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IX Colóquio Internacional Marx Engels. O marxismo segundo Friedrich Engels. Vladmir Luis da Silva. GT1- A obra teórica de Marx e de Engels

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Vladmir Luis da Silva

Doutorando em filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) GT1- A obra teórica de Marx e de Engels

Das correntes teórica e politicamente ortodoxas às mais heterodoxas, passando pelas vertentes do reformismo socialdemocrata, do stalinismo e do eurocomunismo, observamos sob a designação marxismo uma variedade desconcertante de interpretações e utilizações.

Como tendência formada ao longo de várias gerações, o marxismo obviamente está sujeito a discordâncias quanto a suas linhas fundamentais nos campos exegético e político, isto é, suas vertentes se ramificam com base em interpretações e interesses sociais específicos, divergentes e, muitas vezes, contraditórios. Não obstante, entre idas e vindas, pode-se constatar, em várias correntes interpretativas das discórdias, diversas proposituras no sentido de fissuras no bloco geralmente tido por monolítico constituído pelas obras de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895).

Embora o conjunto teórico produzido por Marx e Engels tenha uma designação que

destaca o primeiro autor, o segundo é tradicionalmente visto como o primeiro marxista ou o

principal impulsionador da criação do marxismo. Sua atuação teórica engloba a coautoria

explícita de textos como A sagrada família (1845), A ideologia alemã (1845-1846), Manifesto

do partido comunista (1848), a autoria de obras do quilate de Esboço para uma crítica da

economia política (1844), A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (1845), A guerra

dos camponeses alemães (1850), além da elaboração de uma infinidade de prefácios,

introduções, revisões e importantes trabalhos de edição, com destaque para os volumes

segundo e terceiro de O capital. Em paralelo à atuação teórica, que inclui ainda a contribuição

com diversos periódicos de vários países, Engels impulsionou fortemente a formação,

divulgação e consolidação do marxismo também no plano prático-político, sempre na

organização do movimento operário, em agremiações como a Liga dos Comunistas, o

Movimento Cartista, a Associação Internacional dos Trabalhadores ou o Partido Social

Democrata Alemão.

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De início, ainda no final da vida de Engels, a visão acerca de sua obra era a de uma parceria inconteste com Marx. Aos poucos, com a disseminação do marxismo próprio da Segunda Internacional e com a crise dessa instituição, surgem as primeiras dúvidas em relação ao profeta do materialismo dialético. Posteriormente, no período stalinista, tanto no campo da historiografia burguesa quanto no da oficialidade soviética prevalecia a reafirmação da unidade originária, no primeiro para questionar a alternativa socialista e no segundo para defender uma situação dada. Somente alguns dissidentes no próprio marxismo é que questionavam a pertinência tanto daquela unidade teórica quanto do socialismo em vigor. Nas décadas seguintes ocorreu um acirramento do debate e um acúmulo de material acerca do papel de Engels na constituição e evolução do marxismo.

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Indo do tópico ao fundamental, as supostas diferenças entre as contribuições dos pais fundadores do marxismo constituem um campo fértil para pesquisadores das mais diferentes áreas, algo relacionado à própria riqueza do material produzido pela dupla alemã ao longo de vidas intensamente produtivas. No entanto, visualizamos uma intersecção bastante interessante, entre uma linha referente às características metodológicas centrais e outra atinente ao status da sociedade humana no interior do marxismo engelsiano.

Nesta exposição de resultados preliminares de uma pesquisa em andamento, a intersecção em tela não é arbitrária, visto que o entendimento do status da sociabilidade e de sua historicidade na obra de Engels passa necessariamente pela investigação de seu marxismo.

Também não se trata apenas de um trabalho voltado para a compreensão de volteios estritamente teóricos, pois, seguindo a vertente metodológica defendida por Georg Lukács, a apreensão dos nexos textuais se dá em paralelo com a busca da conexão entre texto e época, isto é, empreendemos um trabalho no qual os movimentos intelectuais de Engels são compreendidos em sua lógica interna e também em conexão com o andamento histórico, o qual impulsiona ou restringe o primeiro. Atenta-se ainda para a tendência política apontada pela obra engelsiana. Exposta a angulação da análise crítica, trata-se de evidenciar as ramificações do objeto.

