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Tecnologias da informação aplicadas na PMSC e BPMA

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Rosinei Freitas da Rosa

TÉCNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO APLICADAS NA PMSC E BPMA

Monografia submetida ao Programa de Pós Graduação em Tecnologia da Informação e Comunicação aplicadas à Segurança Pública e Direitos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Especialista em Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à Segurança e Direitos humanos. Orientador: Pr. Dr. Fernando José Spanhol.

Araranguá 2015

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Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária

da UFSC. Rosa, Rosinei Freitas da

TÉCNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO APLICADAS NA PMSC E BPMA/ Rosinei Freitas da Rosa; orientador, Fernando José Spanhol - Araranguá, SC, 2015. 108 p.

Monografia (especialização) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá. Curso de Tecnologia da Informação e Comunicação aplicada a Segurança Pública e Direitos Humanos.

Inclui referências

1.Sistemas. 3. Tecnologia da Informação. I. Spanhol, Fernando José. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação aplicada a Segurança Pública e Direitos Humanos. III. Título.

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Rosinei Freitas da Rosa

TÉCNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO APLICADAS NA PMSC E BPMA

Esta Monografia foi julgada adequada para obtenção do Título de Especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação aplicadas à Segurança Pública e Direitos Humanos e aprovada em sua forma final pelo Programa Pós Graduação de Tecnologias da Informação e Comunicação Aplicadas à Segurança Pública e Direitos Humanos

Araranguá, de Junho de 2015. ________________________ Prof. Giovani Mendonça Lunardi, Dr.

Coordenador do Curso Banca Examindaora:

________________________ Prof. Fernando Spanhol, Dr.

Orientador

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Robson Rodrigues Lemos, Dr. Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof.ª Patrícia de Sá Freire, Drª. Universidade Federal de Santa Catarina

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Dedico este trabalho a minha família em especial a minha esposa Maria e meus filhos João Pedro e Ana Vitória.

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Giovani Mendonça Lunardi, pelo empenho e dedicação, que não mediu esforços junto aos demais membros do curso, para sua realização, bem como pelo resultado final deste.

Ao meu professor orientador Fernando José Spanhol, pelo tempo dedicado durante a orientação, mesmo tendo este orientando dado motivos para não acreditar, no resultado final.

Aos Professores do curso pelos ensinamentos repassados durante o período acadêmico, pois muito aprendi com os mesmos e seus ensinamentos estarão sempre comigo.

Aos novos amigos, surgidos durante este desafio, que em muito ajudaram durante o período do curso, em especial ao Laudelino Joaquim, pelos ensinamentos na área de informática, que sem os quais não teria chegado ao final desta etapa.

Finalmente a minha esposa Maria, por ter compreendido minha ausência durante o período do curso, principalmente durante a elaboração deste trabalho de conclusão, pela força transferida nos momentos difíceis e principalmente por cuidar dos nossos tesouros, João Pedro e Ana Vitória.

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Nossas preciosas matas vão desaparecendo, vítima do fogo e do machado destruidor da ignorância e do egoísmo. Nossos montes e encostas vão-se escalvando diariamente, e com o andar do tempo faltarão às chuvas fecundantes que favoreçam a vegetação e alimentem nossas fontes e rios, sem o que o nosso belo Brasil, em menos de dois séculos, ficará reduzido aos páramos e desertos áridos da Líbia. Virá então este dia (dia terrível e fatal), em que a ultrajada natureza se ache vingada de tantos erros e crimes cometidos.

José Bonifácio de Andrade e Silva

Discursoà Assembléia Constituinte e Legislativa do Império do Brasil 1823.

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RESUMO

O presente trabalho busca identificar as Tecnologias da Informação aplicadas a Segurança Pública, que estão previstos no Caderno Temático de Tecnologia da Informação e Comunicação, produzida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

E busca identificar as Tecnologias da Informação e comunicação propicia à utilização na ação de proteção ao meio ambiente, utilizadas pela Segurança Pública, de maneira a aprimorar sua atuação e as tornando mais efetivas.

Para tal, será realizada uma pesquisa documental e estudo de caso, com as informações contidas no Caderno de TIC da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial bem como dados empíricos, no Batalhão de Policia Militar Ambiental (BPMA)

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This study aims to identify the Information Technology applied to Public Security, that are planned in the Thematic Booklet of Information and Communication Technology, produced by the Brazilian Agency for Industrial Development.

E aims to identify the Technology the Information and communication provides the use in direct action to protect the environment, used by Public Safety in order to improve its performance and making it more effective.

To do so, a documentary research and case study will be performed with the information contained in the Brazilian Industrial Development Agency ICT Notebook and empirical data, the Environmental Military Police Battalion (BPMA)

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Figura 1: Passos para a realização da revisão Sistemática ... 32

Figura 2: Sistemas de informação são mais do que computadores ... 37

Figura 3: Funções de um sistema de informação ... 38

Figura 4: Evolução dos Sistemas de Informação ... 39

Figura 5: Características básicas de dados, informação e conhecimento. ... 41

Figura 6:Visão integrada do papel dos sistemas de informação dentro de uma organização ... 43

Figura 7: Estrutura de Planejamento PMSC, 3ª Seção do Estado Maior da PMSC, 2012. ... 49

Figura 8: Tela inicial GVE. ... 53

Figura 9: Tela interna painel de controle GVE. ... 54

Figura 10: Tela controle veiculo GVE. ... 55

Figura 11: Menu CRH ... 57

Figura 12: Menu FRH ... 57

Figura 13: Menu ERH ... 58

Figura 14: Modelo de Gerenciamento de Chamadas Emergência 190. ... 62

Figura 15: Menu EMAPE ... 64

Figura 16: Primeira parte do fluxo do processo SADE. ... 65

Figura 17: Segunda parte do fluxo do processo SADE. ... 66

Figura 18: Arquitetura macro do SADE. ... 68

Figura 19: Sade V2, tela consulta do atendimento... 71

Figura 20: Fluxo de documento da PMSC ... 72

Figura 21: aplicativo Mobile SISP ... 73

Figura 22: aplicativo Mobile SISP ... 73

Figura 23: Roteiro BO PMSC online ... 74

Figura 24: Tela Consultas policiais SISP ... 76

Figura 25: Tela controle prisional SISP ... 77

Figura 26: Tela Investigação Policial SISP ... 78

Figura 27: Roteiro Termo Circunstanciado Virtual ... 79

Figura 28: Usuários, funcionabilidades e fatores facilitadores e dificuldades. .. 80

Figura 29: Página inicial do sistema GAIA ... 87

Figura 30: Página de consulta dos processos GAIA ... 87

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ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial AIA – Auto de Infração Ambiental

TEI – Termo de Embargo e Interdição TAD – Termo de Apreensão e Depósito NIPA – Noticia de Infração Penal Ambiental TC – Termo Circunstanciado

APP – Área de Preservação Ambiental

CF/88 – Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 CE/89 – Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989 CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

FATMA – Fundação de Amparo à Tecnologia e Meio Ambiente IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade MMA – Ministério do Meio Ambiente

MP – Ministério Público

SEMA - Sistema Estadual do Meio Ambiente SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente BPMA – Batalhão de Polícia Militar Ambiental PMSC – Polícia Militar de Santa Catarina TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação

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1.1 OBJETIVOS... 27 1.1.1 Objetivo Geral ... 28 1.1.2 Objetivos Específicos ... 28 1.2 JUSTIFICATIVA... 28 1.3 METODOLOGIA... 29 1.4 LIMITAÇÃO DA PESQUISA... 30 2 REFERENCIAL TEÓRICO... 31 2.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO... 36

