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Aspectos teóricos e práticos da análise estatística de um experimento em blocos casualizados com efeitos aleatórios

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA ˆ CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA ´ DEPARTAMENTO DE ESTATISTICA. ˜ BATISTA FILGUEIRA COSTA JOAO. ´ ´ ´ ASPECTOS TEORICOS E PRATICOS DA ANALISE ´ ESTATISTICA DE UM EXPERIMENTO EM BLOCOS ´ CASUALIZADOS COM EFEITOS ALEATORIOS. CAMPINA GRANDE DEZEMBRO DE 2010.

(2) ˜ BATISTA FILGUEIRA COSTA JOAO. ´ ´ ´ ASPECTOS TEORICOS E PRATICOS DA ANALISE ´ ESTATISTICA DE UM EXPERIMENTO EM BLOCOS ´ CASUALIZADOS COM EFEITOS ALEATORIOS Trabalho de Conclus˜ao de Curso (TCC) apresentado ao curso de Bacharelado em Estat´ıstica do Departamento de Estat´ıstica do Centro de Ciˆencias e Tecnologia da Universidade Estadual da Para´ıba em cumprimento a` s exigˆencias legais para obtenc¸a˜ o do t´ıtulo de bacharel em Estat´ıstica.. Orientador:. ˜ GIL DE LUNA JOAO. CAMPINA GRANDE DEZEMBRO DE 2010.

(3) ´ FICHA CATALOGRAFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL - UEPB C837a. Costa, Jo˜ao Batista Filgueira.. Aspectos te´oricos e pr´aticos da an´alise estat´ıstica de um experimento em blocos casualizados com efeitos aleat´orios [manuscrito] / Jo˜ao Batista Filgueira Costa. - 2010. 46 f.: il. Digitado. Trabalho de Conclus˜ao de Curso (Graduac¸a˜ o em Estat´ıstica) - Universidade Estadual da Para´ıba, Centro de Ciˆencias e Tecnologias, 2010. ”Orientac¸a˜ o: Prof. Dr. Jo˜ao Gil de Luna, Departamento de Estat´ıstica”. 1. Estat´ıstica aplicada. 2. An´alise estat´ıstica de dados. 3. Estat´ıstica. I. T´ıtulo. 21. ed. CDD 519.53.

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(5) Dedicat´oria A minha filha Guiomar, que fez-me abrir os olhos para o tempo, refletir e descobrir ainda que tardio, que e´ poss´ıvel sonhar e realizar os mais imposs´ıveis sonhos desde que haja dedicac¸a˜ o e e´ tica..

(6) Agradecimentos Agradec¸o a minha esposa(Girlene Filgueira), aos meus pais(Humberto Saturnino e Cec´ılia Filgueira), meus irm˜aos e irm˜aes, aos meus professores em particular (PHD. Jo˜ao Gil de Luna; Fernando Bezerra e Dr. Edwirde) e aos demais professores os quais tenho muito respeito admirac¸a˜ o e estima, ao coordenador do curso de estat´ıstica Prof.(Dr. Gustavo Esteves) aos meus colegas de turma(Thiago, Emanuela, Marcelo Sampaio), aos funcion´arios(Vera na biblioteca, Nadilma na secretaria), ao diretor do Centro de Ciˆencias Tecnol´ogicas(CCT) Prof. Juarez Fernandes e Prof. Jos´e Tavares por colaborarem e subsidiarem no per´ıodo em que estive a` presidˆencia do Centro Acadˆemico de Estat´ıstica(CAE), minhas tias(Inalda Saturnino e Marinˆes Barros), ao casal(Hailton Saturnino e Zetinha dos Anjos) ao meu primo (Cl´audio Germano)..

(7) Resumo Geralmente os textos dispon´ıveis na literatura especializada trata a Estat´ıstica Experimental como um conjunto de procedimentos que se prop˜oe a resolver os problemas inferenciais das pesquisas cient´ıficas em outras a´ reas do conhecimento e pouco, ou quase nada, est´a interessada em aprofundar-se no formalismo matem´atico/estat´ıstico que d˜ao origem a estes procedimentos. Este trabalho se prop˜oe a contribuir com o desenvolvimento te´orico dos procedimentos que d˜ao suporte a` s an´alises estat´ısticas dos dados de um experimento em blocos casualizados de efeitos aleat´orios, uma vez que esse enfoque n˜ao e´ encontrado com frequˆencia na literatura ou ocorre de forma bastante fragmentada. Neste sentido, procurou-se apresentar alguns conceitos utilizados na experimentac¸a˜ o, definiu-se o modelo matem´atico associado a` s observac¸o˜ es experimentais, encontrou-se os estimadores de m´axima verossimilhanc¸a dos efeitos dos fatores sobre a vari´avel resposta, discutiu-se algumas propriedades dos estimadores e os argumentos te´oricos que fundamentam a an´alise da variˆancia (ANOVA). Al´em disso, utilizou-se o m´etodo da ANOVA para estimar os componentes da variˆancia discutindo-se as an´alises complementares. Os dados de um experimento real foram analisados e os resultados foram comentados detalhadamente. Palavras-chave - An´alise de Variˆancia, Componente de Variˆancia, Modelo Aleat´orio..

(8) Abstract The texts available in specific literature generally treats the experimental statistic like a set of the procedures that proposes to solve the inferences problems of the scientific researches in others areas of the knowledge and hardly ever to be interested in to study in depth in mathematic/statistic formalism that gives origin to theses procedures. This work proposes to contribute with the theoretical development of the procedures that gives support to the statistics analysis of the experiment in blocks by chance of the Random process, because this focus doesn’t is found in frequency in the literature or to happen of the form enough fragmentary. Therefore it look for present some concept used in the experimentation, defined the mathematic model associated to the experimental observations, it found the estimators of the maximum verisimilitude of the factories’ effect about the answer variable, it discussed some estimator´s property and the theoretical argument that found the analysis of variance (ANOVA). Besides which, it used the ANOVA method to estimate the complementary analyses. The factor of the one real experiment was analyzed and the results were commented on details. Key words - Analysis of Variance, Variance Components, Random model..

(9) Sum´ario. Lista de Tabelas Lista de abreviaturas 1. Introduc¸a˜ o 1.1. 1.2. p. 10. Princ´ıpios b´asicos da experimentac¸a˜ o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 12. 1.1.1. Repetic¸a˜ o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 12. 1.1.2. Casualizac¸a˜ o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 12. 1.1.3. Controle local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 12. Conceitos do plano experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 14. 1.2.1. Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 14. 1.2.2. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 14. 1.2.3. Testemunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 15. 1.2.4. Res´ıduo experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 15. 1.2.5. Parcela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 15. 1.2.6. Considerac¸o˜ es Gerais do Delineamento em Blocos Casualizados . . .. p. 16. 1.2.6.1. Vantagens na instalac¸a˜ o de um Delineamento em Blocos Casualizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1.2.6.2. 1.3. p. 16. Desvantagens na instalac¸a˜ o de um Delineamento em Blocos Casualizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 17. Componentes de variˆancia no modelo aleat´orio . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 17. Definic¸a˜ o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 17. 1.3.1.

(10) 2. Desenvolvimento te´orico. p. 18. 2.1. Efeitos fixos, efeitos aleat´orios e hip´oteses de interesse . . . . . . . . . . . .. p. 18. 2.2. O modelo estat´ıstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 19. 2.3. Estimac¸a˜ o dos efeitos do modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 20. 2.4. Decomposic¸a˜ o da variabilidade total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 23. 2.5. Distribuic¸o˜ es de probabilidade dos estimadores dos efeitos dos componentes do modelo e das somas dos quadrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 23. 2.6. Valores esperados das somas dos quadrados e dos quadrados m´edios . . . . .. p. 29. 2.7. An´alises estat´ısticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 32. 2.8. Estimac¸a˜ o por ponto dos componentes da variˆancia . . . . . . . . . . . . . .. p. 34. 2.8.1. ponente da variˆancia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 35. Estimativa negativa de um componente da variˆancia . . . . . . . . . .. p. 35. Estimac¸a˜ o por intervalo dos componentes da variˆancia . . . . . . . . . . . .. p. 35. 2.8.2 2.9. Estimadores da proporc¸a˜ o da variabilidade total explicada pelos com-. 2.10 Procedimento pr´atico para a an´alise dos dados de um experimento em blocos ao acaso de efeitos aleat´orios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 36. 2.11 Uma aplicac¸a˜ o da teoria a uma pesquisa real . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 38. 2.11.1 C´alculos das somas dos quadrados e a an´alise da variˆancia . . . . . .. p. 38. 2.11.2 Estimativas dos componentes da variˆancia . . . . . . . . . . . . . . .. p. 39. 2.11.3 Estimativas das proporc¸o˜ es da variabilidade total explicada pelos componentes da variˆancia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 40. 2.11.4 Estimativas dos intervalos com 95% de confianc¸a para os componentes da variˆancia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3. Conclus˜oes. Referˆencias. p. 40 p. 42 p. 44.

