentes origens culturais, políticas, sociais, econômicas e jurídicas, sendo proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris no dia 10 de dezembro de 1948, dispõe que:

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I) Todo o homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.

II) Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.

III) Todo o homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como a sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão se necessário, outros meios de proteção social.

IV) Todo o homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p.12).

Assim, entende-se que toda e qualquer pessoa que esteja exercendo sua função, enquanto trabalhador e trabalhadora tenha condições de trabalho favoráveis que condicionem uma vida com dignidade humana, assim como sua família, sendo isso possível através de uma renumeração justa e satisfatória. Entretanto, essa não é a realidade brasileira.

Com as profundas transformações sofridas no cenário econômico brasileiro, a partir da década de 1980, com o ascendente processo de globalização e o avanço do ideário neoliberal emergiram-se novas tecnologias e, consequentemente, novas formas de trabalho e sociabilidade. Uma vez que o avanço da tecnologia provocou a destruição de postos de trabalho numa lógica na qual há uma desvalorização da força de trabalho humana em detrimento das máquinas. Nesse sentido, pode-se afirmar que as transformações ocorridas na esfera econômica atingiram as demais esferas sociais.

Tem-se os primeiros indícios de reestruturação produtiva no setor automobilístico no final dos anos 1970 com inovações tecnológicas e a implementação de novas práticas de gestão importadas do Japão, como os Círculos de Controle de Qualidade (CCQs) no toyotismo. Essa prática baseava-se em reuniões voluntárias de um pequeno grupo composto por funcionários de mesmo setor, que buscavam identificar problemas na qualidade de produção das mercadorias e propor soluções para o mesmo, melhorando o desempenho das empresas. Assim, instaurava- se “uma nova forma de gestão da força de trabalho” (ALVES, 2000, p. 37), na qual a classe trabalhadora participava efetivamente da organização do trabalho.

[...] é nas condições da mundialização do capital, quando se impulsiona a introdução das novas tecnologias microeletrônicas na produção, que a “cultura organizacional” do toyotismo encontrará um solo fértil, adequado às necessidades técnicas da nova

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materialidade da indústria mundial: o avanço das iniciativas organizacionais de envolvimento do trabalhador, a captura da subjetividade operária, a inserção engajada dos trabalhadores no processo produtivo (a auto-racionalização operária) (ALVES, 2000, p.38).

Outro modelo adotado pelas empresas foi o Just in time, que consiste em produzir conforme a demanda. Mas foi na década de 1990 que tal processo ganha amplitude e se intensifica, acarretando profundas transformações na organização do trabalho. Os modelos japoneses de organização do trabalho espalharam-se pelo mundo em pouco tempo, como coloca Castro (1996),

No inicio da década já era significativa à proporção das firmas que adotavam pelo menos um tipo de prática dessa natureza; ao longo do período, essa proporção cresceu ainda mais, de sorte que um número considerável de firmas passou a fazer uso mais extensivo delas (CASTRO, 1996, p.164).

O processo de reestruturação produtiva tem provocado profundas e duradoras transformações no mundo do trabalho. Marcado pela intensificação da exploração da força de trabalho, este processo vem acarretando uma enorme precarização do trabalho impactando na qualidade de trabalho e de vida da classe trabalhadora trazendo uma degradação crescente.

Seguindo nessa ótica neoliberal do capital no dia 26 de abril de 2017 por 296 votos favoráveis e 177 contrários foi aprovada a Reforma Trabalhista na Câmara dos deputados, e em 11 de julho por 50 a 26 votos o Senado Federal, também aprova a proposta, sendo sancionada em 13 de julho a Lei nº 13.467/2017 pelo presidente, alterando significativamente a CLT e ocasionando uma derruição dos direitos trabalhistas. Tal reforma alterou diferentes normas da CLT, atingindo até mesmo a Constituição com ações diretas que confrontam com os direitos constitucionais garantidos.

