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2018 Rio de Janeiro

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CAP INF KLAISER CLEVERSON DE LIMA

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DE PROTEÇÃO COLETIVA, DO TIPO TRANSPORTÁVEL, FRENTE A UMA AMEAÇA

QUíMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR

Rio de Janeiro 2018

(2)

CAP INF KLAISER CLEVERSON DE LIMA

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DE PROTEÇÃO COLETIVA, DO TIPO TRANSPORTÁVEL, FRENTE A UMA AMEAÇA QUíMICA, BIOLÓGICA,

RADIOLÓGICA E NUCLEAR

Trabalho acadêmico apresentado

à

Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, como requisito para a especialização em Ciências Militares com ênfase em Gestão Operacional.

Rio de Janeiro 2018

(3)

ESCOLA DE APERFEiÇOAMENTO DE OFICIAIS (EsAO/1919)

Título: A IMPORTANCIA DA UTILlZAÇAO DO MATERIAL DE PROTEÇAO COLETIVA, DO TIPO TRANSPORTÁVEL, FRENTE A UMA AMEAÇA QUíMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR.

FOLHA DE APROVAÇÃO

DIVISÃO DE ENSINO

I

SEÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Trabalho Acadêmico, apresentado à Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, como requisito parcial para a obtenção da especialização em Ciências Militares, com ênfase em Gestão Operacional, pós- graduação universitária lato sensu.

CONCEITO:

P:>

Men ão

Atribuída

I Autor: Cap Inf KLAISER CLEVERSON DE LIMA

I

APROVADO EM

1J.. /

BANCA EXAMINADORA

ALEXANDER

Cmt Curso e õJ'-.:::~1

IVAN MOACYR WEISS JUNIOR - Cap

2° Membro e Orientador

LEVERSON DE LIMA - Cap

Aluno

(4)

Klaiser Cleverson de Lima*

Ivan Moacyr Weiss Júnior**

RESUMO

Atualmente, vivemos em mundo multipolarizado, com a presença de novos atores, e de terrorismo e criminal idade cada vez mais agressivos e atuantes. Dentro deste contexto, o Brasil esteve exposto a maiores riscos, especialmente ao sediar grandes eventos internacionais nos últimos anos. Estudos mostram que haviam elementos em nossa história que justificavam essa preocupação.

Principalmente a partir dos ataques de 11 de setembro, quando a Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN) ganhou atenção dos órgãos internacionais. Com isso, a Força Terrestre vem passando por um profundo processo de transformação. Em 2002 foi implementado o Sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear no âmbito do Exército (SisDQBRNEx) e atualizado em 2012, com o objetivo de prever ações de caráter permanente concernentes à capacitação de recursos humanos e à prontidão operacional, de modo a permitir uma pronta resposta efetiva a uma ameaça ou incidente/acidente QBRN. Além disso, atuar em ações de caráter episódico, prevenindo ou mitigando os efeitos dos desastres acidentais ou patrocinados por eventuais oponentes. Vários aspectos devem ser considerados: sistema, sensoriamento, segurança, sustentação e comando e controle. Um aspecto fundamental dentro destas atividades é referente a proteção coletiva dentro de um ambiente contaminado e, também, a rapidez com que a tropa assume o controle da situação.

Neste sentido, o presente estudo busca apresentar propostas de dotação de material de proteção coletiva de um Batalhão, atuando como Força de Resposta Orgânica (FRO), promovendo assim, o debate sobre este importante assunto que pode otimizar a operacionalidade da Força Terrestre.

Palavras-chave: Terrorismo; Força Terrestre; Defesa, Química, Biológica, Radiológica e Nuclear;

Transformação; Material de proteção coletiva; SisDQBRNEx.

ABSTRACT

We currently live in a multipolar world, where new actors such as terrorist and criminal organizations are more aggressive and present by the day. In this context, Brazil is increasingly exposed to higher risks, especially due te fact the country hosted major international sporting events in the last few years. Studies show that there were aspects of Brazilian history that justified this concern. As of the attacks of September 11, International Organizations have given attention to Chemical, Biologic, Radiologic and Nuclear Defense (DQBRN). In this context, the Brazilian Army has undergone a profound process of transformation. In 2002, the Brazilian Army developed and implemented the System for Chemical, Biologic and Nuclear Defense (SisDQBRNEx), recently revisited in 2012, with the objective of developing the appropriate human resources and operational readiness necessary for a rapid and effective response to a QBRN threat or accident. Moving on, the Brazilian Army also seeks to deploy to prevent or mitigate the effects of accidental disasters or those promoted by eventual opposing forces. Numerous aspects should be considered: networked systems, sensory surveillance, security, maintenance, and command and control (C2). A fundamental aspect in these activities is the protection of the unit inside a contaminated environment, as well as the speed in which the unít is capable of controlling the situation. Thus, this study aims to present proposals for procurement of equipment for the collective protection of a BaUalion sized unit, deploying as an Organic Response Force (FRO), and promoting an important debate that can optimize the operational readiness of the Brazilian Army.

Keywords: Terrorism; Brazilian Army; Chemical, Biological, Radiologic and Nuclear Defense;

Transformation; Collective protection equipment; SisDQBRNEx.

