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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA GABRIELE NATANE DE MEDEIROS CIRNE

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

GABRIELE NATANE DE MEDEIROS CIRNE

Avaliação da Paralisia Facial Periférica Pela Biofotogrametria

Santa Cruz / RN

2015

(2)

GABRIELE NATANE DE MEDEIROS CIRNE

AVALIAÇÃO DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA PELA BIOFOTOGRAMETRIA

Artigo Científico apresentado ao Curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Graduação em Fisioterapia.

Orientadora: Profª Drª Roberta de Oliveira Cacho

Santa Cruz / RN

2015

(3)
(4)

GABRIELE NATANE DE MEDEIROS CIRNE

Avaliação Pela Biofotogrametria Na Paralisia Facial Periférica

Artigo Científico apresentado ao Curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Graduação em Fisioterapia.

Aprovado em: __04___ de dezembro de ___2015_____.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________. Nota: 10,0_ . Profª. Drª. Roberta de Oliveira Cacho – Orientadora

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_______________________________________________. Nota: 10,0_ . Profª Ms. Thaiana Barbosa Ferreira Pacheco – Membro da Banca

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_______________________________________________. Nota: 10,0_

Profª Ms. Jacilda Oliveira dos Passos – Membro da Banca

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(5)
(6)

AGRADECIMENTOS

Queria agradecer primeiramente a Deus, que foi o alicerce das minhas forças e amparo nas decepções, sem o qual eu não teria chegado onde cheguei.

Agradeço aos meus pais, Dona Lúcia de Fátima e Seu José Cirne, que me apoiaram não só durante esses 5 anos, mas por toda uma vida. Nem lembro quantas vezes tive vontade de largar tudo e correr para os seus braços, mas vocês sempre me estimulavam a continuar. O meu eterno muito obrigada para vocês seria pouco, o mínimo que tenho a fazer é dedicar a vocês essa conquista.

Aos meus “irmãos de corpo e alma” Gisleine, Ricardo e Simão Filho, agradeço a vocês os estresses e o afago nos finais de semana, as brigas e os pequenos gestos de carinho constantes, além das brincadeiras e das nossas mil formas de amor. Sem vocês eu também não teria chegado até aqui, obrigada!

Não poderia esquecer de agradecer a minha grande família, sejam os 20 tios que me apoiaram, vibraram, ajudaram e torceram durante toda essa caminhada, principalmente tio Bibi e tio Teté pelo constante carinho e apoio. E aos meus mais de 45 primos, com que muitos eu dividi todas essas conquistas e também quero comemorar as que estão por vir.

Aos meus amigos da época do ensino médio, principalmente, Ywanny, Paulinha, Linniker e Rakellyne, dedico um pedaço dessa conquista, afinal, quando eu “saí de casa pela primeira vez” a casa de vocês foi uma segunda pra mim. E apesar das minhas faltas, quando eu precisava eram de vocês os ouvidos atentos que me escutavam. Obrigada!

Não poderia jamais deixar de agradecer aos meus mestres. Dentre muitos

queria agradecer primeiramente a minha orientadora Roberta que me apoiou e

incentivou desde o primeiro ano de curso, que me deu grandes ensinamentos, que

sempre estava disposta a me ajudar quando eu precisei, que me apoiou com esse

projeto quando eu cheguei até ela, por acreditar na minha capacidade e que além de

orientadora se tornou uma amiga. Dentre todos os outros mestres com o qual

compartilhei conhecimento nesses 5 anos, gostaria de agradecer em especial a

Núbia Lima, Maria Pegoraro, Thaiana Barbosa, Enio Walker, Diego Sousa e

Johnnatas Lopes que sempre estiveram dispostos a me ajudar e aconselhar, por

sempre acreditarem em mim e me darem oportunidades no meio acadêmico. A

Helder Viana e Cristiano Gomes que sempre me incentivaram, mostraram caminhos

(7)

e me ensinaram que existe amizade além da sala de aula, e também pelas farras, bebedeiras e risadas quando a monótona Santa Cruz estava mais monótona do que sempre foi. A vocês mestres eu também dedico um pedaço dessa conquista, sem vocês nada disso seria possível.

À cidade de Santa Cruz que me acolheu da melhor forma possível, agradeço aos cidadãos santa-cruzenses que além de nos tratar de forma acolhedora muitos deles também confiaram em mim sua saúde, sua recuperação. Agradecer aos pacientes, pois foi por eles que passei noites em claro, foi deles que surgiram os melhores sorrisos durante essa caminhada, foi com eles que aprendi a ser fisioterapeuta. Então pra eles deixo o meu muito obrigada. Porém, dentre todos os pacientes o meu agradecimento especial vai para a garotinha Iara Angelo, que foi o piloto dessa pesquisa, foi por ela que surgiu a ideia de avaliação, então, a conclusão dessa pesquisa vai em especial para esse anjinho que hoje está no céu.

Em 5 anos de convivência os ciclos de amizade dentro das paredes dessa faculdade mudaram diversas vezes, mas tenho que agradecer a pessoas que nunca me deixaram na mão. Agradeço a Adriano Araújo, Bárbara Emmily, Bartolomeu Fagundes, Paloma Oliveira, Maria Clara, Nailton Júnior e Maria Eloiza que foram uma segunda família pra mim aqui na cidade, que sempre estiveram dispostos a me ajudar, com os quais compartilhei refeições, farras, estresses, angústias e risadas, eu não tenho palavras para agradecer o quanto eu aprendi com vocês. Além desses, queria agradecer a todas as pessoas que um dia compuseram a turma de Fisioterapia 2015.2 da FACISA/UFRN por de forma direta ou indiretamente terem me ajudado a estar concluindo esta etapa hoje.

Gostaria de agradecer a Sara Medeiros que não mediu esforços para me ajudar na realização do trabalho. Agradecer a George Homer por sempre me ajudar.

Como também a Valmir Júnior, meu companheiro diário, meu ouvido amigo, a pessoa que sempre estava ao meu lado nos últimos tempos, você também faz parte dessa conquista.

Essa conquista é de vocês!

(8)

Porque aprendi que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, ás vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será um tombo ou um vôo.

Caio F. Abreu

(9)
(10)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...17

MÉTODO...17

RESULTADOS...20

DISCUSSÃO...21

REFERÊNCIAS...25

FIGURAS ...29

TABELAS...30

NORMAS DA REVISTA PARA PUBLICAÇÃO...35

(11)

EVALUATION BY BIOPHOTOGRAMMETRY IN PERIPHERAL FACIAL PARALYSIS

BIOPHOTOGRAMMETRY IN FACIAL PARALYSIS

GABRIELE NATANE DE MEDEIROS CIRNE

1

; SARAH FERNANDA DANTAS DE MEDEIROS

1

; NÚBIA MARIA FREIRE VIEIRA LIMA

2

; ENIO WALKER AZEVEDO

CACHO

3

; DIEGO DE SOUSA DANTAS

4

; ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO

2

.

1

Discente do curso de Fisioterapia, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil.

2

Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil; Doutor (a) em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Campinas (SP), Brasil.

3

Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil; Doutor (a) em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Campinas (SP), Brasil.

4

Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil; Doutor em Biotecnologia em Saúde pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – Recife (PE), Brasil.

