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Métodos não farmacológicos para alívio da dor: percepção da puérpera / Effectiveness of non-pharmacological methods for pain relief: perception of puerperal women in labor and childbirth

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 61090-61103 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Métodos não farmacológicos para alívio da dor: percepção da puérpera

Effectiveness of non-pharmacological methods for pain relief: perception of

puerperal women in labor and childbirth

DOI:10.34117/bjdv6n8-504

Recebimento dos originais:08/07/2020 Aceitação para publicação:24/08/2020

Barbara Sany Sousa Costa

Graduada em enfermagem UNINASSAU

Av. Aguanambi, 251 - José Bonifacio, Fortaleza - CE, 60110-001 E-mail: barbara.sany@yahoo.com

Nathalia da Silva Lima

Graduada em enfermagem UNINASSAU

Av. Aguanambi, 251 - José Bonifacio, Fortaleza - CE, 60110-001 E-mail: nathaliasilvalima2015@gmail.com

Patrícia Alencar Dutra

Enfermeira. Mestre Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde. UNINASSAU

Av. Aguanambi, 251 - José Bonifacio, Fortaleza - CE, 60110-001 E-mail: patriciaalencard@hotmail.com

Elisabeth Soares Pereira da Silva

Enfermeira. Mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde UNIATENEU

R. Antônio Gadelha, 621 - Messejana, Fortaleza - CE, 60871-055 E-mail: elisabeth.soares@outlook.com

Maria Lígia Silva Nunes Cavalcante

Enfermeira. Doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde Universidade Estadual do Ceará

Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Itaperi, Fortaleza - CE, 60714-903 E-mail: mlsnc14@gmail.com

Allana Mirella Alves

Enfermeira. Doutoranda em enfermagem com enfâse na promoção da saúde. Universidade Federal do Ceará

R. Alexandre Baraúna, 1115 - Rodolfo Teófilo, Fortaleza - CE, 60430-160 E-mail: allanamirella@hotmail.com

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Amanda de Fátima Alves Costa

Enfermeira. Doutoranda em enfermagem com enfâse na promoção da saúde. Universidade Federal do Ceará

R. Alexandre Baraúna, 1115 - Rodolfo Teófilo, Fortaleza - CE, 60430-160 E-mail: amandadefatima91@gmail.com

RESUMO

Objetivo: evidenciar a efetividade dos métodos não farmacológicos utilizados durante o trabalho de parto a partir do discurso das puérperas. Método: estudo transversal com abordagem qualitativa, realizada com oito puérperas em um hospital de atenção terciária localizado no município de Maracanaú. Os dados foram coletados em novembro de 2019 por meio de entrevista semiestruturada e analisados de acordo com a técnica de Bardin. Resultados: obteve-se por resultados da pesquisa a divisão dos achados em quatro categorias, sendo elas: 1: Métodos não farmacológicos utilizados no trabalho de parto e parto, 2: Percepção das puérperas sobre a efetividade dos métodos não farmacológicos, 3: Avaliação da presença do acompanhante no trabalho de parto como suporte para utilização dos métodos não farmacológicos. Conclusão: a partir dos discursos das puérperas foi demonstrado em sua totalidade que os métodos não farmacológicos foram ditos como eficazes, uma vez que essas técnicas quando aplicadas traziam consigo uma sensação de relaxamento e consequentemente diminuição da dor, além do aceleramento do processo de parturição.

Palavras-chave: Dor do parto, Parto humanizado, Gestante, Trabalho de parto, Terapias

complementares, Enfermagem.

ABSTRACT

Objective: To evidence the effectiveness of non-pharmacological methods used during labor based on the discourse of puerperal women. Methodology: Cross-sectional study with a qualitative approach, conducted with 8 mothers in a tertiary care hospital located in the city of Maracanaú. Data were collected in November 2019 through semi-structured interviews and analyzed according to Bardin's technique. Results: The results of the research were obtained the division of the findings into four categories, including: 1: Non-pharmacological methods used in labor and delivery, 2: Perception of puerperal women about the effectiveness of non-pharmacological methods, 3: Evaluation of the presence of the companion in labor as support for the use of non-pharmacological methods. Conclusion: It is concluded that from the discourses of the puerperal women it was demonstrated in their entirety that non-pharmacological methods were said as effective, since these techniques when applied brought with them a feeling of relaxation and consequently decreased pain, in addition to the acceleration of the parturition process.

