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PLANO
ESTRATÉGICO
2008-2010
(Última actualização - 11.1.2008) Data de publicação - 14.11.2007Introdução
O Plano Estratégico 2008-2010 que agora se apresenta teve por base uma metodologia diversa da adoptada em anos anteriores.
Pretendeu-se que a estrutura do Plano Estratégico fosse o mais simples possível, focalizada nas acções reconhecidamente estratégicas para o regulador e no acompanhamento da sua concretização, para conseguir melhores níveis de eficiência e de eficácia.
Assim, são desenvolvidas de forma sumária, a missão, a visão e os valores que identificam a organização ICP - Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM).
Destas grandes orientações, emerge um conjunto de factores críticos de sucesso, de objectivos e de acções estratégicas que corresponde à ambição do Conselho de Administração para o final do triénio 2008-2010.
Na última parte, o Plano Estratégico integra o Plano de Meios (de pessoal e de investimento) e o Plano Financeiro nos quais são identificados os recursos envolvidos na prossecução dos objectivos e acções estratégicas fixadas para o triénio e no desenvolvimento das restantes actividades do ICP-ANACOM.
No Plano Estratégico constam apenas as acções consideradas como inadiáveis e de execução prioritária, cuja realização a médio prazo – ao longo do referido triénio - não pode ser comprometida, sem embargo de se anteciparem outras cuja concretização depende muito da evolução real que o ambiente de incerteza que rodeia as mutações tecnológicas e institucionais implica. Mal ficaria, entretanto, o regulador se não procurasse antecipar alguns desses desenvolvimentos.
Esta opção facilita, por um lado, a actividade de acompanhamento e controlo do Plano e, por outro, coloca a organização ICP-ANACOM mais focalizada nos resultados a atingir, possibilitando uma avaliação do seu desempenho mais objectiva, no final de cada ano do referido triénio, sem deixar de alargar esse conjunto de estratégias assumidas a outras, potenciais, que apontam para novos objectivos a atingir.
As actividades de carácter recorrente que são diariamente desenvolvidas nas várias áreas funcionais do ICP-ANACOM, ainda que absorvam grande parte dos recursos materiais e humanos, foram excluídas deste Plano, continuando obviamente a ser monitorizadas e avaliadas, por área funcional, em sede do Plano Operacional, designadamente quanto ao cumprimento de prazos de execução e grau de progresso dos indicadores operacionais face às metas estabelecidas.
A este propósito saliente-se que, para o triénio 2008-2010, o Plano inclui, pela primeira vez, alguns indicadores globais de actividade que se pretendem acompanhar trimestralmente visando assegurar uma melhoria continuada no desempenho medida em termos de eficiência e de eficácia organizacional.
I. Missão, visão e valores
A missão de uma organização reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer necessidades relevantes.
Conforme decorre dos Estatutos do ICP-ANACOM (publicados em anexo ao Decreto-Lei n.º 309/2001, de 7 de Dezembro), da Lei das Comunicações Electrónicas (artigos 4º e 5º da Lei n.º5/2004, de 10 de Fevereiro) e da Lei de Bases dos Serviços Postais (artigo 18º da Lei n.º102/99, de 26 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 116/2003, de 12 de Junho), o ICP-ANACOM é a autoridade reguladora nacional das comunicações electrónicas e postais. Tem, além disso, a responsabilidade de assessorar o Governo, a pedido deste ou por iniciativa própria, na definição das linhas estratégicas e das políticas gerais das comunicações, sugerindo ou propondo medidas de natureza política ou legislativa e ainda de assegurar a representação técnica do Estado Português nos organismos internacionais congéneres (alíneas a) e r) do n.º1 do artigo 6º dos Estatutos).
No caso concreto, constitui missão do ICP-ANACOM regular, supervisionar e fiscalizar o mercado das comunicações de forma a assegurar que a todos os cidadãos é proporcionada diversidade de escolha e universalidade no acesso a serviços de comunicações (electrónicas e postais) num mercado onde prevaleçam condições propícias à inovação, ao investimento e à sua eficiente prestação dos serviços, garantindo aos consumidores finais qualidade a preços acessíveis, sem esquecer a sua responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento do mercado interno da União Europeia. A gestão eficiente da utilização do espectro radioeléctrico constitui também uma vertente fundamental na missão do regulador nomeadamente no que respeita a uma maior flexibilização da utilização deste recurso. Refira-se que o espectro radioeléctrico é um recurso escasso com natureza de bem público, com utilização intensa por parte de importantes actividades
económicas – comunicações móveis, radiodifusão sonora e televisiva de entre outras – bem como de actividades privadas, pelo que uma gestão e utilização eficientes deste recurso são indutoras de desenvolvimento económico e social.
Ao ICP-ANACOM compete também garantir o cumprimento das normas aplicáveis ao sector, bem como das obrigações a que se encontram sujeitos os operadores de comunicações electrónicas e postais, as quais estão vertidas nos títulos de exercício da actividade ou nos contratos de concessão.
Por outro lado, as características do sector das comunicações reclamam a protecção dos interesses dos cidadãos através da divulgação de informação e esclarecimentos, a garantia do cumprimento das obrigações inerentes ao serviço universal e a promoção da competitividade e do desenvolvimento sustentado deste mercado e, neste âmbito, o ICP-ANACOM é quem garante aos utilizadores de serviços de comunicações prestados em condições que ofereçam diversidade, níveis adequados de qualidade e preços acessíveis. Num sector de elevada complexidade e rápida mudança tecnológica, o regulador deve antecipar essa evolução e criar condições que incentivem o investimento e a inovação promovendo, simultaneamente, a utilização eficiente das infra-estruturas e a concorrência entre as diferentes plataformas tecnológicas.
No quadro da sua competência representativa o ICP-ANACOM assegura a participação técnica e a representação sectorial do Estado Português em instâncias internacionais, acompanha as experiências estrangeiras de regulação das comunicações e estabelece relações com outras entidades
reguladoras1. Neste campo, compete ao regulador colaborar com outras
entidades públicas e privadas na promoção da investigação científica aplicada às telecomunicações, bem como na divulgação nacional e
1 Em particular, não pode deixar de ser salientada a sua presença crescente e activa no desenvolvimento do IRG/ERG (Independent Regulators Group/European Regulators Group), no contexto, aliás, das suas responsabilidades no domínio da construção europeia.
internacional do sector, promover a normalização técnica, em colaboração com outras organizações, no sector das comunicações e áreas relacionadas, colaborar na definição das políticas de planeamento civil de emergência do sector das comunicações, apoiando tecnicamente os organismos e serviços responsáveis pelo estabelecimento e gestão da rede integrada de comunicações de emergência.
A visão do ICP-ANACOM traduz o que a organização pretende ser no futuro, reflectindo a sua ambição para o termo do triénio 2008-2010.
Queremos ser uma referência no universo dos reguladores – a nível nacional e internacional – ambicionando uma melhoria contínua da gestão dos nossos recursos e meios, na procura da excelência dos resultados, da qualificação das pessoas e da utilização do conhecimento.
Queremos ainda ser reconhecidos na forma como nos relacionamos com todas as partes interessadas, defendendo os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral e promovendo um bom funcionamento dos mercados. O reconhecimento do nosso papel interventor e activo nos organismos internacionais e na representação técnica do Estado Português são também pretensões do regulador.
