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Capítulo III. Há tempos se discute, em minha opinião inutilmente, se o. turismo de negócios pode ser considerado turismo, na verdadeira

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Capítulo III O Turismo de Negócios e Eventos

– Origem e história

Há tempos se discute, em minha opinião inutilmente, se o turismo de negócios pode ser considerado turismo, na verdadeira acepção do termo. Segundo alguns, só pode ser considerada como turismo a viagem que seja efetuada por livre arbítrio, por vontade própria. Aceitando-se essa premissa, desqualificam-se as viagens de negócios, de eventos, ou até por motivos de saúde.

Entretanto, como o que nos interessa aqui não é a discussão estéril sobre a definição do termo, mas sim o enorme impacto econômico, a capilaridade e avassaladora abrangência de todas as atividades ligadas ao setor, vou pedir licença para deixar essa discussão para o ambiente acadêmico, e vou procurar manter-me no objetivo que motivou este trabalho: dar uma visão prática de um conjunto de atividades econômicas relacionadas à indústria do turismo, de forma a oferecer material para reflexão daqueles que, eventualmente, se interessem pelo assunto e queiram partilhar a minha experiência. Nesse sentido, o turismo de negócios e eventos, até por ser a atividade à qual me dedico nos últimos anos, e onde encontrei minha verdadeira vocação, vai ocupar uma boa parte deste trabalho.

Uma das ferramentas mais eficazes (e desconhecidas) à disposição do mercado para promover o desenvolvimento turístico, principalmente o turismo de negócios, são os convention e visitors

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bureaux. Mas ao tomarmos contato com a sua curiosa história e desenvolvimento, percebemos, não só, que tudo teve origem numa idéia revolucionária para a época (final do século XIX) como também que a trajetória dessas entidades, nos últimos cem anos, é repleta de cases de sucesso e seu conceito original permanece mais atual do que nunca.

De fato, a história da origem dos CVB’s é tão antiga quanto gostosa de contar! Pelo que se sabe, no final do século XIX, antes mesmo que a linha de montagem criada por Henry Ford em Detroit para a produção em série dos automóveis da marca começasse a chamar a atenção de empresários de outros estados e países, a cidade de Detroit, fundada por Jean De La Mothé Cadillac, já era famosa como uma das mais ativas produtoras de fogões e móveis de cozinha do país! Isso já lhe garantia um fluxo de visitantes acima da média, tornando-a numa espécie de Meca dos negócios, numa prévia do que estava para acontecer em termos de revolução conceitual na forma como o turismo era entendido até então.

Detroit, aliás, sempre foi uma cidade com grande apelo turístico e de economia poderosa. Já no início de 1896, muitos homens de negócios das mais variadas cidades ali chegavam para participar de convenções, congressos e reuniões de trabalho. Os hotéis, restaurantes, táxis, bares e boates viviam abarrotados de gente animada e com muita propensão para gastar! A cidade já começava a evidenciar certa vocação para o turismo de negócios naquele final de século, ainda que esse

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termo fosse quase totalmente desconhecido, e o turismo em si, ainda fosse uma atividade incipiente.

Foi num desses dias, mais precisamente no dia 06 de fevereiro de 1896, que Milton Carmichael, um jornalista recém chegado de Indiana, ligado ao Partido Republicano, veio trabalhar no The Detroit Journal, um dos principais periódicos da época, jornal de grande influência no mundo dos negócios e com colunistas muito respeitados.

No início, a simples vinda de um forasteiro para dirigir um setor fundamental do veículo, causou certo alvoroço e não foram poucas as vozes que ensaiaram descabidas críticas à direção do jornal por atitude tão impopular. Eles mal sabiam da missa a metade!

O jornalista Milton Carmichael, personagem que está na origem do primeiro CVB do mundo, Detroit, 1896.