2.1.1 Conceito de Dados, Informação e Conhecimento ... 39

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEFINIDOS PARA SANTA CATARINA... 41

2.2.1 Corporativo, Estratégico e Especifico ... 42

3 TIC UTILISADAS PELA PMSC ... 47

3.1 TIC GESTÃO ADMINISTRATIVA ... 52

3.1.1 Gerenciamento de Veículos e Equipamentos (GVE) ... 53

3.1.2 Recursos Humanos ... 56 3.1.2.1 SIRH ... 56 3.1.2.2 SIGRH ... 58 3.2 GESTÃO OPERACIONAL... 61 3.2.1 Central de Emergência 190 ... 61 3.2.2 EMAPE ... 63

3.2.3 Sistema de Atendimento de Despacho (SADE) ... 64

3.2.4 Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP) ... 74

3.3 MONITORAMENTO E RATREAMENTO DE FROTA (chipsat) 80 4. ATIVIDADES DA BPMA. 83 4.1 DOCUMENTOS PRODUZIDOS NA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL 83 4.1.1 Auto de Infração Ambiental (AIA) ... 83

4.1.2 Documentos enviados para os órgãos Estatais ... 85

4.1.3 Noticia de Infração Penal Ambiental (NIPA) ... 85

4.1.4 Termo Circunstanciado (TC) ... 85

4.1.5 Auto de Constatação (AC) ... 86

4.2 GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DE INFRAÇÕES AMBIENTAIS (Gaia)... 86

4.3 ATIVIDADE OPERACIONAL... 88

4.4 SERVIÇO ADMINISTRATIVO...90

4.4.1 Atribuições do P1: ... 90

4.4.2 Atribuições do P4: ... 92

4.4.3 Atribuições do Cartório Secretária Técnica: ... 94

4.4.4 Atribuições da Gerência de Educação Ambiental: ... 95

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 97

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INTRODUÇÃO

As dinâmicas colaborativas e em rede são uma marca da sociedade da informação e do conhecimento, e para melhor atender e desenvolver suas atividades os Policias que atuam na proteção do meio ambiente, precisam ter melhores condições para a atividade, buscamos discutir a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como um suporte para um melhor desempenho, bem como a otimização do trabalho técnico-profissional dos Policiais Militares lotados no Batalhão de Policia Militar Ambiental (BPMA), objetivando uma melhor padronização dos conceitos de proteção ao Meio Ambiente.

A proteção do Meio Ambiente, como um ramo de atuação da Policia Militar de Santa Catarina (PMSC), que exerce um trabalho de preservação da ordem pública, exigindo assim profissionais capacitados para a garantia das liberdades individuais e coletivas, bem como a garantia dos direitos humanos, precisam ter a disposições algumas Tecnologias, para facilitar e melhorar seu trabalho.

Nosso ponto de partida esta em identificar dentre as propostas definidas no Caderno Temático de TIC, produzida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Sistemas que possam ser Aplicados no âmbito da Segurança Pública, para o desempenho técnico-profissional dos membros da BPMA, para a proteção do Meio Ambiente.

Para melhor interpretar os caminhos deste trabalho partimos da premissa que nos apresenta sobre Meio ambiente, Silva e Figueredo, para o livro organizado, Temas de Direito Ambiental e Urbanístico, (1998, p. 139), “a definição é elástica. Entretanto, por dizer respeito primordialmente ao chamado meio ambiente natural, não abrange todos os aspectos do meio ambiente, amparados pelo texto constitucional de 1988”.

Aqui tomamos o conceito de meio ambiente apresentado por José Afonso da Silva (1995, p. 2, apud SILVA e FIGUEREDO 1998, p. 140), “o meio ambiente é, assim, a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas”. Que se materializou na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA Nº 306/2002, a conceituação restou assim definida:

ANEXO I DEFINIÇÕES

XII -Meio ambiente: conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química,

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biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Como o presente Caderno Temático de TIC, da ABDI, elenca o fator das TIC estarem em todas as áreas de atividades, tornando-se o cerne da chamada Sociedade da Informação, e com isso tem se tornado um segmento econômico valioso para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, tomamos para o presente estudo o conceito apresento no mesmo (pag 16).

Para efeito do presente estudo, tecnologias de informação e comunicação – TIC correspondem a todas as tecnologias que interferem e perpassam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, dos serviços públicos, da pesquisa cientifícia e de ensino e aprendizagem.

O presente Caderno Temático de TIC da ABDI (pag 38 e 39), em seu desenvolvimento formulou uma questão junto a seus colaboradores quanto aos condicionantes sociais, tecnológicos, econômicos, ambientais, políticos e éticos que mais influenciarão o futuro do desenvolvimento das aplicações de TIC no Brasil, nos períodos 2008-2010, 2011-2015 e 2016-2025, sendo observado que dentre este conjunto de condicionantes, é citado “a educação em todos os níveis”, que compreende uma formação educacional e tecnológica estruturada, demonstrando assim sua importância.

Quanto ao tema Meio Ambiente o Caderno Temático da ABDI, tem em todas as menções as Aplicações mobilizadoras de maior impacto no Brasil, pois como se depreende do texto “vive-se um período no qual a preocupação com o meio ambiente tem sido forte demandador de soluções que o preservem”, e visando esta ação o mesmo texto apresenta a necessidades de “meios de controles mais eficientes e eficazes onde sistemas aplicativos permitem à sociedade um maior controle”, no caso em tela o Meio Ambiente.

Como define a Constituição do Estado de Santa Catarina, em seu capítulo que trata do Meio Ambiente, a Polícia Militar deve possuir uma

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unidade especial de polícia florestal, orientada essencialmente a esta missão.

E desta feita a atuação da Policia Militar de Santa Catarina (PMSC) na área ambiental é exercida por seu setor especializado de Proteção ambiental, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), que desenvolve atividades de educação ambiental, e quando constatados ilícitos ambientais, promove a lavratura dos procedimentos administrativos e judiciais cabíveis ao caso, sendo esta atuação relacionada à proteção dos interesses difusos e coletivos da sociedade.

Entendemos que a PMSC como um ramo da Segurança Pública, que no Caderno Temático de TIC da ABDI (pag 56), é assim conceituada “compreende o conjunto de todas as esferas envolvidas na garantia de segurança do cidadão, incluindo a ordem social, a saúde, a integridade da pessoa e a integridade do patrimônio”.

Para os projetos que envolvem aplicações de Tecnologia da Informação (TI), não requerem dos profissionais de segurança, necessariamente, conhecimentos profundos de informática, contudo se faz necessário a difusão de seus conceitos básicos. (VASCO 2002)

A constante necessidade do aperfeiçoamento do profissional da PMA elevara sobre maneira a qualidade do serviço prestado e neste caso como define (VASCO 2002, pag 24), “ter um grande impacto no sucesso da empresa, beneficiando-a de diversas formas como: através da melhoria da qualidade dos serviços prestados, redução de erros e consequente redução de custos com maior eficiência das operações”.

A visão da necessidade de aprimorar a qualidade do profissional que executa a atividade de fiscalização do Meio Ambiente decorre da preocupação com o meio ambiente e suas inter-relações com o desenvolvimento humano e a qualidade de vida, sua evolução ao longo dos tempos, e as instituições que cumprem a garantia de tal preceito constitucional, também devem evoluir, acompanhando a inúmeras leis preservacionistas que se adotou no Brasil.

Partindo desta premissa temos o presente questionamento quais as TICs que podem ser utilizadas para contribuir com a efetivação das atribuições da BPMA?

1.1 OBJETIVOS

O presente estudo busca informações quanto à aplicabilidade de TICs, na PMSC e que são usados na BPMA para os serviços de fiscalização do Meio Ambiente.