* Capitão da Arma de Infantaria. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 2008. Especializado em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO) em 2018.

** Capitão da Arma de Infantaria. Pós graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 2006. Mestre em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO) em 2015.

(5)

1 INTRODUÇÃO

A história mostra que, no século XX, houve um gradativo emprego de armas químicas, principalmente em guerras. Ao estudar as etapas de avanço da civilização, facilmente pode-se concluir que tal progresso foi acompanhado por grandes 9tOS de violência. Conflitos como a 1

a

Guerra Mundial, na qual se iniciou efetivamente o lançamento de agentes com o propósito de causar baixas e os ataques à população curda na Guerra Irã-Iraque na década de 80 são exemplos disso. E, na medida em que a tecnologia e o conhecimento foram se aprimorando, estes tipos de arma de destruição em massa ganharam novas formas.

Apesar de existirem vários acordos de controle e inatividade de armas químicas, realizados pela Organização de Proibição de Armas Químicas (OPAQ), nações continuam a desenvolver armas químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, uma tendência que é mais pronunciada em áreas de grande instabilidade política na qual a OTAN pode ser chamada para montar operações. Além disso, têm ocorrido casos de terrorismo que utilizam tais tecnologias para atingirem seus interesses. Avanços científicos, liderados pelo desenvolvimento de novos e potentes agentes químicos, biológicos e seus meios de distribuição estão reforçando estes processos, além do aumento da livre migração de informação e expertise pelo mundo.

Vale ressaltar que nos últimos anos aumentou o número de ações terroristas sem cunho político com o emprego de artefatos explosivos, associado ao crescimento da atividade imprudente de contrabando. O terrorismo é uma das possibilidades de ocorrência de um desastre. Os ataques de 11 de setembro de

2001

exigiram uma resposta imediata dos Estados Unidos contra o Terror e vários países reforçaram sua legislação antiterrorismo.

Da mesma maneira, o alto número de material industrial químico fabricado e

as numerosas fontes radioativas existentes para uso médico e industrial, as quais

são utilizadas e transportadas diariamente, aliadas ao adensamento das populações

nos centros urbanos, facilitam a disseminação de patologias e contaminações. Isso

mostra o quão suscetíveis estamos a um desastre químico, biológico, radiológico e

nuclear (QBRN), provocado ou não. Em 1987, no acidente radiológico de Goiânia,

catadores de ferro-velho recolheram de um hospital abandonado um aparelho de

radioterapia para aproveitar o chumbo, e ao abrir o material, 20g de Césio-137

(6)

contaminaram vários lugares e pessoas. Este se tornou o pior acidente nacional envolvendo material radioativo.

1.1 PROBLEMA

Na última década, o país ganhou destaque internacional por sediar diversos eventos esportivos. Nestas ocasiões de grande visibilidade, há a possibilidade de emprego de dispositivos utilizando agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN). Nas Olimpíadas de 2016, os olhos do mundo voltaram-se para a cidade do Rio de Janeiro. O Exército, ciente desta nova demanda operacional, preparou-se de forma a acompanhar as novas tecnologias e doutrinas da defesa QBRN, buscando inclusive compartilhar conhecimentos e experiências com outros países.

Dentro da doutrina QBRN, a proteção é um dos elementos operacionais mais importantes, pois constitui um requisito essencial para, em ambiente contaminado, assegurar a sobrevivência dos meios (homens, materiais e

instalações) permitindo o

prosseguimento das operações.

Embora o equipamento de proteção individual (EPI) garanta uma proteção adequada contra agentes químicos ou contra material industrial tóxico, a sua utilização por longos períodos de tempo causa elevada degradação física e psicológica. Além disso, algumas tarefas são bastante difíceis ou mesmo impossíveis de serem realizadas utilizando EPI.

Da necessidade de realizar essas mesmas tarefas, em ambientes contaminados e sem a utilização de EPI, é necessário um tipo de proteção que albergue vários indivíduos e que Ihes permita executar as mais diversas funções, sendo esta classificada como proteção coletiva. Considerando o assunto levantado, foi formulado o seguinte problema: Em que medida o uso de material de proteção coletiva aumenta as capacidades de uma tropa especializada para atuar em um ambiente contaminado por um longo período de tempo?

1.2 OBJETIVOS

A fim de mensurar a importância da utilização de material de proteção coletiva

pela tropa especializada em DQBRN, o presente estudo pretende analisar os tipos

de materiais existentes Exército dos Estados Unidos da América, referência em

(7)

Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, que podem ser utilizados pelas tropas brasileiras.

Para viabilizar a consecução do objetivo geral de estudo, foram formulados os objetivos específicos, abaixo relacionados, que permitiram o encadeamento lógico do raciocínio descritivo apresentado neste estudo:

b) Descrever a importância e o tipo de proteção coletiva;

a) Descrever alguns elementos da doutrina DQBRN;

c) Citar os tipos de materiais de proteção QBRN;

d) Descrever algumas capacidades e limitações das tropas DQBRN, no tocante à proteção.

