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Prefeitura Municipal de Barra do Choça

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Atos Administrativos

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA

- BA

EXTRATO DE TERMO DE ADITAMENTO

A PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHO-ÇA - BA, através da C.P.L, comunica para fins de registro a celebração de termo de aditamento, na forma do artigo 65 da Lei 8.666/93, com o IDEPE – Instituto de Desenvolvimento na Promoção de Emprego – objetivo: Execução de serviços de terceiro setor. Informações e cópia do Termo de Aditamento na sede da Prefeitura Municipal a Av. Getúlio Vargas, 451, Cen-tro – cep. 45.120-000 – Barra do Choça – BA, Fone:(0xx77) 3436–1013. Barra do Choça– BA, 30 de maio de 2008. Fabio Santos Prado – Presidente da CPL.

Extrato de Termo de Aditamento:

- Aditivo 01 ao TP nº 002/2008 – Programa “Comunidade Com Saúde”

Valor do Aditamento: R$ 2.905.745,50 Prazo: 01/06/08 a 31/12/08

- Aditivo 01 ao TP nº 003/2008 – Programa de Apoio a Secretária de Administração

Valor do Aditamento: R$ 900.011,00 Prazo: 01/06/08 a 31/12/08

- Aditivo 01 ao TP nº 004/2008 – Programa de Apoio a Secretária de Educação

Valor do Aditamento: R$ 688.464,00 Prazo: 01/06/08 a 31/12/08

- Aditivo 01 ao TP nº 005/2008 – Programa de Apoio a Secretária de Ação Social

Valor do Aditamento: R$ 91.154,00 Prazo: 01/06/08 a 31/12/08

- Aditivo 01 ao TP nº 006/2008 – Programa “Transportar Para Educar II – Ensino Médio”

Valor do Aditamento: R$ 167.048,00 Prazo: 01/06/08 a 31/12/08

- Aditivo 01 ao TP nº 007/2008 – Programa “Transportar Para Educar – Ensino Básico, Fund e/ou Superior”

Valor do Aditamento: R$ 1.248.257,78 Prazo: 01/06/08 a 31/12/08

Avaliação: Juliana Dias de Amorim – Secretária de Administração. Responsável Técnico pelos projetos: Hermison Gomes Marques, Presidente do IDEPE- CPF: 661.832.274-04 e ID nº 3817805 SSP PE – Rua Machado de Assis, 04, 2º. Andar – Castelo Branco – Cep 48900-000 – Juazeiro/BA. Local de Realização dos Projetos: Município de Barra do Choça - BA. Nome da OSCIP/Parceira: Instituto de Desenvolvimento na Promoção de Emprego – IDEPE. CNPJ: 08.374.920/0001-81 – MJ nº 08071.008646/2006-15 – Situada a Rua Barão de Cotegipe, 5A – Centro – Juazeiro - Bahia. Extrato dos Termos de Aditamento publicado no quadro de avisos da Prefeitura Municipal. Barra do Choça– BA, 30 de maio de 2008. Fabio Santos Prado – Presidente da CPL.

LEI Nº 104, DE 20 DE MAIO DE 2008.

“Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucra-tivos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP – no âmbito municipal, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras provi-dências.”

O Prefeito Municipal de Barra do Choça, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais e com fundamento na Lei Orgânica Municipal, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º - O Município de Barra do Choça, Bahia, poderá qualificar pes-soa jurídica de direito privado sem fins lucrativos como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, desde que já tenha sido também qualificada pelo Ministério da Justiça nos termos da Lei n.º 9.790 de 23 de março de 1999, regulamentada pelo Decreto Federal n.º 3.100, de 30 de junho de 1999, e desde que os respec-tivos objerespec-tivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por aquela Lei e sua regulamentação.

§ 1º - Constituirão objetivos desta qualificação:

I - assegurar a prestação de serviços públicos específicos com autonomia administrativa e financeira, através da descentralização com controle de resultados;

II - garantir o acesso aos serviços pela simplificação das formalidades e implantação da gestão participativa, integrando a sociedade civil organizada;

III - redesenhar a atuação do Estado no desenvolvimento das funções sociais, com ênfase nos modelos gerenciais flexíveis e no controle por resultados, baseado em metas e indicadores de desempenho; e

IV - possibilitar a efetiva redução de custos e assegurar transparência na alocação e utilização de recursos. § 2º - A outorga da qualificação pela Administração Pública Municipal, prevista neste artigo, é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos estabelecidos na Lei n.º 9.790/99, regulamentada pelo Decreto n.º 3.100/99, e nesta Lei.

§ 3º - As entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público são declaradas entidades de interesse social, para todos os efeitos legais.

Art. 2º - Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público no âmbito municipal, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º da Lei n.º 9.790 de 23 de março de 1999, regulamentada pelo Decreto n.º 3.100, de 30 de junho de 1999:

I - as sociedades comerciais;

II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e

Leis

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IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

IX - as organizações sociais; X - as cooperativas; XI - as fundações públicas;

XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;

XIII - as organizações creditícias que tenham qualquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.