(11) Lista de Tabelas 1. Entrada de dados de um experimento em blocos completos casualizados. . . .. 2. Distribuic¸o˜ es de probabilidades dos estimadores dos efeitos do modelo e das. p. 14. somas dos quadrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 29. 3. Tabela da an´alise de variˆancia com as esperac¸as dos quadrados m´edios . . . .. p. 32. 4. Dados da produ˜ao de gr˜aos (ton/ha) de 10 cultivares de arroz obtidos de um. 5. experimento em blocos casualizados com tˆes repetic¸o˜ es, Lavras-MG. . . . . .. p. 38. A an´alise da variˆancia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. p. 39.

(12) Lista de abreviaturas ANOVA (ANalysis Of VAriance) FV - Fonte de Variac¸a˜ o, ou seja, as partes da variac¸a˜ o total GL - Graus de liberdade associados a` FV SQ - Soma de quadrados (variac¸a˜ o devida FV) QM - Quadrado m´edio (Quociente da SQ pelo GL) F - Valor da estat´ıstica de teste F de Fisher ML - (m´axima verossimilhanc¸a).

(13) 10. 1. Introduc¸a˜ o. Um dos primeiros registros sobre a realzac¸a˜ o de experimentos agr´ıcolas deu-se h´a mais de trˆes s´eculos, pelo Belga Jonhan Baptista Vam Helmont. O objeto de estudo de Helmont baseavase no fato de mostrar que os vegetais eram formados somente por a´ gua. Despresando outros componentes constitu´ıdos pelo solo ou ambiemte onde estes fossem cultivados. Helmont foi o pioneiro pesquisador a empregar a t´ecnica de causas controladas, em que se observou com registro, analisando trˆes vari´aveis que foram: uma planta, uma unidade de a´ rea limitada, ou parcela e uma ilimitada quantidade de a´ gua ou tratamento, no per´ıodo de cinco anos. Atualmente um estudo dessa natureza onde se realiza uma simples observac¸a˜ o por causas controladas, de modo sistem´atico, chama-se experimento. Em 1834, surge na Franc¸a a primeira estac¸a˜ o experimental, Boussingault, fundada por Busenka, com a finalidade espec´ıfica de estudar as fontes de fornecimento de nitrogˆenio para as plantas e outros nutrientes nos manejos rotacionais, desta estac¸a˜ o experimental surge investigac¸o˜ es consideradas obras primas de uma pesquisa experimental. Santos(2008, p.23). Em meados do s´eculo XIX houve um grande avanc¸o na a´ rea das ciˆencias agronˆomicas, em virtude da necessidade para implantac¸a˜ o de t´ecnicas e m´etodos que viabilizasse a maximizac¸a˜ o da produc¸a˜ o agr´ıcola em larga escala, assim como novas variedades de plantas com teor de produc¸a˜ o elevado obdecendo as pespectivas futuras sobre alimentac¸a˜ o. Para atender as necessidades da produc¸a˜ o agr´ıcola foram criadas as estac¸o˜ es experimentais, que no decorrer dos anos seguintes foi a base para todo desenvolvimento e aplicac¸a˜ o dos termos e t´ecnicas expec´ıficos, chamados de experimentos . No inicio do s´eculo XX com o desenvolvimento da ind´ustria petrol´ıfera surge da qu´ımica substˆancias necess´arias e suficiente para a fertilizac¸a˜ o dos solos, aplicando nutrientes ausentes com o objetivo de equilibrar o potencial produtivo, necessitando de estudos sistematizados dos experimentos, ou seja, o planejamento. Com os estudos de Ronald Fisher chefe da estac¸a˜ o experimental Rothamsted, na Inglaterra no p´eriodo de 1912 a 1933. Suas id´eias revolucionaram o campo da experimentac¸a˜ o, eliminando.

(14) 11. o carater emp´ırico, ou seja, t´ecnica conhecida apenas na observac¸a˜ o, desprezando no entanto o estudo. Fisher desenvolveu uma t´ecnica conhecida na estat´ıstica como an´alise de variˆancia. Esta t´ecnica teve enorme repercurs˜ao entre os cientistas e causou um passo extraodin´ario n˜ao somente no planejamento de experimentos mas tamb´em na an´alise e interpretac¸a˜ o dos resultados, cujas t´ecnicas s˜ao utilizadas at´e os dias atuais. Os pesquisadores disp˜oem de uma gama de Softweres Estatisticos, uma das ferramentas usadas para an´alise de dados, que diante do dom´ınio devido, efetuar´a c´alculos complexos em frac¸a˜ o de segundos. Existe atualmente um grande volune de trabalhos publicados na a´ rea da pesquisa agronˆomica, mas estar sendo not´avel a aplicac¸a˜ o sutil em todos os ramos do conhecimento humano, e esse avanc¸o e´ decorrente em parte, a´ s t´ecnicas e teorias da estat´ıstica para validac¸a˜ o cientifica desses estudos. Quando um pesquisador realiza um estudo, no decorrer do tempo se depara com um problema peculiar generalizado, que e´ a ausˆencia de fontes bibliogr´aficas que subsidie o desenvolvimento estat´ıstico te´orico explorat´orio. Quando em um experimento estamos interessados em estudar apenas um tipo de vari´avel independente dizemos que possuimos apenas um fator. O tipo de tratamento tem importˆancia significativa na forma como os dados ser˜ao analisados, influˆenciando nas devidas conclus˜oes posteriores. Os tratamentos tamb´em s˜ao chamados de vari´aveis independentes. As conclus˜oes que se obt´em na analise de experimentos com efeitos de tratamentos fixos s˜ao diferentemente das conclus˜oes que se obt´em na an´alise de experimentos com efeitos de tratamentos aleat´orios. Se os efeitos s˜ao fixos, as conclus˜oes ficam restritas aos tratamentos em teste, mas se os efeitos dos tratamentos s˜ao aleat´orios, as conclus˜oes devem ser estendidas para toda a populac¸a˜ o de onde os tratamentos foram amostrados. O pesquisador de posse dos resultados faz uso de um ramo da estat´ıstica chamado inferˆencia estat´ıstica ou estat´ıstica indutiva, como se refere alguns autores, que faz uso das informac¸o˜ es contidas numa amostra (ou experimento) para concluir para toda populac¸a˜ o. O objetivo principal deste trabalho e´ apresentar os aspectos t´eoricos envolvidos na an´alise estat´ıstica de um experimento em blocos casualizados com efeitos aleat´orios, os quais n˜ao s˜ao encontrados facilmente na literatura especializada e quando s˜ao encontrados carecem de clareza e justificativas te´oricas. Al´em disso, e´ usado um exemplo real para ilustrar toda teoria, com interpretac¸o˜ es adequadas ao problema proposto..

(15) 12. 1.1. Princ´ıpios b´asicos da experimentac¸a˜ o. Esta sec¸a˜ o tem como objetivo apresentar alguns conceitos b´asicos da experimentac¸a˜ o, que fundamenta a an´alise estat´ıstica dos dados provenientes de um planejamento de experimento com tratamento em blocos casualizados. Dentre outros, os tipos de delineamento experimental s˜ao: inteiramente casualizado, em blocos ao acaso, em quadrados latinos, etc. No delineamento experimental inteiramente casualizado estuda-se apenas duas fontes de variac¸a˜ o, que s˜ao: tratamentos e erro, por´em no delineamento experimental em blocos completos ao acaso s˜ao trˆes fontes: tratamentos, blocos e erro. Os princ´ıpios b´asicos da experimentac¸a˜ o s˜ao trˆes: Repeti¸ca˜ o, casualiza¸ca˜ o e controle local.. 1.1.1. Repetic¸a˜ o. Refere-se ao uso de mais de uma unidade experimental por tratamento. Assim, se em um experimento os tratamentos estiverem repetidos J vezes, diz-se que o ensa io ou experimento possui J repetic¸o˜ es. Tal princ´ıpio tem por finalidade propiciar a obtenc¸a˜ o de uma estimativa do res´ıduo experimental, melhorar a precis˜ao do experimento e fazer com que o teste de hip´oteses seja poss´ıvel. Santos(2008, p.42).. 1.1.2. Casualizac¸a˜ o. A casualizac¸a˜ o consiste em se distribuir aleatoriamente os tratamentos nas parcelas, de modo que cada uma tenha a mesma chance de ocupar qualquer parcela na a´ rea experimental. A casualizac¸a˜ o assegura a validade da estimativa do erro experimental, pois permite uma distribuic¸a˜ o do erro experimental. Vanderlei(2000, p.53).. 1.1.3. Controle local. Controle local e´ usado quando as parcelas, antes de receberem os tratamentos, apresentam diferenc¸as entre si. Dessa maneira, deve-se fazer o agrupamento das parcelas homogˆeneas em blocos, que tˆem por finalidade diminuir o erro experimental. Os crit´erios para agrupamentos das parcelas homogˆeneas em blocos podem ser: idade, sexo, peso textura, localizac¸a˜ o geogr´afica, topografia, etc. Neste trabalho nos detemos ao estudo dos experimentos em blocos completos casualizados de efeitos aleat´orios, cujo desenho desse tipo de ensaio no campo pode assumir v´arias con-.