1.1 JUSTIFICATIVAS E CONTRIBUiÇÕES

Os agentes QBRN vêm sendo empregados em atentados terroristas combinados ou não com artefatos improvisados. Esta combinação é uma grande ameaça, tanto para os militares na área de operações, quanto para os civis. Em 1995, um ataque terrorista no metrô de Tóquio, empregando o agente químico de guerra Sarín, terminou com 12 mortos e centenas de feridos.

O 1° Btl DQBRN, assim como a Cia DQBRN, não possui nenhum material de proteção coletiva. Com isso, a efetividade no combate é diminuída. Apenas a utilização de EPI provoca um desgaste físico e psicológico muito grande no militar em combate, reduzindo assim seu tempo de ação e seu rendimento no cumprimento das missões.

É

necessário um local onde os militares possam ter conforto, em segurança, para que possa se recuperar e retornar para a área quente (contaminada). Além disso, atividades simples como comer, beber, barbear-se, necessidades fisiológicas e higiene, além de essenciais, requerem uma estrutura segura para serem realizadas. É importante salientar que algumas tarefas são muito difíceis ou praticamente impossíveis de serem realizadas utilizando o EPI.

Deve-se considerar também que a roupa de proteção permeável de combate que o Exército Brasileiro utiliza, após algumas horas de uso deve ser substituída, aumentando custos e um maior trabalho logístico para reposição.

2 METODOLOGIA

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Este item do trabalho desenvolvido tem como finalidade demonstrar o caminho trilhado para se formular uma possível solução para o problema criado no capítulo 1. Foram feitas pesquisas bibliográficas em diversos manuais, brasileiros e estrangeiros, além de diversos artigos, sites de internet e realizados questionários com especialistas da área QBRN acerca do tema. E, por fim, discussão de resultados.

Como forma de abordagem do problema, foi adotada a pesquisa quantitativa, pois os dados numéricos obtidos por meio de questionários serão essenciais para compreensão da importância da utilização deste tipo de material.

Quanto ao objetivo geral, foi empregada a modalidade de pesquisa exploratória, tendo em vista que a doutrina DQBRN ainda é muito recente no Brasil.

Além disso, o pouco conhecimento disponível sobre este tipo de material exige uma familiarização inicial, consulta a manuais estrangeiros e questionários para uma amostra com experiência profissional relevante sobre o assunto.

2.1 REVISÃO DE LITERATURA

O delineamento da pesquisa contemplou inicialmente a definição de termos e conceitos, a fim de auxiliar na solução do problema proposto nesta pesquisa, sendo baseada em uma revisão de literatura no período após os atentados de 11 de Setembro de 2001, nos EUA, caracterizado como o grande marco temporal do terrorismo. Como consequência, em 2013 foi estabelecida a concepção doutrinária do apoio de DQBRN no âmbito da Força Terrestre, através Nota de Coordenação Doutrinária Nr 01/2013 - C Dout ExI EME.

O limite inicial foi estipulado visando analisar os reflexos da criação do Sistema DQBRN do Exército (SisDQBRNEx), quer seja tanto na evolução destas doutrina no âmbito das Forças Armadas, quanto na capacitação de pessoal e aquisição de material especializado. Entretanto, utilizando como referência o Exército dos EUA, grande potência na doutrina DQBRN, seus manuais impõe uma exceção no período estipulado, devido à data de elaboração destas literaturas anterior ao ano de 2001.

Foram utilizadas as palavras-chave doutrina DQBRN, proteção coletiva,

materiais, juntamente com seus correlatos em inglês. A pesquisa foi realizada em

manuais do Ministério da Defesa, monografias da Escola de Aperfeiçoamento de

Oficiais (ESAO), sítios eletrônicos da internet e manuais do Exército americano.

(9)

a. Critério de inclusão:

- Manuais em português e inglês sobre o assunto, do Exército dos EUA, que retratam grandes tecnologias que, se empregadas pela tropa especializada brasileira, solucionarão o problema proposto; e

- Instruções ministradas para Oficiais e Praças do EB acerca do tema.

b. Critério de exclusão:

- Estudos cujo foco principal seja relacionado à proteção individual; e - Estudos que abordem outros tipos de proteção coletiva (móvel).

2.2 COLETA DE DADOS

Com o objetivo de fundamentar o presente estudo, foram utilizados os seguintes instrumentos de coletas de dados: entrevista e questionário.

2.2.1 Entrevistas

A fim de dar embasamento ao conhecimento teórico e identificar experiências relevantes ao assunto, foram realizadas entrevistas com especialistas brasileiros do sistema DOBRN:

Nome Justificativa

KLAUS DOS SANTOS WIPPEL - Capitão EB Integrante da Cia DQBRN (2014 - 2017) FABRICIO BRINATI DORNELAS - Capitão EB lnteorante do 10 BtI DQBRN (2016 - 2017) ARTHUR GOMES DE OLIVEIRA JUNIOR - Capitão

Integrante do 10 Btl DQBRN (2016 - 2017) EB

EMERSON MORGADO DE CARVALHO - Capitão

Ex Instrutor da Div DQBRN (2016 - 2017) EB

NERO PARREIRA DE JESUS - Capitão EB Integrante da Cia DQBRN (2014 - 2017) ANDERSON PEDREIRA SILVA - Coronel EB Comandante do 10 Btl DQBRN (2016-2017) QUADRO 1 - Quadro de Especialistas entrevistados

Fonte: O autor

2.2.2 Questionário

Inicialmente utilizou-se um questionário que foi previamente testado por 05 (cinco) especialistas DOBRN que trabalharam no 1° Btl DOBRN, na Cia DOBRN e na Div DOBRN da Escola de Instrução Especializada (EsIE), devido às suas experiências tanto na rotina de emprego da tropa especializada, quanto no estabelecimento de ensino. Ao final do pré-teste, não foram observados erros que justificassem alterações no questionário e, portanto, seguiram-se os demais de forma idêntica.

