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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Guarda Unida Desportiva (Guarda)

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Academic year: 2021

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Polytechnic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Rafael Oliveira Bernardo

(2)

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Licenciatura em Desporto

RAFAEL OLIVEIRA BERNARDO

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Guarda Unida Desportiva

Relatório de Estágio apresentado no âmbito da Unidade Curricular de Estágio do Curso de Desporto.

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESPORTO

RAFAEL OLIVEIRA BERNARDO

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III

LISTA DE SIGLAS

AFG – Associação de Futebol da Guarda

ESECD – Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto GFUC – Guia de Funcionamento da Unidade Curricular

GUD – Guarda Unida Desportiva IMC – Índice de Massa Corporal IPG – Instituto Politécnico da Guarda JDC – Jogos Desportivos Coletivos UC – Unidade Curricular

(5)

IV

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Escola

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda (IPG) | Escola Superior de

Educação Comunicação e Desporto (ESECD)

Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, Nº50, 6300-559 - Guarda

Telefone: +351 271 220 120 | Fax: +351 271 220 150

Diretor da ESECD: Professor Doutor Pedro José Arrifano Tadeu

Diretora de Curso: Professora Doutora Carolina Vila-Chã

Orientador

Orientador: Prof. Jorge Casanova | Grau Académico: Mestrado

E-mail: jcasanova@ipg.pt

Instituição de Estágio

Nome: Guarda Unida Desportiva

Morada: Largo Monsenhor Joaquim Alves Brás, 1ª Cave Direita, Fracção B, Bloco 2

-6300 - 703 Guarda | Telefone: +351 271 311 108 | E-mail: guarda.unida@gmail.com

Supervisor na Instituição: Telmo Frias | Grau Académico: Mestrado

Cargo/Função: Treinador | Grau de Treinador: II nível | NºCédula: 29033

Duração do Estágio: de 17 de setembro de 2014 a 30 de junho de 2015

Discente

Nome: Rafael Oliveira Bernardo

Número de aluno: 5007500 | E-mail: rafa_oliveira_10@hotmail.com

(6)

V

AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho não teria sido possível sem o auxílio do Professor Orientador Jorge Casanova que contribuiu para a sua realização, através da documentação disponibilizada, bem como das reuniões periódicas e a sua transmissão de conhecimentos que permitiram o desenvolvimento do meu estágio.

Agradeço também ao Orientador Telmo Frias, que me acolheu na Guarda Unida Desportiva, por todo o apoio dado na orientação no processo de estágio, assim como toda a sua disponibilidade.

Aos atletas com quem trabalhei durante todo o processo, nomeadamente à equipa de juniores, por toda as situações vivenciadas que me fizeram crescer, aprender e evoluir. Gostaria ainda de deixar também uma palavra de apreço aos treinadores, Tiago Reis, Hugo Neves, Luís Pires que sempre se disponibilizaram e demonstraram interesse em contribuir em tudo o que solicitei, assim como as oportunidades de os acompanhar durante o processo, como a todos os intervenientes no Guarda Unida Desportiva.

Aos meus pais por todo o apoio e esforço que fizeram durante o meu percurso académico, sem eles não seria possível ultrapassar esta longa etapa.

Aos amigos que também estiveram sempre comigo diretamente ou indirectamente durante todo o processo, obrigado por todos os momentos.

Por último, aos meus colegas de turma e do curso de Desporto, por todas as experiencias partilhadas durante o nosso percurso académico.

(7)

VI

RESUMO

Este Relatório Final de Estágio surge como parte integrante da Licenciatura em Desporto da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, Instituto Politécnico da Guarda.

Desenvolveu-se no Guarda Unida Desportiva e iniciou-se a dia dezassete de setembro de 2014 e teve como principal objetivo enquadrar uma equipa técnica nos escalões de formação do clube nas sessões de treinos de futebol e respetivos jogos durante a época. Foi acordado no início da época, juntamente com o presidente do clube que iria integrar a equipa técnica de juniores masculinos do clube com idades compreendidas entre os 17 e 19 anos, estabelecemos pormenores relativamente aos horário e dias de treinos.

Durante o processo participei em atividades pontuais como a possibilidade de integrar a equipa técnica de seniores numa fase mais avançada da época, assim como a integração na equipa de traquinas durante treinos e um torneio realizado na Tocha, desde logo mostrei interesse total para ajudar e cooperar no que fosse necessário, onde desenvolvi todo o tipo de atividades.

(8)

Índice

VII

ÍNDICE

Ficha de Identificação ... III Agradecimentos ... IV Resumo ... V Índice de Figuras ... VI Índice de Tabelas ... VII

Introdução ... 1

PARTE I – Caracterização e Contextualização do Local de Estágio ... 3

1. Cidade da Guarda ... 4

2. Guarda Unida Desportiva ... 5

2.1. Recursos Logísticos ... 5

2.2. Recursos Materiais ... 8

2.3. Recursos Humanos ... 8

PARTE II – Revisão da Literatura ... 9

3.1. O Futebol ... 10

3.2. Caracterização da Modalidade ... 10

3.3. A Importância do Treino Desportivo ... 11

3.4. O Planeamento, a Periodização e a Importância da Calendarização ... 11

3.5. Análise e Observação ... 12

3.6.Competências do Treinador ... 13

3.7 Modelo de Jogo ... 13

PARTE III – Objetivos do Estágio ... 15

4. Objetivos ... 16

4.1. Objetivos Gerais ... 16

(9)

Índice

VIII

4.3 Objetivos Pessoais ... 17

5. Calendarização... 18

5.1. Calendário Anual das Atividades ... 18

5.2. Calendário Semanal das Atividades ... 19

PARTE IV – Atividades Desenvolvidas ... 20

6.Atividades Desenvoldias ... 21

6.1. Fases de Intervenção ... 23

6.1.1 Fase de Integração e Planeamento. ... 23

6.1.2 Fase de Intervenção ... 23

6.1.3. Fase de Conclusão e Avaliação ... 24

7. Época Desportiva ... 24

7.1. Ficha Informativa do Plantel e Equipa Técnica... 24

7.2. Classificação do Índice de Massa Corporal ... 25

7.3. Caraterização do Quadro Competitivo ... 26

7.4. Sessões de Treino ... 27

8. Reflexão Final ... 28

Referências Bibliográficas ... 31

(10)

