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As crianças da Família Real

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Academic year: 2022

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As crianças da Família Real

Quem nunca pensou em crescer como príncipes e princesas?

Crescer podendo mandar nos outros? Pois ninguém pode dizer à realeza o que fazer, certo? Errado! Na verdade, o privilégio de ser considerado nobre traz junto uma série de regras – algumas bem malucas que eles precisam seguir… Algumas são até interessantes e fazem sentidos, mas, outras, para quem é apenas uma criança, deve ser uma tortura…

Sem papinha de bebês – todas as refeições, desde o momento em que acabam de ser amamentados, são preparadas pelos Chefs Reais. Parece uma ótima ideia, desde que, não seja um Chef i n g l ê s , p o i s n a I n g l a t e r r a a c o m i d a , a t é e m b o n s restaurantes, é sofrível. Imagine o que prepara os “menus infantis”… sei não…

Sem Banco Imobiliário no Palácio – por conta da agressividade gerada pelo jogo, os monarcas acreditam que jogar, criaria muita competição direta e animosidade entre os seus próprios jogadores. Sim, nisso eles estão certos. Afinal, é quase uma guerra quando nos reunimos para jogar e os pequenos terão que lidar com esse tipo de coisa na realidade – de modo que serão devidamente instruídos mais tarde, como matéria escolar e não como lazer.

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Vovó? – seus pais apesar de príncipes e princesas, duques e duquesas, para eles, são mamãe e papai. No entanto, as crianças são orientadas a não chamar a avó de “Rainha”. Pelo menos em público. Na privacidade do palácio, ela sempre será a vovó Lilibet. (No caso de Elizabeth II da Inglaterra)

Voar com outro herdeiro está fora de questão – os pequenos reais, como toda criança, devem amar andar de avião em férias de família. Mas, depois dos doze anos, voam separadamente, irmãos ou pai e mãe em um mesmo voo, está fora de questão: se houver um acidente de qualquer tipo em um dos voos, sempre haverá um sucessor da coroa.

Sem Calças compridas – Não é para ter um melhor movimento para correr e brincar. Na verdade, é porque a tradição inglesa exige que os meninos da classe alta nunca usem calças, apenas shorts. É considerado inferior à classe usar calças antes dos sete ou oito anos.

Acenos – cada pessoa tem o seu jeito pessoal de cumprimentar ou se despedir de alguém e isso vem desde criança. As crianças já sabem qual o jeito real desde pequenas também e nunca

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mudam, é lei. Afinal, é um ‘aceno’ da Família Real Britânica.

Código De Vestimenta Rigoroso – hoje, as mães não separam mais as roupas dos filhos e, no dia a dia é comum vê-los desfilando com fantasias ou roupas de filmes. Incluindo perucas, varinhas magicas etc. Mas não haverá fantasias de Batman usadas em público por nenhuma dessas crianças, exceto no Halloween.

Pois é: sempre que achar que a vida dos príncipes e princesas é como nos livros de contos de fadas, lembre-se disso, e agradeça por ter nascido normalzinho, plebeu e… livre!

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Como fazer para criar filhos com sentimentos positivos!

Em um mundo cada vez mais competitivo é importantíssimo que as crianças entendam e saibam lidar com todo tipo de emoção. E o desafio começa em casa, com o comprometimento dos pais/responsáveis. Cabe a eles ensinar nossas crianças a administrar suas emoções- ruins e claro também as boas. Não se pode delegar a tarefa às escolas nem acreditar que os professores resolverão esse assunto tão importante para toda a vida!

Preste atenção nos assuntos que fala com mais frequência – que nossas conversas nos definem já sabemos de modo que, se estivermos sempre reclamando do trabalho ou da situação do

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país, criaremos um ambiente de tensão e de preocupação que as crianças terão dificuldade de superar. A interpretação do mundo que elas fazem depende de como nós a mostramos. Se precisamos falar sobre um problema, ou falamos sobre o que faremos para resolvemos ou a lição que aprendemos. Ficar ancorado na queixa nos esvazia… e esvazia aqueles que nos rodeiam.

Seja rápido em pedir perdão – ser pais ou ser responsável por uma criança é uma tarefa difícil que muitas vezes nos desperta um sentimento de culpa. Temos dias ruins e nos sentimos mal porque não chegamos a tempo de ajudar nossos pequenos na lição de casa ou simplesmente, para brincar. Nesses casos, vale a pena pedir desculpas. Se queremos que eles nos peçam desculpas quando estão errados, temos de dar exemplo e guardar nosso orgulho em uma gaveta. Dessa forma, fazemos com que eles vivam o erro de uma maneira mais tranquila. e com

Fale sobre as realizações e o esforço – é legal parabenizar as crianças com sinceridade, mesmo que seja pelo desenho que fizeram na escola, um “bolo” de massinha… O reconhecimento deve ser sobre os resultados e o esforço, pois nem sempre eles

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conseguirão fazer o que querem. Quando as coisas não saem bem para eles é recomendável ajudá-los a usar a palavra “ainda”.

Dessa forma conseguimos que treinem a mentalidade de crescimento e as emoções positivas.

Os três agradecimentos do dia – ensine os pequenos a agradeceram, mesmo que do jeito deles, antes de dormir. Três coisas de bom que aconteceram durante aquele dia. E, três é o mínimo…. e com o tempo vai perceber que sempre pode ser mais – pode conferir!? Pois é: se esse exercício funciona para nos deixar mais otimistas imagine para as crianças…

Meus pais usavam isso comigo e com meu irmão, durante um tempo, eu esqueci (acontece às vezes), mas logo voltei. O interessante também é ensiná-los a sempre ver o lado cheio do copo. Aconteceu uma coisa ruim? Ok… mas olha quanta coisa legal também aconteceu. Pelo menos é assim que eu faço com as crianças da família.