Como já fora aludido anteriormente, Engels é tido por muitos como o primeiro marxista. Se nos escritos de Marx e naqueles concebidos em parceria com Engels a 1 Impossível de ser historiada neste espaço, a querela em questão encontra bons resumos nos textos de Helena Sheehan (1993, p. 53-66) e John Rees (1994).

Nossos questionamentos nesta exposição possuem sua inspiração na obra tardia do filósofo húngaro Georg Lukács, em especial em seus textos voltados à

reinterpretação da obra de Marx como sendo uma ontologia do ser social.

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preocupação com a exposição didática da natureza específica da nova posição teórico-política instaurada não se faz presente de modo acentuado, a obra do segundo autor é fortemente marcada por essa tendência. Em especial na sua produção tardia, Engels possui por norte a explicitação da especificidade de sua produção e da de Marx, entendidas como constituintes de uma unidade, destacando suas origens, sua dívida em relação à dialética de Georg W. F.

Hegel (1770-1831), sua relação com o materialismo de Ludwig A. Feuerbach (1804-1872) e suas diferenças para com a metafísica tradicional.

No sentido assinalado, foram concebidos trabalhos clássicos para a compreensão e padronização do marxismo, tais como A subversão da ciência pelo Sr. Eugen Dühring,

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seu derivado Do socialismo utópico ao científico e o Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã. Nesses textos surgiram expressões amplamente difundidas nos esforços interpretativos do marxismo nas gerações seguintes. Na introdução à edição inglesa do segundo trabalho, Engels cunhou a expressão “materialismo histórico” e, no terceiro, falou de uma “dialética materialista”, a qual foi convertida em “materialismo dialético” e, assim, tornada clássica por Georgi V. Plekhanov (1856-1918) (cf. Hunt, 2010, pp. 320 e 396;

Bottomore, 2001, pp. 258-259 e 376).

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Se a primeira expressão sinaliza os esforços para sistematizar a produção mais voltada para a investigação e transformação da história, a segunda representa as tentativas de levar o marxismo a campos pouco explorados nos trabalhos publicados à época de Marx, em especial o das ciências naturais.

Progressivamente, Engels colocou as fundações para uma síntese do conhecimento científico que traria à luz o contexto cósmico dentro do qual a história humana se desdobra.

Essa tendência é mais evidente em sua Dialética da natureza, texto inacabado que se tornaria a fonte de maior autoridade dentro do marxismo soviético oficial. Uma dialética objetiva unitária estaria presente em todas as esferas da existência, ditando suas leis de movimento na natureza, na história e no pensamento. Com base nessa posição, Engels propunha a 2 Sobre a importância deste trabalho, vale registrar que, já em sua época, o próprio Engels se viu surpreendido pela receptividade que a obra teve: “não tenho conhecimento de nenhum outro trabalho socialista, nem mesmo nosso Manifesto Comunista de 1848 ou o Capital de Marx, que tenha sido traduzido tão frequentemente” (Apud Carver, 1981, p. 56).

3 É de se registrar que, embora Plekhanov tenha difundido o “materialismo

dialético” a partir de 1891, com seu ensaio For the sixtieth anniversary of Hegel’s

death, a expressão já aparece em 1887, no texto Excursions of a socialist into

the domain of epistemology, de Joseph Dietzgen.

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sistematização das descobertas das ciências positivas pela dialética subjetiva, considerada como “a ciência das leis gerais de movimento e desenvolvimento da natureza, da sociedade humana e do pensamento” (1975, pp. 131-132).

É dessa pretensão engelsiana que emerge propriamente o nosso objeto de estudo, pois o problema aqui é o de saber como esta ciência geral impacta o entendimento do transcorrer da história humana. Formulado em outro tom, questiona-se a resultante das relações entre os esforços de Engels para a afirmação de uma ciência universal e a sua compreensão do espaço específico da sociabilidade humana. Essa questão central ramifica-se em algumas problemáticas particulares.