Índice de Figuras

IX

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Brasão da Cidade da Guarda ... 4

Figura 2 – Distrito da Guarda ... 4

Figura 3 – Símbolo do GUD... 5

Figura 4 – Campo de Futebol do Zambito ... 5

Figura 5 – Estádio Municipal da Guarda ... 5

Figura 6 – Arrumação do Clube ... 6

Figura 7 – Transportes do Clube ... 6

Figura 8 – Sala de Reuniões ou Palestras ... 7

Figura 9 – Sede e Bar do Clube ... 7

(11)

Índice de Tabelas

X

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Caraterização dos Recursos Materiais ... 8

Tabela 2 – Plano Anual das Atividades ... 18

Tabela 3 – Plano Semanal das Atividades ... 19

Tabela 4 – Informações dos Atletas e da Equipa Técnica de Juniores do Clube. ... 24

Tabela 5 – Caracterização dos Atletas da Equipa de Juniores do Clube ... 25

Tabela 6 – Classificação do Índice de Massa Corporal ... 25

Tabela 7 – Classificação Final do Campeonato Distrital de Juniores ... 26

Tabela 8 – Classificação da Taça de Promoção da AFG ... 26

(12)

1

INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Estágio surge como parte integrante da Licenciatura em Desporto da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, Instituto Politécnico da Guarda.

O Estágio decorreu durante o ano letivo de 2014/2015 e teve como objetivo proporcionar a mobilização e consolidação, em contexto profissional, dos conhecimentos adquiridos no decorrer dos três anos da Licenciatura em Desporto. Neste âmbito, elaborou-se um Plano de Estágio (Anexo 1) que permitiu perspectivar as atividades a desenvolver ao longo do processo, assim como a respetiva Convenção de Estágio (Anexo 2)

Esta experiência introdutória ao contexto profissional teve lugar no clube Guarda Unida Desportiva, escalão de juniores, que me permitiu a possibilidade de acompanhar a equipa nos treinos e jogos, apoiando e cooperando com o treinador na orientação das sessões de treinos e na organização dos jogos, uma excelente oportunidade de aprendizagem bem como de aquisição e desenvolvimento de competências profissionais e pessoais.

A escolha do Clube Guarda Unida Desportiva surgiu por vária razões, não só pelo facto de já ser atleta do clube da modalidade Futebol, mas sim pelo gosto enorme por este desporto que sempre me cativou. O facto de existir uma boa relação e integração com as pessoas intervenientes na instituição também foi um dos aspetos importantes, como o gosto de trabalhar no contexto específico que é o treino de jovens atletas, importante para adquirir e desenvolver competências.

O estágio decorreu desde o dia dezassete de setembro de 2014 até trinta de junho de 2015 e é estruturado em três dimensões. Na primeira, Integração e Planeamento, exponho a caraterização da instituição bem como o planeamento das atividades a desenvolver. Neste âmbito, foram desenvolvidas atividades de pesquisa sobre: a história do clube, a sua estrutura diretiva, planos de atividades, recursos espaciais e materiais existentes bem como sobre as características da equipa. Na segunda, Intervenção, apresento as atividades desenvolvidas no clube, nomeadamente as observações de jogos e treinos e interação com

(13)

2

Na terceira, Reflexão, expomos a avaliação do trabalho desenvolvido e os conhecimentos adquiridos durante este trabalho.

No presente relatório, estão abrangidos todos os aspetos e informações relevantes e que foram utilizadas e desenvolvidas durante o estágio, assim como os objetivos e principais atividades desenvolvidas ao longo da época.

Em conclusão, pretendo que o relatório seja um documento de um ano de trabalho com profissionalismo, conhecimento adquirido e experiências enriquecedoras nesta realidade desportiva que é o mundo do Futebol.

(14)
(15)

1.Cidade da Guarda

A cidade da Guarda teve o seu primeiro Foral a 27 de novembro de 1199, concedido por D. Sancho I, o Rei Povoador – é capital de Distrito e o seu Concelho tem, segundo os Censos 2011, um total de 42 541 habitantes. Quer pela sua área, quer pelo número de habitantes, quer pelo número de freguesias, o concelho da Guarda é um dos maiores concelhos portugueses.

Situada a 1056 metros de altitude, é a cidade mais alta de Portugal. Situa-se na região centro de Portugal e pertence à sub-região estatística da Beira Interior Norte, tendo como pico máximo de Portugal continental, a Torre (1993 metros), situada no Parque Natural da Serra da Estrela.

O município é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudoeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira.

É conhecida como a cidade dos 5 Efes. São eles os de Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda

Figura 2 – Distrito da Guarda (Fonte: www.google.pt)

Figura 1 – Brasão da Cidade da Guarda (Fonte:(Fonte: www.google.pt)

(16)

2. Guarda Unida Desportiva

A Guarda Unida Desportiva é uma jovem coletividade da Guarda, com escritura realizada a 5 de Maio de 2008, que possui nos seus corpos diretivos e entre os seus associados pessoas com bastante experiência no ramo.

No entanto é um clube que não se dedica só e exclusivamente ao futebol, mas sim a outras modalidades e atividades, para que possa proporcionar aos sócios e à população em geral outras práticas desportivas, procurando criar o seu próprio espaço, um dos objetivos desta entidade é reunir o máximo de pessoas à volta desta ideologia, neste momento já conta com mais de 500 sócios, mais de

250 atletas federados em diversas modalidades e com atividades durante todo o ano.

O clube usufrui da sua Sede situada no Largo do Mercado Municipal, onde os sócios, atletas podem conviver, colaborar e obter informações acerca do clube.