Endereço Para Correspondência Nome: Dra Roberta de Oliveira Cacho

Rua Vila Trairi s/n, Centro. Bloco II. CEP 59200-000 Santa Cruz, RN TELEFONE: (84) 3291-6950

Email: ro_fisio1@hotmail.com

Keywords: Facial Paralysis. Photogrammetry. Facial Asymmetry. Movement Disorders

Palavras-chave: Paralisia Facial. Fotogrametria. Assimetria Facial. Transtornos Motores.

(12)

ABSTRACT:

Objective: The objective of the study was to assess the effectiveness of the use of biophotogrammetry in the evaluation of peripheral facial paralysis. Method: observational, cross-sectional analytical, developed at the Clinical School of Physical Therapy at UFRN.

Inclusion criteria were: clinical diagnosis of peripheral facial palsy, age over 18 years and understand simple order. Initially it applied a sociodemographic questionnaire, followed by applying the House-Brackmann scale involvement (HB). The photogrammetry was assessed using the Postural Assessment Software (SAPO), being imposed through stickers that marked 11 anatomical points. The assessment by SAPO was given by two investigators on two separate days, with three days difference between them. Results: Fourteen subjects were assessed (12 female, 2 male) with a mean age of 41.5 years and the time of facial paralysis of one month. Eight were affected in the right hemiface and 6 on the left. The incidence of patients in the groups ranged in 5 in the Light Group (Grade 2 on House-Brackmann), 3 in the Moderate Group (Grade 3 and 4 on the House-Brackmann) and 6 in Group Record (Grade 5 and 6 in the House-Brackmann) . In inter- and intra- examiandor analysis the majority had significance for replicability. Conclusion: We conclude that the assessment of peripheral facial paralysis with photogrammetry is effective compared to hemiface affected with unaffected proven for assessing inter and intra –examiner. This method may also facilitate the graduation progression of treatment

.

RESUMO

Objetivo: O objetivo do estudo foi verificar a eficácia da utilização da biofotogrametria na avaliação da paralisia facial periférica. Método: Estudo observacional, transversal e analítico, desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da UFRN. Os critérios de inclusão foram:

diagnóstico clínico de paralisia facial periférica, idade acima de 18 anos e entender ordem

simples. Inicialmente foi aplicado um questionário sociodemográfico, seguido pela aplicação

da escala de acometimento de House-Brackmann (HB). A biofotogrametria foi avaliada

através do Software de Avaliação Postural (SAPO), sendo imposta através de adesivos que

marcaram 11 pontos anatômicos. A avaliação pelo SAPO se deu por dois avaliadores em dois

dias distintos, com diferença de 3 dias entre eles. Resultados: Quatorze sujeitos foram

avaliados (12 feminino; 2 masculino), com mediana da idade de 41,5 anos e o tempo de

paralisia facial de 1 mês. Oito foram afetados na hemiface direita e 6 na esquerda. A

incidência dos pacientes nos grupos variou em 5 no Grupo Leve (Grau 2 na House-

Brackmann), 3 no Grupo Moderado (Grau 3 e 4 na House-Brackmann) e 6 no Grupo Grave

(13)

(Grau 5 e 6 na House-Brackmann). Na análise inter e intra-examiandor a maioria apresentou

significância para replicabilidade Conclusão: Conclui-se que a avaliação da paralisia facial

periférica com a biofotogrametria é eficaz quando comparada a hemiface afetada com a não

afetada, comprovada pela avaliação inter e intra-examinador. Esse método também poderá

facilitar a graduação da progressão do tratamento.

(14)

BULLET POINTS

Com a PFP há uma inclinação da cabeça ao movimento facial.

Comissura labial se demonstrou mais sensível na avaliação.

Os pontos lineares se mostraram mais representativos do que os angulares.

Avaliar paralisia facial com a biofotogrametria é eficaz comparando hemifaces.

Método facilitará a graduação da progressão do tratamento.

(15)

INTRODUÇÃO

A paralisia facial é uma paresia ou uma paralisia total de todos ou alguns músculos da expressão facial, acometendo uma hemiface ou duas, decorrente do comprometimento do nervo facial. O tamanho do seu comprometimento vai depender da localização da lesão, se a lesão for acima do núcleo do nervo é indicativo de uma lesão central que acometerá o quadrante superior em uma hemiface, as lesão no núcleo do nervo ou abaixo dele são nomeadas de lesões periféricas que acometerão uma hemiface completa

1-3

.

O termo paralisia facial periférica (PFP) é referente a um tipo comum de paralisia, podendo ser resultante de vários fatores, sendo os mais comuns a forma idiopática, traumática ou inflamação do próprio nervo

4

. A musculatura facial atua sinergicamente, assim, qualquer alteração neuromuscular acarretará em adaptações da musculatura não afetada para compensar as limitações da musculatura afetada

5

.

Salvador e col.

6

relatam que para quantificar a disfunção motora na PFP, bem como mensurar a evolução do comprometimento diante de um tratamento, foram desenvolvidos métodos subjetivos e objetivos, sendo o principal a escala de House-Brackman que avalia o grau de disfunção motora facial, solicitando ao paciente que feche os olhos e sorria

7

.

A biofotogrametria computadorizada tem se demonstrado um método eficaz na análise biomecânica da postura de um segmento a ser analisado através de pontos antropométricos

8-9

. Consiste em uma avaliação com captura de imagens com marcação em pontos específicos que posteriormente serão analisadas por um software (Software para Avaliação Postural - SAPO), possibilitando medidas lineares e angulares, traçando distâncias entre estruturas anatômicas e angulações

10

. Há um relato do uso desse método para avaliação da expressão facial em um estudo indiano

11

, mas ainda não há relatos do seu uso para avaliação de PFP.

Por ser a PFP uma patologia frequente e de difícil mensuração clínica, questiona-se se a biofotogrametria poderia ser um meio confiável de análise do comprometimento motor. Por conseguinte, o objetivo do estudo foi verificar a eficácia da utilização da fotogrametria na avaliação da paralisia facial periférica e correlacionar esses achados com a escala de House- Brackman.

MÉTODO

Este foi um estudo observacional do tipo transversal e de caráter analítico, que foi

desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte (UFRN), sendo aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da mesma instituição, sob o

(16)

protocolo nº 901.365/2014. Todos os sujeitos avaliados assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

A amostra do estudo foi recrutada conveniência, atendendo aos seguintes critérios de inclusão: ter diagnóstico clínico de paralisia facial periférica, idade acima de 18 anos e que entendiam ordem simples (como a solicitação do paciente sorrir). Foram excluídos do estudo indivíduos que apresentaram grandes lesões dérmicas faciais, paralisia facial periférica bilateral e que não colaboraram com as posturas necessárias para os registros fotográficos.