Keywords: Labor pain, Humanized childbirth, Pregnant, Work of childbirth.

1 INTRODUÇÃO

O parto é visto como um fenômeno natural, entretanto a dor que o acompanha é uma experiência subjetiva e complexa que varia de mulher para mulher. A parturiente não deve ser criticada pelo seu despreparo no trabalho de parto e parto, em virtude de que cada uma vivencia esse momento de maneira diferente, logo os profissionais devem respeitar a individualidade de cada mulher na implementação da assistência de enfermagem nas instituições que oferecem esse atendimento (MAFETONI; SHIMO, 2014).

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A vivência da mulher em relação à dor do parto é induzida por muitos aspectos, entre eles o ambiente do parto, as suas experiências passadas de dor e fatores psicossociais, a ansiedade pode intensificar ainda mais a dor do parto e se tornar uma experiência traumática. Contudo, mesmo sendo evitável, ainda é vivenciada com frequência pelas mulheres no processo de parturição (ANGELO et al., 2016).

Tendo em vista esses aspectos, fica visível a importância e implementações das ações para a minimização do nível de estresse e ansiedade da parturiente durante o trabalho de parto. O enfrentamento da dor é vivenciado a partir de um ambiente acolhedor e humanizado, por profissionais e acompanhantes que ofereçam suporte necessário para a parturiente (GAYESKI; BRUGGEMANN, 2010).

A assistência obstétrica humanizada visa promover o respeito aos direitos da mulher e da criança, com condutas baseadas em evidência científica, garantindo o acesso da parturiente a recursos farmacológicos e não farmacológicos para alívio de dor no trabalho de parto (GALLO et al.,2011 ).

No presente momento existem técnicas que estão voltadas para amenizar a dor da parturiente durante o trabalho de parto com destaque no uso de métodos não farmacológicos (MNF), desenvolvidos, especialmente, por profissionais da saúde, propiciando assistência menos invasiva e humanizada (MAFETONI; SHIMO, 2016).

Nesta temática do alivio da dor da parturiente, o uso dos MNF é oferecido como uma opção para substituição de analgésicos durante o trabalho de parto. Desta forma esses cuidados são estimulados a partir da prática de algumas ações não farmacológicas, como liberdade de adotar posturas e posições variadas, deambulação, respiração ritmada e ofegante, comandos verbais e relaxamento, banhos de chuveiro e de imersão, toque, massagens e o uso da bola suíça. Essas práticas tem a finalidade de tornar o parto o mais natural possível, diminuindo as intervenções, cesarianas desnecessárias e a administração de fármacos (ALMEIDA; ACOSTA; PINHAL, 2015). Estes métodos devem ser iniciados desde o pré-natal, através de orientações que tranquilizem a mulher e a sua família, vale ressaltar que existem MNF que a gestante pode aderir antes de começar o momento de trabalho de parto, como a acupuntura, musicoterapia, massagens corporais e aromaterapia (ALMEIDA; ACOSTA; PINHAL, 2015).

Reduzir a dor no trabalho de parto sem malefícios para o feto e a parturiente é uma das principiais metas do cuidado a mulher em processo de parturição, a diminuição da sensação dolorosa permite a parturiente sua participação ativa no parto, aumenta a autoestima, possibilita uma melhor relação com o recém-nascido e contribui na construção de boas lembranças no pós-parto (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017).

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O uso dos métodos não farmacológicos é importante por aliviar a dor, além de acarretar menores intervenções e retornar a essência da fisiologia que o parto representa para a mãe e o concepto. Estes métodos além de estarem comprometidos com as políticas de humanização do decurso do nascimento, proporcionam às mulheres a diminuição do medo, autoconfiança e satisfação, diante disso é indispensável que os profissionais de saúde respeitem os anseios, desejos e direitos da mulher, identificando-a junto ao concepto como seres únicos no processo de nascimento para assegurar um parto mais fisiológico (OSÓRIO; SILVA JÚNIOR; NICOLAU, 2014).

