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Identificação do comportamento de risco para o desenvolvimento da anorexia nervosa em estudantes de uma escola pública no município de Recife, Pernambuco

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Academic year: 2021

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Identificação do comportamento de risco para o

desenvolvimento da anorexia nervosa em estudantes de uma

escola pública no município de Recife, Pernambuco

Fernando E. Bionde1, Tereza A. S. Serafim1, Karolline M. G. da Costa1, Deyse F. G. de Santana1, Pedrita M. A. Queiroz2, Isis L. S. B. de Araújo2, Jeanne C. L. L.

Cantalice3*

1Discentes do Curso de Graduação em Nutrição – Faculdade Estácio do Recife Caixa Postal 50.720 – 635 – Recife – PE – Brasil.

2 Mestres em Ciências da Nutrição – Docentes da Faculdade Estácio do Recife, Caixa Postal 50.720 – 635 – Recife – PE – Brasil.

3Doutora em Ciências Biológicas - Docente da Faculdade Estácio do Recife, Caixa Postal 50.720 – 635 – Recife – PE – Brasil.

fernandoebmelo@gmail.com,terezaavilasantos@hotmail.com,karollinemichel le@gmail.com,pdeyse@hotmail.com,queirozpma@yahoo.com.br,isis_lucilia@h

otmail.com,jeannecantalice@gmail.com

Abstract. The study aimed to identify risk behaviors for the the anorexia

nervosa in students from a public school in Recife-PE municipality. The study is characterized as descriptive, observational and cross-sectional design. Interviews were conducted with 500 students where 20.34% always been some kind of diet, 28.81% sometimes feel bad after eating sweets, 21.19% are always on an empty stomach, 22.88% are always concerned about fat body and 23.73% always avoid eating when they are hungry. The results demonstrated a behavioral risk for anorexia, suggesting attention to these students by nutritionists and psychologists in order to correct the observed deviance.

Resumo. O estudo objetivou identificar os comportamentos de riscos para a

anorexia nervosa em estudantes de uma escola pública no município de Recife-PE. O estudo caracteriza-se como descritivo, observacional e de delineamento transversal. Foram entrevistados 500 estudantes onde 20,34% sempre fizeram algum tipo de dieta, 28,81% as vezes se sentem mal após comerem doces, 21,19% sempre estão de estômago vazio, 22,88% sempre estão preocupados com a gordura no corpo e 23,73% sempre evitam comer quando estão com fome. Os resultados demonstraram um risco comportamental para a anorexia, sugerindo a atenção a estes estudantes por nutricionistas e psicólogos visando a correção do desvio comportamental observado.

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1. Introdução

Os transtornos alimentares, anorexia e a bulimia nervosa, têm recebido uma atenção crescente nas últimas duas décadas, devido ao reconheciemento de sua prevalência e ás dificuldades relacionadas ao seu tratamento. Os casos são incidentes e frequentemente associados aos altos índices de mortalidades onde 15% desses pacientes chegam a óbito (Ximenes et al., 2011). Esta doença se caracteriza como uma patologia da modernidade sendo comuns os distúrbios psíquicos, comportamentais e nutricionais (Córdas et al., 2000).

A anorexia nervosa caracteriza-se por perda de peso intensa e intencional decorrente a prática de dietas extremamente rígidas com uma busca desenfreada pela magreza, uma distorção grosseira da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual. Já a bulimia nervosa caracteriza-se pela grande ingestão de alimentos com sensação de perda de controle, os chamados epidódios bulímicos (Córdas et al., 2004).

Segundo a sociedade de psiquiatria america (American Psychiatric Association 2000), a prevalência de anorexia nervosa varia entre 0,3 a 3,7% na população feminina jovem. As principais complicações clínicas dos trantornos alimentares são hipercolesterolemia, hipoglicemia, alterações endócrinas, queda da densidade mineral óssea, arritmia cardíaca devida às alterações hidroeletrolíticas, hipotensão, alterações pulmonares, insuficiência renal e a tendência ao suicídio (Assumpção et al., 2002).