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1.1.1 Objetivo Geral

Esta pesquisa consiste em identificar quais as TICs utilizadas na PMSC que podem contribuir para a atividade da BPMA, para os serviços de fiscalização do Meio Ambiente.

1.1.2 Objetivos Específicos

a) Desenvolver uma pesquisa bibliográfica sobre o uso de TICs na BPMA;

b) Identificar e descrever a natureza das TICs, presentes na PMSC, para Policiamento Ambiental;

c) Apresentar quais as TICs que podem ser aderentes a função BPMA;

1.2 JUSTIFICATIVA

Sendo a BPMA um órgão que integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente, tem a necessidade de buscar novas tecnologias, para alavancar a capacidade produtiva do efetivo desta unidade de proteção ao meio ambiente.

Este autor faz parte do efetivo do 2º Pelotão da 3ª Companhia do Batalhão de Policia Militar Ambiental, que possui um numero reduzido de policiais, 17 (dezessete), e tem tal efetivo o compromisso de efetuar o policiamento de prevenção e fiscalização das atividades nocivas ao Meio Ambiente, nos 24 (vinte e quatro) municípios que compreende a AMREC e AMESC, sendo que tal dificuldade de efetivo se reproduz nas demais unidades da BPMA.

Ao se identificar e buscar orientar a necessidade de desenvolver novas tecnologias que possam auxiliar nas atividades, do Policiamento Ambiental, poderemos assim ampliar e melhorar a capacidade de trabalho de todos.

Para o desenvolvimento deste trabalho o foco esta na atividade de proteção do Meio Ambiente, por meio da BPMA, sendo que dentro do Caderno Temático de TIC da ABDI (pag 22), onde a construção da visão de futuro selecionaram-se sete aplicações considerando os objetivos dos cinco subprogramas do Programa Mobilizador em TIC da

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Política de Desenvolvimento Produtivo: (iii) Sistemas aplicados à segurança pública: (v). Sistemas aplicados à energia e meio ambiente.

Ao associarmos Segurança Pública e Meio Ambiente, no estado de Santa Catarina, temos na PMSC, por meio da BPMA, a devida conjugação destes temas, e por tanto, a necessidade de sua integralização e aperfeiçoamento.

1.3 METODOLOGIA

Com a adoção da abordagem qualitativa, bem como a utilização de técnica de pesquisa bibliográfica e documental em fontes com material já publicado e informações colhidas junto às fontes abertas, buscou-se de forma exploratória e descritiva, explicitar e descrever as formas de tecnologias usadas na BPMA.

A pesquisa teve como objeto a Policia Militar de Santa Cataria, enquanto sistema orgânico estatal, a partir do olhar da bibliografia especializada, buscando identificar TICs utilizadas na instituição, bem como os sistemas de TICs utilizados na BPMA.

Em Santos (2000, p. 24) “A pesquisa acadêmica é, pois, uma atividade pedagógica que visa despertar o espírito de busca intelectual autônoma”.

Zanella (2009, p 53) a pesquisa, “[...] Em outras palavras, o conhecimento científico resulta de pesquisa metódica e sistemática da realidade dos fatos”.

A ação da pesquisa foi na busca por material pertinente ao tema, desenvolvendo assim uma Pesquisa exploratória, que na visão de Santos, (2000, pg 26), “é quase sempre feita como levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais que estudam/atuam na área, visitas a Web Sites etc”.

A pesquisa foi de forma descritiva, onde na posição de Santos (2000, p. 24) “é um levantamento das características conhecidas, componentes do fato/fenômeno/processo. É normalmente feita na forma de levantamentos ou observações sistemáticas”. E na busca de estabelecer as causas, relações, características, conexões e a frequência que ocorrem determinadas situações, procura-se conhecer e interpretar a realidade, sem, no entanto interferir.

A pesquisa utilizada foi bibliográfica, com material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, onde Koche (1997), apud Zanella (2009, p. 82 e 83).

[...] tem a finalidade de ampliar o conhecimento na área, de dominar o conhecimento para depois

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utilizá-lo como modelo teórico que dará sustentação a outros problemas de pesquisa e para descrever e sistematizar o estado da arte na área estudada. Este tipo de pesquisa se restringe ao campo de atuação no levantamento e na discussão da produção bibliográfica existente sobre o tema. Também assevera Zanella (2009, p 82) “Pesquisa bibliográfica: como o próprio nome diz, se fundamenta a partir do conhecimento disponível em fontes bibliográficas, principalmente livros e artigos científicos”.

1.4 LIMITAÇÃO DA PESQUISA

A base Conceitual sobre o tema esta voltada para as TICs usadas pela Policia Militar de Santa Catarina - PMSC, em particular aquelas que fossem aderentes ao trabalho da BPMA, devido a este autor ser membro do 2º Pelotão da 3ª Companhia do Batalhão de Policia Militar Ambiental, tomaremos por base as atividades exercidas neste local, que por ser uma unidade da BPMA, reproduz em muito sua estrutura em nível de estado, outro limitador da pesquisa decorre daquelas ferramentas usadas pela DIE, Diretoria de Ensino da PMSC, pois esta tem uma peculiaridade própria em suas atividades de ensino, e as TICs usadas nesta instituição, não estão à disposição da BPMA.

E na posição apresentada por Santos (2000, p. 29), “[...] Na atualidade, praticamente qualquer necessidade humana, conhecida ou pressentida, possui algo escrito a seu respeito. Por isso, a pesquisa com base em uma bibliografia deve encabeçar qualquer processo de busca científica que se inicie”.

E atendendo esta definição iniciamos o próximo capitulo com uma abordagem, sistemática dos trabalhos desenvolvidos durante o período de 2010 a 2014, por instituições de ensino superior no Estado de Santa Catarina.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

A pesquisa deste trabalho pode ter sido objeto de estudo, seguindo à técnica usada de revisão sistemática, onde Mulrow (1994) descreve no curso de Revisão Sistemática da Literatura – UNIFESP.

A revisão Sistemática é uma técnica científica objetiva, e eficiente e reprodutível, que permite extrapolar achados de estudos independentes, avaliar a consistência de cada um deles e explicar as possíveis inconsistências e conflitos.

Para a revisão foi seguido, os 7 passos descritos no Curso de Revisão Sistemática da Literatura – UNIFES, bem como a tabela abaixo descrita em TOSTA (2012), para o seu artigo publicado no VIII Congresso Nacional de Excelência em Gestão.

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Figura 1: Passos para a realização da revisão Sistemática Fonte: Tosta (2012)

Quanto ao primeiro passo para a formulação da pergunta foi observado o que se aborda no Caderno Temático da ABDI, Sistemas aplicados a Segurança Pública, e objetivando trazer para o universo da BPMA, propomos a seguinte pergunta: Quais os Sistemas utilizados na PMSC aplicáveis a BPMA?

Para o próximo passo que objetiva encontrar os estudos desenvolvidos, quanto a pergunta formulada ele se desenvolveu em 4 partes, seguindo os preceitos do Curso de Revisão Sistemática da Literatura – UNIFES, bem como as descrições em TOSTA (2012).

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Como tal trabalho tem a perspectiva de um estudo Bibliográfico, quanto as TICs utilizadas pela PMSC, aplicáveis a BPMA, e estas instituições estão inseridas unicamente no território Catarinense, foi desenvolvida uma pesquisa sistemática no Banco de dados da UFSC, UDESC e ACAFE, sendo que esta ultima corresponde a todas as instituições comunitárias do estado.