(16) 13. figura˜oes. Dentre elas, considerando-se I = 5 tratamentos e J = 4 blocos, um poss´ıvel desenho pode ser visto na figura a seguir.. T3. T1. T5. T4. T2. −→ B1. T5. T2. T4. T1. T3. −→ B2. T1. T4. T2. T3. T5. −→ B3. T4. T3. T1. T5. T2. −→ B4. Observe que: 1. cada bloco cont´em um conjunto completo dos tratamentos; 2. os tratamentos s˜ao distribu´ıdos aleatoriamente dentro de cada bloco. Os blocos controlam os efeitos de algumas vari´aveis externas, ou vari´aveis de perturbac¸a˜ o. Este delineamento experimental talvez seja o tipo mais importante dentro da estat´ıstica experimental. Moore(2003,p.304). Considerando que uma vari´avel resposta Y esteja sendo mensurada, defina Yi j como sendo o valor obtido da vari´avel resposta e yi. e´ o valor obtido para o tratamento I e y¯ i. sua respectiva m´edia. Para y. j o valor obtido para o bloco J e y¯ . j a m´edia do bloco. E para y¯ .. representa a m´edia geral..

(17) 14. Tabela 1: Entrada de dados de um experimento em blocos completos casualizados.. 1.2 1.2.1. Tratamentos (T i ) T1 T2 .. .. Blocos ··· j · · · y1 j · · · y2 j .. .. 1 y11 y21 .. .. 2 y12 y22 .. .. ··· ··· ···. J y1J y2J .. .. Ti .. .. yi1 .. .. yi2 .. .. ···. yi j .. .. ···. yiJ .. .. TI Total M´edia. yI1 y.1 y¯ .1. yI2 y.2 y¯ .2. ··· ··· ···. yI j y. j y¯ . j. ··· ··· ···. yI J y.J y¯ .J. Total M´edia (yi. ) (mi = y¯ i ) y1. m1 = y¯ 1. y2. m2 = y¯ 2. .. .. . . yi. mi = y¯ i. .. .. . . yI. y... mI = y¯ I. m = y¯ ... Conceitos do plano experimental Experimento. E´ um processo racional e sistematizado, e´ planejado para descobrir ou obter novos fatos, aceitar ou rejeitar hip´oteses pesquisadas ou obtidas anteriormente ou em vigor. Experimento, tamb´em denominado de ensaio, e´ uma operac¸a˜ o na qual se procura avaliar o efeito de v´arios tratamentos em conjunto, comparando-os em seguida baseado numa hip´otese estat´ıstica. Considerando um teste estat´ıstico ideal ou adequado e´ definido tamb´em como uma experiˆencia que se aplica a causas controladas. Os blocos, s˜ao considerados em um experimeto fator que objetiva tornar um ambiente heterogˆeneo em homogˆeneo, controlando o ambiente ou material experimental afim de que n˜ao haja influˆencia de outras vari´aveis ou vari´aveis de perturbac¸a˜ o, como a luz, ventilac¸a˜ o a temperatura, etc.. 1.2.2. Tratamento. Tratamento e´ uma condic¸a˜ o imposta ou objeto que se deseja medir ou avaliar em um experimento. A n´ıvel de pesquisa podemos classificar essa condic¸a˜ o como delimitac¸a˜ o do problema ou objetivo geral. Nos experimentos, em geral, e´ utilizado uma t´ecnica para o planejamento do experimento, que por sua vez vai depender da natureza do problema a ser estudado. Os experimentos podem apresentar mais de um efeito de tratamento, os efeitos de tratamentos se dividem em dois tipos que s˜ao, efeitos de tratamentos aleat´orios e efeitos de tratamentos fixos. Nos efeitos de tratamentos fixo o pesquisador, antes de iniciar a aplicac¸a˜ o do experimento especifica ou escolhe o tratamento que ir´a comparar, j´a nos tratamentos com efeitos aleat´orios, os tratamentos a ser comparados s˜ao sorteados. O pesquisador aplica as t´ecnicas de amostragem.

(18) 15. aleat´orias, para escolher os tratamentos que ir´a analisar. Os tratamentos se dividem em dois tipos, tratamento qualitativo e tratamento quantitativo. Os tratamentos que podem ser postos numa ordem, s˜ao chamados de tratamentos quantitativo. Por outro lado os tratamentos que n˜ao permitem uma ordem s˜ao chamados de tratamentos qualitativos. cada tipo de tratamento tamb´em pode ser chamado de fator. Quando em um experimento estamos interessados em estudar apenas um tipo de vari´avel aleat´oria independente dizemos que possuimos apenas um fator. O tipo de tratamento tem importˆancia significativa na forma como os dados ser˜ao analisados, influenciando nas devidas conclus˜oes posteriores. Os tratamentos tamb´em s˜ao chamados de vari´aveis aleat´orias independentes.. 1.2.3. Testemunha. E´ um tratamento padr˜ao, nele n˜ao se altera as condic¸o˜ es naturais ou arbitr´aria, e´ a base para a comparac¸a˜ o do estudo em que estamos realizando, seja doses de nutrientes, tipos de medicamentos, composic¸a˜ o de uma pec¸a de autom´ovel, etc. A importˆancia da vari´avel testemunha e´ tanto quanto as demais incluidas no experimento, deve ter as mesmas considerac¸o˜ es, cont´ınuas ou discretas,ordinal ou nominal qualitativas ou quantitativas. A vari´avel testemunha e´ um ponto de partida e segue uma sequencia dentro da fonte de variac¸a˜ o.. 1.2.4. Res´ıduo experimental. Segundo Santos(2008, p.39) e´ a medida das variac¸o˜ es existentes entre os dados ou observac¸o˜ es que se apresentam nas unidades experimentais que recebem os tratamentos iguais, ou seja, e´ a causa da variac¸a˜ o que reflete os efeitos do acaso. Classificac¸a˜ o dos erros experimentais. • Inerentes a` variabilidade nas unidades experimentais, nas quais os tratamentos s˜ao aplicados, portanto e´ caracteristica destas unidades produzirem resultados diferentes quando submetidas ao mesmo tratamento. Logo, em outras palavras, dificilmente os valores observados a cada repetic¸a˜ o dos tratamentos ser˜ao iguais. • Ausˆencia de uniformidade na conduc¸a˜ o f´ısica do experimento, isto e´ , quando h´a falhas na padronizac¸a˜ o da t´ecnica aplicada.. 1.2.5. Parcela. Segundo Vanderlei(2000, p.2), parcela e´ a unidade em que e´ feita a aplicac¸a˜ o casualizada do tratamento , de modo a fornecer os dados experimentais que dever˜ao refletir seu efeito. Em.

(19) 16. outras palavras, e´ a menor porc¸a˜ o do material experimental onde os tratamentos s˜ao avaliados. Por exemplo, uma parcela pode ser: uma u´ nica planta ou um grupo delas, uma a´ rea de terreno com plantas, um lote de sementes, um vaso de barro (argila), uma parte da copa de uma a´ rvore ou copa inteira, uma caixa de madeira, uma placa de petri, etc.. Considerac¸o˜ es Gerais do Delineamento em Blocos Casualizados. 1.2.6. O delineamento em blocos casualizados, tamb´em denominado de delineamento em blocos completos casualizados, se constitui no delineamento estatistico mais utilizado na pesquisa agronˆomica devido a sua simplicidade, flexibilidade e alta precis˜ao. Os experimentos instalados de acordo com este delineamento s˜ao denominados de experimentos em blocos casualizados. Os experimentos em blocos casualizados levam em considerac¸a˜ o os trˆes princ´ıpios b´asicos da experimentac¸a˜ o: repetic¸a˜ o, casualizac¸a˜ o e controle local, contudo o controle local e´ usado na sua forma mais simples poss´ıvel e e´ representado pelos blocos. Vanderlei(200, p.141). 1.2.6.1. Vantagens na instalac¸a˜ o de um Delineamento em Blocos Casualizados. • A formac¸a˜ o de blocos permite eliminar, das comparac¸o˜ es entre tratamentos e da variac¸a˜ o residual, a parte da variac¸a˜ o devida a` heterogeneidade do material experimental atribu´ıvel a` s diferenc¸as entre os blocos. • Em tese, o delineamento em blocos ao acaso n˜ao limita o n´umero de repetic¸o˜ es dos tratamentos. • A an´alise estat´ıstica de experiemntos em blocos casualizados e´ simples. A perda de um ou mais tratamento e at´e de um bloco n˜ao ocasiona complicac¸o˜ es para a an´alise estat´ıstica. • As parcelas perdidas s˜ao facilmente estimadas. Santos(2008, p.94). • Apresenta um n´umero razo´avel de graus de liberdade para o res´ıduo - Ele se encontra numa faixa intermedi´aria entre o delineamento inteiramente casualizado, que apresenta um maior n´umero de graus de liberdade para o res´ıduo e o delineamento em quadro latino. Sabe-se que quanto maior o n´umero de graus de liberdade para o res´ıduo, sensibilidade ter´a os testes de hip´oteses para detectar diferenc¸a significativa entre os tratamentos avaliados, al´em de proporcionar maior precis˜ao experimental. Portanto, o delineamento em blocos casualizados apresenta essa vantagem em relac¸a˜ o ao delineamento em quadrado latino. Vanderlei(2000, p.143)..

