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Mata Atlântica - Biogeografia 2016/1

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Figura 1: Biomas continentais brasileiros (IBGE, 2004).

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INTRODUÇÃO

• A Mata Atlântica é um dos Biomas mais ricos em biodiversidade do mundo e também o segundo mais ameaçado de extinção;

• Estima-se que 70% da população brasileira

mora em seu domínio.

(4)

Figura 2: Bioma Mata Atlântica no contexto brasileiro, segundo limites estabelecidos pela LEI Nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006. Fonte: MMA (2010).

(5)

INTRODUÇÃO

Figura 3: Bioma brasileiro: Mata Atlântica (PARNA Serra do Itajaí ICM Bio).

45% de plantas endêmicas.

(6)

O alto índice pluviométrico torna o ambiente muito úmido, favorecendo a presença de briófitas e pteridófitas.

FLORA

Figura 4: A) Briófitas; B) Pteridófitas.

A B

(7)

A floresta pode ser subdividida em extratos.

O extrato superior chamado de dossel, que é composto pelas árvores mais altas, recebe toda a intensidade de

luz solar.

FLORA

Figura 5: Representação do dossel.

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• Os dossel são representados pelas canelas, leguminosas (angicos e jacarandás), ipês, entre outras.

• As árvores no interior da mata fazem parte do extrato arbustivo, sendo arbóreas que vivem sombreadas pelos dosséis.

• Entre elas estão as jabuticabeiras, o palmito Jussara e as begônias.

• O extrato herbáceo é formado por plantas de pequeno porte que vivem próximas ao solo, como é o caso de arbustos, ervas, gramíneas e musgos.

FLORA

(9)

No chão da floresta, misturados à serrapilheira, vivem inúmeras espécies de fungos, como os cogumelos basidiomicetos (ex.: orelha de pau).

FLORA

Figura 6: Fungo Orelha de pau.

(10)

Outro tipo de fungo, são as micorrizas, que vivem associadas às raízes das árvores

auxiliando na absorção de nutrientes.

FLORA

Figura 7: Micorrizas.

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Fauna Nacional

A Mata Atlântica abriga umas das maiores

biodiversidades de todo o planeta.

(12)

Fauna Nacional

Figura 8: Representação da biodiversidade. (Anuário da mata atlântica)

(13)

Fauna Nacional

Das 265 espécies de vertebrados ameaçados, 185 ocorrem na Mata Atlântica (69,8%).

Delas, 100 espécies (37,7%) são endêmicas ao bioma.

Figura 9: Representação da biodiversidade ameaçada. (Anuário da mata atlântica)

(14)

Fauna Nacional

• A Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção foi atualizada em 22 de maio de 2004.

“Conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama), a Mata Atlântica abriga 383 dos 633 animais

ameaçados de extinção no Brasil’’.

(15)

Espécies ameaçadas

Fauna Nacional

jibóia-de-Cropan (Corallus cropanii Jaguatirica (Leopardus pardalis)

Tatu-canastra (Priodontes maximus) Papagaio-de-peito-roxo

(Amazona vinacea)

Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosália)

Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus) Onça Pintada (Panthera onça)

Papo branco (biatas nigropectus)

Figura 10.

(16)

Espécies já extintas

Rato-de-Fernando-de-Noronha (Noronhomys vespuccii);

Rato-Candango (Juscelinomys candango);

Perereca-de-Santo-André (Phrynomedusa fimbriata);

Fauna Nacional

Mutum-do-Nordeste (Mitu mitu) Maçarico-Esquimó (Numenius borealis)

Ararinha-Azul (Cyanopsitta spixii) Araraúna (Anodorhynchus glaucus)

Figura 11.

(17)

Qual a situação do Bioma?

(18)

• O Estado de Santa Catarina está totalmente inserido no Bioma da Mata Atlântica e, até o início do século passado, menos de 5% de suas florestas haviam sido destruídas;

• Hoje restam apenas 17,46%, área equivalente a 1.662.000 hectares, dos quais 280.000 podem ser considerados florestas primárias, enquanto os outros 1.382.000 são florestas secundárias;

• O Estado é, hoje, o terceiro com maior número de hectares de Mata Atlântica no país. Outro elemento importante é o fato de estar havendo significativa regeneração natural de florestas.

SITUAÇÃO DO BIOMA EM SC

(19)

Entre 1985 e 1995, foram desmatados 165.709 hectares de florestas e outros 12.371 hectares de manguezais e restingas em

Santa Catarina.

Os setores que mais contribuíram para esse desmatamento foram :

Fumicultura

Fonte: http://migre.me/u4wjV

Assentamentos de reforma agrária. Fonte: http://migre.me/u4vZi

A exploração madeireira

Fonte: http://migre.me/u4w2t

Figura 12.

(20)

Reflorestamentos sem planejamento ambiental

Fonte: http://migre.me/u4wb3

Especulação Imobiliária Fonte:

http://www.pstu.org.br/node/20211 Figura 12: Setores que mais contribuíram para o desmatamento da Mata Atlântica.

(21)

Existe uma grande necessidade de políticas públicas para a preservação da Mata Atlântica, visto que da

área original desse bioma (1,3 milhão de km²) só restam 52.000 km².