A concretização da missão e da visão do ICP-ANACOM pressupõe o respeito por valores e princípios que identificam a nossa organização e definem de uma forma estável a maneira de actuar e de se relacionar com as partes interessadas.
O nosso comportamento cumpre a ética profissional e institucional e caracteriza-se pela integridade, respeito e responsabilidade.
A independência constitui um elemento essencial para o sucesso da actividade de regulação, possibilitando intervenções regulatórias isentas, justas, objectivas e imparciais.
A actividade do ICP-ANACOM rege-se pelo princípio da transparência, isto é, procura que as decisões sejam comunicadas de forma clara aos operadores e demais partes interessadas, através de uma justificação fundamentada das razões da intervenção, das formas escolhidas para a concretizar e dos resultados pretendidos.
Empenha-se em que as formas de intervenção sejam simples e claras, fáceis de transmitir, constituindo o processo de consulta pública um elemento fundamental na elaboração da decisão final para a qual, as opiniões das partes interessadas são um contributo importante no processo de tomada de decisão.
A defesa e promoção de um ambiente de sã concorrência no mercado constituem um valor central da actividade do ICP-ANACOM.
Se é certo que as decisões do regulador não devem surpreender os mercados, pautando-se por uma linha de actuação consistente garantindo aos agentes um quadro de elevada estabilidade e previsibilidade para o planeamento das suas actividades e, em particular, das suas decisões de investimento, não é menos certo que a evolução tecnológica e institucional implica também uma inovação regulatória, que põe, necessariamente, em causa o conceito de previsibilidade e implica a assunção de riscos regulatórios cuja definição se deve pautar pela busca de equilíbrio entre a estabilidade e a inovação.
As medidas de regulação respeitam o princípio da proporcionalidade. Neste sentido, as intervenções do regulador ocorrem apenas quando necessário, para corrigir designadamente falhas de mercado, minimizando os custos de intervenção e actuando da forma menos intrusiva possível no funcionamento dos mercados.
O regulador deve assegurar que a existência de uma determinada falha de mercado, não venha impedir que alguns operadores estejam em condições de replicar, em preço ou em serviço, uma oferta que é disponibilizada por
outro operador, por motivos que não sejam a maior capacidade de inovação, maior eficiência ou melhor identificação das necessidades dos consumidores.
A existência de elementos particulares no mercado – como externalidades de rede e estruturas de custos com uma elevada componente de custos fixos – torna a avaliação do que constitui uma situação de igualdade de oportunidades de negócio, bem como a promoção da sua existência, um dos objectivos e desafios centrais na regulação das comunicações.
Constitui também uma preocupação do regulador, promover a neutralidade tecnológica e a concorrência entre diferentes opções tecnológicas que proporcionem condições para os operadores oferecerem soluções com diversidade e qualidade crescente aos consumidores, num ambiente de permanente inovação e evolução tecnológica.
Uma atitude pró-activa e de antecipação do regulador face à evolução das necessidades do sector é um valor a ter sempre presente em todas as actividades, em particular, nas que decorrem da regulação, supervisão e fiscalização dos mercados, para garantir a melhoria contínua dos serviços que são prestados aos utilizadores e cidadãos em geral, no contexto da identificação do risco regulatório já assinalado.
Uma palavra final para a preocupação do ICP-ANACOM pela excelência no desempenho e por uma exigência de orientação para os resultados. Neste âmbito, assume importância determinante acompanhar permanentemente, a evolução de um conjunto de indicadores, designadamente, quanto à evolução dos preços nos mercados das comunicações electrónicas e serviços postais, à comparação internacional de preços no sector, ao encorajamento do investimento em infra-estruturas e de interoperabilidade, à evolução da inovação e diversidade da oferta, com a consequente ampliação das opções dos consumidores e à melhoria dos níveis de qualidade de serviço, sem esquecer a busca de posições comuns no ambiente crescente de integração europeia que não pode ser alienado.
Também a monitorização sistemática de todas as actividades e processos desenvolvidos pelo ICP-ANACOM permite identificar e incorporar as melhores práticas nos processos de trabalho, visando o aumento da eficácia e eficiência organizacionais.
Esta melhoria continuada do desempenho do ICP-ANACOM está ancorada nos valores de uma maior responsabilização individual para que cada trabalhador melhore os seus conhecimentos e capacidades pessoais visando o fortalecimento da cooperação e do espírito de equipa ao serviço da organização.
II. Factores críticos de sucesso
O cumprimento da missão do ICP-ANACOM e a concretização da sua ambição (visão) impõem que - para além do respeito pelos valores e princípios que caracterizam a organização – seja identificado um conjunto de factores críticos de sucesso e os decorrentes objectivos estratégicos e acções prioritárias a levar a efeito no triénio 2008-2010.
Constituem factores críticos de sucesso do ICP-ANACOM: ⇒ Orientação e focalização nos resultados
O desempenho e os resultados alcançados face às partes interessadas mais relevantes – em particular, a promoção de mercados abertos e concorrenciais e a garantia de protecção dos direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral -devem ser monitorizados, utilizando adequadamente a informação proveniente dessa monitorização para definir e rever objectivos estratégicos, acções e metas.
Os resultados não podem ser desligados dos recursos utilizados para os atingir. Neste contexto importa melhorar a gestão, estrutura e processos relativos às actividades desenvolvidas pelo regulador, visando a eliminação da Ineficiência-X, baseando as decisões em informação proveniente do sistema de monitorização do desempenho.
Neste particular, e atentas as deficientes abordagens metodológicas disponíveis para optimizar a gestão de organizações do tipo do ICP-ANACOM, são necessários esforços acrescidos para identificar tipologias de organização interna e metas a atingir.
Noutro plano, o ICP-ANACOM procurará desenvolver acções tendentes ao aumento da eficiência energética e de sustentabilidade ambiental.
⇒ Gestão da mudança, aprendizagem e melhoria contínua
A consciencialização da necessidade da mudança, o compromisso contínuo das pessoas para dirigir e apoiar o processo de transformação e, o reforço e reconhecimento dos progressos alcançados face aos programas e metas estabelecidas são imprescindíveis para aumentar a agilidade do ICP-ANACOM.
⇒ Gestão das pessoas
As pessoas desempenham um papel fundamental nos resultados e na excelência que o regulador se propõe alcançar. Gerir as pessoas de forma a que estas aumentem as suas capacidades e façam seus os objectivos do ICP-ANACOM é o principal e mais actual desafio que se coloca às hierarquias, num ambiente de trabalho de projecto, de acção em equipa e de flexibilização, que exigem um plano de formação contínua.
⇒ Integração consistente no desenvolvimento do processo regulatório na União Europeia
Para além de a contribuição para o desenvolvimento do mercado interno da União Europeia ser uma obrigação indeclinável das regulações nacionais estas estão indelevelmente marcadas por decisões imperativas e vinculativas que têm de plasmar todas as decisões domésticas.
Atentas as mutações tecnológicas e institucionais com reflexos profundos na definição e funcionamento dos mercados e, consequentemente, nas abordagens regulatórias, a presença activa do ICP-ANACOM nos fóruns europeus, em particular em todas as actividades e desenvolvimentos
institucionais do IRG/ERG é garantia de um potencial de permanente actualização das suas capacidades.
III. Objectivos estratégicos e acções para o triénio
2008-2010
A visão estratégica preconizada pelo Conselho de Administração para o triénio 2008-2010, tendo em conta o contexto passado/presente e os novos desafios para encarar com optimismo o futuro próximo do ICP-ANACOM, conduz à definição dos seguintes objectivos estratégicos:
1.
