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02 Propriedades 2016

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Academic year: 2021

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Objetivos

 Introduzir o conceito de substância pura.

 Discutir o processo de mudança de fase.

 Apresentar os diagramas P-v, T-v e P-T para uma substância pura.

 Demonstrar os procedimentos para determinação de propriedades termodinâmicas de substância através de tabelas.

 Descrever a substância hipotética “gas ideal” e a equação de estado do gás ideal.

 Aplicação da equação de gás ideal para a solução de problemas típicos.

 Introduzir o fator de compressibilidade, que considera o desvio de comportamento entre gases reais e ideais.

(3)

SUBSTÂNCIA PURA

Substância pura: uma substância que tem sua composição

química constante.

Ar atmosférico é uma mistura de diversas substâncias, porém é

considerado como uma substância pura

(4)

Nitrogênio e ar são substância puras

(5)

Uma mistura de água no estado líquido e gasoso é uma

substância pura. Porém uma mistura de ar atmosférico

e líquido não é uma substância pura.

(6)

Fases de uma Substância Pura

As moléculas de um sólido são mantidas em suas

(7)

Fases de uma Substância Pura

Em um sólido, as forças de atração e repulsão tendem a

manter

as

moléculas

a

distância

relativamente

constantes entre si.

(8)

Fases de uma Substância Pura

(9)

Processos de Mudança de Fase para Substâncias Puras

Líquido comprimido (líquido sub resfriado): uma substância que

não está para se vaporizar.

Líquido Saturado: um líquido que está na iminência de se vaporizar

A 100 kPa e 20ºC

água existe na fase

líquida (líquido

comprimido).

A 100 kPa e 100ºC

água está no limiar

de se vaporizar

(líquido saturado).

(10)

Mistura líquido-vapor: estado em que líquido e vapor coexistem em

equilíbrio.

Vapor saturado: vapor na iminência de se condensar

Vapor superaquecido: vapor que não está na iminência de se condensar

Quanto mais calor é transferido ao sistema, parte do líquido saturado se vaporiza (mistura líquido-vapor).

A 100 kPa a temperatura permanece constante até que todo o líquido seja vaporizado (vapor saturado).

Com mais calor adicionado a temperatura aumenta e o vapor torna-se vapor

superaquecido.

Processos de Mudança de Fase para Substâncias Puras

(11)

Diagrama T-v para o processo de aquecimento de água a pressão constante

(12)

Temperatura e Pressão de Saturação

A temperatura que a água começa a ebulir depende da pressão; entretanto, se a

pressão é constante, a uma única temperatura de ebulição;

A 101,3 kPa o ponto de ebulição da água é de 100ºC;

Temperatura de saturação (T

sat

) é a temperatura que a substância pura muda de

fase a uma dada pressão.

Pressão de saturação (P

sat

) é a pressão que a substância pura muda de fase a

uma dada temperatura.

(13)

Temperatura e Pressão de Saturação

(14)

Calor latente: quantidade de energia absorvida ou liberada durante um processo de

mudança de fase;

Calor latente de fusão: a quantidade de calor absorvida durante o processo de fusão.

Equivalente a quantidade de energia absorvida durante um processo de congelamento

Calor latente de vaporização: a quantidade de calor absorvida durante o processo de

vaporização. Equivalente a quantidade de energia absorvida durante um processo de condensação

• A magnitude do calor latente depende da temperatura ou pressão que a mudança de fase está ocorrendo.

• A 101,3 kPa, o calor latente de fusão é de 333,7 kJ/kg e o de vaporização de 2256,5 kJ/kg (no caso da água)

• A pressão atmosférica, o ponto de ebulição da água diminui com a elevação.

(15)

Propriedade dos Diagramas de Mudança de Fase

Diagrama T-v dos processos de mudança de fase a pressão constante para substância pura a diferentes valores de pressão de saturação

(16)

A pressões supercríticas (P>Pcr) não há como caracterizar um processo de mudança de fase (ebulição)

(17)

Propriedade dos Diagramas de Mudança de Fase

(18)

Estendendo o Diagrama para Incluir a Fase Sólida

(19)
(20)

Tabelas de Propriedades

Para a maioria das substâncias puras, as relações entre propriedades

termodinâmicas são muito complexas para serem expressadas por equações

simples;

Portanto, as propriedades são frequentemente apresentadas na forma de tabelas

termodinâmicas;

Algumas propriedades termodinâmicas podem ser facilmente medidas, mas

outras não podem ser medidas e são calculadas por relações que envolvem

outras propriedades;

Os resultados destas medidas e cálculos são apresentados em tabelas em um

formato conveniente.

