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D EM O N STRA Ç Õ ES. Contábeis

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Academic year: 2021

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COOPERATIVA DE CREDITO DO CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA- SICOOB CENTRO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017

1. Contexto Operacional

A Cooperativa de Crédito do Centro do Estado de Rondônia - SICOOB CENTRO, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 03/03/2006, filiada Cooperativa Central do Norte do Brasil – SICOOB NORTE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CENTRO possui 13 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: Ji-Paraná – Bairro Nova Brasília, Ji-Ji-Paraná – Centro, Presidente Médici, Ouro Preto do Oeste, Urupá, Mirante da Serra, Machadinho do Oeste, Jaru, Ariquemes, Nova Londrina, Dois de Abril, Governador Jorge Teixeira, PaT14 e Colina Verde.

O SICOOB CENTRO tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 27.07.2018.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 04 (R1) – Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/2016; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº

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3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados Resolução CMN nº 4.424/2015.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e o equivalente de caixa compreendem:

30/06/2018 30/06/2017

Caixa e depósitos bancários 3.808.020,84 3.253.832,98 Relações interfinanceiras – centralização financeira 58.183.437,55 55.716.401,57

Total 61.991.458,39 58.970.234,55

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

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e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB NORTE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

g) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

h) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

i) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

j) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

k) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,

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acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

l) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

m) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

n) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

o) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

p) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

q) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 30 de Junho de 2018 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

r) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

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• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30

de Junho de 2018.

4. Relações interfinanceiras

Em 30 de junho de 2018 de 2018 e 2017, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Correspondentes no País 21.282,76 0,00 Centralização Financeira – Cooperativas (b) 58.183.437,55 55.716.401,57

TOTAL 58.204.720,31 55.716.401,57

(b) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB NORTE conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 30/06/2018 30/06/2017

Circulante Não Circulante Total

Adiantamento a Depositante 361.510,39 0,00 361.510,39 1.025.935,41 Empréstimos 92.349.935,28 38.660.204,22 131.010.139,50 91.656.732,19 Títulos Descontados 37.873.790,00 0,00 37.873.790,00 35.824.644,53 Financiamentos 3.665.873,53 4.882.139,01 8.548.012,54 5.625.793,52 Financiamentos Rurais e Agroindustriais 23.268.749,14 13.768.371,15 37.037.120,29 27.221.376,12 (-) Provisões para Operações de Crédito -4.789.046,04 -2.749.885,90 -7.538.931,94 -10.760.230,58