A amostra selecionada para responder ao questionário foi delimitada por

(10)

militares que colocaram em prática os conhecimentos adquiridos no curso de especialização após sua conclusão, além de terem participado direta ou indiretamente da segurança em grandes eventos sediados pelo Brasil, como a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Com isso, levando em consideração os militares que atualmente servem nas OMs DQBRN, na Div DQBRN da EslE e os alunos da ESAO que contemplem o universo selecionado, a população a ser estudada foi estimada em 40 militares. A fim de atingir uma maior confiabilidade das induções realizadas, buscou-se atingir uma amostra significativa, utilizando como parâmetros o nível de confiança igual a 90% e erro amostral de 10%. Nesse sentido, a amostra dimensionada como ideal (nideal) foi de 36.

A distribuição do questionário ocorreu de forma indireta (correspondência ou e-mail) para 40 militares que atendiam os requisitos. Entretanto, somente foram obtidas 28 respostas (77,78% de nideal e 70% dos questionários enviados). Não foi necessário invalidar nenhum questionário.

Mesmo o tamanho amostral obtido (n=28), ter sido inferior ao desejado (nideal = 36), isso não inviabiliza, nem tampouco a torna irrelevante, tendo em vista a pouca diferença entre esses valores e o elevado nível de especialização da amostra.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As técnicas de combate encaram o tempo todo novos desafios e complexidades. O Manual de Fundamentos EB20-MF-10.102 DOUTRINA MILITAR TERRESTRE traz as seguintes considerações:

A Doutrina Militar Terrestre, como um dos principais vetares do Processo de Transformação do Exército na Era do Conhecimento, na busca da efetividade, baseia-se na permanente atualização, em função da evolução da natureza dos conflitos, resultado das mudanças da sociedade e da evolução tecnológica aplicada aos assuntos de defesa.

Com a evolução do combate moderno, a necessidade de aprimoramento da

Força Terrestre se faz necessária. Principalmente no que tange à DQBRN. A

Capacidade Militar Terrestre (CMT) de Defesa QBRN permite operar através de

elementos especializados ou militares adestrados em um ambiente em que exista a

ameaça ou a presença do Perigo QBRN. O emprego destas frações fica

condicionado

à

natureza das operações ou ao nível de assessoramento necessário,

realizando operações continuadas ou até mesmo apoiando órgãos governamentais

(11)

em missões de ação humanitária dentro de uma área contaminada. A CMT permite que a F Ter contribua com organismos internacionais nos esforços de não proliferação de Armas de Destruição em Massa (ADM), atue ativamente nas ações contra a proliferação e o emprego de ADM, na defesa ante ao Perigo OBRN deflagrado e na recuperação do Teatro de Operações (TO) em face das consequências advindas da contaminação QBRN.

A CMT engloba diferentes Capacidades Operativas (CO) que contribuem para o controle e mitigação do perigo QBRN. As CO da Defesa DQBRN são atitudes que permitem que a F Ter realize ações de não proliferação de ADM, contra proliferação de ADM e gerenciamento de consequências QSRN, de modo a contribuir com a Defesa QSRN no TO. Além disso, as CO são o resultado da combinação de diversas capacidades da F Ter, dentre elas: operações especiais; preparação da força;

proteção integrada; sistemas de comunicações, modelagem, simulação e prevenção; apoio logístico; saúde nas operações; interoperabilidade conjunta, combinada e interagências; proteção ao pessoal e física, apoio à informação e inteligência.

As CO da Defesa QBRN permitem que a F Ter realize atividades que atinjam objetivos estratégicos do Poder Militar, pois combatem uma das maiores ameaças à segurança no cenário internacional: o uso de ADM por grupos não-estatais ou terroristas. Este novo tipo de ameaça obriga uma postura proativa da Defesa QBRN (NOTA DE COORDENAÇÃO DOUTRINÁRIA SI NR, 2015, p. 06).

Para atingirmos tais CO as quais o combate moderno exige, alguns princípios devem ser buscados na Defesa OSRN (ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - DEPARTMENT OF THE ARMY, 2011, p. 4-7):

- Evitar a contaminação por Perigos QBRN;

- Proteger indivíduos, unidades e equipamentos ante aos Perigos QSRN que não possam ser evitados; e

- Descontaminação QSRN com o intuito de restaurar a capacidade operacional da tropa.

Dentro do nível de comando tático, há quatro atividades essenciais para que

se possa materializar as CO durante um problema militar. São elas: Sistema,

Sensoriamento, Segurança e Sustentação QSRN. Sendo que elas devem interagir

entre si no desenvolvimento de suas execuções, pois os trabalhos por elas

realizados estarão diretamente relacionados com os princípios de emprego da

(12)

Defesa QBRN.