Art. 3º - A qualificação Municipal instituída por esta Lei, observado em qualquer caso o princípio da universalização dos serviços no respec-tivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades, conforme conceitua a Lei n.º 9.790 de 23 de março de 1999, regulamentada pelo Decreto n.º 3.100, de 30 de junho de 1999, dentre outras:

I - promoção da assistência social;

II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;

III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;

IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;

V - promoção da segurança alimentar e nutricional; VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;

VII - promoção do voluntariado;

VIII - promoção gratuita de transporte de estudantes; IX - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

X - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;

XI - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;

XII - promoção da é tica, da

paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;

XIII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.

Parágrafo Único - Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins. Art. 4º - Atendido o disposto no art. 3º, exige-se, ainda, em confor-midade com a Lei n.º 9.790/1999, regulamentada pelo Decreto n.º 3.100/1999, que para se qualificarem no Município de Barra do Choça

que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre:

I - a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência; II - a adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório;

III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;

IV - a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social da extinta;

V - a previsão de que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta Lei, o respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social;

VI - a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área de atuação;

VII - as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no mínimo:

a)a observância dos princípios fundamentais de contabi-lidade e das Normas Brasileiras de Contabicontabi-lidade; b)que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de ativi-dades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;

c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento;

d)a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organizações da Socie-dade Civil de Interesse Público deverá ser enviada ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, conforme determina, por similitude, o Parágrafo Único do art. 70 da Constituição Federal.

Art. 5º - Fica delimitada a área de atividade e do serviço a ser objeto de termo de parceria com base nesta Lei, além do quanto disposto na Lei 9.790/99 e Dec. 3.100/99.

§ 1º - No Ensino Básico:

I - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações, nos termos do art. 70 da Lei n.º 9.394/96 c/c a Lei n.º 11.494/2007, tais como:

a)uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

b)levantamento estatístico, estudo e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e expan-são do ensino;

c)transporte escolar;

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funciona-e)promoção das atividades do voluntariado. § 2º - Na Saúde:

I - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações, conforme art. 199 da Constituição Federal e Lei n.º 8.080/90:

a)vigilância sanitária; b)controle de vetores; c)educação para a saúde;

d)PSF – Programa Saúde da Família; e)médicos plantonistas;

f)atividade-meio da saúde; g)assistência farmacêutica;

h)capacitação dos profissionais de saúde nível médio e superior;

i)atenção especial aos portadores de deficiência; j)promoção das atividades dos voluntários. § 3º - Em Atividades e Serviços Públicos:

I - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável:

a)na administração, coleta, tratamento e destino final do lixo;

b)na varrição e limpeza de vias e logradouros públicos; c)na contratação de mão-de-obra para fortalecer a força de trabalho das organizações e conseqüentemente me-lhorar a qualidade dos serviços oferecidos ao público; d)no fornecimento de bens, quando a parceria contemplar em seu objeto;

e)na promoção das atividades dos voluntários.

Art. 6º - Cumpridos os requisitos dos arts. 3º e 4º desta Lei, a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, interessada em obter a qualificação no âmbito municipal, instituída por esta Lei, deverá formular requerimento escrito ao Chefe do Poder Executivo Municipal, através da Secretaria Municipal de Administração e Planejamento, instruído com cópias autenticadas dos seguintes documentos:

I - Estatuto registrado em cartório; II - Ata de eleição de sua atual diretoria;

III - Balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício;

IV - Declaração de isenção do imposto de renda; V - Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas; VI – Certificado de qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público junto ao Ministério da Justiça;

VII - Regimento Interno;

VIII - Declaração de que a entidade não possui como dirigente ou conselheiro, parente consangüíneo ou afim até o terceiro grau do Prefeito ou do Vice-Prefeito, de Secretário Municipal e de Vereador;

Art. 7º - Recebido o requerimento na Secretaria Municipal de Adminis-tração e Planejamento e conferida a documentação exigida no artigo anterior, deverá o requerimento ser encaminhado no prazo de 03 (três) ao Chefe do Poder Executivo Municipal que, ouvida a Procuradoria Jurídica do Município, decidirá, no prazo de quinze (15) dias, acerca do deferimento ou não do pedido.

§ 1º - Em caso de deferimento, o Chefe do Poder Executivo Municipal, no prazo de cinco (05) dias da decisão, emitirá certificado de qualificação da requerente como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público no âmbito municipal, mediante decreto.

no prazo do § 1º, dará ciência da decisão mediante notificação e afixação no Quadro de Avisos da Prefeitura, ou publicação em Diário Oficial, se existir no município, na forma do art. 12 da Lei Orgânica Municipal.

§ 3º - O pedido de qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público no âmbito municipal somente será indeferido quando:

I - a entidade enquadrar-se nas hipóteses previstas no art. 2º desta Lei;

II - a entidade não atender aos requisitos descritos nos arts. 3º e 4º desta Lei;

III - a documentação apresentada estiver incompleta. § 4º - Indeferido o pedido nos termos dos incisos II e III do § 3º deste artigo, poderá a entidade renovar o pedido de qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público no âmbito municipal quando preenchidos os requisitos exigidos nesta Lei.