(20) 17. 1.2.6.2. Desvantagens na instalac¸a˜ o de um Delineamento em Blocos Casualizados. • Quando o n´umero de tratamentos por bloco aumenta grandemente, a eficiˆencia deste delineamento se reduz muito, devido a` perda de homogeneidade dos mesmos dentro dos blocos. • Quando o n´umero de parcelas perdidas e´ elevado, este delineamento e´ menos conviniente que o inteiramente casualizado. • Exige que os tratamentos tenham o mesmo n´umero de repetic¸o˜ es.. 1.3 1.3.1. Componentes de variˆancia no modelo aleat´orio Definic¸a˜ o. Existem v´arios m´etodos de estimac¸a˜ o de componentes de variˆancia. Os mais antigos s˜ao baseados no m´etodo dos momentos, entre os quais se incluem o m´etodo da an´alise de variˆancia ANOVA (Fisher, 1918). Segundo Barbin(1993, p.07) Componentes de variˆancia s˜ao variˆancias associadas aos efeitos aleat´orios de um modelo matem´atico. Entendemos como efeito aleat´orio como sendo aqueles representativos de tratamentos de uma amostra oriunda de uma populac¸a˜ o. Por exemplo: Se de um rebanho tiramos uma amostra de animais, estes animais entrar˜ao no experimento representando todo o rebanho. Geralmente, blocos tamb´em s˜ao considerados de efeito aleat´orio pois que se pretende que os resultados experimentais sejam v´alidos para todo o local. De modo an´alogo os locais nos grupos de experimentos s˜ao considerados de efeito aleat´orio, j´a que se pretende estender os resultados para toda uma regi˜ao. Existem outros dois tipos de modelos que s˜ao envolvidos na an´alise dos experimentos, os modelos de efeito fixo e efeito misto, estes n˜ao ser˜ao estudados neste trabalho..

(21) 18. 2. Desenvolvimento te´orico. 2.1. Efeitos fixos, efeitos aleat´orios e hip´oteses de interesse. O principal objetivo deste trabalho e´ apresentar a fundamentac¸a˜ o Estat´ıstica-Matem´etica que dar suporte a an´alise de um experimento em blocos casualizados com efeitos aleat´orios. Assim sendo, achou-se conveniente apresentar, neste espac¸o, uma discuss˜ao sobre o que caracteriza um fator de efeitos fixos e um fator de efeitos aleat´orios. Existem duas maneiras pelas quais(os tratamentos) s˜ao escolhidos para o experimento: 1. Quando (os tratamentos) s˜ao escolhidos (fixados) pelo pesquisador. Nesse caso, o interesse ser´a estimar e contrastar hip´oteses sobre os efeitos dos tratamentos, τi . Nestas circunstˆancias, as conclus˜oes ser˜ao v´alidas apenas para os tratamentos considerados, n˜ao podendo ser estendidas a outros tratamentos que n˜ao foram considerados no experimento. Sendo assim, diz-se que o modelo e´ de efeitos fixos; 2. Quuando (os tratamentos) s˜ao sorteados aleatoriamente de uma populac¸a˜ o de n´ıveis (de tratamentos). Nessa situac¸a˜ o as conclus˜oes, baseadas numa amostra de tratamentos, ser˜ao v´alidas para toda populac¸a˜ o de tratamentos, tendo eles sido considerados explicitamente no experimento ou n˜ao. Dessa forma, os τi s˜ao vari´aveis aleat´orias e o interesse ser´a estimar e contrastar hip´oteses sobre a variabilidade dos τi . Assim sendo, diz-se que o modelo e´ de efeitos aleat´orios ou de componentes da variˆancia. Neste trabalho, considera-se o experimento em blocos casualizados de efeitos aleat´orios, isto e´ , admite-se que os efeitos dos blocos, os efeitos dos tratamentos e os efeitos do acaso s˜ao aleat´orios. Nestas circunstˆancias, as conclus˜oes acerca da variabilidade dos efeitos dos tratamentos e da variabilidade dos efeitos dos blocos ser˜ao estendidas para toda populac¸a˜ o da qual foi retirada a amostra de tratamentos e para toda populac¸a˜ o de onde foi retirada a amostra dos blocos..

(22) 19. Formalmente, o procedimento estat´ıstico para an´alise dos dados de um experimento com estas caracter´ısticas e´ baseado na contrastac¸a˜ o das hip´oteses: H0(τ) : σ2τ = 0. vs. H1(τ) : σ2τ > 0,. H0(β) : σ2β = 0. vs. H1(β) : σ2β > 0,. seguido da estimac¸a˜ o dos componentes da variˆancia e da construc¸a˜ o de interalos de confiac¸a para eles. Nas sec¸o˜ es seguintes, ser˜ao apresentadas as justificativas te´oricas para o cumprimento destas finalidades.. 2.2. O modelo estat´ıstico. O modelo Estat´ıstico linear apropriado para descrever as observac¸o˜ es de um experimento em blocos ao acaso e´ denotado por: yi j = µ + τi + β j + i j ,.      i = 1, 2, · · · , I     j = 1, 2, · · · , J,. (2.1). em que, • yi j e´ a observac¸a˜ o obtida da unidade experimental que recebeu o i-´esimo tratamento no j-´esimo bloco; • µ e´ a m´edia geral; • τi e´ o efeito do i-´esimo tratamento sobre a vari´avel resposta, considerado aleat´orio e distribuido segundo uma normal com m´edia zero e variˆancia σ2τ . Sup˜oe-se, tamb´em, que os τi ’s s˜ao independentemente distribu´ıdos, isto e´ ,   iid τi ∼ N 0; σ2τ ,. i = 1, · · · , I.. • β j e´ o efeito do j-´esimo bloco sobre a vari´avel resposta, tamb´em considerado aleat´orio e distribu´ıdo segundo uma normal com m´edia zero e variˆancia σ2β . Ademais, os β j ’s s˜ao distribu´ıdos independentemente um do outro, ou seja, iid. β j ∼ N(0; σ2β ),. j = 1, · · · , J.. • i j e´ o erro experimental o qual pode ser entendido como o efeito de outras vari´aveis de pertubac¸a˜ o n˜ao consideradas no modelo. Al´em disso, considera-se que os erros i j.

(23) 20. s˜ao vari´aveis aleat´orias independentes e identicamente distribuidas como uma normal de   iid m´edia zero e variˆancia σ2 , a qual denota-se por: i j ∼ N 0; σ2 . Adicionalmente, admite-se que os τi ’s s˜ao independentemente distribu´ıdos dos β j ’s e que, tantos os τi ’s quanto os β j ’s s˜ao independentemente distribu´ıdos dos i j ’s. Considerando-se as caractr´ısticas atribu´ıdas aos termos no modelo (2.1), verifica-se que: E(µ) = µ;. E(µ2 ) = µ2 ; E(τi ) = 0;. E(τ2i ) = σ2τ ;. E(β j ) = 0; E(β2j ) = σ2β ; E(i j ) = 0; E(i2j ) = σ2 ; E(τi τi0 ) = E(τi )E(τi0 ) = 0, ∀ i , i0 ; E(β j β j0 ) = E(β j )E(β j0 ) = 0, ∀ j , j0 ; E(τi β j ) = E(τi )E(β j ) = 0; E(τi i j ) = E(τi )E(i j ) = 0; E(β j i j ) = E(β j )E(i j ) = 0.. 2.3. Estimac¸a˜ o dos efeitos do modelo. Para encontrar os estimadores dos efeitos do modelo (2.1), utilizou-se o m´etodo da m´axima verossimilhanc¸a, o qual consiste de encontrar os valores dos componene do vetor de efeitos, θ, onde θ0 = (µ τi β j σ2 ), que maximixam a func¸a˜ o de verossimilhanc¸a, L(θ), ou seja, sendo yi j = µ + τi + β j + i j. =⇒. i j = yi j − µ − τi − β j. e sabendo-se que iid. i j ∼ N(0; σ2 ). =⇒. f (i j |θ) = √. 1. 1. 2πσ2. 2. e− 2σ2 (yi j −µ−τi −β j ) ,. ent˜ao, L(θ) = L(µ, τi , β j , σ2 |11 , · · · , I J ) =. I Y J Y. f (i j ). i=1 j=1 2 −1/2 − 2σ1 2 (y11 −µ−τ1 −β1 )2. = (2πσ ) = (2πσ ). e. 2 −I J/2. −. e. 1. 2. . · · · .(2πσ2 )−1/2 e− 2σ2 (yI J −µ−τI −βJ ). 1 P (yi j −µ−τi −β j )2 2σ2 i, j. ..

(24) 21. O logar´ıtmo da func¸a˜ o de verossimilhanc¸a, fica. `(θ) = ln L(θ) = −. IJ 1 X (yi j − µ − τi − β j )2 . ln(2πσ2 ) − 2 2σ2 i j. (2.2). ˆ de modo O m´etodo da m´axima verossimilhanc¸a consiste em encontrar o estimador de θ, isto e´ , θ, que maximaza a func¸a˜ o de verossimilhanc¸a. Como `(θ) e´ uma func¸a˜ o crescente de θ, tem-se que L(θ) ser´a m´axima para o mesmo θˆ que maximiza `(θ). Para isto deriva-se parcialmente `(θ) em relac¸a˜ o a cada componente do vetor θ, igualando-se a zero e explicita-se cada componente espec´ıfico, ou seja: ∂`(θ) 2 X (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j )(−1) = 0 = − 2 ∂µ σ i, j X ∴ (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j ) = 0, ou ij. I J µˆ + J. I X. τˆ i + I. i=1. J X. βˆ j = y... (2.3). j=1. de modo an´alogo, tem-se: ∂`(θ) 2 X = − 2 (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j )(−1) = 0 ∂τi 2σ j X ∴ (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j ) = 0, ou j. J µˆ + J τˆ i +. J X. βˆ j = yi. ,. (2.4). j=1. 2 X ∂`(θ) = − 2 (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j )(−1) = 0 ∂β j 2σ i X ∴ (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j ) = 0, ou i. I µˆ +. I X. τˆ i + I βˆ j = y. j. (2.5). i=1. e, finalmente ∂`(θ) IJ 1 1 1 X = − . .2π + . (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j )2 = 0 ∂σ2 2 2πσ2 2 σ4 i, j IJ 1 X ∴ − 2+ (yi j − µˆ − τˆ i − βˆ j )2 = 0. 2σ ˆ 2σ ˆ 4 i, j. (2.6). Multiplicando-se os dois lados da equac¸a˜ o (2.6) por 2σ ˆ 2 e fazendo-se algumas operac¸o˜ es.