2.1. Recursos Logísticos

A Guarda Unida Desportiva é um clube com condições de trabalho relativamente pequenas uma vez que não possui nenhum estádio próprio, no entanto o aproveitamento dos recursos tem de ser explorado ao máximo e é isso que o clube faz. Durante a época o Estádio Municipal da Guarda e o Campo de Futebol do Zambito foram onde decorreram os respetivos treinos e jogos do clube, ambos os espaços pertencentes à Camara Municipal da Guarda.

Figura 3 – Símbolo do GUD (Fonte: www.guardaunida.pt

Figura 5 – Estádio Municipal da Guarda (Fonte: www.mun-guarda.pt)

Figura 4 – Campo de Futebol do Zambito (fonte própria)

(17)

O clube possuiu também uma arrumação onde todos os equipamentos são lavados, assim como todos os materiais para os treinos, como bolas, sinalizadores, estacas, cantis, coletes estão guardados, para assim permitir às equipas técnicas diversificar os exercícios de treino.

Ao nível de transportes o clube possui três automóveis ligeiros de nove lugares e um mini autocarro com lotação de trinta e cinco sujeitos, para as devidas deslocações para os treinos e respetivos jogos das modalidades desenvolvidas no clube.

Figura 6 – Arrumação do Clube (fonte própria)

(18)

A Guarda Unida Desportiva possui também uma sala de reuniões ou para palestras para os sócios e atletas do clube.

O clube também possui a sua própria Sede/Bar, onde os atletas, equipas técnicas, sócios se encontram antes e depois dos jogos e usufruem do local para o convívio, mas também para a obtenção de informações acerca do clube.

Figura 8 – Sala de Reuniões ou Palestras (fonte própria)

(19)

2.2. Recursos Materiais

De seguida apresentamos uma designação e caraterização dos recursos materiais ao serviço da equipa de juniores da Guarda Unida Desportiva.

2.3. Recursos Humanos

O Departamento de futebol do GUD é dirigido por Carlos Monteiro Chaves e por Carlos Martins Lopes. O primeiro têm como função, coordenar o Futebol de Competição, por sua vez o segundo o Futebol de Formação.

Os treinadores e os treinadores estagiários desta instituição completam o lote de sujeitos que colaboram nas atividades das equipas inscritas na AFG, assim como os dirigentes que acompanham as respetivas equipas técnicas durante os treinos e na competição.

Material Sinalizadores Cones Coletes Escada de Coordenação Balizas Bolas

Quantidade 34 6 10 2 2 11

Estado de

conservação (1 a 3) 2 2 2 2 2 2

Carlos Monteiro Chaves Carlos Martins Lopes

Futebol Competição Futebol de Formação

Seniores Juniores Futebol 11 Infantis Juvenis Iniciados

Figura 10 – Recursos humanos do Departamento de Futebol do GUD (Fonte: www.guardaunida.pt)

Tabela 1 – Caraterização dos Recursos Materiais: Nível 1- Péssimo Estado 2- Estado Satisfatório 3- Ótimo Estado

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(21)

3.Revisão da Literatura

Na revisão da literatura pretendo evidenciar temas que considero relevantes e abordar os mesmos de forma adequada e pertinente.

Com o desenvolvimento do processo de estágio tive a oportunidade de vivenciar experiências e verificar que todos estes temas a que faço referência são de extrema relevância e fundamentais no treino de jovens atletas.

3.1. O Futebol

O jogo de futebol é um desporto coletivo que opõe duas equipas formadas por onze jogadores num espaço claramente definido, numa luta incessante pela conquista da bola com a finalidade de a introduzir o maior número de vezes possível na baliza adversária e evitar que esta entre na nossa própria baliza (Castelo, 1996).

O Futebol é um jogo extremamente complexo do ponto de vista fisiológico, com acções específicas que evidenciam uma tipologia de esforço de grande diversidade apelando a fontes energéticas claramente distintas (Santos & Soares, 2001).

Este desporto é regulamentado por dezassete leis de jogo, e é jogado num terreno que pode ter dimensões muito variáveis, que oscilam entre 90 m e 120 m de comprimento e 45 m e 90 m de largura. O jogo é composto por duas partes, em que para cada escalão etário é definido um tempo regulamentar para cada parte, com um intervalo de 10 minutos.

3.2. Caraterização da Modalidade

Sequeira (2002), observa que hoje em dia os modelos de jogo e os seus sistemas tácticos exigem cada vez mais capacidades dos atletas, necessárias para responder com eficácia a todas as vicissitudes inerentes ao jogo, tal como a constante mudança de intensidade dos deslocamentos.

(22)

Por sua vez, Balikian et al. (2002) defende que o grau do desenvolvimento das capacidades físicas no futebol é o factor determinante do nível desportivo do jogador. Por este motivo, estas aptidões também devem ser trabalhadas no domínio de jogo. Sequeira (2002) corrobora esta opinião concluindo que a direcção do processo de treino jamais poderá resultar do empirismo ou de improvisação, sendo cada vez mais exigido ao treinador dominar os factores inerentes à complexa estrutura de formação desportiva.

3.3. A Importância do Treino Desportivo

O mesmo refere que “O treino é um processo pedagógico que visa desenvolver as capacidades técnicas, táticas, físicas e psicológicas dos praticantes e das equipas, no quadro específico das situações competitivas, através da prática sistemática e planificada do exercício” (Castelo, 2000).

O treino desportivo é visto como um processo dirigido por princípios pedagógicos-científicos da educação e da formação desportiva, tendo como objetivo o desenvolvimento da prestação desportiva em situações de treino e a sua comparação na competição (Lenhert, 1986; Garganta, 1992 cit. por Antão, 2006).

O Treino é visto como o momento em que nós, na função de treinador, colocamos em prática os nossos conhecimentos e implementamos o nosso plano de ação. Deste modo, Mesquita (1991) surge que “o treino desportivo constitui uma atividade que tem por objetivo fundamental a optimização das capacidades dos atletas, tendo em vista o melhor desempenho competitivo”.