§ 5º - O deferimento da qualificação importa na declaração de utilidade pública da entidade requerente, para todos os fins de direito, e a credencia a participar de processos seletivos para celebração de termos de parceria com o poder público no âmbito das atividades indicadas no seu estatuto social.

§ 6º - O deferimento do título de OSCIP não importa no reconhecimento, à entidade qualificada, de prerrogativa de direito público, material ou processual, nem de delegação de atribuições reservadas ao poder público.

Art. 8º - Perde-se a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público no âmbito municipal a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório, bem como se tiver sido desqualificada pelo Ministério da Justiça.

Art. 9º - Vedado o anonimato, e desde que amparado por fundadas evidências de erro ou fraude, qualquer cidadão, respeitadas as prerrogativas do Ministério Público, é parte legítima para requerer, judicial ou administrativamente, a perda da qualificação instituída por esta Lei.

Art. 10 - O Termo de Parceria, instituído pela Lei n.º 9.790 de 23 de março de 1999, regulamentada pelo Decreto n.º 3.100, de 30 de junho de 1999, é o instrumento hábil a ser firmado entre o Município de Barra do Choça – Bahia e as entidades qualificadas no âmbito municipal como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e é des-tinado à formação de vínculo de cooperação entre os parceiros, para o fomento e execução de atividades de interesse público previstas no art. 5º desta Lei.

Art. 11 - O Termo de Parceria firmado de comum acordo entre o Mu-nicípio de Barra do Choça – Bahia e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público discriminará direitos, responsabilidades e obrigações das partes signatárias, como preceitua a Lei n.º 9.790/1999 e o Decreto n.º 3.100/1999.

Parágrafo Único - São cláusulas essenciais do Termo de Parceria: I - a do objeto, que conterá a especificação do programa de trabalho proposto pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público;

II - a de estipulação das metas e dos resultados a serem atingidos e os respectivos prazos de execução ou cronograma;

III - a de previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de resultado;

IV - a de previsão de receitas e despesas a serem realizadas em seu cumprimento, estipulando item por item as categorias contábeis usadas pela organização e o detalhamento das remunerações e benefícios de pessoal a serem pagos com recursos oriundos ou vinculados ao Termo de Parceria a seus

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V - a que estabelece as obrigações da Sociedade Civil de Interesse Público, entre as quais a de apresentar ao Município de Barra do Choça - Bahia, ao término de cada exercício, relatório sobre a execução do objeto do Termo de Parceria, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado de prestação de contas dos gastos e receitas efetivamente realizados, independente das previsões mencionadas no inciso IV;

VI - a de publicação, na imprensa oficial do Estado ou do Município, de extrato do Termo de Parceria e de demonstrativo da sua execução física e financeira.

Art. 12 - A execução do objeto do Termo de Parceria será acompanha-da e fiscalizaacompanha-da pelo órgão do Município de Barra do Choça – Bahia da área de atuação correspondente à atividade fomentada.

§ 1º - São assegurados à Organização da Sociedade Civil de Interesse Público os créditos previstos no orçamento e as respectivas liberações financeiras, de acordo com o cronograma de desembolso previsto nos Termos de Parceria.

§ 2º - Para cumprimento do Termo de Parceria, o Poder Público poderá destinar, às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, recursos orçamentários necessários à execução dos serviços e custeio operacional da entidade, estritamente vinculados ao ajuste celebrado.

§ 3º - Os resultados atingidos com a execução do Termo de Parceria devem ser analisados por comissão de avaliação, composta de comum acordo entre o Município Parceiro e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

§ 4º - A comissão encaminhará ao chefe do Poder Executivo Municipal relatório conclusivo sobre a avaliação procedida. § 5º - Os Termos de Parceria destinados ao fomento de atividades nas áreas de que trata esta Lei estarão sujeitos aos mecanismos de controle social previstos na legislação.

§ 6º - É lícita a vigência simultânea de um ou mais termos de parceria, ainda que com o mesmo órgão estatal, de acordo com a capacidade operacional da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP.

§ 7º - A perda da qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público importará na rescisão do termo de parceria.

Art. 13 - Os responsáveis pela fiscalização do Termo de Parceria, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública pela organização parceira, darão imediata ciência ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, ou ao Tribunal de Contas do Estado ou da União, de acordo com a origem do recurso, e/ou ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária.

Art. 14 – Fica qualificada como organização social, para os efeitos do inciso XXIV do art. 24 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a entidade qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP.

Art. 15 - Sem prejuízo da medida a que se refere o art. 13 desta Lei, havendo indícios fundados de malversação de bens ou recursos de origem pública, o chefe do Poder Executivo Municipal representará ao Ministério Público para que requeira ao juízo competente a decre-tação da indisponibilidade dos bens da entidade e o seqüestro dos bens dos seus dirigentes, bem como de agente público ou terceiro que possam ter enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patri-mônio público, além de outras medidas consubstanciadas na Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, e na Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990.

§ 1º - O pedido de seqüestro será processado de acordo com o dis-posto nos arts. 822 a 825 do Código de Processo Civil.

