MARÇO, 1981 1
DISTRIBUIÇAO
DIAMÉTRICA
DE
ESPÉCIES
COMERCIAIS
E
POTENCIAIS
EM
FLORESTA
TROPICAL
UMIDA
NATURAL NA AMAZONIA
E M B R A P A
CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TR6PICO ÚMIDO Belém, Pará
MINIISTWO
DA AGRiCULTURAAngelo Amaury Stabile
Diretoria
Execrritiva
da
EMBRAPAEliseu Roberto
d e Andrade
Alves-
PresidenteAgide
Gorgatti
Netto
-
DiretorJosé
PrazeresRamalho de
Castro
-
DiretorRayrnundo
Fonseca Souza-
DiretorChefia do
CPATU
Cristo Nazaré Barbosa do Nascimento
-
ChefeJosé
FurlanJúnior
-
Chefe Adjunto TécnicoAntônio
ItayguaraMoreira
dos SantosBOLETIM DE PESQUISA, NP 23
DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE ESPECIES COMERCIAIS
E
POTENCIAISEM
FLORESTA TROPICAL UMIDA NATURAL NA AMAZONIAJoão
Olegario
Pereirade
Carvalho EngP Florestal, Pesquisador. do CPATUE M B R A P A
ISSN 0100-8102
Centro
de
Pesquisa Agtopecuária
do
Trópico
Úmido
Trav. Dr. Enéas
Pinheiro,
s/n CaixaPostal,
4866.000
-
Belém, PAtelex (0911 1210
1
Carvalho, João Olegário Pereira deI
Distribuição diamétrica de espécies comerciais e potenciais emfloresta tropical úmida natural na Amazônia. Belérn, EMBRAPA-CPATU,
I
I
I
34p. ilust. EMBRAPA-CPATU.
Boletim de Pesquisa, 23).I
1. Arvores-
Medição-
Brasil - Pará. 2. Florestas-
M aneja
-
Brasil-
Pará. 1. Titulo. 11. Série.MATERIAL
E
MÉTODOS. . .
,... . .
Características
da Area . . .D~STRIBUIÇAO
DIAM%TRICAUE
ESPÉCIES COMERCIAiSE
POTENCIAIS EMFLORESTA
TROPICAL UNIIDA NATURAL NA AMAZONZA (1)RESUMO: E apresentado estudo da frequência de Qniores, volume
e composição da mata em diversas classes de diâmetro, em hrea d e fioresta tropical úmida não explorada, localizada na Floresta Na-
cional da Tapajds. A importância do trabalho est6 relacionada aos futuros planejamentos ds manejo para a floresta alta de terra firme, sem ocorrência de babaçu. no baixo Tapajóç. Foram consideradas
cerca de 140 espécles pertencentes a 32 famílias. Todas as Amo-
res a partir de. 15 crn de diâmetro foram medidas e distribuídas em
quinze classes diarnétricas. Algumas espécies ocorreram em ate dez classes diarnétricas distintas, outras, no entanto, somente em uma classe. O Matamatá IEschweilera spp) foi mais frequente, com
11,21%, seguido da abiurana { S q m t a ~ a e ) , com 10,07% e da andim- ba ICarapa guianensis Aubl.), com 9,90% Concluiu-se que: há va- riações na freqüência diamétrica das Qrvores em diferentes especies; as espécies de vida longa ocorrem c o m alta freqüência em todas as
classes; o volume está relacionado com a freqüência d e ãrvores por
esp6cie; e a forma geral da distribuição das classes diarnétricas das árvores da floresta pluvial amazônica, provavelmente, apresenta uma distribuição quase balanceada, ocorrendo a maior freqtigncia nas
classes menores.
O
manejo de florestasnaturais
deveser
precedido d e
estudos paradirecionar
aescolha do
método aser adotado
[Vale, 19721.Dentre
esses estudos básicos necessários estao
inventário dere-
cursos florestais,
quepossibilita
a
análise
da
distri buiçáo
do volu-
m e
porclasse
de diâmetro epor
espécie,da
distribuiçãodos
indiví-duos
porclasses de
diâmetro eda composi-áo especifica da
flores-
t a .
Estas
inforrnaqões
possibilitamestabelecer
o potencial madei-reiro das esp6cies
cornercializáveis
erecomendar
estudostecnol6-
gicos
para
as espécivsflorestais
maisfrequentes
ede
maiores vo lumes, cujas c a r a c t e r i ~ t i c a s sejampouco
conhecidas.
