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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PEDAGÓGICOS NO DESENVOLVIMENTO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS, SEGUNDO OPINIÃO DOS PROFESSORES

DA ESCOLA MUNCIPAL BENJAMIM DE PÁDUA, NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA – MT, NO ANO DE 2013.

Cleusa Souza

Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo.

ALTA FLORESTA/2014

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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PEDAGÓGICOS NO DESENVOLVIMENTO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS, SEGUNDO OPINIÃO DOS PROFESSORES

DA ESCOLA MUNCIPAL BENJAMIM DE PÁDUA, NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA – MT, NO ANO DE 2013.

Cleusa Souza

Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo.

"Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção do título de Especialização em Psicopedagogia e Educação Infantil."

ALTA FLORESTA/ 2014

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AGRADECIMENTOS

A Deus, aos meus familiares e

professores que estiveram presentes

nesta caminhada. E a todos que

colaboraram direta ou indiretamente.

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DEDICATÓRIA

Aos meus amigos e familiares, pela

compreensão de Minha ausência e a

todos que contribuíram para realização

deste trabalho.

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RESUMO

O lúdico no desenvolvimento dos alunos fornece informações que podem contribuir para atingir objetivos preestabelecidos, além de ser útil para estimular o desenvolvimento integral da criança, além de ser um recurso que desenvolve e educa de forma prazerosa, desse modo, a utilização do lúdico no processo de ensino-aprendizagem é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano.

A presente pesquisa teve como objetivo principal diagnosticar a importância dos jogos pedagógicos no ensino da matemática, de acordo com a opinião dos professores da Escola Municipal Benjamim de Pádua, no Município de Alta Floresta.

A população de amostra foram 10 professores, pertencente à Escola Municipal Benjamim de Pádua.

Conclui-se que o lúdico no desenvolvimento é uma alternativa para auxiliar nos processos de ensino-aprendizagem e favorece a construção do conhecimento do aluno, melhorando o desempenho em alguns conteúdos de difícil entendimento, além de atuar no aspecto cognitivo, desenvolvimento e motivação através de situações concretas.

Palavras-chave: Aprendizagem lúdico; matemática.

SUMÁRIO

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO... 06

CAPITULO I: OS JOGOS PEDAGÓGICOS... 09

CAPITULO II: O PAPEL DO EDUCADOR EM RELAÇÃO AO LÚDICO... 15

CAPITULO III: ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS... 18

CONCLUSÃO... 25

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA... 27

ANEXOS... 28

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INTRODUÇÃO

O processo de ensino-aprendizagem nos propõe desafios, na busca e compreensão do mundo e sua realidade, onde a pratica do professor deve estar em contínuo desenvolvimento. O jogo é um recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa. O uso de jogos no processo de ensino aprendizagem é importante, pois o mesmo é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano.

As atividades lúdicas são eficazes, é nelas que ocorrem conhecimentos reflexivos, e a partir disso se produz o conhecimento. Podemos então definir os jogos como experimentos e liberdade de criação no qual as crianças propagam suas emoções, sensações e pensamentos sobre o mundo e também um espaço de interação consigo e com os outros. O jogo e a brincadeira fazem parte da vida de qualquer indivíduo.

São importantes as ações lúdicas, pois as mesmas transformam a escola em um ambiente mais familiar. Cabe ao professor despertar no educando o interesse pelos jogos, utilizando para isso um processo dinâmico e criativo, para que o processo ensino-aprendizagem seja satisfatório.

Sendo assim, é importante sensibilizar os professores da importância dos jogos pedagógicos no desenvolvimento da matemática nos anos iniciais. Dentro do exposto, teve-se como objetivo principal realizar averiguar o uso de jogos pedagógicos como ferramenta fundamental para os processos de ensino- aprendizagem e construção do conhecimento do aluno, segundo opinião dos professores da Escola Municipal Benjamim de Pádua.

Quando a criança inicia sua vida escolar, inicia também o processo de aprendizado da matemática construindo seu conhecimento seguindo as diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo. Utilizar os jogos no ensino da Matemática nos anos iniciais é uma estratégia que favorece a aprendizagem, visto que desenvolve o raciocínio lógico matemático, de forma dinâmica e lúdica.

Escolheu-se o tema diagnostico da importância dos jogos pedagógicos no

ensino da matemática nos anos iniciais, devido a curiosidade que tenho em

aprofundar conhecimentos sobre essa questão.

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O encantamento, atração e fantasia dos brinquedos e jogos acompanham o desenvolvimento da humanidade. Ao levar os jogos para sala de aula, cria-se condições que favorecem o desenvolvimento das crianças, ou seja, para que a aprendizagem escolar seja significativa.

Compreende-se que a escola atende a determinados interesses e necessidades sociais e que deve ser local de apropriação de conhecimentos relevantes para as crianças. O ato de explorar e compreender algumas ideias através de contextos lúdicos possibilita que a aprendizagem aconteça de forma prazerosa.

Com o intuito de superar obstáculos tanto cognitivos quanto emocionais do aluno, pode-se promover por meio dos jogos trocas de experiências entre os mesmos, proporcionando ás crianças, meios para que tenham confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.

Os jogos são atividades importantes para o desenvolvimento das crianças, pois através do jogo as mesmas pensam e reorganizam as situações que vivenciam em seu cotidiano.

