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ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

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Academic year: 2022

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Prof.ª André Rodrigues

Urgência e Emergência

ORGANIZAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

PROFESSOR ANDRÉ RODRIGUES

(2)

CONCEITOS

Emergência: Constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo portanto, tratamento médico imediato.

Urgência: Ocorrência imprevista de agravo a saúde como ou sem risco potencial a vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

DIRETRIZES

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EXERCÍCIOS

Banca:Iniciativa Global Ano: 2016

Questão 1.Segundo o Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) do Sistema Único de Saúde (SUS) de 2013, as portas de entrada hospitalares de urgência serão consideradas qualificadas ao se adequarem aos seguintes critérios, EXCETO:

A. Independência da porta de entrada hospitalar de urgência e da Central Regional de Regulação de Urgência. Ambas poderão coordenar os fluxos coerentes e efetivos de referência e contrarreferência.

B. Implantação de processo de acolhimento com classificação de risco, em ambiente específico, identificando o paciente segundo o grau de sofrimento ou de agravos à saúde e de risco de morte, priorizando-se aqueles que necessitem de tratamento imediato.

C. Articulação com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), as unidades de pronto atendimento (UPA) e com outros serviços da rede de atenção à saúde, construindo fluxos coerentes e efetivos de referência e contrarreferência.

D. Garantia de retaguarda às urgências atendidas pelos outros pontos de atenção de menor complexidade que compõem a Rede de Atenção às Urgências e Emergências em sua região, mediante o fornecimento de procedimentos diagnósticos, leitos clínicos, leitos de terapia intensiva e cirurgias, conforme previsto no Plano de Ação Regional.

EXERCÍCIOS

Banca:Iniciativa Global Ano:2016

Questão 2. No Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) do Sistema Único de Saúde (SUS) de 2013 consta os tipos de unidades móveis para o atendimento de urgência e os seus respectivos tripulantes.

Assinale a unidade móvel que está INCORRETAMENTE tripulada:

A. Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA) – viatura tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico.

B. Veículo de intervenção rápida (VIR) – veículo tripulado por no mínimo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem.

C. Equipe de aeromédico – aeronave com equipe composta por no mínimo um médico e um enfermeiro.

D. Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB) – viatura tripulada por no mínimo 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem.

(4)

CARACTERÍSTICAS

ARTICULAÇÃO

SINERGIA INTEGRAÇÃO

TRANSVERSAL

ACOLHIMENTO

INFORMAÇÃO

REGULAÇÃO QUALIFICAÇÃO 

PROFISSIONAL

COMPONENTES

(5)

ESTRATÉGIAS

• Qualificação das portas hospitalares de urgência e emergência e da emergência, estratégicas para a RUE;

• Qualificação da atenção ao paciente crítico ou grave por meio da qualificação das unidades de terapia intensiva;

• Organização e ampliação dos leitos de retaguarda clínicos;

• Criação das unidades de internação em cuidados prolongados (UCP) e de hospitais especializados em cuidados prolongados (HCP);

ESTRATÉGIAS

• Qualificação da atenção por meio da organização das linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica;

• Definição da atenção domiciliar organizada por intermédio das equipes multidisciplinares de atenção domiciliar (Emad) e das equipes multidisciplinares de apoio (Emap);

• Articulação entre os seus componentes.

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PLANO DE AÇÃO REGIONAL

DIAGNÓSTICO

LACUNAS E NECESSIDADES

ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

OPERACIONALIZAÇÃO DA RUE

• ADESÃO E DIAGNÓSTICO

2 • DESENHO REGIONAL DA REDE

3 • CONTRATUALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO 4 • QUALIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

5 • CERTIFICAÇÃO

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COMPONENTES DA REDE

Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde

Educação e prevenção (violência, acidentes, lesões, trânsito, DCNT

Atenção Básica Primeiro atendimento. Ambiente adequado

SAMU APH móvel. USB, USA, Aero, embarcação,

motocicletas, VIR

Sala de estabilização Serviços públicos ou filantrópicos. HPP, UBS. 24 horas

UPA 24H Complexidade intermediária

Atenção Hospitalar

PORTAS HOSPITALARES

Atendimento ininterrupto ao conjunto de demandas espontâneas e referenciadas de urgências clínicas, pediátricas, cirúrgicas e/ou traumatológicas, obstétricas e de saúde mental.

• Pertencer à unidade hospitalar estratégica para a RUE que seja referência regional, realizando no mínimo 10% (dez por cento) dos atendimentos oriundos de outros municípios;

• Contar com, no mínimo, 100 (cem) leitos cadastrados no SCNES;

• Possuir habilitação em pelo menos uma das linhas de cuidado:

cardiovascular, neurologia/neurocirurgia, tráumato-ortopedia ou ser referência para o atendimento em pediatria.

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HOSPITAIS

CARACTERÍSTICAS HOSPITAIS

GERAL ESPECIALIZADO

TIPO I ESPECIALIZAÇÃO TIPO II POPULAÇÃO Até 200.000 201.000 – 500.000 A partir de 501.000

PROFISSIONAIS

Clínico geral, pediatra, anestesiologista,

enfermeiro, técnicos em enfermagem.