Instituição SITE

UFSC https://pergamum.ufsc.br/pergamum/biblioteca/index.php

UDESC http://www.pergamum.udesc.br/biblioteca/ ACAFE http://www.bibliotecas.acafe.org.br/

Devido a ser uma busca por pesquisas feitas quanto aos Sistemas da PMSC, aplicáveis a BPMA, em instituições de Ensino Superior em Santa Catariana, tomaram-se como tipos de documento as Teses e Dissertações, produzidas nas instituições acima descritas.

Quanto ao período para compreender a pesquisa tomamos como corte de data o ano 2010 devido a ser o ano de publicação do Caderno Temático da ABDI, e a data final para o período foi definido o ano de 2014, ano final do presente curso de Especialização.

Na forma de busca dos trabalhos de pesquisa, devido às limitações do descritor de pesquisa da ACAFE, foi necessária a busca individual por palavras, sendo assim decidiu-se pela palavra chave (Policia Militar), como integrante de Título dos trabalhos, após buscou-se a palavra (Sistemas).

Para a primeira palavra chave “Policia Militar”, foram encontrados 5 trabalhos na base de dados da UFSC. Nas bases de dados da UDESC e ACAFE, nenhum trabalho foi encontrado.

Para a palavra chave “Sistemas”, foram encontrados 217 trabalhos na base da UFSC, na base de dados UDESC, foram 24 trabalhos e ACAFE, foram 11 trabalhos.

Em uma segunda fase, todos os trabalhos foram reavaliados, e aqueles que não cumpriam com a definição estabelecida para a pesquisa de Revisão Sistemática Literária, foram excluídos.

Primeiramente, fazia-se a verificação se era possível o download do trabalho, devendo o mesmo estar no formato PDF, sendo, portanto salvo e aberto, caso contrário era excluído. Após, eram lidos, na sequência, o título do trabalho, as palavras-chave, o resumo e, se necessário, parte do corpo do texto. Caso o título já indicasse tratar de um tema pertinente à “Policia Militar”, procedia-se à procura da variável

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“Sistemas”, tendo sido encontrado ambos este era mantido, ocorrendo o contrário o texto era excluído.

Após essa ação, foram selecionados 03 trabalhos para o descritivo “Policia Militar”, na base de dados da UFSC, sendo descartados, os demais por tratarem de temas não pertinentes ao objetivo deste trabalho.

Autores Título ano

HAWERROTH FILHO, Quirino

Metodologia ágil para a criação e compartilhamento do conhecimento em uma Central de Emergência de Polícia Militar. 140 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2010.

2010

AMORIM, João Schorne de.

O perfil do aluno na educação a distância: um estudo sobre a inclusão digital na Polícia Militar de Santa Catarina. 2012. 207 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2012.

2012

SILVEIRA, Roberto Martins da

Diretrizes para implantação da gestão do conhecimento no Centro de Ensino da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina - 169 p. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2013.

2013

No resumo da tese de Doutorado de Silveira (2013), temos a ação do mesmo em desenvolver uma pesquisa com o propósito de criar uma diretriz para a Gestão do Conhecimento na Instituição de Ensino da PMSC, sua pesquisa demonstrou a falta de conhecimento das práticas de gestão do conhecimento, por parte dos dirigentes da instituição, fraco envolvimento do grupo de pesquisa nas ações de pesquisa em gestão do conhecimento, do ramo, bem como o fato de que inexiste na instituição uma ação de disseminação e de compartilhamento de conhecimentos,

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fazendo-se necessário adotar medidas para uma melhor gestão do conhecimento.

Quanto a Dissertação de Mestrado de Amorim (2012), a mesma tratou de uma pesquisa quanto ao perfil dos alunos do Curso de Formação de Cabos da PMSC, que passou a ser na modalidade EAD, o resultado obtido foi quanto à relação dos alunos com a inclusão digital, e a necessidade de aperfeiçoamento nos processos produtivos referentes a futuros cursos na modalidade à distância.

A Dissertação de Filho (2010) aborda a necessidade de melhor aproveitar as informações constantes em Centro de Emergência da PMSC, fazendo assim com que melhore o fluxo de informação e transferência do conhecimento entre os integrantes da instituição. Vindo assim a criar uma melhor condição para a prestação de serviços quanto a Segurança Pública.

Para à palavra “Sistemas”, após a analise destes, foi encontrado apenas 1 trabalho na base de dados da UFSC, e nenhum dos trabalhos verificados da base de dados da UDESC e ACAFE, se enquadraram na modelagem da pesquisa.

Autores Título ano

ROSA, Aurélio José Pelozato da

O emprego da realidade virtual no

treinamento policial para o

enfrentamento de criminosos com ênfase nos chamados encontros mortais: uma abordagem baseada na teoria geral de sistemas. 88 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis.

2014

Rosa (2014), em sua Dissertação trabalha pelo desenvolvimento e aplicação do uso da realidade virtual como forma de treinamento policial, embora defenda a aplicabilidade desta ferramenta, para melhor qualificar os policias, e assim reduzir a possibilidade de perca de vidas nos confrontos diretos, o mesmo acaba por deduzir que a exclusão digital afeta a possibilidade da implantação de tal ferramenta.

A seguir trataremos dos Sistemas de Informação, e alguns conceitos necessários ao seu conhecimento.

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2.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Para desenvolvermos este tema temos que tomar algumas premissas, e Furtado (2002, pg 23), bem nos esclarece que “é fundamental que os conceitos básicos de sistemas de informação, TI e de sua gestão estejam disseminados na organização para que se potencialize sua aplicação”, e no presente trabalho buscaremos apresentar alguns sistemas que são usados pela PMSC e BPMA, como ferramentas para facilitar a execução de alguns trabalhos.

Entendemos ainda, que os sistemas de informações compreendem os procedimentos organizacionais, a tecnologia, as práticas e as políticas que produzem informação, bem como as pessoas que trabalham com essa informação.

Pois na visão de Rocha (2012, pg. 8), “mesmo sendo visíveis as vantagens que as TI podem proporcionar às organizações, não é conveniente dissociar este recurso de outro não menos importante: as pessoas.” [...] “investir em TI, descurando as pessoas, pode ser na atualidade, dar um passo atrás”.

Já no Curso Sistemas de Gestão de Segurança Pública, SENASP/MJ (2009), nos trás uma assertiva, de que se faz “necessário compreender o funcionamento dos computadores, programas e assim obter soluções dos problemas organizacionais”. E define que computadores são apenas ferramentas, sozinhos não produzem nada.

Para Laudon e Laudon ( 2014, pg 18), “para entender os sistemas de informação é considerá-los, juntamente com as tecnologias de informação, soluções para uma variedade de problemas e desafios organizacionais”.

Ao observarmos e usarmos um sistema que foi disposto a nos auxiliar, devemos ter a visão apresentada por Chiavenato (2010, pg 471), “O aspecto mais importante do conceito de sistema é a ideia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo”.

Para Laudon e Laudon ( 2014, pg 13), “sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes, inter relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização”.

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Figura 2: Sistemas de informação são mais do que computadores Fonte: Laudon e Laudon, 2014, pg 15.

Para Chiavenato ( 2010, pg 45) “as empresas são sistemas constituídos de subsistemas físicos e conceituais: elas necessitam de máquinas, equipamentos e instalações, mas precisam também de filosofias, diretrizes, programas, regras e regulamentos para funcionar adequadamente”.

O Curso Sistemas de Gestão de Segurança Pública, SENASP/MJ (2009), ainda se posiciona como “sistemas de informação podem propiciar às organizações flexibilidade par a tomada de decisões e realização de tarefas de planejamento estratégico e coordenação operacional, segundo as exigências do contexto e do público-alvo”.