Não se pode ignorar a necessidade de brincar apresentada pelas crianças, pois através do jogo ela fornece informações que podem contribuir para atingir objetivos além de ser útil para estimular o desenvolvimento integral da criança.

Ao se utilizar o lúdico em sala de aula o professor estará incentivando a aprendizagem. e o contato com os jogos poderão desenvolver o raciocínio, motivação, afetividade e da memória, auxiliando no interesse e participação das aulas.

Julga-se que esta pesquisa seja de relevância porque ampliou meus conhecimentos e ainda pode servir para outros profissionais que possam se interessar por essa questão.

A presente pesquisa tem como problema levantado é de que a Escola Municipal Benjamim de Pádua, vem utilizando jogos pedagógicos no ensino da matemática nos anos iniciais.

As brincadeiras faz parte do cotidiano das crianças, portanto na escola, não poderia ser diferente. Ao trabalhar com jogos, o professor possibilita que os educando aprendam brincando. Desse modo as hipóteses são de que: O jogo pode

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contribuir no ensino da Matemática, porque através dele se propõe situações desafiadoras que auxiliam as crianças a desenvolver o raciocínio lógico matemático e a construir conceitos, de forma lúdica e envolvente. Os professores utilizam jogos para trabalhar o processo de construção de conhecimento matemático das crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Os jogos como ferramenta pedagógica auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, facilita a relação entre teoria e prática, favorece a construção de conceitos e a socialização dos alunos;

O referido trabalho tem como objetivo geral diagnosticar a importância dos jogos pedagógicos no ensino da matemática nos anos iniciais segundo opinião dos professores da Escola Municipal Benjamim de Pádua, no Município de Alta Floresta – MT, no ano de 2013.

Objetivos específicos são: indagar os professores se utilizam os jogos pedagógicos no ensino de matemática nos anos iniciais; investigar as contribuições dos jogos para estimular o desenvolvimento da criança nas aulas de matemática, segundo a opinião das professoras; pesquisar quais os jogos de matemática que os professores utilizam em sua prática pedagógica nos anos iniciais.

A presente pesquisa está dividida em três capítulos. No primeiro capitulo será relatado sobre os jogos pedagógicos. O segundo mostrará o papel do educador em relação ao lúdico. No terceiro capitulo será mostrado a análise dos dados da pesquisa.

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CAPITULO I: OS JOGOS PEDAGÓGICOS

Para apoiar essa pesquisa foi utilizada a teoria do autor ARANÃO (1996), que ressalta em sua obra a importância de utilizar brincadeiras e jogos, no ensino da matemática.

Os jogos pedagógicos no ensino de matemática podem servir de estimulo para o desenvolvimento das competências, que o professor se propõe desenvolverem em seus alunos.

Os jogos são usados como um instrumento didático de ensino. ARANÃO (1996, p.20), diz que

Na pré-escola a matemática não deve ser vista como disciplina ou matéria escolar, mas sim como uma oportunidade de promover atividades do pensamento, que esta em permanente relação com atividades do dia-a-dia na escola em casa ou em qualquer lugar.

O jogo é uma atividade séria que não tem consequências frustrantes para a criança, e pode ser usado como material didático para o ensino de matemática

Quando brinca, a criança se defronta com desafios e problemas, devendo constantemente buscar soluções para as situações a ela colocadas. Para as autoras, a brincadeira auxilia a criança a criar uma imagem de respeito a si mesma, manifestar gostos, desejos, dúvidas, mal-estar, críticas, aborrecimentos, etc. Se observarmos atentamente a criança brincando, constatamos que neste brincar estão presentes, a construção de representações de si mesma, do outro e do mundo, bem como a revelação e internalização de comportamentos e hábitos. Por meio do brincar, a criança consegue expressar sua necessidade de atividade, sua curiosidade, seu desejo de criar, de ser aceita e protegida, de se unir e conviver com outros. (SMOLE, DINIZ e CANDIDO, 2000, p. 14).

Os PCNs, (BRASIL, 2001, p. 21), citam ainda que os jogos precisam estar integrados a situações que levam ao exercício da análise e da reflexão, em ultima instância a base da atividade matemática.

De acordo com SMOLE, DINIZ e CANDIDO, (2000, p. 14), “que quando brinca, a criança se defronta com desafios e problemas, devendo constantemente buscar soluções para as situações a ela colocadas.”

Os PCNs (BRASIL,2001, p. 95), “a participação de jogos em grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social sendo usada como estimulo.”

Os jogos utilizados nas aulas de matemática devem facilitar o

desenvolvimento do raciocínio lógico.

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Segundo CÓRIA-SABINI e LUCENA (2004), os jogos promovem desafios, geram prazer, novos conhecimentos, mas, é preciso criar um ambiente adequado para o uso do jogo e explorá-lo com base nas possibilidades pedagógicas. O professor deve conhecer os jogos e os objetivos que eles podem assumir no processo ensino e aprendizagem da matemática.

Quando uma criança brinca, ela tem oportunidade de lidar com suas emoções e desejos. De acordo com SMOLE, DINIZ e CANDIDO (2000, p.14),

brincar é mais que uma atividade lúdica, é um modo para obter informações, respostas e contribui para que a criança adquira certa flexibilidade, vontade de experimentar, buscar novos caminhos, conviver com o diferente, ter confiança, raciocinar, descobrir, persistir e perseverar;

aprender a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar. Ao brincar a criança adquire hábitos e atitudes importantes para seu convívio social e para seu crescimento intelectual e aprende a ser persistente, pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da primeira dificuldade

.