3.4. O Planeamento e Periodização do Treino e a Importância da Calendarização

O modelo clássico de planificação e periodização de, tem-se mostrado pouco ajustado às necessidades dos jogos desportivos coletivos, em especial do futebol, embora algumas variantes constituam uma boa adaptação às características básicas destas modalidades, respeitando a necessidade de um prolongamento do estado de forma e o carácter essencial e orientador da preparação táctica em relação aos restantes factores de treino (Castelo, 2006).

(23)

Para Bompa (2001), o programa anual é uma ferramenta que norteia o treino atlético. Ele é baseado num conceito de periodização, que, por sua vez, se divide em fases e princípios de treino. O conhecimento existente sobre a planificação desportiva, assim como o controlo do treino, é algo que não escapa a nenhum profissional ou pelo menos não deveria ser ignorado.

Assim, em detrimento da preocupação com as capacidades condicionais presente nos modelos baseados na periodização clássica, é realçado o desenvolvimento dos

princípios do modelo de jogo, com ênfase na dimensão táctica

.

Segundo Mourinho (2001) "Programar é definir e determinar um conjunto de conteúdos e estratégias de acção ação que perspectivem e estruturem todo um processo de trabalho, que vise o treino nas suas diversas dimensões e a competição".

3.5. Análise e Observação

O estudo dos JDC, segundo Oliveira (1996), é estabelecido em estruturas bastante próprias que nos ajudam na identificação e análise dos distintos elementos comuns que determinam a sistematização e organização do conhecimento.

A análise pormenorizada do jogo e do jogador tem criado um conjunto de conhecimentos fulcrais para a direção e conclusão do método de treino em JDC e da sua competição (Sampaio, 1997).

A análise do jogo é compreendida, segundo Garganta (1996), como o estudo do jogo a partir da observação da atividade dos jogadores e das equipas. Facto que ao longo dos tempos tem vindo a constituir um argumento de crescente importância para a obtenção de informação necessária para:

 Ter acesso ao conhecimento da organização do jogo e dos fatores que

convergem para o seu valor;

 Fazer a planificação e organização do treino, tornando os seus conteúdos mais

específicos;

(24)

Este autor diz também que recolher, reunir, tratar e interpretar os dados relativos ao jogo, são tarefas que ajudam na produção de informação importante, tendo em vista a optimização do rendimento das equipas e dos jogadores. Esta ideia é reforçada por Claudino (1993) que afirma ser a observação do comportamento desportivo em JDC, considerada como um fator essencial para a avaliação das caraterísticas fundamentais das equipas e dos jogadores e para a consequente interferência do treinador.

Sequeira (2002) observa que hoje em dia os modelos de jogo e os seus sistemas tácticos exigem cada vez mais capacidades dos atletas, necessárias para responder com eficácia a todas as vicissitudes inerentes ao jogo, tal como a constante mudança de intensidade dos deslocamentos.

3.6. Competências do Treinador

Segundo Rosado (2000, cit por Nogueira, 2012) entende por competência do treinador, o conjunto estruturado de conhecimentos, aptidões e atitudes necessários ao exercício das funções profissionais. Para este autor, ser competente profissionalmente significa saber quando, como e porquê aplicar as suas competências e justifica uma preocupação com o desenvolvimento da capacidade de análise e de tomada de decisão. Estas capacidades, por seu turno, permitem transferências de competência de contexto e de situação para situação.

De forma mais simples e tendo em consideração as tarefas que o treinador tem que desempenhar, Lyle (2002), define competência pela capacidade que o treinador tem em transformar o conhecimento num comportamento efetivo de liderança do processo de

treino.

3.7. Modelo de Jogo

Primeiramente interessa entender o conceito de Modelo de Jogo, para Frade (2003), “o Modelo de Jogo consiste na aquisição de determinadas regularidades no “jogar” da equipa através da operacionalização de determinados princípios”.

Frade, (2003), refere-se ao modelo de jogo como sendo um processo que “ nunca está acabado porque o processo, ao suceder-se vai criar indicadores de modo que sejam

(25)

interpretados por quem o dirige, no sentido de ir dirigindo-o para estimular uma melhor qualidade”

Segundo Oliveira (2003) define modelo de jogo como "uma ideia / conjectura de jogo constituída por princípios, sub-princípios, representativos dos diferentes momentos / fases do jogo, que se articulam entre si, manifestando uma organização funcional própria, ou seja, uma identidade. Esse Modelo, como Modelo que é, assume-se sempre como uma conjetura e está permanentemente aberto aos acrescentos individuais e coletivos, por isso, em contínua construção, nunca é, nem será, um dado adquirido. O Modelo final é sempre inatingível, porque está sempre em reconstrução, em constante evolução

(26)
(27)

4. Objetivos

4.1. Objetivos Gerais

a) Mobilizar competências que respondam às exigências colocadas pela realidade da instituição de acolhimento;

b) Aprofundar e solidar competências que habilitem uma intervenção profissional qualificada;

c) Atualizar e adquirir conhecimentos na área de intervenção do treino;

d) Refletir criticamente sobre a intervenção profissional e reajustar procedimentos sempre que necessário.

4.2. Objetivos Específicos

a) Diagnosticar e caraterizar o clube/organização em termos da sua cultura, estrutura, recursos, tecnologias, funcionamento e canais de comunicação internos/externos; b) Avaliar espaços e domínios potenciais de intervenção no treino e/ou competição; c) Definir objetivos desportivos da equipa/organização com a equipa técnica e coperar na planificação dos treinos;

d) Estruturar um plano de treino e aplicar os exercícios durante a unidade de treino; e) Cooperar na intervenção do treino e competição com o treinador, na condução de exercícios e liderança dos mesmos;

f) Avaliar o desempenho da equipa/organização;

g) Organizar ou colaborar na organização de atividades desenvolvidas durante o estágio no clube;

(28)

4.3. Objetivos Pessoais

a) Ser assíduo e pontual;

b) Planear, prescrever e gerir treinos no âmbito do futebol;

c) Aplicar os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares de Treino Desportivo; d) Dirigir o processo de avaliação da aptidão física, prescrevendo sessões de exercício adequadas aos objetivos e necessidades de cada individuo e/ou grupo;

e) Respeitar, ajudar e desenvolver a criança, em relação, aos períodos críticos do desenvolvimento motor;

f) Formar e educar jovens atletas através do desporto – Futebol;

g) Transmitir conhecimento específico sobre a modalidade, através das vivências adquiridas pelo estagiário nesta área.

