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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

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CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

ODIEL BRINDEIRO SOUSA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: REALIDADE, INOVAÇÃO E MUDANÇA NA PRÁTICA DO PROFESSOR NO ENSINO FUNDAMENTAL 1

MANAUS – AM 2020

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

ODIEL BRINDEIRO SOUSA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: REALIDADE, INOVAÇÃO E MUDANÇA NA PRÁTICA DO PROFESSOR NO ENSINO FUNDAMENTAL 1

Dissertação apresentada à Universidade Federal do Pará (UFPA). Instituto de Ciências Exatas e Naturais. Programa de Pós-Graduação em Ciências e Meio Ambiente, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre.

Área de concentração: Ciências e Meio Ambiente Orientador: Profº. Dr. Gilmar Wanzeller Siqueira

MANAUS – AM 2020

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Pará

Gerada automaticamente pelo módulo Ficat, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

S725e Sousa, Odiel Brindeiro.

Educação ambiental na escola: realidade, inovação e mudança na prática do professor no ensino fundamental 1 / Odiel Brindeiro Sousa. — 2020.

76 f. : il. color.

Orientador(a): Prof. Dr. Gilmar Wanzeller Siqueira Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Programa de Pós- Graduação em Ciências e Meio Ambiente, Belém, 2020.

1. Professores. 2. Recursos Tecnológicos. 3. Educação Ambiental. 4. Ensino Aprendizagem. I. Título.

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ODIEL BRINDEIRO SOUSA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: REALIDADE, INOVAÇÃO E MUDANÇA NA PRÁTICA DO PROFESSOR NO ENSINO FUNDAMENTAL 1

Dissertação apresentada à Universidade Federal do Pará (UFPA). Instituto de Ciências Exatas e Naturais. Programa de Pós Graduação em Ciências e Meio Ambiente, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre.

Área de concentração: Ciências e Meio Ambiente Aprovada em: _____ / _____ / _____ BANCA EXAMINADORA ___________________________________ Profº. Dr. Gilmar Wanzeller Siqueira (UFPA)

Orientador

__________________________________ Prof. Dr. Homero Vilar Corrêa (UFPA)

__________________________________ Prof. Dr. Renato Araújo da Costa (IFPA)

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DEDICATÓRIA

Dedico a Deus, por ter me proporcionado minhas realizações.

Aos meus pais Daniel Nascimento Sousa e Camila Brindeiro Sousa que estão comigo em todos os passos que me proponho a realizar, apoiando-me sempre.

A minha amada esposa, Lilia Rosa Lima Brindeiro e aos meus filhos Odilon Lael e Ohrana Lais, família que Deus me deu e amo incondicionalemnte, pois são meus grandes incentivadores que me apoiam em todos os projetos profissional e pessoal.

Aos meus irmãos e amigos que acreditaram que seria possível a reali/zação deste objetivo.

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AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus por oportunizar vivenciar momentos maravilhosos ao lado de pessoas que amo, dando-me o dom da vida.

Agradeço aos meus pais: Daniel Nascimento Sousa e Camila Brindeiro Sousa que sempre me incentivaram para prosseguir firme e forte em busca dos meus ideais. Agradeço a minha esposa que foi compreensiva, incentivadora e grande companheira em todos os momentos desta caminhada, da qual só foi possível com seu carinho, amor e atenção, serei eternamente grato por tudo que vivemos juntos durante esses anos.

Agradeço aos meus filhos Odilon Lael e Ohrana Laís, os quais dedico-lhes todas as minhas conquistas.

Agradeço as minhas irmãs e Olga Brindeiro, Mª das Graças Brindeiro, Ocione Brindeiro e ao meu irmão Danilo Brindeiro, todos de alguma forma em algum momento me deram força, permitindo que não me faltasse forças para chegar até aqui e por existirem em minha vida.

Agradeço ao meu orientador Gilmar Wanzeller Siqueira que sempre esteve presente, mesmo quando quis desistir, uma pessoa admirável em sua simplicidade, e me apoiando durante essa caminhada, incentivando e amparando com palavras certas nos momentos certos.

Agradeço os professores , que me ajudaram e me auxiliaram quando precisei, a eles dedico minha alegria por chegar ao fim de mais esse percurso.

Agradeço também a todas as pessoas e entidades que contribuíram para que eu pudesse desenvolver e concluir essa pesquisa, pois de alguma forma, direta ou indiretamente, proporcionaram contribuições importantes. Nomeá-la a todas seria tarefa quase impossível, além de oferecer o risco de uma omissão absolutamente injusta e imperdoável.

A todos os meus familiares, professores e amigos a minha eterna gratidão e o meu muito OBRIGADO!

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Numa fase de revolução científica como a que atravessamos é preciso ousar e realizar transgressões metodológicasinovações científicas e tolerância discursiva (Santos, 1997).

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RESUMO

A presente pesquisa tem por objetivo elaborar um recurso didático para professores do ensino fundamental 1, utilizando-se dos recursos tecnológicos para contribuir no ensino dos conteúdos de educação ambiental nas escolas estaduais, municipais e privadas de Manaus, ocasião em que se utilizou de site para abordar temas de inovação e mudanças de práticas no contexto da sala de aula, e a exploração de recursos tecnologicos em benefícios de uma aprendizagem significativa. O estudo caracteriza-se como pesquisa aplicada pois visa reunir conhecimentos práticos sobre os benefícios da utilização dos recursos tecnológicos para auxiliar no ensino da educação ambiental. Optou-se por utilizar questionário online e inferência qualitativa para classificar os instrumentos de coleta de dados como pesquisa quantitativa, envolvendo 44 professores, sendo 8 professores da rede Estadual, 23 professores da rede Municipal e 13 da rede privado, todos lecionam nas séries iniciais da educação básica. Para atingir os objetivos desta pesquisa foi realizado um levantamento na literatura abordando os principais recursos tecnológicos utilizados com os alunos afim de evidenciar seu potenciam dentro do processo de ensino aprendizagem. Como produto final deste trabalho, foi desenvolvido um Site, para que os professores tenham possibilidades de elaborar / criar materiais, sequências de atividades, vídeos e contribuir incluindos seus materiais com a temática sobre o Educação Ambiental.

Palavras Chaves: Professores, Recursos Tecnológicos, Educação Ambiental e Ensino Aprendizagem.

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ABSTRACT

This research aimed to develop a didactic resource for elementary 1 school teachers, using technological resources to contribute to the teaching of environmental education content in state, municipal and private schools in Manaus, Amazonas. Here, a website was used to address issues of innovation, changing traditional classroom practices, and exploring technological resources for the benefit of meaningful learning. The study was characterized as applied research since it intended to gather practical knowledge about the benefits of using technological resources as a teaching aide in environmental education. Online questionnaires were used to collect data while qualitative inference was applied to categorize the data collection instruments as quantitative research. Overall, data from 44 teachers were evaluated; 8 teachers from the State network, 23 teachers from the Municipal network and 13 from the private network, all teaching in the early grades of basic education level. To achieve the objectives of this research, a literature review and search was done. The search targeted published material addressing the main technological resources used on students to highlight their potential in the teaching-learning process. As a product of this study, a website was developed to enable and empower teachers create, share and elaborate their materials, activity sequences, and videos thereby contributing to the theme of Environmental Education.

Keywords: Teachers, Technological Resources, Environmental Education and Teaching Learning

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Lista de Gráficos

Gráfico 1 Gráfico 1: Professor você já fez uso destas ferramentas para trabalhar com seus alunos: produzir vídeos, baixar arquivos da internet, modificar o formato dos vídeos, whatsapp, construção de blogs e sites? ... 44 Gráfico 2

Gráfico 3

Professor o que é necessário para ajudar a melhorar sua prática docente em relação às tecnologias? ... Professor o que você trabalhou em relação à Educação Ambiental e Sustentabilidade utilizando-se de algumas destas ferramentas tecnológicas?...