Por acreditar que o uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor no trabalho de parto e parto traz uma aproximação mais humanizada no atendimento e que ajudará as mulheres a vivenciarem esse momento de uma forma mais confortável e menos traumática, a utilização dos métodos não farmacológicos se torna de grande significado, pois se utilizado corretamente por profissionais com capacidade de atenderem de forma humanizada, ajudará no alivio da dor no momento do trabalho de parto.

Portanto para que o uso dos métodos não farmacológicos tenha sua real finalidade se faz necessário que os profissionais que atuam junto com a parturiente neste momento se atentem a seu papel aderindo de forma mais humanizada e correta possível os MNF (HANUM, et al., 2017).

Diante disso, o estudo é pautado pela importância de fortalecer a aplicação com eficácia dos MNF para o alivio da dor a parturiente durante o processo de trabalho de parto normal, buscando colaborar o fortalecimento e perceptibilidade do trabalho de enfermagem nas boas práticas do trabalho de parto humanizado, na assistência adequada ao parto e nascimento, na perspectiva e do protagonismo e autonomia da mulher durante o processo de parto e nascimento.

O estudo torna-se relevante dada à importância designada ao tema da efetividade dos MNF para alivio da dor no trabalho de parto, tendo em vista a percepção de cada puérpera, espera-se que o conhecimento do presente estudo venha contribuir com a qualidade do cuidado a mulher no processo de parturição e na sensibilização dos profissionais obstétricos quanto ás práticas e utilização de métodos não farmacológicos para alivio da dor no trabalho de parto e parto.

Portanto com base neste contexto, a finalidade deste estudo é evidenciar a efetividade dos métodos não farmacológicos utilizados durante o trabalho de parto e parto a partir do discurso de cada puérpera, avaliando sua opinião em relação á aplicação dos métodos utilizados, identificando as técnicas aplicadas durante o trabalho de parto.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de estudo descritivo, que foi desenvolvido por meio de pesquisa analítica, transversal com abordagem qualitativa.

A pesquisa foi realizada em um hospital de atenção terciária localizada no município de Maracanaú, cidade da região metropolitana de Fortaleza. A amostra foi realizada com oito puérperas que estavam internadas na unidade de alojamento conjunto. As mesmas foram convidadas de forma individual pelas pesquisadoras a participarem do estudo. Foram explicados os objetivos da pesquisa, os riscos e benefícios, assim como o direito de participar ou não, além de esclarecer que a mesma poderia abandonar a pesquisa em qualquer momento.

Como critérios de inclusão determinaram-se: as puérperas maiores de 18 anos, e que obtiveram a aplicação dos métodos não farmacológicos. Foram excluídas as que não preenchiam os requisitos referentes à pesquisa.

A coleta de dados foi realizada no mês de novembro de 2019, por meio de um questionário elaborado pelas autoras (APÊNDICE A), após os procedimentos de rotina realizados no alojamento conjunto da instituição, respeitando a Resolução CNS nº 580/2018, Art. 3º. A pesquisa se desenvolveu em duas etapas. A primeira englobou a captação dos dados de caracterização das participantes (idade, escolaridade, ocupação) que foi previamente respondida, para que não atrapalhasse as atividades do hospital e nem houvesse desconforto para as participantes.

A segunda etapa ocorreu através de uma entrevista semiestruturada onde as falas foram gravadas em forma de áudio por um celular, não houve limitação de tempo a fim de garantir naturalidade nos discursos. É relevante ressaltar que a entrevista ocorreu em leito reservado e que, cada participante foi entrevistada individualmente para que houvesse minimização de riscos a participante.

Depois de realizada a coleta de dados através da entrevista, os mesmos foram analisados e interpretados a partir da Técnica de Análise de dados proposta por Bardin. Essa técnica trata-se de um conjunto de técnicas de análise das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens (BARDIN, 2009).

A Análise de Conteúdo deve ter como ponto de partida uma organização. As fases da análise de conteúdo organizam-se em torno de três polos, conforme Bardin (2009):

1. A pré-análise: compreende a organização do material a ser analisado, sistematizando as ideias

iniciais;

2. A exploração do material: diz respeito a codificação do material e na definição de categorias de

análise.

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3. O tratamento dos resultados: nesta etapa ocorre o destaque das informações para análise. É o

momento da intuição, da análise reflexiva e crítica.

