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As diferenças entre grupos, particularizadas em ensaios e documentários, dão lugar às semelhanças humanas, singularizadas nas ficções.

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Academic year: 2021

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As diferenças entre grupos, particularizadas em ensaios e documentários, dão lugar às semelhanças hu- manas, singularizadas nas ficções. Vejamos a comprovação no texto: ―Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas e leitores‖. Comentário sobre as outras alternativas: a) O texto não faz referência a teses acerca das diferenças entre os grupos étnicos. c) Deduz-se do texto que as diferenças entre grupos são apontadas com menor rigor nas ficções do que em ensaios científicos ou documentários étnicos, visto que elas inventam ―experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a to- dos, protagonistas e leitores‖. d) O correto desta alternativa seria: os valores particularizados em ensaios e documentários ganham maior alcance quando singularizados nas ficções ―, mas o que torna o romance irresistível é a história singular de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade de sua experiência‖). e) As experiências humanas não são singularizadas nos documentários e ensaios, e, sim, nas ficções: ―...o que torna o romance irresistível é a história singular de Amir...‖.

Somente o item III está correto: ―Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças particulares entre gru- pos, ela inventa experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim‖. Co- mentário sobre os demais itens: I. Errado: Não há oposição (apesar de = concessão) entre a opinião dos pais e a do autor. Ao contrário, eles achavam a ficção fundamental para a ‖formação‗ do filho: ―mas deixa- vam claro que meu interesse pelas ficções era uma parte crucial (e aprovada) da minha ‖formação‗‖. II.

Errado: Para o autor, tanto documentários e ensaios quanto ficções ampliam nossos horizontes. Porém, a ficção possui ―uma mágica suplementar‖, o que a torna mais atrativa.

A mágica suplementar é o fato de a ficção nos revelar, a partir de um indivíduo fictício, a semelhança entre a humanidade dele e a nossa: ―no meio das diferenças particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim‖.

As duas expressões se equivalem semanticamente. Comentário sobre as outras alternativas: a) sequer exigiam que as ditas ficções fossem edificantes = nem ao menos impunham que fossem moralizadores; b) eram tratados com a mesma deferência = eram tratados com igual consideração; c) a ficção opera uma mágica suplementar = a ficção produz um encanto adicional; e) afastado de nós pela particularidade de seu grupo = distanciado de nós pela peculiaridade de sua etnia.

Para o autor, ao contrário do que afirma a alternativa A, a ficção é uma ―escola de vida‖. Vejamos no texto:

―Existe a ideia (comum) segundo a qual a ficção é uma ‖escola de vida‗: ela nos apresenta a diversidade do mundo e constitui um repertório do possível‖. Todas as outras afirmações encontram comprovação no texto: a) não deixa de creditar à formação que recebeu em casa um valor que ele próprio viria, quando pai, a incorporar como formador: ―Eles sequer exigiam que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor cultural estabelecido. (...) Quando foi a minha vez de ser pai, agi da mesma forma‖. c) deparou-se, ao ler o romance de Khaled Hosseini, com mais um caso em que se pode constatar a ―mágica da ficção‖:

―Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim‖. d) não considera que o caráter fic- cional de um romance seja um obstáculo para a compreensão da realidade humana: ―no meio das diferen- ças particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a descobrir o que há de humano em mim‖. e) entende que uma história fictícia pode ampliar nossos horizontes ainda mais do que um documentário realista: ―Certo, documentários e ensaios ampliam nossos horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar‖.

O sujeito de ―pode revelar‖ é ―um ensaio‖ (= um ensaio pode revelar); o verbo ―haver‖ também está bem empregado; o sujeito de ―cabe‖ é ―dar viva expressão‖ (dar viva expressão cabe às ficções). Obs.: Quando o sujeito for oracional, isto é, uma oração subjetiva, o verbo da oração principal fica sempre no singular.

Correção das demais alternativas: a) o sujeito de ―ser dado a reconhecer‖ é oracional, por isso o verbo

―ser‖ deveria estar no singular: que filmes e romances constituem elementos vitais para a formação dos filhos (sujeito oracional, ou seja, formado por verbo) é dado a reconhecer (...). b) O sujeito do verbo ―ter‖ é

―as ficções‖, com núcleo no plural, por isso o verbo deve ir para o plural (= Ainda que as ficções – sujeito – não tivessem outros méritos...). c) As formas ―Sejam‖ e ―representam-se‖ estão erradas, pois devem con- cordar com o núcleo ―caracterização‖. Vejamos na ordem direta: A caracterização de valores étnicos re- presenta-se de modo distinto do das ficções, seja num ensaio ou num documentário. e) O sujeito de ―vir a inspirar‖ é ―o respeito pelas ficções‖, cujo núcleo é respeito – singular. Assim, a forma verbal deve ficar no singular. (= O respeito pelas ficções viria a inspirá-lo na educação de seus filhos).

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Na passagem da voz ativa para a passiva analítica, o objeto direto (o respeito de meus pais pelas ficções) passa para sujeito paciente; troca-se o verbo (transmiti) pelo ―ser‖ no mesmo tempo e modo (= foi) e acrescenta-se o particípio do verbo da voz ativa (= transmitido); o sujeito da ativa (= eu) passa a agente da passiva, precedido da preposição ―por‖ (= por mim): O respeito de meus pais pelas ficções foi transmitido por mim.