(25) 22. alg´ebricas simples, obt´em-se: σ ˆ2 =. 1 X (yi j − yˆ i j )2 , I J i, j. (2.7). isto e´ , o estimador da variˆancia do erro e´ a m´edia dos quadrados dos res´ıduos. As equac¸o˜ es (2.3), (2.4) e (2.5) formam o sistema de equac¸o˜ es normais (S.E.N). Isto e´ ,  P P   I J µˆ + J τˆ i + I βˆ j = y.. (I)    i j            Pˆ  J µˆ + J τˆ + β j = yi. (II) (2.8) i    j           P    τˆ i + I βˆ j = y. j (III)  I µˆ + i. O sistema de equac¸o˜ es normais (S.E.N) em (2.8) e´ inconsistente, uma vez que e´ formado por trˆes equac¸o˜ es e (I + J + 1) inc´ognitas (estimadores) e (I, J > 1). Para resolvˆe-lo, em geral, admite-se P P as restric¸o˜ es τˆ i = 0 e βˆ j = 0, conhecidas na literatura como restri¸co˜ es na solu¸ca˜ o. i. j. Assim sendo, os estimadores de µ, τi e β j , s˜ao obtidos facilmente. Ou seja, µˆ = y¯ .. ,. τˆ i = y¯ i. − y¯ ... e. βˆ j = y¯ . j − y¯ .. .. (2.9). Em palavras: o estimador da m´edia geral, µ, e´ a m´edia dos valores observados no experimento, y¯ .. , o estimador do efeito do i-´esimo tratamento sobre a vari´avel resposta e´ a diferenc¸a entre a m´edia dos valores observados no tratamento i e a m´edia geral e o estimador do efeito do je´ simo bloco sobre a vari´avel resposta, e´ a diferenc¸a entre a m´edia das observac¸o˜ es no bloco j, e a m´edia geral. Os estimadores de yi j e i j , s˜ao dados, respectivamente, por: yˆ i j = µˆ + τˆ i + βˆ j. e. ˆi j = ei j = yi j − yˆ i j .. Substituindo-se os resultados encontrados em (2.9), obt´em-se, yˆ i j = y¯ i. + y¯ . j − y¯ ... e. ei j = yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ ... (2.10). Vale salientar que os re´ıduos ei j s˜ao elementos importantes a serem utilizados para comprovar as suposic¸o˜ es impostas aos termos no modelo: Aditividade, Normalidade, independˆencia e homocedasticidade..

(26) 23. 2.4. Decomposic¸a˜ o da variabilidade total. Cada observac¸a˜ o experimental pode ser escrita pela identidade: yi j = µˆ + τˆ i + βˆ j + ˆi j ou yi j = y¯ .. + (¯yi. − y¯ .. ) + (¯y. j − y¯ .. ) + (yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. ). (2.11). (yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. ) = (yi j − y¯ .. ) − (¯yi. − y¯ .. ) − (¯y. j − y¯ .. ).. (2.12). ou, ainda. Elevando-se ao quadrado os dois lado da equac¸a˜ o (2.12) e somando-se para todas as observac¸o˜ es, ap´os algumas operac¸o˜ es alg´ebricas simpes, obt´em-se o seguinte resultado: X X X X (yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. )2 = (yi j − y¯ .. )2 − J (¯yi. − y¯ .. )2 − I (¯y. j − y¯ .. )2 . i, j. |. i, j. {z. S QResiduos. }. |. i. {z. S QT otal. } |. (2.13). j. {z. S QT ratamentos. } |. {z. S QBlocos. }. E´ f´acil demonstrar que os termos da equac¸a˜ o (2.13) podem ser escritos da seguinte maneira:    I    J X X   1 X     (y.. )2 1   S QResiduos =  y2i j − C  −  . (2.14) y2i. − C  −  y2. j − C , onde C = J I I J i, j i=1 {z } | j=1{z | {z } | } S QT otal. S QT ratamentos. S QBlocos. Dessa forma, observa-se que a variabilidade total e´ decomposta em trˆes partes, a saber: S QT otal = S QT ratamentos + S QBlocos + S QResiduos. Na pr´atica, a variabilidade do acaso ou variac¸a˜ o residual e´ calculada por diferenc¸a, conforme a equac¸a˜ o (2.14), isto e´ , S QResiduo = S QT otal − S QT ratamentos − S QBlocos.. 2.5. Distribuic¸o˜ es de probabilidade dos estimadores dos efeitos dos componentes do modelo e das somas dos quadrados. 1. Distribuic¸o˜ es de probabilidade de τˆ i e da S QT rat..

(27) 24. J´a e´ sabido que: τˆ i = y¯ i. − y¯ .. e´ uma combinac¸a˜ o linear de normais e, portanto, τˆ i e´ normal. 1X 1 X = yi j − yi j J j I J i, j     X X  1  X X X  1  I Jµ + J  Jµ + Jτi + = βi + i j  − τi + I βj + i j   J I J j j i j i, j X X X 1 1 1 τi + i j − i j . = τi − I i J i I J i, j. (2.15). Dessa forma, tem-se que E(ˆτi ) = 0 e Var(ˆτi ) = E[ˆτi − E(ˆτi )]2   X X X 2  1 1 1 = E τi − τi + i j − i j  I i J i I J i, j     2     X 2 2 X X 2 1 X  1 1  2 τi = E τi + 2  τi  + 2  i j  + 2 2  i j  − τi I J I J i, j I i i j      2 X  X  − 2  i j   i j  + od p = outros duplos produtos IJ j i, j =. (I − 1) (σ2 + Jσ2τ ) . I J. Assim sendo, tem-se que (I − 1) (σ2 + Jσ2τ ) τˆ i = y¯ i. − y¯ .. ∼ N 0; I J. ! (2.16). e segue que y¯ i. − y¯ .. q. (I−1) (σ2 +Jσ2τ ) I J. ∼ N(0; 1) =⇒. (¯yi. − y¯ .. )2 (I−1) (σ2 +Jσ2τ ) I J. ∼ χ2(1). ou. (I − 1) 2 J(¯yi. − y¯ .. )2 ∼ χ(1) . σ2 + Jσ2τ I Como (¯y1. − y¯ .. ), (¯y2. − y¯ .. ), · · · , (¯yI. − y¯ .. ) s˜ao vari´aveis aleat´orias independentes e est˜ao sujeita a P P restric¸a˜ o τˆ i = (¯yi. − y¯ .. ) = 0, ent˜ao i. i. J. I P. (¯yi. − y¯ .. )2. i=1 σ2. +. Jσ2τ. =. S QT rat. ∼ (I − 1)χ2(1) = χ2(I−1) . σ2 + Jσ2τ. (2.17).

(28) 25. Portanto, sob a hip´otese, H0 : σ2τ = 0, a estat´ıstica. S QT rat. σ2. segue uma distribuic¸a˜ o de qui-. quadrado central com (I − 1) graus de liberdade, a qual ser´a denotada por: S QT rat. ∼ χ2(I−1) . σ2. (2.18). 2. Distribuic¸o˜ es de probabilidade de βˆ j e da S QBlocos De acordo com (2.9), tem-se que: βˆ j = y¯ . j − y¯ .. e´ uma combinac¸a˜ o linear de normais e, portanto, βˆ j e´ normal. 1X 1 X = yi j − yi j I i I J i, j     X X  1  X X X  1  I Jµ + J = τi + Iβ j + i j  − τi + I βj + i j  Iµ +  I I J i i i j i, j 1X 1 X 1X βj + i j − i j . = βj − J j I i I J i, j. (2.19). Da´ı, obt´em-se: E(βˆ j ) = 0 e Var(βˆ j ) = E[βˆ j − E(βˆ j )]2   X X X 2  1 1 1 βj + i j − i j  = E β j − J j I i I J i, j        X 2 1 X 2 1 1 = E β2j + 2  β j  + 2  i j  + 2 2 J I I J j i       2 X  X  − 2  i j   i j  + od p I J i i, j.   X 2 2 X  i j  − β j βj   J j i, j. 1 1 2 2 1 = σ2β + σ2β + σ2 + σ2 − σ2β − σ2 + 0 + · · · + 0 J I IJ J IJ 2 2 (J − 1) (σ + Iσβ ) = . J I. (2.20). Portanto,    (J − 1) (σ2 + Iσ2β )  y¯ − y¯ ..  =⇒ q . j βˆ j = y¯ . j − y¯ .. ∼ N 0; ∼ N(0; 1) 2 2 J I (J−1) (σ +Iσβ ) J. I. (2.21).

