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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MATEUS OLIVEIRA VIRGÍLIO

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

MATEUS OLIVEIRA VIRGÍLIO

TRANSPARÊNCIA PÚBLICA: UMA ANÁLISE DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

NATAL, RN 2021

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TRANSPARÊNCIA PÚBLICA: UMA ANÁLISE DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Estágio Supervisionado V do curso de graduação em Administração Pública a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para fins parciais de avaliação.

Orientadora: Lucila Moura Ramos Vasconcelos, D. Sc.

Coorientadora: Bianca Josefa Ribeiro de Oliveira, Esp.

NATAL, RN 2021

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas - CCSA

Virgílio, Mateus Oliveira.

Transparência pública: uma análise do Portal da Transparência do estado do Rio Grande do Norte / Mateus Oliveira Virgílio. - 2021.

37f.: il.

Monografia (Graduação em Administração Pública) - Universidade Federal do Rio Grande Natal, Centro Ciências Sociais Aplicadas. Curso de Administração Pública. Natal, RN, 2021..

Orientadora: Profa. Dra. Lucila Moura Ramos Vasconcelos.

Coorientadora: Tutora Esp. Bianca Josefa Ribeiro de Oliveira.

1. Administração pública - Monografia. 2. Portal da transparência - Monografia. 3. Iinformação - Monografia. I.

Vasconcelos, Lucila Moura Ramos. II. Oliveira, Bianca Josefa Ribeiro de. III. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

IV. Título.

RN/UF/Biblioteca CCSA CDU 35

Elaborado por Eliane Leal Duarte - CRB-15/355

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TRANSPARÊNCIA PÚBLICA: UMA ANÁLISE DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Monografia apresentada à Coordenação do curso de Administração a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, composta pelos seguintes membros:

Aprovada em: 10/09/2021

_____________________________________________________________

Lucila Moura Ramos Vasconcelos, D. Sc.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Orientadora

_____________________________________________________________

Profª Dr. Thiago Ferreira Dias

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Membro

_____________________________________________________________

Profª M. Sc. Dalliane Vanessa Pires Andrade Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Membro

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O Portal da Transparência é um meio legal-normativo estabelecido como espaço institucional da Transparência Pública para o acesso as informações dos órgãos públicos no Rio Grande do Norte e no Brasil, porém existem outros. No portal pode-se encontrar dados oriundos de diferentes segmentos da administração pública. A lei 12.527/2011, intitulada como Lei de Acesso à Informação (LAI), determina as diretrizes para o que deve estar presente no portal e, garante o acesso à informação para cada brasileiro. A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar a relevância do portal da transparência do estado do Rio Grande do Norte em consonância com interesse à realização da fiscalização das contas públicas por parte dos universitários que residem na cidade de Nova Cruz. As legislações vigentes sobre o tema enaltecem este trabalho. Através de uma pesquisa de campo, um questionário aplicado com 84 universitários de Nova Cruz esclarece visões a respeito do Portal da Transparência do Estado do Rio Grande do Norte, da LAI e outras legislações vigentes no tocante ao tema. Os resultados obtidos apresentaram alto percentual sobre o não conhecimento das legislações que regem a transparência pública, um baixo índice de interesse dos respondentes do questionário a respeito da fiscalização da destinação do dinheiro público, mesmo apresentando um percentual alto de conhecimento do Portal da Transparência. A amostra relativamente baixa indica a necessidade de pesquisas com diferentes públicos, além tecnologias que gerem um alcance populacional nas diferentes regiões do estado do RN.

Palavras-chave: administração pública, portal da transparência, lei de acesso à informação.

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SUMÁRIO

1. PARTE INTRODUTÓRIA ...7

1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO...7

1.2. OBJETIVOS ...8

1.2.1. Objetivo Geral ...8

1.2.2. Objetivos Específicos ...8

1.3. JUSTIFICATIVA ...9

1.4. APRESENTAÇÃO...10

2. REVISÃO DA LITERATURA ...11

2.1. GOVERNO TRANSPARENTE E ACCOUNTABILITY...11

2.2. LEI COMPLEMENTAR Nº 131/2009 – LEI DA TRANSPARÊNCIA ...12

2.3. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO ...13

2.4. GOVERNO TRANSPARENTE E O COMBATE A CORRUPÇÃO ...14

2.5. RIO GRANDE DO NORTE E A TRANSPARÊNCIA PÚBLICA ...15

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...18

3.1. NATUREZA E CARACTERÍSTICA DA PESQUISA ...18

3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA ...19

3.3. INSTRUMENTO DE PESQUISA...20

3.4. COLETA DE DADOS...20

3.5. TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS...21

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES ...22

4.1. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO RN COM BASE NA LEGISLAÇÃO DE ACESSO À INFORMAÇÃO E TRANSPARÊNCIA PÚBLICA...22

4.2. CONHECIMENTO DO UNIVERSITÁRIOS ACERCA DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO RN E SUA A LEGISLAÇÃO ...25

4.3. FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS DO ESTADO DO RN POR PARTE DOS UNIVERSITÁRIOS...28

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...32

REFERÊNCIAS ...34

ANEXOS ...38

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1 PARTE INTRODUTÓRIA

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO

No Brasil, segundo dados do IBGE a população ultrapassa a marca de 200 milhões de habitantes. No ano de 1988, a Constituição Federal fez garantir a sociedade brasileira o direito ao acesso à informação, selando um ato democrático em um Estado Democrático de Direito.

Darch e Underwood (2010) afirma que informação é poder, e as leis de acesso à informação têm sido chamadas de “revolucionárias” e “subversivas” ao fornecer um amplo direito fundacional para acessar informações governamentais.

Nos últimos anos, dezenas de países aprovaram Leis de Acesso à Informação Pública, alegadamente com o intuito de assegurar a transparência e reforçar a accountability democrática. Em novembro de 2011, o Brasil tornou-se o 89º país a adotar uma Lei de Acesso à Informação Pública. A lei 12.527 entrou em vigor em maio de 2012, uma vez que o texto previa 180 dias de implementação (Angélico, 2012)

Promulgada em 18 de novembro de 2011, a Lei de Acesso à Informação (LAI), busca garantir o acesso as informações no que diz respeito ao interesse particular ou coletivo, que estejam sob obrigatoriedade de publicação do governo federal, dos diferentes estados, municípios ou órgãos públicos constituídos no Brasil.