Diariamente a classe trabalhadora vem enfrentando desafios para a efetivação de seus direitos que vem sendo atacados pelo governo de forma cruel e punitiva. Vive-se no país um contexto de desmonte social. A aprovação da Reforma trabalhista em 2017, que em texto traz alterações como na jornada de trabalho que passa a ser mais flexível, assim, como as formas de pagamento que podem ser efetuadas através de prêmios, férias que pode ser parcelada em até três vezes ao ano não sendo inferior a cinco dias e pelo menos uma deve ser acima de quatorze dias; o trabalho de gestante em lugares insalubres que antes era proibido agora passa

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36834-36848 jun. 2020. ISSN 2525-8761 a poder se esses locais forem considerados de grau de insalubridade mínimo ou médio; a contribuição sindical passa a não se obrigatória, além de trazer novas modalidade de trabalho como o home office2 (trabalho remoto) e o trabalho intermitente.

Antes de colocar-se em votação a Reforma Trabalhista, o grande capital já vinha direcionando fortes ataques aos direitos nas relações de trabalho. Desde sua criação na década de 1940 a CLT sofreu mais de três mil alterações3, sendo as principais com a Constituição

Federal de 1988 e a Reforma Trabalhista em 2017 com o governo de Michel Temer.

Entende-se que o estudo aqui proposto é de essencial importância para a compreensão da complexidade dos efeitos causados pelas transformações no mundo do trabalho para a classe trabalhadora. Trata-se, portanto, de relacionar tais mudanças com as alterações ocorridas na CLT com a Reforma Trabalhista, e analisar de que forma a aprovação de tal reforma afeta o trabalho da categoria profissional do Serviço Social.

A partir dos elementos supracitados, nota-se que o mundo do trabalho vem sofrendo transformações, estas advindas com a globalização, tal fato fez com que surgisse uma preocupação maior pelos estudiosos em relação às condições de vida e trabalho da classe trabalhadora. Assim, diante do atual cenário de retrocessos dos direitos dos cidadãos, se faz necessário desenvolver reflexões críticas em relação à organização do trabalho e seus rebatimentos nas condições de vida da classe trabalhadora.

Parte-se da premissa que o trabalho é a categoria fundante do ser social, como coloca Marx (2003, p.208) ao dizer que o trabalho “[…] é condição eterna da vida humana, sem depender, portanto, de qualquer forma dessa vida, sendo antes, comum a todas as suas forças sociais.” Para o autor o homem ao transformar a natureza para satisfazer as suas necessidades, ao mesmo tempo, transforma a si próprio. Assim, o trabalho é uma eterna necessidade do ser humano. Com as palavras do autor, o trabalho é,

[…] um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com natureza. Defronta-se com a natureza como usam das suas forças. Põe em movimento as forças naturais de seu corpo, braços e pernas, cabeças e mãos, a

2 De acordo com o Art. 75-B da Reforma Trabalhista, considera-se teletrabalho a prestação de serviços

preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.

3 Ver reportagem intitulada “O que mudou em 76 anos de CLT?”, publicada pelo jornal eletrônico Brasil de Fato

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fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana (MARX, 2003, p.202).

Entretanto, sob a ótica do capital o processo de trabalho intensificou-se, e o homem passa a ser visto como máquina, as forças produtivas e suas relações sociais aparecem frente ao capital unicamente como meio de se produzir. (ANTUNES, 2006, p. 57). Assim o trabalho caracteriza-se pela produção em massa, pela precarização, pelo avanço da tecnologia, entre outros fatores.

O trabalho é visto como reprodutor de relações sociais, assim ele é responsável pela produção de um determinado modo de vida, que envolve o cotidiano laboral com a vida social, expressando-se na família, lazer, trabalho, escola, entre outros determinantes da vida social, atingindo a totalidade da vida humana.

Iamamoto e Carvalho (1985) ressalta que a totalidade encontra-se sempre em movimento e em processo de estruturação, assim sendo, cabe ao profissional atualizar-se diante da realidade humana, uma vez que, segundo os mesmos autores, a profissão do Serviço Social afirma-se como uma prática institucionalizada e legitimada na sociedade, procurando responder as demandas sociais.