O professor desempenha o papel de mediador na construção do conhecimento, criando situações para que a criança exercite a capacidade de pensar e buscar soluções para os problemas apresentados. Assim, cabe ao professor organizar questionamentos de formas variadas para a verificação da segurança do aluno ao elaborar determinada resposta, desafiando de forma incentivadora a comprovação do conceito conquistado naquele momento. (ARANÃO, 1996, p. 12).

O jogo deve promover a participação do aluno e o mesmo deve refletir sobre o seu saber.

De acordo com CÓRIA-SABINI e LUCENA (2004, p.32),

alunos com dificuldades de aprendizagem tem no jogo experiência em que aprender é uma atividade interessante e desafiadora e vão adquirindo autoconfiança e são incentivados a questionar e corrigir suas ações.

Um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar. Cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e os aspectos curriculares que se deseja desenvolver (PCN, BRASIL, 2001, p 49).

Para CÓRIA-SABINI e LUCENA (2004, p, 84) “não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino da disciplina de matemática. A utilização do lúdico irá mostrar ao aluno diversas possibilidades de trabalho em sala de aula”.

O professor não deve impor um conteúdo que ele pensa ser importante, pois a aprendizagem é feita por meio da manipulação de diversos tipos de materiais, na relação que estabelece com as pessoas e o meio, nos questionamentos entre ela e o professor e na mediação deste no processo de construção. (ARANÃO, 1996, p.11).

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Através de materiais adequados, que trabalhem a realidade dos educandos os professores podem tornar o trabalho com a matemática atrativo e principalmente realizar uma aula diferente, além de auxiliar as crianças a perderem sua timidez, e se relacionem com seus colegas.

CÓRIA-SABINI e LUCENA (2004, p.87)

quando a matemática é mal usada poderá levar a criança ao trauma, pois a mesma precisa que valorizem seus sentimentos e suas emoções também devemos respeitar suas crenças, atitudes e valores.

É preciso na matemática considerar que o importante não é aprender, mas aprender a aprender, o professor deixa de ser o responsável sobre o ensino, tornando orientador ou facilitador da aprendizagem. O aluno passa a ser o centro da aprendizagem. Os conteúdos a serem selecionados a partir dos interesses do aluno e devem atender ao seu desenvolvimento cognitivo afetivo. (SMOLE, DINIZ e CANDIDO, 2000, p.65)

A criança através dos objetos concretos pode inventar e reinventar, buscando o raciocínio lógico matemático e tendo noções de quantidades e medidas.

Os jogos auxiliam também na descentralização, que consiste em desenvolver a capacidade de ver algo a partir de um ponto de vista que difere do seu, e na coordenação dessas opiniões para chegar a uma conclusão. Criam um novo esquema no qual se encaixam estímulos, onde a criança pode realizar qualquer tarefa, pois o estímulo é parte importante da educação uma vez que bem elaboradas. (CÓRIA-SABINI, e LUCENA 2004, p. 8)

ARANÃO (1996, p.25), afirma que os conceitos numéricos não podem ser ensinados, pois a criança deve construí-lo por intermédio de suas ações sobre o meio, cabendo ao educador encorajá-la a pensar ativa e automaticamente em todos os tipos de situações sem se deter a horários rígidos para se aprender matemática.

CÓRIA-SABINI e LUCENA (2004, p.78), esclarecem que

é através dos jogos que as crianças aprendem a lidar com situações problemas que os levem a pensar. A participação em jogos de grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social.

É importante o uso de jogos no processo de ensino e aprendizagem, pois o mesmo é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano. As atividades lúdicas são essenciais, é nelas que ocorrem as experiências inteligentes e reflexivas, e a partir disso se produz o conhecimento. Os jogos para as crianças são fundamentais para desenvolverem diferentes condutas e também a aprendizagem de diversos tipos de conhecimentos. Podemos, então, definir os jogos como experiências e liberdade de criação no qual as crianças expressam suas emoções, sensações e pensamentos sobre o mundo e também um espaço de interação consigo e com os outros. (CÓRIA-SABINI e LUCENA. 2004 p.65).

Para SMOLE, DINIZ e CANDIDO, (2000, p. 14),

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brincar exige troca, de pontos de vista, o que leva a criança a observar os acontecimentos sob várias perspectivas, pois sozinha ela pode dizer e fazer o que quiser [...] mas, num grupo, diante de outras pessoas, percebe que deve pensar aquilo que vai dizer que vai fazer, para que possa ser compreendida.

Cabe ao professor utilizar a realidade da criança aproveitando cada oportunidade a fim de sugerir atividades para que o desenvolvimento lógico- matemático seja efetivo e prazeroso. Na educação matemática cabe aos professores buscarem formas de ensinar usando materiais lúdicos.

Para LUCENA (2004, p.54), deve-se

escolher jogos que estimulem a resolução de problemas, principalmente quando o conteúdo a ser estudado for abstrato, difícil e desvinculado da prática diária, não se esquecendo de respeitar as condições de cada comunidade e o querer de cada aluno.

De acordo com SMOLE, DINIZ e CANDIDO, (2000, p.17),

[...] faz com que os alunos reflitam sobre suas ações e permite ao professor perceber se eles observaram, aprenderam e se apropriaram dos aspectos mais relevantes que foram estabelecidos como metas ao se planejar a brincadeira escolhida.