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Quadro 1 Aspectos positivos e negativos dos meios tecnológicos em relação ao aprendizado em sala de aula ... 40 Quadro 2 As dificuldades de trabalhar EA na escola... 43 Quadro 3 O que é necessário para que os professores interajam mais

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO... 12

2. OS RECURSOS TECNOLÓGICOS COMO FERRAMENTAS DIDÁTICAS 17 2.1 Sites como recurso pedagógico para auxiliar o aprendizado ... 18

2.2 O uso do whatsapp na educação e disseminação do conhecimento... 21

2.3 Google drive como recurso de apoio a aprendizagem... 23

2.4 Comunicação síncrona, assíncrona... 25

2.5 Ferramentas colaborativas baseadas em armazenamento em nuvem... 26

2.5.1 Google drive... 26

2.5.2 Onedrive... 28

2.6 A educação ambiental na escola... 32

2.6.1 Os temas da educação ambiental (EA) nas escolas... 34

3. METODOLOGIA... 35

3.1 Classificação da Pesquisa... 35

3.2 População e Amostra... 36

3.3 Instrumento de Coleta de Dados... 36

3.4 Tratamento dos Dados... 37

4. DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS... 38

4.1 Os Recursos Tecnológicos no Processo de Ensino Aprendizado na Visão do Educador... 38

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 52

REFERÊNCIAS... 57

APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO PARA OS PROFESSORES... 62

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1. INTRODUÇÃO

A educação auxilia no processo cotidiano de renovação e transformação, segundo Rosso , (2010, p. 829), A educação busca manter fazendo com que o sujeito e a sociedade realizem ações formativas ao mesmo tempo, e também mobiliza ações transformadoras. Uma das necessidades levantadas na escola é formar cidadãos responsáveis em relação aos processos ambientais, sociais e econômicos, fortalecer os alicerces já previstos no tema da educação ambiental (EA), auxiliando assim os alunos a contribuírem com a construção sustentável sociedade.

Diante do exposto surge a questão central deste estudo é encontrar argumentos para a compreensão do seguinte questionamento: Como os recursos tecnológicos podem contribuir para o ensino de educação ambiental em nas escolas estaduais, municipais e privadas de Manaus?

O objetivo deste trabalho é elaborar um recurso didático para professores do ensino fundamental 1, utilizando-se dos recursos tecnológicos para contribuir no ensino dos conteúdos de educação ambiental nas escolas estaduais, municipais e privadas de Manaus. Para tanto, foram realizados cursos de capacitação nos seguintes temas: recursos tecnológicos, educação ambiental, e foram utilizadas análises sistemáticas adequadas para que disciplinas específicas pudessem atuar isoladamente em determinados momentos e em outros momentos por meio A natureza interdisciplinar do currículo escolar. Para garantir a efetividade da proposta, teremos três objetivos específicos que são: 1. Avaliar qual o nível de maturidade tecnologica os professores possuem e como interagem com a tecnologia; 2. Analisar a influência dos meios técnicos como recurso pedagógico para auxiliar o processo de ensino aprendizagem; 3. Desenvolver um site (repositório de atividades e conteúdos) para que os professores possam formular ações e materiais didáticos específicos para discutir a educação ambiental.

É preciso entender que não é mais possível encarar a sustentabilidade como uma realidade e que os meios de informação e comunicação podem contribuir no processo de ensino aprendizagem dos alunos dessas temáticas. Para Erbano (2011), algumas atividades como consumo e comunicação estão sendo transferidas para a Internet. A partir desse momento, quando os professores interagem com a mídia e

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informações para aprimorar o tema da educação ambiental como objetivos educacionais, podem formular novas ações e Atitudes de diferentes escalas, todas envolvidas nos resultados que irão promover uma sociedade sustentável, essas metas são definidas para essas gerações.

Chaves et al., (2009, p. 17) discutiram esses tópicos em instituições universitárias. A mesma ideia nas escolas de ensino fundamental, médio e profissionalizante.

As instituições de ensino procuram fazer ajustes aos cristalizados conceitos de disciplinas, grade curricular e conhecimentos registrados como basilares para a formação do ser social. Embora estas transformações sejam lentas, ainda correm o risco de perder o foco de seus objetivos, como educar para a cidadania, a solidariedade, a cooperação, a criticidade, o diálogo, o respeito à pluralidade cultural e ao meio ambiente.

O processo de readaptação, transformação e reconstrução do conhecimento é muito lento e muitas tentativas devem ser feitas para ter sucesso. Desse modo, é mais provável que aconteça o fracasso do que o sucesso, mas essas discussões são necessárias porque os erros confirmam uma decisão mais justa e equilibrada. Ferrari et al., (2011, p. 2) contribuíram para este processo:

Muitos problemas decorrentes de um modelo ultrapassado de desenvolvimento refletem hoje consequências de uma ocupação e crescimento acelerados impossíveis de serem escondidos ou deixados de lado. A observação de problemas de ordem social, econômica, política e ambiental junto a uma nova conscientização da humanidade vem trazendo um aumento nas discussões daquilo que é ou não é sustentável para o crescimento dos países e suas economias. Hoje, o homem se encontra num momento de alto nível tecnológico, com tendências a um crescimento ainda maior, porém, esse desenvolvimento tecnológico requer recursos naturais, financeiros, humanos e, também, precisa de limites incorporando valores ambientais de grande importância.

Hoje, chega um novo momento relacionado às perspectivas sociais, ambientais e econômicas, pois a busca pelo equilíbrio proporcionou a esta sociedade uma nova compreensão da sustentabilidade. Segundo Fialho et al., (2008, p. 23), Guattarri tinha entendido a sustentabilidade como o resultado do meio ambiente, da cultura e da subjetividade humana em 1997, ou seja, a “ecologia”.

Através da filosofia ecológica para compreender a real necessidade de interação entre meio ambiente, economia e relações sociais, uma sociedade sustentável deixará de ser uma utopia. O conteudo de educação ambiental leva apenas alguns dias para serem ministrados, conteudo estes que não são explorados

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no curriculo, não podendo ser considerada a atitude interdisciplinar. É justamente pelo conflito entre os pressupostos epistemológicos e metodológicos da constituição básica que se descobriu a base para o fortalecimento desse tema, e Reiswitz (2004, p. 45) apontou a continuidade da aplicabilidade desse tema na vida das pessoas.

Preservar o patrimônio ambiental é garantir a qualidade de vida. Garantir a qualidade de vida é preservar a dignidade humana. O bem maior protegido pelo direito é a vida humana. Mas o ser humano, ser racional, é sujeito consciente das situações que vivencia e valora os objetos à sua volta. Precisa, portanto, de algo mais do que sobreviver: precisa viver com dignidade.

No entanto, não é suficiente tratar a sustentabilidade como um aspecto. Para avançar com sucesso em direção a uma sociedade sustentável, é preciso aprender a valorizar os meios. Pereira (2007, p. 38) observou este fato na nova organização: “Os resultados devem ser medidos em três áreas indivisíveis: econômica, social e ambiental. , A empresa deve orientar sua tomada de decisão”. Por ser a empresa um pilar econômico que tem percebido a necessidade da sustentabilidade, o segundo pilar, o pilar social, fortalece essa ação, assim como conscientizar os cidadãos sobre a importância de ações responsáveis na sociedade por meio da educação.

Dessa forma, eles podem equilibrar o terceiro pilar do tripé, o pilar de proteção ambiental. Marcote e Suárez (2005, p.2) acreditam que a educação ambiental não pode se tornar uma ideia desconectada entre sociedade humana, desenvolvimento econômico e meio ambiente.