(29)

5. Calendarização

5.1. Calendário Anual das Atividades

Elaborei um calendário anual de atividades e um calendário semanal de atividades de forma a facilitar e simplificar a organização de todos os intervenientes.

Durante o processo de estágio coorientei com a minha equipa técnica nas sessões de treino e respetivos jogos, mas sempre que necessário intervindo de forma autónoma nos diferentes contextos.

Tabela 2 – Plano Anual das Atividades

Legenda: Treinos Competição Feriados 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Setembro Outubro J J Novembro J J Dezembro S S S Janeiro J S J S J S S J Fevereiro J S J S S J Março J S J S J S S Abril S Maio S Junho Dias

Planeamento Anual das Atividades

Mês

(30)

4.2. Calendário Semanal de Atividade

As horas semanais serão distribuídas e ajustadas entre as aulas, treinos, jogos e planeamento das atividades a realizar no estágio.

Plano Semanal

Horas Dias da Semana

2ªFeira 3ªFeira 4ªFeira 5ªFeira 6ªFeira Sábado Domingo

9h00 - 10h00 10h00 - 11h00 11h00 - 12h00 12h00 - 13h00 13h00 - 14h00 14h00 - 15h00 15h00 - 16h00 16h00 - 17h00 17h00 - 18h00 18h00 - 19h00 19h00 - 20h00 20h00 - 21h00 21h00 - 22h00 22h00 - 23h00 23h00 - 24h00 Legenda: Aulas Treinos Competição Planeamento

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6. Atividades Desenvolvidas

Inicialmente, quando apresentado e integrado na equipa e após algumas semanas de trabalho verifiquei a falta de informação individual dos jogadores junto do treinador principal. Então como um dos responsáveis dos atletas, senti a necessidade de adquirir dados informativos acerca dos atletas para isso procedi á elaboração e entrega de uma ficha individual.

Nesse sentido achei pertinente elaborar também uma Ficha de Convocatória para os jogos, assim como as informações da concentração antes do jogo (Local; Horário;…).

Inventário dos Recursos Materiais

Todo o tipo de trabalho que se execute, é aconselhável ser planificado antecipadamente, para isso, fiz o inventário do material existente, ou seja, possível de utilizar durante os treinos, e classificando o seu estado de conservação.

Funções na Competição

Um dos papéis a realizar durante a competição foi de delegado da equipa, ou seja, encarregue de preencher a ficha de jogo da equipa, fazer a consulta dos cartões dos atletas e equipa técnica e por fim entrega-la devidamente preenchida ao juiz da partida. Com o cargo de treinador adjunto, em todos os jogos tinha a responsabilidade de orientar o aquecimento e durante o jogo partilhar ideias com o treinador em prol da equipa, transmitindo informações para os atletas e corrigindo alguns aspetos a melhorar no jogo.

(33)

Coorientação das sessões

A coorientação durante as sessões de treino foi relevante, sendo visível sem a sua presença a falta de experiência, ajudando a solucionar situações momentâneas de pequenas falhas tanto no seu planeamento como em alguma decisão. Esta ajuda foi feita pelo meu tutor de estágio e pelo treinador principal da equipa, fazendo com que o treino fluísse da melhor maneira, realçando erros e boas acções, evitando assim a repetição das mesmas falhas.

Orientação das sessões

A orientação de sessões de treino foi instantânea, tive de liderar uma sessão de treino por semana, com a autonomia total do treino, mas sempre que necessário com a intervenção do treinador principal. A função de planificar e intervir foi imediata e necessária para assim desempenhar as tarefas com competência e segurança nas ações. Para alguns treinos, os objetivos foram estabelecidos pelo treinador principal, no entanto, a sua elaboração era realizada por mim, assim como os exercícios a aplicar durante a sessão.

Inicialmente surgiram algumas dificuldades na liderança do treino, mas com a evolução do processo foi desaparecendo de forma natural e formou-se um bom grupo de trabalho e um espirito de equipa saudável, outro dos aspetos foi a escassez de material e assiduidade dos atletas, sendo já o grupo bastante curto dificultava a aplicação de alguns exercícios e ao seu reajustamento sempre que necessário.

(34)

6.1. Fases de Intervenção

Ao longo do processo de estágio tive a oportunidade de trabalhar e interagir com jovens dos dezoito aos dezanove anos de idade na modalidade desportiva – Futebol. Durante a época desportiva as atividades desenvolvidas foram diversas e foram de encontro aos objetivos e fases de intervenção.

6.1.1. Fase de Integração e Planeamento

Nesta primeira fase a principal atividade desenvolvida foi observação da preparação do treino, assim como os métodos utilizados pelo treinador principal e a sua forma de comunicar e transmitir conhecimentos para os atletas.

A fase de integração e planeamento, onde procedemos a integração na instituição, na equipa de juniores, realizando reuniões e elaborando uma avaliação diagnóstica da entidade (caraterização da estrutura organizacional, recursos humanos, espaciais, materiais, logísticos); a definição das áreas de intervenção e objetivos; assim como a elaboração do planeamento e calendarização das atividades a desenvolver, para assim elaborar o Plano Individual de Estágio.

6.1.2. Fase de Intervenção

A segunda fase de intervenção, desenvolve-se através das atividades definidas no Plano Individual de Estágio. E todas as tarefas subjacentes ao estagiário, expostas no Guia de Funcionamento da Unidade Curricular (GFUC).