A LAI garante também ao cidadão o livre acesso, sem custos na maioria dos casos, das informações prestadas pelos diferentes órgãos que possuem a competência de informar dados a respeito do andamento legal das ações que os são atribuídas. No estado do Rio Grande do Norte o Governo Estadual possui canais físicos e virtuais para atender a demanda da população em busca de esclarecimentos dos tópicos relacionados ao que a lei determina a ser cumprido.

De acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso XXXIII, todas estas informações devem ser prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Portanto o Art. 163-A. estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais, conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, de forma a garantir a rastreabilidade, a comparabilidade e a publicidade dos dados coletados, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.

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Cabe salientar que um direito do cidadão, através dos meios disponíveis, a fiscalização dos recursos utilizados pelo poder público para uso e benefício da comunidade em geral. Em contrapartida, cabe aos órgãos publicarem os dados em tempo hábil, de fácil compreensão, diante do que determina a legislação vigente.

Esta pesquisa é uma oportunidade de compreender como a informação apresenta-se no portal da transparência do estado do Rio Grande do Norte no que diz respeito à sua estrutura, confiabilidade, fidedignidade, a luz da Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011, além da análise da percepção dos universitários de Nova Cruz a respeito do uso da transparência no estado do RN.

Partindo do pressuposto da veracidade dos dados publicados no portal da transparência do estado do Rio Grande do Norte a pesquisa visa responder a seguinte problemática:

“Qual a percepção dos estudantes universitários de Nova Cruz quanto ao accountability social a as ações do estado do Rio Grande do Norte a partir da relação as contas públicas através do portal da transparência? ”

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar percepção dos estudantes universitários de Nova Cruz quanto ao accountability social a as ações do estado do Rio Grande do Norte a partir da relação as contas públicas através do portal da transparência.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Verificar o portal da transparência do estado do RN com base nos preceitos da Lei de Acesso à Informação e Transparência Pública, Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011;

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b) Evidenciar o conhecimento dos estudantes universitários de Nova Cruz/RN acerca do portal da transparência do Estado do RN e legislação sobre o tema;

c) Analisar o interesse dos estudantes universitários de Nova Cruz/RN em realizar a fiscalização das contas públicas disponibilizadas no portal de transparência do Estado do RN.

1.3 JUSTIFICATIVA

Os universitários são um grupo que estão em processo de conhecimento constante devido à alta carga de estudo que uma graduação exige, sendo uma tarefa difícil, tanto para os docentes, quanto para os discentes, elaborar e executar melhorias no desenvolvimento do acesso à informação desses indivíduos. Com isso, a avaliação do que este grupo busca conhecer, assim como seu nível de acesso à transparência pública, é fundamental para que se possa gerar melhorias na Administração Pública e educação universitária como um todo.

A elaboração deste trabalho, nesse sentido, busca desvendar o grau de conhecimento e interesse dos universitários de Nova Cruz com relação a fiscalização das contas públicas do estado do Rio Grande do Norte, levando em consideração o portal da transparência do estado do RN, um dos meios disponíveis de acesso à informação. Dessa maneira, contribui, no âmbito organizacional, para um fortalecimento de medidas de fiscalização, que buscam a prevenção de possíveis casos de desvios públicos que venham a interferir na execução de atividades públicas no estado do RN.

Na dinâmica acadêmica, a compreensão dos motivos que cercam a busca, o acompanhamento ou entendimento do assunto por parte do grupo dos estudantes universitários de Nova Cruz geram resultados para que programas de incentivo possam ser criados em razão do fortalecimento da fiscalização das contas públicas. Assim, o universitário fiscalizador poderá atribuir a execução de um determinado benefício ou um gasto público a uma execução do Estado que de fato tenha acontecido. Dessa forma, fica evidente a relevância e importância deste estudo, uma vez que a análise e fiscalização consciente geram retornos satisfatórios a toda a comunidade acadêmica (discentes e docentes) e a população em geral.

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1.4 APRESENTAÇÃO

A presente pesquisa está dividida em cinco capítulos. O primeiro capítulo encontra-se a introdução ao tema, na qual estão presentes elementos como a apresentação do trabalho, sua contextualização e problema, o objetivo geral e os objetivos específicos, além da justificativa do estudo. O capítulo dois apresenta a Revisão da Literatura, relacionada as Leis que regem o tema proposto. No capítulo 3, aborda-se a forma de elaboração do trabalho e sua Metodologia, identificando-se o tipo de pesquisa, a população e a amostra, o processo de coleta de dados, bem como o instrumento de coleta e a forma de tratamento dos dados. O quarto capítulo traz a Análise dos dados, que versa, sob a luz da teoria, sobre os resultados obtidos após a utilização de técnicas estatísticas aplicadas aos dados coletados.

O último capítulo trata das Conclusões e Recomendações. As referências bibliográficas apresentam as obras, os autores e fontes, em geral, que serviram de embasamento teórico para este trabalho. Finalmente, tem-se o Apêndice, no qual está presente o questionário, instrumento utilizado para a coleta dos dados.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

Este capítulo aborda uma discussão conceitual sobre a transparência, accountability e a relação com o estado do Rio Grande do Norte. Este estudo trata principalmente da relação entre estado e transparência. Incialmente, discute sobre a democracia e accountability; em seguida traz tópicos relacionados as legislações vigentes e informações a respeito do combate a corrupção e promoção de direitos.

2.1 GOVERNO TRANSPARENTE E ACCOUNTABILITY

A democracia conforme se entende hoje, assenta-se no exercício do poder soberano pelo povo e na extensão dos direitos de cidadania a todos os indivíduos. Se, anteriormente, os soberanos eram os detentores do poder absoluto sobre seus súditos e somente respondiam por seus atos perante Deus, os representantes políticos nos estados modernos devem responder por seus atos perante o povo que os escolheu. Numa democracia, o voto dado a um representante político não lhe concede poder soberano, mas, tão somente, a obrigação de exercer o poder em nome e em benefício do povo. (Bobbio, 2007).