Ao citar as participantes na pesquisa, foram utilizados codinomes de flores para identificação dos dados e falas das mesmas, preservando sempre a identidade dos sujeitos. O resultado da pesquisa foi dividido por categorias. Após a conclusão da análise dos dados, os mesmos foram apresentados e disponibilizados no formato impresso e entregue na instituição na qual foi realizada a pesquisa.

Para realização da pesquisa de campo foram obedecidos os critérios éticos da Resolução nº 466 do Conselho Nacional de Saúde/ Ministério da Saúde (BRASIL, 2012). O procedimento utilizado apresentou um risco de grau mínimo, que foi reduzido pelo fato da entrevista ter ocorrido de forma individual e sigilosa, respeitando sempre o anonimato, os preceitos da participante e a vontade da mesma em permanecer ou não na pesquisa.

Desse modo, o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Distrital Gonzaga Mota Messejana (CEP/HDGMM) pelo Parecer 3.693.284 no dia 8 de novembro de 2019.

3 RESULTADOS

O estudo obteve a participação de oito puérperas na qual a idade das mesmas variou entre 18 e 35 anos. Observou-se a predominância de sete puérperas com ensino médio completo e uma com ensino médio incompleto. Como ocupação obtiveram quatro domésticas no lar, uma fotógrafa, uma designer de sobrancelha, uma técnica de enfermagem e uma revendedora.

A organização dos dados gerou a criação de três categorias para análise, sendo elas:

Categoria 1- Métodos não farmacológicos utilizados no trabalho de parto e parto;

Categoria 2- Percepção das puérperas sobre a efetividade dos métodos não farmacológicos; Categoria 3- Avaliação da presença do acompanhante no trabalho de parto como suporte para

utilização dos métodos não farmacológicos.

4 DISCUSSÃO

4.1 CATEGORIA 1- MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS UTILIZADOS NO TRABALHO DE PARTO E PARTO

Sobre as técnicas utilizadas pelas puérperas durante o trabalho de parto, identificou-se o uso de mais de um tipo de método. Sendo eles: banho morno, deambulação, controle da respiração, massagens e o uso da bola, conforme se observa nas falas das puérperas:

“Teve o banho com água morna, eu fiquei de cocaras na hora do banho”. (Tulipa).

“Minha mãe sempre me ajudava na hora do banho, o banho era com a água meio morna” (Camélia).

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O banho é um mecanismo de alívio da dor, por este método ocorre diminuição da liberação de catecolaminas e elevação das endorfinas, que faz com que diminua a ansiedade e proporcionando a satisfação da parturiente. Apesar da existência de poucos estudos utilizando o banho de chuveiro durante o trabalho de parto, este recurso parece exercer influência positiva sobre a dor. A água aquecida induz a vasodilatação periférica e redistribuição do fluxo sanguíneo, promovendo relaxamento muscular (GALLO et al.,2011 )

“Eu fiquei na bola e meu marido e a enfermeira faziam massagem em mim” (Dália).

“Eu usei a bola no banho morno depois fiquei naquela barra de ferro me agachando” (Lavanda).

Dentre os hábitos de humanização, a adesão da bola suíça pode ser executada no decorrer do trabalho de parto com a finalidade de propiciar uma presença mais ativa da gestante ao longo do seguimento de parturição possibilitando uma melhor compreensão do nervosismo e oportunizando assim o repouso da mulher constituindo uma das estratégias de promoção da humanização no processo de parturição. Além do mais, os movimentos feitos na bola com a paciente sentada trabalha a musculatura do assoalho pélvico, especialmente os músculos levantadores do ânus e pubo coccígeo além da fáscia da pele, o que motiva a ampliação da pelve promovendo a descida da apresentação fetal no canal de parto além de trazer benefícios psicológicos e ter baixo custo financeiro (OLIVEIRA; CRUZ, 2014).

O uso da bola suiça durante os estágios clínicos do parto favorecem não só a dilatação do colo uterino mas também promove uma importante mudança na postura da mulher que cada vez mais é incetivada a substituir a posição supina pela vertical com o uso da bola (SILVA; RIBEIRO; CORRÊA, 2020).

Foi citado ainda, o uso do controle da respiração como um dos métodos não farmacológicos utilizados, como citam as seguintes puérperas:

“Ela (enfermeira) pediu pra eu ficar respirando direito.” (Rosa). “Eu ficava respirando um pouco mais rápido, porque a enfermeira disse que era bom.” (Gardênia).