§ 2º - Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações mantidas pelo demandado no País e no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.

do Choça - Ba, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Tesouro Municipal diretamente, ou de convênios celebrados com o Estado ou a União, observados os princípios estabelecidos no inciso I do art. 4º desta Lei.

Art. 17 - Caso a organização adquira bem imóvel com recursos pro-venientes da celebração do Termo de Parceria, este será gravado com cláusula de inalienabilidade.

Art. 18 - É vedada às entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas.

Art. 19 – O Chefe do Poder Executivo Municipal permitirá, mediante requerimento dos interessados, livre acesso público a todas as infor-mações pertinentes às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público qualificadas no Município.

Art. 20 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogan-do-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, 20 de maio de 2008. Gesiel Ribeiro de Oliveira

Prefeito Municipal

LEI Nº 105, DE 20 DE MAIO DE 2008.

“Altera a Estrutura de Cargos de Pro-vimento em Comissão da Secretaria Municipal de Educação e dá outras pro-vidências.”

O Prefeito Municipal de Barra do Choça, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica alterado o Parágrafo único do Artigo 39 da Lei Comple-mentar nº 003, de 02 de maio de 2005, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Educação tem a seguinte estrutura básica:

I - Órgãos Colegiados:

a) Conselho Municipal de Educação;

b) Conselho Municipal de Alimentação Escolar; c) Câmara do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB.

II - Órgãos da Administração Direta: a)Departamento de Apoio Pedagógico; 1. Divisão de Pesquisa, Ensino e Extensão; 1.1.Seção de Pesquisa e Apoio a Projetos. 2. Divisão de Educação Infantil;

3. Divisão de Projetos Especiais; 3.1. Seção de Inclusão Digital;

3.2. Seção de Apoio à Cultura, Esporte e Lazer; 3.3. Seção de Apoio Psico-Pedagógico; 3.4. Seção de Educação Especial. 4. Divisão de Educação Ambiental.

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mento:

d e N ú c l e o s

Digitais.”

Art. 2º - O Anexo II da Lei Complementar nº 003, de 02 de maio de 2005 e alterado pela Lei nº 079/2007, no tocante à Secretaria Municipal de Educação passa a vigorar, conforme tabela no anexo único desta Lei.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, 20 de maio de 2008.

Gesiel Ribeiro de Oliveira Prefeito Municipal

Juliana Dias de Amorim Secretária de Administração e Planejamento

ANEXO ÚNICO

TABELA DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

Gabinete do Prefeito, 20 de maio de 2008.

Gesiel Ribeiro de Oliveira Prefeito Municipal Juliana Dias de Amorim Secretária de Administração e Planejamento

ANEXO ÚNICO

TABELA DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

ÓRGÃO CARGO QUANTI-DADE BOLOSIM- MENTO VENCI-R$ 7 CC2 1.635,30 18 CC2 1.635,30 9 CC3 1.305,25 12 CC4 978,65 8 – Secretaria Municipal de Educação - Diretor de Departamento - Coordenador de Projetos Educacionais - Chefe de Divisão - Chefe de Seção - Assessor II 2 CC5 506,00 - Assistente 3 CC6 437,00 LEI Nº 106, DE 20 DE MAIO DE 2008.

“Modifica a Estrutura Organizacional da Secretaria Municipal de Ação Social, alterando as atribuições e a classificação de seus cargos em comissão e funções gratificadas para a adequação legal ao desenvolvimento da Política de Assis-tência Social do Município e dá outras providências”.

O Prefeito Municipal de Barra do Choça, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei nº. 8742/93, C.F /88 art. 167 inc. IX; Lei 4320/64 e a Lei Orgânica Municipal art. 43 inc. VIII, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona a seguinte Lei.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. Esta lei dispõe sobre a reestruturação da Secretaria Municipal de Ação Social, com a alteração das atribuições e classificação dos cargos em comissão e funções gratificadas, que tem a seu encargo o desenvolvimento da Política de Assistência Social do município, no que concerne à mobilização dos recursos humanos para o desenvol-vimento integral do público alvo da assistência social.

DA REESTRUTURAÇÃO DA SECRETARIA MUNICI-PAL DE AÇÃO SOCIAL

Art. 2º. Fica reestruturada no quadro de Secretarias da Administração Pública Municipal, a Secretaria Municipal de Ação Social, modificada as suas atribuições e alterada a classificação de cargos em comissão e funções gratificadas, para cumprimento do desenvolvimento da política municipal de assistência social, competindo-lhe:

Seção I

Da Finalidade e da Competência da Secretaria

Art. 3º. A Secretaria Municipal de Ação Social tem por finalidade executar a política de governo municipal juntamente com o Con-selho Municipal de Assistência Social (CMAS) e o Fundo Municipal de Assistência Social, no que concerne à mobilização dos recursos humanos e financeiros para o desenvolvimento integral do público alvo da assistência social, conforme a LOAS - Lei Orgânica da As-sistência Social e concessão de benefícios eventuais a população de baixa renda, localizada em áreas carentes, de infra-estrutura urbana, competindo-lhe:

I. Elaborar e coordenar a formulação do Plano Municipal de Ação Social de acordo com a Política Nacional de Assistência Social, integrando-o ao Plano de Desenvolvimento do Governo Municipal e de Programas gerais e Seçãoiais inerentes a Secretaria;

II. Colaborar com órgãos afins na esfera estadual e federal, planejando, fiscalizando e executando as ações de assistência social no âmbito municipal;

III.ssegurar a formulação de políticas voltadas à área social, visando à garantia dos mínimos sociais, ao enfrentamento de pobreza, ao provimento de condições para atender contingências sociais e a universalização dos direitos; IV.ssegurar o atendimento à criança e ao adolescente em situação de risco pessoal e social;

V.Promover a articulação do trabalhador de baixa renda e /ou de baixa qualificação profissional com o mercado de trabalho, através de cursos de capacitação e qualificação profissional, voltados ao estímulo da formação de associações e/ou empresas associativas de produção de bens e/ou serviços, de forma que ampliem o mercado de trabalho local; VI.Participar da política e da execução de atividades de assistência social e promover o atendimento em caráter supletivo, concedendo benefícios eventuais a população carente na área da Assistência Social na forma prevista na Lei Orgânica de Assistência Social e Lei Municipal, visando minimizar problemas relativos às suas necessidades básicas;

VII. Prestar apoio técnico administrativo ao Conselho Municipal de Assistência Social, coordenando, supervisionando e apoiando as ações de assistência social em articulação com o Conselho Municipal de Assistência Social;

VIII. Definir políticas em integração com as áreas afins, de habitação, de assentamento urbano e de regularização fundiária para as áreas de intervenção especial do município;

IX.Promover e articular ações para o desenvolvimento social e comunitário das famílias integrantes dos diversos programas e atividades da secretaria, subsidiando a definição de prioridades de prestação de serviços de assistência social

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X.Prestar apoio técnico às organizações de caráter público e sem fins lucrativos que desenvolvam atividades de promoção humana e desenvolvimento social, garantindo o acesso dos munícipes às condições de cidadania, assessorando as entidades comunitárias na elaboração de projetos e atividades de desenvolvimento social humano;

XI.Viabilizar a prestação de serviços de proteção a família, a criança e ao adolescente, aos jovens, ao idoso e as pessoas com deficiência, viabilizando recursos humanos para o desenvolvimento integral do público alvo da assistência social;

XII. Analisar dados estatísticos de interesse da Secretaria, promovendo o ajustamento da população urbana e rural às condições de vida e de trabalho da sociedade moderna, registrando e mantendo atualizado o cadastro das entidades comunitárias;

XIII.Exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua finalidade.

Seção II

Da Estrutura da Secretaria

Art. 4º. A Secretaria Municipal de Ação Social tem a seguinte estru-tura:

I.Gabinete do (a) Secretário (a); II. Departamento de Ação Social;

III.Departamento de Unidades Descentralizadas de Assistência Social;

IV.Departamento de Ação Comunitária.

Da finalidade, da Competência e da Estrutura dos Órgãos

Sub-Seção I

Do Departamento de Ação Social

Art. 5º. O Departamento de Ação Social tem por finalidade executar a política de Desenvolvimento Social do Município, competindo-lhe:

I. Definir programas e projetos que atendam os munícipes carentes, a população de ruas, os migrantes, os idosos e as pessoas com deficiência de acordo com a especificidade de cada grupo;

II. Estudar as instituições de integração e desenvolvimento social do Município, a extensão de suas clientelas e o papel que desempenham na vida da população;

III. Promover a realização de registros dos atendimentos efetuados objetivando o levantamento das demandas, assim como elaborar estudos para subsidiar propostas de intervenção na tentativa de solucionar os problemas apresentados;

IV.Oferecer atendimento ao migrante como concessão de passagens, albergamento e apoio psicossocial, através dos recursos existentes e de acordo critérios definidos e analise social dos casos;

V.Identificar parcerias e fontes de financiamento procurando viabilizar a captação de recursos para os programas e projetos, desenvolvidos pelo departamento, em articulação com a área afim, propondo a elaboração de convênios para o desenvolvimento de projetos;

VI.Supervisionar os programas desenvolvidos para atender as necessidades impostas de promoção humana;

VII.Supervisionar os programas para integração social do idoso, e os programas de reabilitação, equiparação de oportunidades e proteção social a pessoa com deficiência; VIII.Coordenar as ações que visem o apoio e o desenvolvimento da criança e do adolescente e da promoção da família;

social e as políticas públicas para as famílias;

X.Exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua finalidade.

Art. 6º. O Departamento de Ação Social tem a seguinte estrutura: I. Divisão de Proteção Social Básica;

II. Divisão de Proteção Social Especial. Art. 7º. Compete a Divisão de Proteção Social Básica:

I. Coordenar a implementação de serviços e programas de proteção social básica que visem prevenir situações de vulnerabilidades, apresentadas por indivíduos em razão de peculiaridades do ciclo de vida;

II. Implementar mecanismos de controle e avaliação dos serviços e programas de proteção básica;

III.Programar um sistema de informações e dados sobre os serviços e programas, com vistas ao planejamento, desenvolvimento e avaliação das ações;

IV.Propor e participar de estudos e pesquisas para subsidiar ações relativas à proteção social básica.