Toda evolução traz consigo novas responsabilidades para a sociedade. Os cidadãos passam a ter consigo o dever de fiscalizar aqueles que foram escolhidos, por meio do voto, para governá-los; em contrapartida, cabe aos governantes prestar contas de suas ações diante toda a sociedade. Carvalho (2011) afirma que um dos problemas mais importantes dos regimes democráticos modernos consiste em desenvolver formas e instrumentos de accountability, que são processos de avaliação e responsabilização permanente dos agentes públicos que permitam ao cidadão controlar o exercício do poder concedido aos seus representantes.

As definições de transparência habitualmente ligam o conceito à noção de accountability. Suk Kim et al (2005, p.649) afirma que a transparência é central para a boa governança e pré-requisito essencial para a accountability entre estados e cidadão.

Basicamente, governança transparente significa uma abertura do sistema de governança através de processos e procedimentos claros e fácil acesso à informação pública por parte dos cidadãos, estimulando a consciência ética, no serviço público através do compartilhamento de informações, o que em última instância assegura accountability para o desempenho dos

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indivíduos e organizações que são responsáveis por recursos públicos ou ocupam cargos públicos. Transparência, portanto, tem relação com fluxo de informação, mas também com a qualidade da informação (melhorar a compreensão) e com o uso dessa informação (favorecer a accountability), (Carvalho, (2011).

A transparência possui duas vertentes: ativa e passiva. A transparência ativa indica que as informações poderão ser disponibilizadas de maneira proativa pelo governo, preferencialmente em portais institucionais na web; já na transparência passiva, caso as informações não estejam disponibilizadas, poderão ser solicitadas por qualquer pessoa, a qualquer momento e sem justificativa (Brasil, 2011).

2.2 LEI COMPLEMENTAR Nº 131/2009 – LEI DA TRANSPARÊNCIA

Acrescenta dispositivos à Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (PLANALTO, 2009).

Criada com a finalidade de fornecer ao cidadão informações sobre receitas e despesas, divulgando-as na rede mundial de computadores, que por meio do acesso à internet, qualquer cidadão, de qualquer lugar do mundo terá obtenção das informações.

Segundo a legislação vigente (LC nº 131/2009 e Decreto nº 7.185/2010), devem ser disponibilizadas as seguintes informações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras, no decorrer da execução orçamentária e financeira: I. quanto às despesas: o valor do empenho, liquidação e pagamento; o número do correspondente processo da execução, quando for o caso;

a classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária, função, subfunção, natureza da despesa e a fonte dos recursos que financiaram o gasto; a pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento, inclusive nos desembolsos de operações independentes da execução orçamentária, exceto no caso de folha de pagamento de pessoal e de benefícios previdenciários;

o procedimento licitatório realizado, bem como à sua dispensa ou inexigibilidade, quando for o caso, com o número do correspondente processo; e o bem fornecido ou serviço prestado, quando for o caso; II. quanto à receita deve-se publicar os valores de todas as receitas da unidade gestora, compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a: previsão; lançamento, quando for

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o caso; e arrecadação, inclusive referente a recursos extraordinários (CONTROLADORIA- GERAL DA UNIÃO, 2013).

É importante salientar que as informações devem ser de fácil entendimento, ou seja, apresentadas com clareza, para as pessoas que não tem o conhecimento da linguagem utilizada nos órgãos públicos, possam identificar melhor os dados apresentados.

2.3 LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

A Administração Pública constitui um importante segmento da ciência da administração. Ela representa o aparelhamento do Estado e funciona como o instrumento do governo para planejar; organizar, dirigir e controlar todas as ações administrativas, no sentido de dar plena e cabal satisfação das necessidades coletivas básicas (Chiavenato 2012).

A Lei de Acesso à Informação está inserida nesse contexto acima citado. Ela organiza, dirige e controla o campo da logística da transparência, que envolve o Estado, os órgãos fiscalizadores e a população. Pode-se afirmar que a própria LAI é um instrumento básico que conduz para um adequado planejamento administrativo/fiscal das contas públicas. Foi criada em 18 de novembro de 2011, para garantir o acesso à informação dos diferentes Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário), autarquias, fundações públicas, Cortes de Contas, Ministério Público, sociedades de economia mista, empresas públicas ou demais órgãos que estejam sob o controle direto ou indiretamente por meio da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, para que divulguem os dados sobre os recursos financeiros recebidos e a sua destinação.

A Lei de Acesso à Informação contempla as seguintes diretrizes: observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; desenvolvimento do controle social da administração pública (PALUDO, 2013).

O Art. 7º da LAI, trata dos direitos que a compreende:

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I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;

IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;

V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços;

VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e VII - informação relativa:

a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;

b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

Seguir essas determinações são de suma importância para a construção de informações idôneas, possibilitando ao cidadão/fiscalizador cumprir com respaldo a função de fiscalizar as contas públicas.

Para Paludo (2013, p. 144) “a lei de acesso à informação, aplicada a partir de maio de 2012, é um poderoso instrumento em termos de transparência pública – capaz de fomentar o controle social e inibir práticas de corrupção.”

2.4 GOVERNO TRANSPARENTE E O COMBATE A CORRUPÇÃO

O termo governança pública é uma evolução do termo nova administração pública. A aplicação da governança no setor público está relacionada com a Nova Gestão Pública (FIGUEIREDO; SANTOS, 2013). A governança pública é o conjunto de princípios básicos e práticas que conduzem a administração pública ao alcance da eficiência, eficácia e efetividade nos seus resultados, através de um melhor gerenciamento dos seus processos e de suas atividades, promovendo a prestação de contas responsável (accountability) e a transparência de suas ações (BIZERRA, 2011).