Em primeiro lugar, indaga-se o caráter próprio de uma dialética unitária presente em todos os níveis de existência. Captada nos processos de transformação histórica, os quais constituem o cenário de formação e, ao mesmo tempo, a matéria prima das obras de Marx e Engels, a dialética objetiva parece ter sido deslocada pelo segundo autor de seu âmbito originário para o reino das ciências naturais. Independentemente da correção deste movimento, é certo que sua execução envolveu uma codificação da dialética, cristalizada por Engels em três leis universais: “a lei da transformação da quantidade em qualidade e vice- versa; a lei da interpenetração dos opostos; a lei da negação da negação” (1975, p. 348).

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Confluente com essa codificação, temos a proposta engelsiana de ordenar a parcialidade das conquistas das ciências naturais pela dialética subjetiva. Ao seguir as investidas de Eugen Dühring nos campos mais variados do conhecimento, contrapondo-lhe positivamente as posições do marxismo, Engels parece empreender a construção de um sistema, ainda que a contragosto.

4 De acordo com Lukács, a categoria da negação da negação, importante no pensamento de Hegel, não desempenha papel considerável na obra de Marx.

Neste último, possui uma função meramente estilística. Já no exercício do

procedimento idealista hegeliano, a negação da negação é utilizada como o meio para extrair de um ser genérico (privado de determinações) o ser efetivo, dotado de determinações. De uso legítimo nos limites do campo do pensamento, tal categoria seria incompatível com a processualidade da realidade efetiva, pois o caráter concreto e multilateral desta última faz com que as “afirmações” e

“negações” requeridas pela práxis não se coloquem de modo propriamente

lógico ou abstrato, mas como momentos concretos, com nuances. Assim, Lukács

chama a atenção para o fato de o pensamento hegeliano adotado por Engels

ignorar as determinações concretas presentes na processualidade real por meio

da categoria lógica da negação da negação. (Cf. Lukács, 2010, pp. 157-171)

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O caráter aparentemente positivo do empreendimento duplo, o de estabelecer uma dialética universal e o de classificar o conhecimento humano segundo o modelo da ciência natural de fins do século XIX, leva-nos à questão nuclear: há aqui um movimento de naturalização da história humana? Pelo lado da dialética objetiva, o problema pode ser assim formulado: há uma retroação das leis dialéticas sobre seu solo originário, a saber, o campo da historicidade social? Ou ainda, em outra tonalidade: afinal, existe alguma relação entre a matéria em movimento, núcleo da dialética da natureza, e o comportamento humano? Pelo lado da dialética subjetiva, a presença de um sistema no qual estaria encerrado todo o conhecimento humano não entra em contradição com o caráter aberto da história, o qual foi afirmado em diversos textos da dupla alemã?

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No mesmo campo, pode-se perguntar ainda:

dada a ênfase no caráter científico da teoria encampada, onde está o critério de verdade da teoria? Na própria teoria ou na práxis?

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A fim de se aferir a dimensão da questão em causa, lembremo-nos que, de acordo com a segunda tese Ad Feuerbach de Marx, a verificação da verdade ou não de um pensamento não se dá no plano do próprio pensamento, mas sim no terreno da práxis, isto é, na esfera da atividade humana, a qual constitui o impulso fundamental do processo histórico (cf. Marx; Engels, 2007, p. 533).

A mesma problemática emerge quando o tema é a filosofia. Se já na Crítica da filosofia do direito de Hegel - Introdução (2005) Marx afirmava que a filosofia seria superada no mesmo ato de sua realização prática, isto é, através de sua conjunção com a ação revolucionária do proletariado, Engels expõe uma visão na qual a filosofia desaparece com a afirmação da dialética nas ciências positivas. Da velha disciplina, restaria apenas a ciência das leis do pensamento (cf. Engels, 1962, p. 306). Como se pode observar, a superação da 5 Apenas para que se veja a pertinência desses questionamentos, deixe-se

registrado que, em uma das assim chamadas cartas sobre o materialismo histórico, Engels chega a dizer que “a história até aqui transcorreu ao modo de um processo natural e também [que] é submetida essencialmente às mesmas leis de movimento” (1967, p. 464).