A Educação Ambiental visa melhorar, criar condições culturais apropriadas nenhum desses problemas ocorre fazê-lo na medida em que eles são feitos, naturalmente, pelos próprios sistemas onde ocorrem. Definir, localizar e identificar os problemase suas conseqüências, admitir que nos afetam, conhecer seus mecanismos, avaliar o nosso papel tão importante, desenvolver o desejo, a necessidade de sentir-se parte da solução, escolher as melhores estratégias de recursos mais apropriados, etc., são alguns dos mecanismos cognitivos e afetivos que a sociedade ambientalmente educada (alfabetizada ambientalmente) devem operar.

Mesmo que novas medidas estejam sendo implementadas, atualizadas e transformadas para alcançar uma sociedade mais sustentável e que busque o equilíbrio do desenvolvimento econômico, Marcote e Suárez (2005) destacam que essas ações devem respeitar a justiça e a integridade de quem deixa o povo para resolver esse problema. justiça. global.

Alguns autores como Carvalho (2004) e Leff (2011) observaram que a educação ambiental baseada na ação, quando a nova geração estiver

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adequadamente preparada no ambiente educacional (formal ou informal), grupos mais atentos às necessidades socioambientais serão fortalecidos.

Erbano (2011, p. 30) acredita que é necessário rever as atitudes socioambientais para um consumo mais consciente, pois é a urgência de "um novo paradigma ecológico diante do pensamento centrado no homem". O autor também abordou a existência de mídias, que podem ser utilizadas como espaço de transformação do mundo, podendo ser consumidas com ou sem consciência socioambiental.

Para Tristão (2004, p. 25), “a complexidade da educação ambiental se configura como uma possibilidade de religar natureza e cultura, sociedade e natureza, sujeito e objeto”. O compromisso da educação ambiental com a formação cidadã é evidente. Tendo em vista a necessidade de priorizar o suporte teórico-metodológico para a pesquisa em educação social, para que os profissionais da educação possam aprimorar seu trabalho em bases mais profundas da educação ambiental e da sustentabilidade.

Segundo Morales (2009, p. 61), a educação ambiental é outra forma de aprimorar a relação entre a sociedade e a natureza para a construção de uma sociedade sustentável. Para que esse trabalho seja desenvolvido em seu valor pleno, é fundamental compreender as diferenças entre educação ambiental, desenvolvimento sustentável e recursos tecnólogicos. As ações decorrentes desses entendimentos levarão à construção de uma sociedade sustentável, a partir de novos modelos de gestão do que deveria ser. socialmente correto, ambientalmente adequado e economicamente viável para o processo de economia emergente.

2. OS RECURSOS TECNOLÓGICOS COMO FERRAMENTAS DIDÁTICAS

A relação entre escolas e recursos tecnólogicos tem levado a uma nova forma de aprender e ensinar, em que a velocidade da informação precisa ser processada pelos professores em sala de aula para que os alunos possam avaliar criticamente, adaptar e construir seus próprios conhecimentos.

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tecnologia é a identidade do professor:

O ensino visando à aprendizagem do aluno; o acolhimento e o trato da diversidade; o exercício de atividades de enriquecimento cultural; o aprimoramento em práticas investigativas; a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; o uso de tecnologias da informação e comunicação, e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalhos em equipe.

O papel dos professores naquela época deveria se basear na reflexão sobre a utilização de métodos de ensino na educação. O uso da tecnologia precisa ser entendido como um processo em constante mudança pelo qual as pessoas podem mudar suas vidas, não apenas objetos passivos na informação. Entendê-los requer a consideração crítica da inserção dessas ferramentas na prática docente, para que os alunos entendam a sociedade tecnológica em que vivem e as consequências de tal uso, e reflitam e esclareçam as condições de inserção dessas ferramentas de ensino (BRITO, 2006).

Melhorias significativas na educação dependerão da forma de utilização no processo de ensino, desta forma, saber comercializar, compreender e dominar conhecimentos auxilia a utilizar os recursostecnológicos de forma adequada, para que o objeto não se torne um objeto dependente, sendo um promotor ativo neste processo. Para Brito (2006, p. 16), “É necessário que os professores entendam a tecnologia como meio de intervir na construção de uma sociedade democrática e se oponham a qualquer tendência de tecnologia, objetivação e humanização do conhecimento”. O professor é o mediador do conhecimento em sala de aula, e também encontrou um espaço de mediação da informação e construção da consciência crítica dos alunos, com o propósito de interagir com a tecnologia (principalmente o espaço virtual).

Segundo Oliveira (2010, p.46), usar a tecnologia para melhorar o ensino e a aprendizagem não é apenas um processo, mas também uma atitude.

Novos ambientes que proporcionem aprendizagem e a elaboração de materiais didáticos podem ser utilizados pelos educadores através das tecnologias computacionais, TV’s-Multimídia, câmera digital, celulares, televisão, DVD, Internet, entre outros, onde o processo dialógico e mediador do professor é importante para a construção do conhecimento e ainda, para que o educando assuma uma postura mais ativa neste processo.

Para Pocho et al., (2011, p. 34), a tecnologia pode ser dividida em duas categorias "independentes e dependentes", a saber, aquelas que dependem de

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recursos elétricos ou eletrônicos e aquelas que não dependem de recursos elétricos ou eletrônicos. Quando o professor percebe a necessidade de melhorar o aprendizado do aluno e percebe os recursos de que dispõe em sala de aula, ele pode escolher uma das duas formas de tecnologia.

Quais são as tecnologias independentes? De acordo com Pochoet et al., (2011, p.26) lista alguns recursos que podem ajudar os professores em sala de aula, são eles: "flipchart, cartão flash, pôster, cartão educacional, livro didático, jornal, gráficos, história em quadrinhos, álbum de recortes, jogo , Mapas e globos, murais, quadros-negros ".

Quais são as tecnologias relacionadas? Para Pocho et al., (2011, p.37) "Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), audioconferência, blog, webquest, Wiki, chat, computador, DVD, fórum, Internet, mídia sonora, podcast, slideshow, TV" etc. são refletidos no autor. livro.

Em relação aos meios recursos tecnológicos dependentes, Furtado (2010, p. 15) apontou: “Pode-se dizer que a criação de tecnologia educacional não diminui o papel de intermediário dos professores entre o conhecimento e os alunos”, e novas tecnologias devem ser adotadas. Ser valorizado e apreciado pelos professores para promover a construção do conhecimento por meios tecnológicos, independentemente de o saber ser dependente ou independente.

Existem muitas possibilidades de ensino de sugestões de atividades. Usando tecnologia independente e contando com a tecnologia, os professores determinarão qual ferramenta é melhor para o ambiente escolar e o conteúdo selecionado para o curso.

2.1. Sites como recurso pedagógico para auxiliar o aprendizado

Dentre os vários recursos tecnológicos utilizados na educação, principalmente sites, são adequados para o ensino, pois são fáceis de construir e podem ser atualizados a qualquer momento. Outro atrativo é que são gratuitos para usuários que se mantêm atualizados e usuários que visitam esses endereços virtuais.

Segundo Kenski (2007, p. 122) o site nada mais é do que “uma espécie de diário, na forma de página web, que deve ser atualizado frequentemente”. Sobre as funcionalidades dos sites para auxiliar o aprendizado, Kenski (2007, p.122) diz, “fáceis

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de serem criados, os sites podem servir como espaços construídos por todos os participantes de uma disciplina”, possibilita ao professor interagir com outros professores e com seus alunos, para trabalhar qualquer tema seja, educacional/ambiental/tecnológico/social entre outros.

É Jorn Barger, dos Estados Unidos que, em 1997, definiu o site como uma página na Internet, com sequência de texto datada, links e comentários. Em 1999, Rebecca Blood definiu o criador (a pessoa que organizou a postagem no blog) como o blogueiro.