Promover mercados abertos e concorrenciaisO processo de revisão das obrigações associadas aos mercados relevantes, à luz do actual e do novo quadro regulamentar da União Europeia, constitui uma das acções previstas para o próximo triénio embora ainda não se conheça com detalhe a calendarização da mesma. Ainda no âmbito da análise de mercados, o ICP-ANACOM prevê proceder à avaliação e análise do mercado grossista de SMS e de Acesso a Banda Larga Móvel no decorrer de 2008. Refira-se que a revisão do mercado grossista de serviços de radiodifusão para entrega de conteúdos difundidos a utilizadores finais (mercado 18), tem data marcada para o 1º trimestre de 2009, estimando-se que nesta fase seja já possível
avaliar os impactos do desenvolvimento da Televisão Digital Terrestre naquele mercado.
O processo de designação do prestador (ou dos prestadores) do Serviço Universal no âmbito das comunicações electrónicas está previsto iniciar-se logo no primeiro trimestre de 2008. Estima-iniciar-se que este processo só termine no 3º trimestre de 2009 dadas as várias etapas a que o mesmo está sujeito (há que proceder a uma consulta pública, aprovar os instrumentos do concurso e lançar o concurso), sem esquecer que tal se fará no contexto da indefinição do âmbito do Serviço Universal por parte da União Europeia, uma vez que está atrasada a apresentação do Livro Verde relativo a este assunto.
O ICP-ANACOM tenciona ainda realizar alguns estudos no âmbito dos mercados, designadamente a evolução da separação vertical das redes nos diferentes países da União Europeia e a avaliação dos custos em redes públicas aplicando a metodologia utilizada nos modelos LRIC (custos prospectivos incrementais de longo prazo) e a de outros modelos alternativos.
Salientem-se ainda outras duas acções ao nível regulamentar, uma relativa à elaboração do regulamento que fixa as condições a associar à oferta de redes e serviços de comunicações electrónicas e outra que visa alterar o regime regulamentar aplicável à instalação de infra-estruturas de telecomunicações em edifícios (ITED).
2.
Garantir e proteger os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geralO ICP-ANACOM desenvolverá ao longo do triénio, 21 acções estratégicas relacionadas com este objectivo.
Na área da qualidade de serviço está previsto contribuir para a melhoria do serviço móvel terrestre nos comboios Alfa (procedendo os operadores
móveis à implantação de repetidores activos nos comboios) e, por outro lado, avaliar o impacto dos comportamentos de utilizadores intensivos (heavy users) no âmbito do serviço de acesso à Internet.
A supervisão da implementação do regulamento do roaming internacional e a avaliação da necessidade de se adoptarem medidas de protecção para os consumidores mais vulneráveis, nomeadamente os menores de 18 anos, no âmbito do serviço móvel terrestre são outras acções previstas para 2008.
A criação do sistema de custeio regulatório para os operadores móveis com PMS (poder de mercado significativo) está também considerada nesta lista de acções.
O ICP-ANACOM tenciona, para além de proceder à aplicação da Decisão da Comissão Europeia sobre o 116xxx, promovendo o conhecimento das entidades competentes quanto à sua responsabilização nesta matéria e participar com o Ministério da Administração Interna e com o Ministério da Saúde no processo de desenvolvimento da implementação do 112 - número único de emergência europeu. Proceder-se-á também à avaliação das condições necessárias à introdução do 112L, designadamente a necessidade de se estabelecerem as regras aplicáveis aos operadores de redes públicas.
Está ainda previsto realizar um estudo sobre padrões de consumo e perfis socio-demográficos dos utilizadores finais de serviços de comunicações e um benchmarking europeu sobre comparações de preços de serviços postais.
Saliente-se que estão previstas 11 acções relacionadas com ambos os objectivos 1 e 2 (promoção de mercados abertos e concorrenciais e garantia e protecção dos direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral, respectivamente) e cuja concretização é decisiva para o cumprimento desses objectivos, designadamente:
−
Avaliar a prestação do serviço postal universal, nomeadamente em termos de definição, obrigações e custos líquidos;−
Avaliar a gestão do espectro em termos de prospectiva estratégica;−
Definir políticas de gestão do espectro relativas à transmissibilidadede direitos de utilização do mesmo, definindo em particular as modalidades e o faseamento associado à introdução do comércio secundário de espectro;
−
Antecipar o problema da utilização do dividendo digital bem como aanálise da possibilidade do seu lançamento em processo autónomo.
−
Reformular a estrutura do Quadro Nacional de atribuição deFrequências (QNAF) e formas de acesso;
−
Analisar o impacto de sistemas digitais convergentes, móveismultimédia e de radiodifusão;
−
Proceder à actualização do quadro regulamentar aplicável aosserviços postais (prevista para o horizonte do plano);
−
Alterar o regulamento da portabilidade e aprovar o regulamento danumeração.
3.
Melhorar a eficiência e a capacidade de actuação do reguladorEm 5 de Fevereiro de 2007, o Conselho de Administração aprovou uma nova estrutura organizacional visando aumentar a eficiência da organização e melhorar a sua capacidade de resposta. Neste contexto releve-se a criação de três novas áreas de apoio ao Conselho de Administração que se consideram fundamentais: segurança das comunicações, estudos e prospectiva e gestão de competências.
Foi sentida a necessidade de se dar especial atenção ao exercício das competências atribuídas ao ICP-ANACOM em matéria de segurança e de emergência das comunicações de uma forma estruturada bem como de
acautelar a implementação de uma política de segurança interna da organização.
Aposta-se ainda no reforço do conhecimento prevenindo os desenvolvimentos prospectivos na área da regulação.
Entendendo o Conselho que um dos pilares fundamentais do cumprimento da missão do ICP-ANACOM assenta na qualidade das pessoas que integram esta organização, foi criada uma área específica no âmbito da gestão de competências. Assim, para além de uma reavaliação dos recursos humanos e respectivas competências, está prevista a criação e implementação de novos sistemas de avaliação de desempenho e de evolução por mérito.
Pretende ainda o ICP-ANACOM, ao longo do próximo triénio, proceder à integração de todas as infra-estruturas técnicas de suporte à monitorização e controlo do espectro, visando concluir o processo de criação de uma rede nacional para o efeito, que permita exercer esta competência do ICP-ANACOM de forma eficiente.
Para além de outras acções que se enquadram neste objectivo, releve-se a intenção de releve-se proceder à racionalização, harmonização e informatização de todos os processos de trabalho na área dos serviços de radiocomunicações, o que permitirá e facilitará a interacção entre o ICP-ANACOM e os utilizadores daqueles serviços.
4.
Participar do desenvolvimento do mercado interno da União Europeia,melhorando a “performance” interna
A inserção no aprofundamento do mercado interno europeu assegura, do mesmo passo, uma regulação interna mais consistente e mais inovadora, contribuindo para o fortalecimento dos três objectivos estratégicos atrás definidos que se situam num plano diferente deste último.
No fundo, pretende-se que a participação no âmbito europeu permita perspectivar estratégias inovadoras e antecipar os problemas e respectivas soluções que comporão o núcleo comum das preocupações dos reguladores europeus.