Se utilizar de jogos e brincadeiras na ação pedagógica a criança conseguirá vivenciar a matemática, desenvolver o imaginário associando com o concreto, fazendo dessa ligação uma ponte para o conhecimento matemático.

O jogo auxilia na evolução da criança, a atenção, a imaginação, o vocabulário a linguagem, pois a participação.

RODRIGUES (2006), diz que mesmo antes de nascer à criança já inicia seu processo de aprendizagem e este vai evoluindo e se desenvolvendo gradativamente à medida que vivencia experiências e desenvolve relações com o meio do qual faz parte. E é neste meio que atua de forma ativa, dinâmica, curiosa e criativa que constrói conhecimentos e valores.

No processo de desenvolvimento da criança, há uma realidade externa, que faz com que a mesma normalmente, crie suas próprias soluções, construindo o conhecimento de formas variadas, na estruturação de seu processo mental a mesma passa por uma adaptação ao ambiente em que vive, e esta adaptação só se dá, se houver uma troca recíproca de experiências. Quando o educando chega à escola, ele deve sentir-se à vontade, socializar-se com os colegas de sala de aula principalmente com educadora. Na sala de aula os educando devem, acima de tudo, brincar (MIRANDA, 2001 p 41).

Para SILVA (2000), o jogo é um processo que auxilia a evolução da criança, utiliza a análise, a observação, a atenção, a imaginação, o vocabulário, a linguagem e outras capacidades próprias do ser humano. Por meio dos jogos as crianças

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passam a compreender e a utilizar regras que serão empregadas no processo de ensino-aprendizagem.

De acordo com OLIVEIRA (1983), para muitos educadores é possível aprender matemática jogando em grupos, pois a ludicidade motiva e desperta o interesse do educando, tomando a aprendizagem mais atraente. A participação em jogos de grupo também representa uma conquista nos aspectos cognitivos, emocionais, morais e sociais e para a criança, é claro, um estímulo para o desenvolvimento do raciocínio lógico.

RODRIGUES (2006), destaca que o jogo só em si, que a professora leva para a sala de aula, já é um grande passo dado, mas quando os alunos mesmos confeccionam seus jogos, o comportamento destes muda completamente, pois para eles não vai ser um jogo qualquer que a professora trouxe, mas sim um jogo confeccionado por eles, e isso faz com que na hora de interagirem com as crianças utilizando os materiais construídos pelos mesmos, tudo vire brincadeira.

Mediante o jogo didático, vários objetivos podem ser atingidos, relacionados à cognição (desenvolvimento da inteligência e da personalidade, fundamentais para a construção de conhecimentos); afeição (desenvolvimento da sensibilidade e da estima e atuação no sentido de estreitar laços de amizade e afetividade); socialização (simulação de vida em grupo); motivação (envolvimento da ação, do desafio e mobilização da curiosidade) e criatividade (MIRANDA, 2001, p. 5).

Ao se incentivar as crianças através de jogos e brincadeiras, estaremos contribuindo para a construção do conhecimento significativo e não apenas com vistas ao desenvolvimento da ludicidade, mas oportunizando a criança a compreender o mundo que a rodeia.

RODRIGUES (2006, p. 51), “diz que se incentivarmos às crianças através de jogos e brincadeiras, com certeza estaremos contribuindo para a construção do conhecimento significativo, formando indivíduos confiantes e criativos.”

MIRANDA (2001), pondera que se faz necessário envolver os jogos e as brincadeiras nas práticas pedagógicas de sala da aula, não apenas com vistas ao desenvolvimento da ludicidade, mas, sim, como meio de desenvolver e aprimorar o raciocínio lógico, social e cognitivo de maneira prazerosa para a criança.

A criança, portanto, tem de explorar o mundo que a cerca e tirar dele informações que lhe são necessárias. Nesse processo, o professor deve agir como interventor e proporcionar-lhe o maior número possível de atividades, materiais e oportunidades de situações para que suas experiências sejam enriquecedoras, contribuindo para a construção de seu conhecimento. Sua interação com o meio se faz por intermédio de

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brincadeiras e jogos, da manipulação de diferentes materiais, utilizando os próprios sentidos na descoberta gradual do mundo (OLIVEIRA, 1983 p 21).

Para OLIVEIRA (1983), por estarem presentes no cotidiano escolar, os jogos e as brincadeiras permitem ao professor explorar estes momentos de prazer e imaginação junto às crianças, seja nas atividades diárias desenvolvendo as capacidades de raciocínio, bem como o desenvolvimento físico, afetivo e cognitivo das mesmas.

Para MIRANDA (2001, p. 14),

é pelo jogo que a criança emerge como sujeito lúdico, sendo importantíssimo na formação do ser humano, na apreensão do mundo, em compreenderem-se como sujeito social e na constituição dos processos psicológico superiores.

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CAPITULO II: O PAPEL DO EDUCADOR EM RELAÇÃO AO LÚDICO

O professor precisa estar atento ao orientar e estimular a aprendizagem através de jogos, para direcionar a atividade e os objetivos que deseja atingir durante esta atividade, permitindo que o aluno através do lúdico vivencie os conceitos e desenvolva seu raciocínio.