Hoje em dia, os blogs (principalmente os educacionais) estão cada vez mais próximos dos jovens, que são as pessoas que trazem essa tecnologia para o dia a dia. Embora os equipamentos de alta qualidade e as habilidades dos professores associados a essas tecnologias estejam sujeitos a várias limitações e dificuldades, Kenski (2007, p. 52) apontou que os jovens têm um bom desempenho no uso da tecnologia. Mesmo que o isolamento digital seja implantado no Brasil, esses jovens querem participar dos momentos e movimentos que acontecem no mundo real e virtual.

Os jovens não falam em novas tecnologias, falam do que fazem com elas, como criar um site, enviar um e-mail, teclar num chat ou no ICQ, jogar e brincar em rede com amigos virtuais localizados em partes diferentes do mundo, baixar músicas e clipes.Enfim, utilizar naturalmente a capacidade máxima de seus computadores para interagir e criar juntos.

Há muitas reclamações entre os professores, que acham que é difícil para os alunos obter um aprendizado real em sala de aula. Os fatos comprovam que o mundo virtual é um competidor poderoso que atrai a atenção desses jovens, por que não deixar que esse mundo virtual se transforme em um colaborador da aprendizagem? Quando os professores entendem que o uso desses recursos acabará por atrair sua atenção, o processo de ensino tenderá a ser simples.

Quando os professores passam a interagir com essas ferramentas para dar suporte aos alunos para um melhor aproveitamento das informações disponíveis na mídia e da informação, os professores passarão a exercer seu papel de mediadores do conhecimento, o que Furtado (2010, p.13) defende:

É necessário destacar a relação entre qualidade e quantidade das informações, visto que o excesso de informação disponível na internet muitas vezes não apresenta a credibilidade necessária e não representa a síntese do usuário em transformar informação em conhecimento.

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No site, quando o professor cria uma página para interagir com os alunos, ele tem a oportunidade de ampliar as informações sobre um determinado assunto, ou expandir as informações por livre escolha (professor e aluno). São muitas as possibilidades dessas páginas virtuais, como fóruns, enquetes, pesquisas guiadas, produção de vídeos, tradução de músicas, leitura e produção de revistas online e reportagens de jornais, etc.

Para os alunos, será mais interessante quando os professores permitirem que eles participem da construção de sites. Muitas páginas de sites são criados a partir do professor, e as funções atualizadas são de responsabilidade dos alunos. Em outros casos, o professor é o único alimentador de página e os alunos interagem com o blog como um livro didático direcionado. Kenski (2007) tem uma visão bastante relevante sobre essa troca de experiências. Segundo o autor, esse método de blog de professores e alunos é uma forma de integração que oferece oportunidades de aprendizagem para o ensino.

Para Oliveira (2006, p. 337) os sites se constituem em alternativas para aproximar a educação de outros recursos de ensino-aprendizagem.

No meio acadêmico e educacional a interface do site tem ganhado grande importância. Seu uso é difundido cada vez mais como objeto de aprendizagem, encarnando com grande entusiasmo, ser o vetor de um modelo de ensino-aprendizagem no qual a construção coletiva de significados representa um novo fazer educativo. O surgimento dos blogs coincide exatamente com o momento em que a presença das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no tecido social, passam a exigir transformações no modo de fazer e agir das instituições sociais.

O site é definido como uma ferramenta muito prática para confirmar com o professor no estabelecimento das tarefas de aprendizagem do aluno. É um método de acesso a este recurso de acordo com as necessidades educacionais para referência do aluno e atualização do professor Conforme definido anteriormente, um site é um tipo de diário para publicação de informações (adicionais), e essas informações podem ser atividades, tarefas e pesquisas em um contexto online.

Segundo Oliveira (2006, p. 338) “o uso de diários como ferramenta de desenvolvimento de habilidades críticas e reflexivas não é novidade na história da educação”, o que, hoje, alguns professores estão fazendo, são os seus diários online/virtuais.

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aos alunos novas oportunidades. Os alunos podem visitar o site de educação do professor, ou a página registrada com o nome do tópico de trabalho na sala de aula, ou a escola entende que o professor deixou claro, seu papel como mediador de conhecimentos e propicio aos alunos um espaço para interagir com os outros, interagir com os professores e construir e refletir sobre as informações disponíveis na Internet. Um dos maiores problemas com a acessibilidade de mídia é o chamado "filtro de informação". São inúmeras as informações disponíveis na Internet, o que torna difícil para o aluno escolher coisas reais e coisas manipuladas pela mídia. Os professores (sites) desse espaço virtual podem fornecer esses subsídios aos alunos para ajudá-los a filtrar as informações da Internet.

Mais uma vez, Oliveira (2006, p. 342) contribui na mesma perspectiva para valorizar os sites como recursos didáticos,

Qualquer que seja o modelo implementado, o blog estará pronto para exercer o seu potencial de interface colaborativa, hipertextual, interativa, dinâmica, inclusiva, capaz de ajudar a promover, com qualidade, os objetivos didáticos propostos pela escola.

Como as escolas continuam a buscar a melhoria da qualidade do ensino, é muito importante fornecer colaboração indefinida com todos os recursos que podem ser usados para melhorar a credibilidade e promover o aprendizado dos alunos.

Com um site, além do professor em sala de aula, o aluno tem a possibilidade de contar com o professor no espaço virtual. Nascimento, Silva e Mercado (2008, p. 357) contribuíram nesse sentido: “No desenvolvimento do processo de ensino, contamos com novas ferramentas de interação midiática”. Um blog é uma ferramenta de mídia que os educadores, especialmente os alunos, podem acessar facilmente. A autora também comenta: “Vários estudos têm destacado a possibilidade de criação coletiva e de aproximação entre alunos e professores. Essas pesquisas foram apontadas como a principal contribuição que os sites podem dar ao processo de ensino”. Este site permite expandir o espaço escolar, ao mesmo tempo que aproxima professores e alunos.

2.2. O uso do whatsapp na educação e disseminação do conhecimento As pessoas perceberam que o aplicativo WhatsApp se tornou a base do dia a dia das pessoas e também tem como premissa utilizá-lo como uma ferramenta

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educacional útil, promovendo assim uma melhor comunicação entre alunos e professores. A utilização do aplicativo WhatsApp na educação é muito importante para promover o desenvolvimento e a familiarização com as novas ferramentas da sociedade atual, o que nos deixa ansiosos por entender as mudanças na relação entre professores e a adoção de novas tecnologias educacionais pelos alunos . Em um caso específico do WhatsApp, Rodrigues (2015) demonstrou a ascensão do app no Brasil, que também afetou a relação docente e criou novas possibilidades de interação e mediação por meio de seu uso em sala de aula. As mudanças provocadas pelo uso deste aplicativo na educação e a oportunidade em se promover aprendizagens significativas com as comunidades cada vez mais dinâmicas e mutáveis (LACERDA SANTOS, 2011).

A população mundial está gradativamente ganhando amplo acesso à Internet, estimulando a estratégia de usar a rede internacional como aliada estratégica educacional. A popularidade do WhatsApp acompanhou e reverberou em termos da maior possibilidade de manutenção de conexões à Internet (por exemplo, através do chamado 3G). Esta situação permite ver os aplicativos como uma alternativa eficaz de ensino e aprendizagem, pois seu comportamento colaborativo tende a estimular o entusiasmo dos usuários (OLIVEIRA et al., 2016, p. 28).

Ao considerar o papel dos professores (na educação básica), é fundamental que os professores invistam nos aplicativos que julgam mais adequados e tentem escolher qual suporte utilizar. No entanto, é vital que eles entendam essas aplicações para que possam decidir como construir parcerias entre os alunos e demonstrar e manter seu interesse em aprender novos e mutantes métodos de comunicação (HONORATO & REIS, 2014).

Segundo o próprio mantenedor do WhatsApp (2016), trata-se de um aplicativo multiplataforma que permite a troca de mensagens em seu telefone gratuitamente, permitindo que seus usuários criem grupos, enviem mensagens, imagens, vídeos e áudio e compartilhem locais.