O tratamento da anorexia nervosa exige uma equipe multidisciplinar, onde o nutricionista é o mais indicado e capacitado para propor modificações do consumo, padrão e no comportamento alimentar que são bastante inconsistentes nestes quadros clínicos. Neste sentido, o presente estudo objetivou identificar os comportamentos de riscos para o a anorexia nervosa em estudantes de uma escola pública no município de Recife-PE.

2. Metodologia

2.1 Local de estudo, coleta dos dados e definição do grupo amostral

A presente pesquisa foi realizada em uma escola pública do ensino localizada no município de Recife, PE. Os dados foram coletados no mês de fevereiro de 2015, a partir da aplicação de um questionário (Teste de Atitudes Alimenatres -EAT- 26). O estudo caracteriza-se como sendo descritivo, observacional e de delineamento transversal, onde foram entrevistados um total de 500 estudantes do sexo feminino e masculino segundo a metodologia descrita por Alves et al., (2008) e Scherer et al., (2010). Foram entrevistados alunos regularmente matriculados em uma escola de pública no município de Recife, PE. Sendo incluídos na pesquisa apenas os alunos regularmente matriculados e que apresentaram idades entre 10 e 19 anos. Foram excluídos da pesquisa alunos menores que 10 anos e maiores que 19 anos e os que não estavam regularmente matriculados e/ ou apresentavam quaisquer alterações mentais ou físicas que impossibilitaram a participação na pesquisa.

2.2 Procedimentos da coleta de dados e aplicação do intrumento avaliativo

A coleta de dados foi realizada por graduandos do curso de nutrição da Faculdade Integrada do Recife Estacio-Fir no mês de fevereiro de 2015. Antes da aplicação do questionário, os graduandos passaram por um treinamento visando uma maior

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homocedasticidade das amostras e para não haver indução de respostas, uma vez que o instrumento é autoaplicável e ainda, visando buscar a solução para possíveis dúvidas. O instrumento de investigação aplicado foi o questionário, Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26), desenvolvido por Garner e Garfinkel et al., (1979), inicialmente como um teste para diagnosticar a anorexia nervosa, mas rapidamente tornou-se um teste aplicado para avaliar as disfunções alimentares em geral. O teste é composto por uma escala de 26 questões que envolvem avaliação do comportamento alimentar. Cada questão do instrumento apresenta seis possibilidades de resposta: 1- Nunca; 2- Raramente; 3- Ás vezes; 4- Frequentemente; 5- Muito frequentemente e 6- Sempre. As são pontuadas na escala da seguinte forma: a resposta na direção da anorexia recebe 3 pontos (sempre), a resposta seguinte 2 pontos (muito frequentemente) e a próxima 1 ponto (frequentemente). As outras escolhas (menos anoréxicas) não receberam pontuação. Um escore com pontuações maiores que 20 pontos indicam sintomatologias relacionadas á anorexia nervosa e, assim, comportamento alimentar sugestivo de anormalidade.

2.3 Processamento estatístico

Os dados obtidos foram utilizados para a construção de um banco de dados no programa Microsoft Exel 2012 e em seguida, a análise estatística foi realizada através do programa Epi-Info 6.04. Os dados foram apresentados em freqüência e percentual. Foi empregado o test “t” de student nas comparações entre duas variáveis. O nível de significância foi pré-estabelecido em p<0,05.