Neste sentido, os grandes temas de regulação que se perspectivam e que não deixarão de repassar os objectivos estratégicos nacionais já explanados, reconfigurando, no futuro, as estratégias descritas e desenhando outras ainda ausentes são, designadamente:
⇒ O Novo Quadro Regulatório Europeu ⇒ A Regulação do “Roaming”
⇒ A Revisão do Serviço Universal
⇒ Os Procedimentos no âmbito do Artigo 7º da Directiva Quadro ⇒ As novas recomendações sobre os mercados relevantes
A estes grandes temas de regulação acrescem outros, mais específicos, que reclamam harmonização e a construção de posições comuns, para além de áreas de inovação que importa antecipar em comum.
Entre os primeiros salientamos: ⇒ O acesso à Banda Larga ⇒ O desenvolvimento do VoIP
⇒ Os sistemas de custeio para a regulação ⇒ As terminações móveis
⇒ As terminações fixas
⇒ O aluguer grossista de linhas
⇒ Os processos de monitorização e avaliação Entre os segundos merecem especial atenção:
⇒ As novas redes e serviços (NGN, NGA e VoIP) ⇒ O lançamento da televisão móvel
⇒ As questões de convergência da plataforma e serviços ⇒ O problema (do abuso eventual) no “bundling”
⇒ O “broadcasting” e o problema do acesso a conteúdos
⇒ A defesa dos consumidores e dos cidadãos em geral face à potencial convergência
No que toca à harmonização importa estar atento a dois perigos que podem pôr em causa a “performance” da regulação nos mercados nacionais e, em consequência, os três objectivos estratégicos anteriores. São eles, a aplicação “cega” das experiências de outros reguladores e a assunção de políticas ou de estratégias comuns que não reflectem adequadamente as circunstâncias locais e que são, no fundo, o fundamento da existência de regulações nacionais.
Em contrapartida, há serviços cuja harmonização, senão mesmo homogeneização no limite, é imprescindível e inadiável, como são os casos de serviços com potencial pan-europeu ou de serviços com uma componente transfronteiriça significativa. Estes últimos, em particular, reclamam uma cooperação fortalecida com o regulador espanhol (CMT). No que diz respeito às áreas mais inovadoras há que ter em especial atenção os novos desafios regulatórios que podem surgir designadamente de:
i) As inter-conexões passarem, provavelmente, a ser consideradas os pontos cruciais para a difusão no âmbito das NGN.
ii) O número dessas inter-conexões ser provavelmente menor.
iii) Em consequência, modelos de acesso grossista alternativos poderem vir a ser relevantes, designadamente o “subloop unbundling”.
Estes temas poderão e deverão ser considerados, então, como enquadradores no espaço (União Europeia) e no tempo (o futuro) das acções relevantes apresentadas nos pontos anteriores, que, por isso mesmo, deverão ser revistas em contínuo, numa lógica de “rolling plan”, atentas as condições supervenientes.
5.
Promover a cooperação institucional e técnicaO ICP-ANACOM irá continuar a assumir a cooperação de natureza institucional e técnica com outros países e autoridades reguladoras nacionais do sector das comunicações como uma importante vertente da sua actuação.
No que respeita à cooperação bilateral, o ICP-ANACOM continuará a privilegiar para 2008 o relacionamento com os países de língua oficial portuguesa - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - tanto na vertente institucional como técnica/assistência e com o Brasil, numa vertente mais institucional. O ICP-ANACOM deverá estrategicamente canalizar para este grupo de países grande parte dos seus esforços no âmbito da cooperação.
No anexo I consta, para cada um destes objectivos estratégicos, a calendarização de todas as acções estratégicas a desenvolver no triénio
2008-20102.
A associação das 72 acções estratégicas aos objectivos estratégicos pode
ser resumida da seguinte forma:
Objectivos estratégicos Nº de acções Promover mercados abertos e concorrenciais 22 Garantir e proteger os direitos dos utilizadores
e dos cidadãos em geral 21 Melhorar a eficiência e a capacidade de
actuação do regulador 16 Promover mercados abertos e concorrenciais/
Garantir e proteger os direitos dos utilizadores
e dos cidadãos em geral 11
Promover a cooperação institucional e técnica 2
2 O nº de ordem que consta na lista das acções estratégicas para o triénio 2008-2010 serve apenas para facilitar a leitura da mesma.
IV. Indicadores globais
O ICP-ANACOM tem utilizado no passado um conjunto de indicadores – de uso interno – que tem permitido a monitorização das actividades operacionais com vista a assegurar uma melhoria continuada no seu desempenho, seja em termos de eficiência ou de eficácia organizacional. Para o triénio 2008-2010, para além da definição de um conjunto mais amplo de indicadores a nível operacional, o ICP-ANACOM irá, pela 1ª vez, monitorizar indicadores globais da sua actividade.
No anexo II constam as metas para o triénio para cada um desses indicadores anuais para os anos de 2009 e 2010.
V. Plano de Meios e Plano Financeiro
1. Plano de Pessoal
A valorização dos recursos humanos e o reconhecimento do mérito como factor decisivo na progressão profissional, serão efectuados num quadro de melhoria da eficiência e da produtividade, através da promoção da formação profissional, da mobilidade interna, da optimização dos meios informáticos e dos processos de coordenação interna e, ainda, da reestruturação de carreiras e da aplicação de regras de avaliação de desempenho mais objectivas. Este processo exige uma avaliação rigorosa das competências existentes e deverá conduzir a uma optimização dos recursos humanos.
Neste quadro, o plano de pessoal foi elaborado de acordo com os seguintes pressupostos:
- Existem, actualmente, a prestar serviço no ICP-ANACOM, 386 trabalhadores dado que se encontram a prestar serviço fora 18 colaboradores nas seguintes situações: 6 estão requisitados em
diversos Ministérios; 11 estão destacados, dos quais 9 na Fundação Portuguesa das Comunicações e 2 na Comissão de Planeamento de Emergência das Comunicações (C.P.E.C.); 1 está com licença sem vencimento.
- Comparativamente com o plano de 2007-2009, prevêem-se as reduções de: 1 trabalhador em 2008; 5 em 2009 e 10 em 2010. As alterações que haja necessidade de efectuar, serão consequência de movimentos internos e/ou reposição de saídas, sem repercussão no plano geral aprovado;
- A contratação de pessoas a termo será apenas admissível em situações pontuais de desenvolvimento de actividades de carácter não permanente, ou motivadas por necessidade de substituição de colaboradores ausentes;
- A realização de trabalho suplementar será somente considerada quando não for possível a utilização de outras formas de trabalho, em áreas restritas e por razões devidamente fundamentadas; - O desenvolvimento do potencial dos colaboradores, que permita a
elevação do seu índice de qualificação pessoal e profissional, será assegurado através de formação inicial e contínua;
- A implementação e o desenvolvimento de uma nova estrutura de carreiras, será garantida, visando propiciar oportunidades de evolução e progressão profissional com base no mérito, maior mobilidade e polivalência e a aplicação de regras mais objectivas e corresponsabilizantes na avaliação;
- A disponibilização de bons meios de trabalho, designadamente, instalações e equipamentos será mantida e melhorada dentro do possível;
- A continuidade da política que tem sido seguida, de forma consistente, no que respeita à contratação externa de serviços em “funções periféricas”, nomeadamente, no que concerne a segurança, limpeza, concessão de exploração de bares, entre outros, manter-se-á;
- Os meios financeiros necessários para fazer face ao pagamento das prestações que garantam aos trabalhadores a assistência na saúde, a higiene e segurança no trabalho e as pensões de reforma, serão assegurados;
- Será igualmente avaliada a possibilidade de melhorar os benefícios sociais existentes.