(29) 26. e. (¯y. j − y¯ .. )2 2 2 (J−1) (σ +Iσβ ) J I. ∼ χ2(1) =⇒. I(¯y. j − y¯ .. )2 (J − 1) 2 ∼ χ(1) . 2 2 J σ + Iσβ. Como (¯y.1 − y¯ .. ), (¯y.2 − y¯ .. ), · · · , (¯y.J − y¯ .. ), s˜ao vari´aveis aleat´orias independentes e sujeitas a` P P restric¸a˜ o, βˆ j = (¯y. j − y¯ .. ) = 0, ent˜ao, j. j. I. P. (¯y. j − y¯ .. )2. j. σ2. +. Iσ2β. =. S QBlocos ∼ (J − 1)χ2(1) = χ2(J−1) 2 2 σ + Iσβ. Al´em disso, sob H0 : σ2β = 0, a estat´ıstica. S QBlocos σ2. (2.22). segue uma distribuic¸a˜ o de qui-quadrado. central com (J − 1) grus de liberdade e ser´a denotada por: S QBlocos ∼ χ2(J−1) . σ2. (2.23). 3. Distribuic¸o˜ es de probabilidade de ˆi j e da S QResiduos De acordo com (2.10), os res´ıduos s˜ao dados por: ˆi j = yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. e´ uma combinac¸a˜ o linear de normais e, portanto, ˆi j e´ normal.   X X  1  = µ + τi + β j + i j −  Jµ + Jτi + βj + i j  J j j     X X X  X X  1  1  I Jµ + J τi + I βj + i j  τi + Iβ j + i j  + − Iµ +  I I J i j i, j i i 1X 1 X 1X (2.24) i j − i j + i j . = i j − I i J j I J i, j Sendo assim, tem-se que: E(ˆi j ) = 0.

(30) 27. e   X X X 2  1 1 1 Var(ˆi j ) = E[ˆi j − E(ˆi j )]2 = E i j − i j − i j + i j  I i J j I J i, j          X 2 1 X 2 X 2 2 X  1 1  = E i2j + 2  i j  + 2  i j  + 2 2  i j  − i j i j I J I J i, j I i i j       2 X 2 X 2 X  X  2 X  X  − i j i j + i j i j +  i j   i j  − 2  i j   i j  J I J I J I J i j i, j i j ij    2 X  X  − 2  i j   i j  IJ j i, j 1 1 2 2 2 2 2 2 1 = σ2 + σ2 + σ2 + σ2 − σ2 − σ2 + σ2 + σ2 − σ2 − σ2 I J IJ I J IJ IJ IJ IJ (I − 1)(J − 1) 2 σ. (2.25) = IJ Portanto, ! yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. (I − 1)(J − 1) 2 σ =⇒ q ∼ N(0; 1) (2.26) ˆi j = yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. ∼ N 0; IJ (I−1)(J−1) 2 σ IJ e. (yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. )2 (I−1)(J−1) 2 σ IJ. ∼ χ2(1) =⇒. (yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. )2 (I − 1)(J − 1) 2 χ(1) . ∼ σ2 IJ. Assim sendo, dada a indepedˆencia entre os res´ıduos, segue que P (yi j − y¯ i. − y¯ . j + y¯ .. )2 i, j S QResiduos = ∼ (I − 1)(J − 1)χ2(1) = χ2[(I−1)(J−1)] . 2 2 σ σ Isto e´ , a estat´ıstica,. S QResiduos , σ2. (2.27). segue uma distribuic¸a˜ o de qui-quadrado central com (I − 1)(J − 1). graus de liberdade. 4. Distribuic¸a˜ o de probabilidade da S QT otal Tamb´em, e´ necess´ario conhecer a distribuic¸a˜ o de probabilidade da S QT otal sob a hip´otese de que n˜ao existe variabilidade entre os efitos dos tratamentos e nem dos efeitos dos blocos. Isto e´ , sob a hip´otese de que as observac¸o˜ es podem ser escritas pelo modelo yi j = µ + i j , com i = 1, · · · , I e j = 1, · · · , J..

(31) 28. Tomando-se as diferenc¸as yi j − y¯ .. , vem: yi j − y¯ ...   X  1  I Jµ + = µ + i j − i j  IJ  i, j X 1 i j = i j − I J i, j. Da´ı, obt´em-se os seguintes resultados: E(yi j − y¯ .. ) = 0 e   X 2  1 Var(yi j − y¯ .. ) = E[yi j − y¯ .. − E(yi j − y¯ .. )] = E i j − i j  I J i, j       X 2 2 X  (I J − 1) 1 i j  = σ2 . = E i2j + 2 2  i j  − i j I J i, j IJ IJ i, j 2. Portanto, sob H0(τ) : σ2τ = 0 e H0(β) : σ2β = 0, ! yi j − y¯ .. (I J − 1) 2 σ =⇒ q yi j − y¯ .. ∼ N 0; ∼ N(0; 1) IJ (I J−1) 2 σ IJ e. (yi j − y¯ .. )2 (I J−1) 2 σ IJ. ∼ χ2(1) =⇒. (yi j − y¯ .. )2 (I J − 1) 2 χ(1) . ∼ 2 σ IJ. E, admitindo a independˆencia entre as diferenc¸as, (y11 − y¯ .. ), (y12 − y¯ .. ), · · · , (yI J − y¯ .. ), ent˜ao, P (yi j − y¯ .. )2 i, j S QT otal = ∼ (I J − 1)χ2(1) = χ2(I J−1) . (2.28) σ2 σ2 Em palavras, sob H0(τ) : σ2τ = 0 e H0(β) : σ2β = 0, a estat´ıstica. S QT otal , σ2. segue uma distribuic¸a˜ o de. qui-quadrado central com (I J − 1) graus de liberdade. Na Tabela 2 est˜ao apresentadas, de modo resumido, as distribuic¸o˜ es de probabilidades dos estimadores dos efeitos do modelo e das somas dos quadrados..

(32) 29. Tabela 2: Distribuic¸o˜ es de probabilidades dos estimadores dos efeitos do modelo e das somas dos quadrados Distribuic¸a˜ o do estimador   (σ2 +Jσ2τ ) τˆ i ∼ N 0; (I−1) I J  βˆ j ∼ N 0;. 2 2 (J−1) (σ +Iσβ ) J I. yi j − y¯ .. ∼ N 0;. 2.6. −→. Distribuic¸a˜ o da SQ sob H0(·). H0(τ) : σ2τ = 0. −→. S QT rat. σ2. H0(β) : σ2β = 0. −→. S QBlocos σ2. Indep. de H0(τ) e H0(β). −→. S QRes. σ2. −→. S QT otal σ2. .   2 ˆi j ∼ N 0; (I−1)(J−1) σ IJ . sob a(s) hip´otese(s). (I J−1) 2 σ IJ. . H0(τ). e. H0(β). sob H0(τ). ∼. χ2(I−1). (β). sob H0. ∼. χ2(J−1). ∼ χ2[(I−1)(J−1)] (β). sob H0(τ) e H0. ∼. χ2(I J−1). Valores esperados das somas dos quadrados e dos quadrados m´edios. 1. Valor esperado da soma de quadrados total O valor esperado da S QT otal, considerando a express˜ao (2.13), e´ obtido do seguinte modo:     X  X  E(S QT otal) = E  y2i j − C  = E  y2i j  − E(C). i, j. i, j. Mas,   X X X  E  y2i j  = E(µ + τi + β j + i j )2 = E(µ2 + τ2i + β2j + i j + d p) i, j i, j i, j X = (µ2 + σ2τ + σ2β + σ2 + 0) i, j. = I Jµ2 + I Jσ2τ + I Jσ2β + I Jσ2. (2.29). e  2   X X X 2 1 X  1  E(C) = E  yi j  = E I Jµ + J τi + I βj + i j  I J  i, j  IJ i j i, j   2  2    2  X  X  X   1  2 2 2  = E  J I µ + J 2  τi  + I 2  β j  +  i j  + d p IJ j. i. = I Jµ + 2. Jσ2τ. +. Iσ2β. +σ. 2. i, j. (2.30).

(33) 30. Subtraindo-se (2.30) de (2.29), obtem-se: E(S QT otal) = J(I − 1)σ2τ + I(J − 1)σ2β + (I J − 1)σ2 .. (2.31). 2. Valores esperados da soma de quadrados e do quadrado m´edio de tratamentos      1 X 2  1 X 2  E(S QT rat.) = E  y − C  = E  yi.  − E(C). J i i. J i Mas,     X X 2 1 X 2  1 X  E y  = E  Jµ + Jτi + βj + i j  J  i i.  J i j j    2    X  X 2 1 X  2 2 E  J µ + J 2 τ2i +  β j  +  i j  + d p = J i. = I Jµ + 2. j. I Jσ2τ. +. Iσ2β. j. + Iσ . 2. (2.32). Subtraindo-se (2.30) de (2.32), encontra-se: E(S QT rat.) = J(I − 1)σ2τ + (I − 1)σ2 . O valor esperado da QMT rat., e´ obtido do seguinte modo:  S QT rat.  E(QMT rat.) = E = σ2 + Jσ2τ . I−1. (2.33). (2.34). 3. Valor esperado da soma de quadrados e do quadrado m´edio de blocos      1 X   1 X y2 − C  = E  y2. j  − E(C). E(S QBlocos) = E  I j .j I j Mas,      X X 2  1 X  1 X 2  E  y  = E  Iµ + τi + Iβ j + i j   I  j . j I  j  i i      2 X 2   1 X  2 2 X   = E I µ +  τi  + I 2 β2j +  i j  + d p I j i i = I Jµ2 + Jσ2τ + I Jσ2β + Jσ2 . Subtraindo-se (2.30) de (2.35), obtem-se:. (2.35).