Permitem
também prever os
tratamentos
silviculturais
mais
aconselháveis
a
serem empregados no manejo
da
florestanatural
[Vale, 19721.No período
d e
1954 a 1956, Heinsdijk & Bastos (1963)desenvol-
veram
trabalhos
em umafaixa
de doismilhões
de
hectares entre osrios Tapajós c Xingu, às
p r o x i m i d a d ~ s do rio
Amazonas, Dentre os diversos objetivos a que sepropunham,
estavaincluído
umestudo
sobre os diân-i~tros das árvores, naquelafaixa
devegetacão,
maisespecificamente
a relaqão entre o diâmetro aaltura
do
peito (DAP)e
o
comprimentode
fcste comercializáve!das
árvores,
bem
com?a
composição
da floresta
não explowda.O presente
trabalhe
objetjva omelhor conhecimento
arespeito
da composicão específica
dafloresta tropical
do
Tapajós, da freq5ên- ciad e
árvorescomerci~lizázejs
por
espéciee
porclasse
de diâmetro.
comotambém
do volume porespécie
evolume por
classede
diâlne-tro. Estas i n i o r m a q õ ~ s
destinam-se a subsídiosa elahoracão de
pls-nos
de manejoenvolvendo
a área dafloresta
alta
sembabaçu
daregião do
baixo
Tapajós eformacões
florestaissimilares.
MATERIAL E
MÉTODQS
Características
daárea
Este estl;clo foi
realizado na Floresta Nacional do
Tapajós, em. I . '
vo
apresenta-$e$ano e ' o
solo*'é do tipdLatossolo
Amarelo DiçtWfi-.
co,
textura muito argilosaA
área
amostra, ondeforam
medidas as árvores, era de 35 ha, subdividida emquadras de
1 hapara
tornar mais fácil a coleta deda-
, . _
dos. - . >
Espécies
Foram consideradas cerca'de 140 espécies agrupadas em 32
fa
mílias(Anexo
I). A identificação foifeita
tio Laboratório de Botâni-ca
do
CPATU-EMBRAPA. A relação entre nomes científicos everna-
culares
foi a mesma considerada no inventário florestal da ~ a n t i r é m . Cuiabá; realizado e publicado peloInstituto
Brasileiro de Desenvolvi- mento Florestal-
IBDF.m .
c ,
Medições
-
Arvores medidasForam
medidas
todas asárvores,
com
DAP
[diâmetroa
alturado
peito) igual ou superior a 15 cm
.
Asespécies
consideradas são re- lacionadas em Anexo. , r-
Classes de diâmetroAs árvores
medidas
foram distribuídas
emquinze c l a ~ s e s
dia-métricas [desde a
classe dois
até a 161, como vemos na Tabela 1. -Medições
no campoAs
árvores
foramidentificadas pelo
nomevulgar,
medidase de-
vidamente numeradas.Para
as medições de diâmetro foi utilizada f i t a diamétrica. As medidas foramtiradas
ao DAP,ou
imediatamen- t e acima da sapoperna, quando a árvoreapresentava
t a lcaracteristi-
ca. As medições em altura foram efetuadas com
um
hipsômetro
TABELA 1
-
Classes de dhuetm utilizadas para estabelecer a d[strIbuiçáo das f reqii6nciasClasse Limi ts Inferior tlmite Superior
fcml [cml
Para fins de análise, as árvores foram
separadas
porespécies
edistribuídas
nasclasses
diamétricas,de
acordo comcritério
pré-esta-belecido
apresentado na Tabeia 1.Calcularam-se,
para
toda aárea
estudada, afrequência
deárvo-
res por espécie, a freqüência de árvores
por
classe
de
diâmetro, a frequênciad e árvores por espécie
por classed e diâmetro
e a fre-uência
total
das árvoresmedidas.
Calcularam-se ainda o número
de
árvores
por hectare, o númerode 6rvores por hectare por espécie e a percentagem de
ocorrência
de
cada espécie.
tal e a percentagem de volume por espécie. Para o
cálculo
devolu-
me
foi
utilizado
o Fatorde
Forma 0,7, recomendado por Heinsdijk &Bastos C19631 para as florestas naturais
da
Amazônia.RESULTADOS
E DlSCUSSAO
A Tabela 2 apresenta a freqüência de árvores por
espécie
por
classe de diâmetro. Os dados mostram que algumas especies apre- sentaramfrequência
muito alta, como a andiroba [Carapaguianerèsis
Aubl
.