A frase da alternativa A é uma reescritura equivalente à frase do enunciado. Correção das demais alternati- vas: b) A vida ficcional, diferente da minha, ajuda-me a descobrir a minha humanidade. c) A outra verdade de uma vida ficcional ajuda-me a descobrir o que há de humano em mim. d) A ficção de uma vida diferente da minha ajuda-me a descobrir a humanidade que existe em mim. e) A vida de ficção, diferente da minha, ajuda-me a descobrir o quanto tem de humano em mim.

A única forma correta é ―para a qual‖ (não era considerado uma perda de tempo para a qual = para a famí- lia).

Todos os verbos se encontram no pretérito imperfeito, indicando ações simultâneas, passadas e habituais.

Assim, estão bem articulados. Correção das demais alternativas: a) O presente do subjuntivo (faça) se articula com o presente do indicativo – torna e é. Correção: Embora a leitura nos faça conhecer a particula- ridade do Afeganistão, o que torna o romance irresistível é a história singular de Amir, o protagonista b) O conectivo ―Mesmo que‖, concessivo, leva o verbo para o subjuntivo – faça; o presente do subjuntivo (faça) se articula com o presente do indicativo – torna e é. Correção: Mesmo que a leitura nos faça conhecer a particularidade do Afeganistão, o que torna o romance irresistível é história singular de Amir, o protagonis- ta. c) O pretérito imperfeito ―fazia‖ exige também o verbo no imperfeito – tornava. Correção: Tanto mais a leitura nos fazia conhecer a particularidade do Afeganistão, tanto mais a história singular de Amir, o prota- gonista, tornava o romance irresistível. e) O futuro do pretérito ―faria‖ articula-se com o mesmo futuro do pretérito – seria – e tornaria. Correção: A lei- tura nos faria conhecer a particularidade do Afeganistão, mas seria a história singular de Amir, o protagonista, que tornaria o romance irresistível.

Se a média de idade de 7 policiais é de 35 anos.

Matematicamente, é como se cada um tivesse 35 anos. → 7 . 35 = 245 anos.

Retirando o mais novo → 245 – 29 = 216 anos (Soma das idades dos 6 restantes) A média dos 6 restantes = 216 / 6 = 36 anos.

O total em percentual equivale a 100%.

No momento I ela doou 1/5 (20%) → Sobrou (80%).

No momento II ela doou 1/4 do que sobrou (20%) → Sobrou (60%).

No momento III ela doou 1/3 do restante (20%) → Sobrou (40%).

Cearenses Outros estados Total

Homens 95 25 120

Mulheres 85 45 130

Total 180 70 250

Se a escala é de 1 para 1000, significa dizer que as dimensões foram reduzidas 1000 vezes.

Para transformar as dimensões reduzidas nas reais, é só multiplicar por 1000.

4 mm . 1000 = 4 000 mm = 4 m.

6 mm . 1000 = 6 000 mm = 6 m.

Área real = 4 m . 6 m = 24 m2

Onde temos repetição de informação, atribuímos valor lógico (F), onde não tem repetição de informação, atribuímos valor lógico verdadeiro.

Logo, teremos:

I (F): Conclusão: Almir não é médico.

II (F): Conclusão: Bernardo é médico.

III (V): Conclusão: Caio não é professor.

Bernardo é médico.

Se Caio não é professor e não é médico, ele é policial.

Sobrou para Almir ser professor.

Fazer a contrapositiva (Nega as duas e inverte a ordem)

Se não usa máscara, então não é herói. Lembrar que o todo pode ser substituído pelo Se...então.

Se há 69 pessoas na fila, então quem está no meio da fila é o 35º.

Se Bianca é a , temos 34 pessoas antes dela.

Se Amanda é a , e tem 34 pessoas antes de Bianca, temos 18 pessoas entre elas duas.

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O dia 15 de agosto para 31 de dezembro, temos 139 dias.

Dividindo 139 dias por 7, temos resto 6. Logo, o dia 31 de dezembro, será um sábado.

30/12 (sexta), 29/12 (quinta), 28/12 (quarta), 27/12 (terça), 26/12 (segunda), 25/12 (domingo).

A sequência: quadrado com triângulo vai sempre se repetir (7 palitos utilizados).

Se ele parou no centésimo quadrado, ficou faltando um triângulo para completar 100 repetições com 7 palitos.

100. 7 – 1.3 = 700 – 3 = 697.

Se algo é falso, a sua negação será verdadeira.

Negação do Nenhum A é B.

Algum

Pelo menos um Repete 1º Repete 2º Existe

O gabarito é o item “A”. A afirmativa I está errada pois estes desdobramentos ocorreram na Colômbia e não no Peru. A afirmativa II está errada pois uma nova Constituição vendo sendo escrita no Chile e não na Co- lômbia.