3. Resultados

A amostra final foi composta por 500 estudantes entrevistados, sendo 44% (n =220) do sexo feminino e 56% (n = 280) do sexo masculino. Observou-se que 20,34% (n = 102) afirmaram que sempre fizeram algum tipo de dieta, demonstrando assim a preocupação com o corpo, 28,81% (n = 145) afirmaram que as vezes se sentiam mal após comerem doces, 22,88% (n = 115) afirmaram que vomitavam após a ingestão de doces, enquanto 21,19% confirmaram que sempre se sentiam melhores com a sensação de estômago vazio, demostrando assim o comportamento tendencioso para a inanição e após a alimentação o desenvolvimento do comportamento do vômito induzido. Observou-se que 22,88% (n = 115) afirmaram que sempre estão preocupados com a gordura do corpo e 23,73% (n = 119) afirmaram que sempre evitaram comer quando estão com fome, como uma tentativa de emagrecer ou preservar o peso corpóreo. Apesar de 66,10% (n = 330) confirmarem que nunca comeram alimentos dietéticos, 27,97% (n = 140) evitam alimentos que contem açúcares e 24,58% (n = 113) disseram que a comida parecia ter um poder de controlar as suas vidas, desta froma se sentindo reféns dela (tabela 1). Do total de adolescentes do sexo masculino 14,28% (n= 40) não estão satisfeitos com o seu corpo e demonstram insatisfação com a imagem corporal, enquanto que as meninas 50,90% (n = 112) não se sentem bem com a forma de seus corpos e demonstram insatisfação com a image corporal, representando o maior grupo de risco neste estudo.

Com relação à presença de fatores de riscos para o desenvolvimento da anorexia nervosa (AN) (tabela 2), das 220 adolescentes do sexo feminino entrevistadas 6,8% (n = 15) apresentaram os testes positivos para a AN, enquanto que dos 280 adolescentes do sexo masculino, 1,4% (n = 4) tiveram o EAT-26 positivo.

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4. Discussão

Os transtornos alimentares são distúrbios psiquiátricos relacionados ao comportamento alimentar. Estes encontram-se agrupados em duas catagorias: a anorexia nervosa e a bulimia nervosa, classificados segundo os critérios do Diagnostic and Statistical Manual, IV editions (DMS -IV) e pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10) conforme descrito por Claudino e Borges, (2002).

Segundo Fontes et al., (2011), há uma associação dos transtornos alimentares com graus significativos de morbidade e mortalidade, sendo que as taxas de anorexia nervosa estão entre 5% e 20% enquanto a bulimia nervosa entre 0,3 e 3,0%, variando com a gravidade de cada caso. As principais causas de mortalidade são as complicações da própria patologia e que estão associadas ao estado nutricional, bem como as práticas inadequadas do comtrole de peso como o vômito autoinduzido, uso de laxantes e diuréticos, jejuns prolongados e exercícios físicos exagerados.

Neste estudo, observou-se que 20,34% afirmaram que sempre fizeram algum tipo de dieta, demonstrando assim a preocupação com o corpo. Semelhantemente foram encontrados resultados significativos nos estudos descritos por Andrei e Bosi (2003), que explicam que, estes resultados de riscos para os transtornos alimentares, nos dias atuais são decorrentes de uma forte tendência em assumir o corpo magro como forma de poder, beleza e estabilidade social. Contudo, o ideal de imagem corporal é divulgado pela mídia de forma distorcida, gerando, principalmente nas mulheres jovens, uma insatisfação com o corpo. Diante da forte perssão midiática, estas jovens passam a buscar métodos desaprováveis pela medicina a fim de alcançarem o modelo de corpo ideal, a todo custo, segundo a cultura em vigor e assim passam a desenvolver comportamentos de riscos para o desenvolvimento dos principais transtornos como a anorexia e a bulimia.