Dentro deste novo cenário de conflitos da 4

a

geração, novos conceitos que estão elencados no Manual de Fundamentos EB20-MF-10.102 DOUTRINA MILITAR TERRESTRE como a Flexibilidade, Adaptabilidade, Modularidade, Elasticidade e Sustentabilidade (FAMES) se misturam às atividades de Defesa QBRN a fim de operacionalizar as tropas do combate contemporâneo. Essa reestruturação visa flexibilizar as formas de emprego, com o objetivo de potencializar sua ação de forma adequada e eficiente. Com o crescimento da importância do assunto DQBRN, devido aos eventos esportivos e ameaça de ações terroristas, esta reestruturação da doutrina DQBRN se tornou indispensável.

Cada atividade da defesa QBRN só pode ser alcançada através do cumprimento de algumas tarefas enquadradas em três níveis: básico, avançado e técnico; de acordo com o grau de especialização do militar dentro de uma fração constituída. Tais tarefas permitem reconhecer, identificar e, se necessário, descontaminar determinado ambiente, pessoal e/ou material.

Um abrigo de proteção QBRN, por sua definição, é qualquer recinto fechado que proteja os seus ocupantes dos perigos de contaminação QBRN sob a forma líquida, vapor aerossol ou partículas. Além disso, alivia e ajuda a eliminar todas as tensões e incômodo resultantes da utilização prolongada do equipamento de proteção individual, promovendo descanso e recuperação. Devido ao seu grau de segurança, permite a execução de outras atividades indispensáveis à vivência diária do militar da área de combate.

Devido ao objetivo principal de permitir continuada

performance das funções

operacionais, a proteção coletiva é dividida em 03 (três) categorias (ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - CBRN DEFENSE ON OPERA TIONS AJP-3.8.1 VOLUME 1,

p.

9-5):

- Fixo:

é definido como sistemas de proteção coletiva integrados para instalações

estáticas;

- Móvel: é definido como sistemas de proteção coletiva integrados para plataformas de terra, mar ou ar. Eles podem, ou não ser capazes de operar em movimento, ou permitir entrar ou sair quando em contato com perigos químico, biológico ou radiológico; e

- Transportável: é definido como sistemas de proteção coletiva capazes de

serem implantados na área de operações.

(13)

Estabelecido em bases permanentes, os abrigos fixos utilizam-se de sistemas de filtragem de ar de alta eficiência em construções e abrigos normalmente robustecidos e hermeticamente selados (proteção ativa) ou da limitação de troca de ar entre o ambiente interno e externo da instalação (proteção passiva). Este tipo de proteção coletiva é indicado para os centros de Comando e Controle (C2). Podem ser permanentes ou improvisados, dependendo da necessidade da missão.

Já os abrigos móveis são constituídos pela utilização de um sistema de proteção coletivo (máscara autoventilada, pressão positiva, híbrida ou com controle da contaminação), integrados a veículos, aeronaves, obuseiros autopropulsados, ambulâncias, lançadores múltiplos de foguetes e carros de combate, que permita a redução do nível das Medidas Operacionais de Proteção Preventiva (MOPP) dos operadores durante a realização de suas tarefas.

Os abrigos transportáveis são constituídos pela utilização de instalações modulares temporárias que empregam sistemas de pressão positiva e purificação de ar e fornecem uma atmosfera livre de contaminação que permita a realização também de trabalhos de C2, além de manutenção leve, tratamento de saúde e descanso das MOPP e recuperação fisiológica dos elementos de emprego quando em combate. Este tipo de proteção é ineficiente contra radiação gama e nêutrons, devido ao seu alto poder de penetração.

Em um ambiente com presença de agente QBRN, equipamentos de proteção coletiva permitem o trabalho efetivo de soldados. Existem 04 (quatro) tipos básicos de equipamentos de proteção coletiva:

- Sistema de peça facial ventilada (Ventilated-facepiece system):

Séries de sistemas respiratórios individuais ou máscaras atendidas por um filtro comum.

Geralmente utilizado em veículos de combate;

- Pressão excessiva (Overpressure):

Um filtro QBRN coletivo com pressão excessiva dentro de um veículo ou abrigo. Mais empregado quando há longa ocupação;

- Híbrido (Hybrid):

Combinação dos 02 (dois) tipos anteriores. Este tipo permite maior flexibilidade no caso de movimentos de entrada e saída de emergência.

Utilizado em carros de combate e helicópteros; e

(14)

AR PURO

FILTRO

AQUECEDORES

Figura 1 - Sistema Híbrido

Fonte: Manual americano FM 3-4/11-9

-

Total: Híbrido ou

overpressure

acondicionado a um sistema de controle do ambiente, por exemplo, composto por peças faciais ventiladas e resfriamento microclimático.

Já se sabe que instalações existentes podem servir para proteção coletiva.