TOTAL 152.730.812,30 54.560.828,48 207.291.640,78 150.594.251,19

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação Empréstimo / TD A.D / Cheque Especial / Conta Garantida FinanciamentosFinanciamentos Rurais Total em 30/06/2018 Provisões 30/06/2018 Total em 30/06/2017 Provisões 30/06/2017 AA - Normal 11.629.035,04 0,00 0,00 102.834,30 11.731.869,34 16.454.843,03 A 0,5% Normal 96.132.084,08 2.935.871,17 5.777.167,05 28.254.676,88 133.099.799,18 -665.499,00108.740.521,70 -543.702,61 B 1% Normal 40.993.793,23 2.946.139,10 2.128.680,68 7.725.644,60 53.794.257,61 -537.942,58 18.822.371,28 -188.223,71 B 1% Vencidas 998.790,60 3.350,57 112.318,11 176.199,35 1.290.658,63 -12.906,59 650.812,88 -6.508,13 C 3% Normal 1.678.470,02 327.841,20 118.872,93 609.790,37 2.734.974,52 -82.049,24 1.944.175,85 -58.325,28 C 3% Vencidas 1.818.877,00 15.912,99 169.806,84 0,00 2.004.596,83 -60.137,90 778.396,14 -23.351,88 D 10% Normal 686.657,62 89.688,78 0,00 26.022,68 802.369,08 -80.236,91 681.482,02 -68.148,20 D 10% Vencidas 1.024.978,30 6.225,79 35.544,90 0,00 1.066.748,99 -106.674,90 823.121,57 -82.312,16 E 30% Normal 317.505,61 50.318,23 0,00 0,00 367.823,84 -110.347,15 524.834,22 -157.450,27 E 30% Vencidas 1.178.502,56 15.165,02 119.591,83 88.307,19 1.401.566,60 -420.469,98 1.127.499,15 -338.249,74 F 50% Normal 76.200,47 12.064,48 0,00 0,00 88.264,95 -44.132,48 960.467,83 -480.233,92 F 50% Vencidas 1.219.188,37 3.049,54 38.074,92 0,00 1.260.312,83 -630.156,42 1.232.035,54 -616.017,77 G 70% Normal 98.491,67 37.702,85 18.230,28 53.644,92 208.069,72 -145.648,80 338.328,70 -236.830,09 G 70% Vencidas 1.098.207,15 8.776,58 14.784,91 0,00 1.121.768,64 -785.238,05 1.049.050,12 -734.335,08 H 100% Normal 1.222.283,09 161.070,85 0,00 0,00 1.383.353,94 -1.383.353,94 1.984.551,16 -1.984.551,16 H 100%Vencidas 2.343.373,68 115.824,25 14.940,09 0,00 2.474.138,02 -2.474.138,02 5.241.990,58 -5.241.990,58 Total Normal 152.834.520,83 6.560.696,66 8.042.950,94 36.772.613,75 204.210.782,18 -3.049.210,10150.451.575,79 -3.717.465,24 Total Vencidos 9.681.917,66 168.304,74 505.061,60 264.506,54 10.619.790,54 -4.489.721,8610.902.905,98 -7.042.765,34 Total Geral 162.516.438,49 6.729.001,40 8.548.012,54 37.037.120,29 214.830.572,72 -7.538.931,96161.354.481,77 -10.760.230,58 Provisões -6.676.513,08 -400.711,02 -156.476,44 -305.231,40 -7.538.931,94 10.760.230,58 Total Líquido 155.839.925,41 6.328.290,38 8.391.536,10 36.731.888,89 207.291.640,78 150.594.251,19

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c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total

Empréstimos 36.033.368,11 49.951.808,19 38.657.472,19 124.642.648,49

Financiamentos 1.096.377,63 2.569.495,90 4.882.139,01 8.548.012,54

Financiamentos Rurais 5.120.625,01 18.148.124,13 13.768.371,15 37.037.120,29 TOTAL 42.250.370,75 70.669.428,22 57.307.982,35 170.227.781,32

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição Conta Corrente

Empréstimo / Financiamento

Título

Descontado Crédito Rural 30/06/2018

% da Carteira Setor Privado - Comércio 1.597.302,71 31.722.419,96 7.435.544,35 0,00 40.755.267,02 19% Setor Privado - Indústria 51.380,02 1.417.406,59 801.333,71 5.076.484,29 7.346.604,61 3% Setor Privado - Serviços 2.760.277,63 49.514.165,00 21.602.769,85 0,00 73.877.212,48 34% Pessoa Física 2.304.310,44 48.031.387,54 7.967.096,01 31.960.636,0090.263.429,99 42% Outros 15.730,60 2.505.281,94 67.046,08 0,00 2.588.058,62 1% TOTAL 6.729.001,40 133.190.661,03 37.873.790,00 37.037.120,29214.830.572,72 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Saldo Inicial (8.455.215,00) (14.315.562,58)

Constituições / Reversões no Período (2.585.854,74) (3.899.242,11) Transferência para Prejuízo no Período 3.502.137,34 7.454.573,13

Total (7.538.932,40) (10.760.231,56)

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2018 % Carteira Total 30/06/2017 % Carteira Total

Maior Devedor 5.655.970,73 3,00% 3.000.000,00 2,00% 10 Maiores Devedores 29.700.289,83 14,00% 17.770.558,63 11,00% 50 Maiores Devedores 62.992.597,61 29,00% 43.976.790,60 27,00%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Saldo inicial 22.344.119,92 11.466.545,16 Valor das operações transferidas no período 3.502.137,34 7.454.573,13 Valor das operações recuperadas no período (1.712.730,49) (823.893,18) Valor dos juros recebidos nas operações recuperadas (196.848,19) (19.092,51) Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas 4.237,74 2.559,32

TOTAL 23.940.916,32 18.080.691,92

h) Operações renegociadas:

Em 30.06.2018 as operações de crédito renegociadas pela cooperativa apresentavam um montante total de R$ 10.463.414,32, compreendendo as composições de dívidas, prorrogações,

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novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de operações anteriores.