Quando o dispositivo está fora de alcance ou desligado, a mensagem transmitida será salva automaticamente e recuperada quando a rede for restaurada ou o dispositivo for ligado. Outra vantagem é que, como o aplicativo roda através do número do telefone e se integra à agenda do usuário, não há necessidade de lembrar

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senhas ou nomes de usuário.

Segundo Rodrigues (2015, p. 64), o WhatsApp é um dos recursos mais representativos para promover as mudanças de comunicação propostas no ambiente educacional, sendo a aplicação mais popular em mais de 140 países / regiões e, portanto, a plataforma móvel que mais cresce Usuários brasileiros.

A representatividade do aplicativo gerou resultados de pesquisas vinculando-o a prvinculando-opósitvinculando-os educacivinculando-onais. Pvinculando-or exemplvinculando-o, Hvinculando-onvinculando-oratvinculando-o e Reis (2014, p. 35) realizaram um estudo para mostrar como o WhatsApp pode ser utilizado para auxiliar as atividades de ensino, permitindo assim a troca de informações entre alunos e entre alunos e professores. Pesquisas mostram que o aplicativo é uma ferramenta importante para esclarecer dúvidas e incentivar alunos e professores a participarem de atividades de aprendizagem.

O estudo de Araújo e Bottentuit Junior (2015) busca refletir sobre os diferentes métodos utilizados no uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no processo de aprendizagem de alunos e propõe o WhatsApp como um aplicativo de comunicação instrucional. Métodos de ensino filosóficos viáveis. O autor prova que isso é viável, desde que os alunos utilizem o celular (com aplicativos) para prestar atenção nas questões escolares.

Outro exemplo importante é o trabalho de Spence (2014), que apresentou uma reflexão sobre a experiência interdisciplinar que utilizou o WhatsApp como recurso para troca e discussão de ideias sobre trabalhos de cyberbullying. Ao final do estudo, o autor disse que o sucesso do evento quebrou as restrições de tempo e espaço e inspirou o grupo a usar o WhatsApp em outras atividades escolares.

Esses trabalhos comprovam a crescente utilização do WhatsApp na educação, mostram que a ferramenta é muito eficaz no ambiente educacional, estimulam alunos e professores a inovar e praticar, além de melhorar as condições de ensino (interação do professor) e aprendizagem (aluno).

2.3. Google drive como recurso de apoio a aprendizagem

Para iniciarmos nossa discursão sobre o google drive, devemos destacar alguns autores que publicaram trabalhos sobre o mesmo assunto. Um deles é Machado (2009), que apoia a construção do conhecimento por meio da interação e

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colaboração ao estudar a forma como o Google Docs é hoje. O estudo concluiu que a ferramenta pode fornecer novas estratégias de ensino, podendo ser utilizada em ambiente educacional por meio de armazenamento online gratuito e edição de arquivos, colaboração e acesso por meio de navegadores em diversas plataformas. Souza (2016), investigando a escrita colaborativa através do Google Drive, ressalta como a ferramenta pôde proporcionar uma colaboração não só entre alunos, mas também entre aluno e professor. Ela também destaca, que o caráter colaborativo da escrita foi mais evidentemente realizado por alguns discentes, porém, não em maioria.

Serafim (2008), em um trabalho sobre aprendizagem colaborativa e interatividade na web, utilizando o Google Drive, ressalta que o uso deste, tem se mostrado um grande promotor de interação online e colaboração entre aqueles que o utilizam. Mas além disso, a própria aprendizagem dos alunos tem tido avanços graças a essa ferramenta, pois com ela os educandos constroem e reconstroem seus textos e elaboram novos saberes por meio dela.

De acordo com este tipo de interação de Silveira (2012), as competências pessoais são combinadas com as competências de outras pessoas e podem ser concluídas em menor tempo sob a supervisão de uma pessoa com competências superiores sob a sua supervisão Trabalho de alta qualidade. Relacionado ao trabalho realizado individualmente.

Segundo Torres, Alcantara e Irala (2004) ao contrário do que muitos acreditam, conhecimento não é algo transferido de uma pessoa para outra. Na aprendizagem colaborativa, conhecimento é o resultado do consenso entre membros de uma equipe, algo que é construído através da discussão, do trabalho conjunto, seja para resolver problemas, ou desenvolver projetos, chegando assim, a um acordo. Neste tipo de estratégia de ensino o aluno é encorajado a participar do processo de aprendizagem, algo que ainda é um dos grandes desafios para os professores.

O Google Drive é uma ferramenta de colaboração que fornece aplicativos de interação virtual e trabalho colaborativo (que podem ser usados para criar documentos de texto, slides ou planilhas. Este espaço colaborativo fornecido pelo Google Drive não pode apenas promover o trabalho coletivo nas escolas). Além

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disso, também é útil revisar o trabalho realizado por todos os integrantes do grupo, ferramenta que pode auxiliar os professores na divisão de tarefas, principalmente na avaliação e acompanhamento dos alunos (Serafim, 2008).

Segundo Lopez (2012), com essas ferramentas, o trabalho em grupo é satisfatoriamente desenvolvido com a superação de limitações geográficas e temporais. De forma que a interação, pode ocorrer a qualquer momento e lugar, simultaneamente ou não, tornando o processo de ensino aprendizagem ser dinâmico.

De acordo com Pereira (2013) as gerações a partir de 1980, são familiarizados com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICS), e possuem enorme facilidade no uso e manuseio de recursos tecnológicos, como computadores, celulares e sistemas informatizados. São pessoas que nasceram com as tecnologias que utilizamos atualmente, e não precisaram de aulas formais para aprender a manipula-las, já que esse aprendizado se deu de forma natural.

Quando se trata de interação, Serafim (2008) não diz que a palavra interação dá uma ideia de relacionamento, onde as pessoas podem trocar ideias e propor soluções para problemas que encontraram juntos e descobrir novos problemas a partir dela que anteriormente era desconhecido. Essa relação interativa envolve a natureza bidirecional do conhecimento entre os indivíduos que compõem o grupo interativo.

Quanto ao termo colaboração, o autor supracitado nos diz que parece mais familiar porque acabamos por chamá-lo de âmbito da unidade. Mas, depois de transferido para o campo da educação, o termo passou a ter o mesmo significado que interatividade, ou seja, um diálogo com o objetivo de estabelecer um determinado conhecimento. O autor nos conta que as atividades realizadas de forma colaborativa proporcionam diversas oportunidades de aprendizagem e promovem a disseminação de informações entre os indivíduos participantes da atividade. O compartilhamento de experiências entre os participantes aumenta os métodos de resolução de problemas, principalmente sua eficácia.

Segundo Faria (2005), Com o avanço dos recursos tecnológicos, o ambiente para proporcionar aprendizagem colaborativa tem se desenvolvido bastante. Esse avanço se deve à qualidade do sistema desenvolvido, ao novo método de

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armazenamento e manipulação de arquivos em nuvem e à contínua expansão da World Wide Web e da Internet. O autor também destacou que eles podem não apenas aumentar a aprendizagem colaborativa, mas também melhorar a aprendizagem colaborativa para um novo nível com base no progresso tecnológico. Ele acredita que a educação a distância e a aprendizagem colaborativa não são os únicos beneficiários, todo e qualquer ambiente educacional pode ser melhorado.

2.4. Comunicação síncrona, assíncrona

O número cada vez maior de entusiastas da tecnologia levou ao surgimento de novos aplicativos educacionais por meio dos quais os alunos e seus professores podem interagir e se comunicar de maneira síncrona ou assíncrona, sem ter que estar no mesmo local físico. De acordo com a introdução da sincronização de Pavezi (2011), entendemos as formas de comunicação simultânea (isto é, em tempo real) (por exemplo: chat, vídeo e áudio conferência, etc.). De forma assíncrona, forma de comunicação que não exige que o usuário participe ao mesmo tempo (por exemplo: fóruns, blogs, e-mails, vídeo-cursos, etc.). O denominado híbrido se refere a um ambiente que combina esses dois métodos de comunicação, como o Google Drive e o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) utilizado em cursos a distância.