Gabarito item C. De fato, De acordo com o UNDOC, a produção de ópio realmente caiu no Afeganistão entre 2000 e 2001, quando o Talibã proibiu a produção e o tráfico da droga no país pela primeira vez — de 82 mil hectares, os campos de papoula passaram a ocupar 8 mil hectares. Foi registrado em 2020 um aumento na produção de ópio com a notícia de saída das tropas norte americanas de Cabul. Talibã se financia princi- palmente cobrando para fazer a segurança dos campos de cultivo de papoula e dos laboratórios de proces- samento de heroína, e também do transporte da produção. (erro da III, pois o talibã se beneficia com o ópio).

Gabarito item C. No final de agosto de 2019, foi possível ver manchas de óleo que apareceram nas praias do litoral nordestino, atingindo corais, peixes e o ecossistema nativo da região. Segundo pesquisas feitas pela Universidade Federal da Bahia, o petróleo bruto tem origem venezuelana. No início das investigações, a marinha trabalhava com três principais hipóteses: afundamentos recentes ou antigos de navios; derrama- mento intencional ou acidental; e descarte irregular de tambores de óleo. Em novembro do ano passado, uma operação da PF levantou suspeitas de que um navio grego estaria relacionado com a contaminação do litoral brasileiro. O navio seria o Bouboulina que zarpou em 18 de julho de 2019 e passou pela costa brasi- leira no dia 28.

Gabarito item E. Abordando a temática das inovações tecnológicas do edital, Fortaleza se torna um dos pontos mais conectados do mundo, implementando o 16º cabo de fibra óptica, que liga o Brasil à Europa.

Gabarito item A. A COP 26 ocorrerá na cidade de Glasgow. Dé uma olhada nas propostas do Brasil, que é o compromisso com o desmatamento e de outros países, que é a diminuição dos níveis de emissão de gases de efeito estufa, durante a COP 26.

O item A mostra as principais faces da estiagem no sertão, valorizando as identidades que são atacas pela falta de chuvas e motivando aquele que ver, a importância de chuvas no sertão nordestino.

Marcando o item C como correto, ele molda e traça uma visão simplista, porém correta de nomes trazidos com uma importância majoritária no processo de republicanismo no Ceará.

De acordo com o texto, o caldeirão de santa Cruz do deserto e o beato José Lourenço, citados no item A se promovem como assertivas, pois o texto traz indícios de identidade lírica do lugar e do movimento.

O item E mostra, com exemplos bem definidos, a chegada da transformação de Fortaleza nos anos de 1950, com desenvolvimentos estruturais, logradourismos e com uma orla que nascia como ponto de referência nacional.

A resposta correta se destaca no item D, pois o texto vende bordões que caracterizam, com riqueza de informação a imagem do governo das mudanças no Ceará, as reformas trazidas por Tasso Jereissati, além da temporalidade de gestão de poder que o grupo exerceu.

Assinalando corretamente os itens:

( ) A divisão do trabalho conduz à especialização e à diferenciação das tarefas, ou seja, à heterogeneidade.

- VERDADEIRA

( ) A organização linear apresenta como características básicas: autoridade linear, linhas informais de comunicação, descentralização das decisões e aspecto piramidal. - FALSA:

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Corrigindo: A organização linear apresenta como características básicas: autoridade linear, linhas formais de comunicação, centralização das decisões e aspecto piramidal

É a forma estrutural mais simples e antiga. Tem sua origem em antigos exércitos. Possui formato pirami- dal, pois possui linhas diretas e únicas de responsabilidade entre superior e subordinados. Demonstra visi- velmente os princípios da unidade de comando, ou seja, cada empregado deve receber orientações de ape- nas um superior, que seguem, por via hierárquica, do escalão mais alto para o escalão mais baixo. Algumas características:

● Autoridade linear ou única;

● Linhas formais de comunicação;

● Centralização das decisões;

● Aspecto piramidal

( ) A organização do tipo funcional proporciona o máximo de especialização nos diversos órgãos ou car- gos da organização, porém, pode ocasionar a diluição e consequente perda de autoridade de comando.

VERDADEIRA

( ) A organização formal apresenta cinco características básicas: divisão do trabalho, especialização, hie- rarquia, amplitude administrativa e racionalismo. VERDADEIRA

( ) A fim de responder às exigências internas e externas, a organização pode desenvolver uma especializa- ção horizontal (proporcionando maior número de níveis hierárquicos) e uma especialização vertical (pro- porcionando maior número de órgãos especializados). - FALSA

Corrigindo: A fim de responder às exigências internas e externas, a organização pode desenvolver uma especialização vertical, proporcionando maior ou menor número de níveis hierárquicos, e uma especializa- ção horizontal, proporcionando maior número de órgãos especializados, ou seja, a departamentalização, forma pela qual as empresas racionalmente dividem o seu processo produtivo para torná-lo o mais eficien- te e eficaz possível.