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Modalidade 30/06/2018 30/06/2017

Avais e Fianças Honrados (a ) 397.138,09 528.290,65

Rendas a Receber 400.656,88 699.156,63

Serviços Prestados a Receber (b) 42.358,02 209.701,43 Outras Rendas a Receber (c ) 358.298,86 489.455,20

Diversos 1.725.589,77 899.520,44

Adiantamentos e Antecipações Salariais (d) 340.788,04 277.547,33 Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta (e ) 18.088,01 16.970,69 Adiantamentos por conta de imobilizações (f ) 900.968,40 304.838,59 Devedores por compra de Valores e Bens (g) 229.699,95 29.250,00 Devedores por Depósitos em Garantia (h) - 86.634,91 Impostos e Contribuições a compensar (i) 17.020,17 13.717,16 Títulos e Créditos a Receber (j) 20.166,89 39.281,25 Devedores Diversos – País (k) 179.608,41 131.280,51 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (l) (313.158,30) (336.170,61)

Total 2.210.226,44 1.790.797,11

(a) Refere-se a Créditos por Avais e Fianças Honrados. (b) Refere-se a rendas de convênios.

(c) Refere-se a receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do Sicoob Norte (R$ 331.472,57) e outras (R$ 26.826,29) .

(d) Refere-se a adiantamento de 13º salário (R$ 267.747,32) e adiantamento de férias (R$ 73.040,72).

(e) Refere-se a pagamento antecipado para aquisição de Imobilizado.

(f) Refere-se a gastos com reforma do PA03 Ouro Preto do Oeste, PA07 Jaru, PA08 Ariquemes, PA12-T14 e PA13 Colina Verde.

(g) Refere-se a Imóveis não de uso próprio vendidos a receber. (h) Refere-se a depósito judicial processo trabalhista.

(i) Refere-se a Impostos e Contribuições a compensar.

(j) Refere-se a valores a receber de tarifas.

(k) Em devedores diversos está registrados: diferenças de caixa (R$ 4.868,84) e pendências ( R$ 174.730,72) já regularizadas quase a totalidade.

(l)

Refere-se a provisão para outros créditos de liquidação duvidosa apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2682/1999.

(14)

7. Outros valores e bens

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Bens Não de Uso Próprio 3.670.905,50 2.898.539,61 Despesas Antecipadas 99.581,52 84.143,36

TOTAL 3.770.487,02 2.982.682,97

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista.

8. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB NORTE e ações do BANCOOB.

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Participações em cooperativa central de crédito 5.000.005,00 5.000.005,00

TOTAL 5.000.005,00 5.000.005,00

09. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Taxa Depreciação

Instalações 1.995.792,87 1.320.842,15 10% (-) Depreciação Acumulada de Instalações -623.765,09 -418.598,77

Móveis e equipamentos de Uso 1.565.353,27 1.326.504,37 10% (-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso -609.605,53 -473.049,61

Sistema de Comunicação 16.733,44 16.733,44 20% Sistema de Processamento de Dados 2.434.924,64 1.999.040,49 10% Sistema de Segurança 389.834,12 353.209,15 10% Sistema de Transporte 122.226,00 124.080,00 20% (-) Depreciação Acum. Outras Imobilizações de Uso -1.638.282,75 -1.264.069,98

TOTAL 3.653.210,97 2.984.691,24

(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas.

