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Soc. estado. vol.28 número1

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Academic year: 2018

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10 Revista Sociedade e Estado - Volume 28 Número 1 - Janeiro/Abril 2013

Editorial

Lourdes Bandeira Sergio B. F. Tavolaro Tânia Mara C. Almeida

Neste vigésimo oitavo ano de publicação ininterrupta de Sociedade & Es-tado, iniciamos seu volume com mais um conjunto relevante de arigos para o campo das Ciências Sociais e áreas ains. Variadas temáicas e per -specivas teórico-metodológicas encontram-se ora reunidas, sob a autoria de já consagrados/as pensadores/as juntamente com outros/as que vêm se revelando notáveis pesquisadores/as brasileiros/as e estrangeiros/as.

À frente de uma série de traduções de arigos recentes e de valor re -conhecido internacionalmente, o que pretendemos tornar constante em nossa coleção, temos a grata saisfação de apresentar Quando há ari

-icação?, de Roberta Shapiro (Insitut Interdisciplinaire d’Anthropologie du Contemporain, da École des Hautes Etudes en Sciences Sociales/Paris, França) e Nathalie Heinich (Centre Naional de la Recherche Scieniique, Centre de Recherches sur les Arts et le Langage e École des Hautes Etudes en Sciences Sociales/Paris, França). Publicado originalmente em abril de 2012, no volume especial 4 de Contemporary Aestheics, esse arigo de Sociologia da Arte oferece o quadro teórico de referência ao conceito de “ariicação”, buscando responder à questão sobre como são criadas ob -ras de arte e como ocorre o processo de transformação da não arte em arte. Trata-se de uma interessante abordagem pragmáica e empírica, que possibilita a elaboração de uma ipologia das formas de “raiicação”, “deseriicação” e impedimentos à “raiicação”. Em linhas gerais, as au -toras empenham-se em descorinar a gênese do que é ido como arte e suas condições de existência.

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-11 Revista Sociedade e Estado - Volume 28 Número 1 - Janeiro/Abril 2013

cação. Esse cuidado especial vem possibilitando-nos oferecer ao público um periódico com peril bastante atualizado da produção cieníica con -temporânea.

Celene Tonela (UEM), em Políicas Urbanas no Brasil: marcos legais, su

-jeitos e insituições, enfoca as alterações sofridas pelo “direito à moradia digna na cidade” nestes 30 anos, tanto em seus marcos regulatórios como na dinâmica conliiva das insituições e sujeitos situados na sociedade civil e no Estado. A autora analisa processos democráicos paricipaivos, como conselhos e conferências, bem como os impactos da consolidação de uma legislação especíica e as restrições da políica urbana em vigor. Nessa mesma temáica da democracia paricipaiva e dos movimentos sociais contemporâneos, o arigo seguinte initula-se Democracia Par -icipaiva e Processo Decisório de Políicas Públicas: A inluência da cam -panha Contra a AlCA. A autora, Suylan de Almeida Midlej e Silva (UnB), traz à discussão a inluência da Campanha Nacional contra a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), realizada de 2002 a 2006, enfocando a inédita paricipação social no âmbito da políica externa brasileira.

O kuduro como expressão da juventude em Portugal: esilos de vida e processos de ideniicação, de Frank Marcon (UFS), debruça-se sobre um esilo angolano de dança e música que chegou a Portugal nos anos 1990. Por intermédio de trabalho etnográico, desvenda-se como tal esilo pas -sa a fazer parte do consumo e da produção cultural juvenil da periferia da capital portuguesa, em meio a luxos transnacionais de pessoas, dinâmi -cas de idenidades sociais e tensões de diversas ordens.

Em autoria conjunta, Mariana Bonomo (UFES), Lídio de Souza (UFES) (In Memoriam), Giannino Meloi (Universidade de Bolonha/Itália) e Au -gusto Palmonari (Universidade de Bolonha/Itália) elaboraram o arigo

Princípios Organizadores das Representações Sociais de Rural e Cidade. Trata-se de uma relexão interdisciplinar no campo da Psicossociologia, em busca de se apreender os princípios organizadores da idenidade so -cial de um grupo rural, os quais são capazes de produzir equilíbrio interno e delimitar seu espaço simbólico de pertencimento.

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que a capacidade coerciiva da polícia é a condição de possibilidade de sua instrumentalidade políica para a defesa dos direitos humanos e de sua governança. Nesse senido, os principais objetos de relexões são, de um lado, a tensão entre universalidade e localismo no instrumento poli-cial e, de outro, a integralidade de ins e meios na defesa e segurança pública – duas instâncias em que o uso de força tem lugar.

O úlimo arigo deste conjunto, initulado Ecologia Políica e Processos de Territorialização, de Roberto de Sousa Miranda (UFCG), volta-se a uma ecologia políica, associada à noção de projetos territoriais vistos em cenários conliivos de estratégias políicas, orientadas por aividades econômicas que ariculam atores sociais e ambientes. O trabalho enfoca complexos e históricos processos de territorialização, concebidos en -quanto transformações nas diversas formas de apropriação do território e de seus recursos naturais.

Este número de Sociedade & Estado traz um relato de pesquisa, Novos

Projetos de Cidadania Biológica: a (re)construção racial dos selves neu -roquímicos, desenvolvido por Taiana Gomes Rotondaro (UFF), além de uma resenha elaborada por Cynthia Sims (UnB). Esta refere-se ao livro do renomado intelectual Zygmunt Bauman, A Éica é possível num mundo de consumidores?, publicado no Brasil em 2011. Na seção inal, como de praxe, expomos os resumos das dissertações de mestrado e das teses de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGSOL) da UnB. Tais resumos são relaivos a defesas ocorridas em 2012 e 2013.

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