PLANO DE PESSOAL 2008/2010
EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 1 - QUADROS SUPERIORES 228 228 228 2 - NÃO QUADROS 176 171 166 SUB TOTAL 404 399 394 3- DESTACADOS • QUADROS SUPERIORES 8 8 8 • NÃO QUADROS 4 4 4 4- REQUISITADOS • QUADROS SUPERIORES 4 4 4 • NÃO QUADROS 1 1 1
5- LICENÇA SEM VENCIMENTO
• QUADRO SUPERIOR 1 1 1
FORÇA DE TRABALHO DISPONÍVEL (1+2-3-4-5 ) 386 381 376
EVOLUÇÃO DAS FORMAS COMPLEMENTARES DE TRABALHO DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 TRABALHO SUPLEMENTAR 10.000 10.000 10.000 TRABALHO A TERMO 20.000 20.000 20.000 TOTAL... 30.000 30.000 30.000 Unidade: Horas 2. Plano de Investimento
O plano de investimento apresentado para o período 2008-2010, insere-se numa perspectiva de actualização, modernização e desenvolvimento dos equipamentos e ferramentas informáticas, quer no que respeita às áreas técnicas do espectro radioeléctrico e laboratórios, quer no que concerne às áreas de suporte.
Com efeito, a melhoria da qualidade, eficiência e eficácia dos serviços prestados pelo ICP-ANACOM, na prossecução das actividades de regulação e supervisão do sector das comunicações, bem como no que respeita à gestão do espectro radioeléctrico, implicam a realização de investimentos adequados.
Neste contexto, torna-se imperativo acompanhar a evolução técnica das comunicações electrónicas, com particular incidência na área do espectro radioeléctrico, quer ao nível operacional, quer ao nível da fiscalização, razão pela qual está previsto neste plano um esforço financeiro significativo de investimento nesta actividade.
Igualmente relevante é a actualização tecnológica prevista no domínio dos sistemas e tecnologias de informação, com especial destaque para os desenvolvimentos aplicacionais específicos e para a
automatização dos processos de trabalho. O nível significativo de investimento nesta área, visa atingir objectivos de melhoria da eficiência e eficácia dos serviços prestados pelo ICP-ANACOM, através do reforço da utilização de adequadas ferramentas de suporte, como forma de assegurar as condições indispensáveis à prestação de um serviço público de elevada qualidade.
Assim, os investimentos previstos no plano 2008-2010, mantêm a linha de continuidade das orientações dos planos anteriores, envolvendo projectos de grande importância estratégica para o ICP-ANACOM, os quais foram identificados de acordo com os objectivos prioritários desta Autoridade. Os respectivos programas de investimento, ventilados por áreas de intervenção, apresentam-se no quadro seguinte:
PLANO DE INVESTIMENTO 2008/2010
PROGRAMAS OBJECTIVOS 2008 2009 2010 2006 (a)
INFRAESTRUTURAS Melhoria e conservação de edifícios e instalações propriedade do ICP-ANACOM 175.000 175.700 176.400 64.828 ACTUALIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS RADIOELÉCTRICOS Assegurar a actualização tecnológica dos equipamentos básicos radioeléctricos destinados à monitorização do espectro radioeléctrico. 1.505.700 1.291.500 1.286.300 2.778.433 INFORMÁTICA Modernização e actualização das tecnologias de informação do ICP-ANACOM e automatização dos processos de trabalho. 2.725.000 2.557.000 2.352.000 878.021 EQUIPAMENTOS ADMINISTRATIVOS, MOBILIÁRIO E OUTROS
Assegurar a manutenção dos equipamentos
administrativos, mobiliário, viaturas, entre outros.
213.500 213.700 213.900 204.079 OBRAS DE
ADAPTAÇÃO
Realização de obras em edifícios alugados com o objectivo de conservar, manter e adequar funcionalmente os espaços. 100.000 100.000 100.000 74.815 TOTAL... 4.719.200 4.337.900 4.128.600 4.000.176 UNIDADE: Euros (a) Realizado
3. Plano Financeiro
O plano financeiro 2008-2010 tem como objectivo assegurar os meios financeiros necessários à realização das actividades do ICP-ANACOM previstas no Plano, de acordo com a missão e as atribuições que estão cometidas nos seus Estatutos, tendo sido elaborado no espírito de contenção, rigor e crescente eficiência, que pautam a actuação desta Autoridade.
Relativamente ao plano de proveitos e ganhos, as taxas aplicadas aos utilizadores do espectro radioeléctrico, constituem a maior fonte de receita desta Autoridade, merecendo também destaque as taxas liquidadas aos fornecedores de redes e serviços de comunicações electrónicas e aos operadores postais, além de outros proveitos de menor relevância.
O tarifário do ICP-ANACOM é aprovado por portaria do Governo. Assim, apesar de se considerar que o tarifário será alterado em profundidade no período do plano, não pareceu aceitável que se elaborasse o documento com base noutra metodologia que não fosse a que actualmente vigora. Nesta circunstância, as receitas foram planeadas com base na estrutura de tarifário em vigor, tendo-se apenas admitido que o tarifário do espectro radioeléctrico sofresse alterações no sentido de anular, via taxas, os efeitos das quantidades associadas à evolução do mercado, mantendo-se dessa forma a receita estável durante o período do plano.
O plano de custos e perdas integra o conjunto de custos e perdas inerentes à realização das actividades necessárias ao cumprimento das funções cometidas ao ICP-ANACOM, nomeadamente a gestão e fiscalização do espectro radioeléctrico, a monitorização das obrigações das entidades concessionárias licenciadas e autorizadas para a prestação de serviços de comunicações, a representação do Estado Português, através da participação e organização de reuniões
internacionais, o pagamento de quotizações a organismos internacionais de correios e telecomunicações e a assessoria ao Governo.
O ICP-ANACOM garante, ainda, o apoio logístico à CPEC (Comissão de Planeamento de Emergência das Comunicações), a contribuição como fundador para a FPC (Fundação Portuguesa das Comunicações), a participação nas despesas de funcionamento da Autoridade da Concorrência (AdC), bem como o financiamento de projectos da Agência Espacial Europeia (ESA), nos termos do enquadramento legal estabelecido para o efeito.
As peças que constituem o plano financeiro do ICP-ANACOM para o triénio 2008/2010, são as seguintes:
Plano de proveitos e ganhos; Plano de custos e perdas; Demonstração de resultados; Orçamento de tesouraria; Balanços;
Cash-Flow e cobertura do investimento pelo cash-flow; Demonstração dos fluxos de caixa.
Plano de Proveitos e Ganhos
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2006 (a)
ESPECTRO RADIOELÉCTRICO 66.509.000 66.714.500 66.924.600 66.815.810
Licenciamentos/Registos 106.650 108.600 110.600 146.547
Exame 3.700 3.800 3.900 4.637
Utilização do espectro - GSM + UMTS 57.150.000 57.150.000 57.150.000 58.691.894
Utilização do espectro - outras 9.248.650 9.452.100 9.660.100 7.972.732 COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 748.200 760.000 775.400 616.231
SERVIÇOS POSTAIS 210.000 220.000 230.000 177.000
ITED/ENSAIOS/CALIBRAÇÕES 195.100 209.000 214.800 303.817 OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇO 147.900 150.500 153.000 169.471
REVERSÕES DE AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS 822.961 PROVEITOS SUPLEMENTARES 5.000 5.100 5.200 7.895 SUBSÍDIOS UE 33.800 34.400 35.000 179.064
PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 1.540.000 1.567.700 1.595.900 1.350.987
PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 155.000 157.800 160.700 113.566
TOTAL 69.544.000 69.819.000 70.094.600 70.556.802 Unidade: Euros.