O controle é um esforço sistemático de geração de informações sobre a execução das atividades organiza- cionais, de forma a torná-las consistentes com as expectativas estabelecidas nos planos e objetivos. Basi- camente, trata-se do processo que busca garantir o alcance eficaz e eficiente da missão e dos objetivos organizacionais. Para isso, o controle tem duas atribuições essenciais: o monitoramento das atividades, comparando o desempenho real com o planejado, e a correção de qualquer desvio significativo, caso se conclua que as atividades estão sendo executadas de tal forma que não conduzam ao alcance dos objeti- vos definidos

Segundo Idalberto Chiavenato, em sua obra “Introdução à Teoria Geral da Administração“, delegação é “o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia”. Esta delega- ção de autoridade possui diversas técnicas que podem ser utilizadas para maximizar o seu alcance. Chia- venato, na mesma obra, as define como:

Delegar a tarefa inteira – O gerente deve delegar a tarefa inteira a uma pessoa ao invés de subdividi-la entre várias pessoas. Isso dá a cada indivíduo a responsabilidade completa e aumenta sua inciativa enquanto proporciona ao gerente melhor controle sobre os resultados.

Delegar à pessoa certa – Nem todas as pessoas têm as mesmas capacidades e motivações. O gerente deve conciliar o talento da pessoa com a tarefa para que a delegação seja eficaz. Deve identificar os subor- dinados que são independentes em suas decisões e que demonstram desejo de assumir responsabilida- des.

Delegar responsabilidade e autoridade – Designar apenas tarefas não constitui uma delegação completa. O indivíduo deve ter responsabilidade para realizar a tarefa e a autoridade para desempenhar a tarefa da ma- neira que julgar melhor.

Proporcionar informação adequada – A delegação bem-sucedida inclui informação sobre o quê, por que, quando, onde, quem e como. O subordinado deve compreender a tarefa e os resultados esperados, as pro- visões e os recursos necessários e para quem e quando os resultados deverão ser apresentados.

Manter retroação – Retroação significa linhas abertas de comunicação com o subordinado para responder questões e proporcionar orientação, mas sem exercer controle. A retroação dá ao subordinado a pista certa, e as linhas abertas de comunicação aumentam a autoconfiança.

Avaliar e recompensar o desempenho – Quando a tarefa é executada, o gerente deve avaliar os resultados e não os métodos. Quando os resultados não alcançam as expectativas, o gerente deve montar os erros e as consequências Quando alcançam ou ultrapassam as expectativas, o gerente deve recompensar o trabalho bem feito com orgulho, recompensas financeiras e delegação de novas atividades.

Segundo Kaplan e Norton (2004, p. 54), “o planejamento tático tem como objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo, trabalhando com decomposições dos objetivos, estraté- gias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico”. Temos como exemplo: planejamento mercado- lógico, financeiro, produção, recursos humanos etc.

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Geralmente, o planejamento tático é projetado a médio prazo e abrange cada unidade específica da organi- zação, ele traduz e interpreta as decisões do planejamento estratégico e os transforma em planos concre- tos dentro das unidades da empresa. Cada unidade, em específico, procura atingir seus próprios objetivos, que varia desde potencializar determinada área de resultado até utilizar de modo eficiente os recursos disponíveis.

O planejamento tático também integra a estrutura da organização para fazer frente aos desafios estratégi- cos, desdobrando os objetivos institucionais em objetivos departamentais, relacionados com as áreas de produção, finanças, marketing e de recursos humanos da organização. No geral, os integrantes desse nível devem se apropriar da estratégia para desdobrá-la em ações concretas nas suas áreas e processos ou subprocessos de atuação. É o nível da gerência média ou intermediária. Podemos dizer que o plano tático tem por finalidade especificar de que modo o seu setor, processo ou projeto ajudará a alcançar os objetivos gerais da organização.

Processo organizacional é uma série de atividades relacionadas entre si, envolvendo pessoas, procedimen- tos, equipamentos e informações.

Sua execução transforma insumos (entradas) em produtos e serviços (saídas) para atender às necessida- des de clientes internos ou externos, agregando valor para seu público e à própria organização.

As entradas ou insumos de um processo podem ser matérias-primas, equipamentos, informações e conhe- cimento, além de outros bens tangíveis ou intangíveis. Já as saídas são os produtos ou serviços em seu formato final, da maneira que são comercializados.

No âmbito da Administração Pública vigora o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.

A concessão só poderá ocorrer mediante licitação e contrato administrativo.

A concessão só poderá ser realizada por pessoa jurídica ou consórcio de pessoas.

As autarquias poderão celebrar concessões, por ter personalidade jurídica de direito público.

Nas concessões temos autonomia para a concessionária, não havendo ingerência estatal.

Em caso de atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento admite-se a rescisão judicial por parte do contratado.

A Petrobras e o Banco do Brasil são exemplos de Sociedade de Economia Mista e possuem capital público (majoritário) e privado.

A administração pública está dividida entre direta e indireta.

O Poder Executivo é exercido pelo presidente da república auxiliado pelos seus respectivos ministros de Estado.

As fundações públicas são instituições sem fins lucrativos, criadas por lei para a exploração de atividade econômica.

As autarquias são entidades criadas para garantir a execução e a gestão administrativa de atividades típi- cas da administração pública.

Item I: Incorreto. As autarquias não se submetem a controle hierárquico, mas sim controle finalístico.

Item II: Correto. Uma agência executiva é a qualificação obtida por uma autarquia ou fundação pública que celebre contrato de gestão para com a administração pública direta, visando maior eficiência.