E como os Sistemas de informação tem um conjunto de desdobramentos, Chiavenato (2010), nos fala sobre estes em que as entradas, são tudo que entra no sistema para fazê-lo funcionar, o mesmo precisa de informações para ser alimentado, já processamento é a conversão por parte de subsistemas, das entradas ocorridas, quanto as saídas estas são o resultado das operações que são produtos ou serviços prestados, o Feedback, é o retorno ao sistema de parte de suas saídas e que passam a influenciar em seu funcionamento.

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Figura 3: Funções de um sistema de informação Fonte: adaptado, Laudon e Laudon, 2014, pg 14.

Em decorrência de seu crescimento exponencial que nos é imposto pela Sociedade da Informação, nos levando a buscar conhecer e tentar obter o controle de toda informação disponível, o que se mostra "impossível", devido seu elevado volume, bem como a falta de técnicas para selecionar dados relevantes. Desta feita, cada vez mais surgem avanços tecnológico e o volume informativo aumenta.

Esta evolução segundo nos apresenta Chiavenato (2014, p. 409) vem da tecnologia, que influenciou sobre maneira a Revolução Industrial, pois com a força motriz do vapor na produção o esforço humano foi substituído, e a “invenção da máquina de escrever foi o primeiro passo para aceleração do processo produtivo nos escritórios”, com o telefone se possibilitou a expansão e a descentralização das organizações.

Mas para Chiavenato (2014, p. 409), “foi à invenção do computador na segunda metade do século XX que permitiu que as organizações passassem a apresentar as atuais características de automatização e automação de suas atividades”.

Fato este bem descrito na posição de Rocha (2002, pg 8), onde os sistemas de informação, são hoje “responsável pela recolha, tratamento, armazenamento e distribuição da informação relevante para a organização com o propósito de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e a tomada de decisão ou ação em qualquer tipo de organização”.

Abaixo apresentamos um quadro contendo as informações quanto à evolução dos sistemas de informação.

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Figura 4: Evolução dos Sistemas de Informação Fonte: Rosseti, Moralles, (2007, p.125)

2.1.1 Conceito de Dados, Informação e Conhecimento

Para o desdobramento dos caminhos a seguir, devemos trabalhar alguns conceitos muito importantes a estarem dentro de um sistema, são “Informação, dado e conhecimento”, desde a sua entrada no sistema até a saída como um produto acabado. O valor da informação tem um papel de suma importância.

E, portanto como entende Silva (2008, pg 301), temos a informação como base para um controle administrativo, sendo assim um sistema que tem a função controle, deve dar a informação certa, no tempo certo e para as pessoas certas se o objetivo é a realização eficaz da tarefa, permitindo servir de base aos dirigentes e outras pessoas para a escolha da decisão mais adequada.

A informação pode compreender dados internos e externos à organização, e para Rocha (2002, pag 10), ela “consiste em dados que fazem a “diferença” ou que adicionam “valor””.

Rocha (2002, pg 10) ainda assevera que “as principais diferenças entre informação e dados é que a informação muda o entendimento da situação, assim os mesmos dados podem conter informação para uma pessoa, mas não para outra; e a informação é transitória, uma vez assimilada deixa de ter o mesmo valor”.

Chiavenato (2010, pg 51) nos apresenta seu conceito de dado, em que este é “a matéria-prima básica da informação. Mas não é a

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informação”. A informação para Chiavenato “é o conhecimento relevante produzido como resultado de um conjunto de dados ou de um processamento de dados. Ela ocorre quando os dados são analisados e processados e passam a ganhar um significado”.

Neste mesmo entendimento quanto a dados e informações temos a posição apresentada por (Galvão, 2015, pg 4), “Dados são elementos ainda não analisados e não processados. Já as informações são o resultado do processamento desses dados pelo computador”.

Já para Carvalho (2012, pg 05), “dado é o registro de um evento. Se pensarmos em uma “hierarquia do conhecimento”, comparada à informação e ao conhecimento, o dado é o menor e mais simples elemento do sistema”.

Quanto à informação Carvalho (2012, pg 06), “não há mistério algum na conversão de um dado em informação. Podemos considerar o contexto como grande diferencial nesse processo; assim, uma definição bem simples pode ser: informação é um conjunto de dados dentro de um contexto”, e assevera ainda Carvalho (200), “um conjunto de dados com determinado significado para o sistema”.

O Conhecimento para Carvalho (2012, pg 09), é definido “como a informação que, devidamente tratada, muda o comportamento do sistema”.

E para Rocha (2002, pag 10) “conhecimento pode-se então entender a informação acumulada para suportar processos de tomada de decisão; o que é conhecido pelos seres humanos; ou o “saber fazer” alguma coisa”. E neste mesmo conceito Rocha(2002) acrescenta que “o que transforma informação em conhecimento é a experiência pessoalmente vivida”.

O conhecimento nas definições de Nonaka e Takeuchi, 1997, apud Carvalho, 2012, pg 10, quando aplicado nas organizações modernas.

[...] o conhecimento, ao contrário da informação, diz respeito a crenças e compromissos. O conhecimento é uma função de uma atitude, perspectiva ou intenção especifica. [...] o conhecimento, ao contrário da informação, está relacionado à ação. É sempre o conhecimento “com algum fim”. [...] Consideramos o conhecimento como um processo humano dinâmico de justificar a crença pessoal com relação à “verdade”.

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Figura 5: Características básicas de dados, informação e conhecimento. Fonte: Carvalho pg. 10

Dado é qualquer elemento na sua forma bruta que, isoladamente, não gera entendimento de determinado fato ou situação. Informação é o dado trabalhado que permite a gerência tomar decisões. O conhecimento é obtido a partir da informação que produz um elemento de ação ou um processo dinâmico que permite a gerência situar-se dentro de um problema.

Conforme descreve Rocha (2002, pg 11), “para atingir algum propósito, é aplicado conhecimento aos dados para criar a informação. Esta informação é usada para efetuar uma ação ou tomar uma decisão no prosseguimento de um propósito ou é armazenada com dados ou conhecimento”.

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEFINIDOS PARA SANTA CATARINA

Demonstrando sua evolução administrativa e reconhecendo a necessidade de organizar-se, a administração do Estado de Santa Catarina promulga a Lei Complementar nº 381, de 07 de maio de 2007, que Dispões sobre o modelo de Gestão e a estrutura organizacional da administração pública Estadual.

Art. 1º A estrutura organizacional da Administração Pública Estadual deverá desburocratizar, descentralizar e desconcentrar os circuitos de decisão, melhorando os processos, a colaboração entre os serviços, o compartilhamento de conhecimentos e a correta gestão da

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informação, para garantir a prestação eficiente, eficaz, efetiva e relevante dos serviços públicos, visando tornar o Estado de Santa Catarina referência em desenvolvimento sustentável, nas dimensões ambiental, econômica, social e tecnológica, promovendo a redução das desigualdades entre cidadãos e entre regiões, elevando a qualidade de vida da sua população.(grifo nosso)

No processo organizativo do estado temos as definições do Art. 4º, inciso II, do Decreto Estadual nº 82 de 07 de maio de 1991, que trata dos sistemas de informações a serem utilizados na Administração Estadual.

Art. 4º - Ao Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. - CIASC, além de suas atribuições estatutárias e regimentais e através de sua Diretoria Colegiada, compete: [...]

II - classificar os sistemas de informações a serem utilizados pelos órgãos da Administração Pública Estadual, os quais, em linhas gerais, compreendem: Sistemas Corporativos, Sistemas Estratégicos e Sistemas Específicos; (grifo nosso)

Neste contexto devemos levar em consideração a posição de Rocha (2012), que “são variadíssimas as sugestões para classificação de sistemas de informação, cuja existência somente se justifica pelo enquadramento que lhe está associado”.