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O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) é o principal indicador de corrução do mundo. É produzido desde o ano de 1995, realizando avaliação de 180 países e territórios e os atribui notas em uma escala de 0 (quando o país é o percebido como altamente corrupto) e 100 (quando o país é percebido como muito íntegro). O índice é a referência mais utilizada no mundo por tomadores de decisão dos setores públicos e privados para a avaliação de riscos e planejamento de suas ações (TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL, 2021).

Segundo dados do IPC Transparência Internacional, o Brasil encontra-se no ano de 2020 avaliado com 38 pontos. Esse número deixa o país em um patamar muito ruim. Comparado com o ano anterior (2019), o brasil subiu 3 pontos. Entretanto, a pesquisa tem margem de erro de 4,1 pontos para mais ou para menos, deixando o Brasil estagnado com relação a avaliação.

Segundo Klitgaard (1994, p. 40);

Corrupção é o comportamento que se desvia dos deveres formais de uma função pública devido a interesses privados (pessoais, familiares, de grupo fechado) de natureza pecuniária ou para melhorar o status, ou que viola regras contra o exercício de certos tipos de comportamento ligados a interesses privados.

O combate a corrupção tronou-se um desafio diário. O ministro Luiz Fux (2021), presidente do Supremo Tribunal federal (STF), durante o lançamento do Programa Justiça 4.0, desenvolvido pelo Conselho nacional de Justiça (CNJ), afirmou que a falha no combate à corrupção gera insatisfação com a Justiça. Fala direcionada a todos os tribunais do país.

Nas sociedades onde existe pouca transparência nos atos da administração pública são comuns as práticas paternalistas, clientelistas, corrupções e outras formas de utilização dos bens públicos para atingir interesses particulares. Por esta razão, esforços têm sido empregados com mais frequência na tentativa de promoção de uma maior transparência das ações governamentais. Isso ocorre porque a melhoria do acesso à informação pública e a criação de regras que permitem a disseminação das informações produzidas pelo governo reduzem o escopo dos abusos que podem ser cometidos (STIGLITZ, 2002).

2.5 RIO GRANDE DO NORTE E A TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

O Estado do Rio Grande do Norte está localizado no Nordeste brasileiro. Banhado pelo Oceano Atlântico a norte e a leste, faz divisa com a Paraíba e o Ceará; possui mais de 3 milhões

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de habitantes, segundo dados do censo do IBGE em 2010. São 167 municípios que compõe todo o território norte-rio-grandense, tendo como capital do estado o município de Natal.

A Escala Brasil Transparente (EBT) é uma metodologia para medir a transparência pública em estados e municípios brasileiros. A EBT foi desenvolvida para fornecer os subsídios necessários à Controladoria-Geral da União (CGU) para o exercício das competências que lhe atribuem os artigos 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e 41 (I) da Lei de Acesso à Informação, assim como os artigos 68 (II) do Decreto nº 7.724/2012 e 18 (III), do Decreto nº 8.910/2016. A EBT avalia o grau de cumprimento de dispositivos da Lei de Acesso à Informação (LAI). Suas três versões concentram-se na transparência passiva e por isso foram realizadas solicitações reais de acesso à informação aos entes públicos avaliados. A partir da EBT, a CGU pretende aprofundar o monitoramento da transparência pública e gerar um produto que possibilite o acompanhamento das ações empreendidas por estados e municípios no tocante ao direito de acesso à informação (CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO, 2021).

Segundo os dados de EBT, em sua 3ª edição, o estado do Rio Grande do Norte obteve a nota de 9,72 pontos, numa escala que vai de 0 a 10 pontos. Esse número levou o estado a posição 13 no país. Já com relação as capitais do Brasil, a cidade de Natal obteve nota de 6,38 pontos, ficando abaixo da média brasileira.

A Escala Brasil Transparente busca verificar o grau de cumprimento de dispositivos da Lei de Acesso à Informação (LAI) e de outros normativos sobre transparência pública em todos os estados, no Distrito Federal e nos 665 municípios com mais de 50 mil habitantes, com base nas estimativas do IBGE em 2017. No total, foram avaliados 691 entes federativos – quase 70% da população brasileira (BRASIL TRANSPARENTE, 2021).

Para Lopes (2007, p. 10):

As políticas que tenham o objetivo de promover acesso à informação pública implicam necessariamente ações que possibilitem acesso a fóruns plurais de discussões, a instituições que prestem contas ao cidadão, a leis de acesso à informação, a proteções contra a negação de prestação de informações por parte de órgãos públicos e à liberdade de imprensa.

Para construção de uma verdadeira democracia, torna-se indispensável o acesso claro e transparente à informação pública, além de uma maior participação popular, fortalecendo assim os sistemas democráticos, resultando em ganhos para todos. O sigilo, nesta esfera democrática, propicia a corrupção e cria barreiras ao desenvolvimento. Embora o acesso à informação pública não seja suficiente para o combate à corrupção, mostra-se uma medida indispensável

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para a promoção de uma consciência cidadã. Outros mecanismos de participação mostram-se essenciais e complementares, tais como a criação de fóruns locais e desenvolvimento de uma cultura participativa na formulação de políticas públicas. O acesso à informação pública e a transparência não garantem o correto funcionamento da atividade pública, mas sem eles é improvável que tal atividade ocorra sequer de maneira razoável.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia é um caminho a ser trilhado pelo pesquisador no processo de produção de conhecimentos sobre a realidade que se busca conhecer (MINAYO, 1998).

Quadro 01 – Síntese da estratégia da pesquisa.

Título

TRANSPARÊNCIA PÚBLICA: UMA ANÁLISE DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Problema de pesquisa “Qual a percepção dos estudantes universitários de Nova Cruz quanto ao accountability social a as ações do estado do Rio Grande do Norte a partir da relação as contas públicas através do portal da transparência?”

Objetivo geral

Analisar percepção dos estudantes universitários de Nova Cruz quanto ao accountability social a as ações do estado do Rio Grande do Norte a partir da relação as contas públicas através do portal da transparência.

Objetivos específicos Coleta de dados Análise de dados

a) Verificar o portal da transparência do estado do RN com base nos preceitos da legislação de Acesso à Informação e Transparência Pública, Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011.