Inicialmente foi aplicado um questionário sociodemográfico para colher informações como sexo, idade, tempo de lesão e histórico da doença. Em seguida foi aplicada a escala de acometimento de House-Brackmann. Esta escala gradua a PFP em seis categorias: (I) normal, no qual há a função simétrica em toda a área facial; (II) deformidade leve, neste grau o indivíduo apresenta em geral ligeira fraqueza apenas à inspeção próxima, encerramento palpebral completo com esforço mínimo, assimetria ligeira do sorriso com esforço máximo, ligeira sincinésias, ausência de contraturas ou espasmos;(III) deformidade moderada, em que o indivíduo apresenta fraqueza óbvia, mas não desfigurante, incapacidade de levantar a sobrancelha, encerramento palpebral completo e forte, assimetria do movimento bucal com esforço máximo, óbvias sincinésias mas não desfigurante, movimento de massa ou espasmos;

(IV) disfunção moderada grave que é caracterizada por indivíduos que apresentam fraqueza desfigurante óbvia, incapacidade de levantar a sobrancelha, encerramento palpebral incompleto, boca assimétrica com esforço máximo, sincinesias severas, movimento de massa, espasmos; (V) disfunção grave, no qual os indivíduos apresentam movimentos quase imperceptíveis, encerramento palpebral incompleto, ligeiro movimentação da comissura bucal, sincinesias, contratura, geralmente espasmos ausentes; e (VI) paralisia total em que há a inexistência de movimento, perda de tônus, ausência de sincinesias, contraturas e espasmos

12-15

.

Por final foi realizada a análise por biofotogrametria, como não existem estudos com o método foram escolhidos pontos relacionados com a expressão facial, como boca e olhos, pontos de referências no centro da face e a incisura clavicular como ponto de alinhamento da cabeça, assim o posicionamento de adesivos circulares vermelhos marcaram os seguintes pontos anatômicos: Bilateralmente em músculo frontal (1cm acima da sobrancelha), exocanthion (osso zigomático), cheilion (comissura labial) e na incisura clavicular, e nos pontos de referência: glabela, nariz (ponta) e gnathion (mento), totalizando 11 adesivos.

Depois de colocados os adesivos, foi solicitado ao indivíduo ficar em bipedestação de costas a

uma parede e com postura neutra, uma fita adesiva, previamente medida em 20 cm, foi

(17)

colocada por trás do participante para utilizar na calibração da foto com o programa. Em seguida foram realizados registros fotográficos com a câmera do celular do avaliador, sendo um aparelho da Motorola, com mais de 8 MP, no modo sem flash, com no mínimo 80cm de distância do paciente e de forma que focalizasse o busto do paciente. Foram registradas duas fotos, uma com o paciente sorrindo e outra com a face neutra.

As fotos foram analisadas pelo software SAPO, utilizando um protocolo independente e sendo medidas 14 distâncias: glabela ao músculo frontal (M1), ao exocanthion (M2), ao cheilion (M3) e a incisura clavicular (M4); do nariz ao músculo frontal (M5), ao exocanthion (M6), ao cheilion (M7)e a incisura clavicular (M8); do gnation ao musculo frontal (M9), ao exocanthion (M10), ao cheilion (M11) e a incisura clavicular (M12); do cheilion a incisura clavicular (M13); e do exocanthion a incisura clavicular (M14); as paralelas entre os pontos do músculo frontal (P1), do exocanthion (P2), do cheilion (P3) (FIGURA 1); e usando o ângulo de dois pontos adotamos os ângulos dos pontos da glabela ao músculo frontal (A1), glabela ao exocanthion (A2), glabela ao cheilion (A3), gnation ao músculo frontal (A4), gnation ao exocanthion (A5), gnation ao cheilion (A6), incisura clavicular ao exocanthion (A7) e incisura clavicular ao cheilion (A8).

As fotos foram analisadas por dois avaliadores, que não tiveram contato entre si, um dia após a avaliação e 3 dias após a primeira avaliação, para análise inter e intra examinador.

Para análises de correlação estatística os pacientes foram divididos de acordo com o grau de acometimento da PFP mensurado pela House-Brackmann: grupo leve - indivíduos que se caracterizavam por grau 2; grupo moderado - por indivíduos com grau 3 e 4, e o grupo grave - por indivíduos com grau 5 e 6.

A análise dos dados foi realizada através do software SPSS Statistics 20, submetidos à análise descritiva. Para análise da confiabilidade inter e intra-examinadores foi utilizado o Índice de Correlação Intra-Classe (ICC), considerando um nível de significância de p<0,05, além de classificar sua replicabilidade pelo método de Fleiss

16

.

As condições (neutra e sorrindo) foram avaliadas pelo teste de não paramétrico de Wilcoxon. As medianas das distâncias nos três grupos foram analisadas pelo teste não- paramétrico de Friedman e de correlação de Spearman.

O coeficiente de correlação foi interpretado de acordo com Munro

17

, sendo 0,00-0,25:

pequena ou nenhuma correlação; 0,26-0,49. Baixa correlação; 0,50-0,69: correlação

moderada; 0,70-0,89: alta correlação; 0,90-1,00: correlação muito alta.

(18)

RESULTADOS

Foram recrutados 20 indivíduos com paralisia facial periférica, sendo excluídos 6 (3 por idade menor que 18 anos, 3 por não apresentarem sequelas de PFP), sendo 12 do sexo feminino e 2 do sexo masculino, com a mediana da idade de 41,5 anos (24,7/53,2) e o tempo de paralisia facial de 1 (1/3) mês, 8 foram afetados na hemiface direita e 6 na esquerda.

Quanto a etiologia, 65% apresentaram PFP de origem idiopática, 14% infecciosa, 14%

traumática e 7% tumoral.

A incidência dos pacientes nos grupos variou em 5 no Grupo Leve (Grau 2 na House- Brackmann), 3 no Grupo Moderado (Grau 3 e 4 na House-Brackmann) e 6 no Grupo Grave (Grau 5 e 6 na House-Brackmann).

Não houve correlação estatística pelo teste de Spearman para a Escala de House- Brackman e o tempo de lesão.

Na tabela 1 observa-se a avaliação intra-examinador na condição neutra e sorrindo, obtendo o resultado em uma replicabilidade de média a excelente, exceto no A1 na avaliação séria e M1 e M14 na avaliação sorrindo. A tabela 2 apresenta a avaliação inter-examinador nas condições séria e sorrindo, a condição séria apresentou apenas as medidas M2, P1, P2 e P3 sem significância, já a condição sorrindo não apresentou significância em M1, M4, P1, P2 e P3.

Tem-se a Comparação do lado saudável, afetado e diferença entre ambas nas duas condições do teste na Tabela 3, na qual os valores de P (paralelas) não se mostraram com significância, mostrando significância na hemiface afetada o M1, M5, M6, M7, M9, M11, A6 e A8, na hemiface não afetada M1, M3, M6, M7, M9, M10, M11, M13, A2, A3 e A6, e nas diferenças M3, M5, M7, M13, A3 e A6.

Também foi realizada a divisão de grupos pela House-Brackman e comparação das diferenças das medidas entre hemiface afetada e não-afetada para analisar possível correlação entre e escala e a biofotogrametria, mas não houve significância estatística entre as hemifaces se forem divididos os grupos, utilizando o método de Munro

17

.

Foram comparadas a amplitude mínima nos três grupos na posição séria, amplitude

máxima nos três grupos na posição séria, amplitude mínima nos três grupos na posição

sorrindo, amplitude máximas nos três grupos na posição sorrindo em que o resultado também

não se mostrou com significância.

(19)

DISCUSSÃO

As características etiológicas do estudo mostraram que a forma mais comum do acometimento foi a idiopática (65%), seguida da infecciosa (14%), traumática (14%) e tumoral (7%), corroborando com as literaturas

18-19

que mostram que as causas para a paralisia facial podem ser das mais diversas, como idiopática, infecciosa, traumática, congênita, tumoral, vascular, metabólica, tóxica, iatrogênica, neonatal e por síndrome de Ramsey-Hunt, sendo a mais comum diagnosticada a idiopática, também chamada de paralisia de Bell.