Segundo Alves et al., (2006, p. 28), comparada com a colaboração assíncrona, a colaboração síncrona permite um feedback imediato entre os membros da equipe, proporcionando interações muito próximas às que ocorrem em salas de aula não virtuais. Outra grande vantagem da interação síncrona é que ela fornece um melhor acompanhamento para os professores. Por outro lado, este tipo de interação requer estrutura mais sofisticada e flexibilidade em termos de participantes da equipe, pois estes devem ter boa conexão à Internet e disponibilidade de tempo para reuniões virtuais agendadas. O autor supracitado destacou que na interação assíncrona, embora seja mais fácil de implementar e de menor custo, sua desvantagem é que deixa os participantes mais isolados e sem motivação.

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2.5. Ferramentas colaborativas baseadas em armazenamento em nuvem 2.5.1. Google drive

Segundo Autran (2016), o Google Drive é uma ferramenta de armazenamento em nuvem integrada a um conjunto de programas do Office semelhante ao Microsoft Office, com a diferença que é gratuito, online e permite a colaboração na edição de documentos. Além disso, os documentos gerados são compatíveis com outros kits de ferramentas do Office e podem ser lidos e editados neles.

Segundo Gugelmin (2013), embora seja muito popular hoje, ele começou com um projeto tímido. O Google Docs (agora chamado de Google Drive) é na verdade uma evolução do Writely, que é um editor de texto baseado na Internet criado por Sam Schiallace, que foi adquirido pelo Google em 2006. É um componente de um único aplicativo de edição de texto, mas contém um pacote de ferramentas para criar e editar diferentes documentos (como planilhas e apresentações de slides). No início, o foco não estava em um editor de texto com muitas opções de formatação, mas em um editor rápido e conveniente com boas ferramentas de colaboração.

Ainda de acordo com Gugelmin (2016), o Google Drive, além de dispor das tradicionais ferramentas de edição de texto, planilhas de cálculo e apresentação de slides, dispõe de uma ferramenta de criação de formulários online.

Segundo Gugelmin (2013), embora seja popular hoje, começou como um projeto tímido. O Google Docs (agora chamado de Google Drive) é na verdade uma melhoria do Writely, que é um editor de texto baseado na Internet criado por Sam Schiallace, que foi adquirido pelo Google em 2006. Faz parte de um único aplicativo de edição. Texto, mas contém kits de ferramentas para criar e editar diferentes documentos, como planilhas e apresentações de slides. No início, o foco não estava em um editor de texto com muitas opções de formatação, mas em um editor rápido e conveniente com boas ferramentas de colaboração.

O Google Drive traz esse panorama para a relação professor-aluno, o que significa que os alunos podem fazer trabalhos em grupo em diferentes locais em tempo real. Para os professores, é uma oportunidade de observar o desenvolvimento do aluno e deixar comentários, correções ou sugestões (Geekie, 2016). O mais interessante é que mesmo que eles não estejam no mesmo espaço físico, o Google Drive pode ajudar os professores a supervisionar esses alunos

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dessa forma. O estudo desses alunos e o trabalho dos professores estão sendo enriquecidos.

A respeito do Google Drive, Silva (2014) nos diz que:

A ferramenta Google Drive é uma das aplicações da Web 2.05 em que o usuário, de consumidor da informação passa a ser também o produtor. Com características interativas e colaborativas é possível sair da passividade, para a produção ativa de saberes (SILVA, 2014, p.5).

O autor enfatiza que a partir do momento em que um aluno interage com outros colaboradores na plataforma, ele passa a construir novos conhecimentos de forma conjunta e colaborativa, para que o processo de ensino não seja mais tão formal como antes. Sala de aula tradicional.

Entre os vários potenciais de colaboração do Google Drive, Miranda (2008) enfatiza:

Das muitas potencialidades que o Google Drive dispõe, privilegiamos a sua utilização para a promoção da interação professor - aluno, no sentido de incentivar o aluno a uma participação empenhada nas aulas presenciais e no estudo dos temas curriculares desenvolvidos (MIRANDA, 2008, p. 1).

A partir disso, podemos entender que os benefícios do Google Drive não se limitam aos alunos. Eles podem tornar o processo de ensino mais lucrativo porque a ferramenta ajuda a monitorar os professores durante todo o processo de criação e desenvolvimento das atividades propostas pelo professor.

Sobre a melhor forma de avaliar os conhecimentos adquiridos por esses alunos nas aulas, Coutinho (2015) nos diz:

A avaliação dos alunos da forma tradicional, ou seja, utilizando avaliações escritas, resolvidas em sala de aula, não reflete o real aprendizado do aluno, pois se apega a conceitos, além de promover a desmotivação e o desperdício de papel. Sendo assim, a utilização de um mecanismo mais interativo e tecnológico pode despertar o interesse do aluno, levando para o lado mais prático, e facilitando a correção e avaliação pelo professor (COUTINHO, 2015, p. 2).

Por isso, o Google Drive mais uma vez nos traz uma ferramenta, que é uma solução diferente da avaliação tradicional: o Google Forms. Com ele, o conhecimento desses alunos pode ser avaliado de forma rápida e eficaz. Por meio dele, por exemplo, se houver, mais de um educador pode, de forma conjunta e colaborativa, compilar um questionário, que contém questões objetivas de múltipla escolha, questões subjetivas e até questões de escala, onde os alunos podem fazer avaliações necessárias do seu professor curso.

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2.5.2. ONEDRIVE

Por isso, o Google Drive mais uma vez nos traz uma ferramenta, que é uma solução diferente da avaliação tradicional: o Google Forms. Com ele, o conhecimento desses alunos pode ser avaliado de forma rápida e eficaz. Porque, por exemplo, desta forma, mais de um educador, por exemplo, trabalhando juntos e colaborando (se aplicável), a aprendizagem colaborativa ou crowdsourcing learning (na terminologia inglesa) já é uma realidade inovadora no campo da educação. Segundo a Microsoft, ao inserir esse conceito no blog Educadores Inovadores (2014), é necessário utilizar ferramentas que possam editar e compartilhar documentos ao mesmo tempo, uma das quais é o OneDrive.

O OneDrive é desenvolvido pela Microsoft e pode ser usado como um pacote Office, com acesso gratuito a programas como OneNote, Excel, Power Point e Word. Uma de suas grandes vantagens é que, assim como o Google Drive, a ferramenta também pode ser acessada via Internet, permite o trabalho colaborativo online e os autores podem modificar projetos em diferentes locais ao mesmo tempo.

Jordão (2016), Saliente que a maior vantagem do OneDrive sobre seu principal concorrente, o Google Drive, é sua compatibilidade perfeita com o popular sistema operacional da Microsoft. Desta forma, é mais adequado para usuários que usam o sistema operacional Windows e o pacote Microsoft Office em um computador ou dispositivo móvel, mas ainda é compatível com arquivos em outros pacotes Office. O referido autor apontou que a desvantagem da ferramenta Microsoft é que ela fornece apenas 5GB de espaço de armazenamento disponível e otimiza o OneDrive para seu sistema operacional, enquanto outras plataformas (como o sistema operacional Linux e versão móvel) exigem algo. É adequado para Android e iOS, porque os aplicativos do Windows Phone são muito superiores ao Android e iOS. Por outro lado, a versão web é muito útil em todas as plataformas.