Ao analisar o comportamento e o perfil dos empresários locais, o jornalista percebeu que imperava um clima de salve-se quem puder entre os principais setores da economia. A competição, em algumas atividades era predatória, prostituída, quase suicida. No setor que hoje conhecemos como turismo, a prática mais comum era o mais puro e burro individualismo. Cada empresário insistia em preocupar-se apenas

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em olhar para o seu próprio umbigo, ignorando o ambiente de negócios em que estava inserido, passando por cima das leis de mercado, voltando as costas para o planejamento estratégico. (será que já havia planejamento estratégico naquela época?). Um dono de hotel, por exemplo, costumava deslocar-se de trem em longas viagens, para divulgar seu empreendimento a potenciais clientes, normalmente em New York, Chicago ou Washington, investindo horas de trabalho, recursos em passagens e estadias, e iniciando um périplo por empresas e entidades, que era copiado, de forma bastante similar, por uma boa parte dos seus concorrentes diretos e indiretos.

A promoção do negócio se baseava simplesmente nas visitas a clientes, sempre com o mesmo surrado discurso: “olha, se um dia você for a Detroit, lembre-se de que sua melhor opção de hospedagem é o meu hotel. Tenho ótimas tarifas e localização privilegiada. Aqui está o meu cartão e não hesite em me procurar na sua próxima viagem.” O problema era que alguns dias depois, esse mesmo cliente, recebia outro dono de hotel de Detroit com o mesmíssimo discurso! E não eram só os hotéis, mas os restaurantes, os donos de boates, enfim, uma corriola de empresários mascates, que faziam do marketing direto a única ferramenta de promoção de seus negócios. Ninguém pensava de forma articulada, nenhum deles foi capaz de perceber que juntos teriam mais força e que a divulgação, individual, do seu negócio, não aumentava o tamanho do mercado em que competiam, nem ajudava a melhorar o fluxo de visitantes na cidade, por falta de iniciativas planejadas, articuladas, capazes de organizar, minimamente que fosse, a oferta de

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serviços. Evidentemente, a cidade deixava de receber milhões de dólares por não ser capaz de atrair e gerenciar a vinda de convenções, congressos e visitantes com os mais variados motivos. A luta era de vizinhos, as ações eram todas no varejo. Não se vislumbrava nenhuma possibilidade de ação integrada, nenhuma iniciativa que visasse melhorar o ambiente de negócios, de forma coletiva, promovendo o bem da cidade e não os interesses de cada um. Ao fazer essa leitura de forma absolutamente revolucionária, Carmichael decidiu dar um puxão de orelhas nos empresários locais, provocá-los, chamar a atenção para o que ele considerava uma estratégia burra, enfim, fazer uma crítica direta que, assim ele esperava, resultasse numa reação que permitisse, ao menos, a discussão do problema.

Algumas semanas depois, Carmichael escreveu o texto que reproduzimos abaixo, e que pode ser considerado o estopim para a fundação do primeiro convention bureau do mundo! Chamamos a atenção, mais uma vez, para a acurada visão estratégica demonstrada pelo jornalista, falecido em 1948, em que pese a aparente ingenuidade do texto, o qual, após uma análise mais cuidadosa, revela uma modernidade difícil de entender no apagar das luzes do século XIX:

Relíquia histórica: capa da edição de 06.02 de 1896 onde saiu o artigo de

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O recado de Carmichael aos empresários!

“...Ao longo dos últimos anos Detroit construiu fama de cidade de convenções. Visitantes vêm de milhares de quilômetros de distância para participar de eventos empresariais. Fabricantes de todo o país usam nossa hotelaria para promover reuniões onde discutem os temas de seus interesses. Entretanto, tudo isso acontece sem que haja um esforço por parte da comunidade, nem uma ação que vise dar-lhes algum apoio durante sua estadia entre nós! Eles simplesmente vêm para Detroit porque querem ou precisam! Será que Detroit, através de um esforço conjunto de seus empresários, autoridades e lideres, não conseguiria garantir a realização de 200 ou 300 convenções nacionais ao longo do próximo ano? Isso significaria a vinda de milhares e milhares de pessoas de todas as cidades americanas, e elas gastariam milhares de dólares no comércio local, beneficiando a população da cidade,aquecendo a economia e permitindo que toda a comunidade empresarial obtenha

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melhores resultados em seus respectivos negócios. Não será mais inteligente agir em conjunto pelo bem comum, do que desgastar-se num esforço inútil para obter vantagens pessoais?”