(34) 31. E(S QBlocos) = I(J − 1)σ2β + (J − 1)σ2 e o valor esperado do QMBlocos e´ obtido da seguinte maneira: ! S QBlocos E(QMBlocos) = E = σ2 + Iσ2β . J−1. (2.36). (2.37). 4. Valor esperado da soma de quadrados e do quadrado m´edio dos res´ıduos. E(S QRes.) = E(S QT otal) − E(S QT rat.) − E(S QBlocos). Tomando-se as express˜oes (2.33) e (2.36) e subtraindo-se da express˜ao (2.31), encontra-se o valor esperado da SQRes´ıduos. Isto e´ , E(S QRes.) = (I − 1)(J − 1)σ2 O valor esperado do quadrado m´edio dos res´ıduos e´ dado por: ! S QRes. = σ2 . E(QMRes.) = E (I − 1)(J − 1). (2.38). (2.39). Da´ı, conclui-se que o quadrado m´edio dos res´ıduos e´ um estimador n˜ao viciado para a variˆancia do erro experimental, σ2 . A Tabela 3 exibe um resumo dos resultados importantes obtidos nesta sec¸a˜ o..

(35) 32. Tabela 3: Tabela da an´alise de variˆancia com as esperac¸as dos quadrados m´edios F. Variac¸a˜ o Tratamentos Blocos Res´ıduos Total. 2.7. GL (I − 1) (J − 1) (I − 1)(J − 1) IJ − 1. SQ S QT rat. S QBlocos S QRes. S QT otal. QM QMT rat. QMBlocos QMRes. -. E(QM) σ2 + Jσ2τ σ2 + Jσ2β σ2 -. F QMT rat./QMRes. QMBlocos/QMRes. -. An´alises estat´ısticas. 1. De acordo com Rohatgi, Mood e Hogg, dentre outros, uma vari´avel aleat´oria com distribuic¸a˜ o F e´ dada pela raz˜ao entre duas vari´aveis aleat´orias com distribuic¸a˜ o de qui-quadrado independentes, divididas pelos seus respectivos graus de liberdade. Ou seja, se U ∼ χ2[ν1 ] , V ∼ χ2[ν2 ] e U e V s˜ao vari´aveis aleat´orias independente ent˜ao, a estat´ıstica: U/ν1 V/ν2 segue uma distribuic¸a˜ o de probabilidade F com ν1 graus de liberdade do numerador e ν2 F=. graus de liberdade do denominador, a qual e´ denotada por: F=. U/ν1 ∼ F[ν1 ; ν2 ] . V/ν2. 2. Na sec¸a˜ o 2.4, mostrou-se que a variabilidade total e´ decomposta em trˆes partes independentes, a saber: S QT otal = S QT rat. + S QBlocos + S QRes. 3. Na sec¸a˜ o 2.5, demonstrou-se tamb´em, que: S QT rat. σ2. =. S QBlocos σ2. S QRes. σ2. =. (I−1)QMT at. σ2. =. ∼ χ2(I−1) ,. (J−1)QMBlocos σ2. (I−1)(J−1)QMRes. σ2. sob. ∼ χ2(J−1) ,. H0(τ) : σ2τ = 0;. sob. H0(β) : σ2β = 0;. ∼ χ2[(I−1)(J−1)] , independentemente deH0(τ) e H0(β) .. 4. De acordo com os resultado encontrados para as esperanc¸as dos quadrados m´edios, na sec¸a˜ o 2.6, observa-se que: • Sob H0(τ) : σ2τ = 0, o QMT rat. e´ um estimador n˜ao viciado para σ2 e que indepen-.

(36) 33. dentemente de que H0(τ) se verifique o QMRes tamb´em e´ um estimador n˜ao viciado para σ2 . Ent˜ao pode-se deduzir que uma estat´ıstica apropriada para contrastar as hip´oteses H0(τ) : σ2τ = 0 vs H1(τ) : σ2τ > 0 e´ aquela que compara o QMT rat. com QMRes., ou seja, (I−1)QMT rat. σ2. S QT rat. σ2. Ft =. (I−1) S QRes. σ2. =. (I−1)(J−1). (I−1) (I−1)(J−1)QMRes. σ2. =. QMT rat. ∼ F[(I−1); (I−1)(J−1)] , QMRes.. (I−1)(J−1). ou seja, a estat´ıstica Ft segue uma distribuic¸a˜ o F com (I − 1) graus de liberdade do numerador e (I − 1)(J − 1) graus de liberdade do denominador. Dessa forma, se H0(τ) : σ2τ = 0 for verdadeira, tanto o numerador quanto o denominador de Ft s˜ao estimadores n˜ao viciado para σ2 , no entanto, se H0(τ) : σ2τ = 0 for falsa, a esperanc¸a matem´atica do QMT rat. ser´a maior que σ2 . Assim sendo, rejeita-se H0(τ) : σ2τ = 0, quando o valor de Ft for maior que o correspondente valor te´orico da distribuic¸a˜ o F com (I − 1) e (I − 1)(J − 1) grau de liberdade e n´ıvel de significˆancia α, a qual ser´a denotado por: F[(I−1); (I−1)(J−1); α] . Portanto, a regi˜ao de rejeic¸a˜ o de H0(τ) ser´a dada por: RC = {Ft ∈ R+ | Ft > F[(I−1); (I−1)(J−1); α] }. • De modo semelhante, tem-se que, sob H0(β) : σ2β = 0, QMBlocos e´ um estimador n˜ao viciado para σ2 , enquado que independentemente de que H0(β) se verifique, QMRes. e´ , tamb´em, um estimador n˜ao viciado para σ2 . Assim sendo, a estat´ıstica de teste para contrastar as hip´oteses H0(β) : σ2β = 0 vs H0(β) : σ2β > 0 ser´a: (J−1)QMBlocos σ2. S QBocos σ2. Fb =. (J−1) S QRes. σ2. (I−1)(J−1). =. (J−1) (I−1)(J−1)QMRes. σ2. =. QMBlocos ∼ F[(J−1); (I−1)( j−1)] , QMRes.. (I−1)(J−1). isto e´ , a estat´ıstica Fb segue uma distribuic¸a˜ o F com (J − 1) graus de liberdade do numerador e (I − 1)(J − 1) graus de liberdade do denominador. De modo an´alogo, se H0(β) : σ2β = 0 for verdadeira, tanto o numerador quanto o denominador de Fb s˜ao estimadores n˜ao viciado para σ2 , no entanto, se H0(β : σ2β = 0 for falsa, a esperanc¸a matem´atica do QMBlocos ser´a maior que σ2 . Portanto, rejeitase H0(β) : σ2β = 0, quando o valor de Fb for maior que o correspondente valor te´orico da distribuic¸a˜ o F com (J −1) e (I −1)(J −1) grau de liberdade e n´ıvel de significˆancia α, a qual ser´a denotado por: F[(J−1); (I−1)(J−1); α] . Sendo assim, a regi˜ao de rejeic¸a˜ o de H0(β) ser´a dada por:.

(37) 34. RC = {Fb ∈ R+ | Fb > F[(J−1); (I−1)(J−1); α] }.. 2.8. Estimac¸a˜ o por ponto dos componentes da variˆancia. Conforme Montgomery, num modelo de efeitos aleat´orios, usualmente e´ necess´ario estimar os componentes da variˆancia. Neste sentido, tem-se que a variˆancia de qualquer observac¸a˜ o experimental, yi j , e´ chamada de variˆancia total e e´ denotada por σ2T , e´ dada por: σ2T = Var(yi j ) = σ2τ + σ2β + σ2 .. (2.40). O procedimento para estimar σ2τ , σ2β e σ2 e´ chamado de m´etodo da an´alise da variˆancia, que consiste em utilizar as linhas da tabela da an´alise da variˆancia. Tal m´etodo n˜ao exige a hip´otese de normalidade das observac¸o˜ es. O procedimento consiste em igualar os valores esperados dos quadrados m´edios a seus valores observados na an´alise da variˆancia e resolver a equac¸a˜ o em relac¸a˜ o aos componente da variˆancia. Para este caso, tem-se que: V1 =. QMT rat.. = σ2 + Jσ2τ. V2 = QMBlocos = σ2 + Iσ2β V3 =. QMRes.. = σ2 .. Assim, os estimadores dos componentes da variˆancia s˜ao: σ ˆ2 =. V3. = QMRes.. σ ˆ 2τ =. V1 −V3 J. =. QMT rat−QMRes J. σ ˆ 2β =. V2 −V3 I. =. QMBlocos−QMRes.) . I. (2.41). Portanto, o estimador da variabilidade total e´ dado por: σ ˆ 2T = σ ˆ 2τ + σ ˆ 2β + σ ˆ 2.. (2.42).