CATUNDA, (2005, p. 14), reforça que cabe ao professor orientar e estimular a aprendizagem em sala de aula, criando um ambiente socializador com as crianças e partindo deste utilizar seus conhecimentos para então iniciar o trabalho pedagógico.

SILVA (2000, p. 41), afirma que o ponto de partida para ser um bom educador é partir do que o educando já sabe e em cima desse conteúdo explorar cada vez mais, para fazer a ligação do novo com experiências já vivenciadas.

O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, seguindo certas regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotado de fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana (LUCENA, 2004, p. 29).

Segundo BORIN (2002, p. 18),

o professor precisa estar atento quando oportunizar um jogo, para direcionar a atividade, respeitando o tempo de cada criança na construção dos conceitos e os objetivos que deseja atingir durante esta atividade.

Diante de tantas opções prazerosas a criança desenvolve o pensamento lógico – matemático, e sabendo – se que ela assim é um ser autenticamente lúdico é inconcebível que muitos educadores insistam em fazer justamente o contrário, lançando mão de exercícios de ligar um conjunto a outro, copiar diversas vezes os numerais até levar a memorização e utilizar–se de livros distantes da realidade (CATUNDA, 2005 p 48).

Para SILVA (2000), conforme esta afirmação fica claro que muitos professores ainda trabalham de forma tradicional os conceitos, não permitindo que o aluno possa através do lúdico vivenciar os conceitos para desenvolver seu raciocínio lógico e sua capacidade de transformar – se em um ser criativo.

O fator afetivo é de suma importância para a criança desenvolver seu intelecto, é com a aprendizagem, a motivação e a disciplina que se consegue o autocontrole da criança e seu bem-estar. A criança quando está feliz se tornará mais satisfeita consigo mesma e com as outras e terá mais facilidade em aprender. (ANTUNES, 2005, p. 14).

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De acordo com BICUDO (2003, p. 18), “através do lúdico, elas estarão mais livres e conseguindo aprender de forma prazerosa e satisfatória, brincando e associando objetivos que lhe foram propostos.”

O professor ao trabalhar com jogos deve explorar conceitos e estratégias para a resolução de problema pelos alunos.

Para LUCENA (2004, p. 81),

no contexto de ensino e aprendizagem, o objetivo do professor no trabalho com jogos deve valorizar seu papel pedagógico, ou seja, o desencadeamento de um trabalho de exploração e/ou aplicação de conceitos.

De acordo com KUNZ (2005), é necessário que o professor questione o aluno sobre suas jogadas e estratégias para que o jogar se torne um ambiente de aprendizagem e (re)criação conceitual e não apenas de reprodução mecânica do conceito, como ocorre na resolução de uma lista de exercícios denominados problemas.

Ao planejar a exploração do jogo, o professor deve ter conhecimento prévio sobre o mesmo, estabelecer objetivos para o jogo escolhido, verificar a adequação da metodologia e a faixa etária com que trabalha.

Para LUCENA (2004), uma vez que o professor planeje a exploração do jogo, este deixa de ser desinteressado para o aluno, porque visa a elaboração de processos de análise de possibilidades e tomada de decisão: habilidades necessárias para o trabalho com resolução de problema, tanto no âmbito escolar como no contexto social no qual todos estamos inseridos.

De acordo com KUMON, (1997), ao propor um jogo a seus alunos, o professor deve estabelecer e deixar muito claro seus objetivos para o jogo escolhido, bem como verificar a adequação da metodologia que deseja utilizar à faixa etária com que trabalha, e que este jogo represente uma atividade desafiadora aos alunos para que o processo de aprendizagem seja desencadeado. Para LUCENA (2004, p.

12), em outras palavras, “o professor deve tê-lo jogado anteriormente para que conheça o jogo selecionado, o que permitirá realizar intervenções pedagógicas adequadas no momento da aplicação em sala de aula.”

Segundo MIRANDA (2001), é necessário que o professor tenha o conhecimento prévio de como se processa o desenvolvimento cognitivo das crianças, a fim de lhes proporcionar situações e atividades subsidiadas

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concretamente, para que esse conhecimento seja realmente efetivo e contribua para que elas, não tenham tanta dificuldade de prosseguir na aprendizagem dos conteúdos.

A criança tem de explorar o mundo que a cerca e tirar dele informações que lhe são necessárias. Nesse processo, o professor deve agir como interventor e proporcionar-lhe o maior número possível de atividades, materiais e oportunidades de situações para que suas experiências sejam enriquecedoras, contribuindo para a construção de seu conhecimento. Sua interação com o meio se faz por intermédio de brincadeiras e jogos, da manipulação de diferentes materiais, utilizando os próprios sentidos na descoberta gradual do mundo (ARANÃO, 1996, p. 16).

Os jogos estão presentes no cotidiano escolar e permitem ao professor explorar momentos de prazer e imaginação junto às crianças.

De acordo com MIRANDA (2001), por estarem presentes no cotidiano escolar, os jogos e as brincadeiras permitem ao professor explorar estes momentos de prazer e imaginação junto às crianças, seja nas atividades diárias desenvolvendo as capacidades de raciocínio lógico-matemático, bem como o desenvolvimento físico, afetivo e cognitivo das mesmas.

Para LUCENA (2004, p. 12), “o professor precisa conhecer o histórico da Educação Física para que tenha subsídios teóricos para embasar a sua prática pedagógica, bem como proporcionar jogos e brincadeiras nas aulas.”