6 Buscando refutar a dúvida kantiana acerca da possiblidade do conhecimento do

“em si” das coisas, Engels vê no experimento e na indústria as provas da possibilidade do conhecimento objetivo. No entanto, de acordo com Lukács, a forma de práxis citada por Engels possui um alcance limitado como critério de verdade, pois a realidade tomada sob o aspecto da aparência, como no caso da manipulação industrial, pode muito bem conviver com uma teoria falsa, na qual o

“em si” da coisa ainda não foi revelado. Para que a práxis exerça a função

almejada por Engels, é necessário que supere a imediaticidade típica de sua

forma na indústria (cf. Lukács, 1978, pp. 359-360).

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filosofia na visão engelsiana se dá por um rearranjo no âmbito científico, independente da ação prático-política.

Os problemas por nós colocados encontram na obra de Engels outros desdobramentos, tais como o da relação entre liberdade e necessidade. Residiria a primeira apenas na consciência das leis da natureza (necessidade) e na possibilidade assim obtida de fazê-las atuar para determinados fins? Presente na fase madura da obra de Engels (1975, p. 106), esta proposição encontra complementos vinculados ao domínio da natureza pelo trabalho humano, mas acaba por acentuar a natureza cientificista já assinalada.

No campo propriamente metodológico, também encontramos desenvolvimentos das posições engelsianas sobre as características distintivas do marxismo. Em artigos breves como sua resenha ao Para a crítica da economia política (1859), de Marx, e nos complementos ao livro terceiro de O capital (cf. Engels, 1961, pp. 468-477, 1964, pp. 895-919), Engels expõe a tese segundo a qual o método do amigo é a um só tempo lógico e histórico. Para o autor: a ordem na qual Marx apresenta as categorias e desenvolve sua teoria (a apresentação lógica) corresponde, no geral, à história real das formas econômicas, isto é, à sequência do desenvolvimento histórico. Em contraposição, podemos observar que, para Marx, a sequência de exposição das categorias econômicas é determinada por sua relação mútua na sociedade burguesa, e não por sua ordem de importância histórica (cf. Marx, 2011, p. 60). A principal consequência do equívoco engelsiano é a projeção da lei do valor, tida por Marx como válida somente no interior da sociedade capitalista, para uma fase pré-capitalista, a qual Engels vê exposta na primeira seção do tomo I de O capital (cf. Engels, 1964, p. 895-917).

Certa herança hegeliana parece ser o fio condutor dessas posições propriamente

engelsianas, pelo menos de acordo com Lukács (2010, 2012, 2013) e Oldrini (2011). Além do

caso da adoção da negação da negação, também no que tange ao talhe metodológico observa-

se que Engels vincula a obra de Marx ao pensamento hegeliano. O pressuposto teórico direto

da crítica marxiana seria a concepção da história de Hegel, em especial seu método dialético,

tomado como o lado revolucionário de sua obra. De sua parte, caberia a Marx despir a lógica

hegeliana de seu invólucro idealista, isto é, tratava-se de eliminar o idealismo presente no fato

de que, em Hegel, o desenvolvimento dialético referente ao progresso do inferior ao superior

na história era o reflexo dos movimentos autônomos do Conceito. Assim, antes apoiada

somente sobre a cabeça, caberia colocar a dialética sobre os pés, concebendo a dinâmica do

mundo efetivo não como reflexo do andamento do âmbito ideal, mas como a base deste

último (cf. Engels, 1961, pp. 474-475, 1962, pp. 291-293).

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No tocante à política, a famosa “Introdução de 1895” de Engels ao texto marxiano Luta de classes em França (1850) nos deu a oportunidade de averiguar se suas posições finais variaram de acordo com alguma alteração na concepção geral do marxismo ou segundo necessidades ditadas pelo contexto histórico. Ao contrário do que defendem muitos analistas críticos a Engels, não constatamos um abandono da luta revolucionária em nome do uso da legalidade e do direito ao voto – como uma suposta tradução das tendências teóricas até aqui analisadas em uma prática política reformista –, mas um uso tático destes últimos como prelúdio à tomada do poder. Em nossa apreciação, a nova tática política adotada constitui uma resposta ao cenário histórico repressivo da Alemanha de fins do século XIX.

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