Art. 8º. Para atender as atribuições da Divisão de Proteção Social Básica ficam criados os seguintes cargos em comissão ou funções gratificadas:

I. Seção de Inserção Social da criança, adolescente, jovem e família;

II.Seção de Integração Social do Idoso e da pessoa com deficiência.

Art. 9º. Compete à Seção de Inserção Social da Criança, Adolescente, Jovem e à Família:

I. Fiscalizar o cumprimento da legislação pertinente à criança e ao adolescente;

II. Desenvolver programas que visem o desenvolvimento progressivo da melhoria de vida das crianças e dos adolescentes do Município e incentivar a integração familiar em consonância com as políticas definidas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA);

III.Estruturar, implantar e manter diretamente e/ou em convênio com organizações não governamentais, articulação no atendimento a crianças e adolescentes de rua, como abrigos noturnos, espaços diurnos de convivência sócio-educativa, casas lares, moradias alternativas e outros; IV.Estimular à criança e ao adolescente a conhecer os seus direitos, bem como, assumir sua posição como cidadão; V.Atender o jovem em situação de vulnerabilidade e risco social estabelecendo novos conceitos, promovendo o resgate de seus vínculos comunitários e familiares que permitam ao jovem tornar-se atuante na transformação da própria vida e da comunidade em que está inserido, ajudando-o a planejar seu futuro;

VI.Conceder ao jovem de baixa renda cursos de qualificação profissional para o desenvolvimento de ações determinantes de melhoramento de indicadores sociais, com sua inserção no sistema de ensino e mercado de trabalho;

VII.Promover a família em vulnerabilidade e exclusão social e possibilitar sua inclusão social mediante programas e projetos de qualificação profissional e geração de trabalho e renda; VIII.Exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua finalidade.

Art. 10. Compete à Seção de Integração Social do Idoso e da Pessoa com Deficiência:

I. Executar programas e projetos que atendam aos munícipes idosos e pessoas com deficiência, de acordo com as especificidades de cada grupo e com o plano de trabalho da

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II. Promover programas que visem a interação dos idosos e da pessoa com deficiência com a sociedade e as novas tecnologias para viabilizar a acessibilidade;

III.Desenvolver e coordenar atividades que busquem valorizar o idoso e a pessoa com deficiência como fonte de experiência e de novas idéias;

IV.Desenvolver, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde Pública, ações que busquem a promoção da saúde dos idosos e da pessoa com deficiência;

V. Proporcionar às pessoas com deficiência oportunidades de participação na vida econômica e social do Município e o pleno exercício de sua cidadania;

VI.Exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua finalidade.

Art. 11. Compete a Divisão de Proteção Social Espe-cial:

I. Coordenar a implantação de serviços e programas de proteção Social Especial para atendimento a segmentos populacionais que se encontram em situação de risco circunstancial ou conjuntural, além das desvantagens pessoais e sociais;

II. Implantar mecanismos de controle e avaliação dos serviços e programas de Proteção Especial;

III. Implementar um sistema de informações e dados sobre os serviços e programas, com vistas ao planejamento, desenvolvimento e avaliação das ações;

IV. Propor e participar de estudos e pesquisas para subsidiar as ações relativas a Proteção Especial.

Art. 12. Para atender as atribuições da Divisão de Proteção Social Especial ficam criados os seguintes cargos em comissão ou funções gratificadas:

I. Seção de Gestão do PETI; II. Seção de Gestão do CREAS.

Sub-Seção II

Do Departamento de Ação Comunitária

Art. 13. O Departamento de Ação Comunitária tem por finalidade beneficiar a população de baixa renda, localizada em áreas carentes de infra-estrutura urbana, promovendo o desenvolvimento social, competindo-lhe:

I. Promover e articular ações para o desenvolvimento social e comunitário das famílias integrantes dos diversos programas e projetos e atividades da Secretaria, subsidiando a definição de prioridades de prestação de serviços de assistência social e de concessão de benefício;

II. Estimular e desenvolver as atividades comunitárias; III.Atuar em conjunto com as entidades comunitárias na busca de soluções para os problemas da coletividade, fornecendo auxílio técnico, sugestões e custeio da parte das obras e serviços de interesse das diversas comunidades;

IV.Assessorar as entidades comunitárias na elaboração e encaminhamento de projetos aos órgãos de ação comunitária nos âmbitos estadual e federal, bem como, às entidades nacionais e internacionais;

V.Atuar, em conjunto com outros órgãos da Prefeitura, na execução de projetos que venham a beneficiar a população carente estimulando as formas dominantes de utilização do

VI. Manter cadastro atualizado de todos os Conselhos Municipais;

VII.Elaborar e desenvolver calendário anual de programas e projetos sob responsabilidade do departamento com a área afim;

VIII.Identificar parcerias e fontes de financiamentos e executar diretamente e/ou em convenio com entidades não governamentais, programas, projetos e atividades voltadas para o desenvolvimento familiar e /ou comunitário nos bairros, em articulação com as demais unidades administrativas da Secretaria;

IX.Promover estudos sócio-econômicos e históricos da comunidade em articulação com os demais departamentos da Secretaria;

X.Exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua finalidade.