Pesquisa bibliográfica Análise documental

b) Evidenciar o conhecimento dos estudantes universitários de Nova Cruz/RN acerca do portal da transparência do Estado do RN e legislação sobre o tema.

Aplicação de questionário Análise quantitativa

c) Analisar o interesse dos estudantes universitários de Nova Cruz/RN em realizar a fiscalização das contas públicas disponibilizadas no portal de transparência do Estado do RN.

Aplicação de questionário Análise quantitativa

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).

3.1 NATUREZA E CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa classifica-se como descritiva, com relação ao objetivo do trabalho. A pesquisa descritiva procura conhecer a realidade estudada, suas características, seus problemas.

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Pretende “descrever com exatidão os fatos e fenômenos de determinada realidade”

(TRIVIÑOS, 1987, p.100).

Para GIL (2002), as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Entre as pesquisas descritivas, salientam-se aquelas que têm por objetivo estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental etc.

Outras pesquisas deste tipo são as que se propõem a estudar o nível de atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições de habitação de seus habitantes, o índice de criminalidade etc. São incluídas neste grupo as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população. Também são pesquisas descritivas aquelas que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre preferência político-partidária e nível de rendimentos ou de escolaridade (GIL, 2002).

Desse modo, o presente estudo caracteriza-se como descritivo, pois busca avaliar o interesse da fiscalização dos universitários de Nova Cruz, através do instrumento de coleta de dados, para que determinados questionamentos sejam esclarecidos.

A pesquisa também se classifica pelo método quantitativo com relação a sua abordagem, devido à preocupação com o numerário.

“A pesquisa quantitativa lida com números, usa modelos estatísticos para explicar os dados e é considerada pesquisa hard” (MARTIN, Bauer, 2017, p. 24).

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

Para a realização do trabalho foi analisado uma amostra de 84 pessoas, de forma aleatória e não estatística da população não conhecida em sua totalidade dos universitários de Nova Cruz, em busca de respostas confiáveis no que diz respeito ao tema abordado nessa pesquisa, destes de forma intencional e não probabilística, foram selecionados para

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responderem o questionário proposto, aplicado para alunos universitários na faixa etária entre 18 e 30 anos.

A escolha da população deu-se para que houvesse uma análise das diferentes visões a respeito do tópico, de acordo com a graduação exercida. Os cursos dos universitários respondentes do questionário são: educação física, fisioterapia, odontologia, psicologia, enfermagem, nutrição, administração, contabilidade, direito, economia, arquitetura e engenharia. A faixa etária dos universitários é de 18 a 30 anos, de ambos os sexos.

3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Com o objetivo de identificar o interesse e o conhecimento dos universitários de Nova Cruz a respeito das legislações vigentes e os meios de acesso à informação do estado do RN, a pesquisa foi realizada através da ferramenta Google Forms, por meio de um questionário que se encontra no apêndice A, contendo 12 perguntas fechadas para obtenção das respostas, disponibilizado por meio de um link de acesso no aplicativo WhatsApp, baseado no questionário do artigo Acesso à Informação e Transparência na Administração Pública, dos autores Carpes e Bianco (2013).

Quanto aos instrumentos utilizados para a coleta de dados, as informações foram extraídas de livros virtuais e físicos, artigos institucionais encontrados em meios eletrônicos e afins encontrados em bibliotecas virtuais, repositórios institucionais e, pesquisa ou estudo de campo, por meio de um questionário estruturado com 12 questões relacionadas ao objetivo do trabalho.

3.4 COLETA DE DADOS

O questionário foi aplicado com 116 universitários residentes em Nova Cruz. A quantidade refere-se aos universitários que são do conhecimento do autor, por meio de pesquisas em redes sociais e listagem de alunos que utilizam do transporte público universitário, de diferentes cursos de graduação, de universidades públicas e privadas do estado do Rio Grande do Norte e da Paraíba, entre as datas de 5 a 12 de abril de 2021, através de um

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questionário virtual no aplicativo Google Forms, por meio de um link enviado via aplicativo WhatsApp. Do montante, 84 universitários contribuíram com a pesquisa, que corresponde a 72,41% do total.

3.5 TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS

Após a coleta dos dados, eles foram organizados em planilhas de Excel e posteriormente transformados em gráficos de pizza, por meio da utilização das técnicas de análise exploratória.

Realizado este procedimento, eles foram discutidos em confronto com a teoria apresentada.

(22)

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES

O presente capítulo analisa como encontra-se as informações do portal da transparência do estado do Rio Grande do Norte, com base na legislação vigente; o conhecimento dos universitários a respeito da fiscalização das contas públicas e a legislação que rege o mecanismo da transparência pública.

4.1 PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO RN COM BASE NA LEGISLAÇÃO DE ACESSO À INFORMAÇÃO E TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

O Portal da Transparência do Rio Grande do Norte foi analisado com base nos preceitos da Lei 12.527 de 18 de novembro de 2011, com o intuito de verificar o cumprimento do que se é determinado no âmbito de divulgação e apresentação dos dados financeiros e orçamentários, através da análise da literatura e do presente estudo.

No Brasil o Portal da Transparência tem como principal objetivo ser um meio eletrônico utilizado pela população para a realização da fiscalização das contas públicas, segundo dados da Controladoria Geral da União (2021). Nele pode-se encontrar receitas e despesas dos diversos segmentos dos órgãos da administração pública brasileira, ferramenta usada para questionar e conhecer essas informações.

No Rio Grande Norte não é diferente. É obrigação do estado divulgar todas as informações inerentes aos gastos públicos em prol do seu funcionamento ou benefício da população como um todo por meio do portal, além das receitas oriundas para a realização dos gastos ou investimentos, como afirma Paludo (2013).

O artigo 8 da LAI apresenta os requisitos mínimos que devem ser cumpridos na divulgação das informações dos dados públicos:

I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;

II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;

III - registros das despesas;

(23)

IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;

V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e

VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

Esse amontoado de informação deve ser disponibilizado de forma gratuita para que a população possa ter acesso através da rede de internet nos sites oficiais do governo do estado.