2.2.1 Corporativo, Estratégico e Especifico

A verdadeira caracterização do sistema, como um conjunto de entidades dinamicamente relacionadas, ocorre por ocasião de sua informatização, tanto em equipamento de grande porte, quanto em pequeno porte.

Para os autores, Laudon e Laudon (1999), as empresas têm alguns sistemas especializados, e cada área desenvolve o seu sistema específico como, temos os sistemas de processamentos de transações (SPT), temos ainda os sistemas de informações gerenciais (SIG), sistemas de suporte à decisão (SSD) e sistemas de suporte executivo (SSE).

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Para ilustrar a posição adotada pelo estado tomamos o quadro abaixo de Laudon e Laudon (1999) onde fornece uma visão integrada dos sistemas de informações, classificando-os de acordo com o problema organizacional em sistemas de nível estratégico, táticos, de conhecimento e operacionais.

Figura 6:Visão integrada do papel dos sistemas de informação dentro de uma organização

Fonte: Adaptado de Laudon e Laudon (1999)

Os sistemas corporativos são desenvolvidos para atender a administração estadual como um todo, na gestão de sua estrutura, tendo o CIASC, como fonte de produção e controle dos sistemas utilizados. No entanto, existem sistemas que, mesmo servindo às diferentes áreas funcionais, envolvem a integração dessas áreas, servindo a processos que abrangem mais de uma área.

Os sistemas estratégicos são aqueles que integram as áreas estratégicas do governo que se destinam a atender áreas como a Segurança Pública e a Justiça e Cidadania. Esses sistemas são de grandes dimensões, como os corporativos e desenvolvidos em equipamentos de grande porte e gerenciados pelo CIASC. Níveis organizacionais distintos necessitam de diferentes tipos de informação, por lidarem com questões, problemas e processos de decisão distintos.

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Os sistemas específicos são aqueles que se destinam a atender, basicamente, ao referente a um setor, por possuírem características especificas que só interessam ao órgão pelas suas peculiaridades.

A classificação dos sistemas de informação quanto ao nível organizacional levou à definição de tipos genéricos e diferentes de sistemas, cada um dos quais com características peculiares, focando um determinado nível organizacional e conseqüentemente fornecendo suporte a tipos de decisões distintos. Como já apresentado anteriormente, os tipos de sistemas mais citados na literatura são: sistemas de processamento de transações (SPT), sistemas de informações gerenciais (SIG), sistemas de suporte/apoio à decisão (SSD ou SAD) e sistemas de suporte executivo ou sistema de informações executivas (SSE ou SIE).

Segundo João (2012), o sistema de processamento de Transações (SPT), é um sistema básico que tem a função de responder a perguntas rotineiras para o bom andamento do nível operacional, sua existência é essencial para o funcionamento da empresa.

Considera Caiçara Junior (2012), o SPT, o mais antigo sistema usado pelas organizações, e são indispensáveis para o sucesso de qualquer empresa.

Para Tuban, McLean e Wetherbe (2004, p.69 apud Caiçara Junior (2012, p 76) “o sistema de processamento de transação é a espinha dorsal dos sistemas de informação de uma empresa. Ele monitora, coleta, armazena, processa e dissemina a informação para todas as transações rotineira da empresa”.

Assim interpreta João (2012), quanto aos sistemas de informações gerenciais (SIG) proporcionam relatórios sumários sobre o desempenho da organização, sendo utilizados para monitorar e controlar a empresa e prever o desempenho futuro.

Segundo Stari ( 2004, p.208, apud Caiçara Junior 2012, p 78) “A finalidade principal de um SIG é ajudar a organização a atingir suas metas, fornecendo ao administradores uma visão das operações regulares da empresa, de modo que possam controlar, organizar e planejar mais eficaz e eficientemente”

Para os sistemas de suporte à decisão (SSD) João (2012), os considera interativos voltados à solução de problemas únicos, com possibilidades de busca a fontes externas.

Para Caiçara Junior (2012), o SSD, tem a função de dar suporte à decisão, ao usar meios de simulação ou análises de situações.

Os sistemas de suporte executivo (SSE) conforme João (2012), normalmente oferece suporte à função de planejamento estratégico da

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organização, caracterizado pelo cronograma de longo prazo. O SSE envolve questões em aberto consideradas não estruturadas, e decisões de eventos futuros imprevisíveis. Costuma requerer um amplo volume de informações do ambiente externo.

Em Caiçara Junior (2012), temos no SSE uma grande novidade, pois deve ser desenvolvido para o usuário final, onde vai atender as necessidades daquele executivo especifico.

Informações externas e decisões não-estruturadas. Os sistemas de informações gerenciais (SIG) e sistemas de suporte à decisão (SSD) relacionam-se com: planejamento diário/mensal/anual, cronograma de curto prazo, informações internas, decisões estruturadas e ou semi-estruturadas. O SSE atende o nível da alta administração ou o nível executivo e os SIGs e os SSDs atendem os gerentes dos níveis médios e inferiores.

Partindo desta posição apresentada, quanto à forma que se apresenta dentro da literatura, os tipos de sistemas disponíveis, para auxiliar as tomadas de decisões, dentro de uma empresa e quanto a posição adotado no Estado de SC, para os sistemas de informação a serem utilizados, apresentaremos no próximo capitulo, as TICs utilizadas pela PMSC.

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3 TIC UTILISADAS PELA PMSC

Antes de descrevermos as TICs utilizadas pela PMSC, se faz necessário uma visita ao Plano Estratégico da PMSC 2005-2020, e Plano de Comando apresentado em 2011.

Em Junho de 2005, pela Portaria nº 020/PMSC de 11/01/2006, foi aprovado o Plano Estratégico, o então comandante Geral Bruno Knihs, tinha o objetivo segundo suas próprias palavras de “buscar manter a instituição viva dentro do período em que se passa de grandes transformações no âmbito econômico-social, tecnológico e política”.

Como o próprio documento cita “As Policias Militares do Brasil são organizações estatais de direito público, com seus objetivos definidos em lei, que se constituem na razão de ser. Esses objetivos são as suas finalidades e competências, expressas na legislação específica e na legislação peculiar”, e concluísse que a PMSC é um órgão da administração do estado, sendo uma instituição prestadora de serviços na área de segurança pública.

Após definir as metas a serem buscadas como ação do plano apresentado, passou-se a definir seus fundamentos estratégicos em que se definiu como negócio da PMSC.

“EXECUTAR AÇÕES DE POLÍCIA ONSTENSIVA, tendo os valores da PMSC sendo ATUAÇÃO COM ÉTICA, RESPONSABILIDAE

SOCIAL, COMPROMETIMENTO,

HIERARQUIA, DISCIPLINA, RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS E AO MEIO AMBIENTE e MELHORIA CONTÍNUA”. A missão assim se definiu para a instituição.

“PROPORCIONAR SEGURANÇA AO CIDADÃO, PRESERVANDO A ORDEM PÚBLICA ATRAVÉS DE AÇÕES DE POLÍCIA OSTENSIVA, DE FORMA INTEGRADA COM A SOCIEDADE, VISANDO O EXERCÍCIO PLENO DA CIDADANIA, e sua visão de futuro SER RECONHECIDA PELA SOCIEDADE COMO INSTITUIÇÃO DE EXCELÊNCIA NA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA”.

Neste Plano Estratégico, foi apresentada algumas Diretrizes, onde se definiu a importância na prática interna da instituição, traçando assim suas estratégicas quanto a sua função pública, e que tal planejamento é

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um processo continuo e permanente que considera os pontos fortes e fracos da organização.