As características demográficas e clínicas, como sexo, idade, tempo de lesão e hemiface comprometida não apresentaram relação estatística, fato foi mostrado anteriormente com um estudo indiano

20

que não encontrou diferença estatística nos indivíduos em suas características basais como idade, sexo, lado acometido e duração da paralisia de Bell. Assim como a House-Brackmann e o tempo de lesão que não tiveram correlação, sugerindo que o tempo de lesão não determina o grau de acometimento.

Na tabela 1 e 2, podemos perceber que os resultados do presente estudo mostram que o método proposto para quantificação das assimetrias faciais pela fotogrametria é satisfatoriamente confiável para a maioria das medidas mensuradas, quando avaliadas por um mesmo examinador em ocasiões diferentes e por examinadores diferentes em um mesmo registro fotográfico. Na literatura existe apenas um único estudo

21

com a proposta de avaliação, mas não há avaliação inter e intra-examinador, a não confiabilidade nas medidas M1, M2, M4 e M14, todas as paralelas (P1, P2 e P3) e a angulação A1, podem indicar que esses pontos não são susceptíveis a replicabilidade.

Com a tabela 3 podemos perceber que alguns pontos tiveram significância estatística na hemiface afetada M1, M5, M6, M7, M9, M11, A6 e A8 na hemiface não afetada M1, M3, M6, M7, M9, M10, M11, M13, A2, A3 e A6, e nas diferenças M3, M5, M7, M13, A3 e A6.

Evidenciando uma sensibilidade nos pontos das diferenças, pois sua significância se repete em

pelo menos uma das hemifaces, afetada e não afetada, principalmente M7 e A6, que

representam a medida e o ângulo do Mento a Comissura Labial, que se mostraram

significantes em todas as análises dessa tabela. Além desses pontos que evidenciam a rima

labial também encontra-se significância a M3, M11 E A3, sendo um possível consequência da

sinestesia facial que inclui o desaparecimento das rugas faciais e da prega nasolabial, assim

como as marcas da testa e do canto da boca, desvio da comissura labial e dificuldade em

movimentos máximos da boca, como assobiar e encher as bochechas de ar

22-24

, estando esses

sinais da patologia presentes na área testada pela Biofotogrametria e que tiveram resultado

significante na comparação neutro e sorrindo da hemiface afetada.

(20)

A distância D13, que representa a comissura labial a incisura clavicular, apresentou significância, podendo ser mais um achado da mudança da rima labial ou sugerindo uma inclinação da cabeça, pois segundo Demer e col.

25

, a inclinação da cabeça em paralisia facial se dá pela hipertrofia do esternocleidomastoideo no lado contralateral a lesão, pois no ipsilateral a lesão o (ECOM) encontra-se fraco, além disso esse fator também pode estar relacionado ao déficit de propriocepção devido à lesão.

Na tabela 4 foi realizada uma comparação entre as hemifaces acometida e não- acometida com o paciente sorrindo e com ele neutro. Houve resultado estatisticamente significativo nos mesmos pontos em que houve significância no lado afetado, em ambas condições, sorrindo e neutro, evidenciado na tabela anterior, apresentando-as como uma medida aparentemente de boa qualidade para a mensuração da face afetada na condição sorrindo. Sadiq & Dharmasena

26

também afirma que as consequências para a PFP são o fechamento ocular incompleto, incompetência na função muscular dos lábios, promovendo prejuízos estéticos, como também incapacidade de expressar emoções.

Não foi visto correlação significativa quando comparado os grupos divididos pela House-Brackman com as diferenças das medidas entre hemiface afetada e não-afetada, como também não houve correlação entre a House-Brackman e as medianas das medidas da biofotogrametria, isso significa que a gravidade graduada pela Escala de House-Brackman não interfere nos resultados da Biofotogrametria. Outros estudos

27-28

avaliaram novas formas de avaliação para a biofotogrametria e comparando com a Escala de House-Brackman houve correlação, mas diferente do presente estudo a amostra era maior, sugerindo que uma das causas da não significância seja o pequeno número da amostra.

Assim, também quando comparadas as amplitudes mínima e máxima nas duas condições (Sorrindo e Neutro) nos três grupos em que em todas as comparações houve significância, no entanto não há como formular padrões para os graus, pois apesar da significância as amplitudes entre alguns graus estão iguais, indicando que a melhor medida de acometimento é a comparação entre o lado saudável e afetado. Isso porque o tamanho do comprometimento da PFP vai depender da localização da lesão, já que é uma interrupção do trajeto do nervo facial, podendo ocorrer em qualquer parte do nervo

1-3

. Com isso a maneira mais fidedigna de avaliação do paciente pela fotogrametria considerando a subjetividade do acometimento de cada indivíduo é a comparação da hemiface afetada e a não-afetada.

O estudo realizado apresentou limitações importantes quanto ao pequeno número da

população da amostra, falta de pontos definidos da biofotogrametria, na qual pode ter sido

utilizado pontos não sensíveis as mudanças de ação facial, além de que em outros estudos que

(21)

avaliam a face mais detalhadamente por meio de recursos visuais (câmeras e fotos) utilizam várias ações faciais e no presente estudo foi sugerido apenas a posição séria e sorrindo, por ter sido analisada como as posições mais usuais nas expressões cotidianas.

Conclui-se que para a avaliação da paralisia facial periférica com a biofotogrametria é

eficaz se comparada a hemiface afetada com a não afetada, comprovado pela avaliação inter e

intra-examinador. Como o padrão de normalidade é a própria hemiface do indivíduo, a

contralateral a lesão, sugere-se que esse método também seja eficaz para a avaliação da

paralisia facial central. Além disso, com o estudo chega-se a conclusão que para a avaliação

da PFP as medidas lineares são mais representáveis do que as angulareS. Assim, esse método

também poderá facilitar a graduação da progressão do tratamento fisioterapêutico. Uma

avaliação fisioterapeutica criteriosa e fidedigna é imprescindível para o adequado

planejamento do tratamento e sua progressão, sendo um feedback valioso para o

fisioterapeuta.

(22)

REFERÊNCIAS

1- Gomez MVSG, Vasconcelos LGE, Bernardes DFF. Intervenção fonoaudiológica na paralisia facial. In: Ferreira LP, Befi-Lopes DM, Limongi SCO. Tratado de Fonoaudiologia.

São Paulo: Roca, 2004. p.512-26.

2- Calais LL, Gomez MVSG, Bento RF, Comerlatti LR. Avaliação funcional da mímica na paralisia facial central por acidente cerebrovascular. Pró-Fono Rev de Atualização

Científica.2005;17(2):213-22.

3- Soares ACC, Silva LR, Bertolini SMMG. Atuação da Fisioterapia na Paralisia Facial Periférica: Relato de caso. Arq de Ciências da Saúde da UNIPAR. 2002;6(3):171-6.

4- Huang B, Zhou ZL, Wang LL, Zuo C, Lu Y Chen Y. Electrical response grading versus House-Brackmann scale for avaluation of facial nerve injury after Bell’s palsy: a comparative study. J Integr Med. 2014;12(4):367-71.

5- Mory MR, Tessitore A, Pfeilsticker LN, Couto Júnior EB, Paschol JZ.Mastigação, deglutição e suas adaptações na paralisia facial periférica. Rev CEFAC. 2013;15(2):402-10.