Item III: Incorreto. As empresas públicas não possuem privilégios fiscais não extensíveis à iniciativa priva- da.

Item A: Incorreto. O militar deverá exercer suas funções com base na ética e não na moral, considerando o padrão de comportamento exigido por lei.

Item B: Correto.

Item C: Incorreto. Aos militares do Estado da ativa são proibidas manifestações coletivas sobre atos de superiores, de caráter reivindicatório e de cunho político-partidário, sujeitando-se as manifestações de cará- ter individual aos preceitos do Código.

Item D: É assegurado ao militar do Estado inativo o direito de opinar sobre assunto político e externar pen- samento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público, devendo observar os preceitos da ética militar e preservar os valores militares em suas manifestações essenciais.

Item E: Não é permitida a acumulação do cargo militar com outros cargos vinculados à segurança pública de esferas da Administração.

De acordo com o Art. 53, § 3º, CF/88, recebida a denúncia contra Deputado, por crime comum ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

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De acordo com o Art. 84, X, CF/88, compete privativamente ao Presidente da República decretar e executar a intervenção federal;

De acordo com o Art. 31, § 4º, CF/88, é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

De acordo com o Art. 5º, XXXIII, CF/88, todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

Por se tratar de sentença judicial transitada em julgado, a questão está se referindo à coisa julgada, e de acordo com o Art. 5º, XXXVI, CF/88, a lei não prejudicará este instituto.

De acordo com o Art. 84, VI, b e parágrafo único, CF/88, compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, com a possibilidade de delegação a Ministro de Estado.

Item A: Incorreto. São existem três versões do Programa Nacional de Direitos Humanos. Atualmente fala-se na elaboração do PNDH-4, tema que ainda está sendo discutido e não foi legislado.

Item B: Correto. Trata da relação dos Direitos Humanos com os Direitos Fundamentais e sua influência.

Item C: Incorreto. O PNDH é apenas um plano de metas, não uma lei.

Item D: Incorreto. Direitos Humanos são aqueles ligados a liberdade e a igualdade que estão positivados no plano internacional. Já os direitos Fundamentais são os direitos humanos positivados na Constituição Federal.

Item E: Incorreto. A primeira geração dos direitos humanos aborda o Estado negativo e não interventor.

Trata das liberdades individuais.

Item A: Incorreto. Direitos civis e políticos são de primeira geração ou dimensão.

Item B: Incorreto. A ausência de interferência estatal só está na primeira geração ou dimensão.

Item C: Incorreto. Os direitos de terceira geração caracterizam os sociais e difusos.

Item D: Incorreto. Os direitos de terceira geração possuem interferência estatal.

Item E: Correto.

Item A: Incorreto. Com fundamento no Art. 54, o Estado buscará coibir e não adotar medidas penais.

Item B: Incorreto. A responsabilidade é do Poder Executivo Federal (art. 59).

Item C: Incorreto. As medidas devem ser adotadas em todos os âmbitos. (art. 58).

Item D: Correto. (Art. 56, §1º).

Item E: Incorreto. O Estado poderá garantir a assistência física, psíquica, social e jurídica às mulheres ne- gras em situação de violência (Art. 52, § único)

Item A: Incorreto. Violência patrimonial é considerada como forma de violência doméstica e familiar contra a mulher (Art. 7º).

Item B: Incorreto. Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. (Art. 5º)

Item C: Incorreto. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autoridade judicial adotará as providências legais cabíveis (Art. 10)

Item D: Incorreto. A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos (Art. 6º)

Item E: Correto.

Art. 32. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, a pessoa com defi- ciência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:

I - reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais para pessoa com deficiência;

II - (VETADO);

III - em caso de edificação multifamiliar, garantia de acessibilidade nas áreas de uso comum e nas unidades habitacionais no piso térreo e de acessibilidade ou de adaptação razoável nos demais pisos;

IV - disponibilização de equipamentos urbanos comunitários acessíveis;

V - elaboração de especificações técnicas no projeto que permitam a instalação de elevadores.

Item I: Incorreto.

Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de pessoa com deficiência:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido:

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I - por tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; ou II - por aquele que se apropriou em razão de ofício ou de profissão.

Item II: Incorreto.

Art. 90. Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.

Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem não prover as necessidades básicas de pessoa com defici- ência quando obrigado por lei ou mandado.

Item III: Incorreto.

Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com defici- ência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.

Condescendência criminosa

Art. 322. Deixar de responsabilizar subordinado que comete infração no exercício do cargo, ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

Pena - se o fato foi praticado por indulgência, detenção até seis meses; se por negligência, detenção até três meses.

Concussão

Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Corrupção ativa

Art. 309. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retarda- mento de ato funcional:

Pena - reclusão, até oito anos.

Motim

Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelhados:

I - agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la;

II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência;

III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra superior;

IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou dependência de qual- quer dêles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar:

Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com aumento de um têrço para os cabeças.

Revolta

Parágrafo único. Se os agentes estavam armados:

Pena - reclusão, de oito a vinte anos, com aumento de um têrço para os cabeças.