10. Depósitos

É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

(15)

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Depósito à Vista 75.681.224,35 62.582.445,42 Depósito a Prazo 79.291.340,72 78.526.701,05

TOTAL 154.972.565,07 141.109.146,47

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.2 84/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

Descrição 30/06/2018 % Carteira Total 30/06/2017 % Carteira Total

Maior Depositante 9.338.989,09 6,00% 5.042.210,11 4,00% 10 Maiores Depositantes 28.027.368,14 18,00% 21.605.087,89 15,00% 50 Maiores Depositantes 54.282.802,19 35,00% 44.273.815,15 32,00%

Despesas com operações de captação de mercado:

Descrição 2018 2017

Despesas de Depósitos a Prazo -2.278.321,27 -4.051.283,45 Despesas de Letras de Crédito do Agronegócio -276.104,30 0,00 Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor de Créditos -126.641,59 -105.982,29

TOTAL -2.681.067,16 -4.157.265,74

11. Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 30/06/2018 30/06/2017

Cooperativa Central 2.000.000,00 0,00 Recursos do Bancoob (a) (a) 35.033.352,39 21.089.505,12 (-) Despesa a apropriar Bancoob -2.436.784,81 -1.023.056,98

TOTAL 34.596.567,58 20.066.448,14

(a) O SICOOB CENTRO possui diversos contratos de repasses interfinanceiros com o Bancoob com prazos de vencimento entre 10/07/2018 e 20/06/2023 e taxas de juros entre 2% a.a. e 10,30% a.a.

12. Relações Interdependências

Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem.

Descrição 2018 2017

Recebimentos em Trânsito de Terceiros 50,11 2,11

TOTAL 50,11 2,11

(16)

13. Outras Obrigações

Descrição 2018 2017

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 132.338,63 142.341,59 Sociais e Estatutárias 1.379.559,73 1.670.531,86 Fiscais e Previdenciárias 547.635,12 459.370,00 Diversas 6.598.380,14 6.449.935,09 TOTAL 8.657.913,62 8.722.178,54

13.1 Sociais e Estatutárias Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Resultado de Atos com Associados (a) 1.061.495,28 971.569,47 Resultado de Atos com Não Associados 0,00 428.258,79 Sobras à disposição da Assembléia Geral 51.683,45 33.607,50 Cotas de Capital a Pagar (b) 266.381,00 237.096,10

TOTAL 1.379.559,73 1.670.531,86

(a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

(b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados.

13.2 Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Impostos E Contribuições Sobre Lucros A Pagar 107.831,85 46.858,41 Impostos e contribuições a recolher 439.803,27 412.511,59

TOTAL 547.635,12 459.370,00

13.3 Diversas

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 5.312,89 0,00 Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento (a) 380.988,85 307.490,45 Provisão para Pagamentos a Efetuar (b) 3.636.255,11 4.089.644,70 Provisão para Passivos Contingentes (c) 596.266,70 5.646,56 Provisão para Garantias Financeiras Prestadas (d) 459.598,43 245.082,73 Credores Diversos – País (e) 1.519.958,16 1.802.070,65

TOTAL 6.598.380,14 6.449.935,09

(a) Valores recebidos de terceiros para repasse em contas salário mantidas na cooperativa. (b) Referem-se substancialmente a provisão para pagamento de despesas com pessoal.

(17)

(c) Refere-se a provisão considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos judiciais em que a cooperativa é parte envolvida (Vide detalhamento na nota 30).

(d) Refere-se à contabilização, a partir de 31/01/2017 da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 31 de Dezembro de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 29.373.150,72. (R$ 14.325.559,62em 31/12/2016), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. (e) Saldo composto substancialmente pendências a regularizar de curto prazo e títulos

recebidos pela Cooperativa para posterior baixa de operações de descontos.

14. Instrumentos financeiros

O SICOOB CENTRO opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

15. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Capital Social 50.817.318,69 42.499.204,73 Associados 13.963 11.655

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 25%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

(18)

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 28/04/2018, os delegados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de Dezembro de 2017, no valor de R$ 6.926.699,17 e aumento da Reserva Legal no valor de R$ 1.479.348,79.