Plano de Custos e Perdas
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2006 (a)
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 12.411.100 12.552.800 12.649.100 11.802.663
Combustíveis 78.600 80.000 81.400 71.532
Livros e documentação técnica 271.000 275.900 280.900 277.334 Material de escritório 116.900 119.000 121.100 111.671 Rendas e alugueres 1.719.900 1.750.900 1.782.400 1.586.062 Despesas de representação 12.000 12.300 12.600 9.382 Comunicação 732.000 745.200 758.600 683.145 Seguros 188.400 191.800 195.300 138.231 Deslocações e estadas 800.000 814.400 829.100 694.090 Conservação e reparação 2.500.000 2.545.050 2.590.800 2.359.159 Publicidade e propaganda 144.300 146.900 149.500 173.100 Custos comuns aos edifícios 1.039.400 1.058.100 1.077.100 1.036.169 Trabalhos especializados 3.999.800 3.989.800 3.932.000 3.901.567 Outros fornecimentos e serviços 808.800 823.450 838.300 761.221
IMPOSTOS 18.000 18.300 18.600 17.237
CUSTOS COM O PESSOAL 23.874.800 24.606.800 25.398.000 22.510.318
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 8.779.600 8.855.000 9.032.500 9.928.611 Quotizações 965.600 983.000 1.000.700 1.047.751 Reuniões e conferências 404.300 411.600 419.000 203.822
Cooperação 150.500 153.200 156.000 114.864
CPEC 358.500 365.000 371.600 319.709
Contribuição p/ Fundação P. das Comunicações 1.106.700 1.126.600 1.146.900 1.025.866 Participações 5.304.000 5.317.000 5.430.900 6.678.349 Patrocínios/Prémios em concursos 490.000 498.600 507.400 395.042 Outros custos e perdas operacionais 0 0 0 143.208
AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO 4.417.800 4.765.000 3.841.600 2.835.955
PROVISÕES DO EXERCÍCIO 5.000.000 1.000.000 1.000.000 13.632.633
CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS 10.000 10.200 10.400 9.195
CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS 326.000 331.900 337.900 1.052.764 TOTAL 54.837.300 52.140.000 52.288.100 61.789.376
Unidade: Euros.
Demonstração de Resultados
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2006 (a)
PROVEITOS E GANHOS
Taxas de licenciamento/Registos 106.650 108.600 110.600 146.547
Exame 3.700 3.800 3.900 4.637
Taxas de utilização do espectro - GSM + UMTS 57.150.000 57.150.000 57.150.000 58.691.894 Taxas de utilização do espectro - outras 9.248.650 9.452.100 9.660.100 7.972.732 Comunicações electrónicas 748.200 760.000 775.400 616.231 Serviços postais 210.000 220.000 230.000 177.000 ITED/Ensaios/Calibrações 195.100 209.000 214.800 303.817 Outras prestações de serviço 147.900 150.500 153.000 169.471 Reversões de amortizações e ajustamentos 00 00 00 00 Proveitos suplementares 5.000 5.100 5.200 7.895
Subsídios UE 33.800 34.400 35.000 179.064
Proveitos e ganhos financeiros 1.540.000 1.567.700 1.595.900 1.350.987 Proveitos e ganhos extraordinários 155.000 157.800 160.700 113.566
TOTAL DOS PROVEITOS
69.544.000 69.819.000 70.094.600 70.556.802CUSTOS E PERDAS
Fornecimentos e serviços externos 12.411.100 12.552.800 12.649.100 11.802.663
Impostos 18.000 18.300 18.600 17.237
Pessoal 23.874.800 24.606.800 25.398.000 22.510.318 Outros custos operacionais 8.779.600 8.855.000 9.032.500 9.928.611 Amortizações do exercício 4.417.800 4.765.000 3.841.600 2.835.955 Provisões do exercício 5.000.000 1.000.000 1.000.000 13.632.633 Custos e perdas financeiros 10.000 10.200 10.400 9.195 Custos e perdas extraordinários 326.000 331.900 337.900 1.052.764
TOTAL DOS CUSTOS
54.837.300 52.140.000 52.288.100 61.789.376RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
14.706.700 17.679.000 17.806.500 8.767.426Unidade: Euros. (a) Realizado
Orçamentos de Tesouraria
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010
SALDO DO ANO ANTERIOR 57.907.400 66.399.140 72.878.305 RECEBIMENTOS
Proveitos de exploração 67.880.000 68.125.060 68.370.140 Proveitos e ganhos financeiros 1.540.000 1.567.700 1.595.900
TOTAL DOS RECEBIMENTOS
69.420.000 69.692.760 69.966.040PAGAMENTOS
Investimento 4.719.200 4.337.900 4.128.600
Exploração 45.419.500 46.375.000 47.446.500
Entrega ao Estado 10.789.560 12.500.695 15.027.150
TOTAL DOS PAGAMENTOS
60.928.260 63.213.595 66.602.250DISPONIBILIDADES
66.399.140 72.878.305 76.242.095Balanços
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010
ACTIVO
Imobilizado 20.301.400 19.774.300 19.961.300
Dívidas de terceiros (líquidas) 3.000.000 2.750.000 2.700.000 Depósitos bancários e caixa 66.399.140 72.878.305 76.242.095 Acréscimos e diferimentos 3.750.000 3.780.000 3.800.000
TOTAL DO ACTIVO
93.450.540 99.182.605 102.703.395PASSIVO
Dívidas a terceiros e Provisões 45.822.235 48.802.450 49.552.265 Acréscimos e diferimentos 3.000.000 3.100.000 3.200.000
TOTAL DO PASSIVO
48.822.235 51.902.450 52.752.265CAPITAL PRÓPRIO 44.628.305 47.280.155 49.951.130
TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO
93.450.540 99.182.605 102.703.395Cash-Flow e Cobertura do Investimento pelo Cash-Flow
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010
RESULTADOS LÍQUIDOS 14.706.700 17.679.000 17.806.500
AMORTIZAÇÕES 4.417.800 4.765.000 3.841.600
PROVISÕES 5.000.000 1.000.000 1.000.000
TOTAL DE FUNDOS LIBERTOS
24.124.500 23.444.000 22.648.100 VARIAÇÃO DE PROVISÃO 5.000.000 1.000.000 1.000.000 CASH FLOW 19.124.500 22.444.000 21.648.100 COBERTURA DO INVESTIMENTO
DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010
CASH FLOW LÍQUIDO 19.124.500 22.444.000 21.648.100
INVESTIMENTO 4.719.200 4.337.900 4.128.600
AUTOFINANCIAMENTO 405% 517% 524%
Demonstração dos Fluxos de Caixa DESIGNAÇÃO 2007 2008 2009 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes 67.810.200 68.054.000 68.297.800 Pagamentos a fornecedores -12.511.100 -12.652.800 -12.749.100 Pagamentos ao pessoal -23.874.800 -24.606.800 -25.398.000
Fluxos gerados pelas operações 31.424.300 30.794.400 30.150.700 Outros recebimentos/pagamentos relativos
à actividade operacional -19.592.160 -21.379.095 -24.083.450
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -19.592.160 -21.379.095 -24.083.450 Recebimentos relacionados com rubricas
Extraordinárias
Pagamentos relacionados com rubricas
Extraordinárias -326.000 -331.900 -337.900
Fluxos gerados pelas rubricas extraordinárias -326.000 -331.900 -337.900
FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 11.506.140 9.083.405 5.729.350
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de :
Alienação de Imobilizações corpóreas
Juros e proveitos similares 31.000 31.560 32.140
1.540.000 1.567.700 1.595.900
1.571.000 1.599.260 1.628.040
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações corpóreas -4.619.200 -4.237.900 -4.028.600 FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -3.048.200 -2.638.640 -2.400.560
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de :
Subsídios à exploração 33.800 34.400 35.000 FLUXOS DA ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO 33.800 34.400 35.000
Variação de caixa e seus equivalentes 8.491.740 6.479.165 3.363.790 Caixa e seus equivalentes no início do período 57.907.400 66.399.140 72.878.305
Caixa e seus equivalentes no fim do período 66.399.140 72.878.305 76.242.095 Unidade: Euros.