6- Salvador CHM, Tessitore A, Pfeilsticker LN, Paschol JZ, Nemr K. Mensuração da evolução terapêutica com paquímetro digital na paralisia facial periférica de Bell. Rev CEFAC. 2013;15(3):592-8.

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13- Lazarini RR, Fernandes AMF, Brasileiro VSB, Custódio SEV. Paralisia facial periférica por comprometimento do tronco cerebral - propósito de um caso clínico. Rev Bras

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(25)

FIGURA 1 – ILUSTRAÇÕES DAS MEDIDAS

FONTE: Foto do estudo, autorizada pela paciente.

LEGENDA: M=Medidas de distância, P=Paralelas.

LEGENDA:

M1: Glabela ao músculo frontal.

M2: Glabela ao

exocanthion.

M3: Glabela

ao cheilion.

M4: Glabela a

incisura clavicular.

M5: Nariz ao músculo frontal.

M6: Nariz ao exocanthion.

M7: Nariz ao cheilion.

M8: Nariz a incisura clavicular.

M1

LEGENDA:

M9: Gnation ao músculo frontal M10: Gnation ao exocanthion.

M11: Gnation ao cheilion.

M12: Gnation a incisura clavicular.

M13: Cheilion a incisura clavicular.

M14: Exocanthion a incisura clavicular

P1:

Pontos do músculo frontal.

P2: Pontos do exocanthion.

P3: Pontos do cheilion.

M2

M3 M5

M6 M7

M8 M4

M9

M10

M11

M12 M13 M14

P1 P2

P3

(26)

Tabela 1. Avaliação Intra-examinador nas duas condições pelas diferenças

NEUTRO SORRINDO

MED CORREL P-VALOR REPLIC CORREL P-VALOR REPLIC

M01 0.8756 0,0001* E 0.2033 0,2265 R

M02 0.6960 0,001* MAB 0.6494 0,003* MAB

M03 0.8223 0,0002* E 0.8452 0,0001* E

M04 0.4968 0,02* MAB 0.8426 0,0001* E

M05 0.6461 0,004* MAB 0.6419 0,004* MAB

M06 0.8764 0,0001* E 0.8831 0,0001* E

M07 0.5315 0,01* MAB 0.7334 0,001* MAB

M08 0.8223 0,0002* E 0.7831 0,0004* E

M09 0.8880 0,0001* E 0.7910 0,0003* E

M10 0.9378 0,0001* E 0.7596 0,0005* E

M11 0.8752 0,0001* E 0.8047 0,0002* E

M12 0.8145 0,0002* E 0.6643 0,003* MAB

M13 0.6839 0,002* MAB 0.9402 0,0001* E

M14 0.4839 0,03* MAB 0.3386 0,1 R

P01 0.9992 0,0001* E 0.9999 0,0001* E

P02 0.9986 0,0001* E 0.9991 0,0001* E

P03 0.9995 0,0001* E 0.9993 0,0001* E

A01 0.0 0,6 R 0.7978 0,0003* E

A02 0.8583 0,0001* E 0.9664 0,0001* E

A03 0.6047 0,007* MAB 0.9596 0,0001* E

A04 0.9452 0,0001* E 0.9501 0,0001* E

A05 0.8530 0,0001* E 0.9642 0,0001* E

A06 0.8073 0,0002* E 0.8889 0,0001* E

A07 0.7470 0,0007* MAB 0.7323 0,002* MAB

A08 0.7787 0,0004* E 0,9404 0,0001* E

Referência: M= Medida, P= Paralelas e A= Ângulos, o significado ordinal encontra-se na metodologia; Correl= Correlação; Replic= replicabilidade; E=Excelente; MAB=Média a boa; R=Ruim

(27)

Tabela 3. Comparação do lado saudável e lado afetado nas duas condições de teste.

LADO AFETADO LADO NÃO AFETADO DIFERENÇAS

Neutro Sorrindo p- valor

Neutro Sorrindo p- valor

Neutro Sorrindo p- valor Média

(dp)

Média (dp)

Média (dp)

Média (dp)

Média (dp)

Média (dp) M0

1

4,27 (1,47)

4,42

(1,35) 0,047* 4,25

(1,49) 4,41

(1,52) 0,035* 0,26

(0,31) 0,31

(0,28) 0,620

M0 3

11,44 (3,08)

11,34 (3,00)

0,310 11,14 (2,98)

10,75 (2,75)

0,035* 0,37 (0,28)

0,62 (0,49)

0,008*

M0 5

16,37 (4,44)

17,11 (4,18)

0,001* 16,25 (4,38)

16,20 (4,40)

0,059 0,19 (0,20)

0,92 (2,59)

0,049*

M0 6

12,48 (3,58)

13,23

(3,48) 0,001* 12,12

(3,35) 12,93

(3,32) 0,002* 0,53

(0,34) 0,51

(0,39) 0,573

M0 7

5,02 (1,47)

5,77

(1,20) 0,001* 5,02

(1,46) 6,22

(1,48) 0,001* 0,32

(0,23) 0,53

(0,43) 0,035*

M0 9

8,60 (2,41)

8,93

(2,23) 0,041* 8,35

(2,27) 8,70

(2,14) 0,039* 0,39

(0,35) 0,29

(0,28) 0,193

M1 0

7,04 (2,09)

7,22

(1,83) 0,131 6,33

(1,73) 6,90

(1,86) 0,003* 0,80

(0,69) 0,46

(0,41) 0,053

M1 1

6,55 (1,95)

6,34 (1,89)

0,049* 6,08 (1,82)

5,85 (1,77)

0,044* 0,52 (0,45)

0,55 (0,49)

0,705

M1 3

12,49 (2,80)

13,01 (2,68)

0,247 12,65 (2,80)

13,84 (2,79)

0,001* 0,39 (0,30)

0,91 (0,72)

0,011*

A02 63,12 (6,65)

64,27

(7,03) 0,158 59,98

(5,66) 63,32

(6,63) 0,003* 4,45

(3,21) 5,40

(3,60) 0,397 A03 20,05

(2,28)

21 (5,41) 0,551 19,20

(1,99) 24,21

(3,63) 0,001* 3,03

(1,74) 6,74

(5,42) 0,013*

A06 50,85 (4,66)

47,05

(5,07) 0,016* 47,88

(4,06) 41,44

(6,45) 0,001* 4,62

(4,78) 8,97

(7,30) 0,012*

A08 7, 05 (2,82)

9,33 (2,61)

0,012* 10,35 (3,67)

10 (3,17) 0,802 5,07 (3,53)

3,82 (2,81)

0,433

Legenda: D=Distância, o significado da parte ordinal encontra-se na metodologia; dp (desvio padrão).

(28)

Tabela 4. Comparação das hemifaces saudável e afetada na condição “sorrindo”.