Diante de todo o cenário exposto, me deparo com a seguinte problemática Quais os rebatimentos do trabalho profissional dos assistentes sociais da cidade de Franca/SP, frente aos complexos e contraditórios movimentos presentes no mundo do trabalho na conjuntura atual? Na tentativa de refletir sobre tais inquietações e pensar, coletivamente, estratégias de luta contra o desmonte dos direitos trabalhistas, ao qual nos deparamos atualmente, esta pesquisa tem como propósito indagar-se sobre os impactos que o profissional de Serviço Social encontrará em seu cotidiano de trabalho com a Reforma Trabalhista de 2017.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A fundamentação do estudo esta alicerçada sob o referencial teorico-metodologico do materialismo histórico- dialético proposto por Karl Marx para a abordagem da realidade. Sobre o uso da dialética como método Minayo (2001) coloca que,

A dialética trabalha com a valorização das quantidades e da qualidade, com as contradições intrínsecas às ações e realizações humanas, e com o movimento perene

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entre a parte e todo e interioridade e exterioridade dos fenômenos (MINAYO, 2001, p.24).

A dialética compreende a tese, a qual corresponde a uma afirmação; a antítese que é a uma afirmação contrária à tese; e a síntese que é a conclusão entre a tese e a antítese. Vale ressaltar que o método, de acordo com Netto (2011, p. 52), não é “um conjunto de regras que o sujeito que pesquisa escolhe, conforme a sua vontade, para “enquadrar” o seu objeto de investigação”. Cabe ao pesquisador confrontar qualquer conceito tomado como verdade absoluta com outras realidades e teorias, assim ele obtém uma nova conclusão, uma nova teoria, pois a dialética não analisa o objeto de estudo imóvel, mas contextualiza-o na dinâmica histórica, cultural e social da realidade a qual se pretende pesquisar.

A atividade humana, na perspectiva marxista, é um processo de totalização, embora nunca atinja uma etapa definitiva e acabada, tendo em vista que a totalidade é apenas um momento de um processo de totalização, uma vez que o conhecimento está em constante transformação (Lessa e Tonet, 2011).

A cada ação humana surgem problemas interligados, fazendo-se necessário que ele tenha uma visão do conjunto para poder avaliar a dimensão de cada elemento. Netto (2011, p.25) coloca que a “[…] teoria é a reprodução, no plano do pensamento, do movimento real do objeto”. Entretanto tal reprodução “[…] não é uma espécie de reflexo mecânico, com o pensamento espelhando a realidade tal como um espelho reflete a imagem que tem diante de si”.

Nesse sentido, a presente pesquisa busca ter uma melhor compreensão dos impactos no trabalho profissional do Serviço Social com as mudanças ocorridas na CLT com a aprovação da Reforma Trabalhista de 2017. Optou-se por utilizar a pesquisa bibliográfica e documental, por meio de leituras de livros, revistas, artigos científicos, reportagens, jornais impressos e on line, entre outros, que abarcam essa temática, além do uso de recursos da mídia em geral, tais como reportagens, jornais e internet.

Com intuito de uma melhor apreensão da realidade, será realizada a coleta de dados empíricos a partir da pesquisa de campo, a qual se dará por meio da técnica de entrevista o instrumental de entrevistas semi-estruturadas com cinco assistentes sociais e dois representantes de dois sindicatos da cidade de Franca/SP, que serão escolhidos a posteriori.

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As entrevistas semi-estruturadas combinam perguntas abertas e fechadas, onde o informante tem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto. O pesquisador deve seguir um conjunto de questões previamente definidas, mas ele o faz em um contexto muito semelhante ao de uma conversa informal. O entrevistador deve

ficar atento para dirigir, no momento que achar oportuno, a discussão para o assunto que o interessa fazendo perguntas adicionais para elucidar questões que não ficaram claras ou ajudar a recompor o contexto da entrevista, caso o informante tenha “fugido” ao tema ou tenha dificuldades com ele. Esse tipo de

entrevista é muito utilizado quando se deseja delimitar o volume das informações, obtendo assim um direcionamento maior para o tema, intervindo a fim de que os objetivos sejam alcançados (BONI; QUARESMA. 2005 p.8, grifo nosso).