Nesta fase ocorreu uma participação mais ativa e direta nas sessões de treino, com a evolução natural do processo a responsabilidade e segurança foi aumentado assim como os níveis de confiança o que permitiu ser cada vez mais autónomo nas intervenções durante o treino, assumindo a liderança da equipa e dos respetivos exercícios do treino, sendo responsável pela organização e preparação do material necessário para os exercícios a aplicar.

6.1.3. Fase de Conclusão e Avaliação

Na última fase do processo o estagiário passa a orientar o treino completo e a responsabilidade do estagiário é planear o treino para assim o aplicar corretamente, transmitindo segurança nas suas intervenções durante as sessões de treino.

(35)

7. Época Desportiva

7.1. Ficha Informativa do Plantel e Equipa Técnica

Na tabela quatro está exposta alguma informação relativa aos atletas e equipa técnica da equipa, onde a idade, o pé dominante, posição e contactos são algumas das informações.

Ficha dos Atletas de Futebol-Juniores, Guarda Unida Desportiva

Nº do Atleta Idade

Dominante

Posição Contacto Capitães

Nº1 18 Direito Guarda Redes

Capitão

Nº4 19 Direito Defesa Lateral Capitão

Nº5 18 Direito Defesa Central

Nº6 18 Esquerdo Médio Defensivo Capitão

Nº7 18 Esquerdo Médio Oefensivo/Extremo

Nº8 18 Direito Defesa Lateral

Nº9 17 Direito Extremo

Nº10 18 Direito Médio/Médio Ofensivo

Nº11 18 Direito Defesa Lateral/Extremo

Nº13 17 Direito Polivalente

Nº14 18 Direito Médio Capitão

Nº15 17 Direito Defesa (Central/Lateral)

Nº16 17 Direito Avançado

Nº17 18 Direito Defesa Lateral

Nº18 17 Direito Médio

Nº3 16 Direito Avançado

Equipa Técnica dos Juniores da Guarda Unida Desportiva

Treinador Principal Luís Pires nºde telemóvel

Treinador Adjunto Rafael Bernardo nºde telemóvel

Delegado do Jogo João Queiroz nºde telemóvel

Dirigente José Alberto nºde telemóvel

Tabela 4 – Informações dos Atletas e da Equipa Técnica de Juniores do Clube, idade, pé dominante, posições e contactos.

(36)

7.2. Classificação do Índice de Massa Corporal

A classificação dos atletas relativamente ao Índice de Massa Corporal foi uma algo que procurei saber, pois tinha curiosidade. Caracterizando os atletas, veio despertar-me para estar mais atendo aos mesmos no treino, para melhorarem a condição física certos aspetos.

Nº do Atleta Idade Peso (Kg) Altura (cm) IMC Classificação

Nº1 18 73 Kg 1,88 cm 20,65 Peso Ideal Nº4 19 56 Kg 1.68 cm 19,84 Peso Ideal Nº5 18 71 Kg 1,81cm 21,67 Peso Ideal Nº6 18 71 Kg 1,69 cm 24,86 Peso Ideal Nº7 18 65 Kg 1,77 cm 20,75 Peso Ideal Nº8 18 50 Kg 1,68 cm 17,72 Abaixo do Peso Nº9 17 56Kg 1,73 cm 18,71 Peso Ideal Nº10 18 62 Kg 1, 70 cm 21,45 Peso Ideal Nº11 18 54 Kg 1,69 cm 18,91 Peso Ideal Nº13 17 67 Kg 1,80 cm 20,68 Peso Ideal Nº14 18 65 Kg 1, 70 cm 22,49 Peso Ideal Nº15 17 62 Kg 1,78 cm 19,57 Peso Ideal Nº16 17 65 Kg 1,74 cm 21,47 Peso Ideal Nº17 18 60 Kg 1,70 cm 20,76 Peso Ideal Nº18 17 58 Kg 1,71 cm 19,84 Peso Ideal Nº3 16 81 Kg 1.74 cm 26,75 Acima do Peso Resultado Situação

Abaixo de 17 Muito abaixo do peso

Entre 17 e 18,49 Abaixo do peso

Entre 18,5 e 24,99 Peso normal

Entre 25 e 29,99 Acima do peso

Entre 30 e 34,99 Obesidade I

Entre 35 e 39,99 Obesidade II (severa)

Acima de 40 Obesidade III (mórbida)

Tabela 5 – Caracterização dos Atletas da Equipa de Juniores do Clube, Idade, Peso (Kg), Altura (cm) e IMC.

(37)

7.3. Caraterização do Quadro Competitivo

O campeonato foi relativamente curto devido à ausência de equipas nesse mesmo escalão, o campeonato decorreu com apenas seis equipas e teve duas voltas. Para que o quadro competitivo no escalão não fosse tão curto, a Associação de Futebol da Guarda inseriu equipas de juniores e seniores (2ª distrital) na Taça de Promoção. As competições disputadas são pertencentes à época desportiva 2014/2015.

Campeonato Distrital

Campeonato Distrital de Juniores

P J V E D GM GS DG 1 CD Gouveia 26 10 8 2 0 30 5 +25 2 Trancoso 22 10 7 1 2 28 7 +21 3 Fornos de Algodres 12 10 3 3 4 12 18 -6 4 Castelos 10 10 3 1 6 11 31 -20 5 Guarda Unida 8 10 2 2 6 18 32 -14 6 Pinhelenses 7 10 2 1 7 12 18 -6

Taça de Promoção da A.F.G - 1ª FASE SERIE D

P J V E D GM GS DG

1 Casal Cinza (seniores) 9 4 3 0 1 10 4 +6

2 Guarda Unida (juniores) 6 4 2 0 2 6 7 -1

3 Castelos (juniores) 3 4 1 0 3 7 12 -5

Tabela 7 – Classificação Final do Campeonato Distrital de Juniores

(38)

7.4. Sessões de Treino

Durante esta fase procurei através desta tabela relatar as minhas funções desempenhadas, o número de treinos e jogos por respetivo escalão.