I II III IV I II III IV 1.1. X 1.2. X 1.3. X (Início) X (Termo) 1.4. (Início)X (Termo)X 1.5. (Início)X (Termo)X 1.6. X 1.7. X (Início) X (Termo)
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Actualizar o Manual do regime ITED (infra-estruturas de telecomunicações em edifícios)
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 1: Promover mercados abertos e concorrenciais
Nº de ordem
Elaborar norma técnica no âmbito da constituição do regime ITUR (infra-estruturas de telecomunicações em urbanizações)
Avaliar a realidade das set top boxes com desconformidades no mercado destes equipamentos
Designar o(s) prestador(es) do serviço universal no âmbito das comunicações electrónicas
Elaborar regulamento que fixa as condições a associar à oferta de diferentes redes e serviços de comunicações electrónicas (envolve procedimento regulamentar e parecer prévio obrigatório aos reguladores sectoriais)
Proceder à revisão do Decreto-Lei nº 597/73 relativo às servidões radioeléctricas visando a sua actualização
Alterar o regime jurídico aplicável à instalação de Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios (ITED)
I II III IV I II III IV
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 1: Promover mercados abertos e concorrenciais
Nº de ordem 1.8. X (Início) X (Termo) 1.9. (Início)X (Termo)X 1.10. X X X X X X X X X 1.11. (Início)X (Termo)X 1.12. X 1.13. X (Início) X (Termo) 1.14. (Início)X (Termo)X
Renovar os direitos de utilização de frequências dos operadores de radiodifusão sonora de âmbito local (envolve consulta pública e audiência prévia)
Proceder à transposição da futura Directiva que vai alterar a Directiva 87/372/CE
(Directiva GSM) relativa às bandas de frequências a atribuir para a introdução
coordenada de comunicações móveis terrestres digitais celulares públicas pan-europeias
Rever os mercados relevantes à luz do actual e do novo quadro regulamentar da União Europeia, com eventual actualização das obrigações associadas (1)
Desenvolver consulta sobre definição de calendário e metodologia para a publicação dos níveis praticados nos parâmetros de qualidade de serviço das ofertas grossistas reguladas (incluindo a possibilidade de auditoria)
Rever a análise do mercado 18 à luz do desenvolvimento da TDT (Televisão Digital Terrestre)
Promover consulta pública sobre as redes de nova geração NGN (New Generation
Networks) visando a identificação de implicações técnicas e regulatórias
I II III IV I II III IV
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 1: Promover mercados abertos e concorrenciais
Nº de ordem 1.15. (Início)X (Termo)X 1.16. X X X X X X X X X 1.17. X X X X X X X 1.18. X (Início) X (Termo) 1.19. X X X X X X X X X 1.20. X 1.21. X X X X X X 1.22. X X
Analisar a viabilidade de introdução de mobilidade aos serviços de televisão
(em vários formatos e com suportes em plataformas alternativas)
Preparar os mecanismos e medidas para o fecho do serviço de televisão analógico Acompanhar o processo de switch-over e do simulcast no âmbito
da implementação da Televisão Digital Terrestre (TDT)
Realizar análise sobre tendências de evolução tecnológica nomeadamente NGN (New
Generation Networks) no sector das comunicações electrónicas e seu impacto na
economia do negócio ao nível da estrutura de custos dos operadores, da topologia de redes e
desenvolvimento de novas ofertas
Avaliar o eventual nomadismo nos números geográficos (VoIP)
Analisar e desenvolver consultoria à forma de cálculo, determinação de parâmetros e imputação do custo do capital
Analisar a evolução de modelos de custeio, considerando os LRIC e modelos alternativos
Realizar estudo sobre as experiências europeias a nível da separação funcional de redes
I II III IV I II III IV 1.2.1. X (Início) X (Termo) 1.2.2. X (Início) X (Termo) 1.2.3. X (Início) X (Termo) 1.2.4. X (Início) X (Termo) 1.2.5. X (Início) X (Termo) X (Início) X (Termo) X 1.2.6. (Início)X X (Termo)
Proceder à actualização do quadro regulamentar aplicável aos serviços postais Actualizar e definir os princípios de planeamento a incluir no QNAF
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
Acções associadas aosObjectivos Estratégicos 1 e 2:
Promover mercados abertos e concorrenciais/Garantir e proteger os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Avaliar a gestão do espectro em termos de prospectiva estratégica, considerando as utilizações de frequências existentes e planeadas, bem como a necessidade de se antecipar a introdução de novos sistemas de radiocomunicações
Definir as políticas de gestão do espectro relativas à transmissibilidade de direitos de utilização do espectro, definindo em particular as modalidades e o faseamento associado à introdução do comércio secundário de espectro
Analisar o impacto de sistemas digitais convergentes, móveis multimédia e de radiodifusão, sob a perspectiva de planeamento e gestão do espectro e implementar as medidas requeridas
Reformular a estrutura do Quadro Nacional de Atribuição de Frequências (QNAF) e formas de acesso
I II III IV I II III IV
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
Acções associadas aosObjectivos Estratégicos 1 e 2:
Promover mercados abertos e concorrenciais/Garantir e proteger os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral
CALENDARIZAÇÃO 2008 2009 2010 1.2.7. X (Início) X (Termo) 1.2.8. X (Início) X (Termo) 1.2.9. X (Início) X (Termo) 1.2.10. (Início)X (Termo)X 1.2.11. (Início)X (Termo)X
Aprovar o regulamento de numeração - actualizando os principais elementos do PNN e apresentando documento de serviços associados a números E.164
Definir procedimentos para o ENUM Tier 1 registryno âmbito do protocolo a estabelecer com a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) e promover o desenvolvimento dos trabalhos no seu seio, incluindo um projecto piloto
Avaliar a prestação do serviço postal universal, nomeadamente em termos de definição, obrigações (e.g. distribuição domiciliária) e custos líquidos
Proceder à transposição do quadro regulamentar comunitário das redes e serviços de comunicações electrónicas
Alterar o regulamento da portabilidade (actualizando a respectiva especificação às condições técnicas actuais)
I II III IV I II III IV 2.1. X (Início) X (Termo) 2.2. X X X 2.3. (Início)X (Termo)X 2.4. X
2.5. (Início)X (Termo)X (Início)X (Termo)X
2.6. (Início)X (Termo)X 2.7. X (Início) X (Termo) 2.8. X (Início) X (Termo)
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 2:
Garantir e proteger os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral
Avaliar os mecanismos de resolução extrajudicial de conflitos e da sua eventual extensão ao sector das comunicações
Avaliar o impacto dos comportamentos de utilizadores intensivos (heavy users) na qualidade de serviço do Serviço de Acesso à Internet
Contribuir para a melhoria da qualidade de serviço do serviço móvel terrestre nos comboios Alfa