1,
enquanto que outras, f requências baixíssirnas, como açoita- cavalo [kuehea specioça Wilid)
e amaparajuba
[Manilkaraparaensis
Hub
.I.
Algumas espécies como a andiroba
(Carapa
guianensis
Aubl.
j,aroei ra (Astronium gracile Engl
.
1
e a castan heira-do-brasiI IBerthoIle-tia excelsa
Ducke)
ocorreram em até dezclasses d e
diâmetro, há po- rém aquelas queocorreram
somentee m
uma ou duas classes, como o angel im-rajado (Pithecel~bium racemosum Ducke), o cocão[Crudia
glaberrima (Stend) Macbr] e a sumaúrna [Ceiba pentandra
Gaert]
.
Há espécies, comocaraipé
CAspidospermanitidum
Benth.
),o
caucho
[CastilI~a
ulei
Warb.3
e o uxi[Endspleurra
uchi [Huber) Ducke], que ocorreramapenas
nas classes dois e três, enquanto outras,como
a cupiú ba (Goerpia glabraAubl
.
1,
o pau-d'arco [Tabebuia ochracea [Cham.] Standl.) e a sumaúma, ocorreram desde a classe quatro até a doze, predominando o intervalo de oita a doze.A Tabela 3 apresenta a frequencia de árvores por espécies em
números percentuais. O matamata ocorreu com maior freqüência
11 0,21
%I,
seguido
da
abiurana [10,07%1 e da andiraba[9,09%).
De- vese esclarecer quesão
mais de duas espécies do gênero Eschwei-lera
que formam o grupo matamatá, assim como espécies dos gêne-c4
-
03 M
7 F
cu m e -
TABELA 3 - Freqiiência de binrores por espécie em percentagem na mata densa
sem babaçu na Floresta Nacional do Tapajóa
TABELA 3
-
(Continuação]Nome Vulgar árvores NP de
A Tabela 4 mostra o volume de arvores por
espécie,
o
volumepor
hectare
por espécie e apercentagem
devolume
por espécie.TABELA 4
-
Volume comerciai por espécie, volume por hectare por espécie epercentagem de volume por espécie das árvores estudadas na ma- ta pluvial densa sem babaçu na Floresta Naciona! do Tapaj6s
Nome Vulgar Volume
TABELA 4
-
IContisiuaçáo3Nome Vulgar Volume
TABELA 4
-
{Continuação]Nome Vulgar Volume
TABELA 4
-
{Continuação]Nome Vulgar Volume lm3) % Volume
O volume comercial encontrado
desde
a
classedois
até a d a s . 16 foid e
7.091,432 m3 e o volume comercial por hectare foi de202,613 m3.
O volume por espécie está relacionado com a freqüência de ár-
vores por espécie, entretanto tal não
ocorre
para determinadas espé-cies, cujas árvores apresentam
somente
grandes diâmetros,por
exemplo, a Castanhei ra-do-brasil
[Bertholletia excelsaDucke),
a qua-ruba-verdadeira
(Vochysia
maximaDucke)
e aquarubarana
(Erisma
uncinatum
Warm
.). A relação não acontece também,no caso
com
trário,
para
as espécies que apresentamsomente
árvoresde
peque-nos diâmetros,
por
exemplo, freijó branco (Cordia bicolor A . DC.I .
ucuubarana
[lryanthera
sp.1
e urucu-da-mata (Bixa arboreaHub.
1.
A Tabela
5
mostra adistribuicão
das freqüênciasdas
árvores edo volume por hectare e por classe
de
diâmetro.A distribuição das frequências mostrou que, de
um
modo geral, a medida em quecresce
a classe diamétrica diminui a frequência.ou seja, a
menor
classe
diamétrica
(classe
2)
apresentaa
maior fre-qüência, sendc que esta
decresce
atéatingir
o seu menor índice namaior classe diamétrica (classe 16).
O
mesmo éobservado
em
re-lação
a
distribuiçáo
dos
volumes.