Especializados Especializados

COMPLEXIDADE Média

No mínimo um serviço de referência

em alta complexidade

No mínimo dois serviço de referência

em alta complexidade

INVESTIMENTO 100.000,00 200.000,00 300.000,00

LINHAS DE CUIDADO PRORITÁRIAS

CARDIOVASCULAR

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CEREBROVASCULAR

U-AVC Agudo é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 5 (cinco) leitos no mesmo espaço físico, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado de pacientes acometidos pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque isquêmico transitório), durante a fase aguda (até 72 horas da internação) e responsável por oferecer tratamento trombolítico endovenoso.

U-AVC Integral é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 10 (dez) leitos, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado dos pacientes acometidos pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque isquêmico transitório) até 15 dias da internação hospitalar, com a atribuição DE dar continuidade ao tratamento da fase aguda, à reabilitação precoce e à investigação etiológica completa.

TRAUMA

• organização do fluxo de atendimento de pacientes;

• definição das diretrizes clínicas para o tratamento de pacientes;

• a habilitação de Centros de Trauma e a criação de incentivos financeiros diferenciados para esses hospitais; e

• o estabelecimento de incentivo financeiro para o atendimento de vítimas de traumas nos Centros de Trauma.

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SOS EMERGÊNCIAS

Ação estratégica prioritária do Ministério da Saúde para a qualificação do Componente de Atenção Hospitalar da RUE, realizada em conjunto com os estados, o Distrito Federal e os municípios para a melhoria da gestão e do atendimento de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) nas maiores e mais complexas portas de entrada hospitalares de urgência do SUS.

FORÇA NACIONAL DO SUS

COMPONENTE HUMANITÁRIO

SITUAÇÕES DE RISCO OU EMERGENCIAIS

RESPOSTA RÁPIDA E EFICIENTE

CALAMIDADES

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PRÉ-HOSPITALAR

I – Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB) – viatura tripulada por no mínimo 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem;

II – Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA) – viatura tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico;

III – Equipe de aeromédico – aeronave com equipe composta por no mínimo um médico e um enfermeiro;

IV – Equipe de embarcação – equipe composta por no mínimo 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida;

V – Motolância – motocicleta conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância;

VI – Veículo de intervenção rápida (VIR) – veículo tripulado por no mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um enfermeiro.

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FINANCIAMENTO

1. Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB):

• Unidade habilitada – R$ 13.125,00 (treze mil e cento e vinte cinco reais) por mês.

• Unidade habilitada e qualificada – R$ 21.919,00 (vinte e mil e novecentos e dezenove reais) por mês.

2. Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA):

• Unidade habilitada – R$ 38.500,00 (trinta e oito mil e quinhentos reais) por mês.

• Unidade habilitada e qualificada – R$ 48.221,00 (quarenta e oito mil e duzentos e vinte e um reais) por mês.

3. Equipe de aeromédico:

• aeronave habilitada – R$ 48.221,00 (quarenta e oito mil e duzentos e vinte e um reais) por mês.

• aeronave habilitada e qualificada – R$ 48.221,00 (quarenta e oito mil e duzentos e vinte e um reais) por mês.

• 4. Equipe de embarcação:

• Embarcação habilitada – R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais) por mês;

• Embarcação habilitada e qualificada – R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) por mês;

FINANCIAMENTO

(13)

5. Motolância:

• Motolância habilitada – R$ 7.000,00 (sete mil reais) por mês;

• Motolância habilitada e qualificada – R$ 7.000,00 (sete mil reais) por mês;

6. VIR:

• Veículo de intervenção rápida (VIR) habilitado – R$ 38.500,00 (trinta e oito mil e quinhentos reais) por mês.

• Veículo de intervenção rápida (VIR) habilitado e qualificado - R$

48.221,00 (quarenta e oito mil e duzentos e vinte e um reais) por mês

FINANCIAMENTO

CENTRAIS DE REGULAÇÃO

• Municípios com até 350.000 (trezentos e cinquenta mil) habitantes -R$ 216.000,00 (duzentos e dezesseis mil reais)

• Municípios com 350.001 (trezentos e cinquenta mil e um) a 3.000.000 (três milhões) de habitantes - R$ 350.000,00

• Municípios com população acima de 3.000.000 (três milhões) habitantes - R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais)

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EXERCÍCIOS

Banca:Iniciativa Global Ano:2016

Questão 3. No Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) do Sistema Único de Saúde (SUS) de 2013, há uma relação de documentos que o gestor de saúde deverá apresentar para comprovar o funcionamento efetivo das unidades móveis. Todos os documentos a seguir estão nessa lista, EXCETO:

A. Cópia do seguro contra sinistro das unidades de suporte básico (USB) e/ou unidades de suporte avançado (USA), das ambulanchas, das motolâncias, das aeronaves e dos veículos de intervenção rápida ou documento do gestor contendo termo de compromisso de existência do seguro contra sinistro.

B. Termo de compromisso do gestor acerca da garantia de manutenção das unidades móveis SAMU 192.

C. Cópia do licenciamento automotivo anexada à cópia do recibo de isenção federal do pagamento do DPVAT referente às unidades móveis do SAMU 192.

D. Declaração de capacitação dos profissionais das unidades móveis, obedecidos os conteúdos e as cargas horárias mínimas contidas no regulamento técnico da Portaria MS/GM nº 2.048, de 5 de novembro de 2002.

Prof.ª André Rodrigues

Urgência e Emergência

Referências

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