Organização de grupo para a prática de violência

Art. 150. Reunirem-se dois ou mais militares ou assemelhados, com armamento ou material bélico, de propriedade militar, praticando violência à pessoa ou à coisa pública ou particular em lugar sujeito ou não à administração militar:

Pena - reclusão, de quatro a oito anos.

Omissão de lealdade militar

Art. 151. Deixar o militar ou assemelhado de levar ao conhecimento do superior o motim ou revolta de cuja preparação teve notícia, ou, estando presente ao ato criminoso, não usar de todos os meios ao seu alcance para impedi-lo:

Pena - reclusão, de três a cinco anos.

Conspiração

Art. 152. Concertarem-se militares ou assemelhados para a prática do crime previsto no artigo 149:

Pena - reclusão, de três a cinco anos.

Elementos não constitutivos do crime

Art. 47. Deixam de ser elementos constitutivos do crime:

I - a qualidade de superior ou a de inferior, quando não conhecida do agente;

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O agente, neste caso, agiu com culpa consciente. Não há que se falar em dolo eventual, pois no dolo even- tual o agente prevê a possibilidade de ocorrência do resultado e pouco se importa caso, de fato, ocorra.

OBS. Coloquem a fonte. Dê o reconhecimento a quem se empenhou a dar a resposta.

complementando: a diferença entre culpa consciente e inconsciente é que na consciência o agente prevê e acredita que não vai acontecer , acaba o acontecendo por erro na execução ou erro no cálculo. Já a culpa inconsciente o agente não prevê o resultado , apesar de ser algo previsível . Vou citar um exemplo: agente que joga algo pela janela do apartamento , ele acredita que não vai acertar ninguém , mas acerta.

Co-autoria

Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas.

Condições ou circunstâncias pessoais

§ 1º A punibilidade de qualquer dos concorrentes é independente da dos outros, determinando-se se- gundo a sua própria culpabilidade. Não se comunicam, outrossim, as condições ou circunstâncias de cará- ter pessoal, salvo quando elementares do crime.

Agravação de pena

§ 2° A pena é agravada em relação ao agente que:

I - promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes;

II - coage outrem à execução material do crime;

III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade, ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;

IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.

Atenuação de pena

§ 3º A pena é atenuada com relação ao agente, cuja participação no crime é de somenos importância.

Cabeças

§ 4º Na prática de crime de autoria coletiva necessária, reputam-se cabeças os que dirigem, provocam, instigam ou excitam a ação.

§ 5º Quando o crime é cometido por inferiores e um ou mais oficiais, são estes considerados cabeças, assim como os inferiores que exercem função de oficial.

Casos de impunibilidade

Art. 54. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição em contrário, não são puní- veis se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado

Penas Acessórias

Art. 98. São penas acessórias:

I - a perda de pôsto e patente;

II - a indignidade para o oficialato;

III - a incompatibilidade com o oficialato;

IV - a exclusão das fôrças armadas;

V - a perda da função pública, ainda que eletiva;

VI - a inabilitação para o exercício de função pública;

VII - a suspensão do pátrio poder, tutela ou curatela;

VIII - a suspensão dos direitos políticos.

I - (CORRETO): Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;

II - (CORRETO): Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

III - (ERRADO): Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

IV - (ERRADO): Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

V - (CORRETO): Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

a) deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresen- tando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação.

CERTO. Insubmissão

Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

b) recusar obedecer à ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução.

ERRADA. Recusa de obediência

(9)

Art. 163. Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução:

c) desrespeitar superior diante de outro militar.

ERRADA. Desrespeito a superior

Art. 160. Desrespeitar superior diante de outro militar:

d) desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, ou procurando deprimir-lhe a autoridade.

ERRADA. Desacato a superior

Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, ou procurando deprimir-lhe a autorida- de:

e) desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela.

ERRADA. Desacato a militar

Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:

Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.”

O delito se consuma no 9º dia de ausência (ou seja, mais de 8 dias). A contagem dos dias de ausência se inicia a contar da zero hora do dia seguinte em que se verifica a falta injustificada, conforme prevê o § 1º do art. 451 do Código de Processo Penal Militar (CPPM):

CPM - Art. 2° § 2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser conside- radas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato.

Art. 30, CPM - Diz-se o crime:

Tentativa

II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

I. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de re- querimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por até 30 (trinta) dias em caso de extrema e comprovada necessidade. (ERRADO) É 5+5 30+30(HEDIONDOS)

II. A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial. (CERTO) --> IGUAL NA LEI.

III. Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais deten- tos. (CERTO)-->IGUAL NA LEI.

CPP Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

PRAZO PARA A VÍTIMA REPRESENTAR

DECADENCIAL DE 6 MESES >>> CONTADOS DO DIA EM QUE VIER A SABER QUEM É O AUTOR DO CRIME RETRATAÇÃO:

CPP Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

LEI MARIA DA PENHA Lei 11.340/2006 Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Públi- co.

PRAZO PARA O MJ REPRESENTAR

NÃO HÁ PRAZO NO CPP! DOUTRINA>>> ATÉ A PRESCRIÇÃO.

RETRATAÇÃO>>> ATÉ A PRESCRIÇÃO.

PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP PRESO: 10 DIAS NÃO PRORROGA!