NEUTRO SORRINDO

Lado saudável

Lado

afetado p-valor

Lado saudável

Lado

afetado p-valor Média (dp) Média (dp) Média (dp) Média (dp)

M01 4,27 (1,47) 4,25 (1,49) 0,722 4,42 (1,35) 4,41 (1,52) 0,789 M02 7,17 (1,89) 7,01 (1,91) 0,205 7,22 (1,66) 7,25 (1,91) 0,950 M03 11,44 (3,08) 11,14 (2,98) 0,015* 11,34 (3,00) 10,75 (2,75) 0,004*

M04 23,13 (5,5) 23,03 (5,47) 0,081 23,50 (5,14) 23,49 (5,14) 0,936 M05 16,37 (4,44) 16,25 (4,38) 0,161 17,11 (4,18) 16,20 (4,40) 0,004*

M06 12,48 (3,58) 12,12 (3,35) 0,028* 13,23 (3,48) 12,93 (3,32) 0,043*

M07 5,02 (1,47) 5,02 (1,46) 0,972 5,77 (1,20) 6,22 (1,48) 0,013*

M08 9,49 (2,07) 9,27 (2,01) 0,130 9,32 (1,97) 9,12 (2,07) 0,175 M09 8,60 (2,41) 8,35 (2,27) 0,094 8,93 (2,23) 8,70 (2,14) 0,032*

M10 7,04 (2,09) 6,33 (1,73) 0,009* 7,22 (1,83) 6,90 (1,86) 0,049*

M11 6,55 (1,95) 6,08 (1,82) 0,006* 6,34 (1,89) 5,85 (1,77) 0,006*

M12 17,60 (4,28) 17,47 (4,24) 0,150 17,74 (4,13) 17,66 (4,16) 0,348 M13 12,49 (2,80) 12,65 (2,80) 0,248 13,01 (2,68) 13,84 (2,79) 0,006*

M14 20,28 (4,87) 20,22 (4,96) 0,582 20,89 (4,75) 20,70 (4,63) 0,316 A01 60,71 (8,67) 62,05 (7,37) 0,221 60,02 (9,52) 62,24 (9,52) 0,414 A02 63,12 (6,65) 59,98 (5,66) 0,044* 64,27 (7,03) 63,32 (6,63) 0,638 A03 20,05 (2,28) 19,20 (1,99) 0,363 21 (5,41) 24,21 (3,63) 0,050*

A04 12,67 (3,78) 13,14 (2,71) 0,368 13,49 (3,95) 12,30 (4,63) 0,397 A05 30,77 (2,48) 30,10 (2,71) 0,778 30,51 (3,29) 28,73 (4,73) 0,397 A06 50,85 (4,66) 47,88 (4,06) 0,046* 47,05 (5,07) 41,44 (6,45) 0,043*

A07 11,53 (1,64) 13,33 (2,21) 0,035* 12,73 (2,41) 12,36 (2,77) 0,510 A08 7, 05 (2,82) 10,35 (3,67) 0,039* 9,33 (2,61) 10 (3,17) 0,451

Legenda: D=Distância, o significado da parte ordinal encontra-se na metodologia; dp (desvio padrão).

(29)

NORMAS DA REVISTA PARA PUBLICAÇÃO BRAZILIAN JOURNAL OF PHYSICAL THERAPY

ESCOPO E POLÍTICA

O Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT) publica artigos originais de pesquisa, revisões e comunicações breves, cujo objeto básico de estudo refere-se ao campo de atuação profissional da Fisioterapia e Reabilitação, veiculando estudos clínicos, básicos ou aplicados sobre avaliação, prevenção e tratamento das disfunções de movimento.

O conselho editorial do BJPT compromete-se a publicar investigação científica de excelência, de diferentes áreas do conhecimento.

O BJPT segue os princípios da ética na publicação contidos no código de conduta do Committee on Publication Ethics (COPE).

O BJPT publica os seguintes tipos de estudo, cujos conteúdos devem manter vinculação direta com o escopo e com as áreas descritas pela revista:

a) Estudos experimentais: estudos que investigam efeito(s) de uma ou mais intervenções em desfechos diretamente vinculados ao escopo e às áreas do BJPT.

A Organização Mundial de Saúde define ensaio clínico como "qualquer estudo que aloca prospectivamente participante ou grupos de seres humanos em uma ou mais intervenções relacionadas à saúde para avaliar efeito(s) em desfecho(s) em saúde". Ensaios clínicos incluem estudos experimentais de caso único, séries de casos, ensaios controlados não aleatorizados e ensaios controlados aleatorizados. Estudos do tipo ensaio controlado aleatorizado (ECA) devem seguir as recomendações de formatação do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials), que estão disponíveis em http://www.consort- statement.org/consort-statement/overview0/.

O CONSORT checklist e Statement Flow Diagram, disponíveis em http://www.consortstatement.org/downloads/translationsdeverão ser preenchidos e submetidos juntamente com o manuscrito.

Os ensaios clínicos deverão informar registro que satisfaça o Comitê Internacional de

Editores de Revistas Médicas, ex.http://clinicaltrials.gov/ e/ou http://anzctr.org.au/. A lista

completa de todos os registros de ensaios clínicos pode ser encontrada no seguinte

endereço: http://www.who.int/ictrp/network/primary/en/index.html

(30)

b) Estudos observacionais: estudos que investigam relação(ões) entre variáveis de interesse relacionadas ao escopo e às áreas do BJPT, sem manipulação direta (ex: intervenção). Estudos observacionais incluem estudos transversais, de coorte e caso-controle.

c) Estudos qualitativos: estudos cujo foco refere-se à compreensão das necessidades, motivações e comportamentos humanos. O objeto de um estudo qualitativo é pautado pela análise aprofundada de uma unidade ou temática, o que inclui opiniões, atitudes, motivações e padrões de comportamento sem quantificação. Estudos qualitativos incluem pesquisa documental e estudo etnográfico.

d) Estudos de revisão de sistemática: estudos que realizam análise e/ou síntese da literatura de tema relacionado ao escopo e às áreas do BJPT. Manuscritos de revisão sistemática que incluem metanálise terão prioridade em relação aos demais estudos de revisão sistemática.

Aqueles manuscritos que apresentam quantidade insuficiente de artigos e/ou artigos de baixa qualidade selecionados na seção de método e que não apresentam conclusão assertiva e válida sobre o tema não serão considerados para a análise de revisão por pares. Os autores deverão utilizar o guideline PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses) para a formatação de Artigos de Revisão Sistemática. Esse guideline está disponível em: http://prisma-statement.org/statement.htm e deverá ser preenchido e submetido juntamente com o manuscrito. Sugere-se que potenciais autores consultem o artigo Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP. Tutorial for writing systematic reviews for the Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT). Braz J Phys Ther.

2014 Nov-Dec; 18(6):471-480. http://dx.doi.org/10.1590/bjpt-rbf.2014.0077.

e) Estudos de tradução e adaptação transcultural de questionários ou roteiros de avaliação:

estudos direcionados a traduzir e adaptar para línguas e culturas distintas a versão original de instrumentos de avaliação existentes. Os autores deverão utilizar o check-list (Anexo) para a formatação desse tipo de artigo, seguindo também as demais recomendações das normas do BJPT. Respostas ao check-list deverão ser submetidas juntamente com o manuscrito. É igualmente necessário que os autores incluam uma autorização dos autores do instrumento original, objeto da tradução e/ou adaptação transcultural na submissão.

f) Estudos metodológicos: estudos centrados no desenvolvimento e/ou avaliação das

propriedades e características clinimétricas de instrumentos de avaliação. Aos autores, sugere-

se utilizar os Guidelines for Reporting Reliability and Agreement Studies (GRRAS) para a

formatação de artigos metodológicos, seguindo também as demais recomendações das normas

do BJPT.