Estas observaçóss comprovam avalidade. para a
mata
estudada, da lei encontradapor
Liocourt, cita-da
em
Paraná
I1979)
e Heinsdijk 8Bastos
(19631,
querege
o desenvol- vimento do número de árvores em povoamentos equilibrados: " onii-
mero de árvores apresenta um desenvolvimentogeométrico
decres-
centeem
relação ao crescimento diamétrico". Concorda ainda com a afirmativa deLoetsch,
citada
por Barros E1980): "as distribuiçõesde diâmetros decrescentes são encontradas
principalmente
emFlo-
restas Naturais que apresentam árvores de todas as idades".Esta
informação é
importante
para
a
programação do manejo da floresta. principalmente .no que diz respeito aos sistemas e intensidades de exploração, assimcomo
aos métodos si lviculturais aserem
adotados,de maneira que a floresta seja manejada
sem
sofrer grandesdistúr-
bios
ecoIógicas
.
I IJ A R A N A 30 A N D I R D B A 2 o 10 c l o i í e d e d i b m e t r o C l o s s e d e d i b m e t r o J U T A I - A C U C I a r í e d e d i â m e t r o
O
histograma
da andiroba [Carapa guianensis Aubl.
j mostra umadiçtribuicáo
aproximadamente balanceada até aclasse oito. Aproxi-
ma-se bastante
do histograma geral.A
Jarana
(Holopyxidium jaranaDucke]
apresenta uma freqüência muitoalta
nas
classes maisjovens,
que vai baixando desuniforme-mente,
a
medida que osd i â m e t r o s
aumentam.Nas
classesdez
edoze
a freqüêt:cia é nula,apesar de
apresentar
3% naclasse
onze e1% na
classe
treze.A
cupiúba
[Goupia gtabraA u b l . ] ,
nas
formas d epl5ntrrla
ede
va- rinha, éuma
espécieencontrada
e m grandequantidade
nasmargens
de estradas, picadas
d e
exploracão
e clareiras deixadase m m a t a s
exploradas. Pode-se dizer, portanto, que a cupiúba necessitad e
mui- ta luz nos estágiosreferidos,
daí o histograrna demonstrar aausen-
cia de
arvores nasclasses
dois etrês,
uma vez que o trabalho foi desenvolvido srnfloresta
p r a t i c a m e n t evirgem,
semmuita
penetracãode luz.
O
histograma
do jutaí-açu[Hyrnenaea courbaril
L . }corneca
aapresentar irregularidade na frequência a
partir
da classe
cinco, po- rém a distribuição permanece quase uniformeai6
a
classequatorze,
na qual a frequência torna-se nula.
O
Freijó-branco
[Cordia
bicoIor A .DG.
1,
espécie
que raramentealcanca
grandes diâmetros.apresenta
uma
vidacurta.
On ú m e r o
de
exemplares que passa de umaclasse
para asuperior
é muitomenor
que os504'0
que
constituem a regra mencionada porHeinsdijk
&Baç-
tos [1963].Segundo Heinsdijk
8 Bastos (1963) é muitoprovável
que a forma geraldos
histogramas dadisiribuicão
por classe de diâmetro dasa r -
vores d a florksta pluvial amazõnica sejam a i s
ou menos igual a daCastanheira (Bertholletia
exçelsa
Ducke].
Dentre os histogramasrnostr~dos
neste trabalho, o que mais se aproxima do histograma dada
castan beira.
Essa distribuícão aproximadamente bafanceada, obtida a partir doníirnero
total de árvores
estudadasneste
trabalho, seria a forma geral mais aproximadada
distribuicão diametrica de uma floresta pluvial tropical.As
classes
mais
jovens
apresentam maior ocorrênciade
elemen-tos, porém
há
grande perda ainda quenão
atinja os 50% daregra
mencionada anieriorrnente.
Na
classe dois[classe
mais jovem)a
percentagem d e
ocorrência
e d e 4.2,5%, na classe trêssofre
umar?-
duqão e chega a 24,5O/0 e na classe quatrochega
a 135%.A
partir da classe cincoa
percentagem deocorrência
continua
diminuindo,chegando
a atingjr 0,02%na classe
i 6 e daíein
diante a ocorrênciaé nula.