Uma forma de combater as dores do parto são os métodos de respiração, a ginástica respiratória vem sendo estimulada do equilíbrio no trabalho de parto, o controle da respiração passa pelo estabelecimento de um reflexo condicionado, contração/respiração, vindo à tona a respiração “cachorrinho” e buscando a hiperventilação no decorrer das contrações, a qual é capaz de oxigenar o feto. A forma correta de respiração se dá quando a mulher percebe a necessidade de acelerar a

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respiração durante o auge de cada contração, alterando o tipo de respiração de arquejante lento para a técnica de aceleração e desaceleração (SILVA et al., 2013).

Gardênia relata ainda ter feito o uso de mais de um método, como a deambulação e mudança de posições, como mostra o discurso:

“Eu andei bastante, gostava sempre de caminhar porque disseram que era bom pra mim, pra circulação, e também fazia agachamento, essas coisas” (Gardênia).

Existe um método capaz de estimular o trabalho de parto bastante usado, que é a deambulação, ela possui um método terapêutico capaz de estimular e acelerar a descida fetal, facilitado pela posição verticalizada e pelo efeito favorável da gravidade, que, associada à mobilidade pélvica, aumenta a velocidade da dilatação cervical e da descida fetal. A diversidade de posição é uma prática que deve ser incentivada no trabalho de parto, pois a parturiente troca de posição e pode mover-se de acordo com sua necessidade, aderindo um posicionamento mais confortável quando surgem as contrações (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017).

Adotar posições alternadas durante o procedo de trabalho de parto favorece a velocidade da dilatação cervical, auxilia no alívio da dor durante as contrações e favorece a descida fetal. Dessa forma, pode ser incentivada a variação de posições entre sentada, decúbito lateral, ajoelhada, agachada, quatro apoios e em pé, dentre outras (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017).

O quinto e ultimo método que trazemos e também mais utilizado pelas parturientes foi o uso da massagem.

“Minha cunhada ela sempre fazia massagem em mim e a enfermeira também, me ajudava muito” (Girassol).

“O que mais faziam em mim era a massagem” (Margarida).

A massagem é uma técnica de estimulação sensorial relacionado pelo toque sistêmico e pela manipulação dos tecidos, promovendo o alívio da dor, maior contato físico com a parturiente, diminuindo o estresse emocional e proporcionando maior fluxo sanguíneo e oxigenação dos tecidos (GALLO et al., 2011).

A massagem pode ser usada em qualquer região que a parturiente declarar desconforto e pode ser associada também com outras terapias, apesar de não existir um consenso atribuindo riscos e benefícios da massagem durante o trabalho de parto, na prática é evidenciado que essa técnica tranquiliza a parturiente, reduzir a ansiedade e alivia a dor, como falado anteriormente, conduzindo de maneira satisfatória o trabalho de parto (GALLO et al., 2011).

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A partir da segunda categoria que evidenciou os métodos utilizados pelas puérperas, procuramos avaliar também a partir do discurso delas, a efetividade dos métodos utilizados apresentados na categoria seguinte.

4.2 CATEGORIA 2- PERCEPÇÃO DAS PUÉRPERAS SOBRE A EFETIVIDADE DOS MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS

Em relação à efetividade dos métodos não farmacológicos todas as entrevistadas perceberam como meios eficazes, tanto para a diminuição da dor, como também para facilitar a descida do concepto.

“Numa escala de 0 a 10? 10! Me ajudou bastante, o neném desceu mais rápido e minha dor diminuiu” (Rosa).

“Eu achei muito eficaz sim, até pra descida dela (filha) sem falar que não precisei tomar remédio” (Girassol).

A aplicação de métodos não farmacológicos substitui o uso de anestésicos ou analgésicos durante o processo de parturição, tornando esse processo o mais natural possível e fazendo com que a mulher seja protagonista nesse momento. O uso dessas técnicas faz com que diminua os efeitos colaterais para a mãe e o bebê, pois são métodos que não utilizam métodos farmacológicos e propiciam à mulher maior sensação de controle do parto e auxiliam na descida mais rápida do bebê e consequentemente tornando esse processo mais tranquilo (CAMARGO et al., 2019).