Com esta nota de desconcertante simplicidade, Carmichael conseguiu mexer com os brios de alguns empresários e comerciantes membros da Câmara de Comércio e do Clube dos Fabricantes, os quais, em reuniões com hoteleiros, agentes de venda do sistema ferroviário e outros comerciantes, decidiram em encontro acontecido no hotel Cadillac, fundar uma organização para promover, de forma ordenada e conjunta, um esforço contínuo para atrair mais convenções para a cidade. Assim surgia o The Detroit Convention & Businessmen’s League, ou Liga de Convenções e Homens de Negócios de Detroit, primeiro nome da entidade que em 1907 passou a adotar a denominação de

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No início, o convention tinha pouco menos de 20 empresas associadas, mas a idéia vingou e começou a dar frutos em outras cidades dos Estados Unidos e até do exterior. Em 1915 havia 12 outros conventions, cujos representantes se encontraram em Detroit para formar a organização que hoje é a IACVBInternational Association of Convention & Visitors Bureaux, entidade que reúne centenas de CVB’s do mundo todo.

O surgimento do primeiro convention do mundo, como vimos, foi motivado por um singelo artigo de jornal que questionava a passividade

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dos empresários locais com relação aos benefícios da vinda de visitantes para a cidade. Mas, na verdade, esse artigo questionava muito mais que isso. Se for interpretado adequadamente, o pensamento de Carmichael continha o embrião do associativismo no setor de turismo! O que ele queria dizer de fato, é que os empresários deveriam parar de promover a concorrência predatória entre seus empreendimentos, olhando cada um para seus próprios interesses, e privilegiar uma visão global do mercado, atuando de forma coletiva em favor do desenvolvimento econômico da cidade como um todo, atitude a qual, na visão do jornalista, acabaria por beneficiar cada um dos participantes.

No fundo, Carmichael promovia ali as vantagens de se colocar o bem comum acima do bem privado, ou seja, incentivava, ainda que de forma inconsciente, a formação de capital social organizado, tese que, mais de um século depois, seu xará brasileiro, Milton Zuanazi, na época Secretário de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, abraçou com muita propriedade e entusiasmo. Em discurso proferido em julho de 2005, na abertura de um evento em Florianópolis, Zuanazi defendeu a necessidade de se criar no Brasil exatamente capital social organizado capaz de tirar o país da situação de atraso em que se encontra. Só mesmo investindo na formação de cidadãos conscientes de seus deveres e obrigações, pessoas preparadas para executar tarefas com o pleno entendimento de sua importância e reflexos, é que alcançaremos o lugar que merecemos no cenário mundial do turismo.

Investindo na formação de capital social, o governo poderá, finalmente, começar a conjugar com alguma chance de sucesso os três

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verbos mais caros à política nacional de turismo segundo Zuanazi:

Desenvolver, Qualificar e Promover. Conjugando esses três verbos nas suas múltiplas formas, tempos e variações, o governo já estará fazendo a sua parte. Compete aos empresários fazer o restante e acreditamos que, ao organizarem-se em torno de arranjos produtivos locais com a capacidade aglutinadora dos convention bureaux, já estarão dando um passo enorme na direção do discursomais acertado.

Não há como negar que atitudes como essa, a de defender os interesses coletivos, a de colocar o bem comum acima de interesses individuais, contribuem muito para forjar cidadãos conscientes de suas responsabilidades e de seus direitos.