16. Provisão de Juros ao Capital

A Cooperativa vem provisionando juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

17. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 2018 2017

Recuperação de Encargos e Despesas 55.332,25 76.005,57 Reversão de Outras Provisões Operacionais 67.382,78 58.491,17 Rendas Juros Cartão de Crédito 541.776,61 431.627,41 Rendas Multas por Atraso - Cartão de Crédito 79.376,32 108.062,87 Crédito Receita SIPAG - Faturamento 133.070,17 58.353,61 Crédito Receita SIPAG - Antecipação 331.847,58 34.869,39 Rendas Intercâmbio - Cartão de Crédito 317.705,31 222.177,28 Atualização de Depósitos Judiciais 16.603,15 130.101,24 Outras Rendas Operacionais 105.514,05 540.701,39

TOTAL 1.648.608,22 1.660.389,93

17.1 Ingressos da Intermediação Financeira

Descrição 2018 2017

Rendas de Adiantamentos a Depositantes 240.351,08 608.712,49 Rendas de Empréstimos 16.078.597,9813.529.640,27 Rendas de Direitos Creditórios Descontados 5.104.245,56 5.525.994,54 Rendas de Financiamentos 844.114,25 589.716,68 Rendas Financiamentos Rurais - Aplicações Livres 0,00 453.662,06 Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações com Recursos Livres 466.048,39 0,00 Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados à vista

(obrigatórios) 416.563,83 0,00 Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados da Poupança

Rural 737.768,58 0,00 Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados de LCA 117.544,60 0,00 Rendas Financ Rurais - Aplic Repassadas e Refinanc 0,00 1.072.318,17 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 2.159.673,14 439.813,65

TOTAL 26.164.907,4122.219.857,86

18. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 2018 2017

Despesas de Cessão de Operações de Crédito -180.950,10 -412.550,11 Cancelamento de Tarifas Pendentes -10.216,06 -33.196,19 Provisão para Passivos Contingentes 0,00 -83.785,26 Despesas com Correspondentes Cooperativos -5.364,71 0,00 Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas -6.018,62 0,00 Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais -3.151,13 0,00 Contrib. ao Fundo Tecnologia da Informação -175.255,13 -168.567,90 Outras Despesas Operacionais -42.172,97 -89.412,02 Garantias Financeiras Prestadas -189.038,38 -18.343,01

TOTAL -612.167,10 -805.854,49

(19)

18.1 Dispêndios da Intermediação Financeira

Descrição 2018 2017

Despesas De Captação -2.681.067,16 -4.157.265,74 Despesas De Obrigações Por Empréstimos E Repasses -1.158.815,11 -1.000.766,25 Provisões para operações de crédito -2.517.588,22 -3.610.361,73

TOTAL -6.357.470,49 -8.768.393,72

19. Resultado não operacional

Descrição 2018 2017

Ganhos de Capital 410,00 2.961,33 Ganhos de Aluguéis 26.721,36 11.100,00 (-) Prejuizos em Transações com Valores e Bens 0,00 -41.920,00

Resultado Líquido 27.131,36 -27.858,67

20. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de <2018>:

Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco

P.R. – Vínculo de Grupo Econômico 823.776,03 0,2% 4.808,72 P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 29.814,22 0,01% 134,50

TOTAL 853.590,25 0,21% 4.943,22

Montante das Operações Passivas 308.779,47 0,36%

Operações ativas e passivas – saldo em <2018>:

Natureza da Operação de Crédito

Valor da Operação de Crédito

PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa)

% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total

Cheque Especial 7.434,26 66,93 0% Conta Garantida 23.107,75 171,70 1% Crédito Rural 661.457,56 4.372,34 2% Empréstimo 161.872,25 931,52 0% Financiamento 89.557,99 447,79 1% Títulos Descontados 29.098,80 145,51 0%

(20)

Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %

Depósitos a Vista 1.698.377,19 2,25% 0%

Depósitos a Prazo 4.689.620,38 4,95% 0,5%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Natureza das Operações Ativas e Passivas

Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas

Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva

Desconto de Cheques 1,8% 1,20%am à 5,25%am Empréstimos 1,9% 1,35%am à 6,49%am Financiamento 1,56% 1,29%am à 4,99%am Aplicação Financeira - Pós