Uma dos fatores que contribuí bastante para a minha satisfação durante o processo foi este, uma vez que tive a possibilidade de passar por vários escalões, acompanhar a equipa técnica e intervir nas sessões de treino.

Escalão Funções Nº de Treinos Nº de Jogos

Seniores

Treinador Ajunto, coorientação as sessões de treino com o treinador principal.

Intervenção mais ativa na parte inicial e final do treino, assim como durante os exercícios estabelecidos para a sessão de treino.

Mais especificamente também integrei o trabalho específico dos guarda-redes.

30 (1h30m cada

sessão de treino) 16

Juniores

Treinador Ajunto, coorientação das sessões de treinos durante toda a época.

Todo o tipo de atividades propostas durante as sessões de treinos e respetivos jogos. Orientação autónoma das sessões de treino quando a impossibilidade do treinador principal comparecer ao treino.

40 (1h30m cada

sessão de treino) 14

Traquinas e

Benjamins

Treinador Adjunto, coorientação das sessões juntamente com a equipa técnica.

Realização de todo o tipo de tarefas

solicitadas ao longo das sessões e

competição.

5 (1h30m cada

sessão de treino) 5

(39)

8. REFLEXÃO CRÍTICA

O relatório de estágio marca o término de um capítulo escolar durante a licenciatura do curso de Desporto. Tratou-se de um ano letivo extremamente desgastante e trabalhoso e que necessitou de todo um esforço, dedicação e empenho, mas que ao mesmo tempo foi bastante proveitoso e relevante para a minha formação.

Na área do treino permitiu-me potenciar as minhas competências técnico-pedagógicas. Enquanto na área administrativa permitiu-me perceber o funcionamento de uma escola de futebol e de um clube/instituição na sua globalidade.

Neste capítulo o objetivo é reflectir sobre todo o processo e relatar os aspetos positivos e os menos conseguidos ao longo da época desportiva, fazendo uma introspecção de todo o processo não só como estagiário mas também com aluno do Curso de Desporto, só tenho a agradecer a todos os docentes e intervenientes que de uma maneira ou de outra contribuíram na minha formação ao longo destes anos.

Inicialmente durante o estágio, senti algumas dificuldades para desempenhar as minhas funções, pelos diversos motivos (falta de recursos monetários, logísticos, materiais e humanos), mesmo assim continuei a desenvolver as minhas funções, dedicando-me com o maior empenho e profissionalismo durante toda a época, para assim procurar desenvolver da melhor forma o meu trabalho.

Durante toda esta experiência tive a oportunidade de vivenciar inúmeras situações, o facto de poder acompanhar jovens numa fase importante das suas vidas e contribuir para o seu desenvolvimento foi um desafio muito aliciante e estimulante. Pois quando se trabalha com jovens no seu processo de crescimento estes vêm nos seus treinadores modelos a seguir, que é extremamente gratificante e nos motiva a ser cada vez melhor. Para isso procurei sempre demonstrar e transmitir valores que na minha opinião são fundamentais para sermos profissionais de excelência.

A aprendizagem foi constante e fundamental, assim como a aplicação dos conhecimentos que foram adquiridos ao longo da licenciatura, sem estes não estaria preparado da melhor maneira para este desafio. A UC proporcionou-me das mais diversas experiências e convivências que sem dúvida serão muito úteis no meu caminho profissional enquanto Técnico de Desporto.

(40)

Como é natural as expetativas para esta fase eram imensas e penso que na maioria todas elas foram alcançadas, estas situações permitiram-me tirar partido de todas as experiências, boas ou menos boas e sobretudo adquirir hábitos de trabalho, disciplina e profissionalismo, aproveitando assim a oportunidade da melhor forma, preparando-me para o futuro.

Com esta etapa terminada, acredito que na instituição vou ser lembrado como alguém interessado, responsável e esforçado, capaz de intervir, planear e prescrever treinos no âmbito do futebol. Aplicando os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, não só da parte do treino desportivo mas de todas as unidades curriculares e transmitindo-o da forma mais correta e pedagógica.

Confirmo que durante este processo aprendemos e desenvolvemos muitas competências, assim como desempenhamos inúmeras e enriquecedoras tarefas, nomeadamente a minha função enquanto treinador adjunto, foi coorientar as sessões de treinos e jogos juntamente com a restante equipa técnica, realizando o planeamento para a época desportiva e aplicar corretamente durante os treinos, sempre que pertinente a equipa técnica reuniu e tomou decisões em conjunto.

Contudo, durante toda a época e por mais que seja pensado e planeado existem e surgem sempre pormenores que podem condicionar e afetar o desenvolvimento mais correto da época desportiva e cabe a nós enquanto lideres e responsáveis pela equipa, solucionar e reajustar procedimentos sempre que necessário.

Durante a época posso concluir que o facto de não existir muito material e disponibilidade do mesmo foi um fator que contribuiu para reajustamento de determinados exercícios, a falta de local de treino numa fase inicial da época, condicionada pelas obras e colocação do relvado sintético no Campo de Futebol do Zâmbito, outro dos fatores determinantes para uma preparação menos boa da época desportiva, a escassa e tardia competição também condicionou a assiduidade dos atletas em algumas situações, sendo já o grupo reduzido tornou-se complicado e desmotivante, no entanto como muito esforço formamos um grupo coeso e trabalhador, para enfrentar todos os desafios.

(41)

As sessões de treino desenvolveram-se em vários locais durante toda a época, numa fase inicial no Pavilhão do Estádio, numa fase intermédia no Campo do Mileu e numa fase mais avançada da época no Campo do Zambito ou no Estádio Municipal.

(42)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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máximo de oxigénio e limiar anaeróbio de jogadores de futebol: comparação entre as diferentes posições. Revista Brasileira de Medicina Esportiva, v. 8, n. 2, p. 32-36, 2002.

 Barbanti, V. (1996). Treinamento físico: bases científicas. 3. ed. São Paulo: CLR

Balieiro, 116.