Vedar uma construção será necessário a fim de criar um ambiente hermético para que a pressão interna seja ativada. Geralmente, materiais de vedação comerciais (como espuma, compensado e folhas de acrílicos) são disponíveis no mercado local e são capazes de cumprir esta tarefa. O uso de portas de entrada, a fim de prover uma segurança, tanto na entrada quanto saída, e o uso de fechaduras para separar áreas protegidas e não protegidas, garantem um melhor e mais seguro controle de acesso.

ÁREA DE CONTROLE DA CONT AMINACÃO

FIGURA 2 - Entrada do abrigo Fonte: Manual americano FM 3-4-1

O M51 é um sistema de

trai/er

montado. Ele caracteriza uma pressão em

(15)

ambiente controlado.

Figure 6-1. M51 shelter system.

FIGURA 3 - Abrigo M51

Fonte: Manual americano TM 3-4240-313-10

o

equipamento simplificado de proteção coletiva (SCPE) M20 provê um abrigo com ar limpo para uso contra agentes de guerra química e biológica, além de partículas radioativas. É leve e móvel, e isso permite transformar estruturas já existentes em centros protegidos de comando, controle e operações.

REVESTIMENTO DO AMBIENTE

ENTRADA PROTEGIDA

KIT DE APOIO

VENTILADOR RECIPIENTE DO FORRO

FIGURA 4 - Equipamento M20

Fonte: Manual americano TM 3-4240-313-10

(16)

o sePE M20 e o sistema de abrigo M51 podem ser úteis para descanso e alívio temporário (por exemplo, como uma área de pausa dos trabalhos de pessoal em uma manutenção pesada e como uma instalação médica). O sePE M20 provê um ambiente livre de contaminação onde 10 militares podem trabalhar, comer ou descansar sem EPI.

O equipamento modular de proteção coletiva estabelece uma proteção QBN com pressão positiva para uma variedade de veículos e abrigos. O sistema é composto por uma variedade de equipamentos, entradas protegidas e diversos

kits

de instalação. Esse material garante boa mobilidade para a tropa poder deslocar-se, em segurança dentro uma área contaminada.

ENTRADA DEAR ENTRADA

PROTEGIDA (OPCIONAL)

MÓDULOS ELETRÔNICOS

FILTRO

FIGURA 5 - Equipamento modular de proteção coletiva Fonte: Manual americano TM 3-4240-313-10

FIGURA 6 - Exemplo de aplicação do equipamento modular Fonte: Manual americano TM 3-4240-313-10

(17)

o sePE M20 pode ser erguido sem revestimento do ambiente usando apenas a entrada protegida e o ventilador. Um lugar como cofre de banco é exemplo de onde um M20 sem revestimento pode ser colocado. Qualquer rachadura ou buraco necessitarão ser selados nas suas dobradiças. Para operação e manutenção deste abrigo devem-se consultar os manuais TM 3-4240-313-10 e TM 3-4240-313- 20&P.

o M51 quando usado como procedimento alternativo para ser erguido, pode ser empregado durante ou imediatamente após a um ataque químico ou biológico (ambiente contaminado). O sistema do abrigo pode ser armazenado na maioria dos climas e terrenos. Em um clima normal 05 (cinco) homens podem remover o abrigo do

trai/er

e montá-to em aproximadamente 30 (trinta) minutos. Para desmontá-to se gasta o mesmo tempo. Para operação e manutenção deste abrigo devem-se consultar os manuais TM 3-4240-264-20P e TM 3-4240-264-12.

Embora o Equipamento de Proteção Individual (EPI) garanta uma proteção adequada contra agentes químicos ou liberações de material industrial tóxico (MIT), a sua utilização não é recomendada para longos períodos, pois causa elevada degradação física e psicológica. Para exemplificar esta situação, um militar que pratica um trabalho moderado (marcha de 04 Km/h sem carga, em terreno firme com menos de 18 Kg de carga, treinamento físico militar, patrulhamento ou técnicas de combate individual como o rastejo), segundo a tabela de degradação dos EUA e utilizando a proteção de nível e, MOPP 3 ou 4, deve trabalhar no máximo 30 minutos e descansar mais 30, numa temperatura de 31 ou 32°. MOPP 3 é a utilização Roupa Permeável de Proteção, bota especial e máscara. Já em MOPP 4 acrescenta-se a luva. A característica do nível de proteção e é média proteção respiratória e mínima proteção cutânea.

Outro aspecto importante baseia-se na hidratação. O comandante de fração deve atentar para esta situação a fim de mitigar os casos de desidratação de seus homens. No exemplo citado acima, o indivíduo deve beber 750 ml de água por hora.

Porém, a ingestão de fluídos não deve exceder 1,25 litros por hora ou 12 litros por

dia em condições mais adversas. Assim, é possível ter uma noção do desgaste

físico do militar durante uma operação de DQBRN. Se não houver uma preocupação

constante por parte do escalão superior, a permanência da tropa em operações

ficará seriamente comprometida. Sem contar o

stress

psicológico pelo qual o

(18)

indivíduo é submetido dentro de uma área contaminada, porque apesar do mesmo estar com a proteção adequada, pensa-se em uma possível contaminação.