Atrativos naturais, equipamentos de primeira e capacidade de oferecer serviços de qualidade, nós temos de sobra, mas é imprescindível que se invista na formação básica das populações, que preparemos as comunidades para o papel que lhes cabe no processo de desenvolvimento do turismo brasileiro, na construção da cidadania, pois o turista de hoje não vem atrás de produtos turísticos, vem na tentativa de ter experiências agradáveis, vem esperando conhecer destinos que o respeitem, mas que também saibam respeitar seus cidadãos. O turismo mudou e com ele mudaram os turistas e suas demandas. É preciso que estejamos todos preparados para entender e acompanhar essas mudanças, ou todo o esforço será em vão.

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Mas voltemos ao nosso jornalista americano. Se havia uma coisa que Carmichael não tinha, era ingenuidade. Ao escrever aquele artigo, ele assumiu um risco calculado. Essa percepção está clara na mensagem subliminar que ele quis passar: é muito melhor ter um negócio, qualquer que seja e de que tamanho for, numa economia forte, vigorosa e em crescimento, do que lutar para manter uma empresa em funcionamento numa economia estagnada ou em declínio!

Resumindo: ajudando a manter a economia aquecida, você estará ajudando o seu próprio negócio. Está aí, em minha opinião, o DNA de todos os convention bureaux, agir no fomento da economia local, para beneficiar o ambiente de negócios da cidade, e, consequentemente, melhorar o desempenho dos negócios de todos os associados mantenedores do convention.

Mas voltando à nossa estorinha, vale mencionar que, mais ou menos naquela época, final dos anos noventa do século XIX, um fato histórico ajudou a dar visibilidade mundial à cidade de Detroit, e vai ficar, para sempre, ligado à história dos conventions:

Naquele mesmo ano de 1896, Charles B. King saiu de sua loja em St. Antoine dirigindo uma carruagem sem cavalos, movida por um motor de dois tempos, num fato inédito que marcaria o início do surgimento da indústria automobilística que, até hoje, é a marca de Detroit. Era a primeira vez que um automóvel era dirigido pelas ruas da cidade e o autor dessa façanha, Charles King, que chegou a ter dificuldades com as autoridades locais por sua ousadia e impertinência! É que além do

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barulho infernal produzido pela geringonça, o tataravô do automóvel ainda assustava os cavalos que eram o meio de transporte mais comum.

Por essas e outras, Mr. King foi obrigado a testar seu invento apenas em locais fechados, normalmente um dos parques da cidade, onde não podia incomodar os pacatos cidadãos que pareciam mais interessados em descobrir novas formas de ganhar dinheiro, do que em prestar atenção à excentricidade de um maluco qualquer metido a professor Pardal! Curiosamente Charles King veio a ser um dos fundadores do convention de Detroit, que, para falar a verdade, teve outras figuras importantes em seus quadros, provando que a idéia de unir esforços em prol da promoção da cidade, tinha sido assimilada e entendida pelos formadores de opinião.

Ao lerem-se documentos históricos do CVB de Detroit, encontram- se registros de filiação da Edison Illuminating Company, empresa fundada por Thomas Edison, que, para quem não se lembra, foi o inventor da lâmpada elétrica. Mais tarde, com o desenvolvimento da indústria automobilística, Mr. Henry Ford, contemporâneo de Charles King e concorrente direto daquele pioneiro no desenvolvimento da carruagem sem cavalo”, também veio a colaborar com o CVB de Detroit, filiando a sua famosa Ford Motor Company.

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Como se vê, os convention bureaux têm certa nobreza na sua árvore genealógica e isso só ajuda a comprovar o acerto do conceito que lhe deu origem.

Evidentemente, as coisas não foram tão fáceis como alguns podem imaginar. Já naquela época a palavra investimento era quase sempre confundida com gasto, e quando Carmichael falou em investimento, em gastar dinheiro para trazer gente de fora, imediatamente algumas vozes mais conservadoras alegaram que seria um desperdício aplicar recursos próprios num projeto tão mirabolante.

Segundo essa corrente, caberia às autoridades locais investir na vinda de visitantes e na captação de eventos!