Em adicional, observou-se que 22,88% afirmaram que sempre estão preocupados com a gordura do corpo e 23,73% afirmaram que sempre evitaram comer quando estão com fome. Conforme Fernandes, (2007) a imagem corporal classifica-se como a capacidade de representação mental do próprio corpo, podendo se relacionar com a percepção da aparência física e com a preocupação a ela associada. Já a instisfação corporal evidencia de forma clara a preocupação com o peso, forma do corpo e excesso de gordura. Foram encontrados 21,19% que confirmaram que sempre se sentiam melhores com a sensação de estômago vazio. Estes dados são semenlhantes aos descritos por Dunker e Philippi, (2003) que descrevem que a anorexia nervosa é caracaterizada pela perda intensa de peso causada por uma restrinção alimentar autoimposta e padrão dietético inadequadro. Estes afrimam que a anorexia está associada à distorção da imagem corporal onde mesmo estando fortemente magra, a pessoa se considera acima do peso. Os anoréxicos apresentam o hábito de jejuar e fazer restrinções específicas por alimentos ou grupos como carnes, sobremesas, doces, molhos, e manteiga.

Com relação à presença de fatores de riscos para o desenvolvimento da anorexia nervosa (AN) (tabela 2), das 220 adolescentes do sexo feminino entrevistadas 6,8% (n =

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15) apresentaram os testes positivos para a AN, enquanto que dos 280 adolescentes do sexo masculino entrevistados, tiveram o EAT-26 positivo apenas 1,4% (n = 4). Estes resultados corroboram com os descritos na literatura, uma vez que Vilela et al., (2004) a firma que a taxa de prevalência desta patologia encontra-se na escala entre 6 e 13%, sendo significativamente maior em mulheres.

Tabela 1. Identificação e percentual de comportamento de riscos para a anorexia em estudantes de uma escola pública do município de Recife-PE.

S1 (sempre); MF2 (muito frequentemente); F3 (frequentemente); AV4 (ás vezes); R5 (raramente) e N6 (nunca). Questões Frequências % S1 n MF2 n F3 n AV4 n R5 n N6 n Total 1 20,34% 102 3,39% 17 8,47% 42 22,03% 110 11,86% 59 33,90% 170 500 2 4,24% 21 1,69% 8 1,69% 8 10,17% 51 16,10% 81 66,10% 331 500 3 15,25% 76 4,24% 21 5,93% 30 28,81% 144 11,02% 55 34,75% 180 500 4 4,24% 21 4,24% 21 5,08% 25 18,64% 93 11,86% 59 55,93% 280 500 5 12,71% 64 2,54% 13 4,24% 21 27,97% 140 13,56% 68 38,98% 194 500 6 6,78% 34 2,54% 13 0,85% 4 16,10% 81 12,71% 64 61,02% 305 500 7 6,78% 34 2,54% 13 1,69% 8 4,24% 21 12,71% 64 72,03% 360 500 8 21,19% 106 2,54% 13 3,39% 17 13,56% 68 8,47% 42 50,85% 254 500 9 1,69% 8 0,00% 0 0,85% 4 7,63% 38 4,24% 21 85,59% 428 500 10 7,63% 38 0,85% 4 3,39% 17 10,17% 51 7,63% 38 70,34% 352 500 11 10,17% 51 3,39% 17 5,08% 25 16,95% 88 12,71% 64 51,69% 258 500 12 22,88% 114 5,08% 25 4,24% 21 16,10% 80 13,56% 68 38,14% 191 500 13 15,25% 76 2,54% 13 5,93% 30 16,95% 85 15,25% 76 44,07% 220 500 14 18,64% 93 5,93% 30 8,47% 42 17,80% 89 10,17% 51 38,98% 195 500 15 17,80% 89 4,24% 21 10,17% 51 22,88% 114 13,56% 68 31,36% 157 500 16 5,93% 30 2,54% 13 1,69% 8 15,25% 76 15,25% 76 59,32% 297 500 17 4,24% 21 2,54% 13 5,08% 25 12,71% 64 11,02% 55 64,41% 322 500 18 16,95% 85 1,69% 8 4,24% 21 17,80% 89 12,71% 64 46,61% 233 500 19 19,49% 97 2,54% 13 10,17% 51 24,58% 123 18,64% 93 24,58% 123 500 20 16,95% 85 4,24% 21 5,93% 30 18,64% 93 7,63% 38 46,61% 233 500 21 16,95% 85 6,78% 34 7,63% 38 19,49% 97 13,56% 68 35,59% 178 500 22 10,17% 51 2,54% 13 2,54% 13 15,25% 76 12,71% 64 56,78% 284 500 23 4,24% 21 4,24% 21 0,00% 0 16,95% 85 11,86% 59 62,71% 313 500 24 3,39% 17 1,69% 8 1,69% 8 19,49% 97 5,08% 25 68,64% 343 500 25 23,73% 119 4,24% 21 6,78% 34 26,27% 131 15,25% 25 23,73% 394 500 26 3,39% 17 0,00% 0 0,85% 4 11,86% 59 5,08% 25 78,81% 394 500