(31)

OBS: Estudos que relatam resultados eletromiográficos devem seguir também o Standards for Reporting EMG Data, recomendados pela ISEK - International Society of Electrophysiology and Kinesiology (http://www.isek-online.org/standards_emg.html).

Aspectos éticos e legais

A submissão do manuscrito ao BJPT implica que o trabalho não tenha sido submetido simultaneamente a outro periódico. Os artigos publicados no BJPT são de acesso aberto e distribuídos sob os termos do Creative Commons Attribution Non-Commercial License (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.pt_BR), que permite livre uso não comercial, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a obra original esteja devidamente mantida. A reprodução de parte(s) de um manuscrito, mesmo que parcial, incluindo tradução para outro idioma, necessitará de autorização prévia do editor.

Os autores devem citar os créditos correspondentes. Ideias, dados ou frases de outros autores, sem as devidas citações e que sugiram indícios de plágio, estarão sujeitas às sanções conforme código de conduta do COPE.

Quando parte do material tiver sido apresentada em uma comunicação preliminar, em simpósio, congresso etc., deve ser citada a referência da apresentação como nota de rodapé na página de título.

O uso de iniciais, nomes ou números de registros hospitalares dos pacientes devem ser evitados. Um paciente não poderá ser identificado por fotografias, exceto com consentimento expresso, por escrito, acompanhando o trabalho original no momento da submissão.

Estudos realizados em humanos devem estar de acordo com os padrões éticos estabelecidos pelo Comittee on Publication Ethics (COPE) e aprovados por um Comitê de Ética Institucional. Para os experimentos em animais, devem-se considerar as diretrizes internacionais (por exemplo, a do Committee for Research and Ethical Issues of the International Association for the Study of Pain, publicada em PAIN, 16:109-110, 1983).

Reserva-se ao BJPT o direito de não publicar trabalhos que não obedeçam às normas legais e éticas estabelecidas para pesquisas em seres humanos e experimentos em animais.

Critérios de autoria

O BJPT recebe, para submissão, manuscritos com até seis (6) autores. A política de

autoria do BJPT pauta-se nas diretrizes para a autoria do Comitê Internacional de Editores de

Revistas Médicas, exigidas para Manuscritos Submetidos a Periódicos Biomédicos

(www.icmje.org), as quais afirmam que "a autoria deve ser baseada em 1) contribuições

(32)

substanciais para a concepção e desenho ou aquisição de dados ou análise e interpretação dos dados; 2) redação do artigo ou revisão crítica do conteúdo intelectual e 3) aprovação final da versão a ser publicada." As condições 1, 2 e 3 deverão ser contempladas simultaneamente.

Aquisição de financiamento, coleta de dados e/ou análise de dados ou supervisão geral do grupo de pesquisa, por si sós, não justificam autoria e deverão ser reconhecidas nos agradecimentos.

Os editores poderão analisar, em caso de excepcionalidade, solicitação para submissão de manuscrito que exceda seis (6) autores. Os critérios para a análise incluem o tipo de estudo, potencial para citação, qualidade e complexidade metodológica, entre outros. Nesses casos excepcionais, a contribuição de cada autor deve ser explicitada ao final do texto, após os agradecimentos e logo antes das referências, conforme orientações do "International Committee of Medical Journal Editors" e das "Diretrizes" para integridade na atividade científica, amplamente divulgadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizes).

Os conceitos contidos nos manuscritos são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Todo material publicado torna-se propriedade do BJPT, que passa a reservar os direitos autorais.Portanto, nenhum material publicado no BJPT poderá ser reproduzido sem a permissão, por escrito, dos editores. Todos os autores de artigos submetidos deverão assinar um termo de transferência de direitos autorais, que entrará em vigor a partir da data de aceite do trabalho.

FORMA E APRESENTAÇÃO DO MANUSCRITO Manuscritos originais

O BJPT considera a submissão de manuscritos originais com até 3.500 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências, tabelas, figuras e legendas). Informações contidas em anexo(s) serão computadas no número de palavras permitidas.

O manuscrito deve ser escrito preferencialmente em inglês. Quando a qualidade da redação em inglês comprometer a análise e a avaliação do conteúdo do manuscrito, os autores serão informados.

Recomenda-se que os manuscritos submetidos/traduzidos para o inglês venham acompanhados de certificação de revisão por serviço profissional de editing and proofreading.

Tal certificação deverá ser anexada à submissão. Sugerem-se os seguintes serviços abaixo, não excluindo outros:

 American Journal Experts (http://www.journalexperts.com);

(33)

 Scribendi (www.scribendi.com);

 Nature Publishing Groups Language Editing

(https://languageediting.nature.com/login).

Antes do corpo do texto do manuscrito (i.e., antes da introdução), deve-se incluir uma página de título e identificação, palavras-chave, o abstract/resumo e citar os pontos-chave do estudo. No final do manuscrito, devem-se inserir as referências, tabelas, figuras e anexos (se houver).

Título e identificação

O título do manuscrito não deve ultrapassar 25 palavras e deve apresentar o máximo de informações sobre o trabalho. Preferencialmente, os termos utilizados no título não devem constar da lista de palavras-chave.

A página de identificação do manuscrito deve conter os seguintes dados: Título completo e título resumido: com até 45 caracteres, para fins de legenda nas páginas impressas;

Autores: nome e sobrenome de cada autor em letras maiúsculas, sem titulação, seguidos por número sobrescrito (expoente), identificando a afiliação institucional/vínculo (unidade/instituição/cidade/ estado/ país). Para mais de um autor, separar por vírgula;

Autor de correspondência: indicar o nome, endereço completo, e-mail e telefone do autor de correspondência, o qual está autorizado a aprovar as revisões editoriais e complementar demais informações necessárias ao processo;

Palavras-chave: termos de indexação ou palavras-chave (máximo seis) em português e em inglês.

Abstract/Resumo

Uma exposição concisa, que não exceda 250 palavras em um único parágrafo, em português (resumo) e em inglês (abstract), deve ser escrita e colocada logo após a página de título. Referências, notas de rodapé e abreviações não definidas não devem ser usadas no resumo/abstract. O resumo e o abstract devem ser apresentados em formato estruturado.

Pontos-chave (Bullet Points)

Em uma folha separada, o manuscrito deve identificar de três a cinco frases que

capturem a essência do tema investigado e as principais conclusões do artigo. Cada ponto-

chave deve ser redigido de forma resumida e deve informar as principais contribuições do

estudo para a literatura atual, bem como as suas implicações clínicas (i.e., como os resultados

(34)

podem impactar a prática clínica ou investigação científica na área de Fisioterapia e Reabilitação). Esses pontos deverão ser apresentados em uma caixa de texto (i.e., box) no início do artigo, após o abstract. Cada um dos pontos-chave deve ter, no máximo, 80 caracteres, incluindo espaços, por itens.

Introdução

Deve-se informar sobre o objeto investigado devidamente problematizado, explicitar as relações com outros estudos da área e apresentar justificativa que sustente a necessidade do desenvolvimento do estudo, além de especificar o(s) objetivo(s) do estudo e hipótese(s), caso se aplique.

Método

Consiste em descrever o desenho metodológico do estudo e apresentar uma descrição clara e detalhada dos participantes do estudo, dos procedimentos de coleta, transformação/redução e análise dos dados de forma a possibilitar reprodutibilidade do estudo. Para ensaios clínicos, o processo de seleção e alocação dos participantes do estudo deverá estar organizado em fluxograma, contendo o número de participantes em cada etapa, bem como as características principais (ver modelo do fluxograma CONSORT).