Uma das formas utilizadas pelo professor é usar o cotidiano das crianças, a realidade na qual vivem, associando-os com a matemática, pois elas precisam de conteúdos que lhe sejam significativos. É fundamental que haja motivação por parte do educador para que o mesmo possa despertar na criança à vontade em participar criar, desenvolver e construir, buscando assim a construção do conhecimento (KUNZ E SANTOS, 2005, p 47).

Através de vários tipos de jogos a criança desenvolve o pensamento lógico e conseguirá vivenciar, desenvolver o imaginário associando com o concreto, fazendo dessa ligação uma ponte para o conhecimento.

MIRANDA (2001, p. 41) diz que

diante de tantas opções que os jogos proporcionam a criança desenvolve o pensamento lógico, e sabendo que ela é um ser autenticamente lúdico, é inconcebível que muitos educadores insistam em fazer justamente o contrário.

Para LUCENA (2004, p. 12),

o professor precisa estar atento quando oportunizar um jogo, para direcionar a atividade, respeitando o tempo de cada criança na construção dos conceitos e os objetivos que deseja atingir durante essa atividade.

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CAPITULO III: ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

A Escola Municipal Benjamim de Pádua, obedece a estrutura administrativa do serviço público e funciona em regime de externato, com três turnos de funcionamento: matutino, vespertino.

Vincula ao Ensino Municipal de Ensino estruturando sua organização curricular no regime escolar por ciclo de formação humana.

A análise inicia-se com os resultados obtidos através dos questionários aplicados aos professores da Escola Municipal Benjamim de Pádua, sendo estes indispensáveis para o desenvolvimento desta pesquisa.

Gráfico 1 - Costuma utilizar atividades lúdicas em sala de aula

Fonte: SOUZA,

Cleusa

. Questionários. Alta Floresta. 2013.

Quando questionados se costumam utilizar atividades lúdicas em sala de aula, 81% responderam que costumam utilizar atividades lúdicas no ensino.

Percebe-se, nestas respostas, que os entrevistados costumam utilizar atividades lúdicas em sala de aula, acredita-se que essas atividades são instrumentos importantes no processo de construção de conhecimento, pois os mesmos veem as atividades como um meio para facilitar o processo de ensino- aprendizagem, um rico instrumento para a construção de conhecimento e permitem que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e divertido.

As atividades lúdicas em sala de aula são uma alternativa para auxiliar nos

processos de ensino-aprendizagem, por favorecer na construção do conhecimento

do aluno. Elas devem ser utilizadas com o objetivo de proporcionar determinadas

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aprendizagens, melhorando o desempenho dos alunos em alguns conteúdos de difícil entendimento; esses jogos, além de atuar no aspecto cognitivo do aluno, também atuam no desenvolvimento da concentração, além de motivar e integrá-lo a um grupo. O lúdico, nesse sentido, atua como um importante instrumento, proporcionando ao professor um auxílio extra para desenvolver determinado conteúdo em sala de aula, permitindo ao aluno vivenciar situações concretas.

De acordo com SMOLE, DINIZ e CANDIDO (2000, p.17),

as atividades lúdicas devem ser vivenciadas pelos educadores, é um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que a afetividade, prazer, autoconhecimento e cooperação seja trabalhada em sala de aula.

Gráfico 2 - Quais as atividades lúdicas mais utilizadas

Fonte: SOUZA,

Cleusa

Questionários. Alta Floresta. 2013.

A hipótese de que, “os professores utilizam os seguintes jogos no ensino na Educação Infantil: dominó, tangram, blocos lógicos e dama.” Foi confirmada, de acordo com as respostas dos pesquisados que responderam que os jogos mais utilizados são dominó, trilha, pega varetas e dama”. Desse modo, as atividades lúdicas devem promover a participação dos alunos e oferecer oportunidade na aquisição de conhecimento e construção do saber, além de estimular condições para o desempenho escolar. Cabe ao professor despertar no educando o interesse pelas atividades lúdicas, utilizando, para isso, um processo mais dinâmico e criativo, desta maneira, a aprendizagem tornar-se-ia satisfatória para ambas as partes.

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Percebe-se nas respostas que os entrevistados veem os materiais lúdicos como ferramentas fundamentais para os processos de ensino e aprendizagem e que o jogo didático caracteriza-se como uma importante alternativa para auxiliar e favorecer a construção do conhecimento ao aluno, pois este material pode favorecer conhecimentos prévios e sua utilização bem como a construção de novos conhecimentos e mais elaborados. ARANÃO (1996, p.47):

Ao se trabalhar de maneira lúdica o professor estará explorando conceitos de forma prazerosa, e criativa, a utilização de jogos no ensino de Matemática deve auxiliar o aluno a se tornar um ser ativo, pensante, questionador e reflexivo no processo de aprender

Gráfico 3 - O lúdico na construção do conhecimento

Fonte: SOUZA,

Cleusa

. Questionários. Alta Floresta. 2013.

Em relação à questão se as atividades lúdicas auxiliam na construção dos conhecimentos do aluno, 100% responderam que as atividades lúdicas auxiliam na construção dos conhecimentos do aluno. Diante das respostas, observa-se que os professores veem a utilização das atividades lúdicas com o objetivo de proporcionar determinadas aprendizagens e sua utilização se faz necessária para atingir determinados objetivos, bem como uma alternativa para se melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil aprendizagem. Neste sentido, as atividades lúdicas, como ferramenta da aprendizagem, propõem estímulo e interesse do aluno, além de ajudar a construir novas descobertas e enriquecer a aprendizagem, possibilitando a aproximação do conhecimento dos alunos.