Existem deficiências na formação de professores e educadores ambientais, deficiências que costumam ser ignoradas por alguns cursos. Portanto, quando um professor recém-formado ou já formado necessita complementar seu currículo, ele busca a formação continuada para compensar e / ou minimizar o trabalho que não teve em sua formação inicial. Altenfelder e Morales enfatizaram essa situação na formação inicial de professores relacionada à formação continuada.

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Segundo Altenfelder (2005 p.5), “Portanto, não podemos considerar a formação de professores sem uma análise crítica, e esta análise crítica permite que eles pensem o que são essas ações formativas e em que medida O exposto acima pode superar a dicotomia entre teoria e prática. Prática ". Morales (2009, p.115) iniciou a discussão acima, apontando que uma forma de preencher as lacunas na formação de educadores ambientais é o programa de formação continuada de professores. No entanto, esta não é a base de métodos alternativos, mas ajudando temporariamente os professores que precisam de orientação a formular ações de curto, médio e longo prazo para atender às necessidades do ambiente social. Segundo Morales (2009, p.115):

A especialização, muitas vezes, define as experiências profissionais de vários educadores ambientais, que encontram, nesses cursos, oportunidade de criar realidades diferentes de atuação, aprofundar e consolidar sua prática profissional, bem como favorecer a reflexão e a discussão mais ampla entre a sociedade e natureza, que contribui no delineamento de uma epistemologia ambiental.

Mesmo com grandes dificuldades na formação inicial, o número de educadores que participam das atividades de educação ambiental ainda é muito grande. Se a formação continuada tem características únicas para todos os profissionais da educação e seus apoiadores, e tem um processo de renovação, reflexão e postura, então o número de professores pode ser maior.

Outra complicação da formação continuada de professores está relacionada à tecnologia da comunicação, que geralmente não existe no dia a dia desses profissionais. Na verdade, é um processo para os professores dominarem essas ferramentas.

Esta é uma área complexa da educação, ou seja, "formação contínua de professores". Existem muitos obstáculos no processo. Além da resistência política, também existem alguns obstáculos. Além da recusa dos professores em reconhecer novos hábitos educacionais, existem também alguns obstáculos. O obstáculo é a credibilidade no treinamento. Alves (2009) afirmou que a formação educacional especial é como um processo de busca constante de conhecimento, o que é um sinal de "incompletude humana", desta forma, a aprendizagem profissional está sempre buscando atualizar e aprimorar seus conhecimentos. Para Alves (2009, p. 8), esse processo tem três eixos temáticos: “Qualificação, formação e atuação dos instrutores”

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como tema norteador da educação de qualidade.

Na escala temporal da educação, observam-se dois aspectos da qualificação profissional: aqueles que sustentam a prática como processo e aqueles que tendem a apresentar falhas de qualificação. Para Morales (2009, p. 8), uma forma de minimizar o fracasso na formação de educadores ambientais é planejar a formação continuada de professores que deveriam se tratar como amenizadores dos problemas enfrentados pelos educadores relacionados às deformidades acadêmicas. Boa escolha. No entanto, acredita-se que essa medida não deva ser vista como uma alternativa nesse processo de melhoria da qualidade do ensino e da formação docente.

Essencialmente, o papel da educação é fazer com que os cidadãos se adaptem e julguem seu comportamento e o comportamento da sociedade da qual participam. O papel da educação é superar a alienação e rejeição da exploração humana. É nesta educação transformadora, inovadora e crítica que as escolas fornecem aos indivíduos as ferramentas necessárias para promover o desenvolvimento sustentável.

É necessária uma educação voltada para a sustentabilidade, mas esse movimento parece distante, e cada vez mais se evidencia que há um despreparo dos educadores nos temas de educação ambiental (EA), que visam à melhoria do processo educativo A descontinuação da política e a divisão do conhecimento.

Percebe-se que mesmo havendo dificuldades, os educadores ainda suportam as tarefas impostas pela sociedade. Carvalho (2004, p. 77) define esse profissional:

o educador é por natureza um intérprete, não apenas porque todos os humanos o são, mas também por ofício, uma vez que educar é ser mediador, tradutor de mundos. Ele está sempre envolvido na tarefa reflexiva que implica provocar outras leituras da vida, novas compreensões e versões possíveis sobre o mundo e sobre a nossa ação no mundo.

É importante discutir questões relacionadas ao meio ambiente e à formação de uma sociedade sustentável de forma interdisciplinar e contínua, mas por falta de tempo, muitas discussões são ignoradas, pois todo conteúdo específico de cada disciplina precisa ser observado. Nas aulas, problemas relacionados à educação ambiental são pouco frequentes, o que dificulta o entendimento dos alunos sobre as reais necessidades de formação de uma sociedade sustentável.

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desenvolvimento sustentável. A integração entre desenvolvimento e meio ambiente é o princípio básico e norteador da educação e da educação ambiental. Na educação ambiental, a sugestão é reajustar os rumos da educação formal e não formal, e mudar atitudes e comportamentos por meio da aquisição de conhecimentos e valores. A integração das disciplinas por meio da organização multidisciplinar e interdisciplinar do currículo, desde que a educação básica universal seja uma estratégia para promover a equidade e compensar as lacunas econômicas, sociais e de gênero.

Diante das necessidades urgentes do meio ambiente, todo o processo de educação ambiental é muito óbvio e inconsistente. As recomendações para a formação continuada de professores visam o uso de tecnologias que interagem na aprendizagem para aumentar a consciência dos alunos. Rodriguez e Collesanti (2008, p. 52).

Práticas de Educação ambiental têm sido intensificadas, tentando sensibilizar e informar as pessoas sobre a realidade ambiental, bem como mostrar e/ou indicar o papel e responsabilidade da sociedade sobre o que ocorre no meio ambiente.

A formação continuada é muito importante para reafirmar o compromisso dos educadores com a profissão. Freire (1996, p. 29) deu uma contribuição nesse sentido ao apontar que "exceto para pesquisa, não há pesquisa sem pesquisa". Os professores têm tempo suficiente para realizar esse treinamento e um ambiente adequado para buscar novas informações e aprimorar o trabalho em sala de aula. Quando os professores pensam que seu trabalho é valorizado e estimulado, buscando novas ferramentas e outras possibilidades de interação docente com os alunos, a distância entre a formação que recebemos e a formação ideal diminuirá.

2.6. A Educação Ambiental na Escola

Pode-se entender como a demanda por educação ambiental se concretiza, pois desde 1994, em função dos compromissos assumidos na Conferência Internacional Rio 92 e da Constituição Federal de 1988, a parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério da Educação e Cultura (MEC) é o edital da Educação Ambiental (PRONEA). Tem três componentes: a formação de gestores da educação, o desenvolvimento de ações educativas e o desenvolvimento de métodos e ferramentas que abrangem diferentes áreas da sociedade e propõe sete diferentes

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direções de ação. Segundo Charlot (2000) essa perspectiva desafia os professores a olhar seus alunos de outra maneira, para inscrevê-los simbolicamente no espaço de sala de aula, como sujeitos produtores de significados.

Como todos sabemos, quando se fala em educação ambiental, apenas parte do problema está resolvido. A atenção às questões ambientais começou no livro "Man and Nature" ou "Nature Geography Modified by Human Action" publicado pelo escritor americano George Perkins Marsh em 1864. O surgimento da educação ambiental é muito incipiente. Na segunda metade do século 19, apenas cinco anos depois, surgiu a palavra "ecologia", proposto por Ernest Haeckel, para definir os estudos da relação entre as espécies e seu ambiente, de acordo com Araújo (2007, p. 6):

[...] em 1872, foi criado o primeiro parque nacional, “Yellowstone”, nos Estados Unidos da América, o primeiro do mundo. Em 1896, o Brasil, em sua fase republicana, cria o seu primeiro parque estadual, em São Paulo, denominado “Parque da Cidade”. Os próximos foram: o “Parque Nacional de Itatiaia” em 1937, e o “Parque Nacional do Iguaçu” em 1939.