A figura 1 apresenta a página inicial do Portal da Transparência do RN. O layout do site possui abas que levam o usuário a buscar as informações que deseja de forma prática.

Figura 1: Portal da Transparência do Rio Grande do Norte

Fonte: transparência.rn.gov.br (2021)

O portal da Transparência do Estado do Rio Grande do Norte disponibiliza por meio da sua página oficial informações orçamentárias e financeiras do Poder Executivo do Estado, relatórios de planejamento, relatórios fiscais, licitações, obras que estão sendo realizadas no RN, corroborando para que haja transparência das execuções realizadas pelo Poder Executivo do Estado, suas secretarias e os órgãos que as compõe, corroborando com Carpes e Bianco (2013), permitindo que o portal tenha informações necessárias para a análise do cidadão fiscalizador.

O acesso à informação foi instituído pela Lei Federal nº 12.527 de 18 de novembro de 2011, Lei Estadual nº 9963 de 27 de julho de 2015 e o decreto que a regulamenta, nº 25399, de 31 de julho de 2015.

(24)

No RN a lei de acesso à informação foi implementada pelo Serviço de Informações ao Cidadão (e-Sic), programa que permite que o cidadão solicite documentos da administração pública do estado do RN. Já no estudo de Carpes e Biano (2013) esclarece que mesmo com a obrigatoriedade alguns municípios não cumprem a determinação.

Além desse instrumento de busca, o Estado do RN disponibiliza o Portal de Serviços ao Cidadão e o Portal da Transparência, ambos por meio eletrônico na página oficial do Governo do Estado, condizendo com a lei vigente.

O instrumento e-Sic também é utilizado para que o cidadão possa apresentar reclamações, solicitar alguma informação não encontrada no portal da transparência ou no portal do cidadão ou informações mais detalhadas a respeito de algum assunto específico. É um contato virtual entre o Governo e o cidadão.

A figura 2 apresenta o layout da página do e-Sic

Figura 2: Sistema Integrado de Informações ao Cidadão

Fonte: http://www.sic.rn.gov.br/

Abaixo, na Figura 3, podemos observar o relatório do ano de 2021 do ranking de satisfação dos usuários por cada órgão do Governo do Estado do Rio do Norte.

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Figura 3: Ranking de satisfação dos usuários por órgão

Fonte: http://www.sic.rn.gov.br/Relatorio/RelatorioSatisfacaoDetalhadoPorOrgao (2021)

Esses números satisfatórios afirmam que o Portal da Transparência do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da avaliação dos seus cidadãos usuários/fiscalizadores, prestada por meio do e-Sic, pode ser considerado como um serviço com respostas rápidas, detalhadas e com informações que satisfazem seus usuários. Isto confirma o que Paludo (2011) diz com relação a determinação das informações, pois elas devem estar disponíveis em tempo real, pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira.

4.2 CONHECIMENTO DO UNIVERSITÁRIOS ACERCA DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO RN E SUA A LEGISLAÇÃO

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De acordo com as respostas do questionário aplicado e disponibilizado no presente estudo, busca-se demonstrar o grau de conhecimento do grupo dos universitários de Nova Cruz a respeito do Portal da Transparência do Rio Grande do Norte e as leis que o rege.

Foram coletadas respostas de 84 universitários, 52 do sexo masculino e 32 do sexo feminino. A faixa etária foi de 18 a 30 anos, onde 42 universitários possuem idade entre 21 e 24 anos. Estes responderam ao questionário com perguntas pré-elaborados sobre o conhecimento das legislações vigentes acerca da transparência pública, realizado de 5 a 12 de abril de 2021. O gráfico 1 apresenta dados a respeito do conhecimento da Lei de Acesso à Informação.

Gráfico 1: Conhecimento da LAI

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

O gráfico acima aponta que mais de 70% dos universitários entrevistados não possuem conhecimento a respeito da Lei de Acesso à Informação, indo em confronto com o estudo de Carpes e Bianco (2013), realizado nos municípios que compõem a Associação dos Municípios da Zona de Produção do Rio Grande do Sul (AMZOP), onde 70% dos entrevistados afirmaram conhecer a LAI. Dos 25 universitários que responderam que conhecem a LAI, 13 cursam administração ou contabilidade; 2 cursam psicologia; 5 cursam enfermagem; 2 cursam educação física, 1 odontologia e 1 engenharia.

O gráfico 2 apresenta o conhecimento dos universitários a respeito da Lei da Transparência.

Não 59 70,2%

Sim 25 29,8%

Você conhece a Lei 12.527/2011 - Lei de Acesso à Informação?

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Gráfico 2: Conhecimento da LC 131/2009

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

Paludo (2013) alerta sobre o poder que a utilização dos instrumentos de fiscalização através dos portais gera de benefícios a sociedade. Esses números refletem o desconhecimento população universitária de Nova Cruz, a respeito das legislações que estão vinculadas a transparência pública. O não conhecimento pode estar associado a baixa prática de leitura da população brasileira como um todo, o não incentivo das instituições de ensino para a prática da fiscalização, a ausência de campanhas disciplinares ou educativas para a apresentação dos diferentes meios de fiscalização, dentre outras, corroborando em fomentar o controle social e inibir as práticas de corrupção no Brasil, condizendo com o que Bocheneck (2008) afirma a respeito de como pode-se reduzir a corrupção no controle institucional e gerencial do Estado.

Os universitários foram perguntados a respeito do conhecimento do Portal da Transparência do Estado do Rio Grande do Norte, canal que possui informações a respeito das contas públicas.

O gráfico 3 a seguir apresenta os números obtidos nessa análise.

Gráfico 3: Conhecimento do Portal da Transparência do RN

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

Não 51 60,7%

Sim 33 39,3%

Você conhece a Lei Complementar 131/2009 - Lei da Transparência?

Sim 72 85,7%

Não 7 8,3%

Talvez 5 6,0%

Já ouviu falar no Portal da Transparência?