SOLTO: 30 PODE PRORROGAR + 30 PRAZO PARA MP OFERECER A DENÚNCIA PRESO: 5

SOLTO: 15

Perdão: ato bilateral Renuncia: ato unilateral

...

a) ERRADA: pois o perdão é ato bilateral, não produzindo efeitos em relação àquele que recusar o perdão, na forma do art. 51 do CPP.

(10)

b) CORRETA, pois esta é a exata previsão do art. 45 e 46, §2º do CPP.

c) CORRETA, pois, de fato, cabe ao MP zelar pela indivisibilidade, pugnando ao Juiz pela intimação do que- relante para que promova a inclusão deste outro réu, na forma do art. 48 do CPP.

d) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 60, I do CPP.

e) CORRETA: Item correto, pois esta é a previsão do art. 44 do CPP:

Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos de- penderem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

O processo penal da competência da Justiça Militar será regulado pelo Código de Processo Penal Militar (CPPM).

A) Errada. O delito de associação não é considerado hediondo. (STJ, HC-25683-RJ, 6ª Turma, Relator Minis- tro Paulo Gallotti, RT 827/565)

O crime de associação para o tráfico de entorpecentes não é equiparado a hediondo, uma vez que tal delito tem tipificação própria e é autônomo em relação ao de tráfico de entorpecentes. (STJ, HC 14.321-RJ, 5ª Turma, Relator Ministro Félix Fisher, RT 790/577)

B) Errada. O crime de homicídio qualificado privilegiado não ostenta a natureza de crime hediondo. Detalhe interessante é que só será qualificado privilegiado quando a qualificadora for objetiva.

C) Errada. Se o crime de homicídio simples for praticado em atividade típica de extermínio, mesmo que praticado por uma só pessoa, enquadra-se na categoria de crime hediondo. Art. 1º da Lei 8.072/90 - São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V);

D) Correta. Segue a decisão do STF e do STJ:

O regime inicial nas condenações por crimes hediondos ou equiparados (como é o caso do tráfico de dro- gas) não tem que ser obrigatoriamente o fechado, podendo ser também o regime semiaberto ou aberto, desde que presentes os requisitos do art. 33, § 2º, alíneas “b” e “c”, do Código Penal.

STF. Plenário. HC 111840/ES, rel. Min. Dias Toffoli, 27/6/2012.

STJ. 3ª Seção. EREsp 1.285.631-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Junior, julgado em 24/10/2012.

E) Errada. Art. 2º da Lei 8.072/90 (...) § 2º A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previs- tos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.

Lei n. 8.072/90 - Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes:

IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;

V - estupro;

VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medici- nais;

ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL

É considerada uma teoria de consenso, desenvolvida pelo sociólogo americano "Edwin Sutherland (1883- 1950)", inspirado em Gabriel Tarde. Cunhou-se no final dos anos 1930 a expressão "white collar crimes (crimes de colarinho branco)" para designar os autores de crimes específicos, que se diferenciavam dos criminosos comuns.

Afirma que o comportamento do criminoso é aprendido, nunca herdado, criado ou desenvolvido pelo sujeito ativo. Sutherland não propõe a associação entre criminosos e não criminosos, mas sim entre definições favoráveis ou desfavoráveis ao delito. Nesse contexto, a associação diferencial é um processo de apreen- são de comportamentos desviantes, que requer conhecimento e habilidade para se locupletar das ações desviantes.

Isso é aprendido e promovido por gangues urbanas, grupos empresariais, aquelas despertadas para a práti- ca de furtos e arruaças, e estes, para a prática de sonegações e fraudes comerciais.

A apreensão (aprendizagem) do comportamento delitivo se dá numa compreensão cênica, em decorrência de uma interação.

Dicas

1) A Criminologia é uma ciência empírica e interdisciplinar, fática do “ser”; o Direito Penal é uma ciência jurídica, cultural e normativa, do “dever ser”.

2) A criminologia se utiliza dos métodos biológico e sociológico, como ciência empírica e experimental que é. A criminologia utiliza-se da metodologia experimental, naturalística e indutiva para estudar o delinquente.

3) A Criminologia ocupa-se com a pesquisa científica do fenômeno criminal — suas causas, características, sua prevenção e o controle de sua incidência —, sendo uma ciência causal-explicativa do delito como fe- nômeno social e individual.

(11)

4) Segundo a doutrina dominante, a criminologia é uma ciência aplicada que se subdivide em dois ramos: a criminologia geral que consiste na sistematização, comparação e classificação dos resultados obtidos no âmbito das ciências criminais acerca do seu objeto; e a criminologia clínica (micro criminologia) que con- siste na aplicação dos conhecimentos teóricos daquela para o tratamento dos criminosos.

Subcultura delinquente

Desenvolvida por Wolfgang e Ferracuti (1967), esta teoria defende a existência de uma subcultura da vio- lência, que faz com que alguns grupos passem a aceitar a violência como um modo normal de resolver os conflitos sociais. O conceito não é exclusivo da área criminal, sendo utilizado igualmente em outras esferas do conhecimento, como na antropologia e na sociologia. Trata-se de um conceito importante dentro das sociedades complexas e diferenciadas existentes no mundo contemporâneo, caracterizado pela pluralidade de classes, grupos, etnias e raças.