Para o desenvolvimento deste trabalho, a Diretriz nº 8, se mostra a mais adequada, pois, trata do usa das tecnologias, e assim são as ações previstas, “promover a inovação e modernização tecnológica da Policia Militar”, e algumas das propostas são, “Realizar o mapeamento dos sistemas e informação existentes”, Projetar a integração dos sistemas de informação existentes”, “implantar banco de dados adequado à arquitetura Data Ware House”, “Desenvolver novos sistemas de informação” e “Desenvolver o novo aplicativo de registro de atendimento e despacho de ações policiais (emergência 190)”.

Entendemos que foi um avanço tal Plano Estratégico para a PMSC, pois se tem um arcabouço de ações e definições para realizar sua missão, e como se extrai do Curso Planejamento Estratégico, SENASP/MJ (2009, p.2).

“Para que no enfrentamento diário contra os sinistros e desastres, contra a violência e o crime, haja resultados positivos, há que estar atento a essas mudanças. Para atender com excelência à sociedade, o cliente, é preciso enteder a razão da existência das corporações, saber claramente como realizar as missões e, vital, posicionar-se quanto ao futuro”.

Segundo a divisão contida dentro da estrutura da PMSC, está possui órgãos de direção, de apoio e de execução.

Aos órgãos de direção, cabe o processo de gestão da instituição, objetivando a implantação das políticas necessária para a realização de sua função no âmbito da segurança pública, aos órgãos de apoio fica o encargo das atividades nas áreas de Logística, Finanças, Instrução, Ensino, Saúde, Promoção Social e outros.

Para um melhor entendimento, abaixo, se apresentada à estrutura de planejamento na PMSC apresentado em Carli (2012, p. 31).

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Figura 7: Estrutura de Planejamento PMSC, 3ª Seção do Estado Maior da PMSC, 2012.

Fonte: Carli, 2012, pg. 31.

Em 2011 o então Comandante Geral da PMSC, Nazareno Marcineiro, apresentou aos órgãos diretivos, setoriais e executores, seu Plano de Comando, que nortearia sua gestão.

Segundo suas palavras, segurança pública é uma das principais preocupações dos catarinenses, e isto exige mais dos organismos de segurança, obrigando-os a adoção de medidas que apresentem resultados. E que embora os esforços realizados, para resultados mais efetivos na segurança pública, isto não ocorre da maneira esperada no campo da ordem pública, ocorrendo à insatisfação da sociedade.

E para o Comandante Geral (Plano de Comando, 2011, p.9) Assim e neste contexto que se insere o presente plano de comando. Um documento que resgata valores e princípios fundamentais à consecução de nossa missão, que enaltece e dissemina boas práticas de preservação da ordem pública, reconhece e prioriza a melhoria das condições pessoais e de trabalho dos policiais militares, e busca os avanços institucionais necessários para sustentação das mudanças que serão perpetradas. Abaixo temos a síntese das propostas contidas no Plano de Comando (2011, p. 20).

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Tanto os cinco atributos que compõem a nossa VISÃO (ser uma Instituição legítima, efetiva, com serviços de excelência, confiável nas crises e promotora dos direitos humanos) quanto às cinco preocupações que constituem os nosso VALORES institucionais (conservadores com as tradições, criativos com as ações, criteriosos com os recursos, focados na missão e intransigentes com a ilegalidade) permitirão a otimização de nossos PROCESSO INTERNOS, o fortalecimento e valorização de nosso CAPITAL HUMANO E ORGANIZACIONAL, e a consolidação de fluxos FINANCEIROS sustentáveis e compatíveis com as necessidades atuais e futuras da Corporação, considerando a visão de futuro.

Segundo se extrai do Plano de Comando, a metodologia selecionada para a construção do mesmo foi a de Multicritério de Apoio à Decisão – Construtivista (MCDA-C), tendo em vista que os processos sociais, como o contexto em que está inserida a segurança pública, envolvem pessoas, valores e suas percepções, ou seja, são situações consideradas complexas por abarcarem múltiplos e conflitantes critérios.

O processo de gestão do mesmo será focado no desempenho, que será buscado nos indicadores sendo sempre de dois tipos: avaliação de impacto; e, avaliação de processo.

A avaliação de impacto esta na efetividade do objetivo mensurado no respectivo indicador de desempenho, a avaliação de processo acompanhará a integridade e o cumprimento das ações e planejamentos do âmbito dos projetos.

Para o processo de acompanhamento e controle, será utilizado o

software de BI (Business intelligence) QLIKVIEW, e na construção dos

projetos será empregado o software DOTPORJECT.

E quanto ao trabalho hora desenvolvido o Plano de Comando, assim menciona quanto às Tecnologias da Informação e Comunicação.

2.2.8. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

2.2.8.1. Sistemas informatizados de gestão operacional

2.2.8.1.1. Sistema de Atendimento e Despacho de Emergências

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Implantar nas Centrais Regionais de Emergência (CRE) e Centrais de Operações Policiais Militares (COPOM) o Sistema de Atendimento e Despacho de Emergências (SADE).

2.2.8.1.2. Sistema de BI (Business intelligence) Disseminar na corporação a utilização do BI (Business intelligence) como suporte ao processo de tomada de decisão.

2.2.8.2. Inteligência embarcada

Ampliar a instalação de computadores ou tablets em viaturas, no sentido de ofertar informações qualificadas em tempo real e o registro dos atendimentos realizados.

2.2.8.3. Radiocomunicação

Aperfeiçoar (evolução) o sistema de radiocomunicação da Polícia Militar, ampliando a cobertura, a confiabilidade e a interoperabilidade. E após dois anos de sua implantação o Plano de Comando, foi revisto bem como apresentou sua avaliação sendo que dos tópicos acima se extrai a seguinte informação, como constituído, e os demais devem ser alcançados.

• Criação do Escritório de Projetos da PMSC, junto ao EMG, para institucionalizar a gestão de projetos na Corporação e aperfeiçoar a captação de recursos orçamentários e extra-orçamentários; • Implantação da Sala de Situação do Comando Geral e da Sala do Conselho Estratégico para aperfeiçoamento do processo de gestão e controle das atividades desenvolvidas pela Corporação; • Aprovação pelo Conselho Estadual de Educação do Centro de Ensino da PMSC como uma instituição de ensino superior, autorizada a desenvolver a Graduação em Ciências Policiais e o Curso de Tecnologia em Segurança Pública; • Realização de parte da formação de 980 cabos por meio do ensino à distância;

• Preparação de policiais militares para a implementação de cursos em EAD pela PMSC; • Aprovação e edição do Manual de Padronização de Procedimentos Operacionais da PMSC (POP) em sua versão digital;

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• Contratação de empresa para produção dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP) no formato de fluxograma;

• Aprovação e edição da 2ª edição do Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC em sua versão digital;

• Criação da Diretoria de Tecnologia e Sistemas de Informação (DTSI) para aprimoramento da gestão da tecnologia da informação e comunicação na PMSC;

• Desenvolvimento de aplicativos de Business Intelligence (BI) para análise e gestão das informações estratégicas, operacionais, de pessoal, de frota, de projeto, de finanças e de material bélico;

• Aquisição e distribuição de licenças do software de BI Qlikview para as diretorias, EMG, RPM, BPM e Gu Esp PM;

• Aquisição de 270 Tablets para emprego em viaturas operacionais;

• Desenvolvimento do Sistema de Atendimento e Despacho de Emergências – SADE e a sua implantação nas CREs de Florianópolis e Balneário Camboriú;

• Aperfeiçoamento do sistema de radiocomunicação, com a inclusão da PMSC no PACTO PELA SEGURANÇA PÚBLICA, com a previsão, de nos próximos 02 anos, implantar o sistema de comunicação digital, integrando a comunicação de dados e voz, para todos os órgãos da SSP;

• Criação da rede de comunicação social da PMSC.