Mas a visão estratégica do jornalista, que insistia em defender que cabia à comunidade empresarial se unir e não ficar esperando a iniciativa do poder público, acabou por prevalecer. A independência financeira e a ausência de qualquer ingerência política são, até hoje, um dos traços mais marcantes dos conventions em todo o mundo. Entre outras vantagens, essa independência garante a continuidade de

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projetos, garante o foco no aspecto econômico da atividade turística e garante a necessária autoridade moral para falar em nome da cadeia produtiva do turismo. Deixar contaminar os conventions por relações político-partidárias, até onde se sabe, só ajuda a diminuir a chance de apresentar um trabalho isento e eficaz, e costuma ser o caminho mais fácil para a falência, quer financeira, quer de propósitos.

Carmichael já enfrentava lutas delicadas naquela época, inclusive uma que durou mais de 50 anos, que foi o empenho pela construção de um centro de convenções de grande porte, capaz de abrigar eventos como o Detroit Auto Show, maior orgulho da poderosa indústria automobilística que se formou no município nos anos que se seguiram à descoberta das vantagens do automóvel e ao seu desenvolvimento como meio de locomoção popular.

A invenção da linha de montagem pela Ford, resultando em ganhos de escala e melhorando significativamente a produtividade, com a conseqüente queda nos custos de produção e barateamento do produto final, não só contribui muito para a popularização do automóvel, como serviu de incentivo para a área de turismo, pois fez com que empresários de todas as partes do país e do mundo se deslocassem a Detroit para conhecerem a novidade. Pois é, nada se faz sem um pouco de sorte, e essa conjugação de fatores positivos, tem muito a ver com a disseminação da idéia dos conventions.

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Com relação à construção do desejado centro de convenções, num boletim de 1913 o convention alertava que, devido à falta de espaço adequado, a cidade perdera cerca de 3.500 grandes eventos nos últimos seis anos! Não foi difícil perceber que isso significava que várias centenas de milhares de dólares deixaram de irrigar a economia da cidade, prejudicando uma boa parte do arranjo produtivo local.

Por incrível que pareça, essa é uma situação que ainda aflige alguns conventions mundo afora, principalmente no Brasil, mas, como podemos constatar, a luta pela construção de modernos centros de convenções nos destinos ainda pouco conhecidos, se não tem dado muitos resultados práticos, pelo menos conta com um considerável amparo histórico.

Com todos os problemas, no entanto, os empresários de Detroit, influenciados pelas idéias do jornalista Carmichael, acabaram por formatar o conceito que viria a dar origem ao primeiro convention do mundo funcionando nos mesmos moldes dos de hoje – o London Convention & Visitors Bureau, fundado, já com essa denominação e características, na capital britânica em 1905. Para muitos, o convention de Londres é o verdadeiro pioneiro por tratar-se de uma organização cuja constituição e modus operandi, guardam muita semelhança com as entidades de hoje. Pessoalmente, sinto-me muito mais atraído pela originalidade das idéias de Carmichael, principalmente se levarmos em conta que elas não foram resultado de experiência pessoal com turismo, mas da observação atenta de um homem inteligente o suficiente para

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perceber que era chegada a hora de quebrar paradigmas. Baseado nisso, vou pedir licença aos especialistas e acadêmicos para considerar o convention de Detroit, mesmo que com uma nomenclatura ligeiramente diferente, como o verdadeiro pioneiro e criador do conceito de convention & visitors bureau.

Desde então muita coisa mudou, o turismo cresceu e ganhou importância estratégica para muitos países. Transformou-se em produto de exportação, atividade geradora de emprego e renda, assumiu status de impulsionador do desenvolvimento e ganhou as páginas de economia dos principais meios de comunicação. Entretanto, a idéia de entidades agindo no apoio à captação de eventos e na divulgação dos atrativos turísticos de uma cidade ou região para aumentar o fluxo de visitantes, vem sendo consolidada nos cinco continentes, foi ganhando corpo, e hoje, existem mais de 1000 conventions espalhados pelo mundo!

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