Vitimização Primária - Refere-se ao prejuízo derivado do crime praticado, aos danos físicos, sociais e econômicos. Aqui o indivíduo sofre diretamente a ação, os danos.

Vitimização Secundária - É sobrevitimização do processo penal. Consiste no sofrimento adicional imputado pela prática da justiça criminal, o sofrimento de reviver os danos durante a ação penal. Há que entenda que o réu também sofre ao reviver o crime (teoria boa para a Defensoria Pública).

Vitimização Terciária - É ligada à cifra negra, também chamada de cifra oculta da criminalidade, pela consi- derável quantidade de crimes que não chegam ao Sistema Penal, quando a vítima experimenta abandono e não dá publicidade ao ocorrido.

Cifra da criminalidade é o distanciamento progressivo (processo de atrição, é antônimo de “atração”) entre a criminalidade legal e a criminalidade real, acarretando prejuízo às estatísticas oficiais do Estado, relacio- nadas à criminalidade.

I. Cifras Negras:

Conjunto de crimes que não chega ao conhecimento do Estado para registro por questões subjetivas, como medo de represálias (sequestro e ameaças), vergonha (hipótese de um homem/mulher que é vítima de estupro) ou descredito com os órgãos de controle social formal (crimes de bagatela). As cifras negras são as que possuem a maior disparidade entre a criminalidade real e a criminalidade legal. Crimes como pirata- ria e aborto são os que apresentam maior índice de cifras negras.

II. Cifras Cinzas:

Conjunto de crimes que chega ao conhecimento da autoridade policial, entretanto, não prosperam na fase processual, haja vista a composição dos danos pelas partes ou a ausência de representação.

III. Cifras Amarelas:

Conjunto de crimes praticados por representantes do Estado com abuso de poder ou com arbitrariedade e violência policial, os quais não são noticiados aos órgãos fiscalizadores competentes.

IV. Cifras Douradas:

É uma construção da Teoria da Associação Diferencial, de Edwin Sutherland. É o conjunto de crimes prati- cados por criminosos diferenciados, denominados de criminosos do colarinho branco. São casos em que há materialidade do crime de sonegação fiscal, mas as autoridades não vislumbram a autoria delitiva des- ses crimes, gerando as cifras douradas.

V. Cifras Verdes:

Conjunto de crimes ambientais cuja autoria não é identificada, impossibilitando a responsabilização. É o comum, pois difícil que se apontem, na maioria dos casos, os autores de crimes ambientais. Exemplo disso é o crime ambiental de pichação, com altíssimos índices de cifras verdes, uma vez que dificilmente um pichador é preso em flagrante delito.

VI. Cifras rosas:

Relaciona-se aos crimes de homofobia.

VII. Cifras de rua:

São os crimes praticados pelas classes menos favorecidas da sociedade, como roubos, furtos.

Formas de Prevenção:

a) Primária (Ensina) – Antes: está voltada à segurança e qualidade de vida, atuando na área da educação, emprego, saúde e moradia (Criminologia da Prevenção);

b) Secundária (Fiscaliza) – Durante: políticas legislativas e ações policiais. Determinada a Setores da soci- edade através de programas de apoio e controle das comunicações sociais;

c) Terciária (Terciária) – Depois: prevenção orientada a ressocialização à população carcerária e ao deses- tímulo a reincidência.

(12)

ART.144 DIZ QUE: A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estru- turado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

A lei 11.530 de 2007,que institui o PRONASCI PREVê EM SEU ARTIGO 8 QUE O SERVIDOR QUE o servidor que tenha cometido transgressão disciplinar GRAVE não poderá ser beneficiado pelo bolsa formação.

ATENÇÃO , ISSO VAI CAIR NA PROVA!

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a pre- servação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal;

III - polícia ferroviária federal;

IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

ATENÇÃO , GUERREIRO, POIS ESSE É UM ROL TAXATIVO!

CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Não é possível o envio da Força Nacional de Segurança para atuar no Estado-membro sem que tenha havido pedido ou concordância do Governador. Buscador Dizer o Direito, Manaus.

Disponível em:<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/a45a1d12ee0fb7f1f872ab91da18f899>. Acesso em: 15/10/2021

As polícias penais SÃO ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO, LOGO, SUBORDINAM-SE AO CHEFE DO RESPEC- TIVO PODER EXECUTIVO.

§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas (OU SEJA, 3 PESSO- AS, SOMENTE, NÃO ATENDE A UM DOS REQUISITOS) estruturalmente ordenada e caracterizada pela divi- são de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qual- quer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

A IDEIA DO PRONASCI TEMTUDO A VER COM MELHORIA DA SEGURANÇA PÚBLICA,CONFORME O ART. 1 DA LEI QUE O INSTITUI.

Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI, a ser execu- tado pela União, por meio da articulação dos órgãos federais, em regime de cooperação com Estados, Dis- trito Federal e Municípios e com a participação das famílias e da comunidade, mediante programas, proje- tos e ações de assistência técnica e financeira e mobilização social, visando à melhoria da segurança pú- blica.

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