Avaliar a implementação da "hora legal" e o impacto da mesma na transparência tarifária
Efectuar consulta pública sobre a atribuição directa de números a clientes finais - analisar impacto, designadamente nos operadores e apresentar conclusões
Criar sistema de custeio regulatório para os operadores móveis (com PMS)
Avaliar a necessidade de adoptar medidas de protecção para os consumidores mais vulneráveis, nomeadamente menores, no âmbito do serviço móvel terrestre
I II III IV I II III IV
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 2:
Garantir e proteger os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral
2.9. X
(Início)
X
(Termo)
2.10. (Início)X (Termo)X (Início)X (Termo)X X
2.11. X (Início) X (Termo) X (Início) X (Termo) X 2.12. X (Início) X (Termo) 2.13. (Início)X (Termo)X 2.14. X (Início) X (Termo) 2.15. X (Início) X (Termo) 2.16. X (Início) X (Termo)
Aplicar a Decisão da CE sobre o 116xxx, promovendo o conhecimento das entidades competentes quanto à sua responsabilidade nesta matéria
Realizar estudo sobre padrões de consumo e perfis socio-demográficos dos utilizadores finais de serviços de comunicações
Realizar benchmarking europeu sobre comparações de preços de serviços postais
Elaborar proposta de actuação relativamente à prestação do Serviço Móvel Marítimo
(artigo 3º do Decreto-Lei nº31/2003, de 17 de Fevereiro)
Realizar estudo sobre a identificação e caracterização das interdependências entre as políticas de protecção civil do Continente e das Regiões Autónomas e as políticas para Participar no desenvolvimento da implementação do 112 - número único de emergência europeu
Avaliar e acompanhar a introdução do 112L (inclui a elaboração de especificação técnica para redes e serviços telefónicos fixos e móveis e a avaliação da necessidade de regras aplicáveis aos operadores de redes públicas)
Proceder à avaliação da concessão do Serviço Público de Telecomunicações no âmbito da segurança das comunicações
I II III IV I II III IV
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 2:
Garantir e proteger os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral
2.17. X (Início) X (Termo) 2.18. X (Início) X (Termo) 2.19. X (Início) X (Termo)
2.20. (Início)X (Termo)X (Início)X (Termo)X
2.21. (Início)X (Termo)X X
Realizar campanha informativa sobre as várias plataformas de recepção de conteúdos
(Cabo, Satélite, XDSL, Terrestre)
Preparar campanha de divulgação/informação sobre a televisão digital terrestre destinada aos consumidores
Realizar estudo sobre a identificação e caracterização dos principais nós e vias de escoamento de tráfego internacional e entre o Continente e as Regiões Autónomas
Incluir conteúdos no sítio da internet do ICP-ANACOM sobre comunicações não solicitadas e proceder à realização de inquéritos sobre estas matérias
Realizar estudo sobre a identificação e a caracterização das interdependências entre as infra-estruturas das redes privativas do Estado e das redes públicas de comunicações electrónicas
I II III IV I II III IV 3.1. X (Início) X (Termo) 3.2. (Início)X (Termo)X 3.3. (Início)X (Termo)X 3.4. X (Início) X (Termo) 3.5. (Início)X (Termo)X 3.6. (Início)X (Termo)X 3.7. X (Início) X (Termo) 3.8. X (Início) X (Termo)
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
Realizar estudo sobre a desmaterialização e a apresentação/entrega de peças processuais por correio electrónico no âmbito de processos contra-ordenacionais
Obter a Acreditação Única através da reformulação da actividade laboratorial
Racionalizar, harmonizar e informatizar todos os processos de trabalho e correspondente informação associada, com a disponibilização de meios web que facilitem a inter-acção da ANACOM com os utilizadores de serviços de radiocomunicações
Integrar todas as infra-estruturas técnicas de suporte à Monitorização e Controlo do Espectro (MCE), criando uma Rede Nacional (Projecto de Monitorização Integrada - PMI)
Optimizar, desenvolver e integraros sistemas aplicacionais de gestão, operacionais e de recursos humanos
Rever o Sistema de Custeio ABC do ICP-ANACOM visando a melhoria dos processos de trabalho
Desenvolver a prática de aquisições por via electrónica visando a contratação pública electrónica, a redução de custos e o controlo de despesas
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Reforçar os instrumentos de política de comunicação interna
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 3:
I II III IV I II III IV
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
2010
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 3:
Melhorar a eficiência e capacidade de actuação do Regulador
3.9. (Início)X (Termo)X 3.10. X (Início) X (Termo) 3.11. X (Início) X (Termo) 3.12. (Início)X (Termo)X 3.13. X 3.14. X 3.15. (Início)X (Termo)X 3.16. X
Implementar o novo sistema de evolução por mérito (SEM) Implementar o novo sistema de avaliação de desempenho
Implementar a solução aplicacional de "Gestão Integrada de Recursos Humanos" (ORACLE PEOPLESOFT HCM)
Reavaliar os recursos humanos em função das competências atribuídas ao ICP-ANACOM
Preparar e implementar uma base de dados para a numeração
Implementar a monitorização trimestral dos indicadores globais de actividade do ICP-ANACOM
Definir e implementar a política de segurança do ICP-ANACOM
I II III IV I II III IV 5.1. X (Início) X (Termo) 5.2. X (Início) X (Termo)
Promover a criação duma Associação de Reguladores no espaço CPLP,
Apoiar a criação de um Centro de Excelência em África no âmbito da UIT-D.
ACÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O TRIÉNIO 2008 - 2010
Nº de ordem
Acções associadas ao Objectivo Estratégico 5: Promover a cooperação institucional e técnica
CALENDARIZAÇÃO
2008 2009
Meta Real Meta Real Meta Real
Percentagem de relatórios de audiência e deliberações finais divulgados num prazo máximo de (n +15) sendo n o número de dias úteis para audiência prévia dos interessados
84% 85% 90%
Taxa de concretização das acções estratégicas (percentagem de acções constantes no Plano
Estratégico executadas no calendário aprovado) 90% 95% 95%
Desvio Orçamental - Diferença entre os custos orçamentados para o consumo de bens e serviços
do ICP-ANACOM e o realizado no trimestre n 6% 5% 5%
Benefícios por redução dos custos totais dos contratos -somatório das diferenças entre os
valores dos contratos no período n e os valores dos contratos no período (n+1) 5% 5% 5%
Tempo médio para atribuição de recursos de numeração (em dias úteis) 6 6 5
Tempo máximo para atribuição de recursos de numeração (em dias úteis) 15 15 15
Tempo médio de resposta a pedidos de licenciamento radioeléctrico
(em dias úteis) 25 23 20
Solicitações sobre o mercado tratadas no período / total de solicitações sobre o mercado recebidas no
período 85% 90% 95%
Número de infraestruturas ITED fiscalizadas (ano n)-(ano n-1) 150 175 200
Designação
INDICADORES GLOBAIS PARA O TRIÉNIO 2008-2010
2009 2010