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Dentre as respostas obtidas no EAT-26 as questões com maiores frequências foram “costumo fazer dietas” (Questão 1), “sinto-me mal após comer doces”(Questão 3), evito alimentos que contenham açúcar”(Questão 5), “gosto de estar com o estômago vazio”(Questão 8), “preocupa-me a possibilidade de ter gordura no meu corpo” (Questão 12), “vomito depois de comer”(Questão 15), “sinto que a comida controla minha vida” (Questão 19). Estes dados demonstram que as adolescentes pesquisadas tem pavor de engordar, tem o desejo de serem mais magras e preocupam-se com a ideia de ser mais magra. Diante do exposto, percebe-se que o grupo de adolescentes tem preocupações com a alimentação e por isso, acabam desenvolvendo hábitos inadequados na tentativa de alcançarem seus objetivos psicologicamente distorcidos.

Percebe-se que o mundo social discrimina os indivíduos com excesso de peso. A mídia contribui diretamente para formação de distúrbios da imagem corporal e alimentar principalmente nas mulheres, uma vez que os principais ícones femininos passam a adotar o modelo de corpo emagrecido como padrão de beleza.

De fato, os indivíduos com transtornos alimentares acabam se sentido pressionados a serem magros e adotarem técnicas não saudáveis de controle do peso para seguirem o padrão midiático (Saikali et al., 2004). Um vez que os transtornos alimentares estão relacionados com o comportamento alimentar, é de fundamental importância conhecer os hábitos alimentares da população exposta aos fatores de risco, principalmente as mulheres adolescentes, que devido a fase de vida que se encontram, a falta de maturidade, as intensas tranformções do corpo e a influencia da mídia acabam sendo estimuladas ao desenvolvimentos de práticas comportamentais inadequadas que predispõem ao aparecimento dos transtornos como bulimia e, principalemente a anorexia.

Tabela 2. Prevalência de anorexia nervosa (EAT) em adolescentes de uma escola pública no município de Recife-PE, com base nos testes de atitudes alimenatres positivos.

*Diferença significativa para

P<0,05

Sexo Questionários aplicados EAT+

n % Masculino 280 4 1,4 Feminino 220 15 6,8*

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5. Conclusão

Neste estudo as adolescentes do sexo feminino apresentaram comportamentos de riscos estatisticamente significativos para o desenvolvimento da anorexia nervosa devido a preocupação excessiva com a aparência física, o peso, forma do corpo e excesso de gordura onde tais preocupações induziram a práticas inadequadas de dietas e restrinções alimentares, bem como aos riscos no comportamento alimentar pela indução de vômitos e a prática do jejum prolongado. Logo, sugere-se estudos futuros de avaliação mais aprofundada sobre a relação da presença dos transtornos alimetares com a anorexia e bulimia nervosa correlacionados com a autopercepção da imagem corpo e o indice de massa corpórea (IMC), a fim de reunir novos dados científicos que possam contribuir para um melhor entendimento desta patologia, bem como do alcance do rápido prognóstico, otimização de métodos profiláticos e ainda, benefícios para a prática do profissional nutricionista no acompanhamento nutricional dos adolescentes a fim de realizar ações corretivas destes comportamentos de riscos e o reestabelecimento nutricional e psicológico da saúde.

Referências

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