A
discussão
dosresultados permite
as seguintesc ~ n c ( u ç õ e s
:-
H6 variacão na freqüência das árvores para asdiferentes
espécies-
Das
espécies q u e têmum
ciciode
vidalongo,
grande parteocorre
con-i
alta frequenciaem
todasa s
classes diamétricas,outras
somente nasclasses
de diâmetromaiores.
-
Em
geral, ovolume
por espécie estárelacionado
com
afre-
quência deárvores
porespecie
.-
Para espécies com distribuicão quaseuniforme
o
volume ésempre
maiornas
classesd e
diâmetros maiores.CARVALHO, J .O. P. de. Distribuição diamétrica de es pécies comerciais e potenciais em floresta tropical úirnida natural na Amazônia. Belem, EMBRAPA- CPATU. 1983. 34p. (EMBRAPA-CPATU. Boletim de Pesquisa. 231.
ABSTRACT : This work studies, in a area of a tropical rain forest, the frequency of trees, the volume and the composition of the forest a t
various diameter classes. It will be very important for studying and planning the management t o the high forest of the plateau, whers
does no€ occur the "babacu" palm, in the region of Tapajós river. Twenty-two families and about 140 species were examined. All of the trees, with diameter of 15 cm and above, were measured and dis- tributed in 15 diameter classes. Some species occurred up to 10 clas-
ses, other occurred only at one cIass. The conclusions are: there is variation of frequency in different species; the species of long life are very frequent at all of the classes; the volume is connected with the frequency of tree for species; and the general form of distribu-
tion of the diameter classes in the Amazon rain forest, prsbably prasents a curve line nearly balanced with higher frequency in ths larger classes.
BARROS, P . L . C. de. Estudo das distribuicões diamétricas da floresta da planalto
Tapaj6s-Pará . Curitjba, 1980. 123p. Tese mestrado.
CARVALHO, J .O. P . de. Inventário Diagraóstico da Regeneracão Natural da Vega- taçáo em drea da Floresta Nacional do Tapajáç. Beiem, EMBRAPA-CPATU,
1980. 20p. [EMBRAPA-CPATU. BoIetirn de Pesquisa, 2).
HEINSDIJK, D . 8 BASTOS, A.M. inventários Florestais na Amazônia. B. Setor Invent. Flor., Rio de Janeiro, (61: 1-10, 1963.
INSTITUTO BRAS! LEI R 0 DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL. Grupo de operacões da Amaz6nia. BeIém . Inventário Floresta! da Santarém-Cuiabá Belem, 62p. PARANA, Universidade Federal. Centro de Pesquisas Florestais. Inventário FIO-
resta1 da Região de Influência da Represa de Itaipu; sub-projeto manejo "pro- tetivo-produtivo" para as florestas nativas. Curitiba, 1978. 32p.
ANEXO
Famílias, gêneros e correspondência entre nomes cientificos e nomes vuiga-
res das espécies estudadas na mata não explorada. sem babaçu. na Floresta Ntt- cional do Tapajós.
ANACARDIACEAE Astroniurn sp
Astronium gracile Engl
.
Tapirisa guianensis Aubl.
ANNONACEAE Duguetia sp Duguetia sp Guatteria sp Guatteria s p Guatteria s p APOCY NACEAE Aspidosperrna spHimatanthus sucuuba (Sprucel Wood Himatanthus sp Himatanthus s p Aroeira Muiracatiara Tatapiririca Envi ra Envi ra-surucucu Envira-barbat imão Envira-branca Envira-preta Araracanga Molang6 Sucuuba Sucuuba-branca Sucuuba-verrnel ha ARALIACEAE
Didymopanax morototoni (AubI.) Decne et Planch Morototó BIGNONIACEAE
Jacarenda copaia (Aubl . ] D. Don Tabebuia ochracea (Cham
.
) Standl BIXACEAEBixa arborea H u b . BOMBACACEAE
Bombax globosum Ducke Bombax s p
CARY OCARACEAE
Caryocar rillosum (Aubl . I Pers. CELASTRACEAE
Goupia glabra Aub!. COMBRETACEAE
Terminalia argentea Martet Zucc
.
EUPHORBIACEAEGiycidendwon a- [Poir] Sfend Hevea s p
Mabea s p
FLAcOU RT1 ACEAE
Laetia procera IPoepp.