Em 1948, a Conferência Internacional de Fontainebleau na França foi realizada em 1951. A conferência foi patrocinada pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e foi uma publicação chamada "Pesquisa de Conservação Mundial". Em 1972, devido à Conferência de Estocolmo, a IUCN tornou-se o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente-PNUMA. (ARAÚJO, 2007, p. 6).

Segundo Hobsbawn, tudo começou com o surgimento das cidades modernas, ou seja, com o surgimento da modernidade, a expressão clara dos métodos de produção e processos científicos, o desenvolvimento da indústria e a expansão dos assentamentos humanos, trouxe a humanidade mudanças sociais e econômicas profundas.

A principal etapa decorrente das profundas transformações da humanidade é a etapa que separa o fim da Primeira Guerra Mundial (1918) do fim da Segunda Guerra Mundial (1945), pois após os bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki, a situação mudou de mentalidade, Isso é estabelecido por todos em todas as regiões. Para CASCINO (1999, p.26), “A Segunda Guerra Mundial mudou os valores e as atitudes em relação ao internacionalismo, mudando fundamentalmente a agenda ambientalista”.

Em 1996, foi aprovada a "Lei de Diretrizes e Educação Básica", que enfatiza e limita os aspectos ambientais da educação escolar, portanto, em 1997, o MEC

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aprovou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que definem os temas transversas horizontais a serem inseridos na educação básica em todas as áreas de conhecimento para serem aplicados em sala de aula em ambiente interdisciplinar.

A transversalidade pretende que os temas integrem as áreas conven-cionais relacionando-as às questões da atualidade. Contudo, sabe-se que os pro-gramas de ensino das diferentes disciplinas estão estruturados curricularmente esendo trabalhados de forma desarticulada das demandas da prática e da realida-de encontradas nas escolas, caracterizando-se por concepções baseadas nomodelo de racionalidade técnica (GHEDIN, 2008). Logo, a almejada transversa-lidade da temática ambiental, bem como dos demais temas transversais, deixa deser uma vantajosa possibilidade de superação desse modelo de ensino arcaicopara ser na verdade um obstáculo para sua implantação nos sistemas de ensino

O Plano Nacional de Educação (PNE), lei nº 10172/2001, reafirma no artigo 28, que a educação ambiental tratada como tema transversal deverá ser desenvolvida como uma prática integrada, reforçando o currículo integrado.

Em 2002, foi fiscalizada a Lei 9.795 / 99 e a Agência Nacional de Gestão da Política de Educação Ambiental e determinada a base para sua implementação, mas as inconsistências da educação ambiental no ambiente político dependem dos interesses políticos do país.

Em 2003, foi instituída a Comissão Interdepartamental de Educação Ambiental (CISEA) do MMA, todas as secretarias vinculadas ao MMA, com o objetivo de promover a horizontalidade interna das ações de educação ambiental formuladas pelas secretarias e instituições vinculadas.

O V Fórum Brasil de Educação Ambiental, realizado em Goiás em 2004, foi pautado por três temas: política nacional de educação ambiental, formação de educadores ambientais e rede social e educação ambiental, todos com foco e atenção às universidades e Educação formação do Educador ambiental, afinal, muitos educadores ambientais possuem apenas experiência baseada para a formação prática, mas nenhum respaldo teórico, ou seja, formação ação.

A busca constante de conhecimento e conhecimento prático são inerentes à humanidade, e as escolas devem seguir as exigências da sociedade. Para Rodrigues, Oliveira e Cordeiro (2009, p. 8), retratam que “a imagem da escola continua a

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basear-se nas necessidades sociais, mercadológicas e ambientais. Nesbasear-se caso, cada vez mais pesquisas devem ser incentivadas na área de produção de livros didáticos e de apoio ao ensino.

2.6.1. Os temas da Educação Ambiental (EA) nas Escolas

A educação ambiental é uma forma de educação integral que visa abranger todos os cidadãos por meio de processos de aprendizagem participativa e permanente, e visa capacitar os alunos a uma consciência crítica sobre as questões ambientais, o que proporciona oportunidades para o seu dia a dia influenciar o mundo moderno. Ação progressiva, proteção ambiental e conscientização.

A educação ambiental só será concreta e eficaz quando for fortalecido o compromisso real entre as pessoas e entre os educadores e os educados. Segundo Morales (2009, p. 67), “De maneira geral, os educadores se deparam com o desafio de propor pressupostos teóricos e metodológicos a fim de concretizar a prática de uma sociedade sustentável”. Entende-se que ainda existe um grande distanciamento entre a educação ambiental atual e a necessária educação ambiental, que se tornará o alicerce de uma sociedade sustentável.

Para Carvalho (2004, p. 186), a educação ambiental (EA) e a formação ecológica devem estar interligadas ao processo de construção sociocultural:

O destinatário da educação, nesse caso, são os sujeitos constituídos em redes culturais, cuja ação sempre resulta de um universo de valores construídos social e historicamente. Não se apaga assim a dimensão individual e subjetiva, mas ela é compreendida em sua intercessão com a cultura e com a história – ou seja, o indivíduo é sempre um ser social e cultural.

Segundo Leff (2010, p. 40), não basta o conhecimento da crise ambiental, mas a “complexidade do conhecimento” caminhando para uma “consciência ecológica”:

A crise ambiental é a primeira crise do mundo real produzida pelo desconhecimento do conhecimento; desde a concepção do mundo e do domínio da natureza que geram a falsa certeza de um crescimento econômico sem limites, até a racionalidade instrumental e tecnológica como sua causa eficiente.

Autores como Carvalho (2004), Morales (2009), Tristão (2004), Leff (2010), Marcote e Suárez (2005) revelaram essas visões, para que tal sociedade possa mudar sem valor ambiental, resultando para alcançar uma sociedade sustentável, os

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pontos-chave são a compreensão, a conscientização e a atuação do tema da responsabilidade ambiental. Salienta-se a necessidade de mudança e compromisso com o modelo de sustentabilidade e implementação da alta direção da “Agenda Global / Local / Escolar” 21, importante ação do governo para a sustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento econômico. É neste ponto que os profissionais da educação devem ser treinados e envolvidos na resposta a essas mudanças.

3. METODOLOGIA

3.1. Classificação da Pesquisa

Otau-se em utilizar a pesquisa exploratória e explicativa, pois a pesquisa exploratória configurar-se na fase preliminar, antes do planejamento formal da pesquisa, proporcionando maiores informações sobre o que estamos pesquisando, facilitando a delimitação do tema, orientando a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses, descobrindo uma nova possibilidade de enfoque para o assunto, dando-nos a oportunidade de avaliar como estão sendo trabalhados os conteúdos de educação ambiental nas escolas, o que nos permitiu analisar as estratégias e recursos utilizados pelos professores para trabalhar tais conteúdos.

Ligada à pesquisa exploratória trabalharemos a pesquisa explicativa, pois ela vai além dos registros, da análise, da classificação e da interpretação dos fenômenos em estudo, procurando identificar quais são seus fatores determinantes, nos levando a aprofundar nossos conhecimentos da realidade, indo em busca da razão, do por que das coisas e assim poder investigar a fundo a formação dos professores, mostrando para a sociedade os meios que os professores possuem para ensinar os alunos com deficiência que ocorrem a longo prazo, o que é prejudicado quando o aluno deixa de frequentar a escola.

Recorre-se à pesquisa bibliográfica e de campo. A pesquisa bibliográfica nos permite adquirir conhecimentos a partir do emprego de informações proveniente de material gráfico, sonoro ou informatizado. A pesquisa de campo por sua vez nos permite conhecer a realidade das escolas pesquisadas, seja através de questionários ou até mesmo a observação, dando subsidio para intervir na dificuldade apresentadas durantes a coleta de dados.

Referências

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