 Bompa, T. (2002). Periodização: Teoria e Metodologia do Treino. São Paulo. Phorte ed.

 Castelo, J. (1996). Futebol, a organização do jogo. Ed. Do autor. Lisboa.

 Claudino, R. (1993). Observação em pedagogia do desporto – elaboração de um sistema

de observação e sua aplicação pedagógica a jogos desportivos coletivos.

 Frade, V. (2003).Entrevista a Vítor Frade. In Martins, F. (2003): A periodização táctica

segundo Vítor Frade. Mais que um conceito, uma forma de estar e reflectir o futebol: Monografia de licenciatura: FCDEF-UP, Porto

 Garganta J & Pinto J (1994). O ensino do futebol. In: Graça A, Oliveira J (Eds.). O

ensino dos Jogos Desportivos. Porto: CEJD/FCDEF-UP: 97-137.

 Garganta, J. (1996). A análise do jogo em Futebol: Percurso evolutivo e tendências.

Actas das II Jornadas do CEJD. Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física – Universidade do Porto, Porto.

 Mesquita, I (1997). Pedagogia do Treino : A formação em jogos desportivos coletivos.

Livros Horizonte, Lisboa.

 Mourinho, J. (2001), "Programação e periodização do treino em futebol" in palestra

(43)

 Nogueira, A. (2012). Comunicação e Desporto: Perfis Profissionais e Modelos de Formação. Dissertação de mestrado não-publicada, Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa, Portugal.

 Oliveira, I.; Nogueira, D.; Gonzáles, R. (2010). Abordagens metodológicas parcial,

global e os jogos condicionados como alternativa de treinamento para o futsal na seleção universitária masculina da universidade federal do Ceará. In: III Congresso Nordeste

 Oliveira, J. (2003) "Organização do jogo de uma equipa de Futebol. Aspectos

metodológicos na abordagem da sua organização estrutural e funcional." Documento de apoio das II Jornadas técnicas de futebol da U.T.A.D.

 Queiroz, C. (2003). Entrevista a Jesús Cuadrado Pino in nuestra entrevista del mês:

entrevista de táctica. Revista Técnica Profesional – Training Fútbol, 93, 8-17. Valladolid.

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 Sequeira, M. (2002). Caracterização do esforço em dois jovens jogadores de futebol de

alto nível durante o treino de conjunto e jogos oficiais o treino, retirado a 18 de Dezembro de 2004 da web site da Revista Digital de Buenos Aires: http://www.efdeportes.com.

(44)
(45)

Anexo 1

(46)

Anexo 2

(47)
(48)

Anexo 3

(49)
(50)
(51)

Anexo 4

(52)
(53)
(54)
(55)

Anexo 5

Exemplo de Plano de Aquecimento para Guarda-Redes antes do Jogo

Unidade de Treino Treinador:

Data:

Rafael Bernardo

Local:

Hora: Duração: 20 ou 25 minutos

P

ar

te

Inici

al

Conteúdo Exercícios Tempo

Descrição P T

Ativação Funcional

Mobilização geral

(articular/coluna vertebral), pela área;

•Alongamentos musculares, (ativos/passivos);

4’ 4’ 2’ 6’ P ar te Fu n d ament al Preparaçã o técnica específica

Recepção da bola: baixa, meia altura e alta com os pés

(direita e esquerda); 2 8’

Receção de remates à figura, do guarda-redes a baixa,

meia altura e alta; 3’ 11’

Preparaçã o técnico/físi

ca específica

Destreza no chão: cair para o lado direito e esquerdo (abdominal frontal e dorsal);

Deslocar-se para defender a bola pelo chão e meia-altura;

2’ 13’

Skipping e saltos para apanhar a bola (lado direito e esquerdo);

2’ 15’

Preparaçã o física específica

Remates de várias posições dentro da área, (esquerda,

direita); 2’ 17’

Cruzamentos longos, (1º e 2º poste), para o

guarda-redes apanhar ou socar a bola; 2’ 19’

Remates frontais e distribuição com pés e mãos; 3’ 21’

P

ar

te

F

inal Retorno à Calma

Recuperação;

(56)

Anexo 6

Exemplo da Ficha de Presenças dos Atletas

T-02 /02 /1 5 T-04 /02 /1 5 T-07 /02 /1 5 T-09 /01 /1 5 T-11/ 02 /1 5 T-14 /02 /1 5 T-16 /02 /1 5 T-18 /02 /1 6 T-21 /02 /1 5 T-23 /02 /1 5 T-25 /02 /1 5 T-28 /02 /1 5 Se gu nd a Qu art a Sá ba do Se gu nd a Qu art a Sá ba do Se gu nd a Qu art a Sá ba do Se gu nd a Qu art a Sá ba do Tr ein o Tr ein o Jo go Tr ein o Tr ein o Jo go Tr ein o Tr ein o Fo lga Tr ein o Tr ein o Jo go Sin tét ico Sin tét ico Fora (P inh el) Sin tét ico Sin tét ico Ca sa (G ou ve ia) Sin tét ico Sin tét ico Sin tét ico Sin tét ico Fora (F orn os ) 1 4 5 6 7 8 9 10 11 13 14 15 16 17 18 3 TO TA L X - N ã o fo i a o t re in o Le ge n d a: No me Fic ha de P re se as do s A tle tas de Fu teb ol-Ju nio re s, Gu ar da U nid a D es po rti va Fev er eir o V -Fo i a o t re in o

(57)

Anexo 7

Calendarização da época 2014/2015 – Juniores

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA GUARDA

Época de 2014

/

15

CALENDÁRIO DE JOGOS

(58)

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA GUARDA

Época de 2014

/

15

CALENDÁRIO DE JOGOS

(59)

Anexo 8

Ficha de Jogo da Competição

(60)
(61)

Anexo 9

Fotografias

Jogo: GUD vs Assoc.Desp.Cult.Castelos – Data:12/10/14 – 1ºJogo da Época

(62)
(63)
(64)
(65)

Referências

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