Art. 14. O Departamento de Ação Comunitária tem a seguinte es-trutura:

I. Seção de Formação Profissional, Políticas Públicas para as Mulheres e Política Públicas para o Etnodesenvolvimento; II. Seção de Políticas Públicas Habitacional.

Art. 15. À Seção de Formação Profissional, Políticas Públicas para as Mulheres e Políticas Públicas para o Etnodesenvolvimento compete:

I. Identificar as unidades descentralizadas de atendimentos ao trabalhador, realizando parcerias para execução de cursos de capacitação profissional visando a inserção no mercado formal de trabalho, documentando e registrando as experiências desenvolvidas como fontes de divulgação dos resultados obtidos;

II. Realizar e propor programas de estudos que visem adaptar os princípios, sistemas, normas e institutos educacionais vigentes às necessidades impostas pelo desenvolvimento em termos de qualificação profissional, procedendo ao levantamento das entidades que se dedicam à formação profissional de qualquer nível, programando os cursos, tendo em vista o mercado de trabalho;

III.Formular e executar políticas públicas para mulheres, em especial nas áreas da saúde, educação, geração de trabalho e renda, cultura e segurança;

IV.Realizar campanhas relativas aos direitos da mulher; V.Realizar ações formativas junto às mulheres que atuam no governo e na sociedade na temática das relações de gênero e políticas públicas para mulheres;

VI.Desenvolver programas, projetos e serviços de informação, apoio e orientação sobre serviços públicos, em especial, na prevenção e atendimento á situações de violência contra a mulher;

VII.Pesquisar as necessidades gerais e específicas para as mulheres, programar a qualificação profissional e geração de renda para o combate as desigualdades, bem como, promover o aperfeiçoamento dos métodos e treinamento dos profissionais;

VIII.Promover a articulação da trabalhadora de baixa renda e de baixa qualificação profissional com o mercado de trabalho através de cursos de capacitação e qualificação profissional, voltados ao estímulo da formação de associações e ou empresas associativas de produção de bens e ou serviços; IX.Pesquisar as necessidades gerais e especificas para o etnodesenvolvimento e implementar a qualificação profissional e geração de renda para o combate as desigualdades, bem como, promover o aperfeiçoamento dos métodos e treinamento dos profissionais;

X.Proceder o levantamento das entidades que se dedicam à formação profissional de qualquer nível, programando os cursos, tendo em vista a cultura da própria comunidade; XI.Exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua finalidade.

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Art. 16. À Seção de Políticas Públicas Habitacional compete: I. Identificar parceria como fontes de financiamento procurando viabilizar a captação de recursos para programas e projetos desenvolvidos pelo departamento em articulação com a área afim;

II. Promover a gradativa e constante melhoria das condições de habitabilidade da população do município;

III.Priorizar tecnologia de construção, objetivando sistemas construtivos adequados ás camadas de baixa renda; IV.Propor medidas que visem solucionar o problema dos aglomerados informais precários e/ou ilegais;

V. Coordenar e articular as ações dos diversos órgãos setoriais envolvidos na execução da política habitacional, com vistas a consolidação das diretrizes estabelecidas;

VI.Regularizar, executar e fazer executar as políticas e diretrizes na área da habitação.

Sub–Seção III

Do Gabinete do (a) Secretário (a)

Art. 17. O Gabinete da Secretaria tem por finalidade prestar assistên-cia a (o) Secretário (a) em suas tarefas administrativas, exercendo a competência relativa à sua representação social e política, ao preparo e encaminhamento do expediente, à coordenação do fluxo de informa-ções e às relainforma-ções públicas da Secretaria, competindo ainda:

I. Dar suporte administrativo aos diversos órgãos da Secretaria;

II. Efetuar a manutenção do cadastro funcional dos servidores atualizando-o sempre que necessário;

III.Divulgar no âmbito da Secretaria, os atos do Executivo Municipal de interesse da área;

IV.Preparar e acompanhar as requisições de taxa de inscrição, diárias passagens e suas prestações de contas;

V.Controlar a correspondência oficial do (a) Secretário (a).

Parágrafo Único: Vinculam-se diretamente ao Gabinete do (a) Secretário (a), os seguintes órgãos de Assessoramento Direto:

I. Assistente Social II. Assessoria Jurídica

Art. 18. O Gabinete do (a) Secretário (a) tem a seguinte estrutura: I. Departamento de Administração das Unidades Descentralizadas de Assistência Social;

II. Divisão de Análise e Implantação de Projetos Sociais;

III.Seção de Gestão do Programa Bolsa Família CA-DÚNICO/SUASWEB.