Quando pertinente ao tipo de estudo, deve-se apresentar o cálculo amostral utilizado para investigação do(s) efeito(s). Todas as informações necessárias para a justificativa do tamanho amostral utilizado no estudo devem constar do texto de forma clara.

Devem ser descritas as variáveis dependentes e independentes; deve-se informar se os pressupostos paramétricos foram atendidos; especificar o programa computacional usado na análise dos dados e o nível de significância adotado no estudo e especificar os testes estatísticos aplicados e sua finalidade.

Resultados

Devem ser apresentados de forma breve e concisa. Resultados pertinentes devem ser reportados utilizando texto e/ou tabelas e/ou figuras. Não se devem duplicar os dados constantes em tabelas e figuras no texto do manuscrito.

Os resultados devem ser apresentados por meio de medidas de tendência e variabilidade (por ex: média (DP), evitar média±DP) em gráficos ou tabelas autoexplicativas;

apresentar medidas da magnitude (por ex: tamanho do efeito) e/ou precisão das estimativas

(por ex: intervalos de confiança); relatar o poder de testes estatísticos não significantes.

(35)

Discussão

O objetivo da discussão é interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos já existentes e disponíveis na literatura, principalmente àqueles que foram indicados na introdução. Novas descobertas devem ser enfatizadas com a devida cautela. Os dados apresentados no método e/ou nos resultados não devem ser repetidos. Limitações do estudo, implicações e aplicação clínica para as áreas de Fisioterapia e Reabilitação deverão ser explicitadas.

Referências

O número recomendado é de 30 referências, exceto para estudos de revisão da literatura. Deve-se evitar que sejam utilizadas referências que não sejam acessíveis internacionalmente, como teses e monografias, resultados e trabalhos não publicados e comunicação pessoal. As referências devem ser organizadas em sequência numérica de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto, seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais Biomédicos, elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE.

Os títulos de periódicos devem ser escritos de forma abreviada, de acordo com a List of Journals do Index Medicus. As citações das referências devem ser mencionadas no texto em números sobrescritos (expoente), sem datas. A exatidão das informações das referências constantes no manuscrito e sua correta citação no texto são de responsabilidade do(s) autor(es).

Exemplos: http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html

Tabelas, Figuras e Anexos

As tabelas e figuras são limitadas a cinco (5) no total. Os anexos serão computados no número de palavras permitidas no manuscrito. Em caso de tabelas, figuras e anexos já publicados, os autores deverão apresentar documento de permissão assinado pelo autor ou editores no momento da submissão.

Para artigos submetidos em língua portuguesa, a(s) versão(ões) em inglês da(s)

tabela(s), figura(s) e anexo(s) e suas respectivas legendas deverão ser anexadas no sistema

como documento suplementar.

(36)

-Tabelas: devem incluir apenas os dados imprescindíveis, evitando-se tabelas muito longas (máximo permitido: uma página, tamanho A4, em espaçamento duplo), devem ser numeradas, consecutivamente, com algarismos arábicos e apresentadas no final do texto. Não se recomendam tabelas pequenas que possam ser descritas no texto. Alguns resultados simples são mais bem apresentados em uma frase e não em uma tabela.

-Figuras: devem ser citadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos na ordem em que aparecem no texto. Informações constantes nas figuras não devem repetir dados descritos em tabela(s) ou no texto do manuscrito. O título e a(s) legenda(s) devem tornar as tabelas e figuras compreensíveis, sem necessidade de consulta ao texto. Todas as legendas devem ser digitadas em espaço duplo, e todos os símbolos e abreviações devem ser explicados. Letras em caixa-alta (A, B, C etc.) devem ser usadas para identificar as partes individuais de figuras múltiplas.

Se possível, todos os símbolos devem aparecer nas legendas; entretanto símbolos para identificação de curvas em um gráfico podem ser incluídos no corpo de uma figura, desde que não dificulte a análise dos dados. As figuras coloridas serão publicadas apenas na versão on- line. Em relação à arte final, todas as figuras devem estar em alta resolução ou em sua versão original. Figuras de baixa qualidade não serão aceitas e podem resultar em atrasos no processo de revisão e publicação.

-Agradecimentos: devem incluir declarações de contribuições importantes, especificando sua natureza. Os autores são responsáveis pela obtenção da autorização das pessoas/instituições nomeadas nos agradecimentos.

Comunicações breves ou short comunication

O BJPT publicará um short communication por número (até seis por ano), e a sua formatação é semelhante à do artigo original, com 1200 palavras, até duas figuras, uma tabela e dez referências bibliográficas.

SUBMISSÃO ELETRÔNICA

A submissão dos manuscritos, os quais devem ser preferencialmente em inglês, deverá

ser efetuada por via eletrônica no site http://www.scielo.br/rbfis. Os manuscritos redigidos em

português serão analisados e, se foram selecionados para publicação, a tradução para o inglês

da versão corrigida será de responsabilidade dos autores.

(37)

A versão traduzida deverá ser enviada no prazo máximo de dez dias com certificação e será submetida ao Editor Internacional e revisor sob responsabilidade do BJPT. Os trabalhos aprovados serão publicados apenas na língua inglesa a partir do volume 19.1(2015).

É de responsabilidade dos autores a eliminação de todas as informações (exceto na página do título e identificação) que possam identificar a origem ou autoria do artigo.

Ao submeter um manuscrito para publicação, os autores devem inserir como documento suplementar no sistema, além dos arquivos requeridos nas instruções acima, a Carta de encaminhamento do material, a Declaração de responsabilidade de conflitos de interesse e a Declaração de transferência de direitos autorais assinadas por todos os autores.

PROCESSO DE REVISÃO

Os manuscritos submetidos que atenderem às normas estabelecidas e que se

apresentarem em conformidade com a política editorial do BJPT serão encaminhados para os

editores de área, que farão a avaliação inicial do manuscrito e enviarão ao editor chefe a

recomendação ou não de encaminhamento para revisão por pares. Os critérios utilizados para

análise inicial do editor de área incluem: originalidade, pertinência, relevância clínica e

métodos. Os manuscritos que não apresentarem mérito ou não se enquadrarem na política

editorial serão rejeitados na fase de pré-análise, mesmo quando o texto e a qualidade

metodológica estiverem adequados. Dessa forma, o manuscrito poderá ser rejeitado com base

apenas na recomendação do editor de área, sem necessidade de novas avaliações, não

cabendo, nesses casos, recurso ou reconsideração. Os manuscritos selecionados na pré-análise

serão submetidos à avaliação de especialistas, que trabalharão de forma independente. Os

avaliadores permanecerão anônimos aos autores, assim como os autores não serão

identificados pelos avaliadores. Os editores coordenarão as informações entre os autores e

avaliadores, cabendo-lhes a decisão final sobre quais artigos serão publicados com base nas

recomendações feitas pelos avaliadores e editores de área. Quando aceitos para publicação, os

artigos estarão sujeitos a pequenas correções ou modificações que não alterem o estilo do

autor. Quando recusados, os artigos serão acompanhados de justificativa do editor. Após

publicação do artigo ou processo de revisão encerrado, os arquivos e documentação referentes

ao processo de revisão serão eliminados.

Referências

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