I
Eochi GUTiIFERAE Rheedia ep Rheedia sp S i p a m a guianensis Aubl . Symphonia sp HUMLRIACEAEEndopleura uchi [Huberl Ducke
Saccoglottis guianensia Behth Saccaglottis s p
LAURACEAE
Aioua spp Aniba spp Aniba sp
Aniba duckei, Kostermans Licaria spp
Mezilaurus sp
Mezilaurus i t a b (Meiss) Mer. Mezilaurus lindaviana Et
.
Mez. Nectandra s pNctandra miranda Sandwith
-tea çp
LECYTHIDACEAE
Bertholletia excelsa Ducke Coiiratari spp
Eschweilera spp Gustavia sp
Holopyxidium jarana ~ u c k e Lecythis usitafa var. paraensis
LEGUMINOSAE
Alexa grandiflora Ducke
Apuleia molaris Spruce et Benth
Caesalpinia paraensis Dricke
Copaifera sp
Copaifera sp
Crudia glaberrima (Stend) Macbr Crudia sp
Derris spruceana [Benth] Ducke
Dialium sp
~Diplotropis purpurea var. brasiliensis
Dipteryx odorata AubI
.
EnteroIobium rnaximum Ducke
Enterolobium schomburgkii Benth
Hymanaea cf
.
courbarii L.Hymenaea intermedia Ducke
Hymenaea parvifolia Huber Hymenolobium excelsum Ducke Hymenolobium fiavium Kleinh
Mora s p Ormosia sp
Orrnosia sp Ormosia sp
Parkia rnultijuga Benth Peltogyne sp
Piptadenia sp
Piptadenia suaveolens Miq
.
Pithecelobium racemosum Ducke
PIatymiscium sp Sclerolobium sp
Sclerolobium sp
Sclerolobium crysophyllum P . et Endl
.
Stryphnodendwon pulcherrimum (Wild .) CHook
Swartxia sp
Swartzia stipulifera Harms
Tachigalia myrmecophilla Ducke
Vatairea s p
Vataireopsiç speciosa Ducke
Leguminosae MALPIGHIACEAE Byrsonima sp Melancieira Amarelão Mui rapixuna Gopaíba Copai barana Cocão Jutairana Facheiro Jutaí-pororoca Sucupira Cumaru Tirnbaúba Favei ra-da-rosca Jutaí-açu Jutaí Jutai-mirim Angelim Angelim-da-mata Pracuuba Tento Tento-folha-graúda Tento-folha-mida Favei ra-arara-tucupi Coataquiçaua Faveira Faveira-folha-fina Angeiim Macacauba Taxi Taxi-branco Taxi-vermel ho Faveira-barbatimão Coracão-de-negro Gornbeira Taxi-preto Faveira-bolacha Faveira-amargosa Outras legum inosas
MELASTOM ATACEAE
MELIACEAE
Carapa guianensis Au 61 Cedrela odorata L. MORACEAE
Bagassa guianensis Aubl
.
Brosimum spBrosimum s p Brosimum sp
Brosimuim guianensis
.
Aubl.
HuberBrosimum lactescens [S. Moorej C . C. Berg Erosimum obovatum Duc ke
Brosimum parinarioides Ducke CastiHoa uIei Harb
Clarisia racemosa Ri.iir & Pav,
Helicortylis penduculats Ben
.
MYRISTICACEAE Iryanthera s p Iryanthera s p ViroIa sp Virola s p
Viroja rnelinonii (Benl A . S . Smith
OLARAÇEAE
Minquartia sp Minquartia sp ROSACEAE
Licaria incana Aubl .
SAP I NDACEAE
Talisia cf. carinata Rdlk SAPOTAC EAE
Manilkara huberi [Ducke) StandIey Manilkara paraensis Hub
Microspholis s p Myrtiluma sp Nemaluma s p Pouteriã sp
Pouteria guianensis Aubl . Syzygiopsis pachicarpa Pires
Syzygiopsis obtancealata Pires Syzygiopsis opgositifolia Ducke
SI MARU BACEAE
Sirnaruba amara Aubl.
STERCULIACEAE
Sterculia pilosa Ducke
TILIACEAE
Apei ba echinata var
.
macropetala Pente-de-macacoLuehea speciosa Willd A~oita-cavalo
VOCHYCIACEAE
EI-isma uncinatum Warm
.
GuarubaranaQualea paraensis Duc ke Mandioqueira
Vochysia sp Quaruba