Art. 19. O Departamento de Administração das Unida-des Descentralizadas de Assistência Social terá as seguintes atribuições:

I. Planejar a coordenação de atividades técnicas, psi-co-sociais e administrativas das unidades descentralizadas de atendimento aos beneficiários de Programas, Projetos, Serviços e Ações Sociais;

II. Conservar e manter em perfeitas condições as

adolescente e aos idosos;

III.Assegurar técnica e administrativamente o funciona-mento dos abrigos noturnos, de casa aberta, de espaços de convivência sócia educativa e de capacitação profissional;

IV.Desempenhar outras atribuições afins.

Art. 20. A Divisão de Análise e Implantação de Projetos Sociais terá as seguintes atribuições:

I. Viabilizar internamente a execução das políticas da Administração Municipal na área social, através da adequada gestão da estrutura e dos recursos disponíveis, coordenando as atividades das áreas subordinadas de acordo com as diretrizes do plano de gestão dos recursos físicos, materiais e humanos da Administração Municipal;

II. Promover o gerenciamento técnico da Secretaria por delegação do (a) Secretário (a) da pasta e assessorar o (a) Secretário (a) nas tomadas de decisões;

III.Estabelecer e fazer cumprir metas, políticas de execução de atividades, cronogramas e prioridades para as diversas áreas da Secretaria, estabelecendo e acompanhando padrões de qualidade na execução de atividades;

IV.Participar do processo de planejamento Seçãoial e indicar necessidade de revisão de planos;

V.Coordenar e acompanhar o desenvolvimento de programas e projetos a cargo da Secretaria, analisando e assessorando a implantação de programas e projetos sociais;

VI.Assessorar as entidades comunitárias na elaboração e encaminhamento de projetos à outros órgãos externos de ação comunitária social;

VII.Emitir parecer sobre a apreciação de projetos encaminhados por órgãos da Prefeitura ou outras entidades comunitárias locais;

VIII.Exercer outras atribuições necessárias ao cumprimento de sua finalidade.

Art. 21. A Seção de Gestão do Programa Bolsa Família CADÚNICO/ SUASWEB tem as seguintes atribuições:

I. Assumir a interlocução entre a Prefeitura, o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) e o Estado para a implementação da Bolsa Família e do Cadastro Único; II. Coordenar a relação entre as Secretarias de Ação Social, Educação e Saúde para o acompanhamento dos beneficiários do Bolsa Família e a verificação das condicionalidades; III.Coordenar a execução dos recursos transferidos pelo Governo Federal para o Programa Bolsa Família nos municípios;

IV.Assumir a interlocução em nome do Município com os membros da Instância de Controle Social do Município, garantindo a eles o acompanhamento e a fiscalização das ações do Programa na comunidade;

V.Coordenar a interlocução com outras Secretarias e Órgãos vinculados ao próprio Governo Municipal, do Estado e do Governo Federal e, ainda, com entidades não governamentais com o objetivo de facilitar a implementação de Programas complementares para as famílias beneficiárias do Bolsa Família.

VI.Preencher o Plano de Ação no SUASWEB e o Demonstrativo, mantendo atualizado todos os dados cadastrais do Município, viabilizando a Gestão Municipal.

Art. 22. Fica alterado o Art. 45, Parágrafo Único da Lei Complementar nº 03/2005, que dispõe sobre a estrutura organizacional e as atri-buições da Secretaria Municipal de Ação Social e criados os cargos constantes no anexo único desta Lei.

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LEI Nº 107, DE 20 DE MAIO DE 2008.

“Modifica a composição do Conselho Mu-nicipal de Assistência Social e dá outras providências.”

O Prefeito Municipal de Barra do Choça, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º. Altera o art. 1º da Lei Municipal nº 024, de 10 de dezembro de 1997 e modifica a composição do Conselho Municipal de Assistência Social, que passa a ter a seguinte redação:

“O Conselho Municipal de Assistência Social terá a seguinte composição:

I - Poder Público:

a)Representante da Secretaria Municipal de Ação So-cial;

b)Representante da Secretaria Municipal de Educação; c) Representante da Secretaria Municipal de Saú-de;

d)Representante da Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer;

e)Representante da Secretaria Municipal de Finanças. II - Da Sociedade Civil:

a)05 (cinco) Representantes da sociedade civil candida-tos e / ou eleicandida-tos pelos representantes dos usuários, das

dades e organizações de Assistência Social e entidades de trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio, coordenado pela sociedade civil e sob a supervisão do Ministério Público.

Art. 2º. Altera o art. 3º da Lei Municipal nº 024, de 10 de dezembro de 1997 que passa a ter a seguinte redação:

“A Secretaria Municipal de Ação Social prestará apoio administrativo necessário ao funcionamento do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).”

Art. 3º. Altera o art. 4º da Lei Municipal nº 024, de 10 de dezembro de 1997 que passa a ter a seguinte redação:

“O órgão cuja competência estejam afetas as atribui-ções da presente Lei chama-se SECRETARIA MUNICIPAL DE AÇÃO SOCIAL.”

Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, 20 de maio de 2008.

Gesiel Ribeiro de Oliveira Prefeito Municipal

Juliana Dias de Amorim

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Referências

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