Por isso, é necessário um local no qual o militar possa realmente ter conforto, a fim de conseguir se recuperar físico e mentalmente e retornar para o cumprimento de suas missões dentro da área quente. Atividades simples como comer, beber, barbear-se, necessidades fisiológicas e higiene, além de essenciais, requerem uma estrutura segura para serem realizadas. Outro aspecto importante é que algumas tarefas são bastante difíceis ou mesmo impossíveis de se realizar utilizando EPI. Da necessidade de realizar essas mesmas tarefas em ambientes com perigos químicos ou de liberações MIT sem a utilização de EPI, nasce também a necessidade da criação de um tipo de proteção que abranja vários indivíduos e que Ihes permita executar as mais diversas funções.

Baseado no exposto acima, e sobre a importância da utilização e emprego de material de proteção coletiva, frente a uma ameaça DOBRN, a percepção da amostra, de maneira geral, é muito favorável. O quadro abaixo retrata a opinião dos especialistas acerca do tema:

Porcentagem Opinião do especialista sobre a importância da utilização e emprego de material de proteção coletiva, frente a uma ameaça DOBRN.

Extremamente importante, é imprescindível que as tropas especializadas 53,57% sejam imediatamente dotadas de material de proteção coletiva,

justificando-se, inclusive, significativos investimentos nesta área.

Muito importante, a utilização dos materiais de proteção coletiva permite 28,57% uma maior permanência em um ambiente contaminado e o alívio do EPI,

justificando-se, inclusive, alguns investimentos na área.

Pouco importante, a aquisição de material de proteção coletiva não é 14,28% fundamental para o cumprimento de missões dentro de um ambiente contaminado, não justificando, portanto, investimentos na aquisição deste tipo de equipamento.

3,58% Muito pouco importante, a aquisição deste tipo de material contribui muito pouco para um melhor cumprimento das missões.

0% Irrelevante, a aquisição deste tipo de material não contribui para um melhor cumprimento das missões.

QUADRO 2: Importância da utilização do material de proteção coletiva, frente a uma ameaça DQBRN Fonte: O autor

Outro aspecto importante que deve ser considerado é a manutenção destes materiais. Devido aos grandes eventos dos quais o Brasil participou, a Defesa OBRN foi desempenhada por pessoal motivado e altamente capacitado que empregaram materiais de emprego militar de alta performance. Nas atividades

(19)

transcorridas até então, o binômio pessoal - material foi eficiente nas operações QBRN realizadas pelas tropas especializadas do Exército.

Para que a tropa condições de operar um abrigo coletivo do tipo transportável, é necessário que haja um efetivo mínimo disponível habilitado a manusear o material, além de estar em condições de realizar uma manutenção preventiva a fim de não danificá-Io. Com isso, se faz fundamental o intercâmbio com outros países que possuem esta

expertíse

para que possamos adquirir e difundir esta nova capacidade para as tropas brasileiras.

A prevenção contra corrosão e controle por parte da cadeia de suprimento é um problema contínuo referente a estes materiais. Enquanto a corrosão é tipicamente associada à ferrugem de metais, isso também pode incluir deterioração de outros materiais como borracha e plástico. Qualquer tipo de dano pode ser em decorrência de um problema de corrosão.

Cabe salientar que tanto o 1

0

Btl DQBRN quanto a Cia DQBRN não possuem nenhum tipo de equipamento de proteção coletiva. Diante de uma provável participação do Brasil futuramente em conflitos do continente Africano e, ciente que em muitos desses países o uso de principalmente armamentos químicos é frequente, é necessário que o Exército esteja preparado da melhor forma possível para atuar frente a uma ameaça DQBRN.

Além disso, não é possível verificar a eficiência e/ou eficácia do material apresentado neste trabalho. Este equipamento é apenas uma proposta, baseada em manuais do Exército Americano, tropa altamente especializada que serve de modelo e referência para no desenvolvimento da doutrina DQBRN no Brasil.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o desafio dessa pesquisa procurou-se avaliar a importância da utilização de materiais de proteção coletiva, principalmente do tipo transportável, frente a uma ameaça DQBRN. A revisão da literatura uniu dados de publicações nacionais e estrangeiras para que houvesse um registro bibliográfico do assunto.

Procurou-se também buscar a opinião de especialistas do Brasil como forma de respaldar uma melhor resposta para o problema proposto no primeiro capítulo.

Da análise feita na revisão da literatura, pôde-se concluir que este tipo de

equipamento permite melhores condições para cumprir missões diversas dentro de

(20)

um ambiente contaminado. As OM especializadas do Exército não possuem nenhum tipo de material de proteção coletiva.

A fim de encontrar soluções práticas, foram levantadas, por este artigo, sugestões de abrigos de proteção coletiva, utilizados pelo exército dos Estados Unidos da América e que se encaixariam nas alterações doutrinárias trazidas na modernização do Exército através da era do conhecimento. Estes materiais possuem a capacidade de aperfeiçoar a resposta das ações frente a uma ameaça OBRN. Considerando que existem apenas duas OM especializadas neste tipo de Defesa, a partir do momento que houver Forças de Resposta Orgânica (FRO) estrategicamente espalhadas no território nacional, seria possível mitigar os efeitos danosos dentro deste cenário.