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A questão confirmou a hipótese de que “os professores utilizam atividades lúdicas para trabalhar o processo de construção de conhecimento das crianças na Educação Infantil. Para SMOLE, DINIZ e CANDIDO (2000, p. 14):

A dimensão lógica é associada à competência em desenvolver raciocínios dedutivos, em construir ou acompanhar longas cadeias de raciocínio, em vislumbrar soluções para problemas lógicos e numéricos, em lidar com números ou outros objetos matemáticos

Gráfico 4 - Como as atividades lúdicas promovem situações desafiadoras de forma envolvente

Fonte: SOUZA,

Cleusa.

Questionários. Alta Floresta. 2013.

Em relação à questão como as atividades lúdicas podem promover situações desafiadoras que auxiliam as crianças a desenvolver o raciocínio lógico de forma envolvente, percebe-se, nas respostas, que os entrevistados veem que através das atividades lúdicas, o docente terá oportunidade de desenvolver capacidades como atenção, afetividade e concentração. Diante das respostas, observa-se que as atividades lúdicas promovem interesses, satisfação e prazer, além da construção do conhecimento. Desse modo, a utilização das atividades lúdicas como recurso no processo de ensino-aprendizagem é primordial, além de levar os alunos a dedicarem-se aos estudos e novos conhecimentos em sala de aula. As respostas confirmam a hipótese de que o lúdico pode contribuir no ensino, porque através dele se propõem situações desafiadoras que auxiliam as crianças a desenvolver o raciocínio lógico e a construir conceitos, de forma envolvente.

De acordo com LUCENA (2004, p.54), “os recursos didáticos tem um papel importante no processo de ensino aprendizagem, esses materiais lúdicos devem ser usados como facilitadores do aprendizado.”

21

(23)

Gráfico 5 - Os pontos positivos da utilização do lúdico na Educação Infantil

Fonte: SOUZA,

Cleusa.

Questionários. Alta Floresta. 2013.

Quando indagados sobre os pontos positivos da utilização das atividades lúdicas em sala de aula, 52% dos pesquisados responderam que as vantagens são que desenvolve o raciocino lógico e aprendizagem. Diante das respostas, observa- se que os professores acreditam que a utilização das atividades lúdicas desenvolve o raciocino lógico e aprendizagem, pois essas atividades são ferramentas fundamentais para os processos de ensino-aprendizagem, caracterizam-se como uma importante e viável alternativa para auxiliar em tais processos por favorecer a construção do conhecimento do aluno. As atividades lúdicas têm vários objetivos, dentre eles, desenvolver habilidades sensório-motoras e a assimilação do conteúdo em sala de aula. O professor deve, inclusive, aproveitar a realidade que cerca o educando para facilitar sua aprendizagem no dia a dia.

Para SMOLE, DINIZ e CANDIDO, (2000, p. 14),

as atividades lúdicas devem ser vivenciadas pelos educadores, é um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que a afetividade, prazer, autoconhecimento e cooperação.

Gráfico 6 - Os pontos negativos da utilização do lúdico na Educação Infantil

Fonte: SOUZA,

Cleusa.

Questionários. Alta Floresta. 2013.

22

(24)

Em relação aos pontos negativos quanto à utilização das atividades lúdicas em sala de aula, 100% disseram não ter nenhuma desvantagem. Percebem-se, nas respostas, que os entrevistados veem nas atividades lúdicas um recurso pedagógico onde a criança consegue desenvolver seu conhecimento além de ser um estímulo à criatividade, dar prazer, proporcionando motivações, fazendo com que ela evolua cada vez em suas ações, através de numerosas situações nas quais pode conhecer melhor as suas habilidades, além de desenvolver a afetividade, a autoconfiança e a iniciativa no seu desenvolvimento, constituindo um importante caminho para o crescimento pessoal e social.

De acordo com CÓRIA-SABINI e LUCENA (2004, p, 84),

as situações de jogo promovem, também, oportunidades para a criança se descentrar, coordenar pontos de vista e compreender o sentido e o porquê das regras. No jogo, as ações das crianças devem ser cooperativas.

Gráfico 7 - As atividades lúdicas como facilitadoras entre a teoria e a prática

Fonte: SOUZA,

Cleusa.

Questionários. Alta Floresta. 2013.

Em relação à questão se as atividades lúdicas em sala de aula facilitam a relação entre a teoria e a prática, 100% disseram que sim. A resposta confirmou a hipótese de que o lúdico, como ferramenta pedagógica, auxilia no desenvolvimento do raciocínio lógico, facilita a relação entre teoria e prática, favorece a construção de conceitos e a socialização dos alunos. Foi confirmada de acordo com as respostas dadas, que as atividades lúdicas desenvolvem o raciocínio lógico e ajudam na aprendizagem. O lúdico para o desenvolvimento da criança deve criar oportunidade de expressar a dificuldade e facilitar em particular, satisfazer as curiosidades através da brincadeira ao mesmo tempo útil e recreativa.

23

(25)

Para Lucena, (2004),

a atividade lúdica, deve envolver o desejo e o interesse da criança pela ação, e o desafio que motivam as crianças a conhecerem seus limites possibilidades de superação de tais limites, na busca da vitória, adquirindo confiança e coragem para se arriscar.