Fixada 87,8% 70%aa à 100%aa

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2018

CPR (física, financeira, coobrigações) Empréstimos e Financiamentos 0,16% Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,05%

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas

Crédito Rural 430.000,00 Empréstimos e Financiamentos 1.435.500,00

TOTAL DOAÇOES

As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes:

No primeiro semestre de 2018, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2018 (R$) Honorários 214.537,12 Cédulas de Presença 207.506,68 Encargos Sociais 84.408,76

21. Cooperativa Central

A COOPERATIVA DE CREDITO DO CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA- SICOOB

CENTRO - SICOOB CENTRO, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CCC DO NORTE DO BRASIL - SICOOB NORTE, que representa o grupo formado por suas afiliadas

perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB NORTE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas

(21)

(cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB NORTE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CENTRO responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB

NORTE perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever,

proporcionalmente à sua participação nessas operações.

As demonstrações contábeis do SICOOB NORTE, em 31/12/2017, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 30/01/2018, com opinião sem modificação.

22. Gerenciamento de Risco

Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das Resoluções CMN n.º .3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012.

Em razão disso, foi criada no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais, que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das exigências previstas na Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atendê-la plenamente a partir de fevereiro de 2018.

22.1 Risco operacional

As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

(22)

22.2 Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da COOPERATIVA DE CREDITO DO

CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA- SICOOB CENTRO objetiva garantir a aderência às

normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, a COOPERATIVA DE CREDITO DO CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA-

SICOOB CENTRO aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do

Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting). No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a

COOPERATIVA DE CREDITO DO CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA- SICOOB CENTRO

possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade.

22.3 Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito da COOPERATIVA DE CREDITO DO CENTRO DO

ESTADO DE RONDONIA- SICOOB CENTRO objetiva garantir a aderência às normas vigentes,

maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a COOPERATIVA DE

CREDITO DO CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA- SICOOB CENTRO aderiu à estrutura

única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a COOPERATIVA DE

CREDITO DO CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA- SICOOB CENTRO possui estrutura

compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

22.4 Gerenciamento de capital

A estrutura de gerenciamento de capital da COOPERATIVA DE CREDITO DO CENTRO DO

(23)

e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a COOPERATIVA DE CREDITO

DO CENTRO DO ESTADO DE RONDONIA- SICOOB CENTRO aderiu à estrutura única de

gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

23. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

24. Índice de Basileia

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR) , apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:

Descrição 30/06/2018 30/06/2017

Ativos Ponderados pelos Risco (RWA) 248.112.034,44 182.620.067,16

Patrimônio de Referência (RWARPS) 68.171.473,55 52.462.781,47

Patrimônio de Referência (RWARPS + ACP) 23.740.608,73 29.773.444,13

Capital Principal - CP 12.783.404,70 29.773.444,13

Nível I 15.522.705,71 29.773.444,13

Adicional de Capital Principal - ACP 4.565.501,68 0,00

Índice de Basiléia % 27,48% 28,73%

Razão de Alavancagem (RA) % 19,99% 19,57%

Índice de imobilização % 5,36% 5,76%

(24)

25. Provisão para demandas judiciais

É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões:

Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Provisão para Contingências Depósitos Judiciais Provisão para Contingências Depósitos Judiciais

Para Interposição de Recursos

Trabalhistas 5.646,56 0,00 5.646,56 86.634,91 Outros 590.620,14 0,00 142.954,46 0,00

TOTAL 596.266,70 0,00 148.601,02 86.634,91

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CENTRO, dos processos judiciais em que figura como polo passivo, foram classificados como perdas possíveis 13 processos, totalizando R$ 357.598,30.

Ji-Paraná/RO, 27 de Julho de 2018

_______________________________

CLEUSA APARECIDA NEGRINI TARNOSCHI Diretora Administrativo/Financeiro

______________________________________ FRANKLIM MOREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR Diretor Operacional

______________________________ CLEIDE MELO RIVELLO ALTAFIM Contadora – CRC/RO nº: 005869/O-4

(25)

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