(38) 35. 2.8.1. Estimadores da proporc¸a˜ o da variabilidade total explicada pelos componente da variˆancia. A express˜ao (2.42) sugere que, se todas as estimativas dos componentes da variˆancia s˜ao positivas, o estimador da proporc¸a˜ o da variˆancia total explicada pelos tratamentos e pelos blocos, seja: R = 2. 100(σ ˆ 2τ + σ ˆ 2β ) σ ˆ 2T. (2.43). e para cada componente de variˆancia individual, seja:    R2τ =              2 Rβ =                R2 =. 100σ ˆ 2τ 2 σ ˆT 100σ ˆ 2β σ ˆ 2T 100σ ˆ2 σ ˆ 2T. −→ estimador da proporc¸a˜ o da variac¸a˜ o total explicada pelos tratamentos,. −→ estimador da proporc¸a˜ o da variac¸a˜ o total explicada pelos blocos,. −→ estimador da proporc¸a˜ o da variac¸a˜ o total explicada pelo acaso. (2.44). Observac¸a˜ o: Note que, quando h´a uma ou mais estimativas de componentes de variˆancia negativas, n˜ao e´ simples interpretar os resultados fornecidos pelas express˜oes dadas em (2.44).. 2.8.2. Estimativa negativa de um componente da variˆancia. algumas vezes, o m´etodo da an´alise de variˆancia produz uma estimativa negativa de um componente da variˆancia. Como os componentes da variˆancia s˜ao, por definic¸a˜ o, n˜ao-negativos, uma estimativa negativa de um componente da variˆancia e´ inaceit´avel. Uma alternativa e´ aceitar a estimativa e us´a-la como evidˆencia de que o verdadeiro valor do componente da variˆancia e´ zero, adimitindo-se que a variac¸a˜ o amostral levou a uma estimativa negativa. Embora isso tenha um apelo intuitivo, atrapalhar´a as propriedades estat´ısticas de outras estimativas. Outra alternativa e´ reestimar o componente negativo da variˆancia por um m´etodo que sempre resulte em estimativas n˜ao-negativas. Outra possibilidade e´ ainda considerar a estimativa negativa como evidˆencia de que o modelo linear proposto e´ incorreto, o que exige um estudo do modelo e de suas hip´oteses para a determinac¸a˜ o de um modelo mais apropriado.. 2.9. Estimac¸a˜ o por intervalo dos componentes da variˆancia.

(39) 36. De acordo com Barbin, Considerando-se os elementos da Tabela 3, os intervalos com (1 − α)100% de confianc¸a para os componentes de variˆancia s˜ao, obtidos como segue:. . 2. IC(σ )[(1−α)100%] :. νe σ ˆ2. χ2[νe ; (1−α/2)]. " IC(σ2τ )[(1−α)100%]. :. νt0 σ ˆ 2τ. χ2[ν0 ; (1−α/2)]. ;. ;. t. " IC(σ2β )[(1−α)100%]. :. νb0 σ ˆ 2β χ2[ν0 ; (1−α/2)] b. νe σ ˆ2. . νt0 σ ˆ 2τ. #. χ2[νe ; α/2]. , onde, νe e´ o n´umero de GL dos res´ıduos;. ; onde, νt0 e´ obtido por: νt0 =. χ2[ν0 ; α/2] t. ;. #. νb0 σ ˆ 2β χ2[ν0 ; α/2]. , onde, νb0 e´ obtido por: νb0 =. [QMT rat.−QMRes.]2. (2.45). (QMT rat.)2 (QMRes.)2 + (I−1)(J−1) (I−1). [QMBlocos−QMRes.]2. b. (QMBlocos)2 (QMRes.)2 + (I−1)(J−1) J−1. .. As express˜oes usadas para calcular os graus de liberdade, νt0 e νb0 , associados a` s respectivas estimativas dos componentes de variˆancias, σ ˆ 2τ e σ ˆ 2β em (2.44), s˜ao conhecidas por f´ormulas de Satterthwaite.1. 2.10. Procedimento pr´atico para a an´alise dos dados de um experimento em blocos ao acaso de efeitos aleat´orios. Um procedimento pr´atico a ser utilizado na an´alise dos dados de um experimento em blocos ao acaso com efeitos aleat´orios, pode ser o seguinte: 1. Enunciar as hip´oteses: H0(τ) : σ2τ = 0 vs. H1(τ) : σ2τ > 0. H0(β) : σ2β = 0. H1(β) : σ2β > 0.. e vs. 2. Fixar o n´ıvel de significˆancia α e observar as estat´ısticas dos testes, que s˜ao Ft =. QMT rat. ∼ F[(I−1); (I−1)(J−1); α] QMRes.. e Fb =. QMBlocos ∼ F[(J−1); (I−1)(J−1); α] . QMRes.. 3. Com o auxilio da tabela da distribuic¸a˜ o de probabilidade da F estabelecer as regi˜oes de rejeic¸a˜ o das hip´oteses H0(τ) e H0(β) . Isto e´ , 1. Ver B(1993), pg. 44-48..

(40) 37. RCt = {Ft ∈ R+ |Ft ≥ F[(I−1); (I−1)(J−1); α] } e RCb = {Fb ∈ R+ |Fb ≥ F[(J−1); (I−1)(J−1); α] }. 4. Com os dados de um experimentais real, organizar a tabela da an´alise da variˆancia, para obter os valores das vari´aveis de teste, ou seja, F. Variac¸a˜ o. GL. SQ. QM. F. Tratamentos. I−1. S QT rat.. QMT rat.. Ft = QMT rat./QMRes.. Blocos. J−1. S QBlocos. QMBlocos. Fb = QMBlocos/QMRes.. Res´ıduo. (I − 1)(J − 1). S QRes.. QMRes.. -. IJ − 1. S QT otal. -. -. Total onde,. !2 P. S QT otal =. y2i j − C, e i, j P S QT rat. = 1J y2i. − C e i 1 P 2 S QBlocos = I y. j − C j. C=. P. yi j. i, j. IJ. ;. QMT rat. = S QT rat./(I − 1); e. QMBlocos = S QBlocos/(J − 1);. S QRes. = S QT otal − S QT rat. − S QRes.. e. QMRes. = S QRes./(I − 1)(J − 1).. Concluir: Se Ft > F[(I−1); (I−1)(J−1); α] rejeita-se H0(τ) : σ2τ = 0 e conclui-se, ao n´ıvel de significˆancia α, que as variac¸o˜ es na vari´avel resposta devidas aos efeitos dos tratamentos s˜ao estatisticamente significativas (isto e´ , aceita-se H0(τ) : σ2τ > 0). De modo an´alogo, se Fb > F[(J−1); (I−1)(J−1)] , rejeita-se H0(β) : σ2β = 0 e conclui-se, ao n´ıvel de significˆancia α, que as variac¸o˜ es na vari´avel resposta provocadas pelos efeitos dos blocos s˜ao estat´ısticamente significativas (ou seja, aceita-se H0(β) : σ2β > 0). 5. Estimar os componentes da variˆancia; 6. Estimar as proporc¸o˜ es da variabilidade total explicadas pelos componentes da variˆancia individualmente; 7. Construir os intervalos com (1−α)×100% de confic¸a para cada componente da variˆancia; 8. Fazer coment´arios sobre os achados na pesquisa..

(41) 38. 2.11. Uma aplicac¸a˜ o da teoria a uma pesquisa real. Na Tabela 4 encontram-se as produc¸o˜ es, em toneladas por hectare, de 10 cultivares de arroz (I = 10), considerados num experimento em blocos casualizados, com trˆes blocos (J = 3). Adaptado de Magno. Tabela 4: Dados da produ˜ao de gr˜aos (ton/ha) de 10 cultivares de arroz obtidos de um experimento em blocos casualizados com tˆes repetic¸o˜ es, Lavras-MG. Cultivares (Ci ) C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 Totais. 2.11.1. B1 5,43 3,72 4,37 4,59 4,74 3,23 4,32 4,38 6,37 4,84 45,99. Blocos B2 5,98 3,58 3,79 5,31 4,00 2,93 4,17 3,74 5,08 4,20 42,78. B3 5,40 4,77 3,75 5,76 4,81 3,00 4,79 3,65 5,29 4,75 45,97. Totais (yi. ) 16,81 12,07 11,91 15,66 13,55 9,16 13,28 11,77 16,74 13,79 134,74. M´edias (¯yi. ) 5,60 4,02 3,97 5,22 4,52 3,05 4,43 3,92 5,58 4,60 4,49. C´alculos das somas dos quadrados e a an´alise da variˆancia. A partir dos dados experimentais calcula-se: )2. =. S QT otal =. P. S QT rat. =. 1 J. C=. (. P. i, j yi j. IJ. i, j. S QBlocos =. (134,74)2 10×3. = 605, 1623;. y2i j − C = 626, 8852 − 605, 1623 = 21, 7229;. P i. 1 I. y2i. − C =. P j. 1 3. y2. j − C =. h i (16, 81)2 + · · · + (13, 79)2 − 605, 1623 = 17, 5497; 1 10. h i (45, 99)2 + (42, 78)2 + (45, 97)2 − 605, 1623 = 0, 6827;. S QRes. = S QT otal − S QT rat. − S QRes. = 21, 7229 − 17, 5497 = 3, 4905. e em seguida, organiza-se os resultados na tabela da an´alise da variˆancia, Tabela 5..

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