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O gráfico 3 apresenta que 72 universitários afirmam conhecer o Portal da Transparência do Estado. Analisando de maneira isolada, pode-se afirmar que quase em sua totalidade os universitários de Nova Cruz entrevistados conhecem o Portal da Transparência do Estado do Rio Grande do Norte. Comparando com o estudo de Carpes e Bianco (2013), 50% afirmaram saber da existência do portal. Com relação aos cursos de graduação dos universitários que afirmaram não ter ouvido ou talvez tenham ouvido falar do portal da transparência, 4 universitários são de cursos de licenciatura; 3 universitários de nutrição e, 5 universitários de outras graduações.

4.3 FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS DO ESTADO DO RN POR PARTE DOS UNIVERSITÁRIOS

As questões 10, 11 e 12 possibilitaram obter informações acerca do interesse na fiscalização das contas públicas.

O gráfico 4 apresenta o grau de interesse dos universitários de Nova Cruz diante as informações contidas no portal da transparência do estado do Rio Grande do Norte.

Gráfico 4: Com qual frequência você fiscaliza as contas públicas?

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

Não fiscalizo 62 73,8%

Anual 14 16,7%

Semestral 4 4,8%

Mensal 4 4,8%

Com qual frequência você fiscaliza as contas públicas?

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A pesquisa aponta que aproximadamente 74% dos entrevistados não fiscalizam as contas públicas, contra aproximadamente 26%, que é o somatório daqueles que afirmam fiscalizar mensalmente (4,8%), semestralmente (4,8%) ou anualmente (16,7%), como demonstrado no Gráfico 4.

Os dados apresentam o não interesse do grupo dos universitários no que se diz respeito a fiscalização das contas do estado do RN, através do portal da transparência. Nesse sentido, a não realização fragiliza a credibilidade intelectual de opinião a respeito da destinação do dinheiro público. Tendo em vista que, assim como afirma BRASIL (2011b, p. 2), “o cidadão fiscalizador tem papel relevante no processo de fiscalização e utilização responsável dos recursos públicos”.

Os 26,3%, correspondendo a 22 universitários que afirmaram realizar a fiscalização das contas públicas do estado do Rio Grande do Norte, estão distribuídos nas graduações de administração ou contabilidade (16), direito (1), enfermagem (4), educação física (1). Pode verificar que os cursos da área de gestão e finanças possuem um maior percentual de universitários que realizam a fiscalização das contas públicas, isto pode ser atribuído a grade curricular do curso, onde esses tópicos são abordados.

Os entrevistados foram submetidos por meio da questão 11 a analisar como eles classificavam as informações contidas nas demonstrações que estão dispostas para o acesso dos cidadãos, o gráfico 5 apresenta esses dados.

Gráfico 5: Classificação das informações apresentadas no Portal da Transparência do RN

Fonte: Elaborado pelo autor (2021) 34,50%

25%

17,90%

10,70%

7,10%

4,80%

Com relação as informações apresentadas no Portal da Transparência, você as considera:

Desconheço as informações

Veridicas, porém falta objetividade Claras, objetivas e verdadeiras Confusas, imparciais

Verdadeiras e de difícil entendimento Falsas e manipuladas

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O gráfico demonstra que 34,5% dos entrevistados desconhecem as informações. Esse percentual representa a parcela daqueles que nunca fiscalizaram as contas públicas (31%), juntamente com aqueles que talvez já tenham acessado algum portal da transparência, mas não se recordam, que corresponde a 9,5%; 25% afirmam que as informações são verídicas, mas falta objetividade; 17,9% afirmam que as informações são claras, objetivas e verdadeiras, entrando em concordância com o que a legislação exige para essas informações; 7,1%

consideram verdadeiras e de difícil compreensão, 10,7% as consideram confusas e imparciais, por fim, 4,8% atribuem o título de falsas e manipuladas, não crendo que aquelas informações retratem a realidade dos fatos.

Esses números representam uma diferenciação de opiniões dos entrevistados diante das informações contidas no Portal da transparência do Estado. Não existe, assim, um consenso por parte deles. Portanto, além da preocupação com a confiabilidade, Larsson (1998) destaca que a transparência se estende além da disponibilidade de informações (confiáveis) para abraçar, também, a simplicidade e compreensão. Nesse sentido, Michener e Bersch (2011), buscando conceituar a qualidade da transparência, introduzem duas dimensões importantes ao conceito de transparência, a saber: visibilidade e inferabilidade.

Pode-se destacar também que essa divergência se dá por meio do baixo interesse ou da não instrução para a interpretação dos dados informados pelo sistema do Governo. Divergindo dos dados obtidos, a Controladoria-Geral da União, no ano de 2019, divulgou números que apontaram um aumento de 10.000% em acessos no Portal da Transparência no âmbito Federal, devido a criação de novos aplicativos e propagandas educativas para orientar ao cidadão sobre o tema.

Por fim, os universitários entrevistados foram submetidos a questão 10: Você gostaria de receber treinamento adequado para poder interpretar os dados apresentados com relação a prestação de contas da Administração Pública?

O gráfico 6 apresenta os dados a respeito do interesse ao receber treinamento sobre o portal da transparência.

(31)

Gráfico 6: Treinamento dos entrevistados

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

O gráfico 6 aponta que mais de 60% dos universitários entrevistados possuem interesse em passar por um treinamento para obterem conhecimento a respeito da interpretação dos dados. Corroborando com o estudo de Carpes e Bianco (2013), em que 95% dos entrevistados apontaram resposta favorável a receber treinamentos para a melhor interpretação dos dados.

Diante disso, os órgãos competentes deveriam incentivar para que estudantes realizassem acesso a cursos de cunho educativo e informativo que são disponibilizados pelos órgãos e canais do governo a respeito do tema, assim como sugerido por Carpes e Bianco (2013), fortalecendo, com isso, a capacidade do cidadão de participar da tomada de decisões, produzindo uma sociedade mais bem informada, consciente dos seus direitos e que contribui para a consolidação da democracia.