Assim sendo, deverão ser entrevistados 05 (cinco) assistentes sociais e 02 (dois) representantes dos sindicatos da referida cidade. Segundo Konder (2004) não existe uma verdade absoluta sobre a realidade, pois esta se encontra em constantes transformações, no entanto, é possível compreender a estrutura significativa da realidade com que o homem se defronta em uma determinada situação, “há sempre algo que escapa a nossas sínteses, isso, porém, não nos dispensa do esforço de elaborar sínteses, se quisermos entender melhor a nossa realidade” (KONDER, 2004, p.37).

Mesmo entendendo que a “realidade é sempre mais rica do que o conhecimento que a gente tem dela” (KONDER, 2004, p.37), é possível elaborar sínteses para melhor entender a realidade, pois a síntese é entendida como uma visão de conjunto que permite ao individuo, numa determinada situação a qual se defronta descobrir a estrutura significativa da realidade, que pode ser chamada de totalidade.

Vale ressaltar que a pesquisa está pautada nos princípios éticos do Serviço Social, na qual, as identidades dos sujeitos participantes da pesquisa serão mantidas em sigilo, sendo utilizados codinomes. Assim será solicitado o preenchimento e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), para que haja uma melhor participação dos sujeitos.

A pesquisa resulta em um conhecimento de uma determinada realidade em seu tempo, espaço sociocultural e histórico. Espera-se, assim, com este estudo, contribuir com o processo de conhecimento e reflexão da realidade que permeia o contexto atual do mundo do trabalho.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A presente pesquisa que esta em andamento, encontra-se na fase de leituras de livros, artigos científicos, reportagens de jornais impressos e on line que abordem a temática da contrarreforma aprovado pelo governo brasileiro em 2017 e seus rebatimentos para a classe trabalhadora.

O objetivo geral da pesquisa é analisar os múltiplos, contraditórios e complexos movimentos enveredados no mundo do trabalho dos assistentes sociais de Franca/SP, na conjuntura atual diante da particularidade da Reforma Trabalhista brasileira de 2017. Nesse sentido, no primeiro momento será feito um levantamento bibliográfico para discorrer sobre as conquistas alcançadas pela classe trabalhadora com a Constituição Federal de 1988. Seguindo a analise, no segundo momento, serão identificados os desmontes dos direitos trabalhistas com a aprovação da Reforma Trabalhista de 2017. E por fim, no terceiro momento, pretende-se conhecer o debate do significado social da profissão do Serviço Social em sua trajetória sócio-histórica, diante das relações de produção e reprodução capitalista.

A análise das entrevistas deverá considerar eixos estruturantes que dialoguem com os objetivos ora propostos, ou seja, deverá considerar as especificidades do trabalho do Serviço Social frente às mudanças na CLT, e analisar os rebatimentos para o cotidiano profissional da categoria.

É importante ressaltar que a proposta da pesquisa é evidenciar quais os impactos para a atuação do profissional do Serviço Social da cidade de Franca/SP diante da atual conjuntura sócio-política e econômica do país de desmonte dos direitos trabalhistas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com aprovação da Reforma Trabalhista em julho de 2017, a classe trabalhadora viu seus direitos, antes garantidos pela CLT, serem destruídos diante dos seus olhos. A em como sua maior promessa, a geração de novos postos de emprego, o que não aconteceu. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), em março de 2019, dois anos após a sua implementação, o numero de desempregados no país, subiu drasticamente, atingindo a marca de quase 14 milhões de pessoas.

Essas pessoas irão recorrer às políticas públicas para garantir sua sobrevivência, na qual está presente, além de outros profissionais, o profissional do Serviço Social. Esse profissional enfrentará enormes desafios no seu cotidiano de trabalho, sendo necessário, traçar estratégias, juntamente com sua equipe e os aparatos estatais para conseguir efetivar sua atuação.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36834-36848 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Espera-se com este estudo, contribuir para apreensão do conhecimento da realidade desses sujeitos e levantar a discussão, diante do atual contexto brasileiro de desmonte dos direitos conquistados e garantidos pela Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, o estudo, configura-se, também, na perspectiva de alerta sobre os retrocessos aos quais estamos vivenciando.

Ademais, a pesquisa apresenta-se como crítica das políticas sociais que vem sendo conduzidas pelo atual governo brasileiro e busca, através do conhecimento adquirido, traçar estratégias de luta para a classe trabalhadora no combate as atrocidades vivenciadas atualmente.

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