As técnicas não farmacológicas não só atenderam as expectativas da efetividade no alívio da dor, mas também no processo de descida do concepto, diante disso podemos observar que essas técnicas possuem inúmeros benefícios além da minimização da dor dispõe também do aceleramento no processo do trabalho de parto, facilitando o processo de parturição.

Fica evidenciado ainda nas falas de Tulipa, Dália e Camélia no que se refere à positividade da aplicação dos métodos:

“Depois que eu fui pra bola e caminhei foi aliviando mais a tensão e as dores foi diminuindo, porque quando chega no final mesmo a dor parece que fica mais forte né?!” (Tulipa).

“Eu gostei muito, na hora do banho é como se a dor sumisse naquele momento” (Dália).

“Quando ia tomar banho eu agachava e a água caindo nas minhas costas era muito bom, sentia um alívio” (Camélia).

O estimulo de um relaxamento adequado vai desde a adesão de posturas confortáveis a locais adequados, os quais possuam um ambiente tranquilo, iluminação adequada e principalmente pensamentos direcionados, empregando a imaginação para diminuição da dor no trabalho de parto

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(SOUZA; AGUIAR; SILVA, 2015). Não é a imensidão da dor apresentada pela mulher que lhe levará a percepção da vivencia do parto como boa ou má, mas sim a obtenção, ou não, de suas metas para o enfrentamento da dor (LOPES et al., 2012).

Ter o entendimento de aderir técnicas não farmacológicas para o alívio da dor propicia que cada mulher receba um atendimento de qualidade de forma individual. Diante disso, devemos observar que tanto a família como os profissionais da saúde, em especial a equipe de enfermagem por estar mais próxima a mulher no processo de parturição, devem reconhecer o entendimento sobre essas práticas e consequentemente poder estimular o uso dos métodos de alívio da dor e propiciar tanto para mãe como o bebê um momento mais seguro e tranquilo (KATZER, 2016).

Lavanda e Rosa nos mostram também que tiverem bons resultados no que tange ao uso de técnicas não farmacológicas:

“Eu achei que diminui sim, e ajudou bastante na dilatação, fora que ter alguém perto também ajuda” (Lavanda).

“Pra mim teve benefícios né?! Além de diminuir minha dor, o parto foi mais rápido e meu marido me acompanhava sempre, o que fazia com que aliviasse mais também” (Rosa).

A dor durante o trabalho de parturição pode levar à perda do controle emocional da mulher, gerando um evento estressor e traumático capaz de levar a conflitos mentais. Nessa compreensão, a manipulação da dor através de técnicas complementares e alternativas vem sendo atribuída na assistência à mulher em trabalho de parto de forma eficaz. (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017).

O uso das técnicas não farmacológicas favorece no alívio da dor, diminui o nível de estresse e de ansiedade além de promover satisfação no momento de parturição. Algumas dessas práticas possibilitam a mulher vivenciar e conhecer as diferenças entre relaxamento e contração, além de escolher as melhores posições para relaxar durante o parto (ALMEIDA; ACOSTA; PINHAL, 2015).

4.3 CATEGORIA 3- AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DO ACOMPANHANTE NO TRABALHO DE PARTO COMO SUPORTE PARA UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS

A presença do acompanhante no trabalho de parto foi relata por sete puérperas e apenas uma não teve presença do mesmo. No contexto da avaliação, observou-se nas falas de Dália e Hortência o quão importante e acolhedor se da à presença de um acompanhante em um momento único da mulher, que é o nascimento de um filho.

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“Meu esposo ficou todo tempo perto de mim, me dando força, não me deixou só, porque é ruim né você lá sentindo dor e tá sozinha. É muito importante ter seu marido sua mãe perto de você, porque foi uma experiência que você nunca passou ai ter uma pessoa perto de você é sempre bom...” (Dália).

“Foi ela quem me ajudou (mãe). Se não fosse ela eu tinha me sentindo abandonada com uma pessoa estranha, só três técnicos de enfermagem e o médico, mesmo que seja formado, tenha estudo, mas a pessoa não confia né, não é uma pessoa que passa confiança...” (Hortênsia).

A escolha da presença do acompanhamento da parturiente seja marido, companheiro, familiar ou pessoa próxima a ela, não necessita de nenhum preparo técnico anterior, pois retrata apenas alguém com quem a gestante irá partilhar seus medos e que a facilitará a minimizar sua ansiedade e estimulará a parturiente nas adversidades no momento do trabalho de parto e parto (SOUZA; GUALDA, 2016).