Para que este processo seja possível, uma equipe deve estar apta a operar e realizar a manutenção do material, promovendo o fortalecimento do poder de combate da FRO. Esta equipe deve realizar sua capacitação nas OM especializadas ou nas Forças de Resposta Inicial (FRI) que futuramente integrarão cada Comando Militar de Área.

Finalmente, neste trabalho foram apresentadas apenas sugestões acerca do

assunto, com a finalidade de garantir o melhor cumprimento da missão. É importante

ressaltar que o assunto é novo dentro da Força Terrestre e aqui apenas iniciou-se o

debate sobre o assunto. Contudo, este artigo científico deve refletir um esforço

coletivo a fim de que se adquira o material especializado sugerido. Assim, a Força

Terrestre terá condições de apresentar uma resposta rápida e imediata frente a uma

ameaça OBRN.

(21)

APÊNDICE A - Questionário

Este questionário integra meu artigo científico, cujo título é "A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DE PROTEÇÃO COLETIVA, DO TIPO TRANSPORTÁVEL, FRENTE A UMA AMEAÇA QUíMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR".

Pretende-se verificar o grau de importância da utilização e emprego de material de proteção coletiva, frente a uma ameaça DQBRN, principalmente por longos períodos de tempo.

O resultado obtido será confrontado com dados teóricos para:

a)

identificar necessidade do equipamento de proteção coletiva em um

ambiente contaminado; e

b) descrever o nível de preparo das OMs DQBRN no tocante à proteção coletiva.

Será muito importante, ainda, que o Senhor complemente, quando assim o desejar, suas opiniões a respeito do tema e do problema. Para mais dúvidas, aprofundamentos no assunto ou demais contribuições ao trabalo: Celular/ Watsapp:

(21) 97632-9922; E-mail: kcleversonlima@gmail.com.

Desdejá,obrigado!

KLAISER CLEVERSON DE LIMA (Capitão de Infantaria - AMAN 2008)

Qual a importância da utilização e emprego do material de proteção coletiva frente à uma ameaça DQBRN?

o Extremamente importante, é imprescindível que as tropas especializadas sejam imediatamente dotadas de material de proteção coletiva, justificando-se, inclusive, significativos investimentos nesta área.

o Muito importante, a utilização dos materiais de proteção coletiva permite uma maior permanência em um ambiente contaminado e o alívio do EPI, justificando-se, inclusive, alguns investimentos na área.

o

Pouco importante, a aquisição de material de proteção coletiva não

é

fundamental para o cumprimento de missões dentro de um ambiente contaminado, não justificando, portanto, investimentos na aquisição deste tipo de equipamento.

o

Muito pouco importante, a aquisição deste tipo de material contribui

muito pouco para um melhor cumprimento das missões.

(22)

o

Irrelevante,

a aquisição deste tipo de material não contribui para um

melhor cumprimento das missões.

(23)

REFERÊNCIAS

BRASIL - EXÉRCITO BRASILEIRO. Ações de (ou emprego da) Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear: EB70-MC-10.340. 1

8

Edição. Comando de Operações Terrestres. Brasília, DF: Centro de Doutrina do Exército, 2017 .

.

Doutrina Militar Terrestre: EB20-MF-10.102.

---

1

a

Edição. Edição: Centro de Doutrina do Exército. Brasília, DF: Centro de Doutrina do Exército, 2014 a.

__________________ . Nota de Coordenação Doutrinária Nr 01/2013, de 26 de abril de 2013. Estado Maior do Exército, Brasília: Centro de Doutrina do Exército, 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - DEPARTMENT OF THE ARMMY. FM 3-11.4:

Multiservice Tatics, Techniques, and Procedures for Nuclear, Biological, and Chemical Protection. Washington, DC: United States Army Training and Doctrine Command, 2003.

. FM 3-4/11-

---

9: NBC Protection/ Fleet Marine Force Manual. Washington, DC: Headquarters Department of the Army US Marine Corps, 1992.

_____________________ . FM 3-4-1:

Fixed Site Protection. Washington, DC: Headquarters Deparment of the Army, 1989.

_____________________ . TM 3-4240- 313-10: Operator's Manual: Simplified Collective Protection Equipment, M20A1.

Washington, DC: Headquarters Deparment of the Army, 1995.

. TM 3-4240-

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313-20&P:Operator's and Unit Maintenance Manual Including Repair Parts and Special Tools List for Collective Protection Equipment NBC, Simplified, M20A1.NAVFACP-475. 20 August 1995.

. TM 3-4240-

---

264-20P: Organization Maintenance Repair Parts and Special Tools Lists for Shelter System, Collective Protection, Chemical - Biological: Inflatable, Trailer - Transported, M51. Washington, DC: Headquarters Deparment of the Army, 1975.

______________________ . TM 3-4240- 264-12: Operator's and Organizational Mainentance Manual Shelter System, Collective Protection, Chemical-Biological: Inflatable, Trailer- Transported, M51.

Washington, DC: Headquarters Deparment of the Army, 1975.

ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE. CBRNDefense on

Operations: AJP-3;8.1 VOLUME I. NATO Standardization Agency, 2008.

(24)

ATP-70 RD1:

Collective Protection in a Chernical, Biological, Radiological and Nuclear Environrnent (CBRN-COLPRO).Ratification Draft 1, 2010.

Referências

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