(21)

Tabelas de Propriedades

Tabelas de Saturação

Referenciada pela temperatura de saturação

(22)

Tabelas de Propriedades

(23)

Mistura Líquido-Vapor Saturado

 Título (x): é a razão entre a

massa de vapor pela massa total de uma mistura saturada;

 Título tem valor entre 0 e 1. 0 para líquido saturado

1 para vapor saturado

 As propriedades do liquido saturado são as mesmas, estando somente líquido saturado ou em mistura com vapor saturado. Idem para o vapor saturado

(24)

Título de uma Mistura Saturada

Considerando:

V

T

V

V

V

L

m

V

v 

e sabendo que:

tem-se:

v

T

m

T

v

V

m

V

v

L

m

L

dividindo-se por

m

T

tem-se:

T L L T V V T T T

m

m

v

m

m

v

m

m

v

considerando:

T V

m

m

x 

tem-se:

v

T

xv

V

1

x

v

L

Válido para qualquer propriedade termodinâmica na condição de

saturação

(25)

Título de uma Mistura Saturada

(26)

Título de uma Mistura Saturada

O valor de v para uma mistura líquido-vapor saturado está entre os valores de vl e vv a uma T e P

(27)

Vapor Superaquecido

(28)

Vapor Superaquecido

(29)

Dica importante

Um líquido comprimido pode ser aproximado como um líquido saturado a uma determinada temperatura

(30)

Estado e Valores de Referência

Os valores de u, h e s não podem ser medidos diretamente, e são portanto calculados através de relações entre propriedades que possam ser medidas

 Porém, estas relações calculam diferenças entre valores de propriedades, mas não um valor específico da mesma;

 Assim, precisamos escolher conveniente um estado de referência e assumir um valor zero para a propriedade;

 O estado de referência da água é 0,01ºC, para o R134a é -40ºC.

 Algumas propriedades podem ter valores negativos para o estado de referência escolhido

 As vezes diferentes tabelas apresentam valores diferentes para propriedades no mesmo estado, devido a diferentes escolhas de estados e valores de referência

 Porém, na termodinâmica estamos sem preocupados com a variação das propriedades e a escolha do estado de referência não interfere nos resultados.

(31)

Exemplos

Estado T(ºC) P (kPa) v (m3/kg) Descrição da fase

1 50 7,72

2 400 Vapor saturado

3 250 500

4 110 350

(32)

Estado T(ºC) P (kPa) h (kJ/kg) x Descrição da fase 1 200 0,7 2 140 1800 3 950 0 4 80 500 5 800 3162

2 – Complete os valores para H2O

(33)

Exemplos

3 – Um arranjo pistão-cilindro contém 0,85 kg de refrigerante R134a a -10ºC. O pistão, que está livre para se movimentar, possui uma massa de 12 kg e um diâmetro de 25 cm. A pressão atmosférica local é de 88 kg. Calor é transferido para o refrigerante R134a até que a temperatura atinja 15ºC. Determine (a) a pressão final; (b) a variação do volume do cilindro e (c) a variação da entalpia do refrigerante R134a. (a) 90,4 kPa; b) 0,0205 m3; c) 20,4 kJ)

(34)

4 - 10 kg de R134a enchem um recipiente rígido de 1,348 m3 a uma temperatura inicial de -40ºC. O recipiente é então aquecido até a pressão de 200 kPa. Determine a temperatura final e a pressão inicial.(66,3ºC; 51,25 kPa)

5 – Um determinado volume de água, inicialmente a 300 kPa e 250ºC, está contido em um arranjo pistão-cilindro equipado com batentes. A água é então resfriada a pressão constante até que haja vapor saturado, e o pistão repousa sobre os batentes. Em seguida, a água continua a esfriar até a pressão de 100 kPa. No esboço dos diagramas T-v , considerando as linhas de saturação, vemos que as curvas do processo passam pelo estado inicial(1), intermediário(2) e final(3) da água. Identifique os valores de T,P e v para os estados finais sobre as curvas do processo. Determine a variação total da energia interna entre os estados inicial e final por unidade de massa de água. (1565 kJ/kg)