O suporte físico que é dado pelo acompanhante trás inúmeros benefícios para o bom desenvolvimento do parto. Este suporte que o companheiro propicia é por meio de ações que envolvem o toque, a massagem, o segurar a mão, favorecendo a motivação para a parturiente, a deambulação, mudanças de posição, procurando assim ofertar maior conforto físico para a parturiente vivenciar de forma mais tranquila e gratificante o processo de nascimento (DODOU et al., 2014).

Na fala a baixo traz-se o discurso de uma puérpera que teve a presença do acompanhante interrompida pelo fato de não ter conhecimento de que esta teria por direito a participação de alguém que lhe trouxesse conforto e segurança.

“Ninguém ficou comigo, meu esposo que ia, mas disseram que não podia porque ele era homem e não podia. Mas eu queria muito, me senti muito só nesse momento...” (Margarida).

A atuação do acompanhante no processamento de parturição da mulher antes se limitava àquelas instituições que permitiam e tinham condições para tal. Entretanto, há algum tempo esse direito vem sendo assegurado pela lei 11.108, de 2005 (BRASIL, 2005).

Essa lei dispõe que os serviços do Sistema Único de Saúde, da rede própria ou conveniada, devem autorizar a presença, junto à mulher, de um acompanhante durante todo o processo de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Além disso, garante que o acompanhante deve ser escolhido pela parturiente (DODOU et al., 2014).

Apesar dos avanços na lesgilação estudo aponta fragilidades na a implementação da lei do acompanhante de forma plena. Aspectos como infra-estrutura hospitalar mínima para parturientes e seus acompanhantes ainda são insuficentes e falta a informação sobre direitos básicos direitos desde

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o pré-natal permitem que muitas mulheres passem pelo trabalho de parto sem o apoio desejado. Dentro desse contexto descata-se que o cuidado integral à mulher somente será efetivo quando as necessidades e anseios forem consideradas no plano de cuidados (ROCHA et al., 2020).

5 CONCLUSÃO

O nascimento é um evento que vem acompanhado de muitas expectativas e inúmeros sentimentos para as futuras mães e seus familiares, junto dessas emoções vem também a dor, diante disso buscamos analisar quais métodos não farmacológicos foram utilizados para a minimização da dor na parturiente e sua percepção em relação à efetividade dos métodos utilizados, uma vez que esse momento deve ser único, onde a mulher deve promover um maior protagonismo no seu parto. No exposto foi evidenciada a utilização de mais de um método pelas puérperas, sendo um deles a presença do acompanhante, avaliou-se que a participante, em sua maioria, teve presença de acompanhante no momento do trabalho de parto e que este é de suma importância até mesmo pelo fato da presença de alguém neste momento se torne de alguma forma, um método para minimização de dor e se torne uma técnica de conforto nas quais todas têm por direito a presença de alguém neste momento.

A partir dos discursos das puérperas concluiu-se que os métodos não farmacológicos foram ditos como eficazes, uma vez que essas técnicas quando aplicadas traziam consigo uma sensação de relaxamento e consequentemente diminuição da dor.

Ressalta-se que essas técnicas sempre devem ser estimuladas e orientadas pela equipe que exercem o papel de cuidado, para assim, ir aliviando a ansiedade, dor e o sofrimento de cada parturiente.

O uso dos métodos não farmacológicos ainda é um processo de adesão em algumas instituições hospitalares, pois muitas vezes o seu uso não são estimulados. Para tanto, é necessário que haja pesquisas intituladas com temas no âmbito de boas práticas no processo parturitivo e na orientação da utilização dos métodos não farmacológicos no processo de trabalho de parto e parto desde o pré-natal.

Diante disto, é válido lembrar que a enfermagem possui papel fundamental na implementação de técnicas não invasivas na assistência ao parto e nascimento, tendo em vista que ainda há um longo caminho a ser percorrido rumo a uma boa assistência humanizada, o papel da enfermagem busca colaborar para o protagonismo da mulher no processo de parturição e que, consigamos fazer com que o parto não seja visto como um momento de sofrimento e dor, mas sim de satisfação e alegria.

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