E para descrevermos as TICs utilizadas pela PMSC, consideramos aqueles usados na área administrativa e operacional, podendo ser automatizados ou manuais, desenvolvidos ou em desenvolvimento.

3.1 TIC GESTÃO ADMINISTRATIVA

Tecnologia utilizada para gerir a parte de Viaturas e Combustíveis, recursos humanos, ensino e financeiro.

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3.1.1 Gerenciamento de Veículos e Equipamentos (GVE)

Em setembro de 2007, o Governo de Santa Catarina, tendo dificuldades para o controle de sua frota de veículos, lançou uma licitação para contratar um Software para tal fim, a empresa vencedora da licitação foi a “3ia.com”, a mesma apresentou o seu software de Gerenciamento de Equipamento e Veículos – GVE, e no mesmo ano por força do Decreto Estadual N° 984 de 17 de dezembro de 2007, este passou a partir de 01 de janeiro de 2008, a ser obrigatório em todas as organizações do Estado de Santa Catarina.

O GVE, por determinação legal passou a ser usado na PMSC, e segundo a empresa desenvolvedora do Software, o mesmo usa como interface de acesso a WEB, Browsers, Microsoft Internet Explorer 6 ou superior (recomendasse IE 7), Mozilla Firefox 2 ou superior e Chrome, quanto ao Sistemas operacionais, qualquer um que execute algum dos browsers descritos, o servidor de banco de dados para a aplicação, foi usado o do CIASC.

Figura 8: Tela inicial GVE.

Fonte: próprio autor

Nas palavras do então Secretário de Administração Antonio Gavazzoni, em uma reportagem ao Diário Catarinense do dia 30 de março de 2008, no sistema GVE, é possível ter acesso a todos os dados históricos do veículo, acompanhar médias de consumo e custos.

Um ponto importante das facilidades deste sistema esta no fato de não ser necessário instalação de qualquer equipamento nos veículos da PMSC ou dos postos de abastecimento.

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O abastecimento e manutenção ocorrem em tempo real, sendo que utilizasse cartões magnéticos vinculados a cada um dos veículos controlados, além de terminais de captura instalados nos postos de abastecimento e oficinas, que garantem segurança e velocidade. Além de passar o cartão, o motorista informa ainda sua senha pessoal, registrada no sistema, garantindo a origem e correção dos dados.

Segundo o desenvolvedor do Software, antes de autorizar o abastecimento, o sistema verifica as informações registradas e caso estejam corretas, permite que se prossiga.

Algumas análises feitas são compatibilidade do combustível com o veículo, capacidade do tanque, o hodômetro precisa avançar em relação ao abastecimento anterior o Motorista estar autorizado para conduzir o veículo.

O início é o Painel de Controle, onde o gestor tem acesso aos dados sobre a frota, além de servir de ponto de partida para as demais áreas. Neste Painel, é possível visualizar rapidamente as principais informações, como a quantidade de veículo habilitadas no momento, os combustíveis consumidos e o custo diário da frota. É possível também visualizar os últimos veículos abastecidos. Esta visualização pode ser feita a qualquer nível, desde o geral, abrangendo toda a frota, até dados específicos sobre cada um dos centros de custos.

Figura 9: Tela interna painel de controle GVE. Fonte: próprio autor

Rotineiramente, todas as informações constantes no sistema são analisadas em busca de inconsistências. Quando alguma delas é encontrada, o sistema dispara alarmes para que os gestores tomem ciência da situação e possam executar as ações corretivas.

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Cada veículo autorizado no sistema tem suas informações centralizadas e facilmente acessíveis pelos gestores. Dentre elas, constam dados históricos como transferências, multas, dados da compra ou aluguel, viagens realizadas ou programadas, manutenções preventivas a serem realizadas, dados cadastrais com numeração de chassis, RENAVAM e proprietário, além é claro de todos os abastecimentos e manutenções registrados.

O sistema é capaz de gerenciar diversos contratos ao mesmo tempo, separando cada um dos abastecimentos de acordo com suas características. É possível inclusive ter vários destes contratos vinculados a um único fornecedor. Os contratos podem listar cada um dos itens separadamente, permitindo controles individuais por quantidade contratada ou então por valor global, bem como efetuar um historio das viagens cadastradas no sistema.

Se as viaturas forem equipadas com dispositivos de localização em tempo real, os rastreadores, o sistema poderá incorporar estas informações, permitindo a visualização da posição atual e do trecho percorrido.

Figura 10: Tela controle veiculo GVE. Fonte: próprio autor

Existem diversos relatórios emitidos pelo sistema, podendo ser personalizados, a relação de veículos lista as características de todos os veículos ativos na frota, podem ser obtidos dados especializados sobre

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cada veículo, incluindo média e os locais onde foram feitos abastecimentos.

3.1.2 Recursos Humanos

Para a gestão de recursos humanos, no âmbito da PMSC, se utiliza o SIRH e o SIGRH sendo que o SIRH, utilizado desde o inicio da década de 90, foi um avanço na automatização nas rotinas de registro, antes somente em fichas, e principalmente, na geração da folha de pagamento dos militares e servidores estaduais. Contudo devido a dimensão estrutural dos recursos humanos do estado a administração do governo, percebeu que o SIRH tinha chegado ao seu apogeu, por volta de 2010, atingindo seu limite de atualizações possíveis, a que um sistema pode ser submetido com eficiência, como nos apresenta Silva et al (2009, p. 5).

3.1.2.1 SIRH

Segundo informação extraída do Site do CIASC, este sistema foi projetado para funcionar na plataforma IBM, em ambiente de grande porte (mainframe/IBM) com características de multiusuário. As formas de acesso remoto ou direto ao sistema podem ser feitas através de processos dedicados (on-line) ou discados, utilizando-se das estruturas da rede de comunicação de dados existentes na Corporação ou do serviço fornecido pelo próprio CIASC. O acesso é feito via terminais ou através de softwares muladores de terminais, instalados nos microcomputadores dos diversos órgãos da PMSC. O SIRH foi desenvolvido na linguagem COBOL/IBM, portanto, o processamento das informações também ocorre de forma centralizada nos computadores mainframe (servidores) instalados no CIASC.

O SIRH apresenta ao Policial Militar um módulo utilizado a partir da Intranet da PMSC ou via Web para consulta dos dados cadastrais, como histórico de contracheques, férias, dados de dependentes, gratificações, avaliação semestral.

O SIRH é composto de três módulos: CRH – cadastro de recursos humanos, FRH – folha de pagamento e ERH – escala de serviço.

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Figura 11: Menu CRH Fonte: próprio autor

Figura 12: Menu FRH Fonte: próprio autor

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Figura 13: Menu ERH Fonte: próprio autor

Quanto ao sistema SIRH, este não se mostra de fácil, manuseio, levando a dificuldades quanto à produção de relatórios, como nos apresenta Silva (2009, p. 5).

Baseado numa arquitetura não integrada e numa interface pouco amigável e interativa o atual sistema não proporciona aos gestores públicos condições de avanço na implantação do novo modelo de gestão, modelo estes baseados na transparência, na gestão por resultados e no planejamento baseado em informações.

3.1.2.2 SIGRH

O Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Administração Estadual definiu, no ano de 2004, desenvolver por meio de contratação em licitação aberta à concorrência internacional um novo Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos, conhecido como SIGRH. Desde, então, com uma equipe multidisciplinar, formada por gestores da SEA e Analistas do CIASC, trabalhou-se em parceria com a empresa contratada na construção desta nova ferramenta, que busca prover o ambiente necessário ao desenvolvimento das políticas de recursos humanos do Governo do Estado. Em decorrência de tal ação

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