A análise do estudo apresentou uma baixa percepção dos universitários de Nova Cruz a respeito das legislações que regem a transparência na administração pública, além de possuírem pouca familiaridade com as informações que estão apresentadas no portal, gerando dúvida, inclusive, a respeito da veracidade dos dados publicados. Em contrapartida, o portal da transparência, tornou-se, atualmente, através do alto índice de conhecimento, um canal para que esses universitários pudessem realizar a fiscalização das contas da administração pública do estado do Rio Grande do Norte.

Sim 60,70%

Não 6%

Talvez 33,30%

Você gostaria de receber treinamento adequado para poder interpretar os dados apresentados com relação a

prestação de contas da Administração Pública?

(32)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo do presente estudo foi analisar a percepção dos estudantes universitários de de Nova Cruz quanto ao accountability social a as ações do estado do Rio Grande do Norte a partir da relação as contas públicas através do portal da transparência.

Com isso, o seu desenvolvimento permitiu um aprofundamento no tocante a análise do portal da transparência do RN e a interação fiscalizadora dos universitários de Nova Cruz, no grupo dos universitários de Nova Cruz, em busca das informações relacionadas as contas da Administração Pública Estadual do Rio Grande do Norte. O questionário buscou esclarecer a visão, interesse e conhecimento a respeito das legislações vigentes que regem a transparência dos órgãos públicos no Brasil. O foco desse estudo foi a situação que se encontra o Portal da Transparência do Estado do Rio Grande do Norte, com relação as determinações legais do estado e do país, em consonância com a análise dos entrevistados sobre esse principal canal de acesso à informação.

O objetivo nos leva a refletir sobre a importância da fiscalização das contas públicas, não apenas por parte do grupo dos universitários, mas por todos os cidadãos que possuem o livre acesso a essas informações. Em contrapartida, os dados apresentados mostram um baixo índice de conhecimento a respeito das legislações vigentes sobre o assunto, esse índice torna- se mais negativo quando analisado sobre o interesse em fiscalizar por parte respondentes.

Diante desse baixo índice torna-se mais fácil a distorção de informação por parte da real verdade sobre as entradas e saídas de recursos públicos em prol ou contra o interesse público.

Conclui-se que a fiscalização é o caminho mais eficaz para que se tenha uma boa análise crítica sobre o assunto.

Por fim, os objetivos da pesquisa foram alcançados, trazendo informações para o esclarecimento das indagações colocadas; cabendo ao Governo e aos órgãos responsáveis a criação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do cidadão, por meio de palestras, oficinas, cursos gratuitos sobre o tema, propagandas com incentivos a fiscalização, dentre outros métodos que atraíssem o cidadão fiscalizador a buscar a informação de maneira justa e correta através dos meios legítimos disponibilizados pelos órgãos competentes.

Como limitação do estudo tem-se o tamanho da amostra analisada; a pandemia, que mudou a rotina dos universitários e o tempo para a análise desenvolvida dentro do município de Nova Cruz, município do estado do Rio Grande do Norte. Faz-se necessário, portanto, a realização de pesquisas futuras que possuam uma maior amostra, abrangendo todo o estado do

(33)

RN e, a utilização de tecnologias voltadas ao incentivo a participação fiscalizadora dos universitários.

(34)

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Lei Complementar Nº 131, de 27 de maio de 2009. Acrescenta dispositivos à Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp131.htm>.

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14/09/2021

(38)

APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO – Lei de Acesso à Informação e Portal da transparência

Questionário destinado a universitários - Portal da Transparência, Lei de Acesso à Informação e seus reflexos na comunidade.

1 – SEXO

( ) MASCULINO ( ) FEMININO 2 – FAIXA ETÁRIA:

( ) 18 A 20 ( ) 21 A 24 ( ) 25 A 27 ( ) 28 ou mais 3 – GRADUAÇÃO DO ENTREVISTADO:

( ) DIREITO ( ) CONTABILIDADE OU ADMINISTRAÇÃO ( ) ENGENHARIA OU ARQUITETURA ( ) ENFERMAGEM ( ) ODONTOLOGIA ( ) EDUCAÇÃO FÍSICA OU FISIOTERAPIA ( ) PSICOLOGIA ( )TI, INFORMÁTICA, CIT ( ) NUTRIÇÃO ( ) LICENCIATURAS( PORTUGUÊS, MATEMÁTICA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, DENTRE OUTRAS) ( ) OUTRA GRADUAÇÃO

4 – VOCÊ CONHECE A LEI 12. 527/2011 – LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO?

( ) SIM ( ) NÃO

5 – VOCÊ CONHECE A LEI COMPLEMENTAR 131/2009 – LEI DA TRANSPARÊNCIA?

( ) SIM ( ) NÃO

6 – CONHECE OS MEIOS DE ACESSO À INFORMAÇÃO DO ESTADO?

( ) CONHEÇO TOTALMENTE ( ) CONHEÇO PARCIALMENTE ( ) INDIFERENTE

( ) DESCONHEÇO EM PARTES ( ) DESCONHEÇO TOTALMENTE

7 – JÁ OUVIU FALAR NO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO ESTADO?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) TALVEZ

(39)

8 – VOCÊ JÁ ACESSOU O PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO ESTADO DO RN?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) TALVEZ, NÃO ME RECORDO

9 – AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS NO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA SÃO DE FÁCIL ENTENDIMENTO?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) DESCONHEÇO

10 - VOCÊ GOSTARIA DE RECEBER TREINAMENTO ADEQUADO PARA PODER INTERPRETAR OS DADOS APRESENTADOS COM RELAÇÃO A PRESTAÇÃO DE CONTAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) TALVEZ

11 - COM RELAÇÃO AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS NO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, VOCÊ AS CONSIDERA:

( ) claras, objetivas e verdadeiras ( ) Confusas, imparciais

( ) Verídicas, porém falta objetividade nas informações ( ) Falsas e manipuladas

( ) Verdadeiras e de difícil entendimento ( ) Desconheço as informações

12 - COM QUAL FREQUÊNCIA VOCÊ FISCALIZA AS CONTAS PÚBLICAS?

( ) SEMANAL ( ) MENSAL ( ) SEMESTRAL ( ) ANUAL

( ) NÃO FISCALIZO

Referências

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