(35)

Modelo de Gás Ideal – Equações de Estado

 Equação de estado: qualquer equação que correlacione pressão, temperatura e volume específico de uma substância

 A mais simples e mais conhecida equação de estado para substancias na fase gás é a chamada Equação de estado para Gases Ideais. Esta equação prevê o comportamento P-v-T de um gás com relativa precisão para condições determinadas

(36)

Modelo de Gás Ideal – Equações de Estado

R: constant do gás

M: massa molar (kg/kmol)

Ru: constante universal dos gases

Diferentes substâncias tem diferentes constantes do gás

(37)

Modelo de Gás Ideal – Equações de Estado

Vapor é um gás ideal ?

 A pressões abaixo de 10 kPa, vapor d'água pode ser tratado como um gás ideal, desconsiderando a temperatura com erro desprezível (menos que 0,1%)

 A altas pressões, porém, assumir gás ideal leva a erros inaceitáveis, particularmente próximo ao ponto crítico e a linha de vapor saturado;

 Em aplicações de ar condicionado, o vapor d'água presente no ar é tratado como gás ideal.

 Em plantas de potências a vapor, as pressões envolvidas são bastante elevadas e não é aconselhável o uso da equação de estado de gás ideal.

(38)

Modelo de Gás Ideal – Equações de Estado

Diagrama T-v mostrando a região onde é possível considerar o vapor d'água como gás ideal

(39)

Diagrama Generalizado de Compressibilidade

Para gases ideais o fator de compressibilidade é unitário.

Fator de compressibilidade (Fator Z): é um fator que busca ajustar a

divergência entre o comportamento do gás ideal com o gás real a dada temperatura e pressão.

(40)

Diagrama Generalizado de Compressibilidade

Quanto mais distante o valor de Z for de 1, mais o comportamento do gás real diverge do gás ideal.

Gases comportam-se como ideais a baixa densidades (ou seja, baixas pressões e altas temperaturas)

Pergunta: qual o critério para baixa pressão e alta temperatura?

Resposta: a pressão ou temperatura do gás é alta ou baixa em relação a sua

temperatura e pressão crítica.

A baixas pressões, todos os gases aproximam-se do comportamento de gases ideais (desprezando-se os efeitos da temperatura).

(41)

Diagrama Generalizado de Compressibilidade

Temperatura reduzida Pressão reduzida

(42)

Outras Equações de Estado

Diversas equações de estado foram propostas para representar o comportamento P-v-T de substância puras com maior precisão e menores limitações.

(43)

Outras Equações de Estado

Equação de Van der Walls

2

v

a

b

v

RT

P

C 2 2

P

T

R

64

27

a

C

onde:

C C

P

8

RT

b 

Equação de Redlich e Kwong

0,5

T

b

v

v

a

b

v

T

R

P

onde:

C 5 , 2 2

P

T

R

42748

,

0

a

C C C

P

T

R

08664

,

0

b 

(44)

Outras Equações de Estado

Equação de Bennedict, Webb e Rubin

2 v 2 2 3 6 3 2 o o o

e

v

1

T

v

c

v

a

v

a

RTb

v

T

/

C

A

RTB

v

RT

P

 

(45)

6- Uma massa de 2 kg de Hélio é mantida a 300 kPa e 27ºC em um recipiente rígido. Qual o volume deste recipiente? (4,154 m3)

7 – Metano a 8 Mpa e 300 K é aquecido a pressão constante até que seu volume tenha aumentado 50%. Determine a temperatura final usando a equação do gás ideal e o fator de compressibilidade. Qual desses resultados é mais preciso?

8- Um quilo de dióxido de carbono a 200ºC é comprimido de 1Mpa a 3Mpa em um dispositivo pistão-cilindro arranjado para executar um processo politrópico Pv1,2 =

constante. Determine a temperatura final tratando o dióxido de carbono como (a) gás ideal e b) um gás de van der Walls. (a) 447,9 K; b) 456,5K)

Referências

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