Gráfico 8 - As atividades lúdicas na construção de conceitos e socialização

Fonte: SOUZA,

Cleusa.

Questionários. Alta Floresta. 2013.

Também na questão se as atividades lúdicas em sala de aula favorecem a construção de conceitos e socialização dos alunos, 100% disseram que sim.

Observa-se, nas respostas, que os professores veem a utilização das atividades lúdicas como meio que favorece à criança a um ambiente agradável e motivador, ajuda no desenvolvimento da criatividade além de contribuir para o desenvolvimento intelectual. Acredita-se que o uso das atividades lúdicas na escola trará excelentes benefícios no processo ensino-aprendizagem, tornando o ensino mais interessante, fazendo com que a criança faça descobertas e viva experiência que estimulem seu aprendizado.

Para SMOLE, DINIZ e CANDIDO, (2000, p. 14), as atividades lúdicas promovem desafios, geram prazer e novos conhecimentos, mas, para que isto aconteça, é preciso criar um ambiente propício para o uso do jogo em sala de aula e explorá-lo com base nas possibilidades pedagógicas. O professor deve conhecer bem o jogo e os objetivos que ele pode assumir no processo de ensino e aprendizagem.

24

(26)

CONCLUSÃO

O objetivo principal é averiguar o uso do lúdico como ferramenta fundamental para os processos de ensino-aprendizagem e construção do conhecimento do aluno, segundo opinião dos professores da Escola Municipal Benjamim de Pádua. Constatou-se que a maioria costuma utilizar o lúdico nas aulas e que o mesmo auxilia na construção dos conhecimentos do aluno, no desenvolvimento do raciocínio e na aprendizagem e que a utilização do lúdico no ensino possibilita aos alunos fazerem novas descobertas, enriquecer a aprendizagem, favorecer a construção de conhecimentos, a socialização der forma motivadora, interessante e divertida e o mesmo tem como objetivo proporcionar aprendizagens, sua utilização se faz necessária apara atingir determinados objetivos, bem como uma alternativa para se melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil aprendizagem. Neste sentido, o lúdico, como ferramenta da aprendizagem, propõe estímulo e interesse ao aluno, além de ajudar a construir novas descobertas e enriquecer a aprendizagem, possibilitando a aproximação do conhecimento dos alunos.

Verificou-se que a utilização do lúdico, no ensino, como ferramenta para os processos de ensino e aprendizagem, caracteriza-se como uma importante alternativa que favorece a construção do conhecimento ao aluno, pois este material pode favorece conhecimentos prévios e sua utilização, bem como a construção de novos conhecimentos e mais elaborados.

Outro ponto observado foi que a utilização do lúdico, como um instrumento no processo de construção de conhecimento, pois os mesmos veem nas atividades que envolvem o lúdico, um meio para facilitar o processo de ensino aprendizagem, um rico instrumento para a construção de conhecimento e permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e divertido.

Recomenda-se que o lúdico seja mais utilizado em sala de aula para reforçar

os conteúdos de difícil entendimento, pois o mesmo, além de atuar no aspecto

cognitivo do aluno, também atua no desenvolvimento da concentração, além de

motivar e integrar o aluno a um grupo. Nesse sentido o lúdico atua como um

importante instrumento, proporcionando ao professor um auxílio extra para

(27)

desenvolver determinado conteúdo em sala de aula e permitindo ao aluno vivenciar situações concretas.

Conclui-se que as atividades lúdicas promovem interesses, satisfação e prazer, além da construção do conhecimento. Desse modo, a utilização das atividades lúdicas, como recurso no processo de ensino-aprendizagem, é primordial, além de levar os alunos a dedicarem-se aos estudos e novos conhecimentos em sala de aula. Acredita-se que o uso de jogos na escola trará excelentes benefícios no processo ensino-aprendizagem, dentro e fora da sala de aula, tornando o ensino mais interessante, fazendo com que a criança faça descobertas e viva experiência que estimulem seu aprendizado.

26

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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Secretaria de Educação. Educação Fundamental.

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SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Brincadeiras

infantis nas aulas de Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

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ANEXOS

(30)

QUESTIONÁRIO

01) Você costuma utilizar atividades lúdicas em sala de aula?

( ) Sim ( ) Não

02) Caso a resposta da questão anterior seja positiva, informar quais as atividades lúdicas mais utilizadas?

...

...

...

03) Você acredita que as atividades lúdicas auxiliam na construção dos conhecimentos do aluno?

( ) Sim ( ) Não

04) Caso a resposta da questão anterior seja positiva, explicar como as atividades lúdicas pode promover situações desafiadoras que auxiliam as crianças a desenvolver o raciocínio lógico e a construir conceitos, de forma envolvente?

...

...

...

05) Em sua opinião quais são os pontos positivos da utilização de atividades lúdicas na Educação Infantil?

...

...

...

06) Em sua opinião quais são os pontos negativos em relação a utilização de atividades lúdicas na Educação Infantil?

...

...

...

07) As atividades lúdicas em sala de aula facilitam a relação entre a teoria e a prática?

( ) Sim ( ) Não

(31)

08) As atividades lúdicas em sala de aula favorecem a construção de conceitos e socialização dos alunos?

( ) Sim ( ) Não

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