Figura 13: Mata Atlântica.

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A MATA ATLÂNTICA NO OESTE DE SC

• Fitofisionomias:

– Floresta Estacional Decidual (FED);

– Floresta Ombrófila Mista (FOM).

A fitofisionomia é a primeira impressão causada pela vegetação (Allen, 1998).

Segundo Grabherr & Kojima (1993), a fitofisionomia é uma característica morfológica da comunidade vegetal, sendo Humboldt quem a empregou pela

primeira vez para descrever a vegetação.

(23)

Figura 14: Localização das regiões fitoecológicas no Oeste catarinense.

(24)

Figura 15: Remanescentes florestais com mais de 10 hectares presentes no oeste.

FOM: 11,8% do original.

FED: 18,31% do original.

Estepe: 70,7%.

REDUÇÃO DA FLORESTA AFETA:

• Proteção da água superficial e dos aquíferos;

• Proteção da biodiversidade;

• Amenização climática;

• Proteção contra desastres.

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Figura 16: Perfil ideal da Floresta Estacional Decidual, situada na parte baixa dos vales do rio Peperi-guaçu e rio Chapecó, intercalada com a Floreta Ombrófila

Mista, na parte alta, no Oeste de Santa Catarina.

(26)

Espécies da Floresta Ombrófila Mista presentes na Floresta Estacional Decidual:

Canela-fedida (Nectandra megapotamica) Canela-amarela (Nectandra lanceolata)

Canela-guaica (Ocotea puberula) Sassafrás (Ocotea odorifera)

Canela-fogo(Cryptocarya aschersoniana) Aroeira-brava (Lithrea brasiliensis) Guabiroba (Campomanesia xanthocarpa)

Guabiju (Myrcianthes pungens) Pessegueiro-bravo (Prunus myrtifolia)

entre outras

(KLEIN, 1978; STEHMANN et al., 2009).

Menos frequente é o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) (KLEIN, 1978).

Mistura de espécies da FED:

anemocóricas.

Mistura de espécies FOM:

zoocóricas.

Muitos animais

(tucanos, jacus, cutias, bugios, anta, veados,

caxinguelê, além de milhares de espécies de insetos) podem viver

no interior da Floresta Estacional.

Animais de maior porte: se deslocam por longas distâncias transportando muitas sementes, aumentando a taxa

de troca entre os fragmentos florestais.

(27)

Figura 17: Espécies da Floresta Estacional Decidual: a) Grápia (Apuleia leiocarpa);

b) Coqueiro-gerivá (Syagrus romanzoffiana); c) Cedro (Cedrela fissilis).

(28)

A RARIDADE DAS ESPÉCIES ARBÓREAS DA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL

Espécies euritrópicas: espécies raras capazes de resistir a uma ampla gama de variações nas condições ambientais (57,21%).

Espécies estenotópicas: porção das espécies endêmicas localmente, que ocorrem em áreas restritas desta floresta (42,79%).

Espécies estenóicas: seletivas quanto ao habitat em que vivem (51,45%).

Espécies eurióicas: capazes de se adaptar a variados ambientes e têm considerável potencial de expansão (48,55%).

Figura 17: Mamoeiro-do-mato (Jacaratia spinosa), uma espécie

que se apresenta muito rara na Floresta Estacional Decidual

(29)

Figura 18: Mamíferos que também ocorrem no Oeste

de Santa Catarina:

a) Onça-pintada (Panthera onca). Extinta em Santa Catarina, mas era nativa

em todo o território;

b) Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla);

c) Veado-mateiro (Mazama guazoubira).

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Novidade científica!

Lopes, Valéria Ferreira (2013) - UFSC

Três novas espécies de fungos são descobertas em Santa Catarina

– Variações achadas podem ser encontradas na região de Mata Atlântica do Sul do Brasil.

Phylloporia elegans deve seu

nome a seu aspecto delgado Phylloporia clariceae Phylloporia nodostipitata Figura 18

(31)

Figura 19: Os novos dados do Atlas da

Mata Atlântica mostraram que 7 Estados estão no nível

de desmatamento zero, ou seja, com

menos de 100 hectares de desflorestamento.

Hoje, os 17 Estados da Mata Atlântica estão

comprometidos em restaurar a floresta

nativa e buscar o desmatamento ilegal

zero até 2018.

(32)

VÍDEO

http://g1.globo.com/sao-

paulo/noticia/2016/06/mapeamento-mostra-que-tem- mais-mata-atlantica-em-sp-que-se-pensava.html

Novidades!

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Referências bibliográficas

CARVALHAL, Fabiana; RODRIGUES, Suzana S.; BERCHEZ, Flávio A. S. Mata Atlântica: flora.

Disponível em: <http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/mata/flora/flora.htm>.

Acesso em: 12 jun. 2016.

SEVEGNANI, Lucia; SCHROEDER, Edson. Biodiversidade catarinense: características, potencialidades, ameaças. Blumenau: Edifurb, 2013, 252 p.

http://www.rbma.org.br/anuario/mata_04_aspectos.asp

http://newsmataatlantica.blogspot.com.br/p/especies-endemicas-e-extintas.html http://www.apremavi.org.br/mata-atlantica/entrando-na-mata/fauna/

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Referências

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