E você, como ensina sentimentos/reações positivas em casa?

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Tecnologia x Crianças: não entregue essa luta

E falo isso por experiência própria, observo meus afilhados e filhos de amigos. É assustador…

Academia Americana de Pediatria, em 2014, recomendou limites para o uso de tecnologias de qualquer tipo. Até os 5 anos, as crianças só deveriam ficar no máximo 1 hora diante das telas, 2 horas para crianças de 6 a 12 anos e para 3 horas a partir dos 13 anos. Acho justo… crianças dessas idades precisam brincar na rua (quintal, playground dos condomínios…) e aprender a se socializar.

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V e j o m u i t o s p a i s que não se preocupam com isso, deixando as crianças livres para usar os equipamentos da forma como quiserem.

Conversar e fazer brincadeiras em que eles participem é uma das formas para que não se tornem dependentes dessas tecnologias todas. Sei que estaremos cansados, estressados, mas eles não têm a ver com isso, então vamos nos ater a isso, ok?

Os Perigos – diagnósticos de TDAH, autismo, distúrbios de coordenação, atrasos no desenvolvimento e fala, dificuldades de aprendizagem, transtorno do processamento sensorial, ansiedade, depressão, sobrepeso, tendinite e distúrbios do sono estão cada vez mais, associados ao uso excessivo da tecnologia. Os pequenos também estão deixando de desenvolver a empatia, instrumento fundamental para a construção de amizades e confiança.

As crianças repetem os que os adultos fazem – isso é um fato…

então – e eu sei o quanto é difícil – vamos pelo menos tentar não ficar grudados na tela do celular quando estamos perto deles.

Não nego a tecnologia – amo o que ela pode nos proporcionar (conhecimento, comunicação, entre tantos outros pontos

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positivos) mas, como adultos, ainda conseguimos discernir o que é certo e errado o que faz mal as crianças e o que pode desenvolver suas potencialidades…. Nossos pequenos não conhecem os perigos da internet, principalmente, que existem pessoas más, com intenções malévolas e que pode sim, fazer mal a eles.

Então, vamos incorporar uma atitude mais alerta, menos exausta e passiva e tomar mais cuidado está bem?

Etiqueta para Crianças

A esperteza de minha mãe em nos ensinar, ainda pequenos, as regras de etiqueta como se fosse brincadeira foi fundamental

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para que nos tornássemos adultos mais seguros e transitar com facilidade nos ambientes mais variados.

Quando me perguntam com que idade é bom ensinar as regras básicas de comportamento para as crianças respondo que quanto antes melhor. Desde pequenininhos mesmo!

Acredito nisso – pois vivi a experiência com minha mãe Teresa, criatura curiosa e sociável, que fez questão se nos apontar desde sempre as diferenças de costumes e modos de fazer nas mais variadas situações do dia a dia.

Fazia isso de forma divertida e aprendíamos meio que sem perceber – embora ela fosse rigorosa para nos mostrar e impor limites.

Agradeço a ela até hoje e insisto que é mais fácil e útil do que se imagina!

A criança fica mais segura: ela tem respostas e sabe como agir e porque deve ser daquela forma.

Elas aprendem a socializar com mais facilidade – cientes 0dos limites fica muito mais fácil participarem de grupos, brincadeiras e fazer amizades criando vínculos de qualidade ao longo da vida.

Educação encanta igualmente pais e colegas – quer coisa melhor? Os pais dos amigos certamente vão reparar que seu filho é educado e descolado. E os amiguinhos respeitam esse conhecimento e atitude que, além de não ocupar espaço, facilita a vida – mesmo na infância.

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QUEM EDUCA: FAMÍLIA OU ESCOLA?

A verdade é que alunos – de variadas idades acham-se no direito de agredir seus mestres com uma violência que seria impensável há 50 anos atrás.

Há sempre quem diga que educar é tarefa das escolas – e já emendam dizendo que a educação já não é o que era antes etc etc. Mas não é bem assim tá?

A Escola ensina e a Família Educa – e há uma enorme diferença entre uma coisa e outra. Cabe a Família transmitir desde muuuuito cedo (e dando exemplo em casa) toda a gama de valores éticos e morais que vão nortear a criança vida a fora.

É a família que vai transmitir os valores de suas tradições mais arraigadas, de sua cultura e de sua religião.

É essa mistura de sensações, permeando o cotidiano da infância que cria um mix afetivo, único de cada criança e forma a sua identidade, como um DNA para fortalece-la vida afora.

Já a escola, vai ensinar a essa criança outras competências :

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desde as acadêmicas até as sociais. Mas a base, para essa criança se desenvolver vem de casa.

Trabalho para a vida inteira – tarefa de pais não acaba nunca.

Enquanto está na escola temos um pequeno respiro mas isso não quer dizer que, do momento em que voltam não tenhamos que

“reassumir”…

De preferencia colocando limites, supervisionando, dando carinho, ouvindo muito e julgando pouco….ufa!

Voltando ao assunto da violência: há já algumas décadas, pais e mães estão com menos tempo para dar atenção aos seus filhos:

trabalhamos, mais, ganhamos menos, somos mais exigidos…

É preciso rever conceitos, resgatar tempo e diálogo e, principalmente, vencer a concorrência da atenção (e dedicação) dos filhos com os seus smartphones.

Sim, porque mais vale um filho nos requisitando sem parar do que perde-lo – dentro de casa, com olhos fixos na tela e mãos ocupadas no teclado.

Pense nisso e passe logo para a ação – porque depende de você – não importa quão